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Fatores de risco para óbito precoce em crianças e em adolescentes submetidos a tranplante hepático eletivo no Hospital de Clínicas de Porto AlegreKieling, Carlos Oscar January 2002 (has links)
No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida. / The first attempt to perform a liver transplant (LTx) in human beings was made almost 40 years ago. For 20 years now, transplants (Tx) have been an actual therapeutic option for patients with terminal liver disease. LTx is currently the treatment of choice for various liver diseases, both acute and chronic. About 12% of all recipients in Europe and the USA are children and adolescents. In Brazil, 20.9% of the recipients of liver transplants in 2001 were 18 years old or younger, and 60.7% of them were younger than 5 years. The purpose of LTx is to preserve the life of patients with irreversible hepatic disease, and the principal measurement of success is survival after Tx. The first week after LTx is the most critical period, although remarkable improvement has been made in the last years. Most deaths or graft losses occur in the first weeks, especially in the first seven days after LTx. Reference to several risk factors for failure of LTx may be found in literature, but there are few studies that focus on pediatric Tx. Small children have specific characteristics, and Tx in small children is different from that performed in adults and older children. We conducted a case-control study to identify risk factors for death in the first seven days post elective liver transplant in 45 children and adolescents in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, from March 1995 to August 2001. Characteristics associated with recipient, donor, surgical procedures, and prognostic models were compared for 6 (13.3%) cases and 39 controls. Of the recipient’s variables, gender, weight-for-age and height-for-age Z scores, bile duct atresia, previous abdominal surgery, Kasai surgery, history of ascites, spontaneous bacterial peritonitis, digestive hemorrhage, or hepatopulmonary syndrome, as well as albuminemia, INR, activated partial thromboplastin time, and factor V, were not associated with death in the first week. Initial mortality was higher in younger children (p = 0.0035), and significantly associated with weight (p = 0.0062), height (p<0.0001), total bilirubinemia (TB) (p=0.0083) and unconjugated bilirubinemia (UCB) (p=0.0024), and hypocholesterolemia (p=0.0385). Recipients younger than three years had a 25.5-fold greater risk of death than older children (95% CI: 1.3-487.7). The chances of death after Tx for patients with TB higher than 20 mg/dL and UCB higher than 6 mg/dL were, respectively, 7.8 (95 % CI: 3.2-50.1) and 12.7 (95% CI: 1.3-121.7) times greater than for patients with lower levels. Of the variables for donor and Tx, gender, donor’s gender and ABO blood group different from recipient’s, donor/recipient weight ratio, cause of donor’s death, reduced graft, time on waiting list, and the Program’s experience were not associated with death in the first seven days. The risk for death of recipients in transplants with grafts from donors three years old or younger or donors weighing up to 12 kg was, respectively, 6.8 (95% CI: 1.1-43.5) and 19.3 (95% CI: 1.3-281.6) times greater. Ischemia time was, in average, 2 hours longer in Tx of recipients who did not survive (p=0.0316). Child-Pugh, Rodeck and UNOS prognostic models were not predictive of death. Patients classified as high risk according to the Malatack model had an odds ratio for death 18.0 (95% CI: 1.2-262.7) times greater than low risk patients. Mortality in the first week was associated with high PELD scores. Risk of death was 11.3 (95% CI: 1.2-107.0) times greater in children with PELD scores higher than 10. Small children with more severe hepatic dysfunction had a greater risk of early death. The variables “small donor” and “longer ischemia time” were also associated with mortality. Only the Malatack and PELD models were predictive of survival.
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Avaliação clínica e microscópica do fenótipo periodontal dos pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo / Clinical and microscopic evaluation of periodontal phenotype of patients attending at School of Dentistry at Bauru, University of São PauloMônica Garcia Ribeiro 20 May 2011 (has links)
