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Quando o inimigo ultrapassa a fronteira : as conexões repressivas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai (1964-1973)

Fernandes, Ananda Simões January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo demonstrar as conexões repressivas estabelecidas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai ainda em seu período democrático, desde 1964 até 1973, anos em que esses países sofreram o golpe de Estado, respectivamente. Analisa-se a ditadura brasileira a partir do conceito de Terrorismo de Estado, considerando-se que esta pode ser assim caracterizada tanto pela sua política no plano interno quanto no plano externo. Ou seja, o regime civil-militar promoveu o Terrorismo de Estado ao aplicar as diretrizes da Doutrina de Segurança Nacional na luta interna contra a "subversão", mas também ao exportar técnicas repressivas para os demais países do Cone Sul, ajudando a cooperar com as ditaduras que seriam instituídas a partir dos golpes de Estado na década de 1970. Desde o golpe de 1964, o Brasil, em cooperação com as forças de segurança do Uruguai, possuía um sistema de informações para averiguar as ações dos exilados brasileiros que se aí encontravam. A partir da decretação do Ato Institucional nº. 5, em dezembro de 1968, começavam os "anos de chumbo" da ditadura brasileira, período de maior repressão e de intensivo intercâmbio de técnicas coercitivas. No Uruguai, neste momento, com o governo Pacheco Areco, iniciava-se a escalada autoritária neste país. Nessa conjuntura, o Brasil passou a se preocupar não somente com o seu "inimigo interno" no Uruguai (os exilados), mas também com o "inimigo interno" deste país (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros e Frente Amplio), levando a ditadura brasileira a contribuir na espiral autoritária desencadeada pelas administrações Pacheco Areco e Bordaberry. Desse modo, o governo brasileiro colaborou para divulgar junto ao Uruguai mecanismos repressivos já experimentados no seu interior e que contribuíram na implantação do Terrorismo de Estado nesse país durante a sua ditadura. / The aim of this study is to demonstrate the repressive connections established between the Brazilian civilian-military dictatorship with Uruguay still in its democratic period, since 1964 up to 1973, yearsin wich countries suffered the coup d'etat, respectively. Brazilian dictatorship was analyzed from the concept of the State Terrorism, which considers the politics aspects in the internal and in the external plan as well. That is, the dictatorship promoted the State Terrorism when applying the lines of direction of the National Security Doctrine in the internal fight against the "subversion", but also when exporting repressive techniques to the too much countries of the South Cone, cooperating with the State Terrorism that would be instituted in the coup d'etat in the 1970'. Since the 1964 blow, Brazil, in cooperation with the forces of Uruguay security, had an information system to inquire the actions of the Brazilian exiles lived there. From the announcement of the Institucional Act nº. 5, in December of 1968, began the "years of lead", period of bigger repression and intensive interchange of coercitive techniques. In the Uruguay, at this moment, with the government Pacheco Areco, the authoritarian authoritarian scaling in this country started. In this state of affairs, Brazil passed to not only worry about its "internal enemy" in Uruguay (the Brazilian politics exiles), but also about the "internal enemy" of this country (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros and Frente Amplio), taking the Brazilian dictatorship to contribute in the authoritarian spiral unchained by the administrations Pacheco Areco and Bordaberry. In this manner, the Brazilian government collaborated to divulge in Uruguay repressive mechanisms already tested in its interior and that had contributed in the implantation of the State Terror in Uruguay's dictatorship.
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Ditadura e desterro: trajetórias de exilados brasileiros do golpe de 1964 nos Estados Unidos (1964-1979) / Dictatorship and exile: trajectories of Brazilian exiles from the military coup of 1964 in the USA(1964-1979)

SILVEIRA, Lorenna Burjack da 25 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:17:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Lorenna Burjack da Silveira.pdf: 520691 bytes, checksum: 7938ea582d8628034bb1ed377f09ee7e (MD5) Previous issue date: 2011-02-25 / This thesis aims at analyzing the trajectory of Brazilian exile victims of the 1964 military coup that opted for the United States as a place of exile in that country or were there denouncing the repressive character of the Brazilian military dictatorship. In order to more appropriately approach and understand that issue, the study presents a reflection on the characteristics of the exile as a major concern, before addressing what happened to Brazilian exile victims. Thus, this is a multidisciplinary study, developed to understand how people who have been exiled can be framed in International Law, the difficulties imposed to individuals and yet the possibilities that arise from this situation for those who experience it. Eventually, the pathological aspects of exile and torture are also discussed. The main places where Brazilian exiles were found are traced in this research, among them the United States are highlighted. This country was also responsible for granting weapons as well as logistical and financial support to the military government that overthrew late president Goulart. The relations between Brazil and the United States in the 1960s and 1970s were prioritized in this study, in an attempt to signal how the American society during this period questioned the foreign policy adopted by their country, especially with regard to Latin America. Finally, this study examines closely the link between Brazilian exiles and American intellectuals, activists and religious leaders whose purpose was to publish in the American press reports about repression and torture practiced by Brazilian military. / Esta dissertação tem como objeto de estudo a trajetória de exilados brasileiros vítimas do golpe de 1964 que optaram pelos Estados Unidos como local de desterro ou estiveram naquele país denunciando o caráter repressivo da ditadura militar brasileira. Para melhor compreensão do tema, a dissertação foi iniciada com ampla reflexão sobre o exílio, para então adentrar no tema proposto. A proposta é de um estudo multidisciplinar, procurando conhecer como o exilado é enquadrado no Direito Internacional, as dificuldades e possibilidades que essa situação implica para os indivíduos que a vivenciam, os aspectos patológicos do exílio e da tortura. Foram destacados, ainda, os principais locais de desterro dos brasileiros e entre os que receberam exilados brasileiros constam os Estados Unidos, país responsável pelo suporte bélico, logístico e financeiro concedido aos militares que derrubaram o governo João Goulart. Foram priorizadas nesta reflexão as relações entre Brasil e Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, buscando assinalar como a sociedade norteamericana nesse período questionava a política externa adotada pelo seu país, principalmente no que se refere à América Latina. Enfatizou-se a articulação entre exilados brasileiros, e intelectuais, ativistas e religiosos norte americanos, cujo propósito era publicar na imprensa norte-americana denúncias sobre a repressão e a tortura praticada pelos militares brasileiros.
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General Olympio Mourão Filho: carreira político-militar e participação nos acontecimentos de 1964

Pinto, Daniel Cerqueira 17 July 2015 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-16T15:27:06Z No. of bitstreams: 1 danielcerqueirapinto.pdf: 959426 bytes, checksum: 68a859bd7a3781bd34b6919537bf9464 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-16T15:57:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danielcerqueirapinto.pdf: 959426 bytes, checksum: 68a859bd7a3781bd34b6919537bf9464 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T15:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielcerqueirapinto.pdf: 959426 bytes, checksum: 68a859bd7a3781bd34b6919537bf9464 (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / Golpe Civil-Militar de 1964 foi um acontecimento muito importante na história recente no Brasil. No contexto do início dos anos de 1960, após a renúncia do Presidente Jânio Quadros e posse de João Goulart, notou-se intensas conspirações de militares, políticos e dos setores produtivos contra o Presidente Goulart, incluindo propaganda política variada com capitais gerenciados pelo IPES e pelo IBAD visando à desestabilização final do governo. A participação do General Olympio Mourão Filho foi muito marcante para o sucesso destes acontecimentos. Ele teria agido como grande articulador, ou seja, um dos condutores das ideias que preparou o movimento por onde ele passou. Em 31 de março de 1964, o general Mourão Filho, que comandava a 4ª RM/4ª DI, em Juiz de Fora – MG, teria deslocado as tropas revoltosas em direção ao Rio de Janeiro a fim de depor o Presidente João Goulart e os generais legalistas e implantar novo governo a partir de 1º de abril. Mourão Filho iniciou seus trabalhos conspiratórios ainda em 1962, quando comandou a 3ª Divisão de Infantaria, em Santa Maria – RS, passando em seguida para São Paulo. No momento final, teria desprezado a articulação de outros setores, revoltando as tropas mineiras. A partir desta hipótese, procura-se destacar as relações entre segmentos da elite direitista nacional e dos militares com o próprio Presidente João Goulart, a fim de compreender a participação de Mourão Filho na articulação e nos rumos dos acontecimentos. / The Civil-Military Coup of 1964 is a very important happening in Brazil’s recent history. In the context of the beginning of the 1960’s, after the renunciation of President Jânio Quadros and after João Goulart took office, it has been noted intense conspirations from the military, politician and productive sectors against president Goulart, including varied politic propaganda sustained by IPES and IBAD, with eyes to finalize the destabilization of the government. The participation of General Olympio Mourão Filho was very important for the success of these events. He would have acted as the great articulator, i.e. one of the conductor of the ideas that prepared the movement through where he passed. In March 31, 1964 General Mourão Filho, who commanded the 4th Military Region/ 4th Infantry Division, in Juiz de Fora – MG, would have moved the revolting troops in direction to Rio de Janeiro with the meaning to depose President João Goulart and the legalist generals and establish a new government in April 1st. Mourão FIlho started his conspiratory works still in 1962, when he commanded the 3rd Infantry Division, in Santa Maria – RS, then moving to São Paulo. In the final moment, he would have despised the articulation of other sectors, revolting the Minas Gerais troops. From this hypothesis on, this work intends to highlight relations between segments of the rightist national elite and of the military and their relation with President João Goulart, in order to understand the participation of Mourão Filho in the articulation and the flow of the events.
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[en] OPERATION CAR WASH: OPTION FOR POLITICAL LAWFARE AND JURISDICTION AS A SOURCE OF EXCEPTION / [pt] OPERAÇÃO LAVA JATO: OPÇÃO PELO LAWFARE E PELA JURISDIÇÃO COMO FONTE DA EXCEÇÃO

JOSE DA SILVA RAIMUNDO 28 October 2022 (has links)
[pt] A presente dissertação investiga e analisa a instrumentalização do processo penal, convertido em arma de guerra – lawfare -, para viabilizar práticas autoritárias punitivas amparadas no casuísmo, no âmbito da chamada Operação Lava Jato, bem como analisa o manejo/utilização/implementação de mecanismos de exceção dentro da rotina democrática brasileira com o fim de eliminar um inimigo personificado na figura do ex-presidente Lula, objetivando retirá-lo da corrida eleitoral de 2018, estabelecendo, assim, a consolidação do golpe iniciado em 2016, com a derrubada da Presidenta Dilma Rousseff. O trabalho discute a Operação Lava Jato abordando o fenômeno do intercruzamento entre direito e política (ativismo judicial, judicialização da política e politização da justiça), analisando criticamente a atuação da grande mídia hegemônica oligopolista brasileira. Desta forma, esta pesquisa enfrenta essa questão a partir do fenômeno identificado como