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Avaliação da qualidade da água e da sazonalidade no processo produtivo de Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) no município de Curuçá–PAPALHETA, Glauber David Almeida 29 May 2013 (has links)
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Teses em Ciência Animal (Doutorado) - PPGCAN/NCADR (ID: 255)
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Tese_AvaliacaoQualidadeAgua.pdf: 1333072 bytes, checksum: 50c6af3835316e7926d248d4174e8f3e (MD5) / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A carcinicultura amazônica possui potencial produtivo que favorece seu desenvolvimento e está atualmente direcionada para o camarão marinho Litopenaeus vannamei. Como a produção da carcinicultura marinha é condicionada à qualidade dos parâmetros físicos, químicos, biológicos, hidrológicos e sanitários da água e dos sedimentos, aliado as variações entre os períodos sazonais; um adequado acompanhamento dessas variáveis no cultivo é indispensável para a sua produtividade. Além disso, para verificar a viabilidade das técnicas de manejo utilizadas, recentemente se destaca o uso da estatística na análise dos dados das fazendas de cultivo de camarão, para modelar os parâmetros relacionados ao cultivo e, assim melhorar a produção e diminuir custos. Deste modo, para avaliar a influência da sazonalidade da região amazônica neste processo produtivo, foi realizados duas abordagens: 1) foram analisados os dados de produção dos últimos cinco anos para verificar a interação entre sazonalidade e a produtividade e 2) O monitoramento de dois ciclos de cultivo, o primeiro de janeiro a abril de 2011 (período chuvoso), e o segundo de julho a novembro de 2011 (período menos chuvoso para avaliar as mudanças sazonais na qualidade da água e no desempenho zootécnico do camarão marinho, e a interação deste processo no ambiente adjacente. O estudo foi realizado em uma fazenda comercial em Curuçá/PA com lâmina d’água de 4 ha, sendo quatro viveiros com 1 ha cada, que são estocados alternadamente com criação intensiva da espécie. A série histórica revelou que a sazonalidade da região amazônica altera a qualidade da água no cultivo do camarão marinho, ocorrendo diferenciação evidente entre os períodos analisados, verificando-se uma melhor produção no período menos chuvoso; fato não observado no ano de 2011, onde o desempenho zootécnico ocorreu dentro dos padrões adequados para o cultivo nos dois períodos sazonais e se mostrou economicamente viável em ambos os períodos de cultivo. Os índices de qualidade da água refletiram uma interação entre os ambientes avaliados, o que sugere melhorias na utilização da bacia de sedimentação. / Shrimp production in Amazon has a potential to rise in the next years. Litopenaeus vannamei is a marine species which is starting to be better explored in Para State. This is due to water quality, more precisely to physical, chemical, hydrologic and sanitary water condition, and sediments. We can also mention that the seasonality of region may contribute to adequate condition for L. vannamei production. The accompaniment of water conditions are indispensable to understand how the seasonality could affect the shrimp production in Para State. The management in shrimp farm could be improved with inclusion of statistic in the data from shrimp farm and this technique maybe used to model the parameters during the cultivation and, consequently, improving the production and decreasing the cost. Therefore, the Thesis aimed to evaluate the influence of seasonality in water quality and shrimp growth. To those evaluations, the shrimp production in a commercial farm (Curuçá city, PA) was evaluate during the two cycle found in the region, and the first was from January to April of 2011 (rainy season) and the second was from July to November of 2012 (less rainy season). The farm had four tanks of one hectare of water surface and those thanks were used alternately in both cycles. In general, the seasonality found in Amazon altered the water quality in both cycles, but the shrimp cultivation was not affected. In addition, the production showed to be viable economically in both periods (rainy and less rainy season). There was correlation among rainfall and shrimp production.
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Avaliação da rigidez arterial e pressão aórtica central em pacientes hipertensos resistentesMendes, Alessandra Beatriz Balduino 24 September 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-21T13:59:02Z
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Previous issue date: 2015-09-24 / Background: Hypertension Resistant (RH) is defined as office blood pressure (BP) ≥140 / 90 mmHg in patients using at least three antihypertensive classes at optimal doses, including a diuretic. Arterial stiffness is a major manifestation of RH, a determining fator, for increasing central pressure and pulse pressure. Arterial stiffness can be measured by three parameters: the central arterial pressure (CAP), augmentation index (AIx) and pulse wave velocity (PWV). These parameters can be estimated by simple methods, non-invasive and with high sensitivity, such as tonometry or 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Objectives: To study and compare the anthropometric, biochemical profile and central hemodynamic values (CAP, AIx and PWV) by 24-hour ABPM in patients resistant hypertension (RH), controlled hypertensive (CH) and normotensive (NT). Methodology: We selected 59 patients with resistant hypertension, 62 controlled hypertensive and 60 normotensive, all submitted to ABPM. The level of significance was accepted for P-value <0.05. Results: Individuals CH and RH group presented higher mean age and higher body mass index (60.4; 60.2 years and 29.6; 29.7 kg/m2, respectively) compared to the NT group (53.2 years and 26.2 kg/m2) (P <0.05). RH showed higher levels of creatinine and decreased renal function (1.1 mg/dL and 67.3mL/min/m2) compared to CH (0.9 mg/dL and 79.3mL/min/m2, P <0.05) and NT (0.8 mg/dl and 85.3mL/min/m 2; P <0.05). Glucose and uric acid were higher and HDL-C lower in the RH group compared to CH and NT, but without statistical significance. Systolic blood pressure (SBP) and diastolic pressure (DBP) of office were significantly higher in the RH group (137.1/80.7mmHg) compared to CH (124.3/74.0mmHg) and NT (117.5/74.3mmHg). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were higher in RH (129.4/78.9, 130/80 and 128.3/76.9mmHg, respectively) compared to CH (119.4/72.7; 121.3/75.0 and 115.7/68.3mmHg, respectively) and NT (114.8/71.8, 117.8/74.8 and 109.3/66.4mmHg, respectively). Heart rate (HR) and pulse pressure (PP) were significantly higher in RH (72.4bpm/min and 52.2mmHg, respectively) than in groups CH (67.5bpm/min and 47.2mmHg, respectively) and NT (67.3bpm/min and 42.9mmHg, respectively) during the sleep period. RH showed less nocturnal than CH and NT (P <0.05). SBP and DBP in the 24-hour ABPM in daytime and night were significantly higher in RH (119.2, 118.8 and 119.8mmHg, respectively) compared to CH (110.4, 111.5 and 109mmHg, respectively) and NT (107.2; 109.2 and 104.2mmHg, respectively). PWV was higher in RH compared to CH and NT diring the three periods assessed, although there was no statistical significance. The AIx values did not differ among the three groups in all periods. In RH, age and PWV were significantly associated to the CAP. There was a positive correlation between central SBP and PP and between central SBP and PWV in the RH group. Conclusion: The patients with resistant hypertension presented CAP_ higher level than the ones with controlled hypertensive and normotensive; this clearly demonstrates a greater arterial stiffness and a growing cardiovascular risk. / Introdução: A Hipertensão Arterial Resistente (HAR) é definida por pressão arterial (PA) de consultório ≥140/90 mmHg, em paciente usando, pelo menos, três classes de anti-hipertensivos em dosagens otimizadas, incluindo um diurético. A rigidez arterial é uma das principais manifestações da HAR e é determinante para o aumento da pressão arterial central (PAC) e de pulso (PP). A rigidez arterial pode ser avaliada por três parâmetros: pressão arterial central (PAC), augmentation index (AIx) e velocidade de onda de pulso (VOP). Esses parâmetros podem ser estimados por métodos simples, não invasivos e com boa sensibilidade, tais como, a tonometria de aplanação ou a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas. Objetivos: Estudar e comparar o perfil antropométrico, bioquímico e os valores de hemodinâmica central (PAC, AIx e VOP) por meio da MAPA 24 horas em hipertensos resistentes (HR), hipertensos controlados (HC) e normotensos (NT). Metodologia: Foram selecionados 59 pacientes hipertensos resistentes, 62 hipertensos controlados e 60 normotensos; todos submetidos à MAPA. O nível de significância admitido foi para valor-P<0,05. Resultados: Indivíduos do grupo HC e HR tiveram maior média de idade e maior índice de massa corpórea (60,4; 60,2 anos e 29,6; 29,7 Kg/m2, respectivamente) em relação ao grupo NT (53,2 anos e 26,2 Kg/m2) (P<0,05). HR apresentaram maior nível de creatinina e de redução da função renal (1,1mg/dL e 67,3mL/min/m2) comparados ao HC (0,9mg/dL e 79,3mL/min/m2; P<0,05) e NT (0,8mg/dL e 85,3mL/min/m2; P<0,05). Glicemia e ácido úrico foram maiores e HDL-c menor no grupo HR em comparação aos HC e NT, mas sem significância estatística. Pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de consultório foram significantemente maiores no grupo HR (137,1/80,7 mmHg) quando comparados ao HC (124,3/74 mmHg) e NT (117,5/74,3 mmHg). PAS e PAD na MAPA 24h, na vigília e no sono foram maiores em HR (129,4/78,9; 130/80 e 128,3/76,9 mmHg, respectivamente) em comparação ao HC (119,4/72,7; 121,3/75 e 115,7/68,3 mmHg, respectivamente) e NT (114,8/71,8; 117,8/74,8 e 109,3/66,4 mmHg, respectivamente). Frequência cardíaca (FC) e pressão de pulso (PP) foram significantemente mais elevadas no HR (72,4 bpm/min e 52,2 mmHg, respectivamente) do que nos grupos HC (67,5 bpm/min e 47,2 mmHg, respectivamente) e NT (67,3 bpm/min e 42,9 mmHg, respectivamente) durante o período de sono. HR apresentaram menor descenso noturno do que HC e NT (P<0,05). PAS central de 24h, na vigília e no sono foram significantemente maiores nos HR (119,2; 118,8 e 119,8 mmHg, respectivamente) comparadas aos HC (110,4; 111,5 e 109 mmHg, respectivamente) e NT (107,2; 109,2 e 104,2 mmHg, respectivamente). VOP foi maior no HR em comparação a HC e NT nos três períodos avaliados, apesar de não haver significância estatística. Os valores de AIx não apresentaram diferença entre os três grupos em todos os períodos. Em HR, a idade e a VOP foram significantemente associadas à PAC. Houve correlação positiva entre PAS central e PP e entre PAS central e VOP no grupo HR. Conclusão: Hipertensos resistentes apresentaram maior nível de PAC do que hipertensos controlados e normotensos; fato que demonstra maior rigidez arterial nesse grupo e, consequentemente, maior risco cardiovascular.
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Uso da medida da pressão em casa como estratégia de controle da pressão arterial de um grupo de hipertensos de Peruíbe - SP / Use of home blood pressure measurement as a control strategy in a group of hypertensive patients from Peruibe SPGiane Christina Alves da Silva 29 November 2010 (has links)
Introdução: a falta de controle dos hipertensos tem sido um desafio para os profissionais de saúde, e a medida da pressão em casa pode ser um recurso para aumentar o controle da pressão arterial. Realizou-se um estudo para avaliar o efeito do uso da medida da pressão em casa no controle da pressão arterial em um grupo de hipertensos. Objetivos: avaliar o efeito do uso da medida da pressão em casa no controle da pressão arterial em grupo de hipertensos do Município de Peruibe SP. Objetivos específicos: 1- comparar o controle da pressão arterial dos hipertensos submetidos à medida da pressão em casa; 2- avaliar o controle da pressão arterial dos hipertensos, considerando a monitorização residencial da pressão (MRPA) como método de avaliação pré e pós-medida da pressão em casa; 3- identificar associações entre o controle da pressão arterial com as variáveis biopsicossociais, hábitos de vida, comportamentos e atitudes frente à doença e tratamento; 4- avaliar adesão ao tratamento utilizando o questionário Fatores Dificultadores da Adesão (FDA) e o teste de Morisky e Green. Casuística e Método: pesquisa de campo, longitudinal, pareada com abordagem quantitativa. Os participantes realizaram a medida da pressão arterial em consultório no início e final do estudo. A medida da pressão em casa foi realizada com aparelho automático, validado durante 8 semanas às segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã (entre 6 e 10h) e à noite (entre18 e 22h). A utilização da monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), no início e no final do estudo, teve o propósito de avaliar a eficácia do uso da medida da pressão em casa, como estratégia de aumento do controle da pressão arterial, foi realizada nas semanas 1 e 10 durante 7 dias com o mesmo aparelho, três medidas pela manhã (entre 6 e 10h) e 3três medidas à noite (entre18 e 22h) na posição sentada com 10 minutos de repouso e com manguito adequado. Os valores de p<0,05 foram considerados significantes. Exames de glicemia em jejum, colesterol total e frações, triglicérides, ureia e creatinina foram coletados. Avaliou-se