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Evolução de longo prazo em pacientes portadores de Hepatite C crônica não cirróticos : avaliando desfechos hepáticos e cardiovascularesBragança, Ana Carolina Costa January 2018 (has links)
Introdução: A hepatite C é uma importante causa de doença hepática em todo mundo. A infeção pelo vírus da hepatite C (HCV) é frequentemente associada à doença hepática significativa, bem como manifestações extra-hepáticas, incluindo crioglobulinemia, resistência insulínica (RI), diabetes melito (DM) e doença renal. Além disso, o vírus da hepatite C aumenta o risco cardiovascular. O estado nutricional costuma estar comprometido em fases avançadas da doença e se relaciona a pior evolução da hepatopatia. Há poucas evidências da influência do estado nutricional em desfechos clínicos significativos em pacientes portadores de hepatite C sem cirrose e com baixo risco metabólico, a fim de avaliar a influência direta do vírus na evolução. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo (hepática e cardiovascular) de pacientes com HCV, não cirróticos, virgens de tratamento, com baixo risco metabólico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com acompanhamento longitudinal a longo prazo (8 anos) em pacientes portadores de hepatite C, não cirróticos, com baixo risco metabólico e não tratados. Foram incluídos consecutivamente pacientes portadores de hepatite C crônica (anti-HCV e HCV RNA PCR positivos), de qualquer genótipo, independente do nível sérico de aminotransferases, submetidos à biópsia hepática em período inferior a 6 meses da avaliação clínica. Foram excluídos aqueles com cirrose e os portadores de síndrome metabólica, a saber, pacientes com obesidade (índice de massa corporal - IMC > 30), dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum elevada e circunferência abdominal aumentada. Diabetes melito foi estabelecido através da glicemia de jejum. Os índices HOMA-IR e HOMA- β foram calculados. A avaliação nutricional foi realizada por antropometria e força do aperto de mão, através da dinamometria. Os desfechos clínicos avaliados foram: evolução da fibrose, descompensação da doença hepática, risco cardiovascular (ASCVD) e eventos cardiovasculares e óbito. Resultados: Foram 7 avaliados 84 pacientes, adultos, com média de idade de 47 anos (± 8,05), 37 (43,5%) do sexo masculino, 58 (69%) HCV genótipo 1. Desnutrição esteve presente em 1 (1,2%) paciente pelo IMC, e 26 (31%) pela dinamometria. RI foi diagnosticada em 36 (42,9%) dos pacientes. Foram submetidos a tratamento para HCV durante o acompanhamento 39 pacientes (46,4%), sendo que 18 (24,4%) pacientes tiveram resposta virológica sustentada. Os desfechos clínicos a longo prazo foram: 16 pacientes (19%) desenvolveram cirrose, sendo que 8 (9,5%) apresentaram ascite, 1 (1,2%) encefalopatia hepática, 1 (1,2%) peritonite bacteriana espontânea, 2 (2,4%) carcinoma hepatocelular e 3 (3,6%) hemorragia digestiva. Nenhum paciente foi transplantado e 4 (4,8%) foram a óbito. Nos pacientes acima de 40 anos, 36 pacientes (42,85%) apresentavam risco cardiovascular aumentado de acordo com o escore ASCVD. Apenas 1 (1,2%) apresentou evento cardiovascular. Não houve associação entre estado nutricional e desfechos hepáticos ou cardiovasculares a longo prazo. Conclusão: Pacientes com HCV e baixo risco metabólico não apresentam evolução clínica negativa a longo prazo. / Introduction: Hepatitis C is an important cause of liver disease worldwide. HCV infection is often associated with significant liver disease, as well as extrahepatic manifestations, including cryoglobulinemia, insulin resistance (IR), diabetes (DM), and renal disease. In addition to that, the hepatitis C virus increases cardiovascular risk. The patient's nutritional status is usually compromised in advanced stages of the disease and is related to the worse evolution of liver disease. There is little evidence of the influence of nutritional status on significant clinical outcomes in patients with hepatitis C without cirrhosis and with low metabolic risk in order to assess the direct influence of the virus on the evolution. Objective: Establish a relationship between nutritional status and longterm (liver and cardiovascular) evolution of non-cirrhotic, treatment-naive HCV patients with low metabolic risk. Methods: A cross-sectional study with longitudinal long-term follow-up (8 years) was performed in untreated, non-cirrhotic, hepatitis C patients, with low metabolic risk. Patients with chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA PCR positive) of any genotype, regardless of the serum aminotransferase level, were consecutively included, underwent liver biopsy less than 6 months after clinical assessment. Those with cirrhosis and those with metabolic syndrome, namely patients with obesity (body mass index - BMI> 30), dyslipidemia, systemic arterial hypertension, high fasting glucose and increased abdominal circumference were excluded. Diabetes mellitus was established through fasting glycaemia. The HOMA-IR and HOMA-β levels were calculated. The nutritional assessment was performed by subjective global assessment (SGA), anthropometry and hand grip strength, through dynamometry. Clinical outcomes were: fibrosis evolution, hepatic disease decompensation, cardiovascular risk (ASCVD), cardiovascular events and death. Results: A total of 84 adult patients with mean age of 47 years (± 8.05), 37 (43.5%) male subjects, 58 (69%) 9 HCV genotype 1 were assessed. Malnutrition was present in 1 (1.2%) patient under by the BMI and 26 (31%) by dynamometry. IR was diagnosed in 36 (42.9%) patients. During the follow-up, 39 patients (46.4%) underwent HCV treatment, and 18 (24.4%) patients had a sustained virological response. Long-term clinical outcomes were: 16 patients (19%) developed cirrhosis, 8 (9.5%) had ascites, 1 (1.2%) hepatic encephalopathy, 1 (1.2%) spontaneous bacterial peritonitis, 2 (2.4%) hepatocellular carcinoma and 3 (3.6%) gastrointestinal bleeding. No patient underwent a transplant and 4 (4.8%) died. In patients over 40 years of age, 36 (42.85%) presented increased cardiovascular risk according to the ASCVD score. Only 1 (1.2%) presented a cardiovascular event. There was no association between nutritional status and long-term cardiovascular or hepatic outcomes. Conclusion: Patients with HCV and low metabolic risk did not present a long-term negative clinical outcome.