lawfare. No capítulo introdutório, é apresentado o tema, problema, hipóteses, objeto da pesquisa, a justificativa do trabalho, referencial teórico e metodologia da pesquisa. No segundo capítulo são apresentadas algumas abordagens conceituais sobre o termo lawfare, desenvolvidas por diversos intelectuais que se debruçaram sobre o tema, trazendo a discussão para o contexto brasileiro. No terceiro capítulo, analisase o lawfare para fins geopolíticos e empresariais, a extraterritorialidade coercitiva universal estadunidense e como esse emaranhado de legislação internacional impacta na soberania econômica do Brasil. No quarto capítulo defende-se que a Operação Lava Jato foi um maxiprocesso jurídico-político-midiático utilizado como instrumento de lawfare, interferindo no realinhamento de forças políticas no país e abrindo caminho para implantação de um governo neoliberal extremado, com suporte da mídia hegemônica oligopolista e da ofensiva restauradora do campo neoliberal ortodoxo. No Anexo 1, apresenta-se parte das mensagens periciadas pela Polícia Federal no bojo da Operação Spoofing. No anexo 2, apresenta-se a decisão favorável ao ex-Presidente Lula, proferida pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. / [en] The present dissertation investigates and analyzes the instrumentalization of the criminal process, converted into a weapon of war - lawfare -, to enable punitive authoritarian practices supported by casuism, within the scope of the so-called Operation Car wash, as well as analyzing the management/use/implementation of mechanisms of exception within the Brazilian democratic routine in order to eliminate an enemy personified in the figure of former President Lula, aiming to remove him from the 2018 electoral race, thus establishing the consolidation of the coup that began in 2016, with the overthrow of President Dilma Rousseff. The paper discusses Operation Car Wash addressing the phenomenon of the intersection between law and politics (judicial activism, judicialization of politics and politicization of justice), critically analyzing the performance of the Brazilian oligopolistic hegemonic media. Thus, this research addresses this issue from the phenomenon identified as lawfare. In the introductory chapter, the theme, problem, hypotheses, research object, work justification, theoretical framework and research methodology are presented. The second chapter presents some conceptual approaches to the term lawfare, developed by several intellectuals who have focused on the subject, bringing the discussion to the Brazilian context. In the third chapter, we analyze lawfare for geopolitical and business purposes, the universal coercive extraterritoriality of the United States and how this tangle of international legislation impacts Brazil s economic sovereignty. In the fourth chapter it is argued that Operation Car Wash was a legal-political-media maxi-process used as an instrument of lawfare, interfering in the realignment of political forces in the country and opening the way for the implantation of an extreme neoliberal government, with the support of the oligopolistic hegemonic media. and the restorative offensive of the orthodox neoliberal camp. In Annex 1, part of the messages examined by the Federal Police in the context of Operation Spoofing is presented. Annex 2 presents the decision in favor of former President Lula, delivered by the UN Human Rights Committee.
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[pt] IMPRENSA, DISCURSO E IDEOLOGIA: O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO E O GOLPE DE ESTADO DE 1964 / [en] PRESS, SPEECH AND IDEOLOGY: THE FOLHA DE SÃO PAULO NEWSPAPER AND THE COUP D ETAT OF 1964

CYNTHIA ADRIELLE DA SILVA SANTOS 16 April 2019 (has links)
