• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 208
  • 17
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 233
  • 157
  • 109
  • 91
  • 54
  • 40
  • 40
  • 40
  • 35
  • 34
  • 33
  • 27
  • 27
  • 27
  • 25
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

Avaliação do efeito da administração aguda pregabalina na ativação do córtex somatosensitivo e motor esquerdo de fibromialgicas por meio da espectroscopia infravermelha funcional (fNIRS)

Sarria, Jairo Alberto Dussán January 2017 (has links)
A Fibromialgia (FM) é uma síndrome que se caracteriza por dor crônica difusa, fadiga, transtornos do sono e alterações de humor. Embora sua fisiopatologia não esteja totalmente elucidada, o processo neurobiológico parece envolver alterações do córtex sensitivo e motor e de suas conexões com estruturas subcorticais que constituem a neuromatriz da dor, assim como alterações neuropáticas periféricas. Sabe-se que o aumento do cálcio intracelular acima de certo limiar, pode ser parte do processo dependente de atividade que leva à sensibilização central, por aumento do influxo de cálcio por meio de canais NMDA, AMPA, canais dependentes de voltagem, e por liberação de reservas intracelular microssomais. A sensibilização central pode ser também interpretada como um processo de plasticidade mal-adaptativa que sustenta circuitos da dor e de seus correlatos. Por tanto, o córtex sensitivo e motor tem sido alvo diagnóstico e terapêutico para o estudo e tratamento da dor crônica. Dentre as múltiplas estratégias farmacológicas tem sido preconizado o uso da pregabalina, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para uso no tratamento de fibromialgia em 2007. A pregabalina age inibindo os canais de cálcio pré sinápticos dependentes de voltagem por se ligar à proteína auxiliar alfa-2-delta. In vitro, este fármaco reduz a liberação de neurotransmissores cálcio-dependentes incluindo glutamato, norepinefrina, calcitonina e substância P, estes neurotransmissores têm sido associados à sensibilização do sistema nervoso. Portanto, considerando o potencial neuromodulador da pregabalina baseado no seu mecanismo de ação, é um fármaco atrativo para avaliar o papel da modulação do córtex sensitivo e motor na fisiopatolgia da FM. No entanto, para que se avance no conhecimento do efeito dos fármacos na função encefálica, necessitamos utilizar recursos de neuroimagem que sejam exequíveis em contextos diversos, e que permitam mensurar o efeito dos fármacos dinamicamente. Dentre os recursos de imagem existe a Functional Near Infrared Spectroscopy (fNIRS) que permite avaliar ativação cortical por meio da mudança no consumo local de oxigênio que acompanha o disparo neuronal regional, mensurado pelas mudanças na concetração da oxi- e desoxi-hemoglobina. Com estas considerações, hipotetizamos que a modulação farmacológica induzida pela pregabalina poderia ser mensurada, clinicamente por meio de testes psicofísicos da dor (que avaliam vias nociceptivas associadas a termoreceptores e barorreceptores) e à nível de neuroimagem por meio do fNIRS. Por se tratar de um mesmo sistema com potencial de ser avaliado de forma virtualmente simultânea, hipotetizamos também que existirá uma associação entre as modulações clínicas (testes psicofísicos) e neurológicas (fNIRS do córtex sensitivo e motor primários). Desta forma, neste estudo avaliou-se o efeito de pregabalina (150 mg) em dose única em fibromiálgicas e controles saudáveis. Em ambos os grupos a pregabalina foi comparada ao placebo, num desenho de estudo randomizado, duplo-cego, cruzado. Avaliou-se o efeito das intervenções, intra e inter-grupos, na ativação cortical de maneira indireta, pela concetração da oxi-hemoglobina durante testes psicofísicos da dor por meio meio do Quantitative Sensory Testing (QST) e algometria de pressão, que foram comparados com a ativação cortical durante uma tarefa motora de percussão dos dedos da mão (left hand finger tapping). Foram estudadas mulheres com idade entre 18 e 65 anos, 17 fibromiálgicas e 10 controles saudáveis. Os parâmetros do QST foram avaliados uma hora após dose única de 150 mg de pregabalina. Resultados: Na linha de base, as fibromiálgicas apresentaram alterações no QST sugestivas de lesão de fibras finas: o limiar de detecção de calor (HDT, do inglês Heat Detection Threshold) foi maior que nas controles (35,53 ºC ± 3,22 vs. 33,33 ºC ± 0,85; p<0,05), enquanto o limiar de dor por pressão (PPT, do inglês Pain Pressure Threshold) foi menor (2,44 kg/cm2 ± 1,08 vs. 4,32 kg/cm2 ± 1,45; P<0,01). Não foram observadas diferenças nos outros componentes do QST, nem mudanças com a pregabalina. Quando comparados com as saudáveis, nas fibromiálgicas o HDT, limiar de dor por calor (HPT) e a tolerância ao calor (HT) evocaram activação nos giros frontal médio, precentral e póscentral, porém, de menor amplitude do que as controles. Depois da administração da pregabalina, aumentou a ativação em responsta ao HDT, mas não teve correlação com o valor do limiar. Já o HPT mostrou se correlacionar de forma inversa com a ativação nos giros frontal superior (rs=-0,552, p=0,033) e precentral (rs=-0,545, p=0,036) na linha de base e após pregabalina (rs=-0,52, p=0,047). A HT também apresentou uma correlação inversa com os giros frontal superior (rs=-0,645, p=0,032) e precentral (rs=-0,655, p=0,029), mas neste caso, esta correlação desapareceu após ter recebido pregabalina. A ativação cortical pelo PPT não detectou diferenças entre fibromiálgicas e controles. Conclusões: O perfil nos testes psicofísicos nas pacientes apresenta correlação com sua ativação cortical. As alterações nos testes sugerem alterações de fibras finas nociceptivas, o que é explicado por um componente de neuropatia periférica, que na fibromialgia é acompanhado por diminuição da ativação em áreas sensitivas e motoras, e aumento da ativação em áreas associadas com