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Mielografia e tomografia computadorizada de afecções compressivas da medula espinhal em cães

Avante, Michelle Lopes [UNESP] 24 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-08-20T17:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:26:28Z : No. of bitstreams: 1 000835331.pdf: 1065395 bytes, checksum: e7bb730f232fea40414d2de0bea96dd9 (MD5) / Lesões da medula espinhal ocorrem frequentemente em pequenos animais em razão de causas exógenas ou endógenas. A lesão medular é classificada em extradural, intradural-extramedular e intramedular. Este estudo tem como objetivo determinar as lesões que envolvem a medula espinhal e seus diferentes achados e frequências à mielografia. Paralelamente, um outro estudo com seis pacientes com exames inconclusivos à mielografia foram submetidos à tomografia computadorizada contrastada e seus achados foram confrontados com a mielografia. Neste estudo foram reavaliados 154 casos de cães com suspeita clínica neurológica envolvendo a medula espinhal, os quais foram submetidos a exames radiográficos convencionais e à mielografia com composto iodado não iônico no período de 2008 a 2012. Os exames imaginológicos foram desenvolvidos no Setor Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário Governador Laudo Natel da Faculdade de Ciências Agrária e Veterinária de Jaboticabal - Unesp. Entre as diferentes raças de cães, a Teckel foi mais acometida com a apresentação de 58 pacientes (38%). A faixa etária de maior ocorrência foi de cinco a oito anos, totalizando 67 cães (43,5%). A coluna cervical foi o segmento de maior ocorrência das lesões encontradas com 88 lesões (44%). A localização mais frequente das lesões foi extradural, correspondente a 191 lesões do total analisado (95,5%) e nove lesões foram intradurais-extramedulares (4,5%). Das lesões extradurais, 175 (91,6%) foram de origem degenerativa do disco intervertebral, protrusão/extrusão. Com exceção dos 154 casos, no primeiro semestre de 2013, em seis outros pacientes foram realizados, sequencialmente, mielografias e tomografia computadorizada. Nestes casos as lesões foram em região cervical: três casos (50%), dois na região lombar (33%) e um toracolombar (17%). Todas as lesões foram extradurais, três casos de extrusão do disco (50%), dois de... / Spinal cord injuries often occur in small animals due to exogenous or endogenous causes. Spinal cord injury is classified into extradural, intradural-extramedullary and intramedullary. This study aims to determine the lesions involving the spinal cord and its findings and different frequencies to myelography. At the same time, another study with six patients with inconclusive examinations to myelography underwent computed tomography contrasting and their findings were compared with myelography. In this study were reassessed 154 cases of dogs with neurological clinical suspicion surrounding the spinal cord, which underwent conventional radiographs and myelography with nonionic iodinated compound in the period 2008 to 2012. The imaging studies were developed in Sector Diagnostic Imaging Veterinary Hospital Governador Laudo Natel of the Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Jaboticabal - Unesp. Among the different breeds of dogs, the Teckel were the most affected with the presentation of 58 patients (38%). The age group most frequent was 5-8 years, totaling 67 dogs (43.5%). The cervical column was the most frequent segment of the lesions found in 88 lesions (44%). The most common location of lesions was extradural corresponding to lesions of the total analyzed 191 (95.5%) and nine lesions were intradural extramedullary (4.5%). Extradural lesions of 175 (91.6%) were degenerative intervertebral disc protrusion / extrusion. Aside from the 154 cases in the first half of 2013, in six other patients were performed sequentially myelography and computed tomography. In these cases the lesions were in the neck: three cases (50%), two in the lower back (33%) and one thoracolumbar (17%). All lesions were extradural three cases of disc extrusion (50%), two protrusion (33.3%) and one for cancer/osteomyelitis (16.7%). The myelography permits, in most cases lead to a definitive diagnosis in patients with spinal cord compression injury. Computed ...
