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A formação do juízos morais na teoria moral de David HumeCordeiro, Thais Cristina January 2013 (has links)
Orientador: Profª. Drª. Maria Isabel Limongi / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 27/03/2013 / Inclui referências : f. 64-65 / Área de concentração: Historia da Filosofia Moderna e Comtemporânea / Resumo: Pretendo, neste trabalho, analisar a formação de conceitos na construção do sistema moral de Hume atrás de um debate entre o autor escocês e três representantes de sistemas morais distintos. Respectivamente John Locke e sua moral demonstrativa, Francis Hutcheson e a moral sentimentalista e por fim Thomas Hobbes e a moral egoísta. Hume elaborou um sistema moral inédito, mas não podemos desconsiderar que suas críticas e elogios a outros filósofos morais são fundamentais na constituição de seu projeto sobre as ações morais. Propomos neste trabalho, elencar três concepções distintas às quais Hume recorre para justificar seu ataque à tradição moral racionalista, às relações de ideias encontradas no Ensaio sobre o entendimento humano de John Locke. Focaremos esse ponto da teoria moral lockeana, pois Hume pretende provar que a moral não é passível de demonstração aos moldes da matemática, conforme pretendia Locke. Em seguida apresentaremos o elogio de Hume conferido aos sentimentalistas morais. Tomamos como representante da presente corrente Francis Hutcheson. Hume adota o moral sense e o rearranja conforme sua concepção própria. Por fim, apresentamos a moralidade em Thomas Hobbes, que é egoísta. Notamos que com essa conversa entre Hume e nossos filósofos escolhidos os papéis da razão e das paixões são recolocados de modo original para a época. Depois de expormos as teorias desses três filósofos, e de posicionarmos Hume, estruturando dessa maneira a sua edificação sobre a moralidade, pretendemos demonstrar como para a Hume a moral é regulada e podemos alcançar, a partir da própria natureza humana, juízos morais estáveis. / Abstract: I intend in this work to analyze important concepts in the construction of Hume's moral system behind a debate between the Scottish author and three representatives of different moral systems. Respectively John Locke and his moral demonstrative, Francis Hutcheson and moral sentimentalist and finally Thomas Hobbes and his selfish moral. Hume developed a novel system of morality, but we can not ignore that his criticisms and compliments the other moral philosophers are fundamental in the constitution of his Project. We propose in this paper, listing three different conceptions of which Hume uses to justify his attack on the moral rationalist tradition, on the relation of ideas found in the Essay concerning human understanding by John Locke. We will focus this point of Lockean moral theory, since Hume intends to prove that morality is not susceptible to molds demonstration of mathematics, as intended Locke. Then, we present the praise given to Hume's moral sentimentalists. We take this as representative of the current Francis Hutcheson. Hume adopts the moral sense and rearrange as your own design. Finally, we present morality in Thomas Hobbes, that is selfish. We note that this conversation between Hume and our philosophers chosen the roles of reason and the passions are replaced so original for its time. After exposing the theories of these three philosophers, and position ourselves Hume, thus structuring your edification about morality, we intend to demonstrate how Hume morality is regulated and can achieve from the very human nature, stable moral judgments.
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Mediação e judiciário: condições necessárias para a institucionalização dos meios autocompositivos de solução de conflitos / Mediation and the judiciary: pre-conditions for the institutionalization of mediation within the courthouseDaniela Monteiro Gabbay 01 April 2011 (has links)
A questão central deste trabalho refere-se à institucionalização da mediação no âmbito do Judiciário e às condições necessárias para uma boa relação entre a mediação e o processo judicial. Esta questão foi analisada sob as perspectivas processual e institucional. A primeira recai sobre as bases do processo de mediação, em especial o devido processo legal mínimo, e a sua interação com o processo judicial, diferenciando a justiça do processo e a justiça do resultado. A segunda recai sobre o desenho dos programas de mediação que funcionam junto ao Judiciário e os papéis assumidos pelos diferentes atores que participam destes programas: juízes, mediadores, partes, advogados e funcionários dos Tribunais. Sob esta última perspectiva, foi realizada pesquisa empírica e comparada em programas de mediação que funcionam junto ao Judiciário no Brasil e nos EUA. / The main issue of this work is the institutionalization of mediation within the Courthouse and the pre-conditions for having a good relationship between mediation and the Judiciary. This issue is analyzed from both procedural and institutional points of view. The procedural perspective falls on the mediation due process (minimal but meaningful due process standards) and on the differences between the procedural and substantial justices. The institutional perspective falls on the design of the Court-Connected Mediation Programs and on the roles of the players who participated in these programs: judges, mediators, plaintiff and defendant, attorneys, and Court workers. An empirical research was also done about the Court-Connected Mediation Programs in Brazil and in the United States.