A definição clara de doença periodontal é fundamental para se estabelecer critérios de risco ao desenvolvimento de outras condições sistêmicas e definir fenótipos biológicos que representem os eventos microbiológicos, moleculares e imunológicos subjacentes à manifestação clínica da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos diferentes fenótipos biológicos dentre os pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, correlacionando os achados clínicos às condições sistêmicas dos pacientes e aos achados microscópicos. Foram incluídos na amostra dados do prontuário clínico de 313 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 12 e 76 anos. Após a coleta dos dados relativos à identificação, história médica e odontológica e parâmetros periodontais (profundidade de sondagem P.S.; recessão - REC ou hiperplasia HP; nível de inserção clínica NIC; índice de sangramento à sondagem SS e índice de placa IPl), a amostra foi dividida em cinco grupos: IBG-S (Interface Biofilme Gengiva - Saúde)- SS <10% e P.S. 3mm (n=24); IBG-G (Gengivite)- SS≥10% e P.S.≤3mm (n=39); IBG-LP/SL (Lesão Profunda- Sangramento Leve)- SS< 10% e 1 sítio ou mais P.S.≥4 mm (n=47); IBG-LP/SM (Lesão Profunda -Sangramento Moderado)- 10%-49% de SS e 1 sítio ou mais com P.S.≥4 mm (n=131); IBG-LP/SS (Lesão Profunda -Sangramento severo)- SS≥50% dos sítios e 1 sítio ou mais com P.S.≥4 mm (n=72). Foram obtidas biópsias de tecido mole de 25 pacientes dos diferentes grupos para análise em microscopia ótica convencional por dois examinadores experientes, desconhecedores da identificação dos pacientes. Os resultados demonstraram maior prevalência de IBG-LP/SM (41,85%) e menor prevalência de IBG-S (7,65%). A idade média foi de 42,93 ± 14,48 anos, sem diferenças entre os grupos (p=0.42; Kruskal-Wallis), com prevalência de mulheres (63,8%). A avaliação pelo teste Chi-quadrado demonstrou que IBG-LP/SL, IBG- LP/SM e IBG-LP/SS apresentaram maior número de fumantes do que IBG-S e IBG-G (p=0.015), sem diferenças entre os grupos em relação à presença de diabetes e doenças cardiovasculares (p>0.05). O risco de pacientes com SS>10% apresentarem doenças cardiovasculares foi significativamente elevado (p= 0.04, teste exato de Fischer). A P.S. média e NIC foram maiores no grupo IBG-PL/SS (2.95±1.55; 1.94±2.24, respectivamente) e menores no grupo IBG-G (1.71±0.65 e 0.51±0.99, respectivamente), com diferenças significantes entre os grupos (p<0.001; Kruskal-Wallis). O SS e IPl foram maiores nos grupos IBG-LP/SS e IBG-G, seguido pelos grupos IBG-LP/SM, IBG-LP/SL e IBG-S (p<0.001; Kruskal-Wallis). A análise microscópica demonstrou que o diagnóstico clínico foi compatível com o diagnóstico microscópico em 10 das 25 amostras investigadas (40%), observando-se correlação entre os achados clínicos e microscópicos em 100% das amostras do grupo IBG-G (n=4), 83,3% do grupo IBG-LP/SS (n=6), 50% do grupo IBG-S (n=2), 16,67% do grupo IBG-LP/SM (n=6) e 0% do grupo IBG-LP/SL (n=7). Esses achados sugerem que a manifestação clínica da doença periodontal é heterogênea, não compatível com a resposta inflamatória observada no tecido conjuntivo gengival. / A clear definition of periodontal disease is essential to establish criteria of risk of developing other systemic conditions, as well as to determine biological phenotypes that represent the microbiological, molecular and immunological features underlying clinical manifestation of the disease. The aim of this study was to evaluate the prevalence of different biological phenotypes among patients attended at School of Dentistry at Bauru-USP, correlating the clinical findings with systemic conditions and microscopic findings. It was included in the sample data collected from dental file records of 313 patients, both genders, age ranged 12-76 years. After collection of data related to the identification, medical and dental history and periodontal parameters (probing depth PD; recession REC or marginal hyperplasia HP; clinical attachment level CAL; bleeding on probing BOP; plaque índex IPl), sample was divided into Five groups: BGI-H (Health)- BOP <10% and PD≤ 3mm (n=24); BGI-G (Gingivitis)- BOP≥10% and PD≤3mm (n=39); BGI-DL/LB (Deep lesion/low bleeding)- SS<10% and 1 or more sites PD≥4 mm (n=47); BGI-DP/MB (Deep lesion/moderate bleeding)- 10%-49% BOP and 1 or more sites PD≥4 mm (n=131); BGI-DL/SB (Deep lesion/severe bleeding)- BOP 50% and 1 ore more sites PD≥4 mm (n=72). Soft tissue excisional biopsies were removed from 25 patients of all groups for analysis in optical microscopy by two expertise blinded examiners. The results showed more prevalence of BGI-DP/MB (41.85%) and lesser prevalence of BGI-H (7.65%). Mean age was 42.93±14.48 years, without significant differences among groups (p=0.42; Kruskal-Wallis), and prevalence of women (63.8%). Evaluation by Chi-squared test showed that BGI-DL/LB, BGI-DL/MB and BGI-DL/SB presented more smokers than BGI-H and BGI-G (p=0.015), without significant differences in diabetes and cardiovascular diseases (p>0.05). The risk of patients with BOP> 10% present CVD was significantly higher (p= 0.04, Fischers exact test). Mean PD and CAL were deeper in BGI-DL/SB (2.95±1.55; 1.94±2.24, respectively) and shallower in BGI-G (1.71±0.65; 0.51±0.99, respectively), with significant differences among groups (p<0.001; Kruskal-Wallis). BOP and IPl were higher at BGI-DL/SB and BGI-G, followed by BGI-DL/MB, BGI-DL/LB and BGI-H (p<0.001; Kruskal-Wallis). Clinical diagnosis was compatible with microscopic diagnosis in 10 out of 25 samples (40%), noticing correlation between clinical and microscopic finding in 100% of BGI-G samples (n=4), 83.3% of BGI-DL/SB samples (n=6), 50% of BGI-H samples (n=2), 16,67% of BGI-DL/MB (n=6) and 0% of BGI-DL/LB (n=7). These findings suggest that clinical manifestation of periodontal diseases is heterogeneous, not corresponding to the inflammatory response observed at gingival connective tissue.
