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Avaliação do programa nacional de suplementação de ferro no controle de anemia, em crianças de 6 a 24 meses, assistidas nos centros de educação infantil do município do Guarujá / Evaluation of the national control program of iron-deficiency anemia suplementation in 6 to 24-month-old children, attended by public nursery services

Stulbach, Tamara Eugenia 09 January 2009 (has links)
Introdução: A anemia por deficiência de ferro em crianças é um dos maiores problemas nutricionais enfrentados pelos países em desenvolvimento. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro instituído no Brasil em 2005, que visa o controle dessa deficiência nutricional, consiste na suplementação semanal, com sulfato ferroso, distribuído gratuitamente nos postos de saúde, a crianças de 6 a 18 meses. Objetivo: verificar a efetividade do Programa Nacional de Suplementação de Ferro no controle da anemia ferropriva, em lactentes atendidos nas creches municipais do Guarujá. Metodologia: O trabalho foi autorizado pelas Secretarias Municipais de Saúde e Educação do município e teve o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelas crianças.Os responsáveis responderam no início do estudo a um questionário sobre as características sociais, econômicas e hábitos alimentares da família.Todas as crianças entre 6 e 24 meses de idade, durante um período de 24 semanas, receberam doses semanais de sulfato ferroso conforme às recomendações propostas pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro.As crianças foram avaliadas quanto à prevalência da anemia e o sucesso da intervenção que foi determinado pelos valores de concentração da hemoglobina no início e após o período de intervenção. Resultados: Participaram do estudo 136 crianças. A maioria das famílias (64%) recebia menos de 2 salários mínimos e 58% delas declararam ser a mãe o chefe da casa. A escolaridade foi definida considerando anos completos de estudo e 46,3% estudou por 8 anos ou mais. O estado nutricional das crianças foi avaliado pelas curvas de referência da OMS (2006) e CDC (2000). Verificou-se que, independente da referência utilizada as crianças apresentaram percentual importante de déficit estatural e de sobrepeso. Pelo padrão da OMS (2006), 30,8% das crianças foram diagnosticadas com baixa estatura, enquanto pelo CDC (2000) a prevalência foi de 18%. O sobrepeso foi observado em 24% pela OMS (2006) e 18% pelo CDC (2000). A prevalência de anemia no início do estudo foi de 39% e de 30,8% no final do período de intervenção. Entre as crianças inicialmente anêmicas foi observado um aumento médio da concentração de hemoglobina de 1,19g/dL ( p = 0,000). Independente do estado inicial da criança a intervenção foi eficaz na redução da anemia. A alimentação no domicílio mostrou-se bem semelhante àquela oferecida na creche. A presença de alimentos fontes de ferro natural e/ou fortificados foi observada em todas as refeições, mas, mesmo assim, a ingestão dietética do nutriente em pauta não atingiu a quantidade recomendada para atender a necessidade dos lactentes. Sendo assim a suplementação profilática oferecida pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro é fundamental para atender à demanda do mineral e assim permitir o adequado desenvolvimento dos menores de 2 anos. Conclusão: Sendo os lactentes um grupo de risco para a deficiência de ferro e considerando as inúmeras conseqüências deletérias acarretadas por essa carência nutricional o Programa Nacional de Suplementação de Ferro vem possibilitar o controle dessa desnutrição. Para combater a anemia é necessário intensificar medidas educativas que destaquem a importância da carência, e assim aumentar a aderência ao programa e melhorar a qualidade de vida das crianças. / The iron-deficiency anemia in children is a major nutritional problem faced by developing countries. The National Program of Iron Supplementation established in Brazil in 2005, which seeks to control this nutritional deficiency, consists of weekly supplementation of iron, distributed freely in health care centers, for 6 to 18-month-old children. Objective: To verify the effectiveness of the National Program of Iron Supplementation in order to control the iron-deficiency anemia in infants attended by public nursery services in Guarujá. Methods: The study was approved by the Public Health and Education Secretary and supported by the free and informed consent of those responsible for the children.In the beginning of the study the responsible responded to a questionnaire about the social, economic characteristics and familiar dietary habits.All children between 6 and 24-month-old age received doses of ferrous sulphate during a 24 week period, as recommended by the National Program of Iron Supplementation.Children were evaluated for the prevalence of anemia and the success of the intervention was determined by the values of the hemoglobin concentration at the beginning and after the intervention.Results: 136 children participated on the study. The major of families (64%) declared incomes of under than two minimum wages and 58% declared as having the mother as the head of the family. The scholar levels were defined by considering the completed years of study and 46.3% attended to school for eight years or more.The nutritional status of children was evaluated by the WHO (World Health Organization - 2006) and CDC (Centers for Disease Control and Prevention - 2000) curves of reference. It was found that, regardless the pattern used, children showed significant percentage of stunting and overweight. By default from WHO (2006) 30,8% of children were diagnosed with stunting, while for the CDC (2000) the prevalence was 18%. Overweight was observed in 24% by the WHO (2006) and 18% by the CDC (2000).The prevalence of anemia at the beginning of the study was 39% and 30,8% at the end of the period of intervention. Among the anemic children it was initially observed an average increase of the concentration of hemoglobin of 1.19 g/dL (p = 0000). The food at homes was presented very similar to that offered in the nursery. The presence of natural source of iron and/or supplemented food was observed in all meals, but even so, the dietary intake of the nutrient in question did not reach the recommended quantity to meet the need of infants. Thus the prophylactic supplementation offered by the National Program of Iron Supplementation is essential to meet the demand of mineral and thus allows the proper development of children below 2 year-old age.Conclusion: considering the infants as a risk group for irondeficiency and considering the many deleterious consequences entailed by this nutritional deficiency, the National Iron Supplementation is enabled to control this malnutrition. To combat anemia is necessary to intensify the educational measures that emphasize the major consequences of this deficiency, increasing the adherence to the program and improving the quality in children\'s lives.