adesão com o questionário fatores dificultadores da adesão e o teste de Morisky e Green, presença de transtornos mentais comuns com o Self Report Questionnaire (SRQ 20), risco de danos à saúde relacionado ao uso de bebidas alcoólicas com o questionário Alcohol Use Disorders Identification (AUDIT) e suporte social com a Escala de Apoio Social. Resultados: foram estudados 71 hipertensos com idade de 63,3±11 anos; 53,5% homens; 77,5% brancos; 77,1% ensino fundamental/médio; 53,5% aposentados; 52,1% renda 2 salários mínimos e não tabagista;19,7% sedentários; índice de massa corporal 30,8±5,8 kg/m2; 35,2% etilista, 43,7% aderentes ao teste de Morisky e Green e 32,4% positivos para o SRQ-20. Destaca-se que em 19 das 25 perguntas do formulário fatores dificultadores da adesão, foi obtido percentual acima de 90% no apontamento dos fatores que menos dificultam o tratamento, os maiores percentuais de concordância foram para as questões: chegar à consulta e não ter médico (36,6%), o tempo de espera para consulta é longo e não estar melhorando da pressão (16,9% e 14,1% respectivamente). Exames laboratoriais: glicemia 121,3±43,6 mg/dL, colesterol total 204,8±41,6 mg/dL, HDL 48,5±11,25 mg/dL, VLDL 29,5±15,2 mg/dL, LDL 123,6±39,2 mg/dL, triglicérides 150,1±88 mg/dL, ureia 45,1±16,4 mg/dL e creatinina 1,0±0,5 mg/dL. Houve diminuição significativa (p<0,05) da pressão arterial na MRPA inicial em relação à final 144,9±15,7 vs 140,6±16,8 mmHg para pressão sistólica matutina, 145,7±18,0 vs 141,7±17,5 mmHg para pressão sistólica noturna, 85,8±9,4 vs 83,5±9,6 mmHg para diastólica matutina e 84,5±9,9 vs 81,8±9,3 mmHg para diastólica noturna. Na medida da pressão em casa, diminuição significativa foi observada na comparação das primeira e oitava semanas 144,4±17,3 vs 139,3±15,9 mmHg para sistólica matutina, 144,7±19,8 vs 140,8±17,8 mmHg para sistólica noturna, 86,8±18,8 vs 82,7±10,1mmHg para diastólica matutina, 83,2±10,5 vs 82,2±10,4 mmHg para diastólica noturna. Na medida de consultório também houve diminuição significativa (p<0,05) entre a do início do estudo e o final (157,6±13,6 / 91,4±8,3 vs 146,9±19,9 / 85,1±11,5 mmHg). Dessa forma, a diminuição no percentual de hipertensos controlados foi: 67,6% e 57,7% na MRPA e 73,2% e 70,4% na medida de consultório, para as pressões sistólica e diastólica, respectivamente. A análise multivariada mostrou que o controle da pressão arterial associou-se com: a) sistólica na medida residencial: teste de Morisky e Green (OR: 0,187; IC 95%; 0,57-0,619) e o domínio crenças pessoais do questionário fatores dificultadores da adesão (OR: 0,696; IC 95%; 0,502-0,965); b) diastólica na medida em casa: idade entre 55 e 65 anos (OR: 0,138; IC 95%; 0,030-0,637), idade acima de 65 anos (OR: 0,216; IC 95%; 0,055-0,845 e prática de esportes (OR: 0,179; IC 95%; 0,044-0,730); c) diastólica de consultório: Self Report Questionnaire - SRQ-20 (OR: 8,746; IC 95%; 2,243-34,103), HDL - colesterol < 40 e 40-59 mg/dL (OR: 3,644; IC 95%; 0,338-39,338) e HDL - colesterol 60 mg/dL (OR: 37,323; 95%; 2,079-670,022); d) sistólica e diastólica na MRPA: variável domínio institucional do instrumento fatores dificultadores da adesão (OR: 1,260; IC 95%; 1,036-1,533) e (OR: 1,212; IC 95%; 1,003-1,464). Conclusão: a estratégia de controle da medida da pressão arterial em casa foi eficiente para o aumento do controle da pressão arterial desse grupo de hipertensos. / Introduction Hypertensive patients lack of control has been a challenge for health professional, and home pressure measurement can be a resource to enhance blood pressure control. General aim: To assess the effect of using home pressure measurement on blood pressure control in a group of hypertensive patients from Peruibe SP. Specific aims: 1- To compare the blood pressure control of hypertensive patients submitted to home pressure measurement. 2- To assess the blood pressure control of hypertensive patients, considering home blood pressure monitoring (HBPM) as the pre and post home pressure measurement assessment method. 3- To assess treatment adherence using the Inhibiting Factors of Adherence (IFA) questionnaire and the Morisky and Green test. 4- To identify associations between blood pressure control and biopsychosocial variables, life habits, behaviors and attitudes towards the disease and treatment. Cases and Method: Longitudinal field research combined with a quantitative approach. The study was carried out in Peruíbe-SP, at the Hypertension and Diabetes Referral Center and the medical specialty outpatient clinic. The nurse performed outpatient blood pressure measurement at the start and end of the study. The patient measured blood pressure at home, using a validated automatic device, during 8 weeks, on Monday, Wednesday and Friday mornings (between 6 and 10 a.m.) and nights (between 18 and 22h). Home blood pressure monitoring (HBPM) was performed at the start and end of the study, in week 1 and 10, during 7 days, using the same device, with three measures in the morning (between 6 and 10h) and 3 measures at night (between 18 and 22h), in the sitting position, after a ten-minute rest and using an adequate cuff. Fasting glucose, total cholesterol and fractions, triglycerides, urea and creatinine tests were also performed. Treatment adherence was assessed with the Inhibiting Factors of Adherence (IFA) questionnaire and the Morisky and Green test. The presence of common mental disorders was assessed with the Self Report Questionnaire (SRQ 20), the risk for health damage related to the use of alcoholic beverages with the Alcohol Use Disorders Identification (AUDIT) and social support with the Social Support Scale. Univariate and multivariate analyses were performed. Significance was set at p<0.05. Results: Seventy-one hypertensive patients were studied, with a mean age of 63.3±11 years; 53.5% men; 77.5% white; 77.1% with primary/secondary education; 53.5% retired; 52.1% income 2 minimum wages and non smokers; 19.7% sedentary; body mass index 30.8±5.8 kg/m2; 35.2% alcohol consumers, 43.7% adherent to treatment according to the Morisky and Green test and 32.4% with common non-psychotic mental disorders. On 19 out of 25 questions on the inhibiting factors of adherence form, scores for factors that least hampered treatment exceeded 90%. The highest agreement percentages were for: arriving for a consultation without the presence of a physician (36.6%), long waiting time for a consultation (16.9%) and not achieving blood pressure improvements (14.1%). Laboratory test results were: glucose- 121.3±43.6 mg/dL, total cholesterol 204.8±41.6 mg/dL, HDL-c- 48.5±11.25 mg/dL, VLDL-c- 29.5±15.2 mg/dL, LDL-c- 123.6±39.2 mg/dL, triglycerides- 150.1±88 mg/dL, urea- 45.1±16.4 mg/dL and creatinine- 1.0±0.5 mg/dL. A significant decrease (p<0.05) in blood pressure occurred between initial and final HBPM in the morning (144.9±15.7/85.8±9.4 vs 140.6±16.8/ 83.5±9.6 mmHg) and night period (145.7±18.0/84.5±9.9 vs 141.7±17.5/81.8±9.3 mmHg), as well as in the total average (145.1±16.2/85.0±9.4 vs 141.1±16.4/82.6±9.1 mmH). In home pressure measurement, a significant decrease in systolic pressure also occurred when comparing the first and eight week, measured in the morning (144.4±17.3/86.8±18.8 vs. 139.3±15.9/82.7±10.1 mmHg) and at night (144.7±19.8/83.2±10.5 vs. 140.8±17.8/82.2±10.4 mmHg), and also in the total average (144.4±17.6/85.1±12.2 vs. 140.2±16.2/83.4±9.3 mmHg). A significant decrease (p<0.05) also occurred in the outpatient measurement between the start and end of the study (157.6±13.6/91.4±8.3 vs. 146.9±19.9/85.1±11.5 mmHg). Thus, the decrease in the percentage of controlled hypertensive patients corresponded to: 67.6% and 57.7% in HBPM and 73.2% and 70.4% in outpatient measurement for systolic and diastolic pressure, respectively. Multivariate analysis showed that blood pressure control was associated with the following blood pressure assessments: a) systolic pressure measured at home with Morisky and Green test (OR: 0.187; CI 95%; 0.57-0.619) and the personal beliefs domain in the inhibiting factors of adherence questionnaire (OR: 0.696; CI 95% 0.502-0.965); b) diastolic pressure measured at home with age between 55 and 65 years (OR: 0.138; CI 95%; 0.030-0.637), age over 65 years (OR: 0.216; CI 95%; 0.055-0.845) and doing physical exercise (OR: 0.179; CI 95%; 0.044-0.730); c) outpatient diastolic pressure measure with presence of common mental disorders (OR: 8.746; CI 95%; 2.243-34.103), HDL - cholesterol < 40 and 40-59 mg/dL (OR: 3.644; CI 95%; 0.338-39.338) and HDL - cholesterol 60 mg/dL (OR: 37.323; CI 95%; 2.079-670.022); d) systolic and diastolic pressure in HBPM with institutional domain variable of inhibiting factors of adherence questionnaire (OR: 1.260; CI 95%; 1.036-1.533) and (OR: 1.212; CI 95%; 1.003-1464), respectively. Conclusion: The strategy to have patients measure their blood pressure at home was effect to increase blood pressure control in the group of hypertensive patients under analysis.
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Interferência da apneia obstrutiva do sono e dessaturação noturna de oxigênio no agravamento clínico de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Interference of obstructive sleep apnea and nocturnal oxygen desaturation in the clinical aggravation of patients with chronic obstructive pulmonary diseaseStocco, Vera Lucia Toscano 24 November 2015 (has links)
Ao considerar que os distúrbios respiratórios relacionados ao sono, apneia obstrutiva do sono (AOS) e dessaturação noturna de oxigênio (DNO), podem estar presentes em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), este estudo teve como objetivos: (1) estimar a frequência de AOS e DNO na amostra e nos graus e categorias GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) avaliar a relação da presença de AOS e DNO no agravamento clínico de pacientes com DPOC. Estudo transversal em 56 pacientes com DPOC estável e pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) diurna > 60 mmHg, submetidos à coleta dos seguintes dados: demográficos, antropométricos e de hábito tabágico; relato de ronco e sonolência diurna; número de exacerbações e hospitalizações; escala de dispneia do Medical Reserch Council modificada; teste de avaliação da DPOC; escala de sonolência de Epworth; espirometria; gasometria arterial; hemograma; monitorização ambulatorial da pressão arterial e polissonografia. Os pacientes foram classificados em graus e categorias GOLD e divididos em 3 grupos de estudo: grupo DPOC pura, grupo síndrome de sobreposição (SS) e grupo dessaturador (D). Os resultados mostraram: 30 pacientes do sexo masculino (54%); idade: 63,7 (DP=7,3) anos; índice de massa corpórea (IMC): 25,2 (DP=4,3) Kg/m2; circunferência do pescoço: 38,4 (DP=3,2) cm; 46% tabagistas; carga tabágica: 50,0 (DP=20,7) anosmaço; volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1): 56,4 (DP=19,8) % do previsto; PaO2: 78,3 (DP=8,0) mmHg; saturação arterial de oxigênio (SaO2): 95,5 (DP=1,4) %; 29 pacientes (52%) eram do grupo DPOC pura, 14 (25%) do grupo SS e 13 (23%) do grupo D; frequência de AOS e DNO na amostra: 25% e 23%, respectivamente; frequência de AOS nos GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) e GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectivamente; frequência da DNO nos GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) e GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectivamente. Evidências de diferença estatística entre os 3 grupos: sexo (DPOC pura: 48% de homens versus SS: 86% versus D: 31%; p<0,01); IMC (DPOC pura: 23,9 (DP=3,8) versus SS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); circunferência do pescoço (DPOC pura: 37,4 (DP=2,7) versus SS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); relato de sonolência diurna (DPOC pura: 17% versus SS: 0 versus D: 38%; p=0,03); SaO2 diurna (DPOC pura: 95,8 (DP=1,5) % versus SS: 95,8 (DP=1,1) % versus D: 94,7 (DP=1,3) %; p=0,04); descenso noturno diastólico (DPOC pura: 6,5 (DP=7,0) % versus SS: 2,3 (DP=7,3) % versus D: 5,6 (DP=7,0) %; p=0,04). Conclui-se que, em pacientes com DPOC, a frequência de AOS e DNO foi elevada na amostra e não sofreu influência dos graus ou categorias GOLD; encontrou-se associação entre a presença de AOS e o sexo masculino, maior circunferência do pescoço e menor descenso noturno diastólico; e a presença de DNO associou-se com o sexo feminino, maior IMC, maior relato de sonolência diurna e menor SaO2 diurna. Estas características podem contribuir para diferenciar clinicamente os grupos SS e D do grupo DPOC pura / While considering that the sleep-related breathing disorders, obstructive sleep apnea (OSA) and nocturnal oxygen desaturation (NOD) may be present in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), this study aimed to: (1) to estimate the frequency of OSA and NOD in the sample and in the GOLD degrees and categories (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease); (2) to assess the relationship of the presence of OSA and NOD in the clinical aggravation of patients with COPD. Transversal study in 56 patients suffering from stable COPD and daytime partial arterial oxygen tension (PaO2) > 60 mmHg, subjected to the collection of the following data: demographic and anthropometric data, and smoking habit; report of snoring and daytime sleepiness; number of exacerbations and hospitalizations; modified Medical Research Council dyspnea scale; COPD assessment test; Epworth Sleepiness Scale; spirometry; arterial gasometry; hemogram; ambulatory