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Comparação da densidade mineral óssea entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionaisVoser, Rogerio da Cunha January 2006 (has links)
OBJETIVO: O estudo objetivou comparar a densidade mineral óssea (DMO) entre homens de meia idade que exercem diferentes tipos de atividades profissionais. MÉTODOS: Este estudo do tipo observacional, transversal, realizado no serviço de Densitometria Óssea do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, avaliou 59 indivíduos, voluntários, do gênero masculino, com idade entre 50 anos e 65 anos, que exerciam as profissões de carteiro, taxista e médico. Os indivíduos que apresentaram osteoporose foram excluídos, uma vez que a mesma poderia ter sido resultado de um fator secundário. Utilizou-se o DXA (QDR 4500 A Hologic Inc. Boston USA), para as analise das regiões da coluna lombar, fêmur e tíbia. Os dados da Atividade Física Habitual foram coletados através dos questionários de Baecke e col. RESULTADOS: A comparação da média da DMO entre as profissões, apresentou diferença significativa para todas as regiões do fêmur avaliadas. A DMO do colo do fêmur dos carteiros e taxistas foi significativamente mais elevada que a dos médicos (p=0,002). O trocanter demonstrou que a DMO dos carteiros foi significativamente superior a DMO dos médicos (p=0,001). Por fim, fêmur total apontou a DMO dos carteiros e dos taxistas com diferença significativa em relação aos médicos (p<0,001). Os médicos apresentaram maior prevalência de osteopenia. Os escores das atividades físicas ocupacionais (AFO) mostraram-se significativas nos períodos de 21-30 anos no que diz respeito aos carteiros em relação aos médicos; dos 31-50 anos dos carteiros em relação aos taxistas e médicos; 12 últimos meses também dos carteiros em relação aos taxistas e médicos. Escores da prática de exercícios físicos e atividades de lazer (EFL) foram significativos dos 31-50 anos e nos últimos 12 meses para os médicos em relação aos taxistas. As atividades físicas de locomoção (AFLOC) apresentaram os carteiros com escores significativamente mais elevados em relação aos taxistas. A evolução da AFO ao longo da vida entre as profissões foi significativamente diferente (p< 0,001). Os carteiros têm uma evolução diferente do médico e taxista, apresentando um aumento nos escores da AFO, ao longo dos anos, enquanto que o taxista e o médico tiveram uma diminuição. A evolução de EFL ao longo da vida entre as profissões não se mostrou significativamente diferente. A análise através de regressões lineares múltiplas demonstrou que a AFO 21-30, EFL 21-30 e o IMC foram variáveis importantes para a DMO de L1-L4. Para a DMO fêmur total, o EFL 21-30, a AFO 12M, o IMC influenciaram positivamente e a profissão de médico mostrou coeficiente negativo demonstrando ser prejudicial para a massa óssea desta região estudada. As variáveis que mais influenciaram na DMO da tíbia total foram o EFL 21-30 de forma positiva e a profissão de médico apresentando uma relação negativa. CONCLUSÃO: A atividade física profissional e atividade física habitual realizada ao longo da vida contribuem para aumento e preservação da DMO e prevenção da osteoporose em homens adultos de meia idade.
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Efeito do exercício físico em diferentes intensidades na curva lipêmica e estresse oxidativo de sujeitos submetidos à refeição hiperlipídicaKrüger, Renata Lopes January 2015 (has links)
Introdução: O exercício físico tem sido indicado como uma importante intervenção contra fatores de risco cardiovasculares, uma vez que pode atenuar o aumento da lipemia e estresse oxidativo após o consumo de uma refeição hiperlipídica (RH). Em contrapartida, pouco se sabe sobre a intensidade do exercício mais eficaz para causar redução da curva lipêmica e estresse oxidativo. Objetivo: Comparar o efeito de duas sessões isocalóricas de exercício físico em diferentes intensidades sobre a curva lipêmica e marcadores de estresse oxidativo em sujeitos saudáveis submetidos à refeição hiperlipídica. Metodologia: Onze sujeitos eutróficos do sexo masculino, fisicamente ativos, com idade média de 23 ± 3 anos participaram de um experimento composto por 3 diferentes protocolos com dois dias consecutivos cada. No dia 1, os sujeitos realizavam um dos três protocolos que foram realizados de forma randomizada: exercício em baixa intensidade (BI); exercício em moderada intensidade(MI); e repouso (Rep). No dia 2, 12h após a realização dos protocolos, os sujeitos consumiam uma RH (50% de Lipídeos, 35% de Carboidratos e 15% de Proteínas). As coletas de sangue para análise de Triglicerídeos (TG), Colesterol Total (CT), HDL, LDL, Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS), Nitritos e Nitratos (NOx) e Tióis Totais foram realizadas no momento basal e a cada hora de 1 à 5h após o consumo da refeição. Resultados: O BI apresentou menores níveis de TG comparado ao Rep no momento 4h, já o MI atenuou os níveis de TG, em comparação ao Rep, nas horas 3, 4 e 5 (p<0,05). Não houve diferença entre BI e MI para TG. Em relação à área abaixo da curva (AUC) de TG, ambos os protocolos de exercício reduziram significativamente esta variável em comparação ao Rep (p<0,05). Houve diferença significativa entre as concentrações de TBARS nos protocolos BI e MI comparado ao Rep no momento 1h (p<0,01), dessa