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Preval?ncia de constipa??o intestinal e fatores associados aos seis meses de idade

Carvalho, Fl?via Lima de 10 June 2016 (has links)
Submitted by Jadson Francisco de Jesus SILVA (jadson@uefs.br) on 2018-07-10T21:32:58Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o final.pdf: 1336744 bytes, checksum: 0ff78b681298bc287f0b8d2f291a3106 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-10T21:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o final.pdf: 1336744 bytes, checksum: 0ff78b681298bc287f0b8d2f291a3106 (MD5) Previous issue date: 2016-06-10 / Intestinal constipation is the most common intestinal motility disorder in the world. The objective of the current study was to evaluate the prevalence, associated factors and reliability of data on intestinal constipation in children at six months of age, according to the maternal impression; Having as main products two articles: "Intestinal constipation in children at six months of age, according to maternal report of arrested gut" and "Prevalence and factors associated with intestinal constipation at six months of age". This was a cross-sectional analysis of a cohort of live births, who followed mother-infant pairs through monthly home visits in the first six months of life. The power of the current study was 91.36%. The dependent variable was constipation of the child reported according to the maternal impression. The other variables were related to the maternal, infant and eating habits of the child. The database was entered in the statistical software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 10.0, later validated in the statistical software EPIDATA and analyzed with the help of the program STATA, version 12.0. Pearson's chi-square test was used, and their respective 95% confidence intervals (95% CI). The multivariate analysis was performed using Poisson regression in a hierarchical analysis model, adopting the significance level of 20% (p <0.20), and maintaining in the final model the variables that showed association with the dependent variable At the level of statistical significance p <0.05. To evaluate the concordance between the maternal impression and the characteristics of the intestinal habit, the kappa index was used. Among the 1,134 infants studied, 12.3% of the population had intestinal constipation at six months of age. In the bivariate analyzes, there was statistical significance for the liquidized food variable (p = 0.00) and after multivariate analysis it was verified that these foods were a risk factor for intestinal constipation RP = 1.50 (95% CI: 1.07 -2.11, p = 0.00). According to the kappa index, the agreement between the maternal impression that the child was evacuating every day was considered moderate (kappa = 0.55); (Kappa = 0, 18) and the stool appearance was substantial (kappa = 0.67). This study found prevalence of functional constipation in children at six months of age, similar to other studies developed in Brazil and the world, based on the maternal report. It is noteworthy that children who consumed liquefied foods were more likely to develop intestinal constipation. Regarding the reliability of the maternal impression, it was concluded that the characteristics of greater agreement corresponded to the appearance of hardened stools and to the daily frequency of bowel movements, emphasizing that the maternal report on the attached intestine can be a good indicator to recognize cases of intestinal constipation Six months of age. This project was approved by the Research Ethics Committee - CEP / UEFS - Protocol 077/2006 and the Higher Council for Teaching, Research and Extension - CONSEPE / UEFS - Protocol 154/2007, CAAE - 49106715.8.0000.0053. / A constipa??o intestinal ? o dist?rbio de motilidade intestinal mais frequente em todo o mundo. O objetivo do atual estudo foi avaliar a preval?ncia, os fatores associados e a confiabilidade dos dados sobre a constipa??o intestinal de crian?as aos seis meses de idade, conforme a impress?o materna; tendo como principais produtos dois artigos: ?Constipa??o intestinal em crian?as aos seis meses de idade, segundo relato materno de intestino preso? e ?Preval?ncia e fatores associados ? constipa??o intestinal aos seis meses de idade?. Tratou-se de uma an?lise transversal de uma coorte de nascidos vivos, que seguiu duplas m?e-filho mediante visitas domiciliares mensais, nos primeiros seis meses de vida. O poder do atual estudo foi de 91,36%. A vari?vel dependente foi constipa??o intestinal da crian?a relatada segundo a impress?o materna. As demais vari?veis foram referentes ?s caracter?sticas maternas, infantis e aos h?bitos alimentares da crian?a. O banco de dados foi digitado no software estat?stico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) vers?o 10.0, validados posteriormente no software estat?stico EPIDATA e analisados com ajuda do programa STATA, vers?o 12.0. Foi utilizado teste de qui-quadrado de Pearson, e seus respectivos intervalos de 95% de confian?a (IC95%). A an?lise multivariada foi realizada por meio de regress?o de Poisson em um modelo de an?lise hier?rquica, adotando-se o n?vel de signific?ncia de 20% (p < 0,20), e mantidas no modelo final as vari?veis que apresentaram associa??o com a vari?vel dependente em n?vel de signific?ncia estat?stica p<0,05. Para avaliar a concord?ncia entre a impress?o materna e as caracter?sticas do h?bito intestinal foi utilizado o ?ndice kappa. Dentre os 1.134 lactentes estudados, 12,3% da popula??o apresentou constipa??o intestinal aos seis meses de idade. Nas an?lises bivariadas, houve signific?ncia estat?stica para a vari?vel dos alimentos liquidificados (p=0,00) e ap?s an?lise multivariada verificou-se que esses alimentos foram fator de risco para a constipa??o intestinal RP=1,50 (IC95%:1,07?2,11; p=0,00). Segundo o ?ndice kappa, a concord?ncia entre a impress?o materna de que a crian?a evacuava todos os dias foi considerada moderada (kappa=0,55); quanto ? frequ?ncia de evacua??es semanais, a concord?ncia foi ligeira (kappa=0,18) e quanto ao aspecto das fezes, foi substancial (kappa=0,67). Este trabalho encontrou preval?ncia de constipa??o funcional de crian?as aos seis meses de idade, similar a outros estudos desenvolvidos no Brasil e no mundo, com base no relato materno. Destaca-se que as crian?as que consumiam alimentos liquidificados tinham mais chances de desenvolver constipa??o intestinal. Quanto ? confiabilidade da impress?o materna, conclui-se que as caracter?sticas de maior concord?ncia foram correspondentes ao aspecto de fezes endurecidas e ? frequ?ncia di?ria de evacua??es, salientando que o relato materno sobre o intestino preso pode ser um bom indicador para reconhecer casos de constipa??o intestinal aos seis meses de idade. Esse projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa - CEP/UEFS - Protocolo 077/2006 e Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extens?o - CONSEPE/UEFS - Protocolo 154/2007, CAAE - 49106715.8.0000.0053.