processamento cognitivo da dor, cuja atividade foi elevada com a pregabalina. Quando comparadas às controles, nas fibromiálgicas a HT recrutou mais áreas associada ao processamento cognitivo da dor, o que fortalece a hipótese a favor da existência do componente de sensibilização central na fibromialgia. Desta forma, estes achados reforçam a provável coexistência de alterações periféricas e centrais na fisiopatologia da fibromialgia. / Fibromyalgia is a syndrome characterized by presenting chronic diffuse pain, fatigue, mood and sleep disturbances. Although its pathophysiology has not been totally elucidated yet, the neurobiological processes seems to involve funciontal alterations of the sensorimotor cortex and its conections with subcortical structures (related to the pain neuronal matrix), and also, with quantitative and qualitative alterations in fine sensitive fibers from the peripheral nervous system. It is known that increased intracellular calcium above certain threshold might be part of a process activity-dependant that leads to central sensitization, due to elevated calcium influx through NMDA and AMPA channels, as well as voltage-dependent channels, and also due to relase of intracellular microsomal reserves. Central sensitization can also be interpreted as a maladaptive plasticity that sustains pain circuits and its correlated. Thus, the sensorimotor cortex has been a diagnostic and therapeutic target for the study and treatment of chronic pain. Among the multiple pharmacological strategies, the use of pregabalin has been recommended and approved by the Food and Drug Administration (FDA) of the United States of America for treatment of patients with fibromyalgia since 2007. Pregabalin acts by inhibiting voltage-dependant pre-synaptic calcium channels by binding to the auxiliary protein alfa-2-delta. In vitro, this drug reduces the liberation of neurottransmissors that depend on calcium, and that include glutamate, norepinephrine, calcitonin and P-substance. All the latter mentioned neurotransmitters are associated with the central nervou system sensitization. Thus, considering its potential as neuronal modulation, taking into accout tis mechanisms of action, the pregabalin is an appealing drug to study the role of the modulation fo the sensorimotor cortex in the pathophysiology of fibromyalgia. Nevertheless, to incrase the knowledge about the effect of drugs on the cortical function, we need to use feasible neuroimaging resources able to be applied in diverse contexts, and that allow to measure the effect of the drugs in real time. Among the neuroimaging resources, there is the Functional Near Infrared Spectroscopy (fNIRS), which allows to assess cortical activation estimating the uptake of regional oxygen, that accompanies local neuronal firing. The fNIRS measures changes in the concentration of oxy and desoxy hemoglobin. Given these considerations, we hypothezise that the pharmacological modulation induced by pregabalin could be measured, clinically through psychophysical pain testing, and at the neuroimaging level using fNIRS. Given that it is about the same system with the potential to be assessed in complementary and virtually simultaneous ways, we also hypothesize that there still could exist an association between the clinical modulation (psychophysical tests) and cortical sensorimotor activation (assessed by fNIRS). In this way, this study appraised the effect of a single dose of pregabalin (150 mg) in the cortical activation and psicophysical pain testing in fibromyalgic and in healthy subjects. In both groups, pregabalin was compared to placebo, in a randomized, double-blinded, cross-over trial design. We assessed the effect of pregabalin, within and between-groups, on the cortical activity in an indirect way via the changes in oxy-hemoglobin upon heat and pressure stimuliation inside a protocol of QST, and also compared the psychophysical pain tests results with the performance during a Left Hand Fingertapping Task. We studied women aging 18 to 65, 17 of them with fibromyalgia and 10 healthy controls. QST parameters were assessed one hour after a single dose of 150 mg of pregabalin. Results: At baseline, patients with fibromyalgia presented QST alterations suggestive of fine nerve fibers lesion: baseline HDT was higher in fibromyalgia (35.53±3.22 vs. 33.33±0.85, P<0.05), while PPT was lower (2.44±1.08 vs. 4.32±1.45, P<0.01) than healthy volunteers, but did not change with pregabalin. When compared to healthy subjects, HDT, HPT, and HT evoked smaller activation in the middle frontal, pre- and post-central gyri in fibromyalgia, that increased after pregabalin (only for HDT-induced activation), but that was not correlated to the HDT. HPT was inversely correlated to the activation in the superior frontal (rs=-0.552, p=0.033) and precentral gyri (rs=-0.545, p=0.036), remaining unchanged after pregabalin (rs=-0.52, p=0.047). HT was inversely correlated to the middle frontal (rs=-0.645, p=0.032) and precentral gyri activation (rs=-0.655, p=0.029), but was no longer correlated after pregabalin. PPT cortical activation did not differ between fibromyalgia and healthy volunteers. Conclusions: The psychophysical pain testing profile in fibromyalgia has a cortical correlate. Alterations in tests for small fibers support its probable peripheral neuropathic component, and was accompanied by decreased activation in sensorimotor areas but increased in pain-related cognitive processing cortexes, and whose activity is increased by pregabalin. Also, upon HT fibromyalgia patients recruited more areas related to pain cognitive processing, which could favor the hypothesis of a component of central sensitization in fibromyalgia, and which was poorly modulated by pregabalin. Taken together, these findings support the co-existence of both, peripheral and central alterations in fibromyalgia.
102

