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Efeito da microinjeção de antagonista dos receptores glutamatérgicos do tipo AMPA no centro e na concha do Núcleo Accumbens sobre a emocionalidade e ingestão de alimento, em ratos Wistar fêmeas

Cunha, Isabel Cristina da January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252589.pdf: 2798460 bytes, checksum: 501e918e31f92d430b708d8a9d588dda (MD5) / O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da microinjeção de antagonista dos receptores AMPA (a-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolproprionato) no Núcleo Accumbens (NAcc) sobre a emocionalidade e ingestão de alimento em ratos Wistar fêmeas. Investigou-se, no experimento 1, se a microinjeção de DNQX (6,7-Dinitroquinoxalina-2,3-diona), na concha e no centro do NAcc, poderia alterar o nível de ansiedade e a aprendizagem emocional dos animais no Labirinto em Cruz Elevado(LCE), um modelo animal de ansiedade (AP entre +1,08 e +2,16mm anterior ao bregma). Os resultados do Experimento 1 mostraram que a administração bilateral de DNQX (330 e 660ng) na concha do NAcc induziu um efeito do tipo ansiolítico, uma vez que houve um aumento na exploração dos braços abertos do LCE quando comparado às fêmeas que receberam a microinjeção de veículo. A microinjeção de 660ng de DNQX na concha também foi capaz de aumentar a exploração dos braços abertos em relação aos animais que receberam a mesma microinjeção no centro, indicando que o bloqueio dos receptores AMPA é ansiolítico apenas na concha do NAcc. A microinjeção de DNQX, tanto na concha quanto no centro, não prejudicou a aprendizagem emocional, pois os animais apresentaram um aumento na esquiva dos braços abertos na 2ª exposição em relação à primeira exposição ao LCE. Além disso, não houve alteração no número de entradas nos braços fechados, em qualquer uma das exposições no LCE, sugerindo que a microinjeção da droga não prejudicou atividade locomotora do animal. Já o experimento 2 teve como objetivo avaliar se a microinjeção de CNQX (6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona; 2,5 e 5,0 nmol/lado), em ambos os sitios do NAcc, poderia induzir efeito ansiolítico e hiperfagia em fêmeas submetidas a um teste de ingestão de alimento. Os resultados do experimento 2 mostraram que a microinjeção de CNQX (5,0 nmol/lado) na concha, mas não no centro do NAcc (AP, +1.08 to +2.04), induziu efeito do tipo ansiolítico em relação aos ratos que receberam amicroinjeção de veículo, uma vez que os animais exibiram baixo nível de avaliação de risco na caixa de ingestão. O efeito ansiolítico, induzido pela dose de 5,0nmol de CNQX, na concha, não deve ser atribuído a alterações na atividade motora dos animais já que a frequência da locomoção e dos comportamentos de exploração vertical e de auto-limpeza não foram modificados após a microinjeção da droga. Entretanto, CNQX, em qualquer um dos sítios, não foi capaz de alterar a ingestão de alimento ao longo de 1h ou 24h depois da administração da droga. Os dados sugerem que o bloqueio dos receptores AMPA na concha do NAcc deve alterar, de forma diferenciada, os comportamentos defensivos e de ingestão de alimento.
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Efeito da ingestão crônica de cafeína na atividade de enzimas antioxidantres, peroxidação de lipídeos e na produção de radicais livres em diferentes regiões do sistema nervoso central de ratos adultos

Jardim, Flúvia Melina Alves January 2005 (has links)
Estresse oxidativo é um desequilíbrio entre a geração de radicais livres e a capacidade de defesa do sistema antioxidante endógeno. Sabe-se também que o acúmulo extracelular de aminoácidos excitatórios leva a uma exacerbada estimulação de seus receptores, provocando insultos oxidativos no cérebro e pode levar a uma série de eventos que podem ser os causadores de diversas patologias como isquemia e doenças neurodegenerativas. A adenosina, ao ligar-se aos seus receptores, age como neuromoduladora da liberação desses neurotransmissores, protegendo as células contra o estresse oxidativo. Alem disso, sabe-se que a ativação de receptores de adenosina promove um aumento da atividade de enzimas antioxidantes. A Cafeína tem sua principal ação farmacológica através do antagonismo não seletivo dos receptores de adenosina, causando o bloqueio dos mesmos, e neste caso leva ao acúmulo de neurotransmissores no meio extracelular. Entretanto em altas concentrações, ela pode, por si só, ter ação antioxidante, “seqüestrando” radicais livres e, desta maneira, protegendo a célula do dano oxidativo. Por outro lado, alguns estudos demonstram que ela também pode ter ação pró-oxidante, quando em presença de altas concentrações de íons cobre e pode ter ação pró-apoptótica, via ativação da caspase 3. O objetivo deste trabalho foi a caracterização do efeito da ingestão crônica de cafeína (1g/L) por 7dias, sobre a atividade de enzimas de defesa antioxidantes (CAT, GSH-Px, SOD) em homogenato de hipocampo, cerebelo e estriado de ratos Wistar adultos. Nós também medimos a produção de radicais livres e a peroxidação de lipídeos Os resultados obtidos demonstraram que cafeína, administrada cronicamente, causa um aumento na peroxidação dos lipídeos de membranas e uma diminuição nas atividades das enzimas antioxidantes SOD e GSH-Px, nas três estruturas analisadas quando comparadas ao controle, porém não foi observada alteração na atividade da catalase. Além disso, não encontramos alteração nos níveis de produção de radicais livres. Portanto, embora alguns trabalhos demonstrem que a ingestão crônica de cafeína pode ter uma ação neuroprotetora, em nosso trabalho nós demonstramos que cafeína pode potencialmente provocar dano celular em estruturas cerebrais através da diminuição das enzimas antioxidantes. Provavelmente, esse efeito seja devido a uma diminuição da expressão e/ou número de receptores de adenosina (A1 ou A2) ou a cafeína está agindo somente como antagonista competitivo, bloqueando a ação da adenosina endógena. Outros experimentos são necessários para comprovar esta hipótese.
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Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

Callegaro, Carine Cristina January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática. / Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity.