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Resiliência, enfrentamento e qualidade de vida na reabilitação de indivíduos com lesão medular

Vera, Renata Santinoni 01 February 2012 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2012. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2012-04-23T20:17:56Z No. of bitstreams: 1 2012_RenataSantinoniVera.pdf: 2143310 bytes, checksum: d7d066f2ae7233281df854050253d058 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-04-23T20:18:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_RenataSantinoniVera.pdf: 2143310 bytes, checksum: d7d066f2ae7233281df854050253d058 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-23T20:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_RenataSantinoniVera.pdf: 2143310 bytes, checksum: d7d066f2ae7233281df854050253d058 (MD5) / Estudos mostram que pessoas mais resilientes apresentam estratégias de enfrentamento que reduzem o estresse, em condições adversas e, consequentemente, podem ter uma melhor percepção da qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo investigar resiliência, qualidade de vida e estratégias de enfrentamento em pessoas com lesão medular, com intuito de identificar recursos promotores de saúde que possam subsidiar práticas em reabilitação. É neste contexto que a pesquisa realizada torna-se relevante para profissionais que trabalham em reabilitação, pessoas com lesão medular e seus familiares. Participaram da investigação 52 indivíduos, com escolaridade equivalente ou superior ao ensino médio, média de 30 anos de idade (DP = 6,6), homens (n = 36; 69%) e mulheres (n = 16; 31%), com lesão medular traumática há, no mínimo, um ano (M = 4 anos; DP = 2,9), com diagnósticos de paraplegia (n = 31; 60%) e tetraplegia (n = 21; 40%), sendo que a etiologia de maior prevalência foi trauma veicular (n = 35; 67%). Características da lesão medular e medidas de independência funcional foram obtidas do prontuário médico dos participantes. Foi realizada entrevista semiestruturada e aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Genérico de Qualidade de Vida (SF-36), Escala de Resiliência Wagnild e Young, Inventário de Resiliência (IR) e Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP). Os dados da entrevista foram submetidos à análise de conteúdo temático e realizou-se estatística descritiva e inferencial dos dados quantitativos. Os resultados mostraram que focalização no problema (M = 3,96) foi a estratégia de enfrentamento mais utilizada, enquanto a focalização na emoção obteve a menor média (M = 1,92) de utilização. De acordo com a Escala de Resiliência, a maioria (92%) dos participantes foi avaliada mais resiliente. Todos os participantes, acentuadamente aqueles com maior tempo de lesão medular, apresentaram características de resiliência compatíveis com o fator satisfação no trabalho (IR), e 98,1% (n = 51) compatibilizaram-se com o fator sensibilidade emocional (IR). A análise de regressão indicou que inovação e tenacidade (IR) parecem prevalecer entre aqueles com paraplegia (p < 0,05). A qualidade de vida (SF-36) revelou-se mais comprometida nos domínios físicos: capacidade funcional (M = 33,3) e aspectos físicos (M = 51,4). O domínio de qualidade de vida capacidade funcional correlacionou-se (p < 0,01) positivamente com fatores de resiliência e saúde mental: Vitalidade (rho = 0,51), Escala de Resiliência (rho = 0,49), Saúde Mental (rho = 0,40), Tenacidade e Inovação (rho = 0,37), destacando-se a relevância da abordagem de aspectos psicossociais na reabilitação. As entrevistas indicaram as seguintes modalidades de enfrentamento promotoras de resiliência: acesso à informação, percepção positiva da capacidade de replanejar e conduzir a própria vida, habilidades sociais, independência e autoestima. Esses resultados revelaram alguns fatores individuais de proteção como essenciais à adaptação após a ocorrência de uma lesão medular. Práticas em reabilitação seriam aprimoradas através da adoção de condutas terapêuticas que pudessem favorecer o desenvolvimento desses recursos protetores. Sugere-se que pesquisas futuras investiguem resiliência, enfrentamento, qualidade de vida e nível de independência funcional também em pessoas com escolaridade mais baixa. Ressalta-se que a reabilitação de pessoas com lesão medular é potencialmente mais efetiva a partir de intervenções em equipes multiprofissionais, que incluam também aspectos biopsicossociais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Studies have shown that resilient individuals have coping abilities that reduce stress, derived from adverse circumstances, consequently have better perceptions of quality of life. Considering these aspects, the present study aims at exploring quality of life, resilience, and coping in spinal cord injury, with the purpose of subsidizing practice in rehabilitation with health promoting resources. It is precisely this setting that reinforces the relevance of the research to the benefit of rehabilitation professionals, spinal cord injured individuals and their families. Fifty two individuals, with high school or above educational level, aged between 19 and 45 years (M = 30 years, SD = 6.6), men (n = 36; 69%) and women (n = 16; 31%), participated in the research, having at least one year (M = 4 years, SD = 2.9) elapsed since the traumatic spinal cord injury, diagnosed with paraplegia (n=31; 60%) or tetraplegia (n = 21; 40%). Traffic accident was the most prevalent etiology (n=35. 67%). Injury characteristics and Functional Independence Measures (FIM) were taken from medical records. The assessment included the following instruments: a semi-structured interview, the Short-Form 36 Health Survey (SF-36), a Resilience Scale, a Resilience Inventory, and the Ways of Coping Checklist (WCC). With regard to the interviews, a content analysis was applied. The quantitative data was approached by descriptive and inferential statistical analysis. The most applied coping strategy was task-oriented (M = 3.96) and the least applied was emotional-oriented (M = 1.92). According to the Resilience Scale, 92% of the participants are mostly resilient. As indicated by the Resilience Inventory, all individuals were considered resilient for job satisfaction, and 51 subjects (98.1%) were considered resilient for emotional sensibility. According to the regression analysis, innovation and tenacity showed to prevail among paraplegic individuals (p < 0.05). Quality of life revealed larger impairments in both physical functioning (M = 33.3) and role physical (M = 51.4). The study showed that the physical functioning was directly correlated (p < 0.01) to factors in resilience and to the mental quality of life domain: vitality (rho = 0.51), Resilience Scale (rho = 0.49), mental health (rho = 0.40), tenacity and innovation (rho = 0.37). This result points to the relevance of approaching psychosocial aspects in rehabilitation. The interviews indicated coping strategies that help in promoting resilience, among which are: access to information, a positive perception of the ability to re-plan and have control over life, social abilities, independency, and self-esteem. All results indicate personal protecting factors which appear to be essential in adapting to a spinal cord injury. Professional practice in rehabilitation would gain from adopting therapeutic procedures which could buildup these protecting resources. Suggestions are made to encourage future research in resiliency, quality of life and functional independence with individuals with less formal education. These findings reinforce that practices in rehabilitation with SCI individuals are more effective when based on multi-professional teamwork and the consideration of biopsychosocial aspects.