blood pressure monitoring and polysomnography. The patients were classified in GOLD degrees and categories and divided into 3 study groups: pure COPD group, overlap syndrome (OS) and desaturator group (D). The results showed: 30 male patients (54%); age 63,7 years old (DP=7,3); body mass index (BMI) 25,2 Kg/m2 (DP=4,3); neck circumference 38,4 cm (DP=3,2); 46% smokers; smoking load 50,0 pack years (DP=20,7); forced expiratory volume in the first second (FEV1) 56,4% of the expected (DP=19,8); PaO2 78,3 mmHg (DP=8,0); arterial oxygen saturation (SaO2) 95,5% (DP=1,4); 29 patients (52%) belonged to the pure COPD group, 14 (25%) to the OS group and 13 (23%) to the D group; frequency of OSA and NOD in the sample: 25% and 23%, respectively; frequency of OSA in the GOLD 1234: 14%, 24%, 25%, 50% (p=0,34) and GOLD ABCD: 44%, 15%, 25%, 26% (p=0,31), respectively; NOD frequency in the GOLD 1234: 29%, 24%, 19%, 25% (p=0,88) and GOLD ABCD: 11%, 20%, 25%, 30% (p=0,35), respectively. Evidences of statistical difference among the three groups: sex (pure COPD: 48% men versus OS: 86% versus D: 31%; p<0,01); BMI (pure COPD: 23,9 (DP=3,8) versus OS: 24,7 (DP=4,6) versus D: 28,6 (DP=3,5) Kg/m2; p<0,01); neck circumference (pure COPD: 37,4 (DP=2,7) versus OS: 40,0 (DP=2,9) versus D: 38,9 (DP=3,9) cm; p=0,03); report of daytime sleepiness (pure COPD: 17% versus OS: 0 versus D: 38%; p=0,03); daytime SaO2 (pure COPD: 95,8% (DP=1,5) versus OS: 95,8% (DP=1,1) versus D: 94,7% (DP=1,3); p=0,04); diastolic sleep dip (pure COPD: 6,5% (DP=7,0) versus OS: 2,3% (DP=7,3) versus D: 5,6% (DP=7,0); p=0,04). It was concluded that, in patients with COPD, the OSA and NOD frequency was high in the sample and was not influenced by GOLD grades or categories. An association between the presence of OSA and the male sex, a larger neck circumference and a smaller diastolic sleep dip was found; and the presence of the NOD was associated with the female sex, a larger BMI, a more significant report of daytime sleepiness and a smaller daytime SaO2. These characteristics may contribute to differentiate clinically the OS and D groups from the pure COPD group
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Efeito da estimulação tetânica, prévia à calibração, no início de ação e tempos de recuperação do bloqueio neuromuscular em pacientes pediátricos / Effect of tetanic stimulation, prior to calibration, on the onset of action and recovery times of neuromuscular blockade in pediatric patientsCarlos, Ricardo Vieira 04 December 2017 (has links)
Introdução e objetivos: a monitorização neuromuscular objetiva é prática médica baseada em evidências e deve ser empregada rotineiramente quando do uso de fármacos bloqueadores neuromusculares. Entretanto, pesquisas relacionadas a esta monitorização em pacientes pediátricos não estão vastamente documentadas como nos adultos. Em pesquisa clínica, o monitor neuromuscular deve apresentar resposta estável (menor que 5% de variação na altura de T1) por um período de dois a cinco minutos antes da administração do bloqueador neuromuscular. O tempo necessário para se alcançar esta estabilidade na resposta pode variar, mas pode ser encurtado por meio da aplicação de um estímulo tetânico por cinco segundos. Aventouse a hipótese de que a aplicação de estímulo tetânico antes da calibração poderia levar a diferenças nos parâmetros de início de ação e nos tempos de recuperação. O objetivo primário deste estudo foi comparar o tempo de início de ação e os tempos de recuperação após dose única de rocurônio 0,6 mg/kg seguido de recuperação espontânea, entre dois grupos de pacientes com sequências diferentes para a calibração (com e sem o uso de estímulo tetânico). Os objetivos secundários foram a avaliação da altura inicial e final de T1, tempo para se obter estabilidade da altura de T1 e os seguintes ajustes do monitor neuromuscular: corrente elétrica e sensibilidade. Método: consentimento informado dos responsáveis, foram incluídos no estudo 50 pacientes, estado físico 1 ou 2, de dois a 11 anos, agendados para cirurgias abdominais e/ou perineais com tempo cirúrgico estimado superior a 60 minutos. Os pacientes (25 por grupo) foram submetidos a anestesia intravenosa e alocados randomicamente para receber estímulo tetânico (grupo T) ou não (grupo C), antes da calibração do monitor. Após a calibração do monitor, a modalidade sequência de quatro estímulos foi iniciada e mantida em intervalo de 15 segundos. Resultados: não houve diferença significativa no início de ação (C: 57,5±16,9 versus T: 58,3±31,2 s; p=0,917). O tempo normalizado para as relações da sequência de quatro estímulos 0,7, 0,8 e 0,9 diferiram significativamente entre os grupos (C: 40,1 ± 7,9 versus T: 34,8±10 min; p=0,047, C: 43,8±9,4 versus T: 37,4±11 min; p=0,045 e C: 49,9±12,2 versus T: 41,7±13,1 min; p=0,026, respectivamente). O tempo necessário para a estabilização da altura de T1 não mostrou diferença estatística entre os grupos (C: 195±203 versus T: 116±81,6 s; p=0,093). Os valores de altura inicial de T1 mostraram diferença significativa entre os grupos (C: 98 versus T: 82,7%; p < 0,001). Os valores de altura final de T1 também mostraram diferença significante entre os grupos (C: 95,3 versus T: 69,3%; p < 0,001). Conclusões: o estímulo tetânico encurtou o tempo normalizado das relações da sequência de quatro estímulos 0,7, 0,8 e 0,9. As alturas inicial e final de T1 foram menores no grupo tétano. Não houve diferença estatística entre os grupos relativo ao tempo necessário para estabilização da altura de T1. Os ajustes do monitor (corrente elétrica e sensibilidade) não apresentaram diferenças entre os gruposEffect of tetanic stimulation, prior to calibration, on the onset of action and recovery times of neuromuscular blockade in pediatric patients / Background and objective: objective neuromuscular monitoring is evidence-based medical practice and should be routinely used when using neuromuscular blocking drugs. However, research related to this monitoring in pediatric patients is not widely documented as in adults. In clinical research, the neuromuscular monitor should have a stable response (less than 5% change in T1 height) for a period of two to five minutes before administration of the neuromuscular block agent. The time required to achieve this stability in response may vary, but may be shortened by the application of a tetanic stimulus for 5 seconds. It was hypothesized that the application of tetanic stimulus prior to calibration could lead to differences in the parameters of onset of action and recovery times. The primary outcome of this study was to compare time to onset and recovery times after single dose rocuronium 0.6 mg.kg-1 followed by spontaneous recovery between two groups of patients with different