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A dor que ninguém vê : “corpos docilizados” com episódios reacionais hansênicos / The pain that nobody sees, "docilizados bodies" with leprosy reactional episodesPereira, Thayza Miranda January 2013 (has links)
Thayza Miranda Pereira. A dor que ninguém vê : “corpos docilizados” com episódios reacionais hansênicos. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-06-11T11:45:34Z
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Previous issue date: 2013 / Leprosy is a stigmatized high power incapacitating disease which is partly attributed to leprosy reactional states. The relevance of this theme is the urgent need to diagnose and treat leprosy reaction episodes, acute inflammatory events in the course of a chronic, disease that can affect individuals of leprosy before, during treatment and after discharge. It aims to understand the experience of bodies with reactive episode of leprosy at the individual, family and community ambits. This is on the assumption that the reactive episodes mark the lives of people contributing to stigma and social isolation. It is a qualitative research, developed at the light of existential phenomenology. This study was set at the reference center for leprosy in the city of Floriano in Piauí. There were nine phenomenological interviews, in April 2012, with four women and five men who had or have lived such experience. To reveal the phenomenon of living with leprosy reactions, we were led to question: "What is it like, for you to have leprosy and the reactional episode presented" (considering their personal, family and community)? Thus, the subjects’ speeches were analyzed from the perspective of scholars of existential phenomenology. The analysis of descriptions led us to identify the thematic units: aching bodies - the discovery of leprosy; cracked bodies - and body transformation experience; broken bodies - the uncertainty of cure due to sequels; re-signified bodies - life changes after leprosy reaction episodes; body senses - experience in family and community; disciplined bodies - experience in the health care service. The understanding of the phenomenon culminated with the drawn assumption, allowing us to reveal some facets that mean for subject-transformations and changes in their lives, occasioned by the maintenance of leprosy reaction episodes, installed by physical disabilities and functional limitations reflected in the labor activities and Socioeconomic aspects of mundane existence, thus strengthening the social stigma that permeates leprosy / leprosy reaction episodes. It also revealed the autonomy of self-care emphasized by the knowledge of the disease and its implications, the family and community support needed in order to deal with the sickness, and the ability to reframe life producing encounters between health professionals and people affected by leprosy; considering the knowledge and practices existentially built. / A hanseníase é uma doença estigmatizada de alto poder incapacitante atribuído em parte aos episódios reacionais hansênicos. A relevância do tema consiste na premência em diagnosticar e tratar os episódios reacionais hansênicos, eventos inflamatórios agudos no curso de uma doença crônica, que pode acometer os indivíduos antes da hanseníase, durante o tratamento e após a alta. Tem-se como objetivo compreender a vivência dos corpos com episódio reacional hansênico no âmbito individual, familiar e comunitário. Parte-se do pressuposto que os episódios reacionais marcam a vida das pessoas contribuindo para o estigma e o isolamento social. Constituindo-se numa investigação de caráter qualitativo, desenvolvida à luz da fenomenologia existencial, este estudo teve como cenário o centro de referência em hanseníase no município de Floriano no Piauí. Foram realizadas nove entrevistas fenomenológicas, em abril de 2012, sendo quatro com mulheres e cinco com homens que vivem ou viveram tal experiência. Para desvelar o fenômeno da vivência com episódios reacionais, elaborou-se a questão norteadora: “Como é para você ter tido hanseníase e apresentado episódio reacional” (considerando a sua vida pessoal, familiar e comunitária)? Desse modo, as falas dos sujeitos-colaboradores foram analisadas na perspectiva dos estudiosos da fenomenologia existencial. A análise das descrições permitiu identificar as unidades temáticas: corpos doídos – a descoberta da hanseníase; corpos rachados – vivência e transformação do corpo com episódio reacional hansênico; corpos quebrados – a incerteza da cura pela sequela; corpos ressignificados – mudança na vida após o episódio reacional hansênico; corpos sentidos – vivência na família e comunidade; corpos disciplinados – vivência no serviço de saúde. A compreensão do fenômeno culminou com o pressuposto elaborado, possibilitando desvelar algumas facetas que significam para os sujeitos-colaboradores transformações no seu mundo, ocasionadas pela manutenção dos episódios reacionais, pelas incapacidades físicas instaladas e pelas limitações funcionais repercutidas nas atividades laborais e nos aspectos socioeconômicos da existência mundana, fortalecendo, assim, o estigma social que permeia a hanseníase/episódios reacionais. Revelou também a autonomia do cuidado de si enfatizado pelo conhecimento da doença e pelas suas implicações; o apoio familiar e comunitário indispensável no modo de lidar com o adoecer e a possibilidade de ressignificar os encontros produtores de vida entre profissionais de saúde e pessoas acometidas pela hanseníase/episódios reacionais, considerando-se os saberes e as práticas existencialmente construídas.