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Sepse neonatal como fator predisponente para alteração no desempenho neuromotor em prematuros de muito baixo peso um estudo de CoorteFerreira, Rachel de Carvalho January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: Os avanços nos cuidados perinatais promoveram o aumento da sobrevida dos
recém nascidos prematuros de muito baixo peso associados com aumento de morbidades
neonatais. O aumento dessas morbidades foi acompanhado por uma maior frequência de
alterações do neurodesenvolvimento. Estudos demonstram que a sepse neonatal esteve
associada com aumento do risco para alteração do desenvolvimento neuromotor.
Objetivo: Avaliar a sepse neonatal como fator predisponente para alterações no
desenvolvimento neuromotor em prematuros de muito baixo peso aos 12 meses de idade
corrigida.
Métodos: Estudo de coorte prospectivo que acompanhou o desenvolvimento neuromotor
de 194 prematuros de muito baixo peso oriundos de uma UTI neonatal pública. Utilizou-se
a Bayley Scale of Infant Development aos 12 meses de idade corrigida. O desfecho foi o
resultado da avaliação clínica/neurológica e os resultados da área motora da escala Bayley
de desenvolvimento infantil. A associação entre sepse e o desenvolvimento neuromotor foi
verificada através de análise multivariada (regressão logística).
Resultados: A média do peso ao nascer foi 1119g (DP 247) e da idade gestacional 29
semanas e 6 dias (DP 2). Cerca de 44,3% (n=86) das crianças apresentaram sepse neonatal
e 40,7% (n=79) apresentaram alteração neuromotora e/ou no índice do desenvolvimento
psicomotor (PDI<85) aos 12 meses de idade corrigida. As crianças que apresentaram sepse
neonatal tiveram quase 3 vezes mais chances de desenvolver alteração do desenvolvimento
neuromotor do que as crianças que não apresentaram sepse. (OR: 2,50; IC 1,23-5,10;
p=0,011).
Conclusão: A sepse neonatal foi um fator de risco independente para alteração do
desenvolvimento neuromotor. / Introducion: Advances in perinatal care promoted an improved survival of very low birth
weight preterm infants associated with an improved neonatal morbidities and
neurodevelopment impairment. Studies demonstrated that neonatal sepsis were associated
with an increased risk of neuromotor development impairment.
Objective: To evaluate neonatal sepsis as a predisposing factor for motor development
impairment in very low birth weight preterm babies at 12 months corrected age.
Methods: This is a prospective cohort study which followed up the motor development of
194 very low birth weight preterm babies discharged from a public neonatal intensive care
unit. The Bayley Scale of Infant Development at 12 months corrected age was used. The
outcome was the clinical/neurological and psychomotor development index (PDI) at Bayley
Scale of Infant Development. The logistic regression analysis observed an association
between neonatal sepsis and motor development impairment.
Results: The mean birth weight was 1119g (DP 247) and the mean gestacional age was 29
weeks and 6 days (DP 2). About 44,3% (n=86) presented neonatal sepsis and 40,7% (n=79)
presented abnormal neuromotor development and/or abnormal psychomotor development
index (PDI <85) at 12 months corrected age. Neonatal sepsis was associated with almost
threefold increase in the risk of motor development impairment (OR: 2,50; IC 1,23-5,10;
p=0,011).
Conclusion: Neonatal sepsis was an independent risk factor for motor development
impairment at 12 months corrected age.
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Papel da síndrome metabólica no desenvolvimento do câncer de mama em mulheres no climatérioMattos, Viviane Ferreira Esteves de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O câncer de mama tem sido motivo de constante e crescente preocupação, visto que, no mundo, é o segundo tipo de câncer mais frequente e o primeiro entre as mulheres. A síndrome metabólica é definida por vários distúrbios, dentre eles a resistência insulínica, a dislipidemia e a hipertensão arterial. Recentemente, estudos apontaram para uma associação entre essa síndrome e o aumento de risco para desenvolver câncer de mama. O objetivo geral deste estudo foi identificar a relação entre a síndrome metabólica e o câncer de mama e seus objetivos específicos foram pesquisar o papel da síndrome metabólica na gênese do câncer de mama, pesquisar o papel da história familiar, história reprodutiva, tabagismo, alcoolismo, exposições profissionais e outros fatores de risco do câncer de mama e identificar entre os diferentes marcadores de risco da síndrome metabólica aqueles associados ao risco de desenvolver câncer de mama, que podem ser alvo de políticas de prevenção primária. Para tal, foi realizado um estudo epidemiológico do tipo caso-controle de base hospitalar, com casos incidentes de câncer de mama, em mulheres atendidas nos ambulatórios de mastologia e ginecologia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ), no Rio de Janeiro, no período de abril de 2011 a fevereiro de 2013. Participaram do estudo 218 pacientes, entre 45 e 69 anos, 68 casos e 150 controles. A diferença entre as proporções da distribuição de frequências das variáveis de interesse em casos e controles foi calculada utilizando o teste de qui-quadrado e teste exato de Fisher (two-sided). Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foi a medida utilizada para avaliar a magnitude de associação. A Síndrome metabólica pode estar associada ao aumento do risco câncer de mama, porém não houve significância estatística, enquanto que a atividade física se apresentou como fator de proteção. Com relação aos componentes da síndrome metabólica, os níveis pressóricos e o aumento da glicemia se apresentaram como fatores de risco para o desenvolvimento de câncer. A resistência à insulina mostrou-se um fator de risco importante e a leptina um fator protetor. Vida saudável, juntamente com a oferta da prevenção secundária do câncer de mama, evitaria muitos adoecimentos e mortes decorrentes de diagnóstico tardio do câncer de mama. / Breast cancer has been the subject of constant and growing concern because is the most common cancer in women in the world and is the second most common type of cancer. The metabolic syndrome is characterized by abdominal obesity, high blood glucose levels, impaired glucose tolerance, dyslipidemia, and hypertension. Recently, several studies have examined the association of the metabolic syndrome with breast cancer. The aim of this study was to identify the relationship between metabolic syndrome and breast cancer, study the role of metabolic syndrome in the genesis of breast cancer, examine the role of family history, reproductive history, smoking, alcohol and other risk factors for breast cancer and to research association of the individual components of the metabolic syndrome with breast cancer, which may be the focus for primary prevention. A case-control study of postmenopausal women was conducted in women of gynecology and mastology sectors in Fernandes Figueira Institute (IFF / FIOCRUZ) from april 2011 to February 2013. The study included 218 patients between 45 and 69 years, 68 breast cancer cases and 150 controls. To compare case and control groups, according to frequency distribution was used chi-square test or Fisher's exact test (two-sided). Odds Ratio (OR) with a confidence interval of 95% (95% CI) was used to assess the magnitude of association. The metabolic syndrome may be associated with increased risk of breast cancer, but there was no statistical significance, while physical activity is presented as a protective factor. With respect to the individual components of the metabolic syndrome, increased blood pressure and high levels of blood glucose were presented as risk factors for the development of cancer. Insulin resistance proved to be an important risk factor and leptin a protective factor. Healthy living, along with the supply of secondary prevention of breast cancer, prevent many illnesses and deaths caused by late diagnosis of breast cancer.
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Doença hemolítica perinatal: fatores de risco e abordagem terepêuticaSeidl, Valeria January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Objetivo: Identificar fatores de risco associados à necessidade de exsanguíneotransfusão (EXT) em gestações acometidas por doença hemolítica perinatal (DHPN) e avaliar a influência da terapêutica aplicada. Métodos: Foi realizado estudo de coorte e analisados 124 casos referentes a nascimentos de crianças com DHPN no período de abril de 2006 a junho de 2009, cujo parto ocorreu no Instituto Fernandes Figueira. Dados da história materna, pré-natal, parto e recém-nascido foram avaliados quanto a sua relação com a necessidade de transfusão intrauterina (TIU) e com o desfecho grave da doença, definido por EXT. Resultados: Paridade (RR:1,22; IC:1,00-1,49), história de filhos com doença (RR:3,21; IC:1,27-7,99) e hidropisia fetal (RR:1,86; IC:1,11-3,11) são fatores de risco importantes para a necessidade de TIU. Realização de TIU (RR:1,82; IC:1,12-2,97), parto normal (RR:0,53; IC:0,30-0,93), icterícia (RR:2,31; IC: 1,46-3,68), nível de hematócrito ao nascimento (RR:0,95; IC:0,93-0,98), bilirrubina total máxima durante a internação (RR:1,23; IC:1,16-1,31), tempo de fototerapia (RR:0,90; IC:0,85-0,95) e tempo total de internação (RR:097; IC:0,95-0,99), são variáveis que estabelecem relação independente e estatisticamente significativa com o desfecho de gravidade. A necessidade de EXT após TIU difere entre fetos menos graves (RR: 1,29; IC:0,94-1,77) e mais graves (RR: 1,61; IC:1,11-2,34). Conclusão: A identificação de fatores de risco é possível e importante para o cuidado do recém-nascido no período neonatal precoce acometido por DHPN. O impacto da terapêutica no desfecho neonatal varia de acordo com a gravidade no momento do diagnóstico. / Objective
:
To identify
the major risk factors related to exchange transfusion
(EXT) in pregnancies afflicted with hemolytic disease of the fetus and newborn
(HDFN)
and to evaluate the influence of applied therapy
.
Methods:
A cohort study of 124 infants born with HDFN between A
pril 2006
and June 2009 at the Fernandes Figuei
ra National Institute
.
Data on maternal
history, prenatal care, delivery and neonatal paramet
ers were subjected to
analysis to de
termine their relationship with the need for i
ntrauterine transfusion
(IUT)
du
ring prenatal care
and severe disease outcome,
represented by EXT.
Results:
Parity
(RR:1,22;
C
I
:1,00
-
1,49)
,
obstetric history related to HDFN
(RR:3,21; C
I
:1,27
-
7,99)
and
hydrops fetalis
(RR:1,86;
C
I
:1,11
-
3,11)
are
important risk factors related with the need for IUT.
The need for IUT
(RR:1,82;
C
I
:1,12
-
2,97),
vaginal delivery
(RR:0,53; C
I
:0,30
-
0,93),
jaundice
(RR:2,31; C
I
:
1,46
-
3,68),
hematocrit level at birth
(RR:0,95; C
I
:0,93
-
0,98),
peak serum
bilirubin leve
ls during hospitalization
(RR:1,23;
C
I
:1,16
-
1,31),
duration of
phototherapy
(RR:0,90; CI:0,85
-
0,95)
and total duration of hospital stay
(RR:097;
C
I
:0,95
-
0,99
)
were the variables found to establish an independent
and statistically significant relationship w
ith severe outcome.
The need for
EXT
after IUT
was different between
fetus with less severe disease (RR: 1,29;
C
I
:0,94
-
1,77)
and
more severe disease
(RR: 1,61; C
I
:1,11
-
2,34).
Conclusion:
To identify
risk factors is possible and important in early neonatal
assistance of newborn afflicted with HDFN. The impact of therapy on the
neonatal outcome depends on severity of the disease at the moment of
diagnosis.