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Relação das concentrações de adiponectina, leptina e zinco-&#945;-2-glicoproteína no cordão umbilical com a composição corporal de crianças nos quatro primeiros meses de vida (OU) Relação das concentrações de adiponectina, leptina e zinco-&#945;-2-glicoproteína no cordão umbilical com a composição corporal de lactentes nos 4 primeiros meses de vida / Concentrations of adiponectin, leptin and zinc-&#945;-2- glycoprotein in the umbilical cord blood and body composition of infants in the first 4 months of life

Veronica Luiza Vale Euclydes Colovati 12 August 2014 (has links)
A obesidade, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo (TA), é uma doença epidêmica com crescente prevalência desde a infância. Os primeiros meses de vida são considerados críticos para o desenvolvimento humano devido a relação com repercussões duradouras na fisiologia do organismo. O TA tem sua formação desde a fase fetal e secreta inúmeras citocinas relacionadas com a obesidade. Destacam-se neste âmbito: a adiponectina, associada à sensibilidade a insulina; a leptina, pela sua interação com o dispêndio energético e a zinco-&#945;-glicoproteína (ZAG) devido à ação moduladora na expansão do TA. Conhecendo-se a importância da ação destas citocinas e a relevância dos primeiros meses de vida sobre a saúde do indivíduo, o objetivo deste estudo do tipo coorte foi analisar as concentrações de adiponectina, leptina e ZAG do cordão umbilical e relacionar com a composição corporal de lactentes do nascimento ao 4º mês de vida. As citocinas foram determinadas no sangue do cordão umbilical por ELISA. A composição corporal foi avaliada mensalmente pelo PEA POD® (Infant Body Composition, Cosmed, USA). Realizou-se análise de variância (ANOVA) para comparações de médias das variáveis qualitativas. A análise de regressão linear múltipla foi utilizada para determinar a relação entre as citocinas e a composição corporal. A adiponectina se associou inversamente com o percentual de gordura no 1º mês de vida em lactentes não alimentadas por leite materno. A leptina mostrou associação positiva com o percentual de massa gorda ao nascimento para o sexo feminino (R²=0,29; P=0.001), porém essa associação não se manteve significante após o primeiro mês de vida. No modelo final estratificado por sexo, a ZAG foi a única variável analisada que explicou o percentual de gordura no 3º mês (R²=0,21; P=0,003) e no 4º mês de vida (R²=0,14; P=0,03) para o sexo feminino. Os resultados desta investigação reforçam a possível influência positiva do papel da leptina no sangue do cordão umbilical no percentual de gordura ao nascimento e do papel da ZAG com influência negativa no percentual de gordura no 3º e 4º meses de vida. / Obesity, characterized by excess adipose tissue (AT), is an epidemic disease with increasing prevalence since childhood. The the first months of life are considered critical to human development because of the relationship with long-lasting effects on the physiology of the organism. The TA formation starts in fetal stage and secretes numerous cytokines related to obesity. Stand out in this context: adiponectin is associated with insulin sensitivity; leptin by its interaction with the energy expenditure and zinc-&#945;-glycoprotein due to their modulating effects of the expansion of the TA. Knowing the importance of the action of these cytokines and the relevance of the first months of life on the health of an individual, the aim of this cohort study was to analyze the concentrations of adiponectin, leptin and ZAG cord and relate to body composition of children from birth to 4 months of life. Cytokines were assayed in the cord blood by ELISA. Body composition was assessed by the PEA POD ® (Infant Body Composition, Cosmed, USA) monthly. An analysis of variance (ANOVA) for mean comparisons of qualitative variables. A multiple linear regression analysis was used to determine the relationship between the cytokines and body composition. Adiponectin was inversely associated with the percentage of fat in the 1st month of life in infants not being breast fed. Leptin was positively associated with the percentage of fat mass at birth for females (R ² = 0.29), but this association did not remain after the first month of life. In the final model stratified by sex, ZAG was the only variable that explained analyzed the percentage of fat in 3 (R ² = 0.21) and 4 months (R ² = 0.14) for females. The results of this study reinforce the positive influence of the role of leptin in umbilical cord blood for the percentage of fat at birth and the role of ZAG with negative influence on the percentage of fat in the third and fourth months of life.