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Estigma na epilepsiaFernandes, Paula Teixeira, 1975- 10 July 2005 (has links)
Orientador: Li Li Min / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T03:28:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Epilepsia é uma condição neurológica crônica muito comum e seu diagnóstico revela uma alta incidência de dificuldades psico-sociais, que parecem estar relacionadas ao estigma existente. Infelizmente, este aspecto é muito pouco abordado, especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. Este trabalho teve dois objetivos principais: criar um escala de avaliação da percepção do estigma na epilepsia e quantificar o estigma da epilepsia em nossa cultura. Neste sentido, este trabalho teve nove etapas: i) conceituar o estigma na epilepsia; ii) buscar os aspectos mais comuns do estigma na comunidade, iii) comparar o preconceito da epilepsia com AIDS e diabetes, iv) validar a Escala de Estigma na Epilepsia, v) realizar um levantamento epidemiológico do estigma na cidade de Campinas, vi) comparar a percepção do estigma em diferentes cidades do Brasil, vii) identificar o estigma em profissionais da saúde, viii) identificar a percepção do estigma em professores e ix) avaliar a percepção do estigma em crianças da quarta série do ensino fundamental. Com estes passos, foi possível elaborar o nosso modelo de estigma na epilepsia e construir uma Escala de Estigma na Epilepsia (EEE) de fácil execução, com dez questões e alta consistência interna (alpha de Cronbach = 0,81 para comunidade e 0,88 para pacientes). A partir disso, conseguimos avaliar a percepção do estigma relacionado à epilepsia nos diferentes contextos em que as pessoas com epilepsia vivem: sociedade em geral, família, ambiente escolar e de saúde. Nossos principais resultados mostram que existe estigma na epilepsia em nossa cultura, muitas vezes relacionados à trabalho, relações interpessoais, lazer e atitudes negativas. Além disso, foi observado que os principais fatores operantes da percepção do estigma estão relacionados não apenas à falta de informação, mas especialmente a comportamentos inapropriados e sentimentos negativos a respeito da epilepsia. As diferenças regionais e culturais devem ser levadas em conta, uma vez que a percepção do estigma variou em termos de sexo, religião, classe social, escolaridade, cidade e familiaridade com epilepsia. Em diferentes contextos da sociedade (ambiente escolar, de saúde, comunidade em geral), o estigma na epilepsia é percebido de maneira específica, sofrendo as influências culturais e regionais do nosso país. Neste contexto, entender o que a sociedade pensa a respeito da epilepsia e quantificar sua percepção de estigma foi o primeiro passo para melhorar as oportunidades de participação social e, conseqüentemente, diminuir o impacto sócio-econômico da epilepsia / Abstract: Epilepsy is a common and chronic neurological condition and its diagnostic reveals a high incidence of psycho-social difficulties, which can be related with the stigma. Unfortunately, this aspect is rarely studied, especially in developing countries, such as Brazil. This study had two main objectives: to elaborate a scale of epilepsy stigma and to quantify the epilepsy stigma in our culture. This study is divided into nine steps: i) conceptualization of epilepsy stigma, ii) evaluation of the commonest aspects of epilepsy stigma in the community, iii) comparison of the prejudice toward epilepsy, AIDS and diabetes, iv) validation of Stigma Scale of Epilepsy, v) epidemiological survey in Campinas, vi) comparison of epilepsy stigma in different cities of Brazil, vii) identification of epilepsy stigma in health professionals, viii) identification of epilepsy stigma perception in teachers of elementary school, and ix) evaluation of epilepsy stigma in children of elementary school. This process allowed elaboration of our epilepsy stigma model and a Stigma Scale of Epilepsy (SSE). The SSE contains ten questions and high internal consistency (Cronbach¿s alpha = 0.81 for the community and 0.88 for patients). This very first instrument can evaluate