[pt] Inserido no contexto mais amplo dos estudos organizacionais históricos e dos estudos acerca da relação entre empresas, governo e sociedade, a pesquisa teve como objetivo investigar, à luz da análise crítica do discurso, quais estratégias discursivo-linguísticas o Jornal Folha de São Paulo utilizou para se posicionar ideologicamente antes, durante e depois do golpe de Estado de março de 1964. Para tanto, construiu-se o referencial teórico a partir da discussão sobre as relações entre Imprensa, Governo e Ditadura Militar e sobre os conceitos de Ideologia e Poder. Em relação aos procedimentos metodológicos para a construção do corpus da pesquisa, de natureza qualitativa e interpretativa foram coletados os seguintes documentos: (1) O Caderno Especial do jornal “64- Brasil continua” (44 páginas de conteúdo); e (2) os editoriais diários de janeiro a junho de 1964 (em um total de 112 editoriais). De forma complementar, para a realização da análise, foi utilizado o aporte teóricometodológico do modelo tridimensional de Norman Fairclough (2016) e o modelo de análise de estratégias de construções simbólicas ideológicas de J.B. Thompson (2011). Como resultado foi possível identificar três etapas na trajetória discursiva do posicionamento do Jornal Folha de São Paulo em relação ao golpe civil-militar de 1964: (1) um momento de significativa contribuição para a desestabilização do governo do presidente João Goulart (marcado pelos editoriais de Janeiro, Fevereiro e Março); (2) um momento de alinhamento com o golpe militar (marcado pelo Caderno Especial e os editoriais do mês de Abril); e (3) um momento de apoio ao posterior governo de Castelo Branco, com ressalvas (marcado pelos editoriais de Maio e Junho). / [en] In the broader context of historical organizational studies and studies about the relationship between business, government, and society, the research aimed to investigate, in the light of the Critical Discourse Analysis, what discursive-linguistic strategies the Folha de São Paulo newspaper used to ideologically position itself before, during and after the March 1964 coup d état. To this end, the theoretical framework was constructed based on the discussion about the relations between the Press, Government, and Military Dictatorship and on the concepts of Ideology and Power. Regarding the methodological procedures, for the construction of the corpus of the research the following documents were collected: (a) The special issue of the newspaper called 64- Brazil continues (44 pages); and (b) the daily editorials from January to June 1964 (out of a total of 112 commentaries). Also, were used for the analysis of the documents both the theoretical-methodological contribution of the threedimensional model of Norman Fairclough (2016) and the strategy analysis model of ideological symbolic constructions of J.B. Thompson (2011). As a result, it was possible to identify three stages in the discursive trajectory of the Folha de São Paulo newspaper in relation to the 1964 civil-military coup: (1) a moment of significant contribution to the destabilization of President João Goulart s government (marked by January, February and March editorials); (2) a moment of alignment with the military coup (marked by the Special Book and the April editorials); and (3) a moment of support for the subsequent Castelo Branco government, with reservations (marked by May and June editorials).
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Tras el Lente: Análisis Audiovisual de Tres Películas Sobre la Realidad Socio-Política en Venezuela

Rios, Zimry David 09 August 2010 (has links)
No description available.
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Ceux qui ont dit « Non » Histoire du mouvement des marins chiliens opposés au coup d’État de 1973

Magasich-Airola, Jorge 30 November 2007 (has links)
L’opposition au coup d’État de 1973 au sein des forces armées chiliennes a été significative. En effet, un nombre symptomatique d’officiers, tout comme un nombre considérable des membres de la troupe, ont répondu « Non » à l’ordre de renverser le gouvernement légitime. Ces militaires légitimistes ont été particulièrement actifs dans la Marine, institution qui vit un conflit entre sa structure archaïque et le statut social de technicien acquis par les marins. Ce derniers perçoivent, avant d’autres secteurs de la société, le danger d’un coup d’État et vont tenter de s’organiser, tout d’abord pour informer les autorités et ensuite pour tenter de le faire avorter. Notre objectif est de retracer l’histoire du mouvement des marins légitimistes et notre hypothèse de travail est que le coup d’État de 1973 n’est pas l’œuvre de l’armée mais d’une fraction de celle-ci. Nous avons consulté quatre catégories de sources : 1) La presse : 6 quotidiens et 2 hebdomadaires opposés au gouvernement d’Allende; 4 quotidiens, 2 hebdomadaires et un bimensuel proches du gouvernement ou de gauche. 