• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1143
  • 33
  • 33
  • 33
  • 33
  • 29
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 1149
  • 647
  • 645
  • 631
  • 497
  • 381
  • 343
  • 252
  • 184
  • 173
  • 163
  • 163
  • 150
  • 133
  • 127
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
451

MUDANÇAS FONOLÓGICAS EM SUJEITOS COM DIFERENTS GRAUS DE SEVERIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO TRATADOS PELO MODELO DE OPOSIÇÕES MÁXIMAS MODIFICADO / PHONOLOGICAL CHANGES IN SUBJECTS WITH DIFFERENT DEGREES OF PHONOLOGICAL DISORDER SEVERITY TREATED WITH THE MODIFIED MAXIMUM OPPOSITION MODEL

Bagetti, Tatiana 27 January 2005 (has links)
This study aimed at analyzing and comparing the phonological changes that occur in the different degrees of phonological disorder severity in individuaIs treated with the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti,Mota & Keske-Soares, in press) as well as verifYingthe way of approaching the distinctive features in the target sounds (contrast or reinforcement) which lead to major phonological changes. The phonological disorder (PD) diagnosis was carried out by means of phonological and complementary assessments. The subjects' speech data were analyzed through the performance of the Child's Phonological Assessment (CPA) proposed by Yavas, Hemandorena & Lamprecht (1991). After the phonological assessment, the percentage of correct consonants (PCC) proposed by Shriberg & Kwiatkowski (1982) was calculated and the subjects were then classified in the degrees of severity of the phonological disorder: severe (SD), moderate-severe (MSD), mild-moderate (MMD) and mild disorder (MD). The studied group was composed by seven subjects, four males and three females aged from 3:10 to 6:9. For the treatment, the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti, Mota & Keske-Soares, in press), which is based on the Maximum Opposition Model (Gierut, 1992), wasused. After 20 therapeutic sessions, the CPA was performed again, the PCC was calculated and the phonological changes referent to the PCC were analyzed, as well as the number of sounds acquired during the therapy and generalizations (to items not used in the treatment, to another position of the word, within a class of sounds and to other classes of sounds). The phonological changes were analyzed before and after the treatment, considering and not considering the way ofpresenting the stimulus (contrast or reinforcement). It was analyzed whether there was a statistically significant difference (Wilcoxon Non-Parametric Test, p<0.05). A comparison of the phonological changes among the different degrees of severity of the PD was performed considering and not considering the form of presenting the stimulus. After, the phonological changes within each degree of PD severity were analyzed, one subject treated by contrast approach and the other by reinforcement approach. The phonological changes among the groups treated by both approaches were also analyzed, as well as whether there was a statistically significant difference among them (Kruskal-Wallis Test, p<0.05). It was verified that in the total group there was a statistically significant increasing of the PCC (p<0.0 17), of the number of acquired phonemes (p<O.O17) and of the generalizations to items not used during the treatment (p=O.OO5), to another position of the word, (p=O.OO7), within a class of sounds (p=O.OO6)and to other classes of sounds (p=O.OOO9) after therapy. The group of subjects treated by the contrast approach showed an increase in the PCC and in the number of the phonemes acquired, but such increment was not statistically significant (p=O.067). They presented a statistically significant evolution in relation to the generalizations to items not used in the treatment (p=0.027), to another position ofthe word (p=O.042),within a class ofsounds (p=O.OI7)and to other classes ofsounds (p=O.017).The major phonological changes in the different degrees of phonological disorder severity without considering the form of presenting the stimulus and the subjects treated by the contrast approach occurred in the groups with intermediate phonological disorder severity (MSD and MMD) when compared to the group with a more severe (SD) or less severe (MD) degree. Among the subjects with different degrees of PD severity treated by the reinforcement approach, the major phonological changes were observed in the subject with SD followed by the MMD and the MD. In the comparative analysis within each degree, it was verified that in the severe and medium degrees, the subjects treated by the reinforcement approach presented the major phonological changes and in the medium-moderate degree and the subject treated by the contrast approach presented the major changes. In relation to the comparative analysis between the total group treated by both approaches, it was observed that both groups presented changes in their phonological systems and there was no statistically significant difference between them. / Este estudo teve como objetivo analisar e comparar as mudanças fonológicas ocorridas nos diferentes graus de severidade do desvio fonológico em sujeitos tratados pelo modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo) e verificar a maneira de abordagem dos .traços distintivos nos sons-alvo ("contraste" ou "reforço") que conduz a maiores mudanças fonológicas. O diagnóstico de desvio fonológico (DF) foi realizado através de avaliações fonoaudiológicas e complementares. Os dados da fala dos sujeitos foram analisados por meio da aplicação da Avaliação Fonológica da Criança (AFC) proposta por Yavas, Hemandorena & Lamprecht (1991). Após a realização da avaliação fonológica, foi calculado o percentual de consoantes corretas (PCC) proposto por Shriberg & Kwiatkowski (1982) e os sujeitos foram classificados nos graus de severidade do desvio fonológico: desvio severo (DS), moderado-severo (DMS), médio-moderado (DMM) e médio (DM). O grupo pesquisado foi constituído por sete sujeitos, quatro do sexo masculino e três do feminino (idades entre 3:10 e 6:9). Foi utilizado para o tratamento o Modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo), baseado no Modelo de Oposições Máximas (Gierut, 1992). Após 20 sessões terapêuticas, aplicou-se novamente a AFC, foi calculado o PCC e analisadas as mudanças fonológicas, referentes ao PCC, número de fonemas adquiridos com a terapia e generalizações (a itens não utilizados no tratamento, para outra posição da palavra, dentro de uma classe de sons e para outras classes de sons). Foram analisadas as mudanças fonológicas, pré e pós-tratamento, sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do estímulo ("contraste" e "reforço") e analisado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Não Paramétrico Wilcoxon, p<0,05). Foi realizada uma comparação das mudanças fonológicas entre os diferentes graus de severidade do DF sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do mesmo. Em seguida, foram analisadas as mudanças fonológicas dentro de cada grau de severidade do DF, sendo um sujeito tratado pelo "contraste" e outro pelo "reforço". Também foram analisadas as mudanças fonológicas entre o grupo de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo 'reforço', e observado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Kruskal-Wallis, p<0,05) entre eles. Verificou-se que, no grupo total de sujeitos, houve um aumento estatisticamente significante do PCC (p<0,0 17), do número de sons adquiridos (p<0,0 17) e das generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,005), para outra posição da palavra (p=0,007), dentro de uma classe de sons (p=0,006) e para outras classes de sons (p=0,0009) após a terapia. O grupo de sujeitos, com diferentes graus de severidade do DF, tratados pelo "contraste", apresentou um aumento no PCC e no número de sons adquiridos, mas este aumento não foi estatisticamente significante (p=0,067). Apresentaram evolução estatisticamente significante em relação às generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,027), para outra posição da palavra (p=0,042), dentro de uma classe de sons (p=0,017) e para outras classes de sons (p=0,017). O grupo de sujeitos com diferentes graus de severidade do desvio fonológico tratados pelo "reforço" apresentou evolução, mas esta não foi estatisticamente significante em relação ao PCC (p=0,108), número de sons adquiridos (p=O,108) e generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,67), para outra posição da palavra (p=0,67), dentro de uma classe de sons (p=0,126). Este grupo também apresentou evolução em relação à generalização para outras classes de sons, e esta evolução foi estatisticamente significante (p=0,017). As maiores mudanças fonológicas nos diferentes graus de severidade do desvio fonológico, sem considerar a forma de apresentação do estímulo, como também nos sujeitos tratados pelo "contraste", ocorreram nos grupos com desvios fonológicos com graus de severidade intermediários (DMS e DMM), quando comparados ao grupo com grau de severidade mais acentuado (DS) ou menos acentuado (DM). Nos sujeitos tratados pelo "reforço" com diferentes graus de severidade do DF, as maiores mudanças fonológicas foram observadas no sujeito com DS, seguido do sujeito com DMM e DM. Na análise comparativa dentro de cada grau, verificou-se que, nos graus severo e médio, os sujeitos tratados pelo "reforço" apresentaram maiores mudanças fonológicas, e no grau médio-moderado o sujeito tratado pelo "contraste" apresentou maior mudança fonológica. Quanto à análise comparativa entre o grupo total de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo "reforço", verificou-se que ambos os grupos apresentaram mudanças em seus sistemas fonológicos e não houve diferença estatisticamente significante entre eles.
452

ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS FACIAIS DE CRIANÇAS RESPIRADORAS NASAIS E RESPIRADORAS ORAIS VICIOSAS E OBSTRUTIVAS / NASAL BREATHERS AND VICIOUS AND OBSTRUCTIVE ORAL BREATHERS CHILDREN FACIAL MUSCLES‟ ELETROMIOGRAPHIC ACTIVITY

Boton, Luane de Moraes 05 March 2010 (has links)
The oral breathing has been widely studied in phonoaudiology due to damage to stomatognathic‟ structures and functions, mainly on children facial growth period, which makes understandable the relevance of several researches that explore this issue. Therefore, this study has as purpose: to verify and compare the electrical activity of facial muscles in order to correlate the obstruction degree tonsil and adenoid with the electrical activity on upper and lower orbicular muscles among nasal breathers and vicious and obstructive oral breathers children. 59 children, with age between 7 and 11 and 11 months, divided according to breathing mode and the oral breathing etiology: 15 nasal breathers (NB), 23 vicious oral breathers (VOB) and 21 obstructive oral breathers (OOB). All of them were submitted to an otorhinolaringologic, phonoaudiologic and eletromiographic evaluation. The latter was performed while resting, swallowing, suction and masticatoric and labial isometry. To the data analysis was carried out the Kruskal-Wallis and Wilcoxon test for comparison among the groups and among the muscles, respectively. The correlation analysis was performed with the Spearman correlation coefficient, all of them with a significance level by 5%. It was verified that the electrical activity on facial muscles proved itself similar when compared with the three groups studied. The temporal and the lesser orbicular muscle were more actives while resting and on labial isometry mainly in the VOB and OOB. The relation of the muscles on the opposite sides of face in the masticatoric isometry revealed asymmetry. It was not verified the correlation between the obstruction degree tonsil and adenoid and the upper and lower orbicular muscles‟ electric activity in the evaluated situations, except by the lower orbicular muscle on the swallowing in the obstructive and vicious oral breathers / A respiração oral tem sido amplamente estudada na fonoaudiologia, devido ao prejuízo causado nas estruturas e funções do sistema estomatognático, principalmente em crianças que estão no período de crescimento facial, diante disso percebe-se a relevância de pesquisas que explorem esse assunto. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: verificar e comparar a atividade elétrica dos músculos faciais e correlacionar o grau de obstrução de amígdala e adenóide com a atividade elétrica dos músculos orbiculares superior e inferior entre crianças respiradoras nasais e respiradoras orais viciosas e obstrutivas. Participaram deste estudo 59 crianças, com idade entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, divididas conforme o modo respiratório e a etiologia da respiração oral: 15 respiradoras nasais (RN), 23 respiradoras orais viciosas (ROV) e 21 respiradoras orais obstrutivas (ROO). Todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, fonoaudiológica e eletromiográfica. Esta última realizada nas situações de repouso, deglutição, sucção e isometria mastigatória e labial. Para análise dos dados foram utilizados o teste Kruskal-Wallis e Wilcoxon para comparação entre os grupos e entre os músculos, respectivamente e a análise de correlação foi realizada com o coeficiente de correlação de Spearman, todos com nível de significância de 5%. Verificou-se que a atividade elétrica dos músculos faciais mostrou-se semelhantes quando se comparou os três grupos estudados. O músculo orbicular inferior e o temporal mostraram-se mais ativos no repouso e isometria labial principalmente nos ROV e ROO. A relação dos músculos dos lados opostos da face na isometria mastigatória mostrou assimetria. Não foi verificada correlação entre grau de obstrução de adenóide e amígdala e a atividade elétrica dos músculos orbiculares superior e inferior nas situações avaliadas, com exceção do músculo orbicular inferior na deglutição nos respiradores orais viciosos e obstrutivos.
453

Oficina para suavização de sotaque no {R} caipira em locutores: comparação entre abordagem presencial e a distância / Workshop to smooth accent in media workers: comparison between face-to-face and telepractice approach

Iara Lorca Narece 27 March 2015 (has links)
Os profissionais da comunicação frequentemente buscam atendimento fonoaudiológico para a suavização de características desprestigiadas em sua fala. Estudos têm apontado a Telessaúde como ferramenta complementar ou alternativa no cuidado das pessoas. Entretanto, é necessário investigar o impacto do uso destas tecnologias na prática clínica e avaliar se as orientações dadas a distância são tão efetivas quanto as orientações presenciais. O objetivo deste estudo é verificar a eficácia de uma oficina na modalidade a distância para suavização de sotaque do arquifonema {R} quando realizado como tepe retroflexo e comparar a abordagem a distância com a presencial. Foram desenvolvidas duas oficinas: Oficina para Suavização de Sotaque a Distância, disponibilizada na Plataforma Virtual Tidia-Ae da Universidade de São Paulo e a Oficina para Suavização de Sotaque Presencial, realizada no Anfiteatro de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. Ambas as oficinas foram compostas por dez módulos contendo atividades teóricas e atividades práticas. Participaram das oficinas 23 estudantes/profissionais de Locução/Jornalismo/Rádio e TV, de ambos os sexos e média de idade de 26,87 anos (DP = 7,37). Para avaliação das oficinas, todos os participantes tiveram suas vozes gravadas e responderam a questionários antes e ao final das oficinas. Os resultados do presente estudo indicaram que os participantes de ambas as oficinas obtiveram suavização de sotaque significante após sua participação nas oficinas e que não houve diferença significante entre as duas abordagens de oficina. / The Communication Professionals often seek speech therapy for smoothing discredited characteristics in speech. Studies have pointed Telehealth as a complementary or alternative tool to care people. However, it is necessary investigate the impact of using these technologies in clinical practice and assess whether the guidelines given in telepractice are as effective as face-toface guidance. This study aims verify the effectiveness of a e-learning workshop for smoothing accent at archiphoneme {R} when pronounced as retroflex flap and compare telepractice and face-to-face approach. Two workshops were developed: the \"E-learning Workshop to Smooth Accent\" available for participants in Tidia-Ae Virtual Platform of the University of São Paulo, and the \"Face-to-Face Workshop to Smooth Accent\" held at the Speech Pathologys Amphitheatre at Faculty of Dentistry of Bauru, University of São Paulo. Participated 23 students or professional media workers, regardless of gender and with 26,87 average age (SD = 7,37). Both workshops were composed of ten modules containing theoretical and practical activities. For workshops evaluation, all participants had their voices recorded and they answered questionnaires before and after the workshops. The results of this study pointed significant smoothing accent for participants after their participation in both workshops, and there was no statistical difference between the telepractice and face-to-face approach.
454

O atraso na retroalimentação auditiva e seus efeitos nas disfluências típicas da gagueira / The delayed auditory feedback and its effects on stuttering-like disfluencies

Buzzeti, Paula Bianca Meireles de Moura [UNESP] 25 April 2016 (has links)
Submitted by Paula Bianca Meireles Dias de Moura null (paula.diasmoura@gmail.com) on 2016-05-10T19:01:58Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Paula_Moura_versão_FINAL.pdf: 1447189 bytes, checksum: 30dae42a9b78e963e813444ca60d592e (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-13T12:12:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 buzzeti_pbmm_me_mar.pdf: 1447189 bytes, checksum: 30dae42a9b78e963e813444ca60d592e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-13T12:12:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 buzzeti_pbmm_me_mar.pdf: 1447189 bytes, checksum: 30dae42a9b78e963e813444ca60d592e (MD5) Previous issue date: 2016-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Pesquisas científicas têm apontado os benefícios do atraso na retroalimentação auditiva na fluência de pessoas que gaguejam. Entretanto, existe uma grande variabilidade nos resultados e nem todos os indivíduos apresentam uma melhora significativa com a utilização deste recurso. Com base na hipótese de que os diferentes tipos de disfluências possam influenciar na eficácia do atraso na retroalimentação auditiva como intervenção no tratamento da gagueira, este estudo teve por objetivo analisar os efeitos imediatos do atraso na retroalimentação auditiva sob as diferentes tipologias de disfluências típicas da gagueira, em indivíduos acometidos pelo distúrbio. Participaram desta pesquisa trinta indivíduos, de oito a 46 anos e onze meses, com gagueira do desenvolvimento persistente. Os participantes deveriam apresentar no mínimo 3% de disfluências típicas da gagueira e gagueira leve de acordo com o Instrumento de Gravidade da Gagueira. Foram utilizados os seguintes procedimentos: avaliação audiológica, avaliação da fluência (fala espontânea) em duas situações de escuta - com retroalimentação auditiva habitual (RAH) e atrasada (RAA) - e o Instrumento de Gravidade da Gagueira. O software Fono Tools foi utilizado para provocar o efeito da RAA com atraso de 100 ms. A análise estatística dos dados foi realizada por meio da aplicação do Teste dos Postos Sinalizados Wilcoxon, Teste Qui-quadrado para proporções e Teste da Razão e Verossimilhança. Os resultados mostraram que o atraso na retroalimentação auditiva diminuiu a frequência da maioria das disfluências típicas da gagueira, sendo que a redução de repetição de palavras foi estatisticamente significante. O número de indivíduos que diminuiu repetição de palavras e que manteve intrusões foi estatisticamente significante. Na análise comparativa entre disfluências de duração e de repetição, apenas a redução de disfluências de repetição se mostrou estatisticamente significante. A maioria dos indivíduos diminuiu os fluxos de sílabas por minuto (SPM) e palavras por minuto (PPM) e a redução do fluxo de SPM para o grupo foi significante. Concluiu-se, portanto, que o efeito do atraso na retroalimentação auditiva é mais eficiente para reduzir as disfluências de repetição do que as disfluências de duração, e que embora a taxa de articulação tenha diminuído significantemente sob o efeito da RAA, não houve prejuízo no fluxo de informação. / Scientific researches indicate the benefits of the delayed auditory feedback in fluency of people who stutter. However, there is a great variability in the results and a significant improvement is not demonstrated in all the individuals with the use of this resource. Based on the hypothesis that different types of disfluencies can influence the effectiveness of delayed auditory feedback as an intervention in the treatment of stuttering, this study aimed to compare the immediate effects of delayed auditory feedback in different typologies of stuttering-like disfluencies, for people affected by this disorder. Thirty individuals participated of this research, between the age of eight to 46 years and eleven months, with persistent developmental stuttering. Participants should present at least 3% of stuttering-like disfluencies and mild stuttering according to the Stuttering Severity Instrument. The following procedures were used: audiological evaluation, fluency evaluation (spontaneous speech) in two listening situations - with normal auditory feedback (NAF) and delayed auditory feedback (DAF) - and the Stuttering Severity Instrument. The Fono Tools software was used to create the DAF effects with 100 ms delay. The statistical analyzes were performed by applying the Wilcoxon signed-rank test, Chi-squared test and Likelihood ratio test. The results showed that the delayed auditory feedback decreases the frequency of most stuttering-like disfluencies, and the word repetition reduction was statistically significant. The number of individuals that decreased word repetition and kept intrusion was statistically significant. In the comparative analysis between the duration and repetition disfluencies, only repetition disfluencies reduction was statistically significant. Most individuals decreased flow of syllables per minute (SPM) and words per minute (PPM) and the group reduction of SPM flow was significant. Therefore, the conclusion is that the effect of delayed auditory feedback is more efficient to reduce repetition disfluencies than duration disfluencies, and although articulating rate has significantly decreased under the effect of DAF, there was no loss in the information flow.
455