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A regulação da conduta delituosa pela família: um estudo comparativo entre adolescentes judiciarizados e não judiciarizados no contexto brasileiro / The criminal conduct regulation by the family: a comparative study among offenders and non-offenders juveniles in the Brazilian context.Marina Azôr Dib 17 December 2012 (has links)
Este trabalho teve por finalidade identificar aspectos da regulação pela família da conduta delituosa na adolescência, comparando um grupo judiciarizado com um não judiciarizado no contexto sociocultural brasileiro. Utilizou-se, como referência, além dos apontamentos da produção científica atual, o Modelo da Regulação Familiar, atrelado à Teoria da Regulação Social e Pessoal da Conduta Delituosa, que explica esta conduta de forma sistêmica e dinâmica, preconizando a interação de diferentes variáveis em diferentes sistemas de regulação. Na Regulação Familiar, especificamente, seis domínios principais de fatores familiares são destacados: status socioeconômico e estrutura familiar, atinentes a condições estruturais da família, conjugalidade (relações conjugais) e modelos parentais (se antissociais), atinentes a variáveis de contexto; vínculos familiares (formados pelo apego e investimento de tempo na vida familiar) e os constrangimentos (relativos às regras, supervisão e disciplina) constituindo os mecanismos principais de regulação na e pela família. Assim, empregou-se o Questionário da Regulação Familiar, que compõe o instrumento MASPAQ (Measuring Adolescent Social and Personal Adaptation Quebec), baseado na referida teoria. Este questionário permite uma avaliação compreensiva do funcionamento desse sistema, focalizando a experiência familiar do adolescente. É composto de 131 questões, que cobrem os diversos componentes do modelo de regulação familiar da conduta. Outro questionário foi aplicado para estabelecer o perfil sociodemográfico da amostra. Participaram do estudo, 68 adolescentes do sexo masculino (36 infratores e 32 não infratores) com idades entre 13 e 18 anos. Os dados foram analisados por métodos estatísticos, descritivos e inferenciais. Os principais resultados indicaram diferenças significativas entre os grupos em três dimensões (status socioeconômico, vínculo familiar e constrangimentos). Os resultados, em conjunto, permitem afirmar que o grupo de adolescentes judiciarizados se diferencia do não judiciarizados: por viverem em famílias marcadas por desvantagens sociais e econômicas; por experienciarem relações familiares mais frágeis nos aspectos atinentes à vinculação familiar, uma vez que, mantêm, em geral, um relacionamento com os responsáveis caracterizado por maior distanciamento afetivo, havendo pouca identificação do adolescente com os seus responsáveis; e, nessa esteira, eles se sentiriam menos constrangidos em seus comportamentos antissociais, na família, especialmente devido a falhas na supervisão e à falta de reação dos pais/responsáveis aos seus comportamentos. Ademais, vale frisar, no grupo dos judiciarizados, há mais modelos divergentes. Todavia, não se encontrou diferenças entre os grupos em algumas outras variáveis preconizadas no modelo, atinentes à estrutura familiar (como divórcios/separações, trabalho da mãe, número de irmãos) e ao contexto familiar, especialmente no plano da qualidade da relação entre cônjuges. Estudos complementares com amostras maiores e mais diversificadas devem ser implementados, com vistas a confirmar e aprofundar esses achados. / This paper aims to identify juvenile criminal behavior family regulation aspects, comparing offenders and non-offenders group in Brazilian social and cultural context. It was used as a reference in addition to the notes of current scientific production, the Family Regulation Model, tied to the Social and Personal Control (Regulation) Theory of the Conduct in Adolescence explaining it in a systemic and dynamic way, prior the interaction of different variables in different regulation systems. Specifically in Family Regulation, six main areas of family factors are highlighted: socioeconomic status and family structure, structural conditions pertaining to family, marital relations and parental models (if antisocial) attached to context variables; family bonds (formed by attachment and investment time on family interaction) and constraints (regulations edicted by parents, the degree of supervision, and the nature of punishments use by parents) constituting the main mechanisms of regulation in and thru the family. Thus, we used the Family Adjustment Survey, which is part of the MASPAQ instrument (Measuring Adolescent Social and Personal Adaptation - Quebec), based on that theory. This questionnaire allows a comprehensive assessment of this system functioning, focusing on the juvenile family experience. It consists in 131 questions that cover the various components of the family regulation model. Another questionnaire was used to establish the sample demographic profile. The study included 68 male adolescents (36 offenders and 32 non-offenders) aged between 13 and 18 years. Data were analyzed by descriptive and inferential statistical methods. Results indicated significant differences between groups in three dimensions (socioeconomic status, family bonds and constraints). The results, taken together, allow us to say that the group of offender teenagers differs from non-offenders because: they live in families marked by social and economic disadvantage; they experienced more fragile family relations when it comes to family bond, they maintain, in general, a relationship with those responsible characterized by greater emotional distance, there is little identification of adolescents with respect to their charge, and, in this path, would feel less constrained in their antisocial and family behavior, especially due to failures in supervision and lack of reaction of parents / guardians. Moreover, it is worth stressing that in the group of offenders, there would be more deviance models. However, there are no differences between groups in some other variables in the model proposed, relating to family structure (such as divorces / separations, working mother, number of siblings) and familiar context, especially in terms of relationship quality between spouses. Additional studies with larger samples and more diverse should be implemented, in order to confirm and extend these findings.