2) Les essais, documents politiques, témoignages et mémoires, particulièrement les mémoires des quatre amiraux organisateurs du coup d’État. 3) Les procès entamés contre les marins dès la fin du gouvernement d’Allende, dont les 6.000 pages du célèbre procès 3926 contre les marins de la flotte. 4) Nous avons interviewé 30 marins, ce qui correspond à environ un tiers des marins condamnés par les tribunaux navals sous la dictature. En outre, nous avons interviewé, des militants, des avocats, un procureur, un général de l’aviation opposé au coup d’État, un officier de la Marine opposé au coup d’État et un officier de la Marine favorable au coup d’État. Au total 52 interviews qui totalisent un bon millier de pages. L’introduction présente le sujet et explique sa pertinence : les réunions entre les marins et les dirigeants politiques restent un événement souvent cité dans l’historiographie qui justifie le coup d’État. Le ch. I est un travail de compilation sur l’histoire des révoltes de marins au XXe siècle, pour identifier les éléments communs entre elles. Le ch. II tente de situer la Marine chilienne dans son contexte historique et social, rappelant les conflits qui ont secoué la force navale et sa réorganisation lors du début de la Guerre froide et décrivant le contenu de l’enseignement donné à l’École navale des officiers. Le ch. III décrit la vie sociale dans la Marine de 1970 –l’année de l’élection présidentielle– surtout les relations difficiles entre la troupe et les officiers. Celles-ci se manifestent à travers des réactions contradictoires au résultat de l’élection. Pendant les premiers mois du gouvernement d’Allende, un nombre croissant d’officiers manifeste son opposition, alors que des « hommes de mer » (la troupe) s’organisent pour le défendre. Les ch. IV et V couvrent la période qui va de 1971 jusqu’à la première tentative de coup d’État le 29 juin 1973 (el Tanquetazo). Elle est marquée d’une part par l’adhésion de la plupart des officiers aux thèses putschistes, et d’autre part, par un notable développement des groupes de marins antiputschistes. Nous décrivons les relations structurelles entre les officiers et civils conjurés et l’établissement des relations entre des groupes de marins et certains partis politiques de gauche. Ce travail décrit la réunion secrète où plusieurs groupes de marins, tentent d’établir une coordination et discutent s’il faut agir avant que le coup d’État ne soit déclenché ou seulement en réaction à celui-ci. Le chapitre VI couvre les cinq « semaines décisives » qui s’écoulent entre la tentative de putsch du 29 juin et l’arrestation des marins de la flotte, le 5 août 1973. Dans la Marine, la préparation du coup d’État arrive à sa phase finale, avec un affairement perceptible. Beaucoup de marins craignent d’être forcés à y participer. Dans ce contexte, le groupe de marins de la flotte formule une ébauche de plan d’occupation des navires et organise des réunions avec des dirigeants de gauche pour tenter une action qui ferait avorter le coup d’État imminent. Nous avons pu retracer ce plan ainsi que les célèbres réunions avec les dirigeants du PS, du MAPU et du MIR, grâce à plusieurs témoignages de marins et de « civils » présents dans ces réunions. Le chapitre VII décrit la période entre l’arrestation des marins et les semaines qui suivent le coup d’État, décrivant les premières tortures, la difficile situation du gouvernement d’Allende, qui attaque en justice les marins « infiltrés », et le débat politique et juridique suscité par les arrestations et tortures, un des derniers débats démocratiques. Le chapitre VIII expose la poursuite des procès sous la dictature. Parmi les avocats pro deo qui se contentent d’une timide défense pour la forme, nous avons trouvé une défense exceptionnelle des marins sur le plan politique : « le devoir de tout militaire est de défendre le gouvernement légitime », affirme l’avocate Lidia Hogtert, une dame de 75 ans, qui, en 1975, ose défier la justice militaire. En 1988, à la fin de la dictature, lorsque l’ancien secrétaire du MAPU Oscar Garretón se présente devant la justice navale, le cas connaît un nouveau retentissement : après plusieurs condamnations par des tribunaux militaires, Garreton obtient une victoire complète à la Cour Suprême. Il est acquitté de toute accusation pour « sédition et mutinerie ».