Serious games para a fonoaudiologia: uma abordagem voltada à terapia em motricidade orofacial

Sousa, Azuíla da Silva 15 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:47:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2584404 bytes, checksum: e2a2c7e618dacf471fe8d3d19b90ed2d (MD5) Previous issue date: 2011-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Due to the development of computer technology and its presence in the daily routine of professionals and students, more resources have emerged with the aim of providing an efficient way to transmit and enhance knowledge in all fields of science. In medical and therapeutic offices, is commonplace to note the existence of computer tools such as visualization applications, games and simulators that enable therapeutic methods based on information technologies and communication. Due to the fact that Speech Pathology is a profession in constant development, this study proposes describing and demonstrating the importance of using technology in speech-language therapies. Thus, it was necessary to conduct a field survey for lifting the profile of professionals of speech pathology on the use of technology in their clinical practice as well as a literature search on existing applications in general healthcare and in speech therapy. Later, it was proposed the building of an application to support rehabilitation processes. It was noticed that there is need for research directed to the field of Speech-therapy concerning to the use of assistive technology for speech-language therapies. Although there are specific computer programs for rehabilitation, little is known about the evaluation and validation of these software in scientific literature. It was developed a game as a way to assist in the treatment of atypical swallowing. The game, called MOtrilha, can support therapeutic techniques for the correction of atypical swallowing. It is one more tool to help professionals and to motivate patients. / Em virtude do desenvolvimento da tecnologia computacional e sua presença no dia-adia de profissionais e estudantes, mais recursos tem surgido com o objetivo de proporcionar uma forma eficaz de transmitir e aprimorar conhecimentos em todas as áreas das ciências. Nos consultórios médicos e terapêuticos, é comum observar a existência de ferramentas computacionais como aplicativos de visualização, jogos e simuladores que possibilitam métodos terapêuticos baseados em tecnologias da informação e comunicação. Sendo a Fonoaudiologia uma profissão em constante desenvolvimento, o presente estudo propõe-se a descrever e apresentar o uso de tecnologias em terapiasfonoaudiológicas. Para tanto, foi necessária a realização de uma pesquisa de campo para o levantamento do perfil de fonoaudiólogos quanto à utilização de tecnologias na sua prática clinica, assim como uma pesquisa bibliográfica sobre os aplicativos existentes na área da saúde em geral e em Fonoaudiologia. Posteriormente, foi proposta a construção de um aplicativo para o auxílio à reabilitação fonoaudiológica. Percebeu-se que há necessidade de pesquisas direcionadas ao campo da Fonoaudiologia concernentes ao uso de tecnologias de apoio a terapias fonoaudiológicas pois, embora existam programas computacionais específicos para a reabilitação, pouco se sabe a respeito da avaliação e validação dos mesmos respaldados na literatura científica. Foi realizada a construção do jogo MOtrilha como forma de auxiliar nos tratamentos de Deglutição Atípica. O jogo visa contribuir na facilitação e melhor aproveitamento das técnicas terapêuticas para a correção da Deglutição Atípica, sendo uma ferramenta a mais para o auxílio do profissional e motivação dos pacientes.
456

Validação da versão brasileira da Voice Symptom Scale – VoiSS / Cross-cultural adaptation and validation of the Voice Symptom Scale – VoiSS into Brazilian Portuguese

Moreti, Felipe Thiago Gomes [UNIFESP] 26 October 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-10-26 / OBJETIVOS: validar o protocolo Voice Symptom Scale – VoiSS para português brasileiro e realizar a análise fatorial de suas questões. MÉTODOS: Participaram 300 indivíduos, 160 com queixas vocais, sendo 104 do sexo feminino e 56 do masculino; e 140 indivíduos sem queixa vocal, sendo 91 do sexo feminino e 49 do masculino, com semelhança estatística em relação à faixa etária, distribuição do sexo e níveis profissionais. A tradução e validação foram realizadas de acordo com os critérios do Scientific Advisory Commitee of the Medical Outcomes Trust: etapa 1- Tradução e adaptação linguística e cultural (Tradução do instrumento e Avaliação da equivalência cultural); etapa 2- Validade de construto (Validade de conteúdo e Validade de construto); etapa 3- Confiabilidade (Consistência interna e Reprodutibilidade testereteste) e etapa 4- Sensibilidade (Individual das questões do protocolo e Mudança com tratamento. A análise fatorial, demonstrada possível pelos testes de KMO (0,814) e Bartlett (p<0,001), foi realizada após a conclusão da validação do protocolo para o português brasileiro. RESULTADOS: Tradução e adaptação linguística: não houve intercorrências no processo de tradução e nem necessidade de retirada ou modificação de nenhuma questão do protocolo, chegando-se a versão traduzida e culturalmente adaptada, chamada Escala de Sintomas Vocais – ESV, com 30 questões. Validade: a validade de conteúdo foi assegurada pela etapa anterior e a validade de construto foi garantida pela diferença estatisticamente significante na comparação do escore total com os dados da autoavaliação vocal nos grupos com e sem queixas vocais (p<0,001). Confiabilidade: a ESV apresentou altos níveis de consistência interna (Alfa de Cronbach para o escore limitação=0,950; emocional=0,810; físico=0,913; total=0,960, todos com p<0,001) e excelente reprodutibilidade teste-reteste (limitação p=0,265; emocional p=0,481; físico p=0,585; total p=0,905). Sensibilidade: as 30 questões da ESV mostraram-se sensíveis a indivíduos com queixas vocais. Os escores parciais e total da ESV, assim como a avaliação perceptivo-auditiva vocal, foram estatisticamente diferentes nos momentos pré e pós-terapia fonoaudiológica (limitação, físico, total e avaliação perceptivo-auditiva com p<0,001; emocional com p=0,008). A análise fatorial indicou uma divisão das 30 questões da ESV em nove fatores, obtendo-se um total de 67,75 da variabilidade cumulativa, um valor considerado bom. Os nove fatores foram nomeados da seguinte forma: 1- emocional (cinco questões); 2- funcional (seis questões); 3- rendimento vocal (seis questões); 4- secreção (três questões); 5- som da voz (duas questões); 6- sensação na garganta (três questões); 7- agradabilidade vocal (três questões); 8- instabilidade vocal (uma questão); 9- voz no canto (uma questão). CONCLUSÕES: A versão validada para o português brasileiro da Voice Symptom Scale – VoiSS, chamada Escala de Sintomas Vocais – ESV, apresenta propriedades psicométricas comprovadas, sendo específica para avaliação de indivíduos com alterações vocais. A análise fatorial da versão validada da ESV apresentou nove fatores: emocional, funcional, rendimento vocal, secreção, som da voz, sensação na garganta, agradabilidade vocal, instabilidade vocal e voz no canto. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
457

Perfil da fluência de fala de escolares segundo a gravidade da gagueira / Speech fluency profile of schoolchildren according to stuttering severity