the perception of epilepsy stigma in different social contexts, such as family, school and health environment. Our main results derived from different social settings showed that epilepsy stigma exists in our society, and this is frequently related with work, social interactions, leisure and negative attitudes. Besides, it was observed that the main factors that are involved in the stigmatization process were not only the lack of knowledge, but the inappropriate behaviors and negative feelings about epilepsy. The regional and cultural differences are important as we observed that the perception of epilepsy stigma changed with gender, religion, social class, school level, city and familiarity with epilepsy. In different settings of the society (health environment, school, community), the perception of epilepsy stigma changes according to the cultural and regional influences of our country. In this context, the understanding of the society¿s perception of epilepsy stigma was the first step to improve the social interaction and to decrease the socio-economic burden of epilepsy / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Mirueira: metrópole da dor : práticas de exclusão e táticas de resistência. 1940-1960Oliveira, Carolina Pinheiro Mendes Cahu de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho analiso, a partir do processo de construção do Hospital-Colônia da
Mirueira - instituição responsável pelo isolamento social dos leprosos de
Pernambuco - algumas práticas sociais que concorriam para a construção de um
determinado saber sobre a lepra e os leprosos durante o período de 1940 a
1960, neste mesmo Estado. Tais práticas eram responsáveis pela definição de
espaços, regras e estratégias que eram impostas aos acometidos pela lepra ,
assim como por uma nova identidade imposta ao doente: a de um leproso . Ao
mesmo tempo em que essas práticas de exclusão iam sendo impostas, táticas de
resistência eram inventadas cotidianamente por esses doentes para escaparem
dessa rede de exclusão. Desta forma, analiso tanto as táticas desenvolvidas por
esses doentes antes destes ingressarem no referido Hospital-Colônia, como as
táticas criadas por eles para recriarem e transformarem este espaço que lhes foi
imposto
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A construção de categorias e de lugares para a loucura: Uma análise dos discursos de usuários de CAPS IFigueirêdo, Alessandra Aniceto Ferreira de 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / Este estudo foi desenvolvido com o intuito de ouvir as pessoas em sofrimento psíquico, partindo do pressuposto que as diversas categorizações existentes favorecem, ou não, a circulação dessas em determinados lugares. Para tanto, teve como objetivo geral analisar os discursos dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) da cidade de Itaporanga-PB sobre as pessoas em sofrimento psíquico e como objetivos específicos: identificar as classificações dadas a essas pessoas; identificar os lugares definidos para as mesmas; analisar se os locais de reclusão, como hospitais psiquiátricos, permanecem sendo caracterizados como lugares para pessoas em sofrimento mental. A pesquisa se assentou numa abordagem qualitativa, tendo como aporte teórico-metodológico a Psicologia Social Discursiva. Foram realizadas observações participantes e quatro rodas de conversa, compostas por sete usuários de procedimento intensivo. As rodas foram áudio-gravadas e transcritas na íntegra, para as observações, foram elaborados diários de campos, os quais foram analisados à luz da Psicologia Discursiva. Considerou-se que os usuários tentaram se afastar das categorias louco, doido, maluco, fazendo uso do discurso da psiquiatria, da psicologia, da psicanálise, da reforma psiquiátrica e do discurso religioso. Além disso, eles sustentaram o argumento de que o louco é o outro, numa tentativa de se distanciarem de classificações e de lugares que levariam à exclusão, como o hospital psiquiátrico, aproximando-se do CAPS I, ou de outros espaços sociais, como a sorveteria, as igrejas, as festas, os quais não trariam consigo o estigma da loucura.