Avaliação de interleucinas, fator neurotrófico derivado do cérebro e marcadores de estresse oxidativo em pacientes com fibromialgia

Ranzolin, Aline January 2014 (has links)
Base teórica: Pacientes com alguns distúrbios psiquiátricos, como transtorno bipolar e depressão maior apresentam alteração de biomarcadores ligados à inflamação, estresse oxidativo e neurotrofinas. A relação entre estas susbstâncias tornou possível a criação de um Índice de Toxicidade Sistêmica (ITS) aplicável a algumas desordens psiquiátricas. Transtornos do humor são comuns em pacientes com fibromialgia (FM), despertando o interesse no estudo destes biomarcadores e do ITS nesta síndrome. Objetivos: Determinar os níveis de citocinas (IL-6, IL-10, IL-8 e TNF-α), de Brain-derived Neurotrophic Factor (BDNF) e de marcadores de estresse oxidativo (carbonil e TBARS - Thiobarbituric Acid Reactive Substances) em pacientes femininas com FM, relacionando com dados clínicos, níveis de depressão/qualidade de vida e comparando a mulheres saudáveis. Métodos: Foram avaliados os níveis de IL-6, IL-10, IL-8, TNF-α, BDNF, carbonil e TBARS em um estudo transversal incluindo 69 pacientes femininas com FM e 61 mulheres saudáveis. Os níveis de interleucinas foram medidos por citometria de fluxo, as concentrações de BDNF foram avaliadas pelo método de ELISA, e os marcadores de estresse oxidativo foram estudados por espectrofotometria (TBARS) e determinação de grupos carbonil. Além disso, o grupo com FM foi avaliado pelo Questionário de Impacto da Fibromialgia – Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) e pelas escalas de depressão de Hamilton e de Beck. Resultados: Os grupos tinham a mesma faixa etária (44,5 ± 6,4 anos no grupo FM e 44,0 ± 6,7 no grupo saudável; p = 0,613). As pacientes com FM tinham, caracteristicamente, longa duração de doença (8,5 ± 6,5 anos), importante impacto na qualidade de vida (FIQ 70,2 ± 17,8) e a maior parte apresentou depressão em algum grau (82,6% pelo BDI e 87,0% pelo HDRS). Os níveis séricos de IL-10 foram significativamente maiores no grupo com FM (p = 0,006), enquanto as demais citocinas, BDNF e marcadores de estresse oxidativo não diferiram entre os grupos. Não houve correlação significativa entre os diversos biomarcadores, tornando impossível o cálculo do ITS para pacientes com FM. Conclusão: Este estudo foi o primeiro a testar um índice conjunto de biomarcadores, já avaliados isoladamente em estudos prévios, em pacientes com FM. No entanto, a ausência de correlação estatística entre os níveis séricos destas substâncias não permitiu o cálculo do ITS e sua aplicação em FM, tal como em distúrbios do humor. No entanto, observamos níveis significativamente maiores de IL-10 em pacientes fibromiálgicas, resultado que merece avaliação específica em pesquisas futuras. / Background: Patients with certain psychiatric diseases, such as bipolar disorder and major depression present alteration of biomarkers related to inflammation, oxidative stress and neurotrophins. The relationship between these substances made possible the creation of a Systemic Toxicity Index (STI) applicable to some psychiatric disorders. Mood disorders are common in patients with fibromyalgia (FM), arousing the interest in the study of these biomarkers and STI in this syndrome. Objectives: Determine the levels of cytokines (IL-6, IL-10, IL-8 and TNF-α), Brain-derived Neurotrophic Factor (BDNF) and markers of oxidative stress (carbonyl and TBARS - Thiobarbituric Acid Reactive Substances) in female patients with FM, correlating with clinical data, levels of depression/quality of life and comparing to healthy women. Methods: We evaluated the levels of IL-6, IL-10, IL-8, TNF-α, BDNF, TBARS and carbonyl in a cross-sectional study including 69 female FM patients and 61 healthy women. Interleukins levels were measured by flow cytometry, BDNF concentrations were tested by ELISA method, and oxidative stress markers were studied spectrophotometrically (TBARS) and by the determination of carbonyl groups. In addition, the FM patients were evaluated by the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) and Hamilton and Beck`s depression scales. Results: The groups had the same age range (44.5 ± 6.4 years in the FM group and 44.0 ± 6.7 in the healthy group; p = 0.613). The FM patients have characteristically long disease duration (8.5 ± 6.5 years), relevant impact on quality of life (FIQ 70.2 ± 17.8) and most presented depression in some level (82.6% by BDI and 87.0% by HDRS). Serum levels of IL-10 were significantly higher in the FM women (p = 0.006), while the other cytokines, BDNF and oxidative stress biomarkers did not differ between the groups. There was no significant correlation between the various biomarkers, making it impossible to calculate STI for patients with FM. Conclusion: This study was the first to test an index of a biomarkers set, already evaluated in isolation in previous studies, in patients with FM. However, the absence of statistical correlation between serum levels of these substances did not allow the calculation of STI and its application in FM, such as in mood disorders. However, we observed significantly higher levels of IL-10 in FM patients, a result that deserves in-depth evaluation in future surveys.
103

Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia

Konrad, Lisandra Maria January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221549.pdf: 502164 bytes, checksum: 5bad8eefc0a31efef6fd9aca58fb0d7f (MD5) / A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é caracterizada pela ocorrência de dor músculo-esquelética crônica generalizada e pontos dolorosos específicos à palpação - associados a sintomas como fadiga, sono não-restaurador e distúrbios psicológicos. O quadro clínico pode levar à incapacidade físico-funcional e, conseqüentemente, a piora da qualidade de vida. Exercícios físicos têm sido amplamente indicados como parte do tratamento. Desta forma, este estudo verificou o efeito agudo de três diferentes formas de exercícios físicos sobre a qualidade de vida de 17 mulheres diagnosticadas com SFM, selecionadas por conveniência no Programa de Exercícios Físicos para Mulheres com SFM da UFSC. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: (1) questionário sócio-demográfico e clínico, (2) Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e (3) Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-curto). O estudo seguiu um delineamento rotativo com a formação de três grupos aleatórios que realizaram três diferentes formas de exercícios físicos: caminhada na esteira, ginástica localizada combinada com alongamento e hidroginástica. As mulheres realizaram os exercícios físicos por duas semanas alternadamente, com uma semana de interrupção entre uma atividade e outra. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS 12.0, através da estatística descritiva, análise de correlação de Spearman, teste de Kruskal-Wallis, teste U de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon. O nível de rejeição da hipótese de nulidade foi de 0,05. Os resultados demonstraram uma média de 50,2 anos de idade entre as mulheres. A maioria (94%) era casada, com bom nível de escolaridade (58% com ensino médio ou superior) e nível socioeconômico médio ou alto (88,2%). Foram relatados um tempo médio de dor de 11,2 anos e uma média de sete anos para o diagnóstico clinico da SFM. Cerca de 60% das mulheres faziam uso de antidepressivos para o controle dos sintomas e a maioria (88,2%) fazia algum tipo de terapia complementar ao tratamento da SFM, sendo a fisioterapia a mais citada (46,7%). A depressão (52,9%) e o trauma emocional (35,3%) foram referidos como possíveis causas da SFM. Os sintomas mais citados foram: cansaço, sono não-restaurador, dor localizada, formigamento e distúrbios psicológicos e mentais. Alteração no estado emocional foi o principal fator ligado à modulação da dor em mais de 75% das mulheres. O impacto da SFM na qualidade de vida, avaliado pelo FIQ, foi médio (58,1 pontos) e a qualidade do sono, avaliada pelo PSQI, foi considerada ruim (12,1 pontos). Com exceção da capacidade funcional e falta ao trabalho, o escore final do FIQ apresentou forte correlação (p£0,05) com todos os seus componentes e a maioria das variáveis do PSQI, inclusive com o seu escore final. Quando comparada à condição inicial das mulheres, a caminhada apresentou diferença significativa (p£0,05) para a fadiga e a ansiedade e, a hidroginástica para a capacidade funcional, o bem-estar, a dor, a fadiga, a rigidez e para o FIQ total. Na comparação entre os três tratamentos houve diferença significativa para a rigidez (p=0,023). A hidroginástica resultou em um efeito melhor sobre a rigidez comparada aos outros dois tratamentos. Concluiu-se que a realização de diferentes formas de exercícios físicos produziu efeitos agudos diferentes sobre os indicadores de qualidade de vida das mulheres, e que, a hidroginástica, seguida da caminhada, foram os exercícios físicos com maiores efeitos agudos sobre a SFM.
104

Qualidade de vida e mecanismos de defesa em pacientes femininas com fibromialgia com ou sem depressão

Aguiar, Rogerio Wolf de January 2008 (has links)
OBJETIVOS Este estudo tem dois objetivos: 1) verificar a freqüência de depressão em pacientes femininas com fibromialgia; 2) comparar as pacientes com fibromialgia com ou sem depressão para verificar se diferem no uso de seus mecanismos de defesa e qualidade de vida. MÉTODOS Oitenta e seis pacientes femininas com fibromialgia foram avaliadas psiquiatricamente. O diagnóstico psiquiátrico foi feito por meio de entrevistas clínicas e confirmado pelo MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview), uma entrevista psiquiátrica estruturada. O uso dos mecanismos de defesa foi avaliado pelo DSQ-40 (Defense Style Questionnaire), um questionário autoaplicável com 40 questões. A qualidade de vida foi avaliada pelo WHOQOL – Bref (World Health Organization Quality of Life Instrument – Short Version), também auto-aplicável, composto por 26 questões, dividido em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e ambiental. A gravidade da depressão foi verificada pelo BDI (Beck Depression Inventory), um teste com 21 itens de múltipla escolha. Todos os instrumentos utilizados já se encontram validados para o português brasileiro. RESULTADOS Sessenta e duas pacientes (72,1%) tinham depressão atual (Depressão Maior ou Distimia), com qualidade de vida pior do que aquelas sem depressão (p<0,008). Quanto mais grave foi a depressão, avaliada pelo BDI, pior foi avaliada a qualidade de vida em todos os domínios (p<0,001). As pacientes com depressão usaram mais mecanismos de defesa imaturos, menos mecanismos maduros (p<0,001) e eram mais jovens, quando comparadas com aquelas sem depressão (46,06 anos, DP ± 10,03 vs. 52,29 ± 11,23, t= 2,09, p= 0,039). Entretanto, na regressão logística controlada para a idade, todos os domínios da qualidade de vida e os escores de defesas maduras e imaturas permaneceram associados à presença de depressão. CONCLUSÕES Neste estudo, a alta freqüência de depressão em pacientes com fibromialgia corrobora os dados da literatura científica internacional, em seus limites superiores. A presença de depressão está associada a pior qualidade de vida e maior uso de mecanismos de defesa mal-adaptativos. Esses resultados sugerem que a depressão, quando presente, deve ser tratada vigorosamente para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia. / OBJECTIVE This study has two aims: 1) to verify how frequent depression among female patients with fibromyalgia is; 2) to compare the female patients with fibromyalgia with and without depression in order to verify whether their defense mechanisms and quality of life differ. METHODS Eighty-six female patients with fibromyalgia were assessed. The psychiatric diagnosis was conducted through clinical interviews and confirmed by MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview), a structured psychiatric interview. The use of defense mechanisms was evaluated through the self-applied means DSQ- 40 (Defense Style Questionnaire). Quality of life was evaluated by WHOQOL – Brief (World Health Organization Quality of Life Instrument – Short Version), also self-applied, composed by 26 questions, divided in four domains: physical, psychological, social relations and environment. The level of depression was attained through BDI (Beck Depression Inventory), a 21-multiple choice test. All instruments employed have been previously validated to Brazilian Portuguese. RESULTS Sixty-two patients (72.1%) presented current depression (Major Depression or Dysthymia). The quality of life of these patients was worse than of the patients without current depression (p<0.008). The graver the depression, which was evaluated by BDI, the worse the quality of life was in all domains (p<0.001). The depressed patients employed more immature defense mechanisms and a lesser number of mature mechanisms (p<0.001), and they were younger when compared to the ones who were not depressed (46.06 years old, DP ± 10.03 vs. 52.29 ± 11.23, t = 2.09, p = 0.039). The controlled logistic regression for age was used in this study and all domains of the quality of life and the scores of mature and immature defenses remained associated to the presence of depression. CONCLUSIONS In this study, the high occurrence of depression in patients with fibromyalgia corroborates the data available in international scientific literature, though, in its higher limits. The presence of depression is associated to a worse quality of life and to a greater use of defense mechanisms which are maladapted. These results suggest that depression should be treated vigorously in order to improve the quality of life of patients with fibromyalgia.
105