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Efeitos da administração da fração mononuclear de células de medula óssea heteróloga em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol

Belardinelli, Maria Cristina Ramos January 2008 (has links)
A falência hepática fulminante é caracterizada pela rápida perda da função hepática com alta mortalidade. Neste trabalho verificamos o efeito da administração da fração mononuclear de células da medula óssea em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol, que atende aos critérios de um bom modelo de lesão hepática auxiliando na investigação dos mecanismos fisiopatológicos. Foram utilizados 173 ratos Wistar fêmeas para a realização deste estudo. Os animais foram pré-induzidos por fenobarbital 350mg/L, diluídos na água ingerida, durante quatro dias e após receberam uma dose de 1g/Kg de paracetamol via intraperitonial. A fração mononuclear de medula óssea de ratos machos foi purificada por gradiente de Ficoll e administrada nos animais 24 horas após a lesão. Uma concentração de 1x106 células marcadas por DAPI, diluídas em 0,2mL de PBS, foi injetada através da veia porta. O grupo sham recebeu o mesmo volume de solução salina através da veia porta e um subgrupo para estudo do dano oxidativo recebeu N-Acetilcisteína 150mg/kg intraperitonialmente. Experimentos prévios foram realizados para o estudo da melhor via de injeção celular, comparando a veia porta com a veia da cauda, através da avaliação da mortalidade cirúrgica. Pode-se observar um aumento da sobrevida nos ratos tratados com células de medula pela veia porta e com presença de células DAPI positivas no fígado. Além disso, os animais tratados apresentavam pouca necrose e diminuição nos níveis da ALT, 72h após a lesão, porém sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos não tratados. Não foram observadas diferenças no subgrupo analisado para dano oxidativo. Neste trabalho foi possível demonstrar que a fração mononuclear de medula óssea é capaz de aumentar significativamente a taxa de sobrevida de ratos Wistar submetidos à falência hepática fulminante por paracetamol. Estes resultados podem representar uma perspectiva de tratamento para casos de falência hepática fulminante. / Acute liver failure (ALF) is characterized by a rapid loss of liver function associated to high mortality. In the present work we investigated the effect of mononuclear bone marrow cells in rats with acetaminophen-induced ALF. This model fulfills the criteria for a good model of liver lesion, helping to elucidate the physiological mechanisms involved. We used 173 female Wistar rats that were pre-induced with phenobarbital 350mg/L diluted in the drinking water for four days and received 1g/Kg of acetaminophen (APAP) via intraperitoneal injection. one marrow mononuclear fraction of male rats was purified by Ficoll density gradient and administered to animals 24 hours after the APAP injection. DAPI-stained cells were injected through the portal vein in a concentration of 1x106 in 0.2mL of PBS. Sham group received the same volume of PBS and a subgroup for studying oxidative stress received N-Acetilcisteine 150mg/kg via intraperitoneal. Additional experiments were performed to confirm the best delivery method comparing portal and tail vein injections evaluating the surgical mortality. An increase in survival was observed in rats treated with bone marrow cells, as well as the presence of DAPI-positive cells in the livers. In addition, animals showed few necrotic areas and decreased ALT levels, although not statistically different from non treated animals. No differences were found in the subgroup analyzed for oxidative stress. In this study we have shown that bone marrow derived cells are capable of significantly increasing the survival rate of APAP-induced ALF in Wistar rats. This result may represent a perspective for the treatment of cases of acute liver failure.