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Representações sociais do HIV/AIDS em jovens universitários :implicações e estratégiasUchoa, Tainara Vasconcelos de Alcantara 12 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Even with the solid improvement in the treatment of HIV, that still generates fears, stigmas and discrimination, causing, frequently social insulation from who lives the condition of infected. The present research has as aims explore the social representations that surround the HIV, as well, how they are manifested in group relationship, identifying the presence of stigmas from the Fortaleza's city infected young university students that was submitted at first time to psychologist professional. The present study has a qualitative bias, it is realized through half structured interviews, aiming get the necessary data The interviews processing occurs by discourse analysis techniques based on social representation theory of Serge Moscovici. The research is developed in the Center of Testing and Counseling / Specialized Assistance Service in HIV/AIDS (CTA/SAE), where is performed serology detection and treatment to HIV virus carriers, at Fortaleza - CE, Region 1. It is verified that in the health institutions there is a big gap related the humanization and handling of HIV patients, mainly in private environment. About treatment, even the improvements, the HIV individuals are stigmatized yet, been pushed against the fear of preconception and discrimination, causing difficulties to treatment adherence, social insulation and symptoms of depression. / Apesar do grande avanço no tratamento do HIV, este ainda é gerador de temores, estigmas e discriminações, ocasionando, muitas vezes, isolamento social por parte de quem vivencia a condição de portador. Esta pesquisa tem como objetivo examinar as representações sociais que ancoram o HIV, bem como suas manifestações nas relações grupais, identificando a existência de estigmas por parte de jovens universitários de Fortaleza portadores do vírus do HIV, submetidos a primeira consulta com a profissional de psicologia. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, realizado mediante entrevistas semi-estruturadas, visando obtenção dos dados necessários. O tratamento das entrevistas ocorrerá mediante operacionalização de técnicas de análise de discurso a luz da teoria da representação social de Serge Moscovici. O estudo foi desenvolvido no Centro de Testagem e Aconselhamento/ Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS (CTA/SAE), local onde se realiza detecção de sorologia e tratamento para portadores do vírus do HIV, localizado em Fortaleza - CE, pertencente a regional 1. Constata-se que no ambiente da saúde ainda há grande lacuna no que se refere a humanização e manejo diagnóstico aos pacientes com HIV, principalmente nos ambientes privados. Com relação ao tratamento, apesar dos avanços, os individuos com HIV ainda são estigmatizados, se defrontando ao longo de toda sua caminhada com o medo do preconceito e discriminação, ocasionando, muitas vezes dificuldade de adesão ao tratamento, isolamento social e sintomas referentes a depressão.
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O estigma da violência sofrida por mulheres na relação com parceiros íntimosVenancio, Nadja Maria Felicio 13 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-13 / The present work aims at presenting the author s experience with the research The
stigma of violence against women in their relationship with intimate partners,
whose primary issue is understanding which determiners in those abusive/
aggressive relationships motivate their difficulty in denouncing aggressors. For that,
the critical-phenomenological mundane method was applied, as well as
participative observing, as a technique of ethnographic method. Since there was
need to get closer to those women, workshops were presented. As the topic was
Violence against women, eight collaborators subjects were raised. Results showed
that those women experienced varied modalities of violence within their relationships
with partners. The research points that they still carry a stigmatized experience and
that they realize themselves as inferior and disadvantaged in comparison to other
women. Therefore, because they are shamed of being seen under the world s eyes
as spanked and psychologically bad treated, they hide their misfortunes, which
causes delaying on effective denounces against partners. Other factors also
contribute to their permanence in conflictuous relationships and delaying in
denounces, as: lack of own residence, unemployment, lack of information on
supportive webs, lack of family s care, and the love they still have for partners. This
work also observed that those women, even less powered than men, often feed them
back with violent actions. Thus, putting in doubt the vitimation logic is to see the
possibility of reaction from women, even if they are, in relation to power, below men.
They do not allow violence, they only yield to it. At last, the research approached to
women s perception to law Maria da Penha, as a gadget of female citizenship in
order to detect if denounces increased since it was established.