forma o exercício foi capaz de reduzir os níveis de TBARS no momento pós-prandial. O BI apresentou menores níveis de AUC de TBARS e maiores níveis de AUC de NOx em comparação ao Rep (p<0,02). No momento basal, o MI apresentou maiores valores de TBARS comparado ao BI (p<0,04). No mesmo momento, o BI apresentou maiores concentrações de NOx do que o Rep (p<0,01). Não foram encontradas diferenças entre os protocolos para os níveis de CT, LDL, HDL e Tióis Totais. Conclusão: Tanto o exercício em BI quanto em MI são eficazes para atenuar a lipemia e os marcadores de estresse oxidativo pós-prandiais. Além disso, existe um efeito subagudo do exercício de BI, que reduz os níveis basais de TBARS e aumenta os níveis de NOx em relação ao exercício de MI e Rep. / Introduction: Exercise has been considered as an important intervention against cardiovascular risk factors, since that exercise may attenuates postprandial lipaemia and oxidative stress after the consumption of a high-fat meal. Still, it remains the debate about the most effective exercise intensity that can reduce lipaemic curve and oxidative stress. Objectives: The aim of this study was to compare the effect of two isocaloric sessions of exercise performed in different intensities on the lipaemic curve and oxidative stress markers after a high-fat meal. Methods: Eleven eutrophic men, physically active, mean average 23 years old, participated in three protocols with two-days trials each. On day 1, participants performed one of the three randomized protocols: Low Intensity (LI); moderate intensity (MI); or Rest. On day 2, 12h after the exercises or rest protocols, it was provided a high-fat meal. Blood collections for analysis of Triglycerides (TG), Total Cholesterol (CT), HDL, LDL, Thiobarbituric Acid Reactive Substances (TBARS), Nitrites and Nitrates (NOx) and Total Thiols were taken in fasted state and from 1 to 5 hours after the consumption of the meal. Results: Lower levels of TG were observed in LI compared with Rest at 4h (p<0,05) and in MI compared with Rest at 3, 4 and 5h (p<0,05). No differences were found between LI and MI. There were differences between LI and MI compared with Rest for the area under the curve (AUC) of TG (p<0,05), thus both exercise intensities reduced this variable. Levels of TBARS in LI and MI were lower than Rest at 1h (p<0,01). A low AUC of TBARS and a high AUC of NOx was observed between LI and Rest (p<0,02). At baseline, the concentrations of TBARS for LI were significative lower than MI (p<0,04) and concentrations of NOx for LI were higher than Rest (p<0,01). There were no differences between the protocols for CT, LDL, HDL and Total Thiols. Conclusion: Both exercise intensities were effective to reduce postprandial lipaemia and oxidative stress. Yet, there is an acute effect of LI exercise that can reduce baseline concentration of TBARS and increase NOx compared to MI and Rest.
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Fisioterapia no pré-natal: proposta de condicionamento e auto-educação do assoalho pélvicoRos, Silvia January 1997 (has links)
Este estudo avaliou o efeito de um programa fisioterápico no pré-natal, como uma proposta pedagógica através do exercício do assoalho pélvico, que facilitaria a fase de expulsão do parto, em dois grupos constituídos de gestantes adolescentes e adultas - primíparas e multíparas. O tempo de expulsão no segundo estágio do parto variou de 1 a 18 mínutos, no grupo de gestantes que realizou o exercício (experimental) e, de 1 a 20 minutos, no grupo controle. Esta diferença não foi significativa e, em ambos os grupos, foi menor que o valor mínímo de 20 mínutos, descrito na literatura. O grupo experimental evidenciou, embora fracamente, as seguintes correlações: o tempo expulsivo dimínuiu com o aumento dos exercícios nas gestantes acima de 18 anos e aumentou, nas gestantes com menos de 18 anos. O Apgar dos bebês, no primeiro e no quinto minuto, não mostrou diferença signíficativa entre os grupos. Ficou demonstrado o valor pedagógico do programa fisioterápico de preparação para o parto pelo incremento do nível de informação das gestantes e pela aquisição da consciência e controle motor da musculatura do assoalho pélvico, assim como o nível de satisfação das gestantes. / This study evaluated the effect of a prenatal physiotherapy program, as a pedagogical proposal, by means of pelvic floor exercising which would improve delivery, in two groups of pregnants including adolescent and adult women - primiparae and multiparae. The second stage delivery time ranged from 1 to 18 minutes within the experimental group of pregnant women performing the exercises and from 1 to 20 minutes, within a control group. This difference was not significant and both groups showed delivery times under the 20 minutes reported in the literature. Although weakly, the experimental group evidenced the following correlations: delivery time was reduced as exercising increased, for pregnant women over 18 years old, and increased, for those below 18 years old. Babies bom from both groups showed no significant differences concerning Apgar scores, at the first and fifth minutes. The prenatal physiotherapy program showed to be pedagogically valuable because it increased the pregnants' information levei, pelvic floor musculature awareness and motor control, as well as women's satisfaction degree.