Souza, Mariane Cristina de Lorena [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Mariane Cristina Marçal de Lorena (mariane_lorena@hotmail.com) on 2018-06-26T14:55:59Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, M.C.L. 2.pdf: 973543 bytes, checksum: fca69244daa9f9a23b0c6b0bd22b1718 (MD5) / Rejected by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br), reason: Falta a ficha catalográfica: - é elemento obrigatório em trabalhos acadêmicos, e deve ser elaborada por um bibliotecário; - para obter a ficha catalográfica de seu trabalho, você pode enviar um e-mail para bibl-aquisicao@marilia.unesp.br com os seguintes dados do seu trabalho: folha de rosto, resumo com palavras-chave, número da última folha do trabalho, número inicial e final da seção de referências. Após recebê-la, é só inseri-la na sequência da página de rosto (na versão impressa é no verso). on 2018-06-26T16:18:36Z (GMT) / Submitted by Mariane Cristina Marçal de Lorena (mariane_lorena@hotmail.com) on 2018-06-28T03:40:21Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, M.C.L. Dissertação.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-29T13:47:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 souza_mcl_me_mar.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-29T13:47:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 souza_mcl_me_mar.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A gagueira é a principal desordem da fluência e um dos mais prevalentes distúrbios desenvolvimentais na infância, e sua variabilidade, em termos de frequência, duração e presença de concomitantes físicos, interfere na gravidade da gagueira. Dados precisos da avaliação da fluência considerando o grau de gravidade da gagueira são importantes para propiciar maior compreensão da manifestação clínica nos diferentes subtipos do distúrbio. O objetivo geral foi caracterizar e comparar a fluência da fala de escolares com gagueira leve (GL), moderada (GM) e grave (GG); e relacionar os parâmetros da fluência. Participaram 30 escolares com gagueira de ambos os gêneros, divididos em três grupos de 10 escolares cada: Grupo de Gagueira Leve; Grupo de Gagueira Moderada; Grupo de Gagueira Grave. Todos apresentaram pontuação condizente com o grupo de estudo pelo Instrumento de Gravidade da Gagueira. Os procedimentos realizados foram: avaliação da fluência da fala, classificação da gravidade da gagueira e análise acústica para calcular a velocidade de fala. Foi realizada a análise estatística com os testes ANOVA – One way e Kruskal-Wallis com correção de Fisher e; Teste de Pearson e Spearman. Os resultados mostraram que o perfil da fluência da GL e GM foi semelhante na maioria das análises qualitativas e quantitativas. O prolongamento foi a única disfluência que ocorreu mais frequentemente na GM em relação à GL (p=0,045), podendo ser um importante marcador da gravidade da gagueira. No entanto, a GG se diferenciou em relação à GL e GM na maioria das variáveis. Os resultados relativos à velocidade de fala mostraram que existe uma relação inversamente proporcional entre a frequência de disfluências e os fluxos de sílabas e de palavras por minuto, uma vez que o grupo grave, que apresentou maior frequência de rupturas (disfluências típicas da gagueira, outras disfluências e total das disfluências), foi o mesmo grupo que manifestou menor velocidade de fala quando comparado com os grupos leve e moderado. Conclui-se que o perfil da fluência de escolares com GG foi divergente dos GL e GM, pois mostrou maior frequência de: disfluências típicas da gagueira, outras disfluências, total das disfluências, disfluências de duração, repetição de som, bloqueio e palavra incompleta. Assim como, manifestou maior escore de frequência e duração das DTG, escore dos concomitantes físicos e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira. O perfil da fluência do GM e GL foi semelhante na maioria das variáveis, somente diferenciou quanto à maior frequência de prolongamentos. Houve relação inversamente proporcional para as seguintes variáveis: frequência de disfluências típicas da gagueira e velocidade de fala e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira e velocidade de fala, e; relação diretamente proporcional para a frequência de disfluências típicas da gagueira e de outras disfluências. Acredita-se que, os resultados auxiliarão na melhor compreensão da variabilidade do distúrbio relacionada à gravidade, propiciando um diagnóstico mais preciso e uma melhor intervenção aos escolares que gaguejam de acordo com suas reais necessidades. / Stuttering is the main fluency disorder and one of the most prevalent developmental disorders in childhood. The variability of the manifestations, in relation to the frequency, duration and presence of concomitants, interferes with stuttering severity. Accurate data on the assessment of fluency considering the degree of severity of stuttering are important for greater understanding of the clinical manifestation in the different subtypes of the disorder. The general objective of the study was to characterize and compare speech fluency of shool-age children with mild, moderate and severe stuttering, as well as to relate the parameters of their fluency. Participated thirty school-age children with stuttering from both genders, they were divided into three groups: Mild Stuttering Group (MiS); Moderate Stuttering Group (MoS); and Severe Stuttering Group (SS). All participants should present score consistent with their research group according to the Stuttering Severity Instrument. The procedures were: evaluation of frequency fluency speech, classification of stuttering severity and acoustic analysis to measure speech rate. Statistical analysis of the data was performed with ANOVA - One way test and Kruskal-Wallis test with Fisher's correction; and Pearson and Spearman test. The results showed that the profile of fluency speech of MiS and GM groups were similar in majority of qualitative and quantitative analyses reviews. Prolongation was the single disfluency that differentiated the mild to moderate group (p= 0,045), and may be an important marker of stuttering severity. However, SS differentiated between MiS and MoS group in most variables. Speech rate results showed that there is a ratio inversely proportional between the frequency of disfluencies and the syllable and word-per-minute, because severe stuttering group differed from mild and moderate stutter groups, since severe group, which presented a higher frequency of ruptures stuttering-like disfluencies, other disfluencies and total of disfluencies), was the same group that showed lower speech rate when compared to mild and moderate groups. It concludes that the fluency profile of school-age children with severe stuttering was different from those with mild and moderate stuttering, because it showed a higher frequency of: stuttering-like disfluencies, other disfluencies, total disfluencies, duration disfluencies, sound repetition, blockage and incomplete word. As well as, severe group showed a higher frequency score and duration score of stuttering-like disfluencies, physical concomitant score and total score on Stuttering Severity Instrument. MiS and MoS fluency profile was similar in most variables, only differing in the frequency of prolongations. There was inversely proportional relation between the frequency of stutteringlike disfluency to speech rate, and total score of Stuttering Severity Instrument to speech rate, and; directly relation of frequency of stuttering-like disfluencies and other disfluencies. Stands out that the results will help to better understand the variability of the gravity-related disorder, providing a more accurate diagnosis and better intervention for school-age who stutter according to their real needs.
458

Modulação autonômica cardíaca em crianças com transtorno de linguagem /

Nascimento, Elaine Cristina Osório. January 2016 (has links)
Orientador: Vitor Engrácia Valenti / Banca: Larissa Cristina Berti / Banca: Rodrigo Daminello Raimundo / Resumo: Introdução: Os transtornos de linguagem são dificuldades persistentes na aquisição e uso da linguagem não sendo atribuídas a outra condição patológica. Os processos de aquisição de linguagem envolvem fatores biológicos e/ou orgânicos. Estudos sugerem associação entre atividade parassimpática, funcionamento cognitivo, aprendizagem, atenção e habilidades de linguagem. Objetivo: Analisar a modulação autonômica cardíaca em crianças com transtorno de linguagem. Método: Para essa amostra foram selecionadas 15 crianças, 9 com diagnóstico fonoaudiológico de transtorno de linguagem (Grupo Experimental - GE) e 6 com desenvolvimento típico de linguagem (Grupo Comparativo - GC), com idades entre 5 e 8 anos, semelhantes quanto ao gênero e idade cronológica. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi registrada durante o repouso, por meio do cardiofrequencímetro. Em seguida, foi realizado o Teste de Vocabulário por Imagens - Peabody (TVIP). Resultados: Na correlação entre os índices da VFC e o TVIP no grupo experimental, encontrou-se significância (p=0,035) quanto ao índice LF (nu) com o TVIP. Na correlação entre os índices da VFC e o TVIP no grupo comparativo, encontrou-se significância em relação aos índices Mean RR (p=0,049), Mean HR (p=0,049) e HF(ms²) (p=0,049). Os achados não foram estatisticamente significantes quando comparados os resultados do TVIP - Peabody do GE e GC, também não houve significância estatística nos índices de VFC quando comparados os dois grupos. Conclusão: O componente vagal da modulação cardíaca está envolvido nas habilidades comunicativas em crianças com desenvolvimento típico. Em crianças com transtorno de linguagem não houve associação entre a modulação parassimpática cardíaca e a habilidade comunicativa. / Abstract: Introduction: Language disorders are persistent difficulties in the acquisition and use of language not assigned to other pathological condition. The language acquisition processes involves biological and / or organic factors. Previous studies suggested association between parasympathetic activity, cognitive functioning, learning, attention and language skills. Objective: To analyze cardiac autonomic modulation in children with language disorder. Method: For this sample we selected 15 children, 9 with speech and language diagnosis of language disorder (Experimental Group - EG) and 6 with typical development (Comparative Group - CG), aged between 5 and 8 years old, gender and age matched. Heart rate variability (HRV) was recorded through heart rate monitor. Then we performed the Vocabulary Test Images - Peabody (PPVT). Results: The correlation between HRV indices and the PPVT in the experimental group met statistical significance (p=0,035) in the LF (nu) index with the PPVT. In the correlation between HRV indices and the PPVT in the comparison group, met statistical significance in the indices Mean RR (p=0,049), Mean HR (p=0,049) and HF (ms²) (p=0,049) with PPVT. The findings were not statistically significant when comparing the results of the PPVT - Peabody GE and GC, there were no statistical significance in HRV indices when comparing the two groups. Conclusion: The vagal component of heart modulation is involved in communication skills in children with typical development. In children with language disorder there was no association between cardiac parasympathetic modulation and communication skills. / Mestre
459

