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Ser docente universitário-professor de música : dialogando sobre identidades profissionais com professores de instrumentoLouro, Ana Lucia de Marques e January 2004 (has links)
Tomando como ponto de partida o tema das identidades profissionais e as reflexões sobre as minhas vivências como professora universitária na área de música, proponho o estudo das narrativas de dezesseis professores de instrumentos musicais nos cursos de Bacharelado em Música em três universidades públicas do Estado do Rio Grande do Sul: UFPel, UFRGS, UFSM. A metodologia escolhida é a técnica da história oral temática, através de entrevistas semi-estruturadas, contextualizadas com o auxílio de registros em diários de campo. O conceito de “diálogo genuíno”, vindo da hermenêutica filosófica, também se torna importante para o estabelecimento de uma “zona interpretativa”, na qual as perspectivas dos entrevistados, minhas e da literatura pudessem ser consideradas. A análise de dados é feita a partir do estabelecimento de categorias que transversalizam as entrevistas, buscando-se, entretanto, a preservação da unicidade de cada depoimento. Primeiramente, são desenvolvidos dois grupos de categorias analisadas: formação e atuação. Posteriormente, desenvolvo os grupos de categorias referentes às experiências de ensino, fazendo uma aproximação do foco para os relatos sobre as disciplinas de instrumento principal dos cursos de Bacharelado em Música. A seguir, faço um recuo panorâmico, destacando as relações entre as identidades profissionais e as amplas vivências como pessoa, de cada professor. Posteriormente, abordo a profissão de docente universitário-professor de instrumento, confrontando os dados com os conceitos de profissionalidade, de competências e de identidades profissionais coletivas. Nas considerações finais, a contribuição dessa investigação para a reflexão pessoal dos participantes, para a área de música, para outras áreas que têm como objeto de estudo o professor universitário, bem como para a minha reflexão pessoal e profissional é apontada.
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Experiências e vivências de auxiliares de enfermagem do sexo masculino no exercício de um profissão majoritariamente femininaWainberg, Sara January 2004 (has links)
A constituição do espaço hospitalar como organização de trabalho mostra uma progressiva divisão sexual de tarefas e uma feminilização da Enfermagem, já que, em todo o mundo, são as mulheres que constituem o contingente mais numeroso de pessoas envolvidas em atividades de cuidado e atenção à saúde. Todavia, apesar de ser uma atividade majoritariamente feminina, tem aumentado o número de profissionais do sexo masculino que buscam essa área. Assim, este estudo teve como objetivo identificar as experiências e vivências dos auxiliares de enfermagem do sexo masculino em exercício num espaço de trabalho socialmente representado como feminino. Optou-se por uma abordagem qualitativa de pesquisa (Minayo, 1996), utilizando-se a entrevista semi-estruturada como técnica de coleta de dados, cujo conteúdo foi analisado de acordo com uma adaptação da proposta de Bardin (1988). Colheu-se o depoimento de 12 auxiliares de enfermagem do sexo masculino que trabalham em unidades de um hospital geral cujo percentual de homens é menor do que 15%. Constatou-se que a escolha profissional se fez em função da estabilidade de emprego e, em alguns casos, representa uma ascensão social. Os auxiliares de enfermagem entrevistados procuram demonstrar comportamentos heterossexuais e exercer atividades associadas a atributos masculinos, como a força física. Identificam também, entre os pacientes, uma preferência pela divisão de tarefas segundo os atributos socialmente identificados como masculinos e femininos. Com base na teoria das minorias numéricas, proposta por Kanter (1977) e adaptada por Heikes (1991), verificou-se que ocorre uma maior visibilidade dos auxiliares masculinos, uma polarização entre dominados e dominantes nas relações sociais e uma certa assimilação do estereótipo do papel masculino associado a alguns atributos como a força física.