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Efeito do uso crônico de sacarina comparado ao uso de glicose, frutose ou lipídio, na compensação calórica e no ganho de peso em ratos Wistar

Foletto, Kelly Carraro January 2011 (has links)
Introdução: Há evidências de que o uso de adoçantes não-calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Um estudo prévio, realizado pelo nosso grupo de pesquisa, demonstrou que o uso de sacarina (p=0,005) e aspartame (p=0,048) promoveu maior GP quando comparados ao uso sacarose. Entretanto, devido às limitações metodológicas, não foi possível afirmar se os adoçantes poderiam causar maior GP quando comparados a uma condição inerte; ou ainda, se os sub-componentes da sacarose (glicose e frutose), quando avaliados isoladamente, poderiam contribuir para o menor GP. Além disso, foi verificado que os grupos dos adoçantes compensaram o déficit calórico, ingerindo proporcionalmente mais ração, de modo que, a fração entre a ingestão calórica total e peso corporal não diferiu entre os grupos. Portanto, adicionamos no presente estudo, um terceiro macronutriente com baixo poder de saciedade e potencial indutor de maior GP, o lipídio. Deste modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina comparando-a a condição controle, glicose, frutose e lipídio, além de avaliar o efeito entre cada um dos grupos. Métodos: Foi realizado um experimento controlado envolvendo 40 ratos machos Wistar com peso médio inicial de 300g. Os animais foram randomizados em 5 grupos e receberam água e ração ad libitum, além das seguintes dietas: Controle (20ml de iogurte,75 kcal/semana), Sacarina (0,3%, 75 kcal/semana), Glicose (20%, 139 kcal/semana), Frutose (20%, 139 kcal/semana) ou Lipídio (9%, 139 kcal/semana). As dietas foram administradas 5 dias semanais, por 14 semanas. Realizou-se diariamente o controle da ingestão alimentar e hídrica, e semanalmente o controle do peso corporal. A composição corporal foi determinada pela estimativa da massa gorda, representada pelo peso (g) do tecido adiposo marrom interescapular somado ao tecido adiposo branco (epididimal e retroperitoneal); a massa magra foi representada pela soma do músculo esquelético gastrocnêmio e músculo cardíaco, todos foram removidos imediatamente após o sacrifício dos animais e pesados em balança de precisão milesimal. A análise dos dados foi realizada no SPSS versão 17, utilizou-se Modelo Linear Misto para as medidas longitudinais e ANOVA com teste complementar de Tukey para medidas únicas. Resultados: Houve compensação calórica entre consumo de iogurte e de ração, de modo que a ingestão calórica total (kcal/g) não diferiu entre os grupos (p=0,42). Os grupos também apresentaram similaridade quanto à ingestão hídrica (ml/g) (p=0,27) e composição corporal (p=0,13). Entretanto, o uso de sacarina promoveu maior GP que o controle (p=0,035), sendo similar ao uso de glicose (p=0,06), lipídio (p=0,76) e frutose (p=0,38). Os grupos Lipídio (p=0,016) e Glicose (p<0,001) também ganharam mais peso que o controle, todavia, o grupo Frutose não diferiu deste, mas apresentou GP menor que o grupo Glicose (p=0,006). Conclusão: Independentemente do tipo de suplementação, a regulação do apetite parece ser dependente do aporte calórico, sendo proporcional ao peso corporal, assim como a ingestão hídrica. O uso crônico de sacarina demonstrou promover maior GP, sendo similar ao uso de lipídio, glicose ou frutose. Já, o grupo Frutose apresentou ganho de peso intermediário, diferindo apenas do grupo Glicose. Apesar de haver diferenças quanto ao ganho de peso, a estimativa de massa magra e gorda foi semelhante entre os grupos. Estudos adicionais são necessários para elucidar outros mecanismos, que, independentemente da ingestão calórica estariam envolvidos no maior ganho de peso. / Introduction: There are evidences that the use of nonnutritive sweeteners (NNS) can interfere in the appetite regulation, promoting higher food intake, more weight gain (WG) and the increaseof adiposity. A previous study, performed by our research group, demonstrated that the use of saccharin (p=.005) and aspartame (p=.048) promoted more WG when compared with the use of sucrose. However, due to the methodological limitations, it was not possible to say whether sweeteners could promote more WG compared to an inert condition, or if the sub-components of sucrose (glucose and fructose), when evaluated in isolation, might contribute to less WG. Moreover, it was found that the groups of sweeteners compensated the caloric deficit, ingesting proportionally more chow, so that the ratio between the total caloric intake and body weight did not differ between the groups.Thus, it was added a third macronutrient with low power of satiety and potential inducer of greater WG, as the lipid. Therefore, this study contemplates to analyze the effect of the saccharin, comparing it to the control condition, glucose, fructose and lipid, besides evaluating the effect between each group. Methods: It was conducted a controlled experiment involving 40 male Wistar rats with initial average weight of 300g. The animals were randomized into 5 groups and given water and chow ad libitum, and the following diets: Control (20ml of yogurt, 75 kcal/wk), Saccharin (.3%, 75 kcal/wk), Glucose (20%, 139 kcal/wk), Fructose (20%, 139 kcal/wk) or Lipid (9%, 139 kcal/wk). The diets were administered 5 days weekly for 14 weeks. It was performed daily control of food and water intake, and weekly body weight control. Body composition was determined by estimating fat mass represented by the weight (g) of interscapular brown adipose tissue added to the white adipose tissue (epididymal and retroperitoneal); the lean mass was represented by the sum of the gastrocnemius skeletal muscle and cardiac muscle.Everything was removed immediately after sacrificing the animals and weighed in millesimal precision. The data analysis was performed with SPSS version 17, and it was used Linear Mixed Model for longitudinal measures and ANOVA with Tukey's pot hoc test for single measures. Results: There was caloric compensation between intake of the yogurt and chow, so that the total cumulative caloric intake (kcal/g) did not differ between groups. The groups also had similar regarding the water intake (ml/g) and body composition. However, the use of saccharin promoted greater WG than the control (p=.035), being similar to the use of glucose (p=.06), lipid (p=.76) and fructose (p=.38). Lipid (p=.016) and Glucose groups (p<.001) also gained more weight than the control, though, the Fructose group did not differ from this, but had weight gain less than the Glucose group (p=.006). Conclusion:Whatever type of diet, the appetite regulation appears to be dependent on calorie intake, being proportional to body weight, as well as water intake. The chronic use of saccharin demonstrated to promote greater WG, being similar to the use of lipids, glucose or fructose. Already, the Fructose group showed intermediate weight gain, differing only of Glucose group. Although there are differences in weight gain, the estimate of lean and fat mass was similar between groups. Additional studies are needed to elucidate other mechanisms that, independently of caloric intake, would be involved in more weight gain.