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Da triagem auditiva neonatal ao diagnóstico: os pais diante da suspeita de deficiência auditiva no filho

Ribeiro, Flávia Guimarães 23 August 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TrabalhoINTEGRA-FLAVIA[1].pdf: 158307 bytes, checksum: 0f137ac1ae4940e949b5a9f63befda40 (MD5) Previous issue date: 2005-08-23 / Objetivo: Analisar a vivência de pais de bebês durante o período compreendido entre a suspeita e a conclusão do diagnóstico da deficiência auditiva no filho a partir do relato de suas experiências com Programas de Triagem Auditiva Neonatal São discutidas as implicações dessas experiências na sistematização de protocolos e na atuação das equipes profissionais que atuam em Programas de Triagem Auditiva Neonatal. Métodos: O estudo foi realizado a partir do relato retrospectivo das experiências dos pais de bebês com os Programas de Triagem Auditiva Neonatal Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-dirigidas concedidas pelos pais de três crianças (Vic Ti e Vi) que tiveram a oportunidade de realizar a triagem auditiva no período neonatal e a partir daí iniciaram um processo de suspeita até a confirmação ou não da deficiência auditiva Vic falhou na triagem mas era uma criança ouvinte Ti teve a oportunidade de realizar a triagem ainda na maternidade mas seus pais não autorizaram a realização do exame e após um determinado tempo descobriram que o filho era surdo Vi falhou na triagem mas a confirmação da deficiência auditiva não foi imediata Durante as entrevistas, foram abordados os seguintes temas: processo vivenciado desde o momento em que foi oferecida a TAN a realização da bateria de exames para a conclusão do diagnóstico e a atuação dos profissionais envolvidos no processo A análise das entrevistas se baseou na técnica de análise de conteúdo que tem como objetivo obter indicadores que permitam a inferência de conhecimentos através da descrição e interpretação minuciosa do conteúdo das mensagens nem sempre explicitado nas palavras Resultados: De acordo com a análise dos casos podemos observar que muitos momentos difíceis enfrentados pelos pais das crianças poderiam ter sido evitados se não houvesse falhas no protocolo etapas mal definidas e articuladas entre si e conduta inadequada de alguns profissionais por falha na formação acadêmica Considerações finais: Um programa de saúde auditiva precisa ser constituído não só pela etapa de identificação de alterações auditivas através da Triagem Auditiva Neonatal mas também pelas etapas da conclusão do diagnóstico e intervenção fonoaudiológica Essas etapas precisam estar bem definidas e engajadas no processo para que ao falhar na triagem a criança tenha acesso imediato às demais etapas A Triagem Auditiva Neonatal é uma interferência na construção do vínculo entre os pais e o bebê por ser realizada nos estágios iniciais da vida da criança mas se a família for acompanhada em cada etapa do processo por um profissional preparado esse vínculo poderá ser poupado de maiores prejuízos
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Prevalência de anemia e fatores de risco associados, em crianças de 06 a 24 meses no município do Guarujá / Prevalence of anemia and correlated risk factors in 06 to 24 months old children in the municipality of Guarujá

Rosana Ana Bettini 25 August 2010 (has links)
Introdução: A anemia por deficiência de ferro em crianças é um dos maiores problemas nutricionais enfrentados pelos países em desenvolvimento. As crianças menores de dois anos constituem o grupo de maior risco, tendo como principais causas a depleção dos estoques de ferro no nascimento e o aumento da demanda devido ao crescimento acelerado que ocorre neste período. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é verificar a prevalência de anemia e fatores de risco associados, em crianças de 06 a 24 meses no Município do Guarujá visando valores base para o monitoramento do Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF) instituído no Brasil em 2005. Métodos: A metodologia adotada é a da pesquisa de campo, tendo a autorização da Secretaria Municipal de Saúde do Município do Guarujá e sendo desenvolvida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) selecionadas, durante a Campólio. Teve o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelas crianças, os quais responderam também a um questionário sobre características sociais, econômicas e hábitos alimentares da família. Todas as crianças presentes nas UBS, durante a Campólio, pertencentes à faixa etária estudada, foram submetidas ao exame de hemoglobina para diagnosticar a presença da anemia. Resultados: - Foram pesquisadas 531 crianças entre 06 e 24 meses e o resultado obtido revelou a prevalência de anemia em 50,5 por cento, sendo que 18,5 por cento da população total apresentou anemia grave (hemoglobina <=9,5g/dL). As crianças mais vulneráveis à anemia foram aquelas com idade entre 6 a 12 meses (59,8 por cento de anêmicos). A maior renda familiar tem interferência diretamente inversa às taxas de hemoglobina, assim como a idade da mãe ao parto. Quanto aos fatores dietéticos, observa-se que a alimentação infantil é semelhante à da família. Estão presentes na alimentação infantil carnes e feijão, fontes naturais de ferro; e pão, macarrão e bolachas que são alimentos fortificados com o mineral, porém, todos são ingeridos em pequenas quantidades. Conclusões: - Há, portanto, uma alta prevalência de anemia entre as crianças observadas, o que justifica a necessidade de intervenções preventivas como o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF). Fica evidente que os lactentes são um grupo de risco para a deficiência de ferro, considerando as inúmeras consequências