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Fatores de risco para o Diagnóstico de Enfermagem Risco de Glicemia Instável em gestantes - Instrumento de classificação: estudo caso controleBarros, Grasiela Martins January 2017 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2018-03-05T16:29:51Z
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Previous issue date: 2017 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / Introdução: A gravidez é um fator de risco comprovado para o diagnóstico de enfermagem Risco de Glicemia Instável. No entanto, outros fatores quando associados à gravidez, podem levar a um maior risco para a instabilidade glicêmica. Objetivo: Propor como produto do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial, a revisão do Diagnóstico de Enfermagem Risco de Glicemia Instável pela NANDA-Internacional. Método: Trata-se de estudo de caso controle, retrospectivo, realizado a partir dos registros de 417 prontuários de gestantes acompanhadas no ambulatório de pré-natal da Maternidade Escola da UFRJ/ RJ, no período de 2009 a 2015. Critérios de Inclusão: Foram incluídos no estudo os prontuários de todas as gestantes inseridas no ambulatório no período de 2009 a 2015 e que concluíram o pré-natal na unidade hospitalar. Para o grupo caso, foram selecionadas as mulheres que apresentaram glicemia instável e no grupo controle, as gestantes que não apresentaram instabilidade glicêmica. Critérios de Exclusão: Foram excluídas as gestantes que apresentavam diagnóstico de Diabetes Mellitus anterior à gestação. A coleta de dados foi realizada no período de setembro a dezembro de 2016, através de um instrumento, cujas variáveis estudadas foram: peso, histórico familiar de DM, idade, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), pré-eclâmpsia, estatura, perdas gestacionais repetidas, uso de drogas hiperglicêmicas, síndrome de ovários policísticos, histórico de intolerância à glicose ou diabetes gestacional, macrossomia, polidramnia, óbito fetal / neonatal sem causa evidente, malformação fetal e glicemia , além de dados sociodemográficos. Os dados foram analisados através do programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) versão 22.0 e sintetizados por meio dos cálculos de estatísticas descritivas (média, mediana, mínimo, máximo, desvio padrão, coeficiente de variação, proporções de interesse), distribuições de frequências simples e em tabelas cruzadas, comparando os resultados dos grupos caso e controle. Para investigar a associação significativa entre um determinado fator e a glicemia instável, foram utilizados os testes qui-quadrado e teste Exato de Fisher. A medida usada para expressar o risco foi a Razão de Chances ou Odds Ratio. Resultados: Das 417 gestantes incluídas no estudo, 200 (48%) foram inseridas no grupo caso e 217 (52%) no grupo controle. Foi verificado que outros fatores como idade, histórico familiar de Diabetes Mellitus, Síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, obesidade, Diabetes Gestacional anterior, Hipertensão arterial sistêmica e pré-eclâmpsia, além da gravidez influenciam para a instabilidade da glicemia. Conclusão: A partir de evidências encontradas, é possível propor a revisão do diagnóstico de enfermagem Risco de Glicemia Instável pela NANDA-Internacional / Introducción: El embarazo es un factor de riesgo comprobado para el diagnóstico de enfermería Riesgo de Glicemia inestable. Sin embargo, otros factores cuando se asocian al embarazo, pueden conducir a un mayor riesgo para la inestabilidad glucémica. Objetivo: Proponer como producto del Máster Profesional en Enfermería Asistencial, la revisión del Diagnóstico de Enfermería Riesgo de Glucemia Inestable por la NANDA-Internacional. Método: Se trata de un estudio de caso control, retrospectivo, realizado a partir de los registros de 417 prontuarios de gestantes acompañadas en el ambulatorio de prenatal de la Maternidad Escuela de la UFRJ / RJ, en el período de 2009 a 2015. Criterios de Inclusión: Incluidos en el estudio los prontuarios de todas las gestantes insertadas en el ambulatorio en el período de 2009 a 2015 y que concluyeron el prenatal en la unidad hospitalaria. Para el grupo caso, fueron seleccionadas las mujeres que presentaron glucemia inestable y en el grupo control, las gestantes que no presentaron inestabilidad glucémica. Criterios de exclusión: Se excluyeron a las gestantes que presentaban diagnóstico de Diabetes Mellitus anterior a la gestación. La recolección de datos fue realizada en el período de septiembre a diciembre de 2016, a través de un instrumento, cuyas variables estudiadas fueron: El peso, la historia familiar de DM, edad, sedentarismo, hipertensión arterial sistémica (HAS), preeclampsia, estatura, pérdidas gestacionales repetidas, uso de drogas hiperglucémicas, síndrome de ovarios poliquísticos, histórico de intolerancia a la glucosa o diabetes gestacional, macrosomia, polidramnia, muerte fetal / neonatal sin causa evidente, malformación fetal y glucemia, además de datos sociodemográficos. Los datos fueron analizados a través del programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) versión 22.0 y sintetizados a través de los cálculos de estadísticas descriptivas (media, mediana, mínima, máxima, desviación estándar, coeficiente de variación, proporciones de interés), distribuciones de frecuencias simples y en tablas cruzadas, comparando los resultados de los grupos caso y control. Para investigar la asociación significativa entre un determinado factor y la glucemia inestable, se utilizaron las pruebas qui-cuadrado y la prueba Exacto de Fisher. La medida utilizada para expresar el riesgo fue la Razón de Chances o Odds Ratio. Resultados: De las 417 gestantes incluidas en el estudio, 200 (48%) fueron insertadas en el grupo caso y 217 (52%) en el grupo control. Se ha comprobado que otros factores como edad, historial familiar de Diabetes Mellitus, Síndrome de ovarios poliquísticos, sedentarismo, obesidad, Diabetes Gestacional anterior, Hipertensión arterial sistémica y preeclampsia, además del embarazo influyen en la inestabilidad de la glucemia. Conclusión: A partir de evidencias encontradas, es posible proponer la revisión del diagnóstico de enfermería Riesgo de Glicemia Inestable por la NANDA-Internacional