Intervenção comportamental para mulheres com fibromialgia e má qualidade do sono ou insônia / Behavioral intervention for women with fibromyalgia and poor sleep quality or insomnia

Kirchner, Luziane de Fátima 25 April 2017 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2017-10-02T19:05:59Z No. of bitstreams: 1 TeseLFK.pdf: 2440883 bytes, checksum: 190080cc3b0b456d415674f0ed8c8a2c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-25T18:33:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseLFK.pdf: 2440883 bytes, checksum: 190080cc3b0b456d415674f0ed8c8a2c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2018-01-25T18:33:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseLFK.pdf: 2440883 bytes, checksum: 190080cc3b0b456d415674f0ed8c8a2c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-25T18:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseLFK.pdf: 2440883 bytes, checksum: 190080cc3b0b456d415674f0ed8c8a2c (MD5) Previous issue date: 2017-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The present thesis is described in research papers format, whose development is justified by literature review, phase of intervention tests to improve the plans of data collection and data collection itself. PROPOSAL 1 (Literature review) composes paper 1 and along with paper 2 present the synthesis of the analyzed variables, evaluation and intervention forms and the main results of cognitive-behavioral intervention studies on people with chronic pain, whose results helped in the conduction of the following studies. PROPOSAL 2 (Pilot study) presents a study aimed at women with fibromyalgia (FM) and poor sleep quality, whose research design allowed to evaluate: the effects of a brief behavioral intervention for pain and sleep combined with a relaxation training, and the isolated effect of relaxation training, both compared to the control group without intervention (paper 3) and the effect and order of application of the two components (pain and sleep management) of this intervention (paper 4). And, PROPOSAL 3 (Data collection) corresponds to the study conducted to women with FM and insomnia, from Multiple Baseline Design with withdrawal of the intervention and pre and post test evaluations, which was split in two articles: one of them evaluated the effect of two components of a behavioral intervention for pain management (1 - management of the physical environment conditions and 2 - interpersonal relationship management), on pain and sleep indicators (paper 5), and the other evaluated the effect of this intervention on other health indicators, besides clinical significance and reliable change (paper 6). Direct self-report and self-registration measures for pain and/or sleep assessment were considered in all intervention studies. Data showed that the brief analytical-behavioral intervention (pilot study) for pain and sleep had an impact on reducing the intensity and incapacity of pain and anxiety, and the intervention for pain (data collection itself) had an impact both on pain and sleep, anxiety, depression, stress and social skills self-reported indicators. Considering the direct measures, both studies (pilot and data collection) showed a change in the sleep pattern (mainly sleep latency) evaluated by actigraphy, but there was no change in the Cortisol Awakening Response (CAR). The present study results are in line with the literature, and methodological aspects were discussed. / A presente tese é descrita no formato de artigos, cujo desenvolvimento se justifica por levantamento da literatura, fase teste de intervenção para aprimoramento dos planos da coleta e coleta propriamente dita. A PROPOSTA 1 (Revisão de literatura) compõe o artigo 1 que, juntamente com o artigo 2, apresentam a síntese das variáveis analisadas, formas de avaliação e intervenção e principais resultados de estudos de intervenção cognitivo-comportamental para pessoas com dor crônica, cujos resultados auxiliaram na condução dos estudos seguintes. A PROPOSTA 2 (Estudo piloto) apresenta um estudo dirigido a mulheres com Fibromialgia (FM) e má qualidade do sono, cujo delineamento permitiu avaliar: o efeito de uma breve intervenção comportamental para dor e sono em conjunto com o treino de relaxamento, e o efeito isolado do treino de relaxamento, ambos comparados ao grupo controle sem intervenção (artigo 3) e o efeito e a ordem de aplicação dos dois componentes (manejo da dor e manejo do sono) desta intervenção (artigo 4). E a PROPOSTA 3 (Coleta propriamente dita) corresponde ao estudo conduzido à mulheres com FM e insônia, a partit do delineamento de Linha de Base Múltipla com retirada da intervenção e avaliações pré e pós teste, que foi desmembrado em dois artigos: um deles avaliou o efeito de dois componentes de uma intervenção comportamental para manejo da dor (1 – manejo de condições do ambiente físico e 2 - manejo do relacionamento interpessoal), sobre indicadores de dor e sono (artigo 5), e o outro avaliou o efeito desta intervenção sobre outros indicadores de saúde, além da significância clinica e mudança confiável (artigo 6). Medidas diretas, de autorrelato e de autorregistro, para avaliação da dor e/ou sono, foram consideradas em todos os estudos de intervenção. Os dados apontaram que a intervenção analítico-comportamental breve (estudo piloto) para dor e sono teve impacto na redução da intensidade e incapacidade decorrente da dor e ansiedade, e a intervenção para dor (Coleta propriamente dita) impactou tanto nos indicadores de dor, quanto nos indicadores do sono, ansiedade, depressão, estresse e habilidades sociais, avaliados por autorrelato. Considerando as medidas diretas, ambos os estudos (piloto e coleta propriamente dita) apresentaram alteração no padrão do sono (principalmente latência para iniciar o sono) avaliado pela actigrafia, mas não houve alteração na resposta do cortisol ao acordar (Cortisol Awakening Response - CAR). Os resultados apresentaram consonância com a literatura, e aspectos metodológicos foram discutidos.
106

Atitude religiosa, depressão e percepção da dor em pacientes com fibromialgia: um estudo à luz do sentido da vida / Religious attitude, depression and perception of pain in patients with fibromyalgia: a study in the light of the meaning of life