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Efeito de diferentes intensidades de exercício físico aeróbico sobre parâmetros cardiovasculares na hipertensão pulmonarBorba, Ricardo Meirelles January 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão pulmonar (HP) se caracteriza pela presença de pressão média na artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg em repouso e aumento progressivo da resistência vascular pulmonar, levando a hipertrofia patológica do ventrículo direito (VD), seguida de falência do ventrículo e morte súbita. Evidências mostram que na HP há uma disfunção no sistema nervoso autônomo (SNA), apresentando redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), com aumento da modulação simpática e redução da modulação vagal. Além disso, há um desequilíbrio do sistema renina angiotensina (SRA), com aumento do eixo que causa vasoconstrição, inflamação, proliferação e fibrose, composto pela enzima conversora de angiotensina, angiotensina II e receptor AT1 e redução do eixo que causa vasodilatação e efeitos anti-inflamatórios, anti-proliferativos e anti-fibróticos [ECA2-Ang-(1-7)-Mas]. Está bem claro na literatura que o exercício físico pode modular as respostas hemodinâmicas, porém, não se sabe qual a intensidade de exercício físico aeróbico que promove melhor benefício sobre a modulação dos SNA e SRA, bem como o impacto sobre a hipertrofia do VD na HP. Hipóteses: O exercício físico aeróbio reduz a hiperatividade simpática e aumenta a modulação vagal no coração de ratos com HP e, no SRA, melhora a participação dos componentes do eixo vasodilatador em relação aos componentes do eixo vasoconstritor. Objetivos: Avaliar o efeito de duas intensidades de exercício físico aeróbico sobre o SNA e o SRA no coração de ratos com HP. Materiais e métodos: HP foi induzida em ratos Wistar machos através de uma dose única de 50mg/kg monocrotalina (MCT). Grupos: Controle (CO), MCT-sedentário (MCT-S), MCT-treinamento intensidade baixa (MCT-B), MCT-treinamento intensidade moderada (MCT-M), o qual 40% e 60% da velocidade máxima obtida no teste de esforço foi utilizada nos grupos MCT-B e MCT-M, respectivamente. Os exercitados realizaram um protocolo de treinamento aeróbico em esteira por 3 semanas (5x/semana/50min). Para analisar a participação do SNA foram aferidas a VFC, através da variabilidade dos pontos RR (VAR RR), e pela análise espectral, as bandas de baixa (LF) e alta frequência (HF) que representam a atividade simpática e parassimpática, respectivamente e absoluta (a) e normalizada (nu), que indica a proporcionalidade simpática e parassimpática. Para a análise do SRA investigamos a expressão proteica pela técnica de Western Blot de homogeneizado de VD. Os dados foram comparados por ANOVA de duas vias seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Resultados e discussão: O Peso do VD e a pressão sistólica no VD (PSVD) foram significativamente maiores no MCT-S quando comparados aos demais (P<0,05). A VAR RR dos grupos treinados apresentaram valores estatisticamente (P<0,05) maiores que os grupos que não praticaram atividade física (MCT-M e MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). No valor de LFa, assim como no valor de LFnu o grupo MCT-S foi significativamente (P<0,05) maior que os demais. Já os valores de HFa foram significativamente (P<0,05) menores no grupo sedentário do que no MCT-B. Nos grupos que praticaram exercício o HFa foi significativamente (P<0,05) maior do que no CO. Porém, o HFnu foi estatisticamente (P<0,05) menor no grupo MCT-S em relação à todos os outros grupos. O balanço simpatovagal (LF/HF), embora não tenha sido estatisticamente diferente entre os outros grupos, foi maior no grupo MCT-S. Já na análise pelo Western Blot, houve redução significativa (P<0,05) da expressão de ECA nos grupos que praticaram exercício físico. Houve aumento significativo (P<0,05) da expressão de ECA2 do grupo MCT-M em relação à todos os outros; e aumento significativo (P<0,05) em todos os grupos quando comparados ao CO. Quanto à expressão do receptor AT1, AT2 e Mas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: em conjunto, nossos resultados demonstraram que o exercício físico aeróbico, principalmente o de baixa intensidade, pode melhorar parâmetros como VFC, modulação parassimpática para o coração, equilíbrio entre as enzimas ECA e ECA2 do SRA. Além disso, o exercício promoveu atenuação da hipertrofia do VD e da PSVD. Em conjunto esses resultados contribuem para a redução do risco para evento cardiovascular nesses animais. / Introduction: Pulmonary hypertension (PH) is characterized by medium pressure in the pulmonary artery higher or equal to 25 mmHg at rest and progressive increase in pulmonary vascular resistance, leading to pathological hypertrophy of the right ventricle (RV), followed by ventricular failure and sudden death. Evidence shows that there is a dysfunction in PH in the autonomic nervous system (ANS), with reduced heart rate variability (HRV), with increased sympathetic modulation and reduced vagal modulation. Furthermore, there is an imbalance of the renin angiotensin system (RAS), an increase of the shaft that causes vasoconstriction, inflammation, proliferation and fibrosis, comprising the angiotensin converting enzyme, and angiotensin II AT1 receptor and reduce the shaft which causes vasodilation and anti effects inflammatory, anti-proliferative and anti-fibrotic [ACE2-Ang-(1-7)-Mas]. It is clear in the literature that physical exercise can modulate the hemodynamic responses, however, it is unclear what the aerobic exercise intensity that promotes best benefit on the modulation of SNA and SRA as well as the impact on RV hypertrophy in PH . Hypothesis: The aerobic exercise, especially the low-intensity, reduce sympathetic hyperactivity and increase vagal modulation in rat heart with PH and in RAS improves the participation of components of the vasodilator axis with respect to the components of the vasoconstrictor axis. Aims: To evaluate the effect of two aerobic exercise intensities on the ANS and the RAS in the heart of rats with PH. Methods: HP was induced in male Wistar rats with a single dose of 50 mg / kg monocrotaline (MCT). Groups: control (CO), MCT-sedentary (MCT-S), MCT-low intensity training (MCT-B), MCT-moderate intensity training (MCT-M), which 40% and 60% of the maximum speed obtained in stress test was used in the MCT-B groups and MCT-M, respectively. Exercised performed an aerobic training protocol on a treadmill for 3 weeks (5x / week / 50min). To analyze the participation of the ANS were measured HRV through the variability of RR points (VAR RR), and the spectral analysis, the low bands (LF) and high frequency (HF) representing the sympathetic and parasympathetic activity, respectively and absolute (a) and normalized (nu), which indicates the sympathetic and parasympathetic proportionality For the analysis of RAS investigate protein expression by Western blot technique by homogenized RV. Data were compared by two-way ANOVA followed by Tukey test (P <0.05). Results and discussion: The RV weight and RV systolic pressure (RVSP) were significantly higher in MCT-S compared to the others (P <0.05). The VAR RR in the trained groups showed statistically values (P <0.05) higher than those groups that did not practice physical activity (MCT-M and MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). The value of LFa as well as the LFnu MCT-S group was significantly (P <0.05) higher than the other. The HFa values were significantly (P <0.05) lower in the sedentary group than in the MCT-B. In the groups that they practiced physical exercise HFa was significantly (P <0.05) higher than in CO. But the HFnu was statistically (P <0.05) lower in the MCT-S group compared to all other groups. The sympathovagal balance (LF / HF), although it was not statistically different from the other groups, was higher in the MCT-S group. In the analysis by Western Blot, there was a significant reduction (P <0.05) ACE expression in groups who practiced exercise. A significant increase (P <0.05) of ACE2 expression of MCT-M group compared to all others; and significant increase (P <0.05) in all groups compared to CO. As for the expression of AT1 receptor, AT2 and Mas there was no significant difference between groups. Conclusion: together, our results have shown that aerobic exercise, mainly of low intensity, can improve parameters such as HRV, parasympathetic modulation to the heart, balance between the enzyme ACE and ACE2 of RAS. In addition, the exercise promoted attenuation of RV hypertrophy and RVSP. Together, these results contribute to reducing the risk for cardiovascular events in these animals.