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Poéticas Amazônicas: espaços da Memória, Oralidade e Identidade na prosa de Maria Lúcia MedeirosCABRAL, Lylian José Félix da Silva 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Este trabalho, que tem como objeto de estudo a obra da contista paraense Maria Lúcia Medeiros, aborda a relevância da memória para os estudos literários e contribui com uma perspectiva a ser lançada sobre a literatura brasileira produzida na região amazônica, por meio de um debate sobre identidade cultural e literatura, memórias e poéticas da oralidade. Ao lermos a obra da autora nos deparamos com um constante limiar, não só pela questão formal (prosa poética), mas, porque ficamos na zona limítrofe entre o global e o local, entre o que é interior e o que é exterior ao homem, entre o moderno e o tradicional. Encontramos, pois, o entrelugar em sua obra, que pode ser compreendido universalmente por tratar de assuntos que são inerentes ao ser humano – seja ele de uma sociedade considerada moderna ou tradicional –, como a solidão ou como o medo. Pensando por esse viés e compreendendo a complexidade que permeia os estudos literários que enfocam questões culturais, utilizamos como aporte teórico pensadores de diversos campos do conhecimento, dentre os quais podemos destacar os que abordam temáticas ligadas à memória e às poéticas da oralidade e promovem discussões sobre o espaço (local-global) e questões identitárias em sociedades modernas. Destacamos Paul Zumthor, Henri Bergson, Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs, Ecléa Bosi, Edouard Glissant, João de Jesus Paes Loureiro, Amarilis Tupiassú, dentre outros. Tais autores foram escolhidos porque suas teorias iluminam os pontos principais que este estudo aborda. Ao término da pesquisa, identificamos os principais traços das poéticas da oralidade ligados aos aspectos mnemônicos existentes na obra de Maria Lúcia Medeiros, promovemos uma análise das poéticas que permeiam o imaginário da região, demonstrando que a sua literatura pode ser considerada amazônica por possuir uma identidade específica, além de identificarmos o que faz tal literatura ser capaz de dialogar com o universal.
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Construção de identidade de grevistas pela imprensaMelo, Lílian Noemia Torres de 06 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-06 / CNPq / Partindo das considerações de que as identidades sociais não são nem estão prontas e
fixas, mas sim, situadas nos processos discursivos de suas construções (MOITA
LOPES, 2003), nosso trabalho tem por objetivo geral investigar o discurso
materializado no texto jornalístico sobre greve de servidores estaduais. Procuramos,
especificamente, analisar a relação existente entre o processo de atribuição identitária
aos grevistas e o acesso discursivo à imprensa. O corpus do trabalho se constitui de
notícias extraídas do Jornal do Commercio online, no período de 1º de junho a 30 de
julho do ano de 2009. Nosso objeto de estudo são os textos publicados sobre as greves
de servidores da saúde e de professores do Estado de Pernambuco. Para o embasamento
teórico-metodológico desta pesquisa, a Análise Crítica do Discurso (ACD),
principalmente nos trabalhos de Van Dijk (1997b; 2008), configura-se como um guia.
No tocante à noção de identidade, os textos de Castells (2002), Giddens (2003), Hall
(1999), Hoffnagel (2010), Moita Lopes (2003), Penna (1997), Signorini (1998), dentre
outros, e, em relação à questão do acesso discursivo ao domínio jornalístico, os
trabalhos de Van Dijk (1997a, 2005) e Falcone (2005) serviram de aporte teórico para
embasar a nossa investigação. Como resultado de nossas análises, verificamos que o
acesso discursivo constitui-se como um processo capaz de possibilitar a atribuição de
identidades múltiplas aos atores sociais na imprensa. Um olhar para os diversos
discursos que constroem identidades, com base nesses princípios teóricos da ACD,
possibilitou-nos a compreensão de que muitos discursos que tiveram acesso às notícias
sobre greve estadual permitiram atribuições de identidades, aos grevistas,
frequentemente estereotipadas em nossa sociedade e que só lhes geram preconceitos.
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O movimento humanista e a marcha mundial pela paz e não violência -A busca da superação das tensões entre indivíduo e sociedade na criação das identidades coletivasFelix, Vilma Barbosa 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CAPES / Observamos nas sociedades contemporâneas uma permanente tensão entre as
individualidades e coletividades. Com o processo de racionalização e individualização
nessas sociedades, parece consenso constatar uma crescente e permanente
supervalorização das individualidades. Ao mesmo tempo, observamos um número cada
vez maior de ações coletivas em forma de protestos e manifestações, algumas efêmeras
e realizadas por grupos com reivindicações pontuais, outras mais permanentes e
sustentadas por movimentos sociais. Tais ações problematizam uma sorte de questões
nos níveis econômico, político, cultural e social. Esse processo de individualização
parece ameaçar a manutenção e continuidade das ações coletivas e as identidades
coletivas. A literatura sobre essa temática levanta questões importantes sobre o
surgimento e reconhecimento das pluralidades de novos atores, e a questão das
identidades assume uma posição central na compreensão dos movimentos sociais
contemporâneos. Este trabalho tem por objetivo analisar como os movimentos sociais
buscam superar as tensões entre indivíduo e sociedade através da construção de suas
identidades coletivas. Para tanto realizamos um estudo de campo com o Movimento
Humanista e a realização da Marcha Mundial pela Paz e Não Violência. Tomamos
como referencial de análise a abordagem dos novos movimentos sociais estabelecendo
um diálogo com as teorias de mobilização de recursos e oportunidades políticas.