deletérias acarretadas por essa carência nutricional, o PNSF apresenta uma perspectiva importante para o controle dessa desnutrição / Anemia due to iron deficiency in children is one of the greatest nutrition problems challenging developing countries. Young children with less than two years of age are the greatest risk group. Main causes are iron depletion at birth and the increase in iron demand due to the accelerated growth of children in this period. Objectives are to verify the prevalence of anemia and correlated risk factors in 06 to 24 months children in the municipality of Guarujá in order to obtain base values for the monitoring of the National Program of Iron Supplementation implemented in Brazil in 2005. The work was authorized by the Department of Health of the Municipality of Guarujá and was developed in Basic Health Care Units (UBS) during the Campolio. Parents of the children gave their informed consent to the trial. Parents were also requested to answer a questionnaire on the social and economic characteristics and dietary habits of the family. All children in the studied age bracket present at the UBS, during the Campolio, had their hemoglobin tested to diagnose anemia. 531 children from 06 to 24 mo were tested. Prevalence of anemia was 50.5 per cent, and 18.5 per cent of the total population had severe anemia (hemoglobin <=9,5g/dL). Children from 6 to 12 mo were more vulnerable (59,8 per cent) Higher family income has directly inverse impact on hemoglobin levels as well as age of mother at delivery. As for dietary habits, the children\'s diet is very similar to that of the family. Children eat beef and beans, natural sources of iron, and bread, pasta and biscuits that are enriched with the mineral. However the intake and quantities are small. The findings of this study show high prevalence of anemia in the subjects observed therefore actions such as the implementation of the PNSF (National Program for Iron Supplementation) is necessary. Children in nursing age are a risk group for iron deficiency and all deleterious consequences considered, the National Program for Iron Supplementation will allow for the control of this malnutrition
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Prevalência da doença de Chagas em gestantes em Goiânia-GO e integração de minicírculos de kDNA de Trypanosoma cruzi em lactentes de mães infectadas / Prevalence of chagas disease in pregnant in goiânia-go and integration of minicircles of kDNA of Trypanosoma cruzi in infants from infected mothers

Siriano, Liliane da Rocha 05 March 2013 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-10-20T15:45:49Z No. of bitstreams: 2 Tese - Liliane da Rocha Siriano - 2013.pdf: 1382106 bytes, checksum: d95d1cd146dc5c4ce2277e1d362553fe (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-10-20T15:46:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Liliane da Rocha Siriano - 2013.pdf: 1382106 bytes, checksum: d95d1cd146dc5c4ce2277e1d362553fe (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-20T15:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Liliane da Rocha Siriano - 2013.pdf: 1382106 bytes, checksum: d95d1cd146dc5c4ce2277e1d362553fe (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-03-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / After more than a century the discovery of Chagas disease, which etiological agent parasite is called Trypanosoma cruzi, there is still much to be revealed about this disease. Polymorphism, how to play, the correlation between strain and the clinical, serological and molecular methods, gene transfer and its clinical consequences, treatment and cure are topics that involve major issues still not completely understood by researchers of this enigmatic disease. The control of donors in blood banks and the reduction of vector transmissions rates caused the congenital transmission to gain greater importance. In this study, monitoring women during pregnancy allowed the accompaniment of the newborn to nine months of age, at which stage it is expected that maternal antibodies have disappeared completely. To know the population of pregnant women infected by Trypanosoma cruzi, in the service of a Maternity Hospital, 1979 records were analyzed at an interval of three years (2010 to 2012). Socioeconomic and demographic profiles, as well as reproductive and serological features were studied. Had positive serology for American trypanosomiasis 3.1% of women (61/1.979) and a few of them reported abortions. Studies have shown that abortion in infected mothers who failed to transmit their infection to the fetus had no greater frequency of miscarriage, prematurity and perinatal mortality, but there was a greater tendency to stillbirth in mothers who transmitted the infection to their children. Thirty-eight infected by T. cruzi pregnant women (two with twin pregnancies) and their fetuses (forty) participated in a survey to verify integration of kDNA minicircle of this protozoan in their children. For serological diagnosis the three conventional techniques of ELISA, IFA and HAI were performed on all samples. All mothers confirmed the positivity of Chagas disease by serology. Two children had positive serological, parasitological and molecular diagnosis of Trypanosoma cruzi, featuring congenital transmission, in addition to horizontal gene transfer. The polymerase chain reactions (PCR) were performed to identify the presence of nuclear DNA (nDNA) and mitochondrial (kDNA) in the samples studied. The amplifications were performed in triplicate with each primer pair for diagnostic confirmation. Amplification of nuclear material of T. cruzi occurred in 92.1% of mothers and 10% of children (4/40). In 70% of children and 92.1% of the mothers was no amplification of kinetoplast DNA of the parasite. Most integration events of minicircle kDNA occurred through mobile elements, with most of them the LINE-1 retrotransposon. The largest number of integrations was observed on chromosome X. / Após mais de um século da descoberta da doença de Chagas, cujo agente etiológico é o parasito denominado Trypanosoma cruzi, muito ainda há para ser desvendado sobre essa doença. O polimorfismo, a forma de reprodução, a correlação entre cepa e forma clínica, métodos sorológicos e moleculares, transferência gênica e suas consequências clínicas, tratamento e cura são tópicos que envolvem grandes questionamentos ainda não totalmente elucidados pelos pesquisadores desta enigmática doença. O controle de doadores em bancos de sangue e a diminuição nos índices de transmissão vetorial fizeram com que a transmissão congênita ganhasse uma maior importância. No presente estudo, o monitoramento das mulheres durante a gestação possibilitou o acompanhamento do recém-nascido até os nove meses de idade, fase na qual se espera que os anticorpos maternos tenham desaparecido por completo. Para se conhecer a população de gestantes infectadas por Trypanosoma cruzi, no serviço da Maternidade de um Hospital Universitário, 1.979 prontuários foram analisados num intervalo de três anos (2010 a 2012). Perfis socioeconômicos e demográficos, assim como as características reprodutivas e sorológicas foram estudados. Tiveram sorologia positiva para Tripanossomíase Americana 3,1% das mulheres (61/1.979) e poucas relataram aborto. Estudos sobre o aborto demonstraram que em mães infectadas que não transmitiram sua infecção ao feto não houve maior frequência de aborto, prematuridade e mortalidade perinatal, porém, houve uma maior tendência à natimortalidade nas mães que transmitiram a infecção aos seus filhos. Trinta e oito gestantes infectadas por T. cruzi (duas com gestações gemelares) e seus conceptos (quarenta) participaram de uma pesquisa para verificar a integração de minicírculos de kDNA deste protozoário em seus filhos. Para o diagnóstico sorológico as três técnicas convencionais de ELISA, IFI e HAI foram realizadas em todas as amostras. Todas as mães confirmaram a positividade da doença de Chagas pela sorologia. Duas crianças tiveram diagnóstico sorológico, parasitológico e molecular positivos para Trypanosoma cruzi, caracterizando a transmissão congênita, além da transferência gênica horizontal. As reações de polimerização em cadeia (PCR) foram realizadas visando identificar a presença de DNA nuclear (nDNA) e mitocondrial (kDNA) nas amostras estudadas. As amplificações foram realizadas em triplicata com cada par de primers, para confirmação diagnóstica. A amplificação do material nuclear de T. cruzi ocorreu em 92,1% das mães e em 10% das crianças (4/40). Em 70% das crianças e em 92,1% das mães houve amplificação do DNA do cinetoplasto do parasito. A maior parte dos eventos de integração de minicírculos de kDNA ocorreu por meio de elementos móveis, sendo a maioria deles o retrotransposon LINE-1. O maior número de integrações foi observado no cromossomo X.
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Impacto da suplementação materna de vitamina A durante o puerpério no binômio mãe-filho: ensaio clínico aleatorizado duplo-cego placebo-controlado / Impact of maternal vitamin A supplementation on mother-infant pair: a randomized double-blind placebo-controlled trial

Thalia Manfrin Martins Deminice 28 November 2008 (has links)
Introdução: A deficiência de vitamina A (DVA) constitui grave problema de saúde pública em muitas regiões do mundo, atingindo principalmente o grupo matemo-infantil e aumentando a morbimortalidade na infância. A suplementação materna pode ser uma estratégia eficaz no combate ao problema. Objetivos: Verificar o impacto da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol do leite matemo e do soro no binômio mãe-filho, além de estimar a prevalência da DVA neste grupo, verificar a associação entre mãe e filho e a influência de alguns fatores envolvidos na gênese da DVA. Casuística e métodos: 33 puérperas receberam cápsulas com 200.000 UI de vitamina A entre o 20º e o 30º dias pós-parto (grupo suplementado) e 33 receberam cápsulas idênticas com óleo de soja (grupo placebo). Amostras de sangue e leite matemos foram colhidas antes (T0) e após (T1) a intervenção (três meses pós-parto). Sangue dos lactentes foi colhido aos três meses. O retinol foi analisado pelo método de HPLC. Concentrações inferiores a 0,70 \'mü\'mol/l no soro e 1,05 \'mü\'mol/l no leite foram indicativas de DVA. Peso e altura foram aferidos e dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos através de entrevista. Resultados: Concluíram a pesquisa 61 pares mãe-filho. Nas mães suplementadas, a concentração sérica de retinol aumentou de 1,05 \'+ OU -\' 0,31 \'mü\'mol/l no T0 para 1,17\'+ OU -\' 0,34 \'mü\'mol/l no T1 (p=0,026), mostrando diferença estatisticamente significante em relação ao grupo placebo, cuja média foi 1,02 \'+ OU -\' 0,28 \'mü\'mol/l (p=0,032). No leite materno, houve redução significativa da concentração de retinol somente no grupo que não recebeu a vitamina (1,98 \'+ OU -\' 0,78 \'mü\'mol/l no T0 e 1,34 \'+ OU -\' 0,89 \'mü\'mol/l no T1, p=0,003). Nos lactentes, não houve diferença estatística nas médias de retinol entre os grupos (0,64\'+ OU -\' 0,30 \'mü\'mol/l e 0,69 \'+ OU -\' 0,26 \'mü\'mol/l). Quanto à DVA materna sérica, encontrou-se 6,7% (TO) e 16,7% (T1) no grupo placebo e 6,5% (TO) e 3,2% (T1) no suplementado. DVA no leite materno foi observada em 7,4% (T0) e 55,6% (T1) das amostras do grupo placebo e 22,6% (T0) e 16,1% (T1) do suplementado. A DVA esteve presente em 66% dos lactentes (69% no grupo