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Associação entre higiene oral e os cânceres de cabeça e pescoço / Association between oral hygiene and head and neck cancerNayara Fernanda Pereira 20 February 2018 (has links)
Introdução: Com as demonstrações da relação entre inflamação, desregulação microbiológica e câncer, a higiene oral precária pode ser um fator risco. Objetivo: Verificar se a condição de higiene está associada com a ocorrência dos cânceres de cabeça e pescoço. Material e método: Foram analisadas variáveis de condição de higiene bucal, como frequência de escovação, dentes perdidos, necessidade e uso de prótese e visita regular ao dentista num estudo caso-controle, com pacientes de cinco hospitais do estado de São Paulo, pareados por sexo e idade, do projeto multicêntrico ,,Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço\" (GENCAPO). Resultados: As neoplasias malignas mais frequentes foram as de bordo de língua (11,41%) e base de língua (10,92%). A análise estatística bivariada encontrou valores de Odds ratio abaixo de 1 para as variáveis: ,,escova 1x\" (OR=0,33; IC0,25-0,44), ,,escova 2x\" (OR=0,42;IC0,35-0,52), ,,usa fio sempre\" (OR=0,19;IC0,13-0,27), ,,usa fio às vezes\" (OR=0,19;IC0,15-0,24), ,,dentista todo ano\" (OR=0,29;IC0,22-0,37), ,,higiene boa\" (OR=0,21;IC0,166-0,27) e ,,higiene regular\" (OR=0,19;IC0,16-0,25) e acima de 1 para ,,sangra sempre\" (OR=2,40;IC1,40-4,09), ,,usa total\" (OR=1,99;IC1,54-2,56), ,,6 ou mais dentes perdidos\" (OR=3,30;IC2,67-4,08). A regressão logística multivariada encontrou significância para ,,escovar os dentes pelo menos 2x ao dia\" (OR=0,53;IC0,37-0,75), ,,fio sempre\" (OR=0,16;IC0,80-0,33) e para variável ,,6 ou mais dentes perdidos\" (OR=3,86;IC2,67-5,57). Discussão: Os dados mostram a necessidade de cuidados orais e indicam que higiene precária pode ser um fator de risco. Conclusão: Bons hábitos de higiene bucal possuem relação inversa com ocorrência de câncer em cabeça e pescoço e esses pacientes tem mais comorbidades bucais. / Introduction: As demonstrations of the relationship between inflammation, microbiological dysregulation and cancer, poor oral hygiene can be adapted for cancers. Objective: To verify if the hygiene condition is associated with the occurrence of head and neck cancers. Material and method: The variables of oral hygiene condition, such as toothbrushing frequency, missing teeth, need and use of prosthesis and regular visit to the dentist in a case-control study were analyzed with patients from five hospitals in the state of São Paulo, paired by sex and age, of the multicenter project ,,Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço\" (GENCAPO). Results: The most frequent malignancies were those of the tongue border (11.41%) and tongue base (10.92%). The bivariate statistical analysis found odds ratio values below 1 for the variables\' 1x brush \'(OR = 0.33; IC0.253-0.44),\' 2x brush \'(OR = 0.42; IC0.34-0.52),\' floss (OR = 0.19, IC0.13-0.27), \'sometimes uses floss\' (OR = 0.19, IC0.15-0.24), \'dentist every year\' (OR = 0.29, IC0.22-0.37), (OR = 0.21, IC0.167-0.27) and \'regular hygiene\' (OR = 0.19, IC0.156-0.25) and above 1 for \'always bleeds\' (OR = 2.40, CI 1.40-4.09), \'total use\' (OR = 1,99, IC1,54-2,56), \'6 or more missing teeth\' (OR = 3,30, IC2,67-4,08). Multivariate logistic regression found significance for \'brushing the teeth at least 2x a day\' (OR = 0.53, IC0.37-0.75), \'always wire\' (OR = 0.16, IC0.80-0.32) and for variable \'6 or more lost teeth \'(OR = 3.86, IC2.67-5.57). Discussion: Data show the need for oral care and indicate that poor hygiene may be a risk factor. Conclusion: Good habits of oral hygiene have an inverse relation with the occurrence of head and neck cancer and these patients have more oral comorbidities.
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Estudo da prevalência e fatores de risco da lombalgia em caminhoneiros do Estado de São Paulo / Prevalence study of backpain and its risk factors in truckers in São Paulo State.Silvia Ferreira Andrusaitis 12 August 2004 (has links)
A lombalgia, comum em muitas atividades profissionais acomete principalmente indivíduos que trabalham na condução de veículos motorizados. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da lombalgia em motoristas de caminhão, bem como os fatores de risco relacionados à sua ocorrência. Para isso foi elaborado um questionário que abordou fatores como: idade, prática de atividade física e esportiva, hábitos gerais de saúde e questões relativas ao exercício profissional. Calculou-se também o índice de massa corpórea através da relação entre o peso corporal e o quadrado da estatura. Foram avaliados 489 caminhoneiros do sexo masculino e selecionados 410 para o estudo. Os resultados obtidos foram: a prevalência da lombalgia em 59% dos caminhoneiros; e dentre as variáveis estudadas apenas o número de horas de trabalho mostrou-se estatisticamente significante, sendo que o risco do caminhoneiro ter dor lombar aumenta 7% para cada hora de trabalho. / Low back pain is common in several kinds of professional activities mainly in people who drive a lot in their job. The aim of this study was to evaluate the prevalence of low back pain in truckers and the risk factors related to the occurrence of lumbar pain. For this, a questionnaire was elaborated including such as: age, physical and sports activities, general health habits and aspects related to the job. Besides, the index of corporal mass has been calculated, based on the relation between the truckers weight and his square height. 489 male truckers were evaluated and 410 have been selected for the study. The results showed that 59% of the truckers have suffered from low back pain, and among the different aspects which have been analysed, only the number of working hours has been more significant: for each working hour, the risk of truck driver in having lumbar pain increases 7%.