sequences for calibration (with and without use of tetanic stimulus). The secondary outcomes were the evaluation of the initial and final T1 height, time to obtain stability of T1 height and the following neuromuscular monitor settings: electric current and sensitivity. Methods: after approval by the Institutional Ethics Committee and obtaining the informed consent of those responsible for the patient, were included in the study 50 patients, physical status 1 or 2, from 2 to 11 years, scheduled for abdominal and/or perineal surgeries with estimated surgical time greater than 60 minutes. Patients (25 per group) underwent intravenous anesthesia and were allocated randomly to receive tetanus stimulation (group T) or not (group C) prior to calibration of the monitor. After calibration of the monitor, train-of-four mode was initiated and maintained at interval of 15 seconds. Results: there was no significant difference in onset of action (C: 57,5±16,9 versus T: 58,3±31,2 s; p=0,917). The train-of-four normalized times 0.7, 0.8 and 0.9 differed significantly between the groups (C: 40,1±7,9 versus T: 34,8±10 min; p=0,047, C: 43,8±9,4 versus T: 37,4±11 min; p=0,045 and C: 49,9±12,2 versus T: 41,7±13,1 min; p=0,026, respectively). The time required to stabilize the T1 height did not show statistical difference between the groups (C: 195±203 versus T: 116±81,6 s; p=0,093), The initial values of T1 height showed a significant difference between the groups (C: 98 versus T: 82,7%; p < 0,001). The final T1 height values also showed a significant difference between the groups (C: 95,3 versus T: 69,3%; p < 0,001). Conclusions: the tetanic stimulus shortened the normalized time of the fourstimulus sequence ratios 0.7, 0.8, and 0.9. The initial and final T1 heights were lower in the tetanus group. There was no statistical difference between the groups regarding the time required to stabilize the T1 height. The monitor settings (electric current and sensitivity) did not show differences between groups. Trial registration: Clinicaltrials.gov identifier: NCT0249867
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Efeitos dos treinos intervalados de longa duração e de curta duração sobre as respostas hemodinâmicas de idosos com hipertensão arterial / Effects of short and long term interval training on hemodynamic responses of hypertensive elderly patientsCarvalho, Raphael Santos Teodoro de 11 September 2018 (has links)
O exercício físico é componente fundamental na abordagem terapêutica não medicamentosa da hipertensão, mas pouco se conhece sobre a manipulação dos componentes da carga do treino aeróbio sobre a magnitude e duração da Hipotensão Pós-exercício (HPE) e redução crônica da Pressão Arterial (PA). Este estudo de abordagem quase-experimental teve o objetivo de avaliar as respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos aos treinos intervalados de longa e de curta duração. A amostra foi composta por 33 idosos hipertensos que participam de atividades promovidas por um Programa de Integração Comunitária (PIC) de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Após avaliação ergométrica, cada participante foi submetido a duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. Na sessão de treino intervalado de longa duração os participantes realizaram sete séries de quatro minutos a 90% da Frequência Cardíaca (FC) máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, com a duração total de 47 minutos. Na sessão de treino intervalado de curta os participantes realizaram três séries de quatro minutos a 90% da FC máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, no tempo total de 23 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos (FC, PA e Duplo Produto), os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício intervalado de longa duração e MAPA após exercício intervalado de curta duração. Na sua maioria, a amostra foi composta por indivíduos do sexo feminino (63,6%), com 67,79 ± 4,72 anos de idade, de cor branca (75,6%), convivendo com companheiro (63,6%), com 9,42 ± 1,88 anos de estudo, aposentados (100%). A média de Índice de Massa Corporal (IMC) foi igual a 29,6 ± 2,24 Kg/m2 e de Circunferência Abdominal (CA) igual a 92,7 ± 6,01 cm. Os valores médios de Pressão Arterial Sistólica (PAS) (142 ± 10,86 mmHg) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) (85 ± 8,99 mmHg) no período de 24 horas, obtidos pelo exame de MAPA controle (basal), mostraram-se superiores aos índices de normalidade preconizados pela 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Quando comparamos os resultados dos exames de MAPA após as sessões de treinos intervalados de curta e de longa duração com os valores resultantes da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante (p<0,001) para todos as variáveis clínicas investigadas, com redução dos parâmetros nos períodos de vigília, sono e 24 horas, após ambos os tipos de treinamento. Houve diferença (p=0,027) na magnitude de redução da PAS após treino intervalado de longa duração (114 ± 7,13 mmHg) em relação ao treino intervalado de curta duração (118 ± 5,22 mmHg), no período de 24 horas. Também observamos diferença (p=0,044) na redução da PAD após treino intervalado de longa duração (63 ± 6,22 mmHg) em comparação aos valores obtidos após treino intervalado de curta duração (65 ± 4,46 mmHg) no período de sono. Na primeira hora após as sessões de treinos intervalados de curta e longa duração houve expressiva HPE, constatada pela redução estatisticamente significante da PAS e da PAD (p<0,001) em relação aos valores préexercício, nas medidas obtidas em todos os intervalos (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos). O decréscimo de PA na primeira hora após o exercício de curta duração foi igual a 27 mmHg e, após o treino de longa duração, igual a 29 mmHg. Os resultados apontaram diferença quando comparados os valores da PA resultantes dos treinos intervalados de alta intensidade e curta duração e de alta intensidade e longa duração, observadas na PAS (p<0,001) a partir dos 20 minutos após os treinamentos até os 60 minutos e na PAD, dos 40 aos 60 minutos (p<0,001). Os resultados de nosso estudo nos permitem concluir que, tanto o método de treino intervalado de longa duração como o intervalado de curta duração promovem diminuição da PAS, da PAD e redução da sobrecarga cardíaca em idosos hipertensos, ao longo das 24 horas subsequentes às sessões de treino, comparado ao dia em que não houve a prática de exercício físico. Salientamos que o treino de curta duração possibilita o incremento da adesão individual aos programas de exercícios. A persistência dos benefícios fisiológicos ao longo das 24 horas minimiza a necessidade de treino diário e fornece condições de maior aderência à