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[en] THE PUBLIC AND THE PLURAL: ABOUT THE IMPORTANCE OF JUDGMENT MAKE ITSELF PUBLIC IN ART / [pt] O PÚBLICO E O PLURAL: SOBRE A IMPORTÂNCIA DO JUÍZO SE FAZER PÚBLICO NA ARTEALEXANDRA DE ALMEIDA 19 July 2018 (has links)
[pt] problema que orienta o desenvolvimento desta pesquisa pergunta pelo lugar do espectador na arte contemporânea levando em consideração os seus limites e as suas possibilidades críticas. Marcel Duchamp ilustra a questão declarando, na sentença de abertura do seu texto O ato criador, Consideremos dois importantes fatores, os dois polos da criação artística: de um lado o artista, do outro o público, que mais tarde se transforma na posteridade. É desta dupla polaridade que se ocupa esta tese. Mais especificamente, ocupa-se, como princípio, da possibilidade de reconhecer no público ajuizador dos fenômenos estéticos, um lugar efetivo como salvaguarda de obras de arte. Neste sentido, caberia ao público-espectador proteger, preservar e garantir a integridade e a perenidade de obras artísticas. Do ponto de vista desta pesquisa é mediante a capacidade humana de julgar que se efetuaria a salvaguarda. Com efeito, o exercício do juízo é condição primeira fundamental para a efetuação da salvaguarda, porém, seguido de uma segunda condição: que o juízo se faça público ou, em outros termos, que se faça compartilhar. Ainda que incluso em uma malha de relações na qual figuram o artista, a obra artística e o local de exposição da obra, dentre outros componentes, o espectador, tradicionalmente, tem assumido papel acessório ou de permanente subordinação em suas relações com o mundo da arte. Um tanto alijado do plano das artes, parecem caber ao espectador (de fato, porém, não de direito) intervenções tímidas, periféricas, algo guiadas, impregnadas por uma suspeita de inoperância estética e de um despreparo como tradutor ou contratradutor dos fenômenos artísticos. Na tese, proponho que a relação entre o espectador e a obra seja tratada a partir de moldes kantianos. Naturalmente, dado o domínio dessas relações, o domínio artístico, refiro-me ao julgar, ou ao juízo, entendido em sua função reflexiva. Põe-se em causa, aqui, questões ligadas à contemplação, à produção de ideias, à comunicabilidade e à sociabilidade, bem como à ação do sujeito no mundo e à diversidade característica do discurso e do juízo. E, não tanto como um desdobramento, mas como algo intrínseco, quiçá anterior a todas estas questões, põe-se em causa, também, o lugar ocupado pelo sujeito do juízo de um ponto de vista político. Como nos lembra Hannah Arendt, sempre que a relevância do discurso (do juízo, neste caso) entra em jogo, a questão torna-se política por definição, pois é o discurso que faz do homem um ser político. Na tese, o espectador é proposto como sujeito do juízo, o juízo como lugar da salvaguarda e a salvaguarda se efetivando na condição da promulgação pública e compartida do juízo. Neste contexto, o espectador, em sua singularidade, é sempre plural, diverso, não necessariamente conforme e cultor de relações intersubjetivas. Por sua vez, o juízo é público, manifesto, partilhável, disponível a qualquer outro e portador de uma dimensão criativa que reconstrói o sentido da obra artística por meio do seu testemunho. Por extensão, a condição pública e plural de enunciação do juízo, revela a importância política do julgamento estético. / [en] The problem which guides the development of this research inquires about the spectator s place in contemporary art considering his or her limits and critical possibilities. Marcel Duchamp illustrates the question by declaring in the opening sentence of his text The Creative Act, Let us consider two important factors, the two poles of the creation of art: the artist on one hand, and on the other the spectator who later becomes the posterity. It is with this double polarity that this thesis occupies itself. More specifically, it occupies itself, as a principle, with the possibility of recognizing in the judging public of aesthetic phenomena an effective place as a safeguard of works of art. In that sense, it would fall to the public-spectator to protect, preserve and assure the integrity and perenniality of works of