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Efeito da administração de cafeína aguda e crônica sobre a memória de reconhecimento e o imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB em camundongos adultos e idosos

Costa, Marcelo Silveira da January 2008 (has links)
A cafeína é o psicoestimulante mais consumido no mundo, cujo alvo molecular é o bloqueio não-seletivo dos receptores de adenosina A1 e A2A. A administração de cafeína parece melhorar o desempenho cognitivo em humanos e animais, embora esse efeito tenha sido mais bem caracterizado em animais do que em humanos e, sugere-se que parte desses efeitos seja pelo bloqueio preferencial dos receptores A2A e não dos receptores A1. Recentemente, com o auxílio de técnicas de eletrofisiologia relatou-se a participação dos receptores de adenosina na transmissão sináptica pelo fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O BDNF faz parte da família das neurotrofinas e sua sinalização em seus receptores do tipo tirosina cinase B (TrkB) é fundamental para os processos de aprendizado e memória. Neste estudo procurou-se primeiramente verificar se a administração aguda de cafeína ou ao longo da vida adulta até o envelhecimento poderia melhorar o desempenho de camundongos expostos à tarefa de reconhecimento de objetos. A grande maioria dos estudos feitos com animais para avaliar os efeitos da cafeína até o presente momento utilizou tarefas com componentes aversivos ou estímulos de reforço. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. A tarefa de reconhecimento de objetos consiste em analisar a habilidade natural dos animais em reconhecer uma novidade em um ambiente que foi previamente apresentado. Além disso, a análise do imunoconteúdo do BDNF e do seu receptor TrkB foi realizada com o intuito de relacionar os efeitos comportamentais com possíveis alterações nessas proteínas que estão envolvidas em processos de aprendizado e memória. Na tarefa de reconhecimento de objetos, camundongos adultos (3-4 meses de idade) tratados agudamente com cafeína apresentaram melhores índices de reconhecimento e maiores níveis de BDNF e TrkB do que seus respectivos controles. Em camundongos, que foram tratados com cafeína durante doze meses (dos seis aos dezoito meses de idade), foi verificado um efeito preventivo ao declínio cognitivo decorrente da idade, pois os animais aos 18 meses de idade tratados com cafeína durante a vida adulta apresentaram melhor desempenho na tarefa de reconhecimento de objetos e ainda semelhante ao grupo de camundongos adultos. Este dado mostra que a cafeína melhora a memória de reconhecimento, sendo este efeito relacionado a um aumento no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. A cafeína preveniu o aumento do imunoconteúdo de BDNF e TrkB relacionados com a idade. Estes resultados indicam que o consumo de cafeína na idade adulta pode prevenir o declínio da memória de reconhecimento que ocorre com o envelhecimento e este efeito preventivo pode envolver uma diminuição no imunoconteúdo hipocampal de BDNF e TrkB. / Caffeine is one of the most psychostimulants consumed in the world, and its molecular target is the non-selective A1 and A2A adenosine receptors blockade. Caffeine administration seems to improve the cognitive performance in humans and animals, although this effect had been better characterized in animals than in humans, and it was suggested that some of these effects were preferential A2A and not A1 blockade. Recently, electrophysiology studies reported the participation of adenosine receptors in the synaptic transmission by brain-derived neurotrophic factor (BDNF). BDNF is one of neurotrophins family members and its signaling in their tyrosine kinase B (TrkB) receptor type is essential to the learning and memory processes. At the moment, animal studies evaluated the effects of caffeine in tasks with aversive or reinforcement components. This study verified if acute administration of caffeine or throughout adult life to the aging could improve performance in the object recognition task. The object recognition task examines the natural ability of the animals to recognize a novelty in an environment that was previously presented. Furthermore, the analysis of BDNF and its receptor TrkB immunocontent was held with the aim of linking the behavioral effects with possible changes in these proteins that are involved in learning and memory processes. In the object recognition task, adult mice (3-4 months-old) treated acutely with caffeine had better rates of recognition and increased BDNF and TrkB immunocontent than their respective controls. Chronic caffeine treatment (from six to eighteen months-old) was found a preventive effect to age-related cognitive decline. 18 months-old mice treated with caffeine during adulthood showed better performance in object recognition task and yet similar to the adult group. This finding shows that caffeine improves recognition memory, and this effect was related to an increase in the hippocampal BDNF and TrkB immunocontent. Caffeine prevented age-related increase in BDNF and TrkB immunocontent. These results indicate that consumption of caffeine in adulthood may prevent the decline of recognition memory that occurs with aging and this preventive effect may involve a decrease in hippocampal BDNF and TrkB immunocontent.
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Dieta hipossódica

Alencar, Maria Luiza Aires de 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:11:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 291798.pdf: 1734348 bytes, checksum: 1006aeb023ea96eb2c789f1427dff714 (MD5) / A dieta hipossódica é pouco aceita entre indivíduos hospitalizados. A baixa aceitação está relacionada com a restrição de sal. A ingestão alimentar insuficiente gera inadequações no aporte de energia e nutrientes e comprometimento do estado nutricional dos pacientes. O objetivo da pesquisa foi avaliar a relação entre modificações culinárias em preparações da dieta hipossódica e sua aceitação por indivíduos hospitalizados. Foi realizado um ensaio clínico, não randomizado, controlado e cego em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar. A amostra foi escolhida por conveniência e saturação temporal. Os participantes foram pacientes com prescrição de dieta hipossódica de consistência branda ou normal internados em unidades de clínica médica, cirúrgica e emergência entre o primeiro e oitavo dia de internação em um hospital público de Florianópolis, Santa Catarina. Todos os participantes concordaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Cada paciente foi controle de si mesmo e recebeu, em dois dias consecutivos, refeições alternadas de almoço e jantar da .Dieta Hipossódica Padrão. do hospital e da .Dieta Hipossódica Modificada.. As modificações constituíram-se no emprego de técnicas culinárias utilizando especiarias e condimentos diferentes ou pouco usados no setor em três preparações quentes do cardápio do almoço da dieta branda hipossódica: prato principal, acompanhamento e leguminosa. O cardápio do almoço foi repetido no jantar, sendo que em uma refeição foi servida a dieta .padrão. e em outra a .modificada.. As dietas foram analisadas em relação à quantidade média de alimento ofertado, rejeitado e ingerido nas refeições (salada, arroz, leguminosa, prato principal, acompanhamento e sobremesa) comparando-as entre si: .padrão. versus .modificada.. Posteriormente, as duas formas da dieta foram analisadas em relação às características dos indivíduos (sexo, idade, escolaridade, consumo prévio de sódio/sal), da internação (clínica de internação, medicamentos envolvidos com alteração do paladar/olfato), e ao dia de entrada no experimento em relação à data de internação. As análises foram efetuadas no software Stata 11.0. O nível de significância estatística estabelecido foi p<0,05. Dos 478 pacientes internados no período de estudo com os critérios de pesquisa, 90 pacientes convidados concluíram a participação: 66% homens; idade média de 60 anos; 81% estudou de zero até 8 anos; 56% não controlava consumo de sal antes da internação; 92% usava medicamento envolvido com distúrbio quimiosensório; 81% internou por doença crônica; 52% em clínica médica. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre a quantidade de alimento ofertado (p=0,627), rejeitado (p=0,198) e ingerido (p=0,794), em gramas, e em percentual (p=0,619) da dieta hipossódica .modificada. em relação a .padrão.. Também não houve diferença quanto a sexo, idade, controle do consumo de sódio/sal antes da admissão, clínica de internação, medicamentos envolvidos com alteração do paladar/olfato e dia de inserção na pesquisa em relação à data de internação. Houve diferença estatisticamente significativa em relação à escolaridade com melhor aceitação para a dieta .padrão. (p<0,001). A pesquisa concluiu que modificações culinárias em preparações da dieta hipossódica pela adição de especiarias e condimentos não alterou a aceitação da dieta por pacientes hospitalizados. / Low sodium diets are poorly accepted among hospitalised individuals. This lack of acceptance is related to the restriction on salt. Insufficient dietary intake leads to inadequate provision of energy and nutrients and compromises the nutritional status of patients. The objective of this work was to examine the relationship between culinary modifications to preparations from a low sodium diet and its acceptance by hospitalised individuals. A non-randomised, controlled and blind clinical study was carried out. The sample was chosen by convenience. The participants were patients prescribed a low sodium diet with a soft or normal consistency, between the first and the eighth day after admission to medical, surgical and emergency units at a public hospital in Florianópolis, Santa Catarina. Each patient served as their own control and received, on two consecutive days, alternating meals for lunch and dinner from the hospital#s .Standard Low Sodium Diet. and the .Modified Low Sodium Diet.. The modifications consisted of the application of culinary techniques using spices and seasonings that were different or little used in the sector, in three hot preparations from the lunch menu of the soft low sodium diet: the main dish, side dish and pulse dish. The lunch menu was repeated at dinner, with one meal being served from the .standard. and the other from the .modified. diet. The diets were analysed with regard to the mean quantity of food offered, rejected and consumed during meals (salad, rice, pulse dish, main dish, side dish and dessert) comparing .standard. with .modified.. Later, the two forms of diet were analysed with regard to the characteristics of the individual patients (sex, age, schooling, previous intake of sodium/salt), of the admission (clinic, medicines associated with changes to taste/olfaction), and the day of inclusion in the study in relation to the date of admission. The analyses were performed using Stata 11.0 software. The level of statistical significance established was p<0.05. The study involved 90 patients: 66% men; mean age of 60 years; 81% with up to 8 years of schooling; 56% did not control their salt intake prior to admission; 92% were on medication associated with chemosensory disturbance; 81% were admitted due to chronic illness; 52% in a medical clinic. The results show that there was no statistically significant difference between the quantity of food offered (p=0.627), rejected (p=0.198) and ingested (p=0.794), in grams, and as a percentage (p=0.619) with the .modified. low sodium diet and the .standard.. There was also no difference with regard to sex, age, control of sodium/salt intake before admission, type of clinic, medicines associated with changes in taste/olfaction and the day of inclusion in the study in relation to the date of admission. The standard diet was more widely consumed among patients with more schooling (p<0.001). It is concluded that culinary modifications to preparations from a low sodium diet through the addition of spices and seasonings failed to increase their consumption by hospitalised patients.
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Avaliação da qualidade da fibra sobre a cinética ruminal, consumo e eficiência de utilização de nutrientes em cabras leiteiras / Evaluation of the quality of the fiber on the ruminal kinetics, intake and efficiency of use of nutrients in dairy goats

Branco, Renata Helena 25 February 2005 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-19T13:06:08Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 571786 bytes, checksum: f5c020f576d6a6a199f3dc5e28b90d0a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-19T13:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 571786 bytes, checksum: f5c020f576d6a6a199f3dc5e28b90d0a (MD5) Previous issue date: 2005-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito do nível de fibra em detergente neutro oriundo de forragens (FDNf) e a maturidade da fibra sobre o consumo, o desempenho, o comportamento ingestivo, a eficiência de utilização de energia metabolizável, os parâmetros ruminais, a cinética de transito e os efeitos sobre a repleção ruminal. Para isso, foram conduzidos quatro experimentos, sendo dois com cabras em lactação e dois com cabras não lactantes fistuladas no rúmen, utilizando duas forragens com maturidades distintas e cinco níveis de FDNf, em cada experimento. No primeiro experimento, foram distribuídas cinco cabras em um delineamento em quadrado latino 5 x 5, utilizando-se diferentes níveis de FDNf, como variável independente tendo como fonte de fibra o capim Tifton 85 (Cynodon spp) considerado de qualidade mediana, com 75,78% de FDN e 11,44% de PB. Os níveis estudados foram 19, 27, 35, 42 e 48 % de FDNf. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos (CNF), nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida (EL 3x ), foram afetados pelo aumento dos níveis de FDNF. O consumo de FDN não foi influenciado pelo aumento no nível de FDN, quando expresso em kg.dia -1 ou como porcentual do peso animal, mantendo este próximo a 1,2 % do PV. As variações nas concentrações de fibra das dietas não influenciaram os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, FDN, PB e CNF. De maneira semelhante, as concentrações dos constituintes do leite, não foram alteradas ao se variar os níveis de fibra das dietas. Verificou-se efeito linear decrescente do nível de FDNf da dieta sobre a produção de leite, corrigida e não corrigida, expressa em kg.dia -1 . Não houve influência do teor de FDNf sobre o comportamento ingestivo dos animais em estudo. A melhor eficiência liquida de utilização da energia metabolizável consumida para produção de leite foi atingida com a dieta contendo 35% de FDNF. O segundo trabalho foi planejado da mesma forma que o primeiro, com exceção da fonte de fibra forrageira das dietas, que, neste caso, foi feno de capim-Tifton 85 (Cynodon spp) com maturidade avançada, com 86,24% de FDN e 6,47% de PB. As concentrações de FDNf utilizadas foram 20, 28, 35, 43 e 49 % de FDNf. Os consumos de matéria seca, de nutrientes e de energia líquida, foram reduzidos com a adição de fibra à ração; no entanto o consumo de FDN foi crescente indicando uma capacidade de acomodação daquele nutriente pelos animais. O nível de FDNf influenciou os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB e CNF. Contudo a digestibilidade da FDN, não foi influenciada pelos tratamentos. Com a variação dos níveis de FDNf o nitrogênio consumido (g.dia –1 ) foi influenciado de maneira quadrática, porém o teor de nitrogênio retido não foi afetado pelos níveis experimentais. Foram observados efeitos quadráticos no nitrogênio excretado nas fezes e na urina, e efeito linear no nitrogênio excretado no leite. O nível de FDNf não influenciou os teores dos constituintes do leite. Verificou-se efeito quadrático do nível de FDNf da dieta sobre a produção de leite, corrigida para 4% e não corrigida, em kg.dia -1 , com maiores produções obtidas com o teor de 28% de FDNf nas rações. A eficiência de utilização da energia metabolizável não foi influenciada pelas variações dos níveis de FDNf. Houve influência do teor de FDNf sobre