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[en] NATIONAL COMMISSION OF TRUTH, ART AND PUBLIC INTERVENTION / [pt] COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, ARTE E INTERVENÇÃO PÚBLICA

ALINE JOBIM E SOUZA 10 July 2018 (has links)
[pt] A dissertação Comissão Nacional da Verdade, Arte e Intervenção Pública pretende estabelecer um diálogo entre design / comunicação visual, arte política e história do período ditatorial no Brasil, tendo como base empírica o Relatório da CNV (especificamente o Volume III: Mortos e Desaparecidos Políticos). A partir da análise do Relatório da Comissão Nacional da Verdade, criamos oficinas de estratégias de comunicação visual no âmbito da intervenção no espaço público, com a participação de jovens na faixa etária de 18 a 22 anos. Nessa pesquisa de campo, a metodologia desenvolvida propõe-se a provocar um debate ético e estético com o público alvo. O processo criativo desenvolvido com os alunos de graduação em design da disciplina de Linguagem e Comunicação Visual II, ministrada pela professora Simone Formiga - 2017.1 - PUC-Rio, proporcionou a construção de narrativas imagéticas sobre questões morais relativas às gravíssimas violações de direitos humanos deflagradas pelo regime ditatorial e expostas no Relatório. Ou seja, a partir dos conteúdos discursivos gerados nesta disciplina, desenvolvemos narrativas visuais ocupando o espaço público, com a finalidade de provocar questionamentos e reflexões na população acerca das vítimas do período do regime militar brasileiro. / [en] The dissertation National Commission of Truth, Art and Public Intervention intends to establish a dialogue between design - visual language -, political art and history of the dictatorial period in Brazil, with empirical basis on the CNV Report (specifically Volume III: Political Dead and Disappeared). Analyzing the work of the National Commission of Truth, we created workshops on visual communication strategies in the framework of artistic intervention in public space, with the participation of a group aged from 18 to 22 years. In the field research, the methodology developed aims to provoke an ethical and aesthetic debate with the target audience. The creative process developed with the undergraduate design students at Language and Visual Communication II discipline, given by Professor Simone Formiga - 2017.1 - PUC-Rio, provided the construction of imaginative narratives on moral issues about the severe violations of human rights triggered by the dictatorial period and exposed in the documents of the National Commission of Truth. So, from the discursive contents generated in this discipline, we developed visual narratives occupying the public space, with the purpose of provoking questions and reflections about the victims of the Brazilian military coup.
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Ceux qui ont dit "Non": histoire du mouvement des marins chiliens opposés au coup d'Etat de 1973

Magasich-Airola, Jorge 30 November 2007 (has links)
L’opposition au coup d’État de 1973 au sein des forces armées chiliennes a été significative. En effet, un nombre symptomatique d’officiers, tout comme un nombre considérable des membres de la troupe, ont répondu « Non » à l’ordre de renverser le gouvernement légitime. Ces militaires légitimistes ont été particulièrement actifs dans la Marine, institution qui vit un conflit entre sa structure archaïque et le statut social de technicien acquis par les marins. Ce derniers perçoivent, avant d’autres secteurs de la société, le danger d’un coup d’État et vont tenter de s’organiser, tout d’abord pour informer les autorités et ensuite pour tenter de le faire avorter. <p>Notre objectif est de retracer l’histoire du mouvement des marins légitimistes et notre hypothèse de travail est que le coup d’État de 1973 n’est pas l’œuvre de l’armée mais d’une fraction de celle-ci.<p><p>Nous avons consulté quatre catégories de sources :<p>1) La presse :6 quotidiens et 2 hebdomadaires opposés au gouvernement d’Allende; 4 quotidiens, 2 hebdomadaires et un bimensuel proches du gouvernement ou de gauche. <p>2) Les essais, documents politiques, témoignages et mémoires, particulièrement les mémoires des quatre amiraux organisateurs du coup d’État. <p>3) Les procès entamés contre les marins dès la fin du gouvernement d’Allende, dont les 6.000 pages du célèbre procès 3926 contre les marins de la flotte.