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Onicomicoses em pacientes com doenças inflamatórias intestinais: prevalência e fatores de riscoGaburri, Débora 28 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-28 / As doenças inflamatórias intestinais (Dll) são representadas por duas principais entidades, a
retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) e a doença de Crohn. Admite-se que fatores
ambientais e distúrbios imunológicos associados à predisposição genética sejam a base do
aparecimento das Dll. Os imunomoduladores têm se mostrado úteis no tratamento de
pacientes que se tomam dependentes ou se mostram refratários aos esteróides. As
onicomicoses compreendem infecções fúngicas crônicas do aparelho ungueal. Os principais
fungos responsáveis por esta infecção incluem dermatófitos, leveduras e fungos filamentosos
não dermatófitos. A onicomicose pode se desenvolver como conseqüência de
imunossupressão. Tendo em vista os distúrbios imunológicos documentados nas DII, aliado ao
uso freqüente de imunossupressores no tratamento destes doentes, nós conjecturamos que
os pacientes com DII sejam mais susceptíveis a estas infecções ungueais. Nenhum estudo,
até presente momento, examinou a prevalência das onicomicoses nos pacientes portadores
de DII. Objetivo: Determinar a prevalência e identificar os possíveis fatores de risco para
as onicomicoses nos pacientes com DII. Material e Métodos: Estudo caso-controle
longitudinal realizado a partir de exames micológico direto e cultura para fungos. Foram
registrados dados sócio-demográficos, clínicos e laboratoriais de todos os pacientes. Amostras
ungueais suspeitas foram coletadas durante 15 meses em 141 pacientes com DII (61 homens
e 80 mulheres) e de um grupo controle de 100 pacientes sem DII (41 homens e 59
mulheres). Exames micológico direto e cultura para fungos foram realizadas em cada unha
suspeita para diagnóstico diferencial das onicomicoses com demais onicodistrofias. A análise
estatística foi realizada através dos testes do qui-quadrado e t de Student, considerando-se
como diferença significativa o valor de p<0,05. Este estudo foi submetido à apreciação e
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Resultados: Os 141 pacientes com DII incluíram 61 (43,3%) homens e 80 (56,7%)
mulheres com média de idade 40 ±13 anos. O grupo controle incluiu 100 pacientes com
média de idade of 45,7 ±11 anos sendo 41 (41%) homens e 59 (59%) mulheres. A
média de idade do grupo controle foi significantemente superior ao grupo com DII (45,7
± 11,5 vs. 40 ± 13,1 respectivamente, P= 0,001). Por outro lado, os pacientes com DII
eram mais freqüentemente de zona rural que os controles (P= 0,003). As demais
variáveis sócio-demográficas foram similares em ambos os grupos.
Em comparação aos controles, os pacientes com DII possuíram uma maior proporção
de onicomicoses (16,3% vs. 6%, respectivamente, P <0,05). Os fatores de risco
predisponentes nos pacientes com DII para onicomicose foram maior idade (P =0,02) e
menor contagem de leucócitos durante o tratamento com azatioprina (AZA) (P=0,04).
Quando consideramos os patógenos de maior prevalência, os dermatófitos (76,2%)
predominaram amplamente sobre leveduras (19%) e fungos filamentosos não
dermatófitos. Conclusões: A prevalência das onicomicoses nos pacientes com DII foi
relativamente alta (16.3%). Os fatores de risco associados com infecções ungueais
incluíram, idade mais avançada e menores níveis de leucócitos durante terapia com
AZA. Desta forma, DII deve ser incluída nos fatores de risco predisponentes para
onicomciose. / -
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Fatores de risco para o óbito infantil evitável no município de Piracicaba, estado de São Paulo, Brasil / Risck indicators for prevent infant mortality in Piracicaba city, São Paulo state, BrazilSilva, Sandra Maria Cunha Vidal e, 1951- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Glaucia Maria Bovi Ambrosano, Karine Laura Cortellazzi / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-25T14:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O óbito evitável é estabelecido como evento sentinela que permite avaliar a assistência materno-infantil. Esse estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco para o óbito infantil evitável do Município de Piracicaba, SP, visando à redução do Coeficiente de Mortalidade infantil. Trata-se de um estudo transversal, analítico, com base em arquivos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e nascidos vivos (SINASC). Numa população de 34284 nascidos vivos, selecionou-se uma amostra sistemática de 4402 crianças que não evoluíram para óbito no período estudado e do total de 360 óbitos, estudou-se 272 crianças que morreram por causas evitáveis, excluindo 88 óbitos classificados como não evitáveis. A amostra foi dimensionada assumindo um nível de confiança de 95% um erro de amostragem de 5%, poder do teste de no mínimo 80% com nível de significância de 5% nas associações do óbito infantil e as variáveis independentes. As variáveis independentes foram agrupadas em 4 blocos hierárquicos segundo o modelo proposto por Lima et al (2008) e testadas de forma sequencial. No bloco 1 foram incluídas as variáveis relativas aos fatores sociodemográficos, no bloco 2 as variáveis relacionadas as carac¬terísticas maternas, no bloco 3 as referentes à assistência ao Pré-natal e Parto e no bloco 4 as de condições de saúde do recém-nascido e atenção neonatal. Inicialmente foram realizadas as análises descritivas dos dados e a seguir foram estimados modelos de regressão logística múltipla hierarquizada pelo procedimento PROC GENMOD do programa estatístico SAS, considerando a distribuição binomial e a função de ligação logística. O critério de permanência das variáveis no modelo foi o valor de p?0,05. Os ajustes dos modelos foram avaliados pelo critério "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). Verificou-se que crianças menores de 1 ano com mães residentes em bairro