prática. Em hipertensos, essa modalidade de treinamento impacta no controle da PA com consequente redução do risco cardiovascular, sendo uma alternativa valiosa no tratamento não medicamentoso da HA ou de outras doenças cardiovasculares / Physical exercise is a fundamental component in nonpharmacological approaches of hypertension, however little is known about the manipulation of aerobic training load components on post-exercise hypotension (PEH) magnitude, duration and in the chronic reduction of arterial pressure (AP). In this study we performed experiments to evaluate the hemodynamic responses on hypertensive elderly patients after long and short-interval training. The sample consisted of 33 hypertensive elderly who participated in activities provided by a philanthropic entity in a country side town of Sao Paulo state. In the studied variables the following categories were considered: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. After ergometric test, each subject underwent two sessions of dynamic exercises at a minimum one week interval between sessions. During the long interval training session - 47 minutes total exercise volume - each participant performed seven bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). At the same time, during the short-interval training session - 23 minutes total exercise volume - each participant performed three bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). For hemodynamic data (HR, AP and DP) the participants underwent three ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) exams during 24 hours: ABPM control, ABPM after long interval training and ABPM after short-interval training. For the most part, the sample consisted of female participants (63,6%), aged 67,79 ± 4,72 years, white participants (75,6%), 63,6% of women had a partner, 100% were retired and the duration of the study was 9,42 ± 1,88 years. The mean body mass index (BMI) was 29,6 ± 2,24 Kg/m2 and the abdominal circumference (AC) was 92,7 ± 6,01 cm. The average level of the systolic blood pressure (SBP: 142 ± 10,86 mmHg) and the diastolic blood pressure (DBP: 85 ± 8,99 mmHg) recorded during 24 hours ABPM control were higher than the ideal blood pressure recommended by the VII Brazilian Guidelines on Ambulatory Blood Pressure Monitoring. When comparing ABPM exams results after long and short-intervals training sessions with the results of ABPM control, all clinical variables investigated differ significantly (p<0,001). Both training sessions revealed reduction of parameters during 24 hours, awaken and sleeping period. There was difference (p=0,027) in the reduction magnitude of SBP after long interval training (114 ± 7,13 mmHg) when compared to short-interval training data (118 ± 5,22 mmHg) within 24 hours. During the sleeping period we also observed that there was a difference (p=0,044) in the DBP after long interval training (63 ± 6,22 mmHg) when compared to short-interval training data (65 ± 4,46 mmHg). In the first hour after the long and short-interval training sessions there was a striking PEH that was verified by the statistically significant reduction of SBP and DBP (p<0,01) compared to data pre-exercise. This result was obtained in all intervals (10, 20, 30, 40, 50 and 60 minutes). The decrease in AP in the first hour after short-interval training corresponded to 27mmHg and after long interval training it was 29 mmHg. We noticed that there was difference between the values of AP when the long term high intensity interval training was compared to the short term high intensity interval training. For SBP (p<0,001) the difference was from 20 minutes up to 60 minutes and for DBP (p<0,001) the difference was from 40 minutes up to 60 minutes. In conclusion we show that short and long interval training leads to a reduction in SBP, DBP and decline in cardiovascular overload of hypertensive elderly in the 24 hours following exercise practice when compared to the day of no physical activity. We point out that the short-interval training encourages patients\' adherence to exercise programs. Since the physiological benefits of the short and long interval training lasts 24 hours it eliminates the need for their daily exercise routine. This training approach can be particularly useful for hypertensive individuals as it leads to AP control with subsequently reduction in cardiovascular risk becoming a valuable alternative in nonpharmacological treatment of AH and other cardiovascular diseases
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Desenvolvimento e validação de análise de duloxetina em plasma humano, simultânea a outros antidepressivos, por cromatografia líquida de alta eficiência / Development and validation of analysis of duloxetine in human plasma, simultaneous with other antidepressants, by high performance liquid chromatography.Silva, William Kleber da 26 November 2014 (has links)
Atualmente, a quantidade de pacientes que são diagnosticados com alguma forma de depressão, entre elas, o transtorno depressivo maior, aumenta consideravelmente, quer seja em razão de diagnósticos mais precisos ou pela própria epidemiologia da doença. Acresça-se o fato de que muitos pacientes, apesar da quantidade de tipos de antidepressivos atualmente disponíveis para a terapêutica, são refratários ao tratamento prescrito, em razão dos efeitos adversos apresentados, ou de seus efeitos tóxicos, ou ainda por simplesmente não se observar melhora com a prescrição seguida. Portanto, novos tratamentos farmacológicos são disponibilizados, e entre eles, a duloxetina, um duplo inibidor de recaptação de serotonina e norepinefrina. Para auxiliar na máxima eficácia em sua utilização, esse trabalho apresenta metodologia em HPLC para determinação simultânea de sete antidepressivos, tricíclicos e não tricíclicos, moclobemida, venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina, amitriptilina e sertralina, em plasma humano, para posteriormente ser aplicada na monitorização de pacientes depressivos. O simples e preciso método de preparo da amostra consiste na extração líquido-líquido, com recuperação entre 73% a 86% (exceto para moclobemida, de 55%), e para a duloxetina, de aproximadamente 73%. A separação foi obtida usando uma coluna em fase reversa Lichrospher® 60 RP-select B em LichroCART 250mm x 4mm, 5?m de diâmetro interno, Merck, sob condições isocráticas, com detecção em UV em 230nm, com fase móvel composta por 35% de uma mistura de acetonitrila:metanol 55/5 (v/v) e 65% de tampão acetato 0,25M, pH 4,4. As curvas padrões foram lineares em uma faixa de trabalho de 2,5-1000ng/mL para moclobemida, 5-2000ng/mL para venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina e amitriptilina, e 10-2000ng/mL para sertralina. As precisões intra e interensaios