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O ambiente escolar e o ambiente urbano como fatores intervenientes nas atividades físicas de adolescentesDias, Arieli Fernandes January 2015 (has links)
O objetivo principal desse estudo foi identificar as contribuições dos ambientes (escolar e urbano) na atividade física dos adolescentes em diferentes contextos: (1) no período total do dia (diário) e especificamente, (2) no turno escolar; (3) na aula de educação física; (4) no recreio e (5) no período que corresponde ao tempo fora da escola. É um estudo de corte transversal, desenvolvido em 176 adolescentes (71 meninos e 105 meninas) de 10 escolas da rede estadual de ensino médio na cidade de Passo Fundo - RS, selecionadas por procedimento aleatório. A atividade física foi avaliada através de pedometria, verificando o número de passos nos diferentes contextos avaliados. O ambiente escolar foi avaliado por observação direta, observou-se a quantidade e a qualidade das estruturas físicas da escola, com o auxílio de uma ferramenta de auditoria. O ambiente urbano também foi avaliado por observação direta, através do Physical Activity Resource Assessment Instrument. Os adolescentes foram geocodificados e as características do ambiente urbano foram avaliadas em um raio de 500 metros (buffer) circundantes as suas residências. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, test t independente e regressão linear generalizada. Os resultados indicaram que os meninos são mais ativos fisicamente em relação as meninas na aula de educação física, no recreio, fora da escola e no diário (p<0,05). As análises descritivas indicam que as escolas estaduais se diferem em relação a estrutura física e que metade dos adolescentes (52,5%) não possuem espaços públicos no buffer. Com relação as análises de associações, os resultados mostram, que não houve contribuição significativa das características do ambiente escolar com a atividade física realizada dentro da escola, nos diferentes contextos avaliados. Foi encontrada uma associação inversa, onde os meninos que estudam nas escolas com estruturas de qualidade regular, realizaram em média 208,04 (IC Intervalo de Confiança 95%=16,44/ 399,65; p=0,03) passos a mais quando comparados aos meninos das escolas com estruturas de qualidade boa. No ambiente urbano os resultados mostram que os meninos que tem um espaço público no buffer, aumentaram em média de 3.239,90 (IC 95%=1.133,86/ 5.345,93; p=0,003) passos diário e 4.073,29 (IC 95%=1.915,27/ 6.231.32; p<0,0001) passos fora da escola, em relação aos meninos que não tem espaços ou os que tem duas ou mais estruturas disponíveis. Ainda para os meninos, a proximidade de até 250 metros da sua residência até um espaço público, está associada com um aumento em média de 2.855,61 (IC 95%=785,25/ 4.925,97; p=0,007) passos diário e 3.907,96 (IC 95%=1.818,63/ 5.997,29; p<0,0001) passos fora da escola, em relação aos meninos que não tem espaço público no buffer e aos que possui esses espaços acima de 250 metros. Para as meninas a única associação encontrada foi que a menor distância até um espaço público (até 250 metros), está associada a um aumento de em média 1.908,88 (IC 95%= 98,51/ 3.719,26; p=0,03) passos diários, com relação as meninas que não tem espaço público no buffer ou as que possui esses espaços acima de 250 metros. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que não há contribuição do ambiente escolar para a atividade física na aula de educação física, no recreio e no turno escolar. Com relação ao ambiente urbano, ter espaço público no buffer e se esses forem mais próximos de suas residências os adolescentes tendem a realizar mais atividades físicas. / The main objective of this study was to identify the contributions of environments (scholar and urban) in adolescent’s physical activity in different context: (1) total time of day (daily) and specifically, (2) the school period; (3) in physical education class; (4) in recess and (5) the period corresponding to the time out of school. This is cross sectional study, developed in 176 adolescents (71 boy and 105 girls) of 10 public high school from Passo Fundo city, Rio Grande do Sul state, selected by random procedure. Pedometer evaluated the physical activity, checking the different context of steps number. School environment was valued by direct observation, was observed the quantity and quality of school physical structures, with auditing tool helps. The urban environment was valued by direct observation too, with Physical Activity Resource Assessment Instrument. The adolescents were geocodified and the urban characteristics were valued in residence buffer (500 meters radius). Descriptive statics were used for data analysis, independent t test and generalized linear regression. The results indicate what the boys are active physically more in related girls in physical education class, in recess, out of school and daily (p<0,005). The descriptive analysis indicate that public schools differ in relation to physical structure and the half of adolescents (52,5%) don’t have public spaces in buffer. Regarding the analyzes of associations, the results show no significant contribution of environment scholar characteristics in physical activity in school, in the different context. Was found a inverse association, in which boys what study in regular structure quality school realized in mean 208.04 (CI Confidence Interval 95%=16,44/ 399,65; p=0,03) more steps related the boys what study in good structure quality school. In the urban environment the results show, the boys what have one public space in buffer realized in mean 3,239.90 (CI 95%=1.133,86/ 5.345,93; p=0,003) daily steps and 4,073.29 (CI 95%=1.915,27/ 6.231.32; p<0,0001) out school steps more related the boys what don’t have public space in buffer or have two or more structures available. Also for the boys, the proximity of up to 250 meters from his residence to a public space, is associated with an increase mean of 2,855.61 (CI 95%=785,25/ 4.925,97; p=0,007) daily steps and 3,907.96 (CI 95%=1.818,63/ 5.997,29; p<0,0001) out school steps more related the boys what don’t have public spaces in buffer and when have public spaces more than 250 meters. To girls, only found association what was the smaller distance to public space (up to 250 meters), it’s associate with increase mean of 1,908.88 (CI 95%= 98,51/ 3.719,26; p=0,03) daily steps, related the girls what don’t have public space in buffer or have a space more than 250 meters. From these results, it has concluded that there is contribution of the school environment for physical activity in physical education class, in recess and in the school period. Regarding the urban environment, have public space in buffer and these are closer to their homes teenagers tend to perform more physical activities.