com renda média familiar menor que 4 salários, com idade menor ou igual a 19 anos, com mais de um filho vivo, com mais de 2 filhos mortos, crianças com baixos índices de APGAR no 5º minuto e baixo peso ao nascer tiveram maior chance de óbito evitável. Verificou-se também que as mortes infantis podem ser evitadas por diagnóstico e tratamento precoce das intercorrências na gravidez, melhorias na assistência ao pré-natal. Planejar ações focadas nos fatores de risco descritos, propondo uma linha de cuidado, nos moldes da Rede Cegonha, pode contribuir para reduzir os óbitos evitáveis / Abstract: Preventable infant deaths are established as a sentinel event that must be investigated in order to evaluate the parent-child assistance program and repair possible faults in this process. This study aims to identify the risk indicators of preventable infant deaths targeting on the reduction of the infant mortality coefficient in Piracicaba city ¿ São Paulo state. It is a transversal study that was based on the infant mortality information system (SIM) and on the born alive information system (SINASC). Preventable infant deaths were the response variable. From a population of 34,284 liveborn infants, it was collected a systematical sample of 4,402 liveborn infants. For the group of dead infants, from a total of 360 deaths, it were selected 272 babies that have died by preventable causes. The sample was dimensioned assuming a reliable risk of 95%, sample error of 5%, test power of 80% at minimum, with a significance of 5% in the associations of child mortality and the independent variable. The independent variables were grouped in 4 hierarchal segments, according to the model proposed by Lima et al (2008) and tested in a sequential form. Segment 1 has included variables related to socio-demographic factors. Segment 2 grouped those related to mother¿s characteristics. Segment 3, those referring to pre-born and birth assistance care and, segment 4, those related to babies¿ health conditions and newborn baby care. Applied descriptive analysis of data and, after that, it were estimated logistical multiple regression models ordered by the PROC GENMOD proceeding of the SAS statistical program, considering the binominal distribution and the logistical function links. Permanence criteria in the model were of p?0.05 to the variable. Model adjustments were evaluated by the criteria "Quasi Likelihood Under Independence Model Criterion" (QIC). It was concluded that infants born to mothers living in low-income neighborhoods, aging ? 19 years, having more than one live infant, more than 2 dead infants, babies with an Apgar score lower than 5 and low birth weight babies have a higher risk of preventable death at the first year of life. Infant deaths can be prevent by diagnostic and early treatment of pregnancy complications, also by improving the pre-birth health assistance program. Plan actions focused on the risk factors described, by proposing a line of care like the lines of "stork network", may contribute to the reduction of avoidable deaths / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo aos 6 meses de vida da criança / Factors associated with exclusive breastfeeding in the first 6 months of lifeRaven, Fernanda Gabriele da Costa, 1977- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana de Fátima Possobon / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-23T17:31:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A prática do aleitamento materno é essencial para a proteção e a promoção da saúde da criança e é fundamental nos primeiros meses de vida. A amamentação contribui nutricional e imunologicamente para o desenvolvimento do lactente, prevenindo e controlando morbidades futuras. Além disso, auxilia no correto desenvolvimento facial e respiratório, além de estimular o vínculo entre mãe e filho. O aleitamento materno exclusivo é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a oferta somente de leite, sem mesmo água ou chá, permitindo-se apenas gotas de vitaminas ou medicamentos, e deve ocorrer até o sexto mês de vida. A OMS recomenda, ainda, que o aleitamento deve ser mantido, de forma complementada, até 2 anos de idade ou mais. Entretanto, diversos fatores podem interferir na instalação e na manutenção do aleitamento, devendo ser investigados, a fim de prevenir sua influência, evitando o desmame precoce. Este estudo investigou a associação entre aleitamento materno exclusivo, nos seis primeiros meses de vida da criança, e condições socioeconômicas da mãe (escolaridade, renda, paridade, presença do companheiro, etc.), variáveis do período gestacional (início e número de consultas do pré-natal, problemas de saúde durante a gestação, tempo gestacional, etc.) e do período pós-parto (peso do bebê ao nascer, início da amamentação, permanência em alojamento conjunto, problemas de mama, se fez uso de chupeta, etc.). A amostra foi constituída por 305 crianças e suas respectivas mães, participantes do Programa de Atenção Precoce à Saúde oferecido pelo Centro de Pesquisa e Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais (Cepae-FOP-Unicamp), no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, Brasil. A prevalência de aleitamento materno exclusivo ao 6º mês foi de 23,9% e de desmame, 8,9%. Não foram detectadas diferenças estatisticamente significantes entre as variáveis socioeconômicas, demográficas e relacionados ao pré e pós-parto. Houve associação significativa entre abandono do aleitamento materno exclusivo e uso de chupeta (p = 0,0085; OR= 0,45; IC 95%: 0,25-0,80). Conclui-se que, para esta amostra, o uso da chupeta foi fator de risco para a manutenção do aleitamento materno exclusivo / Abstract: The practice of breastfeeding is essential for the protection and promotion of child health and is essential in the first months of life. Breastfeeding contributes to nutritional and immune development in infants, preventing and controlling morbidity future. Additionally, it assists in the