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Rastreamento sorológico e epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite B em reeducandas do complexo prisional da regional metropolitana de Goiás / Serological screening and epidemiology of hepatitis B virus infection among female inmates of the prision complex from the metropolitan regional of GoiásPESSONI, Grécia Carolina 05 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-04-05 / In order to investigate the seroepidemiological profile of hepatitis B virus (HBV) infection among female inmates from the Metropolitan Region of Goiânia, 148 women were interviewed on sociodemographic and risk factors for HBV. After, blood samples were collected for the detection of HBsAg, anti-HBs and anti-HBc by enzyme linked immunosorbent assay (ELISA). The majority of women had less than 36 years of age (77.1%), less than nine years of education (69.8%) and family income less than two Brazilian minimum wage (65.2%). Almost half (46.6%) of female inmates reported stable relationships. An overall HBV prevalence of 18.9% was found. One (0.7%) woman was HBsAg-positive. The anti-HBc was detected in 27 (18.2%) women, being 25/27 associated to anti-HBs, and 2/27 alone. In only 36 (24.3%) female inmates the anti-HBs isolated was detected, suggesting previous hepatitis B vaccination. The analysis of risk factors showed that age over 35 years, less than ten years of education, sexual partner in the prison , and previous STD were independently associated to HBV markers. The results of this study highlight the need for action to prevent the hepatitis B in the prison environment, including health education and immunization against hepatitis B. / Com o objetivo de investigar o perfil soroepidemiológico da infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) em reeducandas da Regional Metropolitana de Goiás, 148 mulheres foram entrevistadas sobre dados sócio-demográficos e fatores de risco para a infecção pelo HBV. A seguir, foram coletadas amostras sanguíneas para a detecção dos marcadores HBsAg, anti-HBs e anti-HBc pelo ensaio imunoenzimático (ELISA). A maioria possuía menos de 36 anos de idade (77,1%), tempo de estudo inferior a nove anos (69,8%) e renda familiar de até um salário mínimo (65,2%). Praticamente a metade (46,6%) referiu relacionamento estável. Do total de reeducandas, verificou-se uma prevalência global de 18,9% para os marcadores da infecção pelo HBV. Uma (0,7%) reeducanda apresentou positividade para o HBsAg. O marcador anti-HBc foi detectado em 27(18,2%) mulheres, sendo que em 2/27 isoladamente e, em 25/27 associado ao anti-HBs. Em somente 36 (24,3%) reeducandas detectou-se positividade isolada para o anticorpo anti-HBs, sugerindo vacinação prévia contra o vírus da hepatite B. A análise dos fatores de risco mostrou
que idade acima de 35 anos; escolaridade inferior a 10 anos, parceiro na agência prisional e antecedentes de DST foram independentemente associados aos marcadores de exposição ao HBV. Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de ações de prevenção da hepatite B no ambiente carcerário, incluindo educação em saúde e vacinação contra hepatite B.
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Pneumonia no acidente vascular cerebral: frequência, preditores e desfechos associados / Pneumonia in stroke: frequency, predictors and associated outcomesMiranda, Rúbia Poliana Crisóstomo 11 June 2018 (has links)
Introdução: Pneumonia é uma das complicações mais frequentes após Acidente Vascular Cerebral (AVC), com incidência variando de 2,3% a 47,3%. Nesse estudo, nosso objetivo foi identificar a frequência e os fatores associados com pneumonia após AVC e avaliar o impacto da pneumonia quanto ao óbito intra-hospitalar e quanto aos desfechos dependência funcional e óbito em três meses após o AVC. Métodos: Participaram do estudo pacientes que preencheram os critérios de inclusão (Idade maior que 18 anos de ambos os sexos e diagnóstico médico de AVC isquêmico ou hemorrágico agudo, confirmado por exames de neuroimagem) e nenhum dos critérios de exclusão (Ataque Isquêmico Transitório, Hemorragia Subaracnóidea, Trombose Venosa Cerebral, outros quadros clínicos em que não foi confirmado diagnóstico de AVC, ictus antigo, AVC hemorrágico de causa secundária por malformação arteriovenosa, aneurisma cerebral, neoplasia craniana, distúrbios da coagulação, entre outros; não concordância em participar do estudo ou não assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido). Estes pacientes foram admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e incluídos no Registro de Acidente Vascular Encefálico (REAVER) no período de abril de 2015 a setembro de 2016. Os dados demográficos e clínicos foram coletados de forma prospectiva pelos coordenadores de pesquisa do REAVER. Quando possível, os pacientes foram submetidos à avaliação clínica da deglutição por três fonoaudiólogas. Os prontuários de todos os pacientes foram revisados por um infectologista para confirmar o diagnóstico de pneumonia. Resultados: Foram estudados 478 pacientes com AVC agudo. Considerando a amostra total do estudo, encontramos uma frequência relativa de 24% de pneumonia, 11,5% de óbito intra-hospitalar e 36,8% de dependência funcional ou óbito após três meses do AVC. Dos pacientes com pneumonia, 32,2% foram a óbito intra-hospitalar e 84,3% apresentaram dependência funcional ou óbito após três meses do ictus.Na análise multivariada por regressão logística para preditores de pneumonia após AVC, a gravidade do AVC (p=0,001), AVC hemorrágico (p=0,012) e disfagia (p=0,001) foram preditores independentes para pneumonia. Conclusão: Nosso estudo confirma que a pneumonia é uma complicação frequente após o AVC, sendo associada com gravidade do AVC, AVC hemorrágico e disfagia. Os pacientes com pneumonia apresentaram alta frequência de óbito intra-hospitalar e alta dependência funcional ou óbito após três meses do AVC. / Introduction: Pneumonia is one of the most frequent complications after stroke, with an incidence varying from 2.3% to 47.3%. In this study, our goal was to identify the frequency and factors associated with post-stroke pneumonia and to assess the impact of pneumonia on in-hospital death, functional dependence outcomes and death at three months after stroke. Methods: Were included in the study, patients who met the criteria for participation (over 18 years old for both sexes and medical diagnosis of acute hemorrhagic or ischemic stroke, confirmed by neuroimaging exams) and none of the exclusion criteria (Transient Ischemic Attack, Subarachnoid Hemorrhage, Cerebral Venous Thrombosis, clinical conditions in which a diagnosis of stroke was not confirmed, not acute stroke, hemorrhagic stroke due to arteriovenous malformation, brain aneurysm, brain tumor, coagulation disorders, other diagnosis; non-agreement to participate in the study or non-signing of the Informed Consent Form). These patients were admitted to the University Hospital Emergency Unit of the Medical School of Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) and included in the Registry of Stroke (REAVER) from April 2015 to September 2016. Demographic and clinical data were collected prospectively by the REAVER research coordinators. The patients underwent clinical