placebo e 63,3% no suplementado). Apenas uma puérpera apresentou subnutrição e um lactente apresentou risco nutricional. DVA materna associou-se à DVA no leite (p=0,015) e houve correlação positiva significante entre retinol sérico materno e do leite (r = 0,28; p=0,032). Não houve influência das variáveis paridade, escolaridade, renda, uso de polivitamínico, febre e diarréia no retinol de puérperas e lactentes. O retinol sérico materno não se alterou com o IMC, mas a idade das puérperas se correlacionou positivamente com o retinol (r = 0,29; p=0,024). Conclusões: A suplementação materna com 200.000 UI de vitamina A mostrou impacto positivo na concentração de retinol da mãe e do leite materno, porém não atingindo o lactente. Apesar de a população estudada ter sido considerada eutrófica em praticamente sua totalidade, elevada prevalência de DVA foi encontrada, principalmente nos lactentes de três meses de idade, questionando-se o ponto de corte empregado para esta faixa etária / Background: Vitamin A deficiency (VAD) is a severe public health problem in many regions of the world, affecting mainly the mother-infant group and increasing the morbimortality in childhood. The maternal supplementation can be an effective strategy to combat this problem. Objectives: To evaluate the impact of maternal vitamin A supplementation on serum and breast milk retinol concentrations; to estimate the VAD prevalence; to assess the association between mother and infant and the influence of some factors involved in the genesis of VAD. Subjects and Methods: 33 lactating women received capsules with 200.000 lU of vitamin A between the 20th day and the 30th day after delivery (supplemented group) and 33 lactating women received identical capsules with soybean oil (placebo group). Maternal blood and milk samples were collected before (T0) and after (T1) the intervention (three months after delivery). Infants\' blood was collected at three months old. Retinol was determined by HPLC method. Levels lower than 0.70 \'mü\'mol/l in serum and 1.05 \'mü\'mol/l in milk indicated V AD. Weight and height measurements were collected and socio-demographic and clinical data were obtained through interview. Results: 61 mother-infant pairs concluded the study. In supplemented mothers, the serum retinol concentration increased from 1.05 \'+ OU -\' 0.31 \'mü\'mol/l at T0 to 1.17 \'+ OU -\' 0.34 \'mü\'mol/1 at T1 (p=0.026), showing statistically significant difference in relation to placebo group, whose mean was 1.02 \'+ OU -\' 0.28 \'\"mü\'mol/l (p=0.032). In breast milk, there was significant reduction of retinol concentration only in the group that did not received the vitamin (1.98 \'+ OU -\' 0.78 \'mü\'mol/l at T0 and 1.34 \'+ OU -\' 0.89 \'mü\'mol/l at T1, p=0.003). In infants, there was not statistically difference in retinol means between groups (0.64 \'+ OU -\' 0.30 \'mü\'mol/l and 0.69 \'+ OU -\' 0.26 \'mü\'mol/l). Regarding serum maternal VAD, it was found 6.7% (T0) and 16.7% (T1) in placebo group and 6.5% (T0) and 3.2% (T1) in supplemented group. Breast milk VAD was found in 7.4% (T0) and 55.6% (T1) of the placebo and 22.6% (T0) and 16.1% (T1) of the supplemented group samples. The VAD was present in 66% of infants (69% in the placebo and 63.3% in the supplemented group). Only one lactating mother had malnutrition and one infant presented nutritional risk. Maternal VAD was associated to breast milk VAD (p=0.015) and maternal serum retinol was positively correlated to breast milk retinol (r = 0.28; P = 0.032). There was no influence of variables parity, education, income, use of multivitamin, fever and diarrhea on both infants and mothers retinol. The maternal serum retinol did not change with BMI, but the age of the lactating women was positively correlated to retinol (r = 0.29; P = 0.024). Conclusions: The maternal supplementation with 200.000 lU of vitamin A showed positive impact on maternal serum and milk retinol concentration, but it did not reach the infant. Although the study population was considered healthy in almost its entirety, high prevalence of VAD was found, mainly in infants from three months old, leading us to question the cut-off point used for this age group
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Identificação de novos microrganismos com potencial probiótico e atividade contra enteropatógenos bacterianos / Identification of new microorganisms with probiotic potential and activity against bacterial enteropathogens

MENDES, Hermínio Benítez Rabello 09 June 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-14T20:45:25Z No. of bitstreams: 1 HerminioMendes.pdf: 6465933 bytes, checksum: b67849d7574d0171fe7eab9850a0985a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-14T20:45:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HerminioMendes.pdf: 6465933 bytes, checksum: b67849d7574d0171fe7eab9850a0985a (MD5) Previous issue date: 2017-06-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / The use of food for probiotic bacteria has recently been considered a possibility of prevention against the installation or attenuation of several infectious processes. Species belonging to the genera Bifidobacterium and Lactobacillus predominate in the gastrointestinal microbiota and are widely used in functional foods. In general, a selection of new probiotic strains for use in humans has as its source a human intestinal flora and breast milk. Thus, the objective of this study was to isolate and identify new species with potential probiotic from samples of breast milk and feces of infants exclusively breastfed, in addition to evaluating their probiotic potential. Samples of breast milk from two different lactation periods (colostrum and transitional milk) and