Pinheiro Júnior, José Eudes Gomes 29 June 2015 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-08-30T13:45:35Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1499182 bytes, checksum: 8c3ec08a31bfdf1ef21d1f755e9f4941 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T13:45:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1499182 bytes, checksum: 8c3ec08a31bfdf1ef21d1f755e9f4941 (MD5) Previous issue date: 2015-06-29 / This study aims to understand the extent to which levels of meaning of life, religion, depression and perception of pain are associated in patients with fibromyalgia. The research was conducted in Physiotherapy and Rheumatology Department of the University Hospital Lauro Wanderley (HULW) with a sample of 100 female patients suffering from fibromyalgia syndrome and the mean age was 47.82 years (SD = 6.24 ) and range 18-59 years. Initially, we performed diagnostic confirmation of fibromyalgia using the American College of Rheumatology (ACR) 2010 and 1990. Then the patients answered a set of questionnaires: Sociodemographic, Religious Attitude Scale (RAS - 20), the Meaning of Life Questionnaire (MLQ), the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) and the Beck Depression Inventory II (BDI - II). The results showed that the sample had an average of 15.01 tender points upon examination. In applying the 2010 ACR criteria Widespread Pain Index (WPI) and the Symptom Severity Scale (SS) showed an average of 11.56 (SD = 2.76) and 9.32 (SD = 1, 62), respectively. The results showed a Functional Capacity association with Embodiment Religious, the Widespread Pain Index (WPI) was negatively associated with the sense of presence, as the BDI-II was positively correlated with the WPI and with the SS. In addition, it tested a theoretical explanatory model grounded in the theory of Viktor Frankl noopsicossomática, the obtained indices suggested the relevance statistically significant model for the sample in question [χ2 / gl = 1.10; GFI = 0.99; AGFI = 0.94; CFI = 0.99 and RMSEA = 0.03 (90% CI = 0.00 to 0.18), pclose = 0.45]. The results were discussed based on noopsicossomática Viktor Frankl, considering the relevance of the meaning of life but also of religion and expression for pain perception. The study contributes to a Better understanding of the influence of religion and the meaning of life in patients with fibromyalgia / O presente estudo tem como objetivo compreender em que medida os níveis de sentido de vida, de religiosidade, de depressão e de percepção da dor estão associados em pacientes com fibromialgia. A pesquisa foi desenvolvida no Serviço de Fisioterapia e Reumatologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) com uma amostra de 100 pacientes do sexo feminino, portadoras da síndrome de fibromialgia e com a média de idade de 47,82 anos (dp= 6,24) e amplitude de 18 a 59 anos. Inicialmente, foi realizada confirmação diagnóstica de fibromialgia utilizando os critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de 2010 e 1990. Em seguida, os pacientes responderam a um conjunto de questionários: Sociodemográfico, a Escala de Atitude Religiosa (EAR – 20), o Questionário de Sentido de Vida (QSV), o Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF) e o Inventário de Depressão de Beck II (BDI – II). Os resultados demonstraram que a amostra possuía uma média de 15,01 tender points ao exame. Ao aplicar os critérios do ACR de 2010, o Índice de Dor Generalizada (IDG) e a Escala de Gravidade de Sintomas (EGS) apresentaram uma média de 11,56 (dp= 2,76) e 9,32 (dp= 1,62), respectivamente. Os resultados apontaram uma associação da Capacidade Funcional com a Corporeidade Religiosa, o IDG se associou negativamente com a Presença de Sentido, já o Inventário de Depressão de Beck se correlacionou positivamente com o IDG e com a EGS. Além disso, foi testado um modelo explicativo teórico embasado na teoria da noopsicossomática de Viktor Frankl, os índices obtidos sugeriram a pertinência um modelo estatisticamente significativo para a amostra em questão [χ2/gl=1,10; GFI=0,99; AGFI=0,94; CFI=0,99 e RMSEA=0,03 (IC90%=0,00-0,18), Pclose=0,45]. Os resultados foram discutidos à luz da noopsicossomática de Viktor Frankl, considerando a relevância do sentido de vida como também e da expressão da religiosidade para percepção da dor. O estudo contribui para um melho entendimento sobre a influência da religiosidade e do sentido de vida em pacientes com fibromialgia.
107

Limiar e toler?ncia ? dor em mulheres com fibromialgia: correla??o com a capacidade funcional, qualidade do sono e for?a muscular

Carvalho, Ranulfo Fiel Pereira Pessoa de 16 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:14:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RanulfoFPPC_DISSERT.pdf: 813030 bytes, checksum: e85d91280169100cc003d6cb40563bcf (MD5) Previous issue date: 2013-04-16 / O estudo tem como objetivo principal comparar o limiar e a toler?ncia ? dor em mulheres com fibromialgia e mulheres sem sintomas de dor, correlacionando com capacidade funcional, qualidade do sono e for?a de preens?o manual. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal realizado na Universidade Potiguar e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, envolvendo uma equipe multidisciplinar com fisioterapeutas, m?dicos e educadores f?sicos. Setenta e duas mulheres foram divididas em dois grupos: grupo com fibromialgia (GF, n = 40) e grupo controle (GC, n = 32) sem sintomas de dor, pareadas por idade e ?ndice de massa corporal. Question?rios foram usados para medir capacidade funcional (Fibromyalgia Impact Questionnaire FIQ) e qualidade do sono (Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI). Limiar e toler?ncia ? dor foram medidas por um alg?metro de press?o e para determinar for?a foi usado um dinam?metro de preens?o manual. Na an?lise estat?stica o teste T de Student foi usado para comparar grupos e o coeficiente de correla??o de Spearman foi usado no GF para correlacionar limiar e toler?ncia ? dor com as demais medidas. O GF mostrou piores resultados nas medianas comparado ao GC: limiar de dor 2 kg/cm2 versus 5,5 kg/cm2 (p <0,001), toler?ncia ? dor 2,8 kg/cm2 versus 7,2 kg/cm2 (p <0,001) e for?a de preens?o manual 14,5 kgf versus 25,2 kgf (p <0,001). Adicionalmente os dois question?rios apresentaram resultados piores tamb?m no GF em rela??o ao GC, respectivamente: FIQ 65 versus 14,3 (p <0,001) e PSQI 13 versus 5 (p <0,001). No GF foi observada correla??o negativa tanto entre o limiar de dor quanto a toler?ncia ? dor com os escores do FIQ e do PSQI. No GF foram observadas correla??es positivas tanto entre o limiar de dor (p <0,01) quanto a toler?ncia ? dor (p <0,01) com for?a de preens?o manual. ? poss?vel concluir que limiar de dor e toler?ncia ? dor est?o correlacionados com capacidade funcional, qualidade do sono e for?a de preens?o manual em mulheres com fibromialgia
108