correct breathing and facial development, and stimulate the connection between mother and child. Exclusive breastfeeding is defined by the World Health Organization (WHO) as the offer only milk, not even water or tea, allowing only vitamin drops or medications, and should occur until the sixth month of life. WHO also recommends that breastfeeding should be maintained as supplemented, up to 2 years of age or older. However, several factors may interfere with the installation and maintenance of breastfeeding, these factors should be investigated in order to prevent their influence, avoiding premature weaning. This study investigated the association between exclusive breastfeeding for the first six months of a child's life, and socioeconomic status of the mother (education, income, parity, presence of a partner, etc.). Variables of the gestational period (beginning and number of queries prenatal health problems during pregnancy, gestational age, etc..) and postpartum (baby's weight at birth, breastfeeding initiation, stay in rooming-in unity, breast problems, if made use of pacifiers, etc.). The sample consisted of 305 children and their mothers who participated in a Research and Dental Treatment Center for Special Patients (Cepae-FOP-Unicamp), in Piracicaba, State of São Paulo, Brazil. The prevalence of exclusive breastfeeding at 6 months was 23.9% and weaning, 8.9%. There were no statistically significant differences between the socioeconomic, demographic, and related to pre-and postpartum. There was a significant association between interruption of exclusive breastfeeding and pacifier use (p = 0.0085 OR = 0.45 95% CI: 0.25 to 0.80). We conclude that, for this sample, pacifier use was a risk factor for the maintenance of exclusive breastfeeding / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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Prevalência de doença periodontal em gestantes e sua associação com parto prematuro e baixo peso ao nascer em maternidades públicas de Manaus / Prevalence of periodontal disease in pregnant women and its association with preterm birth and low birth weight in public hospitals in ManausSimões, Cláudia Andréa Corrêa Garcia, 1971- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Wilson Sallum / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-18T23:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A reação inflamatória causada pela doença periodontal vem sendo associada ao aumento do risco para o parto pré-termo e baixo peso ao nascimento, principal causa de mortalidade e morbidade entre recém-nascidos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da doença periodontal em gestantes, bem como avaliar alguns fatores que podem influenciar a ocorrência de partos prematuros e/ou nascimento de crianças de baixo peso. Este estudo incluiu 390 gestantes, que realizavam acompanhamento pré-natal em duas maternidades da cidade de Manaus - AM. Para a obtenção dos dados, foi aplicado um questionário sóciodemográfico e, em seguida, realizado o exame periodontal, que incluiu os parâmetros clínicos de Índice de sangramento (IS), profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção clínica (NIC). Foram examinados seis sítios em todos os dentes presentes na boca, excluindo-se os terceiros molares. Pela análise de regressão logística múltipla, a presença de inflamação gengival aumentou em 2,57 (IC 95% 0,98 - 6,73, p=0,0540), e o "número de consultas de pré-natal menor que 6" representou uma chance 17,11 (IC 7,11 - 41,16, p<0,0001) vezes maior no desfecho de bebê com baixo peso ao nascer, bem como o parto pré-termo aumentou em 48,08 (p<0,0001) vezes a chance de ocorrência. Em relação à prematuridade, a variável "número de consultas de pré-natal" mostrou-se relevante na análise de regressão logística múltipla odds ratio 39,14 (IC 21,10 - 72,64, p<0,0001). Pôde ser concluído que o número de consultas pré-natal é um fator relevante para a prevalência de parto prematuro e baixo peso ao nascer e parto prematuro aumenta a chance de bebê de baixo peso. A presença de inflamação gengival, apesar de não ser estatisticamente significante, deve ser analisada como parâmetro que aumenta a chance desse tipo de desfecho / Abstract: The inflammatory reaction caused by periodontal disease has been associated with the increase risk for preterm deliveries and low birthweight, the major cause of newly-born mortality and morbidity. The objective of this study was to evaluate the prevalence of periodontal disease in a pregnant population and the factors that may influence the occurrence of preterm deliveries and /or the birth of low birthweight babies. This study included 390 pregnant women who were undergoing prenatal care in two Manaus maternities, state of Amazonas, Brazil. In order to obtain the data, a socio-demographic report was applied followed by a periodontal exam which included the clinical parameters of bleeding index, probing depth (PD) and clinical attatchment level (CAL). Six sites per tooth were examined all over the mouth, excluding third molars. Multiple logistic regression analysis showed that the factors "presence of gingival inflammation" increased 2.57 (IC 95% 0,98 - 6,73, p=0,0540), and "less than 6 prenatal care sessions" increased 17.11 (IC 7,11 - 41,16, p<0,0001) times the chance of low birthweight; preterm deliveries increased the probability of this outcome by a factor of 48,08 (p<0,0001). As to preterm deliveries, the variable "number of pre-natal sessions" is shown to be relevant by multiple logistic regression analysis odds ratio 39,14 (IC 21,10 - 72,64, p<0,0001). We concluded that the number of prenatal sessions is a relevant factor in the prevalence of preterm deliveries and low birthweight at birth and that preterm deliveries increase the probability of low birthweight babies. The presence of gingival inflammation, though not statistically significant, should be analyzed as a parameter which increases the probability of this kind of outcome / Doutorado / Periodontia / Doutor em Clínica Odontológica