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A inserção de profissionais de educação física em ambientes de saúdeGonçalves, Alana Martins January 2015 (has links)
Ao mesmo tempo em que a expansão do campo da Educação Física parece significar efeitos positivos em relação à carreira profissional e em termos de disciplina, também pode significar um aumento da medicalização e dos conhecimentos biomédicos mais legitimados no âmbito das práticas cotidianas, como parte das recomendações acerca do que se deve fazer para se ter mais saúde. Nesse sentido, cabe ressaltar que dentre as estratégias que podem ser consideradas como prescritivas/medicalizantes, a prática de exercícios físicos – de forma prescritiva e regulamentar – também pode ser considerada uma forma de medicalizar os indivíduos. Mesmo que a inserção da prática de exercícios físicos não tenha nenhuma relação com o uso de algum tipo de medicamento (remédio), cabe pensar como tal medida também pode ser entendida de forma prescritiva/medicalizante. Neste estudo, analiso e problematizo a inserção e a atuação dos profissionais de educação física nos diferentes ambientes de saúde, discutindo como os processos de prescrição de exercícios físicos nesses ambientes podem, também, se constituir numa forma de medicalização do cotidiano dos usuários dos serviços. Para isso, realizei doze entrevistas semiestruturadas, em sua maioria online, com profissionais de educação física atuantes em diferentes ambientes de saúde do município de Porto Alegre/RS. As entrevistas apresentaram importantes colaborações que auxiliaram na problematização acerca dos caminhos que a Educação Física tem tomado nos últimos anos, e do quanto estes percursos têm influenciado as práticas nos serviços de saúde. A partir das compreensões apresentadas pelos participantes desta pesquisa, foi possível observar a existência de muitos movimentos de ‘resistência ou de fuga’ às práticas consideradas como prescritivas/medicalizantes, sinalizando com isso, o quanto a atuação dos profissionais nos ambientes de saúde ainda está pautada em um processo medicalizante em curso no âmbito da sociedade. Contudo, a evidência desses movimentos ‘de fuga e resistência’ parece demonstrar mudanças significativas em relação ao grau de adesão aos planos terapêuticos, bem como, nos níveis de saúde dos usuários dos serviços. / At the same time the expansion of the Physical Education seems to mean positive effects related to professional career and in terms of discipline, it can also mean an increase of medicalization and more legitimate biomedical knowledge in the context of daily practices, as part of the recommendations about what should be done to be healthier. In this sense, it is noteworthy that among the strategies that can be considered prescriptive / medicalized, the practice of physical exercises – prescriptive and regulatory – can also be considered a way of medicalizing people. Even if the inclusion of physical exercises is not drug-related (medicine), it is worth to think about how this measure can also be understood as a prescriptive / medicalized way. In this study, I analyze and problematize the inclusion and the performance of the professionals of physical education in different healthcare environments, discussing how the process of prescription of physical exercises in these environments can also constitute a way of medicalization of daily lives of service users. In this regard, I conducted twelve semi-structured interviews, mostly online, with professionals of physical education who work at different healthcare environments in the city of Porto Alegre/RS. The interviews showed important collaborations that helped in the problematization about the ways that physical education has taken in recent years, and how these ways have influenced practices in health services. From the understandings presented by the participants of this study, it was possible to observe that there are many movements of 'resistance or escape' to practices considered as prescriptive / medicalized, signaling that the work of the professionals in healthcare environments is still guided in a medicalized process underway within society. However, the evidence of these movements of 'escape and resistance' seems to demonstrate significant changes related to the degree of adherence to treatment plans as well as in health levels of service users.
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Avaliação dos efeitos do exercício físico sobre as células astrocitárias e a barreira hematoencefálica no hipocampo e no estriado, e sobre o comportamento cognitivo e motor em ratos diabéticosSenna, Priscylla Nunes de January 2015 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é associado ao comprometimento cognitivo, sendo capaz de induzir morte neuronal, de alterar o número e a morfologia das células astrocitárias, de aumentar a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BBB) e de promover dano neurovascular. O exercício físico, por outro lado, possui efeitos benéficos sobre o sistema nervoso central (SNC), induzindo plasticidade e melhorando o processo de aprendizagem, de memória e a atividade locomotora. Em nosso primeiro estudo, investigamos os efeitos de cinco semanas de exercício aeróbico sobre a prevenção ou reversão do déficit de memória espacial produzido pelo diabetes, e sobre alterações bioquímicas e imuno-histoquímicas de astrócitos no hipocampo, em ratos machos Wistar com DM1 induzido por estreptozotocina. Foram utilizados quatro grupos: controle não treinado (NTC); controle treinado (TC); diabético não treinado (NTD); e diabético treinado (TD). Neste estudo demonstramos que o exercício reverteu o dano na memória espacial causado pelo DM1, aumentou os níveis de glutationa (GSH) e de glutamina sintetase (GS) nos animais TC, mas não no grupo TD; aumentou a densidade de astrócitos GFAP positivos nos grupos TC e TD, e promoveu ramificação astrocitária no grupo TD. Não observamos nenhuma alteração na captação de glicose e de glutamato entre todos os grupos. No segundo estudo, com os mesmos grupos experimentais, avaliamos os efeitos do exercício sobre a memória de reconhecimento do novo objeto, sobre o comportamento motor no rotarod, e sobre a expressão das proteínas claudina-5 e aquaporina-4 (AQP4), proteínas associadas à integridade da BBB, no hipocampo e no estriado de animais diabéticos. Observamos que o exercício melhorou a memória não espacial e a habilidade motora nos animas TC e TD. O diabetes produziu uma diminuição da expressão da claudina-5 no hipocampo e no estriado, e reduziu os níveis de AQP4 hipocampal. O exercício preservou os níveis de claudina-5 no estriado dos animais TD, mas não no hipocampo, e não alterou os níveis reduzidos de AQP4 hipocampal produzidos pelo diabetes. Nossos resultados indicam que o exercício físico reverte o déficit de memória espacial induzido pelo DM1, melhora a memória de reconhecimento do novo objeto, e a atividade motora, induz importantes alterações morfológicas nas células astrocitárias, e afeta importantes componentes da BBB no estriado. Nossos dados contribuem para a compreensão dos benefícios comportamentais, motores, histofisiológicos e neuroquímicos do exercício físico no DM1. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) affects cognitive domains, induces neuronal death, changes in the number and in morphology of astrocytes, increases blood brain barrier (BBB) permeability and promotes neurovascular impairment. Physical exercise, on the other hand, has beneficial effects on brain functions, inducing brain plasticity and improving learning, memory and locomotor activity. In our first study, we investigated the effects of five weeks of aerobic exercise to prevent or reverse spatial memory deficits produced by diabetes and some biochemical and immunohistochemical changes in hippocampal astrocytes of streptozotocin-induced T1DM in male Wistar rats. The rats were divided in four groups: trained control (TC), non-trained control (NTC), trained diabetic (TD) and non-trained diabetic (NTD). In this study, we demonstrated that exercise reversed spatial memory impairments generated by T1DM, increased glutathione (GSH) and glutamine synthetase (GS) levels in TC animals, but not in TD rats; increased the density of GFAP immunoreactive astrocyte in TC and TD groups, and increased astrocyte ramification in TD group. Glucose and glutamate uptake were not affected. In the second study, using the same experimental groups, we evaluated the effects of exercise on novel object recognition task, on motor behavior in rotarod test, and on the expression of proteins related to BBB integrity, such as claudin-5 and aquaporin-4 (AQP4) in the hippocampus and striatum in diabetic rats. We showed that exercise enhanced the non-spatial memory performance and rotarod ability in the TC and TD animals. Diabetes produced a decrease in claudin-5 expression in the hippocampus and striatum and reduced AQP4 in the hippocampus. Physical exercise preserved the claudin-5 content in the striatum of TD rats, but not in the hippocampus, and the reduction of AQP4 levels produced by diabetes was not reversed by exercise. Our findings indicate that physical exercise reverses the cognitive deficits present in T1DM, improves novel object recognition task retention, enhances motor performance, induces important morphological astrocytic changes, and affects important structural components of the striatal BBB. Our date could enhance the knowledge regarding the behavioral, locomotor, histophysiological and neurochemical benefits of exercise in diabetes.
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Efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mental em adolescentes com excesso de peso: ensaio clínico randomizadoSantos, Natália Soares dos January 2015 (has links)
Valores elevados de gordura corporal estão relacionados com alterações no metabolismo da glicose, dislipidemia, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 em grupos pediátricos. Embora a modificação de comportamentos de vida, como melhora nos hábitos alimentares e a presença de exercícios físicos na rotina dos adolescentes sejam reconhecidos como estratégias para tratar e prevenir a obesidade e suas co-morbidades, não há consenso sobre as abordagens mais eficazes. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mestal, além de comparar as alterações decorrentes das intervenções em variáveis antropométricas, de composição corporal e psicológicas, em adolescentes com excesso de peso. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, em paralelo, com 12 semanas de intervenção, no qual 77 adolescentes com excesso de peso com idades entre 10-18 anos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo hidroginástica (GH) e grupo jump (GJ), com três sessões semanais de hidroginástica e jump e o grupo controle (sem intervenção com exercício). Todos os grupos realizaram uma sessão semanal de orientação nutricional. Avaliações antropométricas, de pressão arterial, bioquímicas e avaliações de aspecto psicológico foram realizadas pré e pós-intervenções, com índice de massa corporal (IMC) como desfecho primário. Na análise por protocolo, a verificação das possíveis diferenças entre os grupos, entre os tempos (pré e pós) e a interação grupo*tempo foi realizada pelo modelo de Equações de Estimativa Generalizadas – GEE, considerando apenas os sujeitos que cumpriram todo o protocolo de estudo em cada grupo, com frequência mínima de 80% das sessões. Na análise por intenção de tratar todos sujeitos participaram das análises. A análise demonstrou aumento significante da massa corporal no grupo Controle (p < 0,05) e redução significante nesta variável para o grupo Jump (p < 0,05). O IMC reduziu de forma significante tanto no grupo Hidro (p < 0,05) quanto no grupo Jump (p < 0,01). Redução significante da pressão arterial sistólica no grupo controle (p < 0,05) e no grupo Hidro (p < 0,05). Além disso, melhoras significantes entre os períodos pré e pós-intervenção foram encontradas somente no grupo Hidro, para as variáveis HDL-C (p < 0,05) e QUICKI (p < 0,05), que aumentaram, e para Insulina (p < 0,05) e HOMA-IR (p < 0,05), que reduziram. Nas variáveis psicológicas, houve melhora significante na dimensão física nos três grupos (p < 0,001), e na dimensão escolar somente no grupo Controle (p = 0,027). A qualidade de vida total também apresentou melhora significante para todos os grupos (p < 0,001), e o sumário psicossocial aumentou significantemente seu escore apenas no GH (p = 0,024). Na saúde mental houve melhora dos escores do domínio emocional nos dois grupos de exercícios físicos (p < 0,001). Sendo assim pode-se concluir que, de uma forma geral, o treinamento no meio aquático mostrou melhores resultados no controle dos fatores de risco cardiometabólico, apresentando implicações futuras para novas abordagens no tratamento da obesidade infantil. / High body fat mass is related to changes in glucose metabolism, dyslipidemia, insulin resistance and diabetes mellitus in pediatrics groups. Although the modification of lifestyle behaviors, such as improvement in eating habits and the presence of physical exercises in the routine of adolescents are recognized as strategies for treating and preventing obesity and its comorbidities, there is no consensus on the most effective approaches. The aim of this study was to evaluate the effects of two types of physical training, water and land, on cardiometabolic risk factors and to compare the changes resulting from interventions in anthropometric outcomes, body composition and psychological, in overweight adolescents. It is a controlled clinical trial randomized, parallel, with 12-week intervention in which 77 overweight teenagers aged 10-18 years were alocated into three groups: hydrogymnastics group (HG) and jump group (JG), with three weekly sessions of aerobics and jump and the control group (no exercise intervention). All groups carry out weekly sessions of nutritional guidance. Anthropometric measurements, blood pressure, biochemical and psychological aspect of evaluations were performed before and after the intervention, with a body mass index (BMI) as the primary outcome. In the per protocol analysis, verification of possible differences between the groups, between times (pre and post) and the interaction group * time was performed by Generalized Estimating Equation model - GEE considering only those subjects who met all protocol study in each group, with a minimum rate of 80% of the sessions. In the intention to treat analysis, all subjects participated. The analysis showed a significant increase in body weight in the control group (p < 0,05) and a significant reduction in this variable for the JG (p < 0,05). BMI decreased significantly both in the HG (p < 0,05) and in the JG (p < 0,01). Significant reduction in systolic blood pressure in the control group (p < 0,05) and HG (p < 0,05). In addition, significant differences between the pre- and post-intervention were found only in the HG, for the outcomes: HDL-C (p < 0,05), insulin (p < 0,05),, HOMA-IR (p < 0,05), and QUICKI (p < 0,05). There was significant improvement in psychological outcome in physical dimension in the three groups (p < 0,001), and school size only in the control group (p = 0,027). The overall quality of life also showed significant improvement for all groups (p < 0,001), and the psychosocial summary significantly increased its score only in GH (p = 0,024). In mental health there was an increase of the emotional domain scores in both groups of exercise (p < 0,001). Therefore it can be concluded that, in general, training in the aquatic environment showed better results in the control of cardiometabolic risk factors, with future implications for new approaches in the treatment of childhood obesity.
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Efeitos do exercício físico regular sobre o estresse oxidativo e sistema catecolaminérgico em ratos hiperfenilalaninêmicosMazzola, Priscila Nicolao January 2011 (has links)
Fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo causado pela deficiência da atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, levando ao acúmulo de fenilalanina e seus metabólitos no sangue e tecidos. A hiperfenilalaninemia (HPA) causa danos importantes no cérebro, provavelmente causados por aumento de estresse oxidativo e diminuição da disponibilidade dos outros aminoácidos grandes neutros (LNAA), entre outros mecanismos. Pacientes diagnosticados precocemente também estão sujeitos a estes desequilíbrios. O objetivo deste trabalho foi verificar em ratos: a) o efeito agudo do modelo de HPA na concentração de aminoácidos em plasma e cérebro total, b) o efeito do exercício regular em parâmetros de estresse oxidativo em cérebro total, conteúdo de catecolaminas em supra-renal e aspectos comportamentais na HPA crônica. Para o modelo agudo, os ratos foram divididos nos grupos HPA e Salina (SAL) (n=3). A HPA foi induzida através da administração subcutânea de alfa-metil-fenilalanina e fenilalanina, enquanto o grupo SAL recebeu salina. Os animais foram mortos 1 h após a injeção, no segundo dia de tratamento. Para o modelo crônico, os animais foram distribuídos no grupo Sedentário (Sed) ou Exercício (Exe), e subdivididos em SAL e HPA. Grupos HPA (n=16- 20) foram submetidos ao modelo durante 17 dias, enquanto os grupos SAL (n=16-20) receberam salina. Os grupos Exe realizaram duas semanas de exercício aeróbico com duração diária de 20 min. No 17º dia, 1 h após a injeção, os animais realizaram a primeira exposição ao teste de campo aberto e, 24 h depois, realizaram a segunda sessão. Após, os animais foram mortos e o cérebro total foi homogeneizado para determinação da lipoperoxidação, através do conteúdo de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), e atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). As glândulas supra-renais foram coletadas para análise de conteúdo de catecolaminas. O efeito agudo de HPA causou aumento de fenilalanina e diminuição de tirosina em plasma e cérebro, bem como diminuiu os níveis dos outros LNAA apenas no cérebro. Cronicamente, a HPA causou aumento de TBA-RS e SOD, e redução de CAT, GPx e conteúdo de catecolaminas. O exercício foi capaz de reverter todas as alterações encontradas no grupo HPA, exceto para a SOD. Quanto aos parâmetros comportamentais, a HPA causou diminuição na memória de habituação e o exercício regular preveniu esta alteração. Nenhuma alteração foi encontrada no grupo ExeSAL. Os ratos hiperfenilalaninêmicos foram mais responsivos aos benefícios produzidos pelo exercício regular. O treinamento físico parece ser uma estratégia interessante a ser estudada para a restauração do sistema antioxidante e de alterações comportamentais que ocorrem na PKU. / Phenylketonuria (PKU) is an inborn error of metabolism caused by deficiency of phenylalanine hydroxylase, resulting in accumulation of phenylalanine and its metabolites in blood and tissues. Hyperphenylalaninemia (HPA) causes serious damage in the brain probably due to increased oxidative stress and decreased availability of other large neutral amino acids (LNAA), among other mechanisms. Patients early diagnosed are also subject to these imbalances. The objective of this study was to evaluate: a) the effect of acute HPA model on the concentration of LNAA in plasma and total brain, b) the effect of regular exercise on parameters of oxidative stress in total brain, catecholamine content in suprarenal and behavioral aspects in a chronic HPA model. HPA was induced by subcutaneous administration of alpha-methylphenylalanine and phenylalanine, while SAL group received saline. For the acute model, rats were divided into groups Saline (SAL) and HPA (n = 3). Animals were killed 1 h after last injection, at the second day of treatment. For the chronic model, animals were divided into sedentary group (Sed) or exercise group (Exe), and subdivided into SAL (n=16-20) and HPA (n=16-20). Administration continued as long as 17 days. Exe groups performed two weeks of daily aerobic exercise lasting 20 min. At the 17th day, 1 h after injection, the animals performed the first exposure to open field task, and 24 h later, performed the second session. After that, animals were killed and the whole brain was homogenized to evaluate lipid peroxidation through the content of thiobarbituric acid reactive substances (TBA-RS), and activity of antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), and glutathione peroxidase (GPx). Suprarenal glands were collected for catecholamine content analysis. Acute HPA increased phenylalanine and decreased tyrosine in plasma and brain as well as decreased levels of other LNAA in the brain. Chronically, HPA increased TBA-RS and SOD activity, and reduced CAT and GPx activities in the brain and reduced catecholamine content into suprarenal. Regular exercise was able to prevent all the alterations found in HPA group, except for SOD activity. Regarding the behavioral data, HPA caused a decrease of habituation memory and regular exercise prevented this change. Exercise per se (ExeSAL group) produced no changes. HPA rats were more responsive to the benefits produced by regular exercise. Physical training appears to be an interesting strategy to be studied for the restoration of the antioxidant system and the behavioral changes that occur in PKU.