Efeito da cinesioterapia do assoalho p?lvico na qualidade de vida, fun??o sexual e sintomas climat?ricos em mulheres com e sem fibromialgia

Lisboa, Lilian Lira 15 September 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2015-12-02T00:27:28Z No. of bitstreams: 1 LilianLiraLisboa_TESE.pdf: 717605 bytes, checksum: 742e09b63168a61668d535a3ce60688f (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2015-12-08T23:45:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LilianLiraLisboa_TESE.pdf: 717605 bytes, checksum: 742e09b63168a61668d535a3ce60688f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-08T23:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LilianLiraLisboa_TESE.pdf: 717605 bytes, checksum: 742e09b63168a61668d535a3ce60688f (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 / OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar o efeito da cinesioterapia na qualidade de vida, fun??o sexual e sintomas climat?ricos em mulheres climat?ricas com e sem fibromialgia. M?TODOS: Participaram do estudo 90 mulheres na fase do climat?rio, as quais foram divididas em dois grupos: grupo fibromialgia (47) e grupo controle (43). Todas as pacientes foram avaliadas com rela??o ?s seguintes vari?veis pr? e p?s-interven??o: qualidade de vida (Utian Quality of Life - UQOL), fun??o sexual (question?rio do Quociente sexual/vers?o feminina - QS-F) e intensidade dos sintomas climat?ricos (?ndice Menopausal de Blatt-Kupperman - IMBK). Ambos grupos foram submetidos a programa de cinesioterapia composto de 20 sess?es consecutivas, realizada duas vezes por semana com t?cnicas para percep??o, contra??o volunt?ria, dissocia??o e automatiza??o do assoalho p?lvico, mobiliza??o de pelve e treino respirat?rio. An?lise estat?stica foi realizada por meio dos testes t-Student pareado, an?lise de vari?ncia de delineamento misto e Kappa de Cohen?s, adotando-se n?vel de signific?ncia de 5%. RESULTADOS: Em rela??o ? qualidade de vida, foi observada melhora estatisticamente significante no per?odo p?s-interven??o em ambos os grupos para todos os dom?nios avaliados. Entretanto, na an?lise intergrupo foi evidenciado diferen?a estatisticamente significante nos dom?nios emocional (p=0,01), sa?de (0,03) e sexual (p=0,001) com ganhos mais expressivos para o grupo controle. Quanto ? fun??o sexual, foi verificada eleva??o significativa dos escores em ambos os grupos, ap?s a interven??o; na an?lise intergrupo as mulheres com fibromialgia apresentaram escores inferiores ao grupo controle (p<0,001). Em rela??o aos sintomas climat?ricos n?o houve diferen?a estatisticamente significante na analise intergrupo p?s-interven??o (p=0,73), entretanto, ambos os grupos apresentaram redu??o significativa da sintomatologia ap?s a interven??o (p<0,001). CONCLUS?ES: A cinesioterapia do assoalho p?lvico exerce efeito ben?fico sobre os dom?nios da qualidade de vida, fun??o sexual e sintomatologia climat?rica em mulheres com e sem fibromialgia na fase do climat?rio, entretanto a fibromialgia parece ser fator limitante para melhores resultados em alguns aspectos avaliados.
109

Fibromialgia e dor: um estudo de caso sobre mal-estar no trabalho e adoecimento / Fibromyalgia and pain: a casse study of malaise and illnes at work

Rafael da Silva Mattos 13 May 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A fibromialgia é uma síndrome reumática que atinge cerca de 2% da população brasileira, sendo 90% dos pacientes do gênero feminino. Os principais sintomas são dor crônica generalizada, depressão, desânimo e fadiga acentuada, provocando dificuldades sociais e afetivas cotidianas. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi apreender e interpretar sentidos e significados que mulheres com fibromialgia atribuem às práticas terapêuticas corporais realizadas no Projeto de Extensão: Tratamento Multidisciplinar para Pacientes Portadores de Fibromialgia realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Todas as mulheres foram diagnosticadas em ambulatórios públicos e privados e depois se inscreveram voluntariamente no tratamento gratuito disponibilizado. Nossa principal hipótese de estudo procura relacionar o adoecimento dessas mulheres com o regime social de trabalho, que aumenta o sofrimento e, por conseguinte, provoca somatização do mal-estar gerado. Métodos: Trata-se de um estudo socioantropológico com campo etnográfico, no qual foram observadas as práticas corporais semanais nos anos 2009-2010. Também foram realizadas fotografias e entrevistas em profundidade com todas as mulheres que participavam regularmente das práticas corporais. De igual modo, realizamos entrevistas por computador e por telefone com mulheres diagnosticadas por fibromialgia em diversas cidades brasileiras. Resultados: Foi possível compreender que estar em um local onde podem se relacionar com outras pessoas com os mesmos sinais e sintomas e que compartilhar situações de sofrimento semelhantes contribui para construção de uma identidade de grupo baseada no cuidado e no acolhimento. Assim, elas constroem coletivamente valores de cuidado com o corpo e com a saúde. Conclusões: A participação assídua no tratamento oferecido aumenta a qualidade de vida e a vitalidade de mulheres com fibromialgia, contribuindo para a promoção da saúde não apenas na sua dimensão físico-orgânica, mas em sua totalidade sócio-afetiva. / Fibromyalgia is a rheumatic syndrome that affects about 2% of the Brazilian population, with 90% of female patients. The main symptoms are chronic widespread pain, depression, despondency and deep fatigue, causing social and emotional difficulties in everyday life. Objective: This study aimed to understand and interpret meanings that women with fibromyalgia attach to bodily therapeutic practices held in the Extension Project: Multidisciplinary Treatment for Patients with Fibromyalgia, at Rio de Janeiro State University (UERJ). All women were diagnosed in public and private outpatient clinics and then voluntarily enrolled in the free treatment. Our main study hypothesis seeks to relate the illness of these women with the social work regime, which increases the suffering and therefore causes the somatization of the generated malaise. Methods: This is a socio-anthropological study with ethnographic field in which bodily practices were weekly observed in the years 2009-2010. Photographs were also taken and in-depth interviews with all women who regularly participated in the bodily practices. Similarly, interviews were conducted by Internet and telephone with women diagnosed with fibromyalgia in several Brazilian cities. Results: It was possible to understand that being in a place where they can relate to others with the same signs and symptoms and who share similar situations of suffering contributes to building a group identity based on care and hospitality. So they collectively build values of body care and health. Conclusion: Frequent participation in care improves the quality of life and vitality of women with fibromyalgia, contributing to the promotion of health not only in their physical and organic dimension, but in their socio-affective totality.
110