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Identificação de polimorfismos genéticos de suscetibilidade às fissuras lábio-palatinas não-sindrômicas em uma população brasileira / Characterization of susceptibility polymorphic markers for non-syndromic cleft lip and/or palate in the brazilian populationPinto, Elizabete Bagordakis, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Della Coletta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-20T21:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Fissuras do lábio e/ou palato (FL/P) representam as anomalias congênitas mais comuns da face, correspondendo a aproximadamente 65% de todas as malformações da região craniofacial. Em 70% dos casos, as FL/Ps se apresentam como fenótipos isolados, recebendo a denominação FL/P não-sindrômica (FL/PNS). Embora estudos recentes de larga escala genômica descreveram várias regiões cromossômicas e genes candidatos à etiologia das FL/PNS, apenas poucos foram confirmados em diferentes populações. Um dos possíveis fatores que podem induzir uma discrepância nos resultados é a diferença na composição (mistura) étnica das populações. Então, como o Brasil é composto por uma população altamente miscigenada é importante confirmar se tais marcadores também mostram suscetibilidade à FL/PNS na população brasileira. O propósito deste estudo caso-controle foi avaliar o envolvimento de polimorfismos genéticos que foram recentemente descritos como marcadores de risco para o desenvolvimento de FL/PNS em um grupo brasileiro de pacientes com FL/PNS. A influência da ancestralidade populacional na suscetibilidade a FL/PNS destes marcadores genéticos também foi avaliada. Os polimorfismos rs560426 em 1p22.1, rs2013162 em 1q32, rs987525 e rs1530300 em 8q24, rs1443434 e rs3758249 em 9q21, rs7078160 em 10q25.3, rs17085106 em 18q22 e rs13041247 em 20q12 foram genotipados em 338 indivíduos saudáveis (grupo controle) e 345 pacientes com FL/PNS pelo método de discriminação alélica com sondas fluorescentes. A ancestralidade genômica de cada indivíduo foi determinada pela caracterização de 40 marcadores bialélicos de inserção/deleção (INDELs). A distribuição genotípica de todos os polimorfismos no grupo controle respeitou o equilíbrio de Hardy-Weinberg. A frequência do alelo G no polimorfismo rs560426 foi significantemente maior no grupo FL/PNS comparado ao grupo controle, gerando um odds ratio (OR) de 1,44 (IC 95%: 1,16-1,78; p=0,0008). A distribuição dos polimorfismos da região 8q24 (rs987525 e rs1530300) também foi significantemente correlacionada com a suscetibilidade ao desenvolvimento de FL/PNS como marcadores individuais ou em haplótipo. Os 3 polimorfismos (rs560426, rs987525 e rs1530300) revelaram associação com a fissura labial isolada (FL) e a fissura lábio-palatina (FLP), mas não com o risco de desenvolver fissura palatina isolada (FP). Após o ajuste para a ancestralidade genômica, as correlações dos polimorfismos rs560426, rs987525 e rs1530300 com FL/PNS foram mantidas. Em conclusão, os resultados do presente estudo demonstram a associação dos polimorfismos localizados em 1p22.1 (rs56042 6) e em 8q24 (rs987525 e rs1530300) com a suscetibilidade genética ao desenvolvimento de FL/PNS na população brasileira / Abstract: Cleft lip and/or palate (CL/P) is the most common congenital anomaly of the face, corresponding to approximately 65% of all malformations in the craniofacial region. In 70% of the cases, CL/Ps are found as an isolated phenotype, receiving the denomination nonsyndromic CL/P (NSCL/P). Although recent genome-wide association studies have been identified a varied of chromosomal loci and candidate genes in association with NSCL/P development, just few of them has been replicated in different populations. These contradictory results may be related to the differences in the ethnicity of the populations. Thus, as the Brazilian population is one of the most heterogeneous in the world, it is important to confirm the susceptibility of those markers identified in genetically homogenous populations in the Brazilian population. The purpose of this case-control study was to verify the association of single nucleotide polymorphisms, which were identified as NSCL/P risk markers, with NSCL/P in a Brazilian population. The influence of the genetic ancestry of the population on susceptibility of those markers was also investigated. The polymorphisms rs560426 in 1p22.1, rs2013162 in 1q32, rs987525 and rs1530300 in 8q24, rs1443434 and rs3758249 in 9q21, rs7078160 in 10q25.3, rs17085106 in 18q22, and rs13041247 in 20q12 were genotyped in 338 samples from healthy individuals (control group) and 345 NSCL/P patients by the allelic discrimination method with fluorescence probes. The genomic ancestry of each individual was determined by genotyping 40 biallelic short insertion-deletion polymorphic markers (INDELs). The genotype frequencies observed for all studied polymorphisms in the control group did not reveal statistically significant differences compared to those expected under Hardy-Weinberg equilibrium. The percentage of the G allele of rs560426 polymorphism was found to be significantly higher in the NSCL/P group as compared to the control group, revealing an odds ratio (OR) of 1.44 (95% CI 1.16-1.78; p=0.0008). The distributions of both 8q24 polymorphisms (rs987525 and rs1530300) were significantly correlated with NSCL/P susceptibility as individual or haplotype markers. All 3 markers were associated with the development of isolated (CL) and cleft lip and palate (CLP), but not with cleft palate only (CP). After adjustment to ancestry contribution, correlations of all 3 polymorphisms were kept. In conclusion, the findings of the present study demonstrate the association of polymorphisms located at 1p22.1 and 8q24 with NSCL/P in the Brazilian population / Mestrado / Patologia / Mestra em Estomatopatologia
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