KEY-WORDS: stigma; violence against woman; gender; power. / Este trabalho tem o propósito de apresentar a experiência vivida pela autora por meio da pesquisa O Estigma da Violência Sofrida por Mulheres na Relação com Parceiros Íntimos, cujo foco central é compreender quais os determinantes nesta relação abusiva / agressiva que concorrem para que elas tenham dificuldades em denunciar seus agressores. Para tanto, foram empregados o método fenomenológico crítico mundano e a observação participante, como técnicas do método etnográfico. A fim de promover aproximação com as mulheres, realizaram-se oficinas com o tema Violência Contra a Mulher, das quais emergiram oito sujeitos colaboradores. Os resultados mostraram que estas mulheres vivenciavam, na relação com seus parceiros, diversas modalidades de violência. Constatou-se ainda que carregam uma experiência estigmatizada e se percebem em situação de inferioridade e desvantagem em relação às outras. Desse modo, pela vergonha de serem vistas aos olhos do mundo como mulheres espancadas e maltratadas psicologicamente ocultam seus infortúnios, acarretando morosidade na efetivação de denúncias contra seus agressores. Outros fatores contribuem para que permaneçam em relações conflituosas e retardem as denúncias, tais como: falta de moradia própria, desemprego, desconhecimento das redes de apoio institucional, falta de amparo da família e o afeto que ainda nutrem pelos parceiros. Também se observou que as mulheres, mesmo detendo parcelas de poder menores do que os homens, resistem e muitas vezes revidam com atos violentos em relação aos seus parceiros. Portanto, pôr em dúvida a lógica da vitimação é vislumbrar a possibilidade de reação das mulheres, mesmo que se encontrem, sob o ponto de vista do poder, muito aquém dos homens. Elas não consentem a violência, apenas cedem. Por último, foi abordada a percepção das mulheres sobre a Lei Maria da Penha, como instrumento de cidadania feminina no sentido de detectar se, com o seu advento, aumentaram as denúncias.
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Concepções dos psiquiatras sobre o transtorno bipolar do humor e sobre o estigma a ele associadoClemente, Adauto Silva January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-23T13:25:50Z
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Nesse trabalho, apresentamos: uma revisão conceitual e histórica sobre o. transtorno bipolar do humor (TB), os resultados de uma revisão sistemática com. metanálise sobre a prevalência do TB e os resultados de uma pesquisa qualitativa. sobre as concepções dos psiquiatras sobre o TB e sobre o estigma a ele associado.. Apresentamos ainda discussões sobre os temas acima referidos e a proposta de um. programa de combate ao estigma em relação aos transtornos mentais. O TB é um quadro psiquiátrico de delimitação relativamente recente, tendo. emergido como categoria diagnóstica a partir da publicação do DSM-III em 1980.. Nessa época, houve o desmembramento da antiga psicose maniacodepressiva em dois grandes grupos de diagnósticos, os transtornos depressivos unipolares e os transtornos bipolares. Desde então os conceitos sobre essa entidade vem sendo. reformulados, com a delimitação de novo subtipos e a consideração de um espectro. de variação dos sintomas quanto à sua gravidade e polaridade. As taxas de prevalência do TB variam conforme os métodos de investigação e conforme os critérios utilizados para o diagnóstico. A metanálise realizada restringiu-se aos estudos comunitários em adultos que atenderam a critérios estabelecidos de qualidade metodológica.. Encontramos prevalência durante a vida para o TB tipo I de 1.06% e para o tipo II de 1.23% e prevalência em 12 meses para o TB tipo I de 0.71% e para o TB. tipo II de 0.50%. Ao comparar os resultados de acordo com os critérios diagnósticos utilizados ao longo do tempo, confirmamos a tendência a aumento das taxas do TB relatadas na literatura nos últimos anos, mesmo sem a inclusão de estudos que utilizaram conceitos mais abrangentes para o TB. Esse fenômeno é atribuído ao aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados para a detecção comunitária do TB e às mudanças nos critérios diagnósticos utilizados nas pesquisas. No estudo de campo, realizamos entrevistas semidirigidas com sete psiquiatras de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil) que acompanharam em sua prática clínica as principais mudanças recentes nos conceitos sobre o TB. A coleta e a análise dos dados foram baseadas no quadro teórico da Antropologia Médica, com utilização do modelo de Signos, significados e ações. A interpretação dos dados também utilizou o modelo de Interpretação semântica contextual. Os resultados demonstram que as mudanças conceituais sobre o TB tiveram. importantes repercussões práticas na atividade clínica dos psiquiatras e nas concepções gerais sobre o transtorno. / In this thesis, we present a conceptual and historical review of the bipolar disorder (BD), a review of the stigma towards mental disorders, the results of a systematic review and meta-analysis on the prevalence of BD and the results of an qualitative research on the conceptions of psychiatrists about BD and its stigma. We also present discussions on the above issues and the proposal for a program to combat the stigma related to mental disorders.