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Avaliação dos efeitos neuroprotetores das vitaminas E e C, da guanosina e do exercício físico sobre o metabolismo energético, o sistema glutamatérgico e a memória em ratos submetidos à hiperprolinemiaFerreira, Andréa Gisiane Kurek January 2011 (has links)
Hiperprolinemias são erros inatos do metabolismo causados pela deficiência de enzimas envolvidas no catabolismo da prolina, o que resulta em acúmulo tecidual de desse aminoácido. Clinicamente, os pacientes podem apresentar manifestações neurológicas graves como retardo mental e convulsões, cuja fisiopatologia não está totalmente elucidada. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito da prolina sobre parâmetros bioquímicos (metabolismo energético, estresse oxidativo e sistema glutamatérgico) em cérebro e fígado, bem como sobre parâmetros comportamentais de ratos submetidos ao modelo experimental de hiperprolinemia e investigar possíveis efeitos neuroprotetores das vitaminas E e C, da guanosina e do exercício físico sobre as alterações causadas pela prolina. Os resultados mostraram que a administração aguda e crônica de prolina induz peroxidação lipídica, compromete o metabolismo energético cerebral, diminui os níveis de ATP intracelular, inibe a atividade da Na+,K+-ATPase sem alterar a expressão de suas subunidades catalíticas, e prejudica a captação de glutamato, embora não diminua o conteúdo de seus transportadores. Todas essas alterações podem estar intimamente relacionadas ao déficit cognitivo causado pela hiperprolinemia, o qual também está relacionado à diminuição dos níveis de BDNF e da atividade colinérgica. A hiperprolinemia também altera a homeostase hepática pela indução de um leve grau de estresse oxidativo e de alterações metabólicas, as quais provavelmente não implicam em dano significativo ao tecido hepático, mas sugerem uma adaptação tecidual ao estresse oxidativo. Além disso, demonstramos que a utilização das vitaminas antioxidantes, da guanosina e/ou do exercício físico pode contribuir para a contenção do estresse oxidativo, da toxicidade glutamatérgica e dos prejuízos na cognição induzidos pela hiperprolinemia. Acreditamos que esses achados possam ser relevantes para o entendimento das alterações neurológicas presentes na hiperprolinemia, além de sugerir possibilidades de neuroproteção, como por exemplo, o exercício físico que poderia ser usado como um adjuvante terapêutico no tratamento dos pacientes hiperprolinêmicos. A magnitude dos efeitos biológicos das vitaminas antioxidantes e especialmente da guanosina requerem estudos adicionais para uma melhor compreensão das suas ações neuroprotetoras na hiperprolinemia. / Hyperprolinemias are inborn errors of metabolism of proline caused by genetic defects in the L-proline catabolic pathway, resulting in tissue accumulation of this amino acid. Clinically, patients may present severe neurological manifestations, such as mental retardation and seizures. However, the mechanisms underlying these alterations are not fully understood. The aim of this study was to investigate the effect of proline on biochemical parameters (energy metabolism, oxidative stress and glutamatergic system) in brain and liver, as well as on behavior of rats submitted to experimental hiperprolinemia. In addition, we investigated some neuroprotective effects of vitamins E and C, guanosine and physical exercise on the harmful effects induced by proline. The results showed that acute and chronic proline administration induce lipid peroxidation, impair energy metabolism by inhibiting key enzymes in the brain, decrease of intracellular ATP levels and inhibit the Na+,K+-ATPase activity, but not the expression of their catalytic subunits. Moreover, this amino acid impairs glutamate uptake, but not decrease the content of their carriers. All these changes caused by proline may be closely related to cognitive impairment caused by hyperprolinemia, which also seem to involve a reduction in the BDNF levels and cholinergic activity. The hyperprolinemia also alters hepatic homeostasis by inducing a mild degree of oxidative stress and metabolic changes, which probably do not involve significant damage to liver tissue, but show a process of tissue adaptation to oxidative stress. Also, we showed that the antioxidant vitamins, the nucleoside guanosine and physical exercise may contribute to the counteracting of oxidative stress, excitotoxicity and cognitive deficit induced by hyperprolinemia. These findings may be relevant to the comprehension of neurological disorders in hyperprolinemia and suggest possibilities for neuroprotection to hyperprolinemic patients, such as physical exercise, which may be used as an adjuvant therapy for these patients. The magnitude of benefical effects of antioxidant vitamins and especially guanosine on hyperprolinemia requires additional studies to better understand its neuroprotective actions.
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