evaluation of swallowing by three speech therapists whenever possible. The medical records of all patients were reviewed by an infectious disease specialist to confirm the diagnosis of pneumonia. Results: A total of 478 patients with acute stroke were included. Considering the total sample of the study, we found a relative frequency of 24% of pneumonia, 11.5% of in-hospital death and 36.8% of functional dependence or death after three months of stroke. Regarding the patients with pneumonia, 32.2% died in the hospital and 84.3% had functional dependence or death after three months of stroke. In the multivariate logistic regression analysis for predictors of poststroke pneumonia, the severity of stroke (p = 0.001), hemorrhagic stroke (p = 0.012), and dysphagia (p = 0.001) were independent predictors for pneumonia. Conclusion: Our study confirms that pneumonia is a common complication afterstroke and is associated with severity of stroke, hemorrhagic stroke and dysphagia. Patients with pneumonia had a higher frequency of in-hospital death and greater functional dependence or death after three months of stroke.
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Fatores associados à ocorrência de infecções relacionadas à assistência a saúde em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca / Factors related to healthcare-associated infections in patients submitted to thoracic surgerySilva, Quenia Cristina Gonçalves da 26 April 2017 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil e as cirurgias cardíacas são consideradas um procedimento de alta complexidade e apesar de melhorar a sobrevida e qualidade de vida dos indivíduos não está isento de riscos. Umas das principais complicações no pós-operatório é a infecção. Objetivo: identificar os fatores de risco associados à ocorrência de IRAS em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca em um hospital, público, geral e de ensino, de Minas Gerais, no período de julho de 2005 a novembro de 2015. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, que analisou 725 prontuários de pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca. Ressalta-se que o paciente foi considerado no estudo uma única vez. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e referentes ao perioperatório o qual foi validado quanto à forma e conteúdo por cinco especialistas na temática. Os dados foram inseridos em uma planilha eletrônica do programa Excel® versão para Windows XP® validados por dupla entrada (digitação) para verificação de inconsistências e após a correção dos erros, os dados foram exportados para o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0 para Windows XP® onde foi construído o banco definitivo e procedeu-se a analise estatística descritiva e analítica Resultados: a população do presente estudo foi constituída por 725 prontuários, houve predominância do sexo feminino, média de idade de 55,8 anos e a taxa global de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) foi de 26,9%, sendo a infecção do trato respiratório (20,8%) a mais frequente, seguida por infecção do sítio cirúrgico (ISC) (8,1%). Os principais preditores para a ocorrência de IRAS foram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ter apresentado intercorrência no intraoperatório, tempo de intubação > 24 horas, reintubação e hemotransfusão no pós-operatório. A incidência de óbito foi maior entre os pacientes que desenvolveram IRAS (30,3%) quando comparado com os que não tiveram infecção (4,3%). O tempo médio de permanência hospitalar pós-operatória foi maior para os pacientes com IRAS (23,4 dias). Conclusão: O presente estudo permitiu identificar os principais preditores para a ocorrência de IRAS nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Medidas direcionadas para a promoção da saúde e para controle de IRAS durante a hospitalização podem contribuir para minimizar esse evento e garantir uma assistência à saúde mais segura / Introduction: Cardiovascular diseases are still the main cause of death in Brazil, and thoracic surgeries are considered a high-complexity procedure, as despite increasing the survival and improving the quality of life of individuals, it is not risk free. Infection is one of the main complications in the post-operative period. Objective: to identify the risk factors associated with the occurrence of healthcare-associated infections (HAI) in patients submitted to thoracic surgery in a public general teaching hospital, in Minas Gerais, from July 2005 to November 2015. Methods: a retrospective, cross section study, using a quantitative approach, was developed to analyze 725 medical records of adult patients submitted to thoracic surgery. It is noteworthy that patients were considered only once in the study. Data were collected using an instrument containing sociodemographic and clinical variables, as well as data on the perioperative period, which was validated as for its face and content by five experts on the theme. The collected data were inserted into an Excel® for Windows XP® spreadsheet and validated by double entry (typing) in order to verify the existence of inconsistencies and, after the correction of errors, the data were exported to the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 18.0 for Windows XP®, where the final database was built, proceeding to a descriptive and analytical statistical analysis. Results: the population of the study was made up of 725 medical records, in which there was a predominance of women, with a mean age of 55.8 years and an overall rate of HAI of 26.9%, with respiratory tract infections (20.8%) being the most frequent, followed by surgical site infection (8.1%). The main predictors for the occurrence of HAI were chronic obstructive pulmonary disease, having had a complication in the intraoperative period, length of intubation > 24 hours, reintubation and hemotransfusion in the post-operative period. The incidence of death was higher among patients who developed HAI (30.3%) when compared to those who did not have an infection (4.3%). The mean length of post-operative hospital stay was higher among patients with HAI (23.4 days). Conclusion: The present study allowed to identify the main predictors for the occurrence of HAI in patients submitted to thoracic surgery. Measures targeted at health promotion and HAI control during hospitalization can contribute to minimize this event and guarantee the delivery of safe health care
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Fatores associados à internação nas primeiras 24 horas de vida em uma unidade neonatal: um estudo caso-controle / Factors associated with hospitalization in the first 24 hours of life in a neonatal unit: a case-control studyTavoni, Aline Graziele Trevisan 01 July 2019 (has links)