The BD was recently adopted in the classification of the mental disorders,
having emerged as a diagnostic category from the publication of DSM-III in 1980. At
that time, there was the replacement of the former manic depressive psychosis by
two large groups of diagnoses, unipolar depressive disorders and bipolar disorders.
Since then, the concepts concerning this entity have been reworked, with the
delimitation of new subtypes and consideration of a spectrum of symptoms according to their severity and polarity.
The BD prevalence rates vary according to the methods of investigation and as the criteria used for diagnosis. The meta-analysis was restricted to community studies of random samples with methodological quality. We found 1.06% for BD type I lifetime prevalence and 1.57% for the BD type II and 0.71% for BD type I 12-month
prevalence and 0.50% for BD type II. When comparing the results according to the
diagnostic criteria over time, confirmed the trend towards increased rates of BD in
recent years reported in the literature, even without the inclusion of studies using
broader concepts for BD. This phenomenon is attributed to the improvement of the
tools used for the detection of BD in surveys and changes in the diagnostic criteria used in research.
In this study, we conducted semi-directed interviews with seven psychiatrists of Belo Horizonte (Minas Gerais, Brazil) who witness the main recent changes in concepts on BD in their clinical practice. The collection and data analysis were based on the theoretical framework of Medical Anthropology, using the model Signs, Meanings and Actions. Data interpretation also used the Semantic Interpretation Contextual model. Psychiatrists consider that the conceptual change on the BD had important implications on clinical practice and culture. The results allowed some reflections and
discussions about own psychiatric practice, in a more general sense.
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De "menino" a "elemento" - onde trajetórias se cruzam: Um estudo sobre juventudes e violências com adolescentes jovens e policiais militares em Itinga, Lauro de Freitas-BAHercog, Bruna Pegna 31 October 2016 (has links)
Submitted by Bruna Pegna Hercog (bhercog@gmail.com) on 2018-09-21T13:26:07Z
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Dissertação BRUNA HERCOG_versão para depositar.pdf: 2692416 bytes, checksum: 2423f19748340050803ca19efb8e0f2f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) / No Brasil, as principais vítimas da violência são os jovens de 15 a 29 anos, negros, do sexo masculino e moradores das periferias. O processo de estigmatização das populações pobres – que se dá de diversas formas e por meio de diferentes instituições – contribui para o processo de criminalização da pobreza. Em um Estado marcado por um processo histórico de opressão e subalternização das classes pobres, as polícias respondem a uma política que comporta resquícios dos regimes autoritários reproduzindo, muitas vezes, nas ruas, uma violência física contra as classes pobres que responde à uma violência estrutural que baliza a sociedade brasileira. É vasta a produção científica sobre o fenômeno da violência urbana por meio de distintas abordagens. Neste estudo, nos propusemos a contribuir com o debate tendo como foco a análise do processo de estigmatização da juventude pobre e negra por meio da contraposição de narrativas de adolescentes jovens e policiais militares. O objetivo geral do estudo foi identificar e analisar as percepções de violência a partir da relação entre adolescentes jovens e soldados da Polícia Militar em Itinga, Lauro de Freitas (BA). Desenvolvemos um estudo de caráter qualitativo amparado numa abordagem interdisciplinar com trânsito pela Comunicação, Antropologia Urbana e Sociologia e norteado por três eixos temáticos: juventude, violência e território. O método utilizado foi a pesquisa-ação, com a utilização de rodas de diálogo e oficinas de produção textual, com posterior análise de conteúdo do corpus discursivo. Os dados nos mostram a dimensão do estigma nas vivências de adolescentes jovens e policiais militares, sendo o elemento que entrecruza suas trajetórias enquanto jovens pobres. Apontam que o estigma que associa o corpo do jovem negro e pobre a um corpo passível de violência e condiciona a atuação policial nas periferias reduz as perspectivas de futuro entre os jovens que não estão inseridos ativamente na criminalidade e reforçam a incorporação de um ethos guerreiro entre os soldados. / In Brazil, the main victims of violence are young people between15 and 29 years of age, black, male that live in the poor regions. The stigmatization process of the poor population - that occurs in different ways and through different institutions - contributes to the poverty´s criminalization. In a nation marked by a historical process of poor people oppression and subordination, the police forces respond to political decisions that still contain traces of authoritarian regimes. So, they replay often on the streets the physical violence against the poor classes, responding to a structural violence that runs through the Brazilian society. There is a wide scientific literature on the phenomenon of urban violence through different approaches. On this study, we set out to contribute to the debate focusing on the analysis of the poor black youth stigmatization process by contrasting the narratives of young adolescents and military police. The overall objective of the study is to identify and analyze the perceptions of violence from the relationship between young adolescents and the soldiers of the Military Police in Itinga, Lauro de Freitas (BA). This qualitative research is supported by an interdisciplinary approach that runs Communication, Urban Anthropology and Sociology; and is guided by three main themes: youth, violence and territory. The method used was action research, with the use of conversation circles and text production workshops with subsequent content analysis of the discursive corpus. The data show us the stigma extension in the experiences of young adolescents and military police, and the element that intersects their trajectory while poor youth. They point out that the stigma that associates the black poor young body to a body subject to violence and conditions the police action in the suburbs reduces the future prospects of young people who are not actively inserted in crime and strengthen the incorporation of a warrior ethos between the soldiers.