Relação entre padrão de sono e obesidade em mulheres com fibromialgia

Araújo, Tânia Aparecida de 17 February 2014 (has links)
Fibromyalgia (FM) is characterized by painful body regions, non-restorative sleep, fatigue, mood disturbances and depression. Evidence has shown that FM is closely associated with overweight and obesity development. In addition, sleep disorders which include frequent awakenings, daytime sleepiness, shorter duration and sleep efficiency are frequent and highly uncomfortable in these patients. At present, the relationship between the occurrence of overweight and obesity and the sleep pattern is poorly described in the literature. The objective of the present study was to investigate the relationship between obesity and sleep pattern in women with FM. Participated in the study a total of 100 adult female patients with a prior medical diagnosis of fibromyalgia. Body mass, height (to calculate body mass index) were assessed, besides the measurement of waist circumference. The diet quality was evaluated using a 24-hour dietary recall with subsequent determination of the Healthy Eating Index (AHEI). Subjective analyses of daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale) and sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality) were performed. The results demonstrate an obesity rate of 41% of all women studied (56.1% were sleepy and 43.9% weren t sleepy, p=0.04). Obese women showed a greater level of sleepiness when compared with non-obese (10.2 and 7.0, respectively; p=0.004), but no there were no differences in relation to sleep time (6.9 and 6.6, respectively, p=0.41) and sleep quality (12.5 and 12.6, respectively, p=0.94). Sleepy women showed a greater weight gain after the diagnosis of fibromyalgia when compared with nonsleepy women (11.7 kg and 6.4kg, respectively; p=0.04). A positive and significant correlation between BMI and sleepiness (r=0.35, p=0.02) was also found. In multivariate logistic regression, moderate or severe sleepiness (ESS >12) was associated with obesity (odds ratio=3.44, 95% confidence interval: 1.31-9.01, p=0.04). These results demonstrate an important association between sleepiness and FM, suggesting that the occurrence of obesity may be involved with sleepiness in these patients. / A fibromialgia (FM) se caracteriza por regiões corporais dolorosas, sono não restaurador, fadiga, distúrbios do humor e depressão. Evidências têm demonstrado que a FM esta intimamente associada com o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Em adição, os distúrbios do sono - que incluem despertares frequentes, sonolência diurna, menor duração e eficiência do sono - são frequentes e altamente incômodos nesses pacientes. Até o momento, a relação entre a ocorrência de sobrepeso e obesidade e os distúrbios no sono é pouco descrita na literatura. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre obesidade e padrão de sono em mulheres com FM. Participou do estudo o total de 100 mulheres com diagnóstico médico prévio de fibromialgia. Foi avaliada a massa corporal, a estatura (para cálculo do índice de massa corporal), além da aferição da circunferência da cintura. A qualidade da dieta foi avaliada por meio da aplicação de recordatório 24hrs com posterior determinação do Índice de Alimentação Saudável Adaptado (IASad). Análises subjetivas da sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth - ESS) e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh - PSQI) foram realizadas. Os resultados demonstram uma taxa de obesidade de 41% entre todas as mulheres avaliadas (56,1% eram sonolentas e 43,9% não eram sonolentas; p=0,04). Mulheres obesas demonstraram maior nível de sonolência quando comparadas com as que não eram obesas (10,2 e 7,0, respectivamente; p=0,004), mas essas não diferiram em relação ao tempo de sono (6,9 e 6,6 horas para obesas e não obesas, respectivamente; p=0,41) e qualidade do sono (12,5 e 12,6 horas para obesas e não obesas, respectivamente; p=0,94). Mulheres sonolentas apresentaram maior ganho de peso após o diagnóstico de FM quando comparadas com as mulheres não sonolentas (11,7kg e 6,4kg, respectivamente; p=0,04). Uma correlação positiva entre IMC e sonolência também foi encontrada (r=0,35, p=0,02). Na regressão logística multivariada, a sonolência moderada ou grave (ESS>12) foi associada à obesidade (Odds Ratio=3,44; intervalo de confiança de 95%: 1,31-9,01; p=0,04). Estes resultados demonstram uma importante associação entre sonolência e FM, sugerindo que a ocorrência da obesidade pode estar envolvida com a sonolência nestes pacientes. / Mestre em Ciências da Saúde

Page generated in 0.2018 seconds