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Efeito da doença periodontal no transplante de medula óssea

Halla Junior, Ronald January 2009 (has links)
No contexto atual dos centros de transplante de célula-tronco hematopoética (TCTH), as complicações precoces e tardias relacionadas ao transplante têm preocupado as equipes médicas, pois aumentam as taxas de morbi-mortalidade, elevando também os custos operacionais dos estabelecimentos de saúde. Neste sentido, a atenção dada as condições de saúde bucal dos pacientes que se submetem ao TCTH tem merecido nos últimos anos uma maior preocupação, embora ainda de uma maneira muito despadronizada, unidirecional e generalizada. Frente a evidência de que as condições intrabucais sofreriam modificações em função do protocolo do TCTH, a questão da influência da presença de infecções bucais nas complicações relacionadas ao TCTH recebeu maior atenção. Por conseguinte, iniciaram-se um número maior de investigações, direcionadas para o tipo e quantidade de infecção presente na cavidade oral. Objetivo: neste contexto o presente estudo foi desenvolvido no sentido de avaliar, mais precisamente, o impacto da presença da atividade inflamatória periodontal, assim como a presença de reconhecidas bactérias associadas à infecção periodontal, nas complicações relacionadas ao TCTH. Métodos: estudo prospectivo, observacional, em 105 pacientes candidatos ao TCTH autólogo e alogênico [condicionamento mieloablativo ou de intensidade reduzida (RIC)] do Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), sobre a presença da atividade inflamatória periodontal, definida por profundidade de sondagem e sangramento gengival, diagnosticada na avaliação bucal de rotina prétransplante e sua relação com mucosite oral, neutropenia, dias de febre, pega e Doença do Enxerto versus Hospedeiro (DECH) aguda. A associação foi aferida por ferramentas estatísticas uni e multivariadas, para p<= 0,05. Resultados: dos 91 pacientes com dados avaliáveis, 86,8% tinham atividade inflamatória periodontal (pelo menos um sítio com profundidade de sondagem>= 3 mm associada ao sangramento) e estavam igualmente distribuídos entre todas as modalidades de transplante. Devido ao fato que os desfechos avaliados foram superponíveis entre os grupos que receberam células-tronco de sangue periférico CTSP (autólogo e alogênico com RIC), as análises foram realizadas de acordo com a origem das células-tronco, com exceção da DECH aguda. A presença da atividade inflamatória periodontal aumentou significativamente os dias de mucosite nos pacientes submetidos ao TCTH com célula-tronco da medula óssea (MO) quando comparado ao TCTH de CTSP (p = 0.023), e este efeito permaneceu significativo (p = 0.03) mesmo quando controlado para o regime de condicionamento com Irradiação Corporal Total. Conclusão: a presença da atividade inflamatória periodontal levou a um aumento significativo na duração da mucosite oral nos pacientes que receberam TCTH de MO. Estes achados devem ser confirmados em um grupo maior de pacientes.
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Efeito do exercício físico aeróbico sobre o padrão de imunorreatividade da serotonina localizada nos núcleos dorsal e magno da rafe e na medula espinal de ratos submetidos à secção do nervo ciático

Korb, Arthiese January 2009 (has links)
Diversos estudos têm demonstrado que o sistema serotoninérgico participa ativamente da regulação do circuito nociceptivo e locomotor da medula espinal. A atividade física induz analgesia e é um dos tratamentos efetivos para a melhora da função sensorial e motora de indivíduos com lesão nervosa periférica. Estudos demonstram que o exercício físico ocasiona mudanças em diferentes neurotransmissores. Para melhor compreensão da relação entre exercício físico e alterações no sistema serotoninérgico, o presente estudo demonstra os efeitos do treinamento aeróbico em esteira ergométrica sobre o padrão de imunorreatividade serotonina nos núcleos dorsal e magno da rafe, e na medula espinal lombossacral de ratos submetidos à secção do nervo ciático, mediante emprego de imunoistoquímica e densitometria óptica. Para isto os animais foram divididos em seis grupos: (1) ratos sem qualquer manipulação experimental e sedentários (NS, n = 5); (2) ratos sem qualquer manipulação experimental e treinados (NT, n = 5); (3) ratos com secção do nervo ciático e treinamento aeróbico (SNTT, n = 5); (4) ratos com secção do nervo ciático e sedentários (SNTS, n=5); (5) ratos com nervo ciático isolado, mas não seccionado (sham) e submetidos ao treinamento (ST, n=5); e (6) ratos com nervo ciático isolado, mas não seccionado, e sedentários (SS , n=5). Sete dias após o procedimento cirúrgico, os animais dos grupos com treinamento foram adaptados em esteira ergométrica diariamente por 10 minutos, durante 4 dias, a velocidade de 5 m/min. No quinto dia, esses ratos foram submetidos ao teste de esforço máximo, o qual consistiu em exercício graduado na esteira, com acréscimos da velocidade em 5 m/min a cada 3 min, iniciando com velocidade de 5 m/min e tendo como limite a intensidade máxima de cada animal. O valor máximo alcançado foi utilizado para planejamento do programa de treinamento aeróbico dos ratos. Após uma semana da secção do nervo ciático, os animais iniciaram o programa de treinamento aeróbico em esteira ergométrica, o qual teve duração de quatro semanas. A densitometria óptica revelou aumento da imunorreatividade no citoplasma de neurônios do núcleo magno da rafe (NMR) nos grupos de animais SNTT e SNTS. No núcleo dorsal da rafe (DNR), o acréscimo ocorreu apenas no citoplasma de neurônios de ratos do grupo ST. No corno ventral da medula espinal, apenas o grupo SNTT teve aumento dos valores de densitometria óptica. Apesar de este grupo ter mostrado os maiores valores de densitometria óptica no corno dorsal, este acréscimo não foi estatisticamente significativo. O teste dos filamentos de Von Frey mostrou a presença de analgesia nos grupos de animais com lesão nervosa periférica e treinamento físico. O índice de funcionalidade do nervo ciático indicou recuperação apenas no grupo SNTT. Com base nesses resultados, pode-se sugerir que tanto o treinamento aeróbico em esteira como a lesão nervosa contribuem para o aumento da imunorretividade à serotonina mostrada neste estudo. Todavia, ainda é necessária a realização de estudos mais detalhados relacionando serotonina, exercício físico e lesão de nervo periférico para melhor entendimento das relações funcionais entre estes parâmetros.