art. From this research s standpoint it is through the human power of judgment that this safeguarding would be accomplished. In fact, the exercise of judgment is a first fundamental condition for the fulfillment of the safeguarding, followed, however, by a second condition: that the judgment be made public or, in other words, that it be made shareable. Although inserted in a web of relations which includes the artist, the work of art and its place of exhibition, among other components, the spectator has traditionally played an accessory role or one of permanent subordination in his relations with the world of art. Somewhat excluded from the plane of arts, it seems to fall to the spectator (de facto but not de jure) to make timid, peripheral, somewhat guided interventions, impregnated with a suspicion of aesthetic inoperability and ill-preparedness as translator or counter-translator of artistic phenomena. In the thesis, I propose that the relation between spectator and work be treated with Kantian patterns. Naturally, given the dominion of these relations, the artistic dominion, I refer to judging or judgment when understood in their reflective function. Questions linked to contemplation, production of ideas, communicability and sociability, as well as to the subject s action in the world and to the characteristic diversity of discourse and judgment are called into question here. And not exactly as an unfolding, but as something intrinsic, perhaps prior to all these questions, the place occupied by the judgment s subject from a political standpoint is also called into question. As we are reminded by Hannah Arendt, whenever the relevance of the discourse (of judgment, in this case) comes into play, the question becomes political by definition, because discourse turns man into a political being. In the thesis, the spectator is proposed as the judgment s subject and judgment as the place of safeguard, this safeguarding being accomplished on condition of the public and shared promulgation of judgment. In this context, the spectator is always, in his singularity, plural, diverse, not necessarily conformist and adherent to intersubjective relations. In its turn, judgment is public, manifest, shareable, available to any other and carries a creative dimension which reconstructs the meaning of a work of art through its testimony. By extension, the public and plural condition of judgment s enunciation reveals the political importance of the aesthetic judgment.
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[pt] ARMAS NUCLEARES, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS: AS TEMPORALIDADES DAS ENUNCIAÇÕES DAS CATÁSTROFES NAS DECLARAÇÕES DO RELÓGIO DO JUÍZO FINAL (1947-2020) / [en] NUCLEAR WEAPONS, CLIMATE CHANGE AND DISRUPTIVE TECHNOLOGIES: THE TEMPORALITIES OF CATASTROPHES ENUNCIATIONS IN THE DOOMSDAY CLOCK STATEMENTS (1947-2020)MARLON FERREIRA DOS REIS 04 April 2022 (has links)
[pt] Considerando as ameaças existenciais à humanidade no mundo
contemporâneo, sobretudo as armas nucleares e as mudanças climáticas de
origens antrópicas, a presente dissertação objetiva analisar as formas pelas
quais estas são enunciadas nas declarações do Relógio do Juízo Final
[Doomsday Clock] escritas pelo Boletim dos Cientistas Atômicos [Bulletin of
the Atomic Scientists], no período entre 1947 e 2020. Para tanto, será analisada
a rede conceitual utilizada pelo Boletim e como esta é indicativa de uma
experiência do tempo. Acredita-se que, com isso, será possível identificar o
protagonismo do conceito de catástrofe em relação a outros termos chaves para
se compreender a temporalidade histórica contemporânea. / [en] Considering the existential threats to humanity in the contemporary
world, especially nuclear weapons and anthropic climate change, this
dissertation aims to analyze the ways in which these are enunciated in the
Bulletin of the Atomic Scientists Doomsday Clock, in the period between
1947 and 2020. In order to do so, the conceptual web used by the Bulletin will
be analyzed as na experience of time. I believe that it will be possible to
identify the protagonism of the concept of catastrophe in comparison with
other key terms to understand the contemporary historical temporality.