Introdução: A internação em unidade neonatal está intimamente ligada à mortalidade neonatal e compartilham muitas causas e determinantes. Apesar de inúmeros estudos sobre os fatores de risco para mortalidade neonatal, pesquisas sobre os determinantes da internação dos recém-nascidos em unidade neonatal logo após o nascimento são iniciativas recentes. Objetivos: Analisar os fatores determinantes da internação de neonatos nas primeiras 24 horas de vida em uma unidade neonatal da região Oeste do município de São Paulo. Método: Tratou-se de um estudo retrospectivo, do tipo caso-controle não pareado, realizado em uma maternidade municipal. A amostra foi composta por 205 casos e 205 controles, no período de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017. Para verificar a associação entre a variável dependente internação na unidade neonatal nas primeiras 24 horas de vida e as variáveis independentes, foram realizadas análises bivariadas com cálculo de Odds Ratio (OR), com nível de significância de 5%, e intervalo de confiança 95%, por meio de testes qui-quadrado ou testes exatos (teste da razão de verossimilhanças ou teste exato de Fisher). As variáveis com valor de p<0,20 foram analisadas pelo modelo de regressão logística múltipla hierarquizada. No entanto, fizeram parte do modelo final apenas as variáveis com significância estatística. Resultados: as variáveis que permaneceram no modelo final associadas à internação nas primeiras 24 horas de vida em unidade neonatal de uma maternidade da região Oeste do município de São Paulo, por ordem decrescente de associação ao desfecho foram: índice de apgar no 1º <7 (OR=227,56; IC95% 35,49 - 1458,66), idade gestacional < 37 semanas (OR= 31,66; IC95% 7,47-134,121), não ter realizado consulta de pré-natal (OR=21,224; IC95% 1,65 - 271,91), peso ao nascer <2500g (OR=9,88; IC95% 2,01 - 48,57), uso de drogas ilícitas durante a gestação (OR= 5,31; IC95% 1,18 - 23,87), presença de líquido amniótico com mecônio (OR= 2,69; IC95% 1,25 - 7,54), tempo decorrido entre admissão e parto > 24 horas (OR= 2,68; IC95% 1,08 - 6,63),. A variável raça/cor da pele da mãe não branca apresentou-se como um fator protetor, com uma chance de internação de recém-nascidos nas primeiras 24 horas de vida em unidade neonatal 69% menor que os recém-nascidos de mães brancas.(OR=0,314; IC95% 0,157 -0,627; p=0,001).Conclusão: Comportamentos maternos de risco e problemas no acompanhamento pré-natal, e de assistência ao trabalho de parto e parto podem desencadear situações que aumentam a demanda por internação em unidade neonatal nas primeiras 24 horas de vida. Os achados deste estudo corroboram a importância de se investigar fatores associados à internação em unidade neonatal logo após o nascimento, pois possibilita identificar grupos expostos a diferentes conjuntos de fatores e detectar distintas necessidades de saúde, fornecendo subsídios para ações direcionadas aos recém-nascidos graves ou potencialmente graves, e a consequente redução dos óbitos neonatais. / Introduction: Neonatal unit hospitalization is closely linked to neonatal mortality and shares many causes and determinants. Despite numerous studies on risk factors for neonatal mortality, researches on the determinants in neonatal hospital admission to the neonatal unit right after birth are recent. Studying those aspects makes it possible to identify groups exposed to different sets of circumstances and to detect different health needs, providing resources for actions directed towards the serious or potentially serious ill newborns, and therefore reducing neonatal deaths. Objectives: To assess the determinants of neonatal hospitalization in the first 24 hours of life in a neonatal unit in the Western region of the city of São Paulo. Method: This was a retrospective, unpaired case-control study carried out in a municipal maternity hospital in the western region of the city of São Paulo (SP). The sample consisted of 205 cases and 205 controls. The criteria to be considered as a case was to be born alive by hospital delivery and admitted in a Neonatal Unit (Neonatal ICU or Regular Neonatal Intermediate Care Unit) during the first 24 hours of life, from January 1, 2016 to December 31, 2017. The controls are the babies that were born alive in the same period of cases and who were referred together with their mothers to the joint maternal accommodation unit. Twin neonates, anencephalic, home-delivered babies who were later admitted in the hospital, and newborns whose medical records were in external file, being unavailable for analysis. In order to assess the association between the dependent variable \"hospitalization in the neonatal unit in the first 24 hours of life\" and the independent variables, bivariate analyzes were performed as Odds Ratio (OR), with significance level of 5%, and a confidence interval of 95%, by Chi-square tests or exact tests (likelihood ratio test or Fisher\'s exact test). The variables that presented a p value <0.20 were analyzed by the hierarchical multiple logistic regression model. However, only the statistically significant variables were part of the final model. Results: Independently of the other characteristics evaluated, the variables that remained in the final model associated to the hospitalization in the first 24 hours of life in a neonatal unit of a maternity hospital in the western region of the city of São Paulo, in decreasing order of association to the outcome were: first minute Apgar Score < 7 (OR=227,56; IC95% 35,49 - 1458,66), gestational age <37 weeks (OR= 31,66; IC95% 7,47-134,121), absence of a prenatal visit appointment (OR=21,224; IC95% 1,65 - 271,91), birth weight <2500g (OR=9,88; IC95% 2,01 - 48,57), use of illicit drugs during the pregnancy (OR= 5,31; IC95% 1,18 - 23,87), presence of amniotic fluid with meconium(OR= 2,69; IC95% 1,25 - 7,54), time elapsed between admission and delivery > 24 hours (OR= 2,68; IC95% 1,08 - 6,63). The race / color variable of the non-white mother presented as a protective factor, with a chance of hospitalization of newborns in the first 24 hours of life in a neonatal unit 69% lower than the newborns of white mothers. Conclusion: Maternal risk behaviors and problems in prenatal care, assistance to labor and delivery may trigger situations that increase the demand for hospitalization in neonatal unit in the first 24 hours of life. The findings of this study corroborate the importance of investigating factors associated with hospitalization in a neonatal unit shortly after birth, as it allows the identification of groups exposed to different sets of factors and the detection of different health needs, providing resources for actions aiming the serious ill newborns or potentially seriously ill newborns, and consequent reduction of neonatal deaths.