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Prostituição Juvenil Feminina: A Escolha, As Experiências e As Ambiguidades do 'Fazer Programas'SOUZA, R. A. 23 August 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-08-23 / O trabalho teve como objetivo investigar como a prática de programas sexuais é vivenciada por um determinado grupo de jovens mulheres, considerando aspectos sociais, culturais e contextuais envolvidos. Discutindo questões conceituais, a pesquisa tentou se desvincular de perspectivas que focalizavam exclusivamente um sentido de vitimização da prostituição de crianças e adolescentes, buscando acrescentar novos conteúdos de análise sobre o fenômeno a partir da percepção de sua diversidade e das múltiplas formas de manifestação, reavivando o caráter de liberdade e autonomia presentes em tais práticas. Através de uma abordagem psicossocial, investigou-se as experiências de dois grupos distintos: o Grupo 1, formado por 10 mulheres jovens que confirmaram a prática de programas sexuais e o Grupo 2, composto por 09 mulheres jovens que negaram a realização de programas sexuais, mas afirmaram sua proximidade e o conhecimento sobre essa realidade. Foram realizadas entrevistas semi-dirigidas que procuraram coletar informações sobre dados pessoais, escolarização, trabalho, infância, relacionamento familiar, primeiras experiências sexuais, programas sexuais, cotidiano e futuro. Os dados foram sistematizados através da análise de conteúdo temática, que possibilitou interpretações qualitativas sobre os mesmos. Os principais resultados indicaram que o fazer programas apareceu como oportunidade para as jovens na medida em que experimentaram gradativamente a independência do núcleo familiar, tendo como motivação o desejo de liberdade e de consumo, associados a um complexo conjunto de condições estruturais, sociais, econômicas e culturais. Tais fatores se combinam e interagem de formas e intensidades variadas, determinando a escolha da jovem nesse caminho marcado pelo estigma e marginalização social.
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Impactos do Funk na Vida dos Funkeiros: Reconhecimento na Interação Intragrupo; Estigmatização e Discriminação na Relação ExtragrupoMENDONCA, V. C. 21 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-21 / Essa dissertação tem por objetivo apresentar o duplo papel social que a identidade funkeira desempenha na vida dos jovens que se autointitulam funkeiros. Com tal objetivo, se buscou identificar os processos que perpassam as interações intragrupo de funkeiros à luz da Teoria do Reconhecimento na perspectiva do teórico Axel Honneth. Essa abordagem permitiu alcançar a adequada compreensão da interação existente no interior de grupos de funkeiros, percebendo-se, inclusive, como são fortemente perpassados por processos de reconhecimento. Por outro lado, recorrendo-se aos avanços da teoria sociológica e da psicologia social, no que se refere às questões sobre pobreza no Brasil, sustentou-se a hipótese de que os símbolos que caracterizam esse gênero musical trazem em seu bojo características que fazem recair sobre os funkeiros os preconceitos que, na sociedade brasileira, marcam a pobreza e os pobres. A análise levou em consideração, ainda, o contexto de sensação de medo e insegurança a partir do qual se têm justificado certas posturas de busca por segurança, a qual prescinde da identificação do sujeito do crime, isto é, a identificação do inimigo social contemporâneo, o que, em processo dialético, reforça a estigmatização do funkeiro.
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