Sobre o "fazer clínico" diante dos distúrbios de linguagem : o tempo e as condições para a enunciação

Dalpiaz, Sonia Luzia January 2012 (has links)
O objetivo desta dissertação é instituir uma reflexão sobre o “fazer clínico” diante dos distúrbios de linguagem no campo da Fonoaudiologia, norteados pela preocupação em eleger quais seriam as condições para a enunciação e pela questão sobre como é construída a relação entre o terapeuta e seu paciente na clínica dos distúrbios de linguagem. Guiados por questões advindas de nossa prática clínica, buscamos, em especial nos Estudos Enunciativos de Émile Benveniste, as noções teóricas para refletir sobre elas e, ao final dos devidos cruzamentos, esboçar nossa concepção sobre como contemplar as condições para que a enunciação se faça presente e possível. Primeiramente, embora de forma breve, visitamos parte da literatura fonoaudiológica que circula entre estudantes e profissionais desse campo, para tentar identificar a presença dos questionamentos que nos mobilizavam. Entendemos que não havia lugar constituído para essa reflexão nos textos analisados, pelo menos na forma como estávamos nos propondo a realizála. Partimos, então, para sua operacionalização. Embora tivéssemos a consciência de que Émile Benveniste não tenha se dedicado, em seus estudos, a pensar sobre os distúrbios de linguagem, entendemos que muitas das noções por ele desenvolvidas nos ajudariam na construção de nossa concepção sobre como se constrói a relação entre o fonoaudiólogo e o seu paciente. Assim, estudamos, a partir do autor, temas como singularidade, (inter)subjetividade, tempo, espaço etc. e, a partir de deslocamentos que fomos realizando, pudemos elaborar tal concepção. Ao final dessa pesquisa, tentamos traçar (mas não concluir) o que pudemos compreender sobre quais seriam as condições para a construção de uma relação entre o fonoaudiólogo e seu paciente e para tornar o ato de enunciar possível. Entre os aspectos que colocamos em questão, estão o lugar que ocupa o terapeuta na relação (para nós um lugar constituído por atravessamentos); a constituição do espaço de escuta e suposição na direção do outro; a imprevisibilidade como constituinte da enunciação; o tempo do sujeito, único e singular. / L’objectif de cette dissertation est d’instituer une réflexion sur le “faire de la clinique” par rapport aux troubles du langage, dans le champ de l’Orthophonie, guidée par la préoccupation d’élire quelles seraient les conditions pour l’énonciation et par la question du comment est-il construit le rapport entre le thérapeute et son patient dans la clinique des perturbations du langage. Guidés par des questions émanées de notre pratique clinique nous avons rechercher, en particulier dans les Études Énonciatives d’Émile Benveniste, les notions théoriques pour réfléchir sur elles et, à la fin des croisements dûs, ébaucher notre conception sur comment contempler les conditions pour que l´énonciation soit présente et possible. D’abord, bien que de façon brève, nous visitons une part de la littérature de l’orthophonie qui circule parmi des étudiants et des professionnels de ce champ pour essayer d’identifier la présence des questionnements que nous mobilisaient. Nous avons compris qu’il n’y avait pas une place constituée pour cette réflexion dans les textes analysés, au moins dans la forme que nous étions en train de nous proposer à réaliser. Nous avons parti, alors, pour son opérationnalisation. Même si nous eussions la conscience qu’Émile Benveniste ne s’eût pas dedié, dans ses études, à penser sur les troubles du langage, nous entendons que plusieurs notions pour lui développées nous aideraient à la construction de notre conception. Donc, nous avons étudié, à partir de l’auteur, des thèmes comme singularité, (inter)subjectivité, temps, espace etc. et, à partir de déplacements que nous étions en train de réaliser, nous avons pu élaborer notre conception. À la fin de cette recherche, nous avons essayé de tracer (mais pas achever) ce que nous avons pu comprendre sur quelles seraient les conditions pour la construction d’un rapport entre l’orthophoniste et son patient et pour rendre l’acte d’énoncer possible. Parmi les aspects que nous avons mis en question se trouvent la place qu’occupe le thérapeute (pour nous une place constituée des transversalités); la constitution de l’espace d’écoute et de supposition vers la direction de l’autre; l’imprévisibilité comme constituante de l’énonciation; le temps du sujet, unique et singulier.
460

Voz em estado de escuta: por uma pedagogia em vocalidades poéticas no ambiente da cena / Voz en estado de audición: por una pedagogía en vocalidades poéticas en el ambiente de la escena