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Estudo retrospectivo de fatores de risco para paralisia cerebral / Retrospective study of risk factors for cerebral palsyFelice, Thamires Máximo Neves 12 March 2018 (has links)
Introdução: No Brasil há uma carência de estudos sobre a prevalência e incidência da Paralisia Cerebral (PC), sendo que as taxas são de extrema importância para a orientação das políticas de saúde operacionais e no auxílio da alocação de recursos adequados. Devido à escassez de pesquisa em âmbito nacional e à importância de se conhecer mais profundamente a relação entre ocorrências pré e perinatais e a incidência da PC, fica clara a necessidade de um estudo que possibilite a identificação dos fatores de risco presentes nestes períodos, permitindo a criação de estratégias melhores planejadas para as políticas de saúde que tornem o cuidado com o recém-nascido mais rápido e eficaz. Objetivo: Realizar um estudo retrospectivo dos fatores de risco para PC no período de 5 anos (2010 - 2014) no município de Ribeirão Preto - SP, com os objetivos específicos de: identificar a porcentagem de crianças nascidas no município e que foram identificadas como apresentando risco de atraso de desenvolvimento e, dentre estas, as que foram diagnosticadas com PC; identificar os fatores de riscos mais prevalentes no município; verificar a associação dos fatores de risco com o diagnóstico de PC. Método: Estudo epidemiológico descritivo, de levantamento retrospectivo de prontuários de um ambulatório de saúde especializado. A coleta de dados foi realizada em três etapas buscando identificar os nascidos vivos, os bebês de risco e verificar os prontuários. Através de uma amostra de conveniência, foram coletados os fatores de risco materno, gestacional e do parto, onde o desfecho final observado era o diagnóstico de PC. Resultados: Foram realizadas a análise descritiva e testes de associação. Dos nascidos vivos no período, 23,3% das crianças nascidas no SUS foram consideradas com risco de atraso desenvolvimento, sendo a maioria do sexo feminino, residente no distrito oeste do município. Em 76,92% dos prontuários não continha a informação da saúde prévia da mãe, 13% das mães fumaram na gestação e a maioria não planejou a gravidez. Quando analisadas as intercorrências na gestação e no parto foi identificada maior frequência de uma única intercorrência. Cerca de 65% das crianças apresentavam relatos de indícios de alterações neurológicas, 73,4% tiveram alta por abandono e em nenhum prontuário foi encontrado o diagnóstico de PC. Conclusão: Verificamos os riscos mais frequentes e o perfil das características pré-natais e perinatais, no entanto, devido ao alto número de altas porabandono neste serviço de saúde analisado, não foi possível verificar o desfecho do acompanhamento, bem como saber se a criança evoluiu para o diagnóstico de PC. Estas ausências de dados comprometeram as análises de associação e a estimativa da prevalência de PC. Sugere-se uma adequação na detecção de riscos com avaliações padronizadas, com a criação de um check list, além de um sistema de informação que seja capaz de criar um banco de dados de registros para acompanhamento já que através destes dados futuras estratégias de prevenção podem ser melhor definidas. / Introduction: In Brazil, there is a lack of studies on the prevalence and incidence of Cerebral Palsy (CP), with rates being extremely important for the orientation of operational health policies and for the allocation of adequate resources. Due to the lack of research at the national level and the importance of a deeper understanding of the relationship between pre and perinatal events and the incidence of CP, it is clear that a study is needed to identify the risk factors present in these periods, strategies for health policies that make newborn care faster and more effective. Objective: To carry out a retrospective study of the risk factors for CP in the period of 5 years (2010 - 2014) in the city of Ribeirão Preto, SP, with the specific objectives of: identifying the percentage of children born in the municipality and identified as presenting a risk of developmental delay and, among these, those diagnosed with CP; identify the most prevalent risk factors in the municipality; to verify the association of risk factors with the diagnosis of CP. Method: Descriptive epidemiological study, from a retrospective survey of medical records of a specialized health clinic. Data collection was performed in three stages to identify the live births, the at-risk babies and to verify the medical records. Through a convenience sample, the maternal, gestational and labor risk factors were collected, where the outcome observed was the diagnosis of PC. Results: Descriptive analysis and association tests were performed. 23.3% of the children were considered at risk of development, the majority being female, living in the western district of the municipality. In 76.92% of the medical records did not contain the information of the previous health of the mother, 13% of the mothers smoked in the gestation and the majority did not plan the pregnancy. When the intercurrences during pregnancy and delivery were analysed, a greater frequency of a single intercurrence was identified. About 65% of the children had reports of neurological changes, 73.4% were discharged from the hospital, and in none of the files was the diagnosis of PC. Conclusion: We verified the most frequent risks and the profile of prenatal and perinatal characteristics, however, due to the high number of discharges, it was not possible to verify the follow-up outcome, as well as whether the child evolved to the diagnosis of CP. These data absences compromised the association analysis and the estimation of PC prevalence. It is suggested an adequacy in the detection of risks withstandardized assessments, with the creation of a check list, as well as an information system that can create a database of records for follow-up since, through this data, future prevention strategies can be better defined.
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