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Dor neuropática induzida : efeito da natação sobre a alodinia mecânica, serotonina e CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) no corno dorsal da medula espinhal de ratos

Lovatel, Gisele Agustini January 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de um protocolo de natação sobre a alodinia mecânica e possíveis alterações no corno dorsal da medula espinhal de ratos machos adultos com dor neuropática crônica experimental, induzida por constrição crônica do nervo ciático. No experimento 1 foi testado o efeito do protocolo de natação na produção de analgesia e se este é mediado pelo sistema opióide endógeno em ratos com dor muscular crônica experimental. No experimento 2, estudou-se o efeito da analgesia induzida pelo exercício de natação em animais com dor neuropática experimental, avaliando a alodinia mecânica e as alterações imunoistoquimicas do corno dorsal da medula espinhal. O protocolo de exercício consistiu em natação em água aquecida (36°C), 30 min diariamente, durante 3 semanas. A alodinia mecânica foi avaliada através de filamentos de Von Frey e foi considerada a diminuição dela quando houve aumento no limiar de retirada frente ao estimulo mecânico com filamentos de Von Frey. A avaliação das alterações no corno dorsal da medula espinhal foram realizadas através de analise da imunorreatividade da serotonina e do CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina). Os resultados mostraram que o protocolo de natação foi capaz de produzir analgesia opióide endógeno no modelo de dor muscular. Entretanto, no modelo de dor neuropática a natação não produziu analgesia. O modelo de dor neuropática levou a diminuição do CGRP ipsilateral a lesão, em contrapartida, não foi encontrada alteração serotonérgica entre ambos os grupos. Em conclusão, a natação é capaz de produzir analgesia no modelo de dor muscular, entretanto, na dor neuropática, que envolve um sistema mais complexo incluindo possíveis modificações centrais, a natação não produziu analgesia.
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Validação de uma escala para mielopatia progressiva

Castilhos, Raphael Machado de January 2010 (has links)
As mielopatias progressivas podem ser secundárias a alguns erros inatos do metabolismo (EIM) como as Mucopolissacaridoses (MPS), as Mucolipidoses (ML) e a Adrenomieloneuropatia (AMN). A escala para medir a gravidade de uma mielopatia que tem sido utilizada em algumas dessas condições é o escore JOA (Japanese Orthopaedic Association), escala que foi construída e validada somente para doença vertebral degenerativa. Objetivos: propor uma nova escala desenhada para mielopatias progressivas e apresentar dados de validação da JOA nessas doenças. Métodos: Uma nova escala foi construída, chamada “Progressive Mielopathy Severity Score System” (PROMSS), os seus escores variando de 0 a 100, e cobrindo os seguintes domínios: incapacidade motora (50% da escala), disfunção esfincteriana (20%), espasticidade (10%) e perda de sensibilidade (20%). Confiabilidades inter e intraexaminador foram testadas. A validação externa foi realizada através da sua comparação com as escalas já estabelecidas JOA, EDSS (Expanded Disability Status Scale), Índice de Barthel e Osame Motor Disability Score (OMDS). Resultados: 38 pacientes – 17 AMN, 3 MPS I, 3 MPS IV, 2 MPS VI, 2 ML e 11 pacientes com infecção pelo HTLV-1 – entraram no estudo. A média (dp) da PROMSS e JOA foi de 74,6(11,4) e 12,4(2,3), respectivamente. Conseguiu-se demonstrar evidência em favor da validade de construto (Spearman´s rank test com: JOA: r = 0,84, p < 0,0001; EDSS: r = - 0,83, p < 0,0001; Índice de Barthel: r = 0,56, p < 0,002; OMDS: r = - 0,94, p < 0,0001) e da confiabilidade (intraexaminador: r = 0,83; p < 0,0001; interexaminador: r = 0,94, p < 0,0001) da escala PROMSS. As propriedades métricas da JOA, por sua vez, foram similares às encontradas na PROMSS. Discussão: Vários requisitos clinimétricos foram cumpridos por ambas escalas, PROMSS e JOA. A responsividade, entretanto, não foi testada, já que necessitaríamos de períodos maiores entre as avaliações para permitir alguma progressão dos quadros clínicos. Nós acreditamos que, por sua amplitude maior, a PROMSS poderá ser útil para estudos de seguimento em mielopatias por EIM.
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Compreendendo a experiência de crianças e adolescentes submetidos à punção de medula óssea e lombar em centro cirúrgico de um hospital oncológico /

Oliveira, Fabene Etiane Silva. January 2008 (has links)
Resumo: altas probabilidades de cura, graças aos avanços da ciência e da tecnologia. Porém, quando este diagnóstico é dado a crianças ou adolescentes ele ainda gera desconfortos, devido ao impacto que esta doença pode causar no desenvolvimento destes indivíduos. Tanto a fase de diagnóstico, quanto as etapas do tratamento incluem a realização de procedimentos invasivos, bem como a utilização de drogas agressivas. O objetivo deste estudo foi compreender a experiência de crianças e adolescentes submetidos a procedimentos de punção de medula óssea e punção lombar realizadas em uma Unidade de Centro Cirúrgico de um Hospital Oncológico, sedadas antes da realização dos mesmos. Foi realizado um estudo qualitativo, utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para a organização dos dados, e para análise dos resultados foi elaborado um Quadro Teórico. Foram entrevistados 15 sujeitos nos períodos pré e pós-procedimentos, na faixa etária de 7 a 14 anos de idade, procedentes de diversos Estados do Brasil. A maioria deles é do sexo masculino, com diagnóstico de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). De acordo com os resultados foram construídos 18 DSC que revelaram, além de aspectos positivos quanto à importância da sedação antes da execução dos procedimentos, noções sobre o tratamento e a doença, assim como, satisfação pelo atendimento recebido, sentimentos como medo, ansiedade, devido ao tempo de espera na etapa do préprocedimento e insegurança quanto à cura. Foram reveladas também dificuldades quanto à realização do tratamento, como a dependência de transporte público, da rotina hospitalar, a separação da família, a distância da escola e dos amigos. Oferecer uma assistência tecnicamente diferenciada ainda é insuficiente para minimizar as adversidades enfrentadas por estes indivíduos e suas famílias... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Child cancer has presently been more often studied and better understood, and it is very likely to be cured as a result of scientific and technological advancement. However, when this diagnosis is given to children or adolescents, it still causes discomfort due to the impact that such disease can have on those individuals' development. Both the diagnostic phase and the treatment period include the performance of invasive procedures as well as the use of aggressive drugs. This study aimed at understanding the experience of children and adolescents submitted to bone marrow puncture and lumbar puncture procedures, who had been sedated prior to such interventions, at the surgery unit of an oncology hospital. A qualitative study was carried out by using the Collective Subject Discourse (CSD) for data organization. In order to analyze the results, a Theoretical Chart was designed. Fifteen subjects from various Brazilian states at ages 7 to 14 were interviewed in the pre- and post-procedure periods. Most of them were males with an acute lymphoblastic leukemia diagnosis (ALL). According to the results, 18 CSD were constructed, which revealed, in addition to positive aspects concerning the importance of sedation prior to performing the procedure, notions related to the disease and its treatment, satisfaction concerning the care given, feelings such as anxiety due to the waiting time in the pre-procedure phase and insecurity in relation to being cured. Difficulties in treatment conduction, such as dependence on public transportation, hospital routine, separation from one's family, distance from school and friends, were also revealed. Providing technically differentiated care is still insufficient to minimize the adversities faced by these individuals and their families. Re-structuring physical space and the service's organization in order to further contribute to this clientele's well-being is required. / Orientador: Silvia Cristina Mangini Bocchi / Coorientador: Janete Pessuto Simonetti / Banca: Regina Aparecida Garcia de Lima / Banca: Wilza Carla Spiri / Mestre
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Impacto da introdução do regime de condicionamento Fludarabina e Busulfano, no transplante alogênico de células progenitoras hematopoiéticas para portadores de Leucemia Mielóide Crônica, em fase crônica : a experiência de um centro brasileiro /

Souza, Mair Pedro de. January 2010 (has links)