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O nacional-popular e o campo de políticas culturais no governo Lula (2003-20l0)Cavalcanti, Vinícius Manrique 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Neste trabalho tratamos do nacional-popular nas políticas de cultura do Governo Lula (2003-2010). O objetivo principal foi o de observar como o elemento do nacional-popular aparece nas políticas culturais do Ministério da Cultura (MinC) neste período. Partimos da idéia de que o nacional-popular aparece nos discursos do MinC de uma maneira reconfigurada em relação ao seus usos históricos no campo de políticas culturais. Partimos do discurso oficial do MinC neste período, condensados nos discursos proferidos pelos ministros e gestores no período em questão. O trabalho se estrutura em quatro capítulos. No primeiro, partimos de uma breve discussão do conceito de política cultural e das principais ferramentas teóricas que nortearam a pesquisa, como os conceitos de campo e doxa, de Bourdieu, e os elementos da análise de discurso de Norman Fairclough. No segundo capítulo, iniciamos com a contextualização histórica do debate sobre o nacional-popular, remontando aos seus usos históricos no campo político e no campo da cultura. No capítulo três, procuramos dar um panorama do debate sobre políticas culturais no Governo Lula. O quarto capítulo trata da análise dos documentos selecionados propriamente dita. Neles, a partir dos discursos e do debate que apresentamos nos capítulos anteriores, procuramos destrinchar em que chaves o elemento do nacional-popular surge nas políticas culturais do MinC da era Lula.
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O político na rede coque vive: diversidade, conflitos e confluências na construção da ação coletivaVasconcellos, Rafaela de Melo 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Nosso problema central consiste em entender como se constitui e se sustenta a ação da Rede
Coque Vive, ou seja, como as relações entre diferentes agentes e grupos se articulam em torno
de uma ação comum. A partir disso, estamos preocupados em entender como a diversidade, os
conflitos e as confluências na construção dessa ação coletiva marcam a visão política dos
atores envolvidos. Assim, situamos a análise da ação coletiva, tomando como referência
Melucci e aspectos centrais do pensamento de Gramsci, no contexto do debate sobre cultura
política, política cultural e ações coletivas, à luz de Alvarez, Dagnino e Escobar (2000). Num
primeiro momento, tratamos do contexto político e a trajetória dos três grupos que formam a
Rede – NEIMFA, MABI e UFPE –, para, em seguida, discutir elementos da sua cultura
política. Trata-se de uma pesquisa de análise de conteúdo, com base em entrevistas
semiestruturadas, aberta à reflexividade de quem pesquisa e às trocas entre os agentes
envolvidos na investigação, uma vez que a pesquisadora é também participante do “objeto”
estudado.
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Lugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitosCOSTA, Maria das Graças Vanderlei da 09 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Dentre as diversas brincadeiras que compõem o Carnaval pernambucano, os folguedos dos
mascarados destacam-se pela riqueza imagética: uma tradição viva que envolve brincantes,
moradores e visitantes. Um perene processo de formação, transformação e ampliação de grupos
insere os participantes em uma lógica de identificação com o movimento da Cultura da Tradição. O
universo simbólico e a estética que cercam os folguedos marcam a memória dos indivíduos e dos
lugares, acionando construções identitárias em função da visibilidade dos mascarados, que se tornam
representantes das cidades. A máscara é elemento primordial para a formação de uma teia de
entendimentos sobre as relações que constroem a dinâmica das brincadeiras. Seguindo uma
opção teórico-metodológica pautada nos direcionamentos da teoria ator-rede, no âmbito da
Antropologia das Ciências e das Técnicas, reconheci a máscara como objeto-sujeito e visualizei a
existência de uma rede sociotécnica que a envolvia. As máscaras narraram histórias sobre mudanças e
permanências, amenidades e controvérsias, sob a égide de uma tradição compartilhada.