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[en] I AM NOT SURE IT IS BEAUTIFUL, BUT IT IS UNDENIABLY ALIVE: DISGUST AS LIFE FORCE IN THE WRITING OF CLARICE LISPECTOR / [pt] NÃO GARANTO QUE É BONITO, MAS É INCONTESTAVELMENTE VIVO: O NOJO COMO FORÇA DE VIDA NA ESCRITA DE CLARICE LISPECTORCLARA LOPES PEREIRA 17 October 2024 (has links)
[pt] Não garanto que é bonito, mas é incontestavelmente vivo reflete sobre o
exercício, na escrita literária de Clarice Lispector, do imperativo de perder o medo
do feio, anunciado pela protagonista de A paixão segundo G.H. (1964). Propõe-se
uma aproximação entre este romance e A via crucis do corpo (1974), com ênfase
nos diferentes modos como ambos os escritos mobilizam um mesmo sentimento
feio: o nojo. A dissertação investiga como as diferentes maneiras de avivar o nojo
empregadas por Clarice Lispector são capazes de conferir a um texto um lugar de
prestígio e relegar o outro ao estatuto de obra menor, mobilizando aspectos como
a recepção e as circunstâncias que envolvem a publicação dos dois livros, o uso
da linguagem e os aspectos sociais neles abordados, e os jogos que se encenam
entre texto e leitor. Por fim, a dissertação se volta para aquilo que os dois livros
têm em comum – o fio que os conecta, não como obras que se pretendem finais,
mas como exercícios de aproximação do que é vivo – e, consequentemente,
orgânico, inacabado, imperfeito, feio. / [en] I am not sure it is beautiful, but it is undeniably alive reflects on the
exercise, in Clarice Lispector s literary writing, of the imperative of overcoming
the fear of the ugly, as announced by the protagonist of The passion according to
G.H. (1964). It proposes an approach between this novel and The via crucis of the
body (1974), emphasizing the different ways in which both writings mobilize the
same ugly feeling: disgust. The dissertation investigates how the different ways of
arousing disgust employed by Clarice Lispector are capable of conferring a place
of prestige to one text and relegating the other to the status of a minor work,
mobilizing aspects such as reception and the circumstances surrounding the
publication of the two books, the use of language and the social aspects addressed
in them, and the games enacted between text and reader. Finally, the dissertation
turns to what the two books have in common – the thread that connects them, not
as works that claim to be final, but as exercises in approaching what is alive –
and, consequently, organic, unfinished, imperfect, ugly.
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Duas possíveis perspectivas do sujeito kantianoLima, Luís Aurélio Spósito 30 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-30 / The present work will study two possible perspectives regarding the Kantian
view. We will analyze the possible approximation of the humanist Kantian
view and the relativist individualism present in this society. Then we will
analyze the appropriation made by Hannah Arendt of the Kantian aesthetic
judgment, considering such judgment from the point of view of the whole
mankind. We shall study the Introduction and the first half of Immanuel Kant s
Critique of Judgment . Then, we will analyze the appropriation by Hannah
Arendt of said judgment by studying her Lectures on Kant's Political
Philosophy ; in this book, Arendt uses the reflective judgment to lay the basis
for a judgment in which the corner stone is the observation of a particular
event from the point of view of the whole of humanity. Such judgment is only
possible when employed the broaden thought / O presente trabalho estudará duas possíveis perspectivas do sujeito
kantiano. Analisaremos a possível aproximação entre o sujeito kantiano
humanista e o individualismo relativista presente em nossa sociedade. Depois
analisaremos a apropriação realizada por Hannah Arendt do juízo estético
kantiano, tendo em vista um julgamento do ponto de vista de toda a
humanidade. Trata-se de uma perspectiva humanista do sujeito kantiano, que
entende possível o seu resgate para a pós-modernidade. Estudaremos a
introdução e a primeira metade da Crítica da Faculdade do Juízo de
Immanuel Kant. Depois analisaremos a apropriação realizada por Hannah
Arendt do juízo reflexivo, a partir de um estudo de suas Lições sobre a
Filosofia Política de Kant . Nesta obra, Arendt aproveitará do juízo reflexivo
para lançar bases a um julgamento que tenha como ponto central a
observação de um acontecimento particular do ponto de vista de toda a
humanidade. Tal julgamento é possível apenas a partir do pensamento
alargado
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Kant e a musica na Critica da Faculdade do Juizo / Kant and the music in the Critique of JudgementJusti, Vicente de Paulo, 1950- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A proposta deste trabalho é verificar o tratamento dado por Immanuel Kant na Crítica da Faculdade do Juízo à música. Sob a aparente desconsideração do autor neste tema, encontra-se uma filosofia densa que provoca reflexões e contribui decisivamente para a discussão sempre atual sobre a apreensão, compreensão e classificação da música. A possibilidade de reconhecermos a música como agradável, bela e sublime constitui-se o núcleo central dos problemas analisados. No primeiro capítulo discutimos os conceitos kantianos apresentados na Terceira Crítica como sensação, sentimento, comoção, afeto, prazer, forma, conformidade a fins, intuição, juízos e reflexão. O problema é verificar se estes conceitos, tal como apresentados por Kant, podem ainda contribuir para a nossa compreensão do fenômeno musical. No segundo capítulo verificamos o mecanismo de funcionamento das faculdades de conhecimento kantianas na apreensão e compreensão do fenômeno musical. O terceiro capítulo é reservado à discussão da possibilidade de classificarmos a música como agradável e as condições desta proposição. A música bela é o tema do quarto capítulo, onde além da discussão do problema que dá nome ao capítulo, analisamos o objeto belo, a teleologia da natureza, a arte mecânica e arte estética, a música bela e a poesia e a teoria kantiana do gênio na produção musical. O quinto capítulo discute a possibilidade e as condições de falar-se em música sublime e as incontornáveis ligações desta classificação com o domínio prático (moral). As conclusões estão centralizadas na questão de que a música bela é a única categoria realmente estética, enquanto a agradável é parcialmente estética e parcialmente prática e a sublime é totalmente prática. A beleza fundada na forma exige a cognição, no sentido de utilização do entendimento sem conceitos. A comoção é aceita na experiência estética se ligada, no sublime, à representação prática (moral) que a arte apresenta ao homem. / Abstract: The aim of this dissertation is to examine Immanuel Kant's treatment of music in his Critique of Judgment. Beneath his apparent neglect for the subject one can find a dense philosophical reflection that decisively contributes to the always current discussion about music perception, understanding and categorization. The possibility of recognizing music as being agreeable, beautiful and sublime is the central interest of the problems I analyze. In the first chapter I discuss Kantian concepts presented in the third Critique such as sensation, sentiment, commotion, affect, pleasure, conformity to ends, intuition, judgment and reflection. My aim here is to decide whether these concepts can still be of use in understanding music as a phenomenon in the way Kant presents them. In chapter two I examine how Kant understands the function of our cognitive capacities in the perception and understanding of music. Chapter three deals with the possibility and conditions for classifying music as being agreeable. Beautiful music is the topic of the fourth chapter, in which I not only discuss the concept of beauty in music, but also analyze the problem of what is a beautiful object, how does teleology work in nature, what is mechanical art as opposed to aesthetic art, beautiful music in its relation to poetry, and the role of Kant's theory of genius in musical creativity. The fifth chapter discusses the possibility and conditions of the sublime in music and the unavoidable links of this category to the domain of morality. My conclusions are that beautiful music is the only really aesthetic category, while the agreeable is only partially aesthetic and partially moral, and the sublime is totally moral. Beauty based on form requires cognition, in the sense of a non-conceptual use of the understanding. Commotion is acceptable in aesthetic experience if it is connected, in the sublime, to a moral representation that art presents to human beings. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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[pt] DIFERENTE MAS NÃO INDIFERENTE: JUÍZO E COMPAIXÃO EM OS 11,8-9; 13,12-14,1 / [en] DIFFERENT BUT NOT INDIFFERENT: JUDGMENT AND COMPASSION IN HOS 11,8-9; 13,12-14,123 January 2019 (has links)
[pt] O presente trabalho estuda os textos de Os 11,8-9; 13,12-14,1. As perícopes foram selecionadas a partir do paradoxo instaurado entre elas. Os 11,8-9 apresenta uma reflexão de Deus diante da questão se Israel deve ou não ser destruído e que suspende o aniquilamento do povo. Dois capítulos depois, no último texto antes da promessa final do livro, Os 13,12-14,1, o mesmo Deus decreta a execução do castigo que levará à extinção do Reino do Norte. Com o intuito de tentarmos indicar como se coadunam as duas perspectivas, que implicam suspensão do juízo e sua afirmação, estabeleceremos elementos de aproximação e oposição entre os textos. Para tanto, serão considerados também os dados redacionais, a fim de elucidar a concatenação entre as duas perspectivas aparentemente contraditórias. / [en] The present work studies the texts of Hos.11,8-9; 13,12-14,1. The pericopes were selected from the paradox established between them. While Hos.11: 8-9 presents a reflection of God on the question of whether or not Israel should be destroyed as to suspend the annihilation of the people, two chapters further, in the last text before the final promise of the book, in Hos.13,12-14,1, the same God decrees the execution of the punishment that will lead to the extinction of the Northern Kingdom. In order to try to indicate how the two perspectives converge, which imply suspension of the judgment and its affirmation, we will establish elements of approximation and opposition between the texts, taking into consideration the writing data, in order to elucidate the concatenation between the two apparently contradictory perspectives.