Resumo: Estudo retrospectivo com a finalidade de avaliar o impacto da introdução de um regime alternativo de condicionamento para transplantes de medula óssea alogênicos com doadores aparentados, totalmente compatíveis, portadores de Leucemia Mielóide Crônica, em Fase Crônica. No período de agosto de 1996 a julho de 2008, foram incluídos 158 pacientes, analisados em dois diferentes momentos: o primeiro inclui os pacientes transplantados antes de 2004, quando 72(45%) deles, foram tratados com a combinação Busulfano e Ciclofosfamida (BUCY). Neste período inicial os dados demonstraram melhores resultados nos pacientes abaixo de 30 anos. No segundo período (após 2004) o regime de condicionamento era orientado em função da idade do receptor, condições clínicas, e pelo histórico individual de comorbidades. Com um total de 86 pacientes, transplantados até o final da análise, 44(28%) deles receberam a combinação BUCY e 42(27%) indivíduos foram alocados para o protocolo envolvendo Busulfano e Fludarabina (FLUBU). As informações do grupo transplantado antes de 2004 mostram forte influência da idade do receptor, acima ou abaixo de 30 anos, na Sobrevida Global (p=0, 005), na Sobrevida Livre de Doença (p=0, 001) e na Mortalidade não Relacionada à Recaída (p=0,01). Outra observação nessa população foi a ocorrência da Doença Enxerto contra o Hospedeiro crônica, aos cinco anos, mais freqüentemente observada entre os pacientes que receberam Células Progenitoras Periféricas (92% vs 49% quando foi utilizada a Medula Óssea como fonte, p= 0, 004). Após 2004 os dois grupos de tratamento foram muito heterogêneos em relação a sua composição etária, com idade mediana superior no grupo que recebeu FLUBU (45 (28 a 54) anos vs. 28 (16 a 51) anos ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This is a retrospective study that aims to assess the impact of the introduction of an alternative conditioning regimen in stem celltransplants with allogeneic fully matched related donors, in patients with Chronic Myeloid Leukemia in Chronic Phase. From August 1996 to July 2008 we included 158 patients, tested during two different periods: the first period includes patients transplanted before 2004, when 72 (45%) of them were treated with the combination of Busulfan and Cyclophosphamide (BUCY). These data demonstrated that the outcome was better among patients below the age of 30 years. The second period comprised all patients transplanted after 2004. In this second period the choice of the conditioning regimen was based on recipient age, clinical condition and the individual history of comorbidities . With a total of 86 patients transplanted by the end of the analysis, 44 (28%) of them received the BUCY combination and 42 (27%) patients were allocated to the protocol with Busulfan and Fludarabine (FLUBU). For the group transplanted before 2004 a strong influence of recipient age (above or below 30 years old) on Overall Survival (p = 0.005), Disease-free Survival (p = 0.001) and Mortality Related to Transplantation (p = 0.01) could be demonstrated. Graft Versus Host Disease, at five years, was most frequently observed among patients receiving Peripheral blood Progenitor Cells (92% vs 49%) when compared with the use of Bone Marrow as a stem cell source, p = 0.004). After 2004 the two treatment groups were very heterogeneous in relation to their age structure, with older patients receiving FLUBU (45 (28 to 54) years vs 28 (16 to 51), p < 0.0001). Although we analyzed two distinct age groups , the results were comparable in terms of Overall Survival at 3 years (p = 0.49) in Disease-free Survival at 3 ... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Belinda Simões / Coorientador: Ana Lúcia Coradazzi / Coorientador: Celso Arrais / Banca: Lígia Niero-Melo / Banca: Júlio Cesar Voltarelli / Mestre
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Caracterização epidemiológica e estudo de fármacos utilizados em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea em um hospital público de Curitiba - Paraná

Souza, Gisele de Paula e Silva Carneiro Mendes de January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Yanna Dantas Rattmann / Coorientador: Profª. Drª. Milene Zanoni da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa: Curitiba, 20/06/2017 / Inclui referências e apêndices / Resumo: O transplante de medula óssea (TMO) representa uma das principais modalidades terapêuticas para os pacientes com diagnóstico de doenças oncológicas, hematológicas e congênitas. Na América Latina, o Brasil foi o pioneiro neste procedimento realizando, em 1949, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) o primeiro TMO no país. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao TMO no HC/UFPR, no período de 2011 a 2015, com base em variáveis demográficas, doença base e período de internação, e estimar a taxa de mortalidade relacionada ao TMO nessa instituição, bem como identificar e classificar os fármacos utilizados, além de estimar seus custos no período. Para isso, realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória com fonte de dados secundária, viabilizada por meio do acesso ao Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Para a realização da análise estatística utilizou-se o EPI-INFO versão 3.3.2 e o Stata12. As categorizações realizadas foram: doenças de base e causas de óbito conforme CID-10, ocupações conforme classificação brasileira de ocupações, e fármacos conforme classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Classification). No período estudado 417 pacientes foram atendidos e 418 TMO foram realizados no HC/UFPR. Dos pacientes atendidos (n=417) 59,47% eram do Paraná, 49,40% tinham entre 0 e 17 anos, 63,55% eram do sexo masculino e 79,86% eram brancos. O transplante alogênico aparentado foi realizado em 44,50% e o não aparentado em 44,02%. 