samples of fecal material from infants were used. Isolation was used using MRSC and for Beerens for Lactic-Acid Bacteria and Bifidobacterium spp. respectively. Probiotic potential was assessed by physical pH and bile salt tolerance tests. Verified its ability to adhere to mucin and human intestinal cells (HT-29) and inhibit adhesion of different diarrheogenic strains of E. coli. The identification of the promising isolates was performed through the 16S rDNA region. Five isolates had acid-bile resistance, with CLM0109 insulation having 90.2% and 64.6% resistance, pH 3.0 and pH 2.0, respectively. These isolates have an ability to adhere to mucin and HT-29 cells, the isolate FEB0308 showed the highest level of adherence to HT-29 cells. The adhesion assay demonstrated that all isolates were absorbed by adhesion of diarrheogenic E. coli (DECs). Antimicrobial susceptibility analysis showed that 3 isolates showed resistance to one or two antibiotics (kanamycin and streptomycin). The molecular analysis allowed identifying the isolates as belonging to the species Lactobacillus casei. The results show that the five isolates present probiotic potential especially for use in the prevention and treatment of infections caused by DEC and demonstrate that milk and stool samples from infants can act as a source of potential probiotic bacteria. / O uso de alimentos contendo bactérias probióticas foi recentemente considerado uma possibilidade de prevenção contra a instalação ou atenuação de diversos processos infecciosos. Espécies pertencentes aos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus predominam na microbiota gastrintestinal humana e são amplamente utilizadas em alimentos funcionais. Em geral, a seleção de novas cepas probióticas para uso em humanos, tem como fonte a microbiota intestinal humana e o leite materno. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi isolar e identificar novas estirpes com potencial probiótico a partir de fezes de lactentes amamentados exclusivamente com leite materno, além de avaliar seu potencial probiótico. Foram utilizadas amostras de material fecal de bebes alimentados exclusivamente com leite materno. O isolamento foi realizado utilizando-se ágar MRSC e ágar Beerens para bactérias ácido-lácticas (BAL) e Bifidobacterium spp. respectivamente. O potencial probiótico foi avaliado pelos testes de tolerância ao pH gástrico e sais biliares. Além disso, foi verificado sua capacidade de aderir à mucina e as células intestinais humanas (HT-29), bem como a capacidade de inibir adesão de distintas linhagens diarreiogênicas de E. coli além de sensibilidade a antimicrobianos. A identificação dos isolados promissores foi realizada através da região 16S rDNA. Cinco isolados apresentaram resistência ácido-biliar, com destaque para o isolado CLM0109 que apresentou 90.2% e 64.6% de resistência a pH 3.0 e pH 2.0 respectivamente. Estes isolados tiveram a capacidade de aderir à mucina e células HT-29, o isolado FEB0308 apresentou o maior nível de aderência a células HT-29. O ensaio de inibição da adesão demonstrou que todos os isolados foram capazes de inibir adesão de E. coli diarreiogênicas (DECs). Além disso, a análise de sensibilidade a antimicrobianos demonstrou que 3 isolados apresentaram resistência a um ou dois antibióticos (canamicina e estreptomicina). A análise molecular identificou os isolados como Lactobacillus casei. Concluímos que os cinco isolados apresentam potencial probiótico especialmente para uso na prevenção e tratamento de infecções causadas por DEC e demonstra que as amostras fecais de lactentes alimentados exclusivamente com leite materno, podem funcionar como fonte de bactérias com potencial probiótico.
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Avaliação do desenvolvimento reprodutivo de ratas fêmeas expostas in utero e durante a lactação a fungicidas (individuais ou misturados)

Pascotto, Viviane Mattos [UNESP] 29 June 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-05-17T16:51:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-06-29. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-17T16:54:46Z : No. of bitstreams: 1 000863477.pdf: 1608655 bytes, checksum: b6c6f0d441edc838abf3acc4f855cf67 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / FAPESP: 11/09870-2
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Determinação dos lipidios e acidos graxos totais no colostro de nutrizes primiparas e multiparas de recem-nascidos pre-termo e a termo

Thé, Maria Alice Lagos January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrarias / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:24:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho analisa a relação entre as concentrações totais dos lipídios e dos ácidos graxos presentes no colostro de 116 nutrizes (20-30 anos de idade) com diferentes períodos de gravidez termo e pretermo e grau de paridade primíparas e multíparas. Nossos resultados não mostraram significância estatística entre as concentrações totais dos lipídios e ácidos graxos dos diferentes grupos de colostro analisados. A concentração total dos diferentes grupos de colostros esteve entre 2,1 a 4,0 g/dl. Embora não tenha sido observado significância estatística, a maioria das análises comparativas dos ácidos graxos do colostro das nutrizes multíparas, independente do período da gravidez, mostram maior concentração dos ácidos graxos palmítico (16:0), esteárico (18:0), olêico (18:1 n-9) e linolêico (18:6 n-6) que os das mães primíparas. Por outro, as nutrizes primíparas prematuras tinham concentração dos ácidos graxos 16:0, 18:0, 18:1 (n-9) e baixa concentração do 18:2 (n-6) do que as nutrizes multíparas a termo.

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