Formatando a Cartografia das máscaras nos 185 municípios de Pernambuco, escolhi como
referencial empírico, para um maior aprofundamento da pesquisa, as centenárias brincadeiras dos
Papangus de Bezerros e dos Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira. Bezerros, conhecida como a
Terra dos Papangus, vivencia um grandioso Carnaval: um espetáculo de proliferação de imagens,
propagado pela indústria cultural e de turismo. Os Tabaqueiros têm uma visibilidade ainda restrita
ao âmbito local, porém ampliada a cada ano, num processo de reconhecimento da importância da
brincadeira. O estalido dos chicotes, o silêncio enigmático dos brincantes, a beleza e criatividade
das fantasias, o som dos chocalhos e a força das máscaras despertam sentimentos e provocam
emoções. Partindo das peculiaridades dos lugares onde se desenvolvem os folguedos, segui uma
trajetória construída sobre os alicerces das recorrências temáticas que afloraram do intenso
trabalho etnográfico e auxiliaram o direcionamento de meu olhar. O segredo, o medo, a vaidade e o
prazer foram como fios que desenharam uma manta de conhecimento e entendimento, bordando
a vida e a história dos brincantes, dos lugares e das máscaras.
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Observando o sábado: um estudo etnográfico entre jovens Adventistas do Sétimo Dia (Recife - PE)PAIVA JÚNIOR, Geová Silvério de 09 July 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-11T14:34:04Z
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Previous issue date: 2013-07-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) possuem, na sua identidade religiosa, as duas principais marcas da denominação: a certeza no retorno de Cristo e a guarda do sábado. A primeira sustenta a base teológica a partir da qual o universo simbólico da igreja, desde a época em que era um movimento sectário, se estruturou; já a segunda é a que a torna mais conhecida (a partir de uma relação de estranhamento) tanto no campo religioso como na sociedade em geral. Através de uma abordagem antropológica, o presente trabalho busca compreender etnograficamente a Igreja Adventista do Sétimo Dia e os seus fiéis, em especial os mais jovens, por meio de trabalho de campo realizado entre setembro de 2011 e outubro de 2012, na cidade de Recife - PE. A observação do sábado foi o aspecto privilegiado, tanto metodologicamente quanto na acepção nativa. Sendo sua prática compreendida entre o pôr do sol das sextas-feiras e o pôr do sol dos sábados, os adeptos da IASD devem se abster neste período de atividades seculares que visem o interesse próprio para vivenciar um tempo de descanso, o qual permite maior comunicação com Deus, consequentemente gerando benefícios emocionais, espirituais e corporais que restauram a integralidade do ser. O sábado, mais que um mandamento divino ou um preceito religioso, é um princípio moral, ético e cristão. A sua guarda por parte dos Adventistas do Sétimo Dia é desafiadora na nossa cultura regida por uma lógica (cristã católica) dominical, ocasionando diversos dilemas para os fiéis na esfera pública, principalmente no mundo do trabalho e dos estudos. Este estudo etnográfico ilustra e reflete sobre a cultura sabática de jovens Adventistas do Sétimo Dia da cidade de Recife – PE e os dilemas oriundos de seu exercício em uma esfera pública laica.
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EM BUSCA DA AUTONOMIA: A União Europeia enquanto agente securitário internacionalALBUQUERQUE, Rodrigo Barros de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-13T13:01:19Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES / A Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD), instituída pelo Tratado de Lisboa em
2007, consolida a posição da União Europeia enquanto agente securitário nas relações
internacionais do século XXI. Esta tese buscou confirmar esta hipótese através de
robusto arcabouço teórico, fragmentado em três partes: a) uma extensa revisão da
literatura sobre a integração europeia atrelada à narrativa do processo histórico da
integração no continente europeu, expondo o caminho que levou à construção de uma
política comum de segurança e defesa na UE; b) o exame do delineamento legalinstitucional
da PCSD, iniciado com o estabelecimento da Política Externa e de Segurança
Comum (PESC) pelo Tratado de Maastricht em 1992, até o desenvolvimento de um novo
paradigma intervencionista; c) e, finalmente, o debate sobre identidade na UE e a
construção de uma identidade própria à organização, em paralelo aos nacionalismos dos
seus Estados-membros. A análise desenvolvida a partir de abordagens construtivistas de
regimes internacionais e complexos regionais de segurança demonstra que a PCSD
delimita a identidade europeia enquanto agente de segurança internacional ao
estabelecer um novo paradigma intervencionista nas relações internacionais, calcado
em uma combinação de instrumentos civis e militares baseados em uma reduzida
quantidade de recursos cirurgicamente aplicados a objetivos estritamente delimitados,
com vistas a garantir a eficácia e aumentar a eficiência das suas operações. Estes dois
elementos – a identidade europeia e o novo paradigma intervencionista – confirmam
que a União Europeia qualifica-se como um agente securitário internacional.
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