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[pt] O ESPÍRITO SANTO-PARÁCLÊTOS NO QUARTO EVANGELHO: ANÁLISE EXEGÉTICA DE JO 16,4B-15 / [en] THE HOLY SPIRIT PARACLETE IN FOURTH GOSPEL: EXEGETICAL ANALYSIS OF JN 16,4B-1VILSON JOSÉ DA SILVA 05 April 2021 (has links)
[pt] A presente dissertação tem como objetivo o estudo sobre o Espírito Santo Paráclêtos e as suas funções, delimitado na perícope Jo 16,4b-15, situada dentro do quadro dos capítulos Jo 13–17 intitulado de discurso de despedida. Nesta perícope são descritas as funções exercidas pelo Paráclêtos, as quais são específicas, inconfundíveis e não mencionadas nos outros logions sobre o Paráclêtos delimitados em Jo 14,15-17; Jo 14,25-26 e Jo 15,26-27. No entanto, para o aprofundamento desse tema, foi necessário o aprofundamento das questões que envolvem o Quarto Evangelho, no que concerne: à formação do Evangelho, às vertentes teológicas, à relação entre o Discípulo Amado e o autor, ao lugar de origem, as hipóteses da composição, bem como aos contextos que influenciaram o pensamento joanino, assuntos estes denominados questão joanina. Sendo assim, a partir deste aporte desenvolveu-se a exegese da perícope, tendo como pergunta norteadora: como entender a necessidade da partida de Jesus para que o Paráclêtos seja enviado (cf. Jo 16,7)? Sobre essa questão é estabelecida a inter-relação entre a
missão do Filho e a missão do Paráclêtos, bem como o fato de que nas narrativas sobre o envio do Paráclêtos, ora é o Pai, que envia mediante a intercessão de Jesus (cf. Jo 14,16.26), ora é o Filho, que envia de junto do Pai (cf. Jo 15,26; Jo 16,7). Para o alcance à resposta desse questionamento, realizou-se a aplicação do método histórico-crítico e a investigação de obras de autores modernos, chegando à
conclusão, por meio desses instrumentos, de que há uma inter-relação entre a missão do Filho e a Missão do Paráclêtos, isto é, o Espírito dá continuidade à obra do Filho por meio do testemunho dos discípulos. / [en] This dissertation aims to study about the Holy Spirit-Paraclete and its functions, as described in Jn 16,4b-15, situated within the framework of the chapters 13–17 titled farewell speech . This pericope describes the duties performed by the Paraclete, which are specific, unmistakable, and are not mentioned in the other logions about the Paraclete in Jn 14,15-17; Jn 14,25-26; Jn 15,26-27. However, for the further development of this subject, the deepening of the issues surrounding the Fourth Gospel was necessary, regarding: the formation of the Gospel, the theological aspects, the relationship between the Beloved and the author, place of origin, the hypotheses of the composition, as well as the context that influenced the
Johannine thought, all of which called Ioannina Issue . Thus, from this contribution we developed the exegesis of the pericope, with the guiding question: How can one understand that the departure of Jesus was necessary for the Paraclete to be sent (cf. Jn 16,7)? This is a question upon which the interrelationship between the Son s mission and the mission of the Paraclete is established, as well as the fact
that the narratives about the sending of the Paraclete, oftentimes it is the Father who sends through the intercession of Jesus (cf. Jn 14,16.26), oftentimes it is the Son who sends the Paraclete from the nearness of the Father (cf. Jn 15,26; Jn 16,7). To reach the answer of this question, there was the application of the historical-critical method and the research works of modern authors, which led to the conclusion that
that there is an interrelationship between the Son s mission and the mission of the Paraclete, that is, the Spirit continues the Son s work through the witness of the disciples.
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