foram efetuadas em três concentrações (50, 200 e 500ng/mL). Os coeficientes de variação para a precisão intraensaio foram menores que 8,6% para todos os compostos e os coeficientes de variação para a precisão interensaio foram menores que 8,5%. Os limites de quantificação foram de 2,5ng/mL para a moclobemida, 5ng/mL para venlafaxina, citalopram, duloxetina, agomelatina, amitriptilina e 10ng/mL para sertralina. Não se observou qualquer interferência das drogas normalmente associadas aos antidepressivos. / Currently, the number of patients who are diagnosed with some form of depression, among them, major depressive disorder, increases considerably, either because of more accurate diagnosis or by the epidemiology of the disease. One should add the fact that many patients, despite the amount of types of antidepressants currently available for therapy are refractory to the treatment prescribed, because of the adverse effects appear, or their toxic effects, or by simply not observed improvement then the prescription. Therefore, new pharmacological treatments are available, and among them, duloxetine, a dual reuptake inhibitor of serotonin and norepinephrine. To assist in maximum effectiveness in its use, this paper presents a methodology on HPLC for simultaneous determination of seven antidepressants, tricyclic and non-tricyclic, moclobemide, venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine, amitriptyline and sertraline in human plasma, later to be applied in monitoring depressed patients. The simple and accurate method of sample preparation consists of the liquid-liquid extraction with recovery between 73% to 86% (except for moclobemide, 55%), and duloxetine, of approximately 73%. Separation was achieved using a reverse phase column Lichrospher® 60 RP-select B LiChroCART 4mm x 250mm, 5?m internal diameter, Merck, under isocratic conditions, with UV detection at 230nm, with a mobile phase consisting of a mixture of 35% acetonitrile:methanol 55/5 (v/v) and 65% 0.25M acetate buffer, pH 4.4. The standard curves were linear in the working range of 2,5-1000ng/mL for moclobemide, 5-2000ng/mL to venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine and amitriptyline and 10-2000ng/mL to sertraline. The intra and interassay precisions were performed at three concentrations (50, 200 and 500ng/mL). The coefficients of variation for intra-assay precision were less than 8.6% for all compounds and the coefficients of variation for interassay precision were lower than 8.5%. The limits of quantification were 2.5ng/mL for moclobemide, 5ng/mL for venlafaxine, citalopram, duloxetine, agomelatine, amitriptyline and 10ng/mL for sertraline. No interference of drugs normally associated with antidepressants was observed.
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WEEDU : plataforma Web 2.0 como suporte de ambientes pessoais de aprendizagemGonçalves, Ana Catarina Parada January 2011 (has links)
Tese de mestrado. Multimédia. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2011
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Monitorização dos sinais vitais de condutores para caracterização de stress e fadiga no trânsito urbanoCarneiro, Diana Sofia da Silva 13 April 2014 (has links)
Tese de mestrado. Engenharia Biomédica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2012
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Sensor óptico para monitoração de escoamento bifásico em golfadasDaum, Hilson Henrique 04 October 2013 (has links)
LACIT / Escoamentos bifásicos gás-líquido estão presentes em inúmeras aplicações de
engenharia, como por exemplo, na produção de petróleo, onde óleo e gás escoam nas linhas de produção. A monitoração online do escoamento bifásico é de grande importância para operação segura e eficiente dos processos de produção. Assim, nos últimos anos tem-se buscando o desenvolvimento de técnicas simples e de baixo custo para monitoração do escoamento da produção. Das diversas formas que um escoamento bifásico se apresenta, o padrão de escoamento em golfadas é o mais comum nas linhas de produção. Este trabalho apresenta um sistema óptico infravermelho que mede especificamente a velocidade das bolhas de gás em um escoamento em golfadas. Esse sistema emprega componentes optoeletrônicos operando a 950 nm juntamente com uma peça adutora utilizada para manter estáticos o emissor e receptor de luz. O circuito eletrônico responsável pelo funcionamento do sensor é composto por três canais de medição modulados em frequências diferentes. Dessa forma pelo tempo de trânsito que uma bolha leva no percurso entre os canais, pode-se calcular a velocidade da bolha. Essa técnica óptica traz a vantagem de ser um sistema de medição não invasivo e pode ser utilizado para outros fluidos, mas é necessário adaptar o comprimento de onda de trabalho de acordo com as características do fluido a ser detectado. O sistema desenvolvido foi testado em uma planta piloto sob diversas condições operacionais e comparado com sensores de referência (wire-mesh e câmera de alta velocidade). Resultados obtidos mostram o bom desempenho do sistema com relação aos sensores de referência. / Gas-liquid two-phase flows are present in many engineering applications such as in petroleum production, where oil and gas stream in the production lines. The online monitoring of two-phase flow is of great importance for safe and efficient operation of production processes. Thus, in recent years there has been an attempt to develop simple and low cost techniques for flow production monitoring. Among the various ways a two-phase flow may occur in a pipe, the flow pattern known as slug flow is the most common in production lines. This work presents an infrared optical system that specifically measures the translational speed of gas bubbles in slugs flow. This system employs optoelectronic components operating at 950 nm along with a mechanical assembly used to assure optical alignment of light emitters and receivers. The electronic circuitry responsible for operating the sensor consists of three measuring channels modulated at different frequencies, thus by measuring the time lag a gas bubble needs to travel from one channel to another, one can calculate speed of gas bubble. This optical technique has the advantage of being a noninvasive measurement system and can be used for other fluids, but it is necessary to adapt the working wavelength according to the characteristics of the fluid to be detected. The developed system was tested in a pilot plant under various operating conditions and compared with reference sensors (wire-mesh and high-speed camera). Results show the good performance of the system with respect to the reference sensors.
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