o comportamento ingestivo dos animais em estudo, afetando o tempo de ruminação, o tempo de mastigação e diminuindo o tempo em ócio dos animais. No terceiro experimento, cinco cabras não lactantes, fistuladas no rúmen, foram distribuídas em um delineamento experimental em quadrado latino 5x5. Neste experimento foram utilizadas as mesmas dietas formuladas para o experimento 1. Houve efeito quadrático dos tratamentos sobre o consumo de MS, MO, EE, PB, FDN, CNF, NDT e energia. O aumento dos níveis de FDNf das rações, reduziu linearmente os coeficientes de digestibilidade aparente da MS, MO, EE e CNF e afetou de maneira quadrática o coeficiente de digestibilidade da FDN. Os coeficientes de digestibilidades ruminais da MS, MO e da FDN aumentou linearmente com a variação dos níveis de FDNf. De forma contrária foi observado redução no coeficiente de digestibilidade intestinal da MS, MO, PB e da FDN. O aumento no teor de FDNf e os tempos de coleta influenciaram o pH ruminal, contudo a amônia ruminal afetada apenas pelos tempos de coleta. O conteúdo ruminal foi afetado de maneira quadrática (P<0,05) pelos níveis de FDNf. A adição de fibra resultou em alteração nos conteúdos de MS, MO, FDN, CNF e PB da massa ruminal. A semelhança do experimento três, e com dietas similares às utilizadas no experimento dois, foi conduzido um quarto experimento. Os consumos de MS, MO, PB e EL foram influenciados de maneira quadrática pelos níveis de FDNf da rações. O consumo de FDN, nas diversas formas em que este foi expresso, não foi influenciado pelos níveis de FDNf. Da mesma forma o consumo de NDT não foi influenciado pelos níveis de FDNf. As digestibilidades aparentes totais da MS, MO, CNF e EE foram afetadas de maneira linear decrescente pelos tratamentos. A digestibilidade da FDN foi influenciada de maneira quadrática pelo aumento dos níveis de FDNf. As digestibilidades ruminais da MS, MO, PB, EE e da FDN apresentou comportamento linear crescente com o aumento dos níveis de FDNf, e as digestibilidades intestinais das mesmas variáveis apresentou comportamento linear decrescente. O conteúdo de FDN ruminal foi afetado de forma linear com o aumento dos níveis de FDNf das dietas experimentais. O pH e a amônia ruminal foram avaliados pelo método de medidas repetidas no tempo, e foram influenciados pelos níveis de FDNf e pelo tempo de coleta. A taxa de passagem foi influenciada de maneira cúbica pelos níveis de FDNf. / This work had as objective verify the effect of neutral detergent fiber levels from the forage (NDFf) and the fiber maturity on the intake, the performance, the ingestive behavior, the efficiency of use of metabolizable energy, the ruminal parameters, the transit kinetics and the effects on the rumen fill. For this, were conduced four experiments, being two with lactating dairy goats and two with non-lactating dairy goats with fistulae in the rumen, using two forages with distinct maturities and five NDFf levels in each experiment. In the first, five dairy goats were distributed in a Latin square 5 x 5, being used different of NDFf levels as independent variable. The studied levels were 19, 27, 35, 42 and 48% of NDFf. The intake of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CO), ethereal extract (EE), nonfibrous carbohydrates (NFC), total digestible nutrients (TDN) and net energy (NEl), were affected in a decreasing linear way, for the increase of the NDFf levels. The intake of NDF was not influenced by the increased in the of NDF level, when expressed in kg.day -1 or as percent of the body weight (BW), maintaining this close one to 1,2% of BW. The variations in the concentrations of fiber of the diets didn't influence the digestibility coefficients of DM, OM, NDF, CP and NFC. In a similar way, the concentrations of constituents of the milk (fat, protein and lactose) were not altered if it varies the fiber levels of the diets. Decreasing linear effect of the NDFf level of the diet was verified about the production of milk, corrected and no corrected, in kg.day-1. There was not influence of the content of NDFf on the ingestive behavior of the animals in study. The better liquid efficiency of use of the metabolizable energy consumed for production of milk was reached with the diet containing 35% of NDFf. The second work was plotted of the same manner xiwith the exception of fiber source, which the case was the Tifton hay (Cynodon spp) with advanced maturity, with 86.24% NDF and 6.47% CP. The concentrations of used NDFf were 20, 28, 35, 43 and 49%. The intakes of dry matter (DM), of nutrients and of net energy (NEl 3x), were reduced with the addition fiber to the ration; however the intake of NDF was increased indicating the capacity of accommodation of that nutrient for the animals. The NDFf level influenced the digestibility coefficients of DM, organic matter, crude protein and nonfibrous carbohydrates. However the NDF digestibility was not influenced by the treatments. With the variation of the NDFf levels, the intake of nitrogen (g.day-1) was influenced in a quadratic manner, however the levels did not affect the nitrogen content. Quadratic effects were observed in the nitrogen excreted in the feces and in the urine, and linear effect in the nitrogen produced in the milk. The NDFf level didn't influence the milk constituents (fat, protein and lactose). Quadratic effect of the NDFf level of the diet was observed about the production of milk (corrected for 4% and no corrected), in kg.day -1 , with greater productions obtained with the content of 28% of NDFf in the rations. The efficiency of use of the ME was not influenced by the variations of the NDFf levels. There was influence of the content of NDFf on the ingestive behavior of the animals in study, increasing the time of rumination, the time of mastication and reducing the time in leisure of the animals. In the third experiment, Five non-lactating goats were used, with fistulae in the rumen. The animals were arranged in a Latin square 5x5, being used the NDFf levels, as independent variable. There was quadratic effect of the treatments on the consumption of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), neutral detergent fiber (NDF), nonstructural carbohydrates (NSC), total digestible nutrients (TDN) and net energy (NE3x). The increase of the levels of NDFf of the rations reduced linearly the apparent digestibility of DM, OM, EE and NSC and it affected in a quadratic manner the digestibility of NDF. The ruminal digestibility of DM, OM and NDF it increased linearly with the variation of the NDFf levels. In opposite, reduction was observed in the coefficient of digestibility intestinal of DM, OM, CP and NDF. The increase of contents of NDFf and the times of collection influenced the ruminal pH, however the ruminal ammonia just affected by the times of collection. The content ruminal was affected in a quadratic way by the NDFf levels. The fiber addition resulted in alteration in the contents of DM, OM, CP, NDF and NSC of the ruminal mass. Likeness the experiment three and towards similar diets used in the experiment two, was conduced each other experiment. The intakes of DM, OM, CP and NE were influenced xiiin a quadratic way by the NDFf levels of the rations. The NDFf levels did not influence the intake of NDF, in the several forms. In the same way the NDFf levels did not influence the intake of TDN. The total apparent digestibility of DM, OM, EE and NSC were affected in a decreasing linearly. The NDF digestibility was influenced in a quadratic way by the increase of the NDFf levels. The ruminal digestibly of DM, OM, CP, EE and of NDF increased with the increase of the NDFf levels, and the intestinal digestibility of the same variables presented decreasing linearly. The content of ruminal NDF was affected linearly with the increase of the levels of NDFf of the experimental diets. The ruminal pH and the ammonia were available for the method of repeated measures in the time, and they were influenced by the NDFf levels and for the time of collection. The passage rate was influenced in a cubic way by the NDFf levels.
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Avaliação de diferentes proporções volumoso:concentrado sobre a ingestão e digestibilidade aparente dos nutrientes, ganho de peso e conversão alimentar de novilhos mestiços confinados / Evaluation of different forage to concentrate ratio on the intake and apparent digestibility of the nutrients, weight gain and feed:gain ratio of crossbred feedlot steers

Resende, Flávio Dutra de 10 September 1998 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-24T10:06:44Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 222874 bytes, checksum: 0b2aaa9963f9250859193a67e8860340 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-24T10:06:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 222874 bytes, checksum: 0b2aaa9963f9250859193a67e8860340 (MD5) Previous issue date: 1998-09-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram desenvolvidos dois experimentos objetivando avaliar os efeitos da relação volumoso:concentrado sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes e o desempenho de, respectivamente, 25 e 20 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 310 kg e, aproximadamente, 24 meses de idade. Cinco rações foram fornecidas à vontade, à base de feno de capim tanzânia (Panicum maximum, cv tanzânia), fubá de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral, em diferentes proporções de volumoso:concentrado (85,0:15,0; 70,0:30; 55,0:45,0; 40,0:60,0; e 25,0:75,0), correspondendo aos tratamentos T15, T30, T45, T60 e T75, respectivamente. Observou-se efeito quadrático do nível de concentrado na dieta sobre a ingestão de matéria seca (MS), expressa em porcentagem do peso vivo (%PV); matéria orgânica (MO), expressa em gramas por unidade de tamanho metabólico (g/kg0,75) e %PV; e proteína bruta (PB), expressa em kg/dia, g/kg0,75 e %PV. A ingestão máxima estimada desses nutrientes foi, para MS, 2,87 %PV; MO, 118 g/kg0,75 e 2,7 %PV; e PB, 1,52 kg/dia; 18,2 g/kg0,75; e 0,42 %PV, correspondentes ao uso de 39,0; 44;0, 42,0; 43,0; 39,0, e 38,0% de concentrado na dieta, respectivamente. Observou-se, também, efeito quadrático do nível de concentrado na dieta sobre a ingestão de energia bruta (EB), expressa em kcal/kg0,75, sendo a estimativa de ingestão máxima de 536 kcal/kg0,75, correspondente ao uso de 46,0% de concentrado na dieta. O teor de concentrado na dieta não influenciou a ingestão de MS, expressa em kg/dia e g/kg0,75; MO, expressa em kg/dia; e EB, expressa em Mcal/dia, sendo os valores médios de 10,1; 120,1; 9,5; e 43,3, respectivamente. A ingestão de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), expressa em g/kg0,75 e %PV, reduziu linearmente com o aumento do nível de concentrado na dieta. Observou-se efeito quadrático para ingestão de matéria seca digestível (MSD), matéria orgânica digestível (MOD), proteína digestível (PD) e energia digestível (ED), em função dos níveis de concentrado na dieta, sendo as ingestões máximas estimadas para MSD de 7,07; 83,8; e 1,91; MOD, 6,91; 81,4, e 1,86; e PD, 1,13; 13,4; e 0,31, expressos em kg/dia, g/kg0,75 e %PV, respectivamente, correspondentes ao uso de 52, 49, 48, 54, 51, 50, 41, 28 e 37% de concentrado na dieta. Para ED, as ingestões máximas foram de 30,6 Mcal/dia e 356 kcal/kg0,75, correspondentes ao uso de 62 e 57% de concentrado na dieta, respectivamente. Para fibra em detergente neutro digestível (FDND), expressa em g/kg0,75 e %PV, e fibra em detergente ácido digestível (FDAD), expressa em kg/dia, g/kg0,75 e %PV, observou-se redução linear na ingestão em função do aumento dos níveis de concentrado na dieta. O nível de concentrado na dieta não influenciou a ingestão FDND, expressa em kg/dia, sendo o valor médio de 2,30 kg/dia. A análise de regressão dos coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), matéria orgânica (CDAMO), fibra em detergente neutro (CDAFDN), fibra em detergente ácido (CDAFDA), proteína bruta (CDAPB) e energia bruta (CDAEB), em função do teor de concentrado na dieta, apresentou efeito quadrático e os coeficientes máximos estimados foram de 67, 70, 51, 42, 74 e 69%, correspondentes ao uso de 54, 58, 28, 12, 34 e 77,0% de concentrado na dieta, respectivamente. O ganho médio diário de peso vivo (GMDPV) aumentou linearmente com o incremento do nível de concentrado na dieta. Observaram-se incrementos de 0,00895 kg/dia no GMDPV para cada unidade percentual de aumento no nível de concentrado na dieta, entre 15 e 75%. Nesta mesma faixa, a conversão alimentar da MS (kg MS ingerida/kg GMDPV), PB (kg PB ingerida/kg GMDPV) e EB (Mcal EB ingerida/kg GMDPV) melhorou 0,08; 0,011468; e 0,50646, respectivamente, para cada unidade percentual de aumento no nível de concentrado na dieta. Observaram-se aumentos na quantidade ingerida de concentrado de 107,8; 214,9; 378,7; e 395,7% e no GMDPV de 20,2; 36,7; 65,8 e 59,5%, respectivamente, nos tratamentos T30, T45, T60 e T75, quando comparados a T15, respectivamente. / Two experiment were developed with the objective to evaluate the effects of forage to concentrate ratio on the performance and apparent nutrients digestibility with, respectively, 25 and 20 crossbred steers, with initial 310 kg of live weight and nearly 24 months of age. Five diets were full- fed, based of Tanzania grass hay (Panicum maximum, cv tanzânia), corn meal, soybean meal, urea and mineral premix, in different forage to concentrate ratio (85.0:15.0; 70.0:30.0; 55.0:45.0; 40.0:60,0 and 25.0:75.0) and corresponded to the T15, T30, T45, T60, T75 treatments, respectively. A quadratic effect was observed for the concentrate levels in the diet on dry matter (DM) intake, expressed in percentage of the live weight (%LW), organic matter (OM), expressed in grams by unit of metabolic size (g/kg0.75) and %LW, and crude protein (CP), expressed in kg/day, g/kg0.75 and %LW. The maximum estimated intake for these nutrients were, for DM (2.87), OM (118 g/kg0.75 and 2.7 %LW) and CP (1.52 kg/day; 18.2 g/kg0.75 and 0.42 %LW), corresponding to the use of 39.0; 44.0; 42.0; 42.0; 39.0 and 38.0% of concentrated in the diet, respectively. It was also observed a quadratic effect of the concentrate levels in the diet on the gross energy (GE) intake, expressed in Kcal/kg0.75, and the maximum estimated intake was 536,04 Kcal/kg0.75, corresponding to the use of 46.0% of concentrated in the diet. The concentrate levels in the diet did not affected the DM intake, expressed in kg/day and g/kg0.75; OM, expressed in kg/day and GE, expressed in Mcal/day, and the average values were 10.1; 120.1; 9.5 and 43.3, respectively. The neutral detergent fiber intake (NDF) and acid detergent fiber (ADF) expressed in g/kg0.75 and %PV reduced linearly with the increase of the concentrate levels in the diet. A quadratic effect was observed for intake of digestible dry matter (DDM), digestible organic matter (DOM), digestible protein (DP) and digestible gross energy (DE) in function of the concentrate levels in the