<p>4) Nous avons interviewé 30 marins, ce qui correspond à environ un tiers des marins condamnés par les tribunaux navals sous la dictature. En outre, nous avons interviewé, des militants, des avocats, un procureur, un général de l’aviation opposé au coup d’État, un officier de la Marine opposé au coup d’État et un officier de la Marine favorable au coup d’État. Au total 52 interviews qui totalisent un bon millier de pages.<p><p>L’introduction présente le sujet et explique sa pertinence :les réunions entre les marins et les dirigeants politiques restent un événement souvent cité dans l’historiographie qui justifie le coup d’État.<p>Le ch. I est un travail de compilation sur l’histoire des révoltes de marins au XXe siècle, pour identifier les éléments communs entre elles.<p>Le ch. II tente de situer la Marine chilienne dans son contexte historique et social, rappelant les conflits qui ont secoué la force navale et sa réorganisation lors du début de la Guerre froide et décrivant le contenu de l’enseignement donné à l’École navale des officiers. <p>Le ch. III décrit la vie sociale dans la Marine de 1970 –l’année de l’élection présidentielle– surtout les relations difficiles entre la troupe et les officiers. Celles-ci se manifestent à travers des réactions contradictoires au résultat de l’élection. Pendant les premiers mois du gouvernement d’Allende, un nombre croissant d’officiers manifeste son opposition, alors que des « hommes de mer » (la troupe) s’organisent pour le défendre.<p>Les ch. IV et V couvrent la période qui va de 1971 jusqu’à la première tentative de coup d’État le 29 juin 1973 (el Tanquetazo). Elle est marquée d’une part par l’adhésion de la plupart des officiers aux thèses putschistes, et d’autre part, par un notable développement des groupes de marins antiputschistes. Nous décrivons les relations structurelles entre les officiers et civils conjurés et l’établissement des relations entre des groupes de marins et certains partis politiques de gauche. Ce travail décrit la réunion secrète où plusieurs groupes de marins, tentent d’établir une coordination et discutent s’il faut agir avant que le coup d’État ne soit déclenché ou seulement en réaction à celui-ci.<p>Le chapitre VI couvre les cinq « semaines décisives » qui s’écoulent entre la tentative de putsch du 29 juin et l’arrestation des marins de la flotte, le 5 août 1973. Dans la Marine, la préparation du coup d’État arrive à sa phase finale, avec un affairement perceptible. Beaucoup de marins craignent d’être forcés à y participer. Dans ce contexte, le groupe de marins de la flotte formule une ébauche de plan d’occupation des navires et organise des réunions avec des dirigeants de gauche pour tenter une action qui ferait avorter le coup d’État imminent. Nous avons pu retracer ce plan ainsi que les célèbres réunions avec les dirigeants du PS, du MAPU et du MIR, grâce à plusieurs témoignages de marins et de « civils » présents dans ces réunions.<p>Le chapitre VII décrit la période entre l’arrestation des marins et les semaines qui suivent le coup d’État, décrivant les premières tortures, la difficile situation du gouvernement d’Allende, qui attaque en justice les marins « infiltrés », et le débat politique et juridique suscité par les arrestations et tortures, un des derniers débats démocratiques. <p>Le chapitre VIII expose la poursuite des procès sous la dictature. Parmi les avocats pro deo qui se contentent d’une timide défense pour la forme, nous avons trouvé une défense exceptionnelle des marins sur le plan politique :« le devoir de tout militaire est de défendre le gouvernement légitime », affirme l’avocate Lidia Hogtert, une dame de 75 ans, qui, en 1975, ose défier la justice militaire. En 1988, à la fin de la dictature, lorsque l’ancien secrétaire du MAPU Oscar Garretón se présente devant la justice navale, le cas connaît un nouveau retentissement :après plusieurs condamnations par des tribunaux militaires, Garreton obtient une victoire complète à la Cour Suprême. Il est acquitté de toute accusation pour « sédition et mutinerie ». / Doctorat en Histoire, art et archéologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

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