PEREIRA, Juliana Rangel de Freitas January 2014 (has links)
PEREIRA, Juliana Rangel de Freitas. Voz em estado de escuta: por uma pedagogia em vocalidades poéticas no ambiente da cena. 2014. 201f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-23T13:48:02Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_jrfpereira.pdf: 19573921 bytes, checksum: e16c23fd0607bebee3ae3afdde2cd021 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-23T13:55:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_jrfpereira.pdf: 19573921 bytes, checksum: e16c23fd0607bebee3ae3afdde2cd021 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-23T13:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_jrfpereira.pdf: 19573921 bytes, checksum: e16c23fd0607bebee3ae3afdde2cd021 (MD5) Previous issue date: 2014 / O presente estudo, de característica teórico-prático, é uma cartografia da voz em processo de criação e aprendizagem nas Artes Cênicas. O conceito de movência do medievalista e estudioso sobre voz: Paul Zumthor, a noção artística de Work in process (Cohen) e de corpo- vibrátil (Rolnik) foram noções que impulsionaram o pensamento desenvolvido nesta tese, na qual a aprendizagem de vocalidades poéticas ocorre no corpo-vocal em estado de experiência, constante movimento, em conexões de escuta com o ambiente da cena, assim como na vida. Tendo em vista o caráter prático deste estudo, uma pesquisa de campo foi realizada por meio da criação do laboratório “Vocalidades Poéticas” contando com a participação de estudantes dos cursos de Teatro-Licenciatura e Cinema e Audiovisual do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. Este laboratório partiu das seguintes indagações: Como podemos estabelecer uma escuta aberta à voz do outro, favorecendo um conhecimento vocal a partir dessa escuta? De que modo podemos fazer-conhecer um processo de criação de vocalidade poética que permita um corpo-vocal em estado de movência e com presença viva, vibrátil, na cena? Nesta pesquisa, foi constante o exercício de entender no corpo da escrita os processos de criação-aprendizagem da voz como pertencentes a múltiplos conhecimentos, apontando para um ambiente de trans(formação) próprio à processualidade da criação e do ato de conhecer fazendo, no qual outras vozes, outros corpos, outros sujeitos puseram-se em existência e diálogo. Para tanto, nos rastros que ficam nesta tese, encontramos autores oriundos de diferentes áreas do conhecimento que teceram relações nesta pesquisa a medida que o próprio caminhar da pesquisa encontrava ecos nos mesmos, nisto consistindo seu teor cartográfico. São eles: Do teatro (Artaud, Grotowski, Lehmamm, Cohen), da música (Murray Schafer, Borges Caznok, John Cage), da psicanálise (Suely Rolnik), estudos do corpo e da dança (José Gil e Christine Greiner), da ciência (Maturana e Varela), da educação (Bondía), entre outros. Voz, processo, sinestesia e ambiente da cena se conjugam neste estudo para disparar processos pedagógicos-artísticos que permitam pensar a vocalidade poética no âmbito das artes da cena, a partir de uma noção de voz não apenas como condutora de um sentido único verbal, mas como força tátil-sinestésica, corpórea, vibrátil, erótica no encontro entre corpos-vocais, na escuta do outro, num constante jogo relacional de encontros sonoros. / El presente estudio, de característica teórico-práctica, es una cartografía de la voz en el proceso de creación y de aprendizaje en las Artes Escénicas. El concepto de ‘mudanza’ del medievalista y estudioso de la voz: Paul Zumthor, la noción artística de Work in Process de Renato Cohen y de cuerpo-vibrátil de Suely Rolnik, son nociones que impulsan el pensamiento desarrollado en esta tesis, en esta el aprendizaje de vocalidades poéticas se da en el cuerpo-vocal en estado de experiencia, en constante movimiento, en conexiones de escucha con el ambiente de la escena, así como en la vida. Considerando el carácter práctico de este estudio, una investigación a campo fue realizada por medio de la creación del laboratorio “Vocalidades poéticas” que contó con la participación de estudiantes de los cursos de Teatro-Pedagogía y Cine y Audiovisual del Instituto de Cultura y Arte de la Universidad Federal del Ceará. Este laboratorio se inició a partir de algunas interrogantes: ¿Cómo podemos establecer una escucha abierta a la voz del otro, favoreciendo un conocimiento vocal a partir de esa escucha? ¿De qué manera podemos hacer-pensar un proceso de creación de vocalidad poética que permita un cuerpo-vocal en estado de ‘mudanza’ y con presencia viva, vibrátil, en escena? En esta investigación fue una constante el ejercicio de entender en el cuerpo de la escrita los procesos de creación-aprendizaje de la voz como pertenecientes a múltiples áreas de conocimientos, apuntando para un ambiente de trans(fomación) propio de la procesualidad de la creación y del acto de conocer-haciendo, en el cual otras voces, otros cuerpos, otros sujetos se ponen en existencia y diálogo. De esta forma, en los rastros que aparecen en esta tesis, encontramos ecos, resonancias en las ideas de autores oriundos de diferentes áreas del conocimiento, cuyas conexiones se fueron dando durante el propio caminar de esta pesquisa, en esto consistiendo su modo cartográfico. Son ellos: Del teatro (Artaud, Grotowski, Lehmann, Cohen), de la música (Murray Schafer, Borges Caznok, John Cage), del Psicoanálisis (Suely Rolnik), Estudios del Cuerpo y de la danza (José Gil y Christine Greiner), de la ciencia (Maturana y Varela), de la educación (Bondía), entre otros. Voz, proceso, sinestesia y ambiente de la escena se conjugan en este estudio para disparar procesos pedagógico-artísticos que permitan pensar en la vocalidad poética dentro de las artes de la escena, a partir de una noción de la voz no apenas como conductora de un sentido único verbal, mas como fuerza táctil-sinestésica, corpórea, vibrátil, erótica en el encuentro entre cuerpos-vocales, en la escucha del otro, en un constante juego relacional de encuentros sonoros.

Page generated in 0.0635 seconds