31,89% tinham a anemia aplástica adquirida como doença de base. 58,51% permaneceram internados entre 31 e 60 dias (média=37,58 dias). 90,89% obtiveram alta médica, enquanto 9,11% foram a óbito. Destes, havia 50,00% de cada sexo. 12,56% dos pacientes que vieram a óbito pertenciam à classe adulta (RR=1,99 [1,05;3,78]). As principais doenças de base para o óbito foram leucemia linfóide aguda e anemia aplástica adquirida. As causas mais frequentes de óbito foram parada cardiorrespiratória (45,80%) e falência múltipla de órgãos (29,20%). Identificou-se 171 fármacos utilizados pelos pacientes que realizaram TMO e que tinham como doença base a anemia aplástica. A média de fármacos utilizados foi de 44,30/paciente para o TMO alogênico aparentado e de 46,10/paciente para o não aparentado. A classe farmacológica de maior uso foi a dos antivirais sistêmicos. A média do custo dos fármacos para o TMO/paciente alogênico aparentado, no período do estudo, correspondeu a R$22.147,58 e, para o não aparentado, a R$13.216,94. Com base nos dados encontrados, conclui-se que a farmacoterapia é um dos principais itens que acarreta o alto custo do TMO além de estar diretamente ligada ao sucesso ou não do procedimento. Além disso, a identificação do perfil epidemiológico e do subgrupo mais propenso ao óbito auxiliam no melhor planejamento, estimativa de risco e elaboração de políticas públicas de saúde, bem como permite a identificação dos pacientes que precisam de maior vigilância para prevenção do óbito. Palavras-chave: Farmacoepidemiologia; Transplante de medula óssea; Anemia aplástica. / Abstract: Bone marrow transplantation (BMT) represents one of the main therapeutic modalities for patients diagnosed with oncological, hematological and congenital diseases. In Latin America, Brazil was the pioneer in this procedure, performing in 1949, the Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) the first BMT in the country. In this context, the present study aimed to identify the epidemiological profile of patients submitted to BM in HC/UFPR in the period from 2011 to 2015, based on demographic variables, baseline disease and hospitalization period, and to estimate the related mortality rate to BMT in this institution, as well as to identify and classify the drugs used, in addition to estimating their costs in the period. For this, an exploratory descriptive research was carried out with a secondary data source, made possible through access to the Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Statistical analysis was performed using EPI-INFO version 3.3.2 and Stata12. The categorizations were: basic diseases and causes of death according to CID-10, occupations according to Brazilian classification of occupations, and drugs according to ATC (Anatomical Therapeutic Chemical Classification) classification. During the study period, 417 patients were treated and 418 BMT were performed at HC/UFPR. Of the patients treated (n = 417), 59,47% were from Paraná, 49,40% were between 0 and 17 years, 63,55% were males and 79,86% were white. The related allogeneic transplantation was performed in 44,50% and the non-related in 44,02%. 31,89% had acquired aplastic anemia as the underlying disease. 58,51% were hospitalized between 31 and 60 days (mean = 37,58 days). 90,89% were discharged, while 9,11% died. Of these, there were 50,00% of each sex. 12,56% of the patients who died were in the adult class (RR = 1,99 [1,05; 3,78]). The major underlying diseases for death were acute lymphocytic leukemia and acquired aplastic anemia. The most frequent causes of death were cardiorespiratory arrest (45,80%) and multiple organ failure (29,20%). We identified 171 drugs used by patients who performed BMT and who had as base disease aplastic anemia. The mean number of drugs used was 44,30/patient for the related allogeneic BMT and 46,10/patient for the unrelated one. The most widely used pharmacological class was systemic antivirals. The average cost of drugs for BMT related allogeneic patient, in the study period, corresponded to R$ 22.147,58 and for the non-related, R$ 13.216,94. Based on the data found, it is concluded that pharmacotherapy is one of the main items that entails the high cost of BMT and is directly related to the success or otherwise of the procedure. In addition, the identification of the epidemiological profile and subgroup most prone to death helps in the best planning, risk estimation and public health policy development, as well as the identification of patients who need greater vigilance to prevent death. Keywords: Pharmacoepidemiology. Bone marrow transplant. Anemia, aplastic.

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