diet, and maximum estimated intake were DDM, 7.07; 83.8 and 1.91; DOM, 6.91; 81.4 and 1.86 and DP 1.13; 13.4 and 0.31, expressed in kg/day; g/kg0.75 and %LW, respectively, corresponding to the use of 52; 49; 48; 54; 51; 50; 41; 28 and 37% of concentrated in the diet. For DE, the maximum intakes were 30.6 Mcal/day and 356 Kcal/kg0.75, corresponding to the use of 62 and 57% of concentrated in the diet, respectively. For digestible neutral detergent fiber (DNDF), expressed in g/kg0.75 and %LW, and digestible acid detergent fiber (DADF), expressed in kg/day, g/kg0,75 and %PV, a linear reduction in the intake were observed in function of the increase of the concentrate level in the diet. The concentrate level in the diet did not affect the intake of DNDF expressed in kg/day, and the mean value was 2,30 kg/day. The coefficient regression analysis of the apparent digestibility of the matter (ADDM), organic matter (ADOM), neutral detergent fiber (ADNDF), acid detergent fiber (ADADF), crude protein (ADCP) and gross energy (ADGE) in function of the concentrate level in the diet, presented a quadratic effect, and the maximum estimated coefficients were 67; 70; 51; 42; 74 and 69%, corresponding to the use of 54; 58; 28; 12, 34 and 77% of concentrate in the diet, respectively. The average daily weight gain (ADWG) increased linearly with the increase of concentrate levels in the diet. Increments of 0.00895-kg/day in the ADWG were observed per each percent unit of increase, from 15 up to 75% in the concentrate levels in the diet. In this same range, the feed:gain ratio of DM (kg DM intake/kg ADWG), CP ( Kg CP intake/kg ADWG) and GE (Mcal GE intake/kg ADWG), improved 0.08, 0.011468 and 0.50646, respectively per each percent unit of increase in the concentrate level in the diet. An increase in the amount of concentrate used of 107.8; 214.9; 378.7 e 395.7% and increase in the ADWG of 20.2; 36.7; 65.8 e 59.5% in the treatments T30, T45, T60 e T75 were observed when compared with T15, respectively.
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Efeitos da cirurgia bariátrica sobre a qualidade do sono e os sintomas depressivos e da Síndrome do Comer Noturno / Effects of bariatric surgery on sleep quality and depressive symptoms and Night Eating Syndrome

Gomes, Thisciane Ferreira Pinto 21 June 2017 (has links)
GOMES, T. F. P. Efeitos da cirurgia bariátrica sobre a qualidade do sono e os sintomas depressivos e da síndrome do comer noturno. 2017. 111 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by ciências farmacêuticas pgcf (pgcf.ufc@gmail.com) on 2017-08-03T11:51:53Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-03T12:48:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-03T12:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ tfpgomes.pdf: 1938551 bytes, checksum: 962f9ec82092d5d1dc47042425300779 (MD5) Previous issue date: 2017-06-21 / Obesity is commonly associated with depressive symptoms, disturbed sleep and changes in eating pattern, as observed in patients with the Night Eating Syndrome (NES). However, the impact of bariatric surgery (BS) on these conditions has been insufficiently investigated. This thesis seeks to improve current knowledge in this area and comprises three studies. The first study is a critical review of the existing literature on the treatment of NES. A systematic search was performed in PubMed for original clincial studies investigating pharmacological and/or non-pharmacological treatment modalities, from 1955 to 2015. Only 17articles met the selection criteria, highlighting the need for more well-controlled randomized clinical trials. Promising results were reported with the use of serotonergic agents, psychological interventions, and chronobiologic interventions, which deserve further investigation. The second study evaluated the effects of BS on night eating and depressive symptoms in 60 consecutive patients undergoing BS at the Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC)in Fortaleza, Brazil. Presence and severity of the NES were evaluated by the night eating questionnaire (NEQ), and a score ≥25 was considered positive for NES. Depressive symptoms were assessed by the Beck Depression Inventory – Short Form (BDI), and a score>4 was indicative of depressive symptoms. A postoperative improvement in the BDI scores (9.77±7.01 vs 4.70±4.60, p=0.001) as well as a trend for an increase in overall NEQ scores (14.18±7.69 vs 12.32±7.66, p=0.05) were observed. Patients with preoperative depressive symptoms showed a greater reduction in NEQ scores compared with those without these symptoms (16.03±7.73 vs 12.80±7.76,respectively; p=0.01), raising the possibility of a causal relationship. In the third study, the course of excessive daytime sleepiness (EDS) and sleep impairment was investigated in 60 patients following BS, at the HGCC. Subjective sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and a score>5 indicated poor quality sleep. Daytime sleepiness was evaluated by the Epworth Sleepiness Scale (ESS)and a score ≥10 indicated EDS. The Berlin questionnaire was used to measure the risk for obstructive sleep apnea (OSA). The BDI analyzed the presence and severity of depressive symptoms. Results demonstrated that BS improves PSQI (6.4±3.8 vs 4.1±2.8; p<0.001) and ESS scores (8.1±4.7 vs6.0±3.3, p<0.001), and the risk for OSA [41 (68.3%) vs3 (5%); p<0.001]. Twelve of the 18 participants with EDS normalized their BDI score after BS and in these subjects there was a significant improvement in depressive symptoms (12.0±9.0vs5.5±5.0, p=0.041). In contrast, the six cases with persistent EDS did not significantly improve their depressive symptoms (5.5±5.0 vs3.2±3.1, p=0.416). In conclusion, BS improves sleep quality and EDS and decreases the risk for OSA. Lack of improvement in EDS after BS may be associated with persistence of depressive symptoms. / A obesidade associa-se a sintomas depressivos e alterações no padrão de sono e de alimentação, em particular, à Síndrome do Comer Noturno (SCN), porém, o impacto da cirurgia bariátrica (CB) sobre estas condições fo insuficientemente investigado. Esta tese busca aprofundar o conhecimento nesta área e compõe-se de três estudos. O primeiro consiste de revisão crítica da literatura sobre o tratamento da SCN. Foi realizada uma busca sistemática no PubMed desde 1955 até junho de 2015. Dezessete artigos científicos envolvendo terapias farmacológicas e não farmacológicas foram selecionados. A análise das publicações permitiu concluir que são insuficientes os estudos sobre o tema, em particular, ensaios clínicos controlados com casuística e metodologia adequada, e que os agentes serotoninérgicos, intervenções psicológicas e tratamentos cronobiológicos são modalidades promissoras que devem ser melhor exploradas. O segundo estudo avaliou o efeito da CB sobre os sintomas depressivos e alimentares noturnos. Foram investigados 60 pacientes consecutivos submetidos a CB no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), em Fortaleza. A presença e gravidade da SCN foi avaliada pelo questionário alimentar noturno (QAN) e uma pontuação ≥25 foi considerada positiva para SCN. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck –shortform (IDB) e uma pontuação >4 foi indicativa de sintomas depressivos. Observou-se melhora pós-operatória nos escores do IDB (9,77±7,01 vs 4,70± 4,60; p=0,001) e uma tendência de melhora dos escores globais do QAN (14,18±7,69 vs 12,32±7,66; p=0,05). Verificou-se também que o grupo com sintomas depressivos basais apresentou maior redução do QAN comparado ao grupo sem esses sintomas (respectivamente, 16,03±7,73 vs 12,80±7,76; p = 0,01). Além da redução dos sintomas depressivos pós-CB confirmada pelo estudo, a melhora da alimentação noturna observada predominantemente nos pacientes com sintomas depressivos basais sugere uma relação de causalidade entre as duas condições. No terceiro estudo, foram investigados prospectivamente o curso da sonolência diurna excessiva (SDE) e do comprometimento do sono em 60 pacientes submetidos a CB, consecutivamente recrutados no ambulatório de CB do HGCC. A qualidade subjetiva do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e uma pontuação >5 foi indicativa de sono de má qualidade. A SDE foi avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e uma pontuação ≥10 foi indicativa de SDE. O risco de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) foi avaliado pelo questionário de Berlim (QB). A presença e a gravidade dos sintomas depressivos foram investigadas pelo IDB. Os resultados obtidos demonstram que a CB melhora o IQSP (6,4 ±3,8 vs 4,1 ±2,8; p<0,001), ESE (8,1 ±4,7 vs6,0 ±3,3; p<0,001) e QB [41(68,3%) vs3(5%); p<0,001]. Doze dos 18 participantes com SDE normalizaram o escore da ESE após a CB e nestes indivíduos observou-se melhora concomitante dos sintomas depressivos (12,0±9,0vs5,5±5,0; p=0,041). Em contraste, nos seis casos com SDE persistente não houve melhora desses sintomas (5,5±5,0 vs3,2±3,1; p= 0,416). Em conclusão, a CB melhora a qualidade do sono, a SDE e diminui o risco para SAOS. A ausência de melhora da SDE após CB pode relacionar-se a persistência dos sintomas depressivos
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Diversidade de bocados, dinâmica ingestiva e ganho de peso vivo de novilhas em pasto nativo com diferentes estruturas de dossel / Bite diversity, dynamics of ingestion and live weight gain by heifers in native grassland with different sward structures

Tischler, Marcelo Ritzel January 2014 (has links)
Compreender os processos envolvidos no pastejo é etapa fundamental para melhorar o manejo e a conservação dos ambientes pastoris. Para tanto, estudaram-se 5 níveis de oferta diária de forragem sob pastoreio contínuo de novilhas, com lotação variável, em árealocalizadas na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os tratamentos foram:4%, 8%, 12%,16% e 8-12% (8% durante a primavera e 12% no restante do ano) de oferta diária de forragem (kg de matéria seca. 100 kg de peso vivo – 1). O delineamento foi o de blocos casualizados com duas repetições.Rotineiramente, objetivando intervalos de 28 dias, foram ajustadas as cargas animais nas unidades experimentais às ofertas de forragem preconizadas, com medições das variáveis do pasto e pesagem dos animais. Foram avaliados os ganhos de peso vivo por períodos de estações do ano de outubro de 2010 a novembro de 2013. Na primavera de 2012 foi realizada avaliação de comportamento em pastejo, utilizando a metodologia de categorização dos bocados. Os animais foram habituados a presença adjacente de observadores, e então iniciou-se a identificação dos modos que os animais colhiam forragem e as principais espécies vegetais presentes nos bocados. Foram realizadas simulações de pastejo utilizando a categorização dos bocados a fim de determinar a massa dos tipos de bocados identificados. Quatro observadores foram treinados e registraram o comportamento de 3 animais testers por unidade experimental. As novilhas apresentaram ganho de peso vivo anual crescente até o tratamento 8-12%, não havendo incremento do desempenho nas ofertas 12 e 16%. Nas estações de primavera e verão houve aumento no ganho de peso individual em ofertas crescentes até a estratégia de manejo 8-12%.Durante o outono e o inverno as novilhas perdem peso, e perdem mais nas ofertas menores.Os animais que apresentaram maior desempenho também apresentaram maior taxa de consumo de matéria seca. O aumento da oferta de forragem possibilitou que os animais aumentassem a taxa de ingestão, por meio da aquisição de bocados com massa maior.Em algumas sessões de pastejo se observou que o incremento na taxa de consumofoi obtido pelo aumento da taxa de bocados e manutenção da massa de bocado, explorando a diversidade de bocados ofertados no pasto, tanto nas touceiras como no estrato entre touceiras. / Understanding processes involved in grazing is critical to improving the management and conservation of grassland ecosystems.In this sense, we studied 5 levels of daily forage allowance forheifers continuously grazing paddocks under put-and-take stockingatthe Agronomic Experimental Station of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul. The treatments were 4%, 8%, 12%, 16% and 8-12% (8% during the spring and 12% over the rest of the year) of daily forage allowance (kg of dry matter per 100kg of animal’s liveweight per day). The design was a randomized complete blockwith two replicates.Regularly, at ~28 day interval, stocking rate was adjusted to the pretended levels of forage allowance by measuring pasture parameters and animal weighing. The liveweight gains per season were evaluated from October 2010 to November 2013. In spring 2012 the ingestive behavior was evaluated using the bite codification method. Animals were habituated to the presence of adjacent observers to register how animals take bites on vegetation and the most frequently grazed species . Four observers were trained and recorded the behavior of 3 tester’s animalsper experimental unit.Heifers respond to levels of forageallowance in terms of annual live weight gain, until treatment 8-12%, with no increase in performance onlevels 12 and 16%.In spring and summer there is an increase on individual live weight gain until the management 8-12%. During autumn and winter, heifers loose weight, and loose more on lowerforage allowances.Animals that showed higher performances also showed higher dry matter intake. Increase in forage allowance enabled animals to increase the short-term intake rate, through the acquisition of bites with higher masses. In some grazing sessions it was observed that increase in intake rate was obtained by increasing bite rate and maintaining bite mass, so exploring the diversity of possible bites offered on short stratum and also on tussocks.

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