401 |
Contribuições da enfermagem para a detecção precoce do câncer de colo uterinoArzuaga Salazar, María Angélica 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T00:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
291423.pdf: 5837988 bytes, checksum: 1d5a7da4d932fe16ce3233f5f367f05a (MD5) / Neste estudo analisam-se o câncer de colo uterino como problema social e as contribuições da enfermagem na realização de testes para detectá-lo precocemente. Metodologicamente se fundamenta na epidemiologia descritiva e na revisão sistemática. Os resultados são apresentados na forma de artigos. No primeiro, Câncer de colo do útero: um problema social mundial, é analisado o câncer de colo de útero como problema social. Estudo transversal, com dados populacionais coletados na base de dados Globocan-2008. Foram utilizados dados das Taxas de Incidência e das Taxas de Mortalidade por 100.000 mulheres e percentuais de risco acumulado de incidência e mortalidade antes dos 75 anos pela doença nas regiões desenvolvidas e em desenvolvimento do mundo. Na análise são aplicadas as classificações da Organização das Nações Unidas (ONU) de desenvolvimento dos países ou regiões com base em projeções sociais e demográficas e os níveis de classificação das Taxas de Incidência e de Mortalidade do International Agency for Research on Cancer (IARC). O segundo artigo, Câncer de colo do útero: mortalidade em Santa Catarina # Brasil, 2000 a 2009, foi desenvolvido com base nos dados dos óbitos de mulheres por câncer de colo do útero, inclusive os de porção não especificada, ocorridos em Santa Catarina no período de 2000 a 2009, obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Observou-se que as taxas de mortalidade mais elevadas incidiram em mulheres a partir dos trinta anos e que o câncer de colo uterino ainda não foi controlado. No terceiro artigo, A enfermagem na detecção precoce do câncer de colo uterino: revisão sistemática, são analisadas as contribuições da Enfermagem para a detecção precoce dessa neoplasia. Revisão sistemática com artigos recuperados no ano de 2010 nas bases de dados MEDLINE, Cochrane, CINHAHL e LILACS. Dos 3091 artigos identificados, após leitura de título e resumo foram pré-selecionados 174, os quais foram lidos integralmente, resultando na seleção de 10 artigos. O pessoal de
enfermagem atuou como participante em nove pesquisas e como pesquisador em três pesquisas. A maioria dos artigos foi classificada com o nível de evidência 3B segundo a classificação Oxford; somente um obteve nível 4. Há contribuição de Enfermagem na realização de exames para detecção precoce do câncer de colo uterino, apesar do nível de evidência com que foram classificados os artigos. Conclui-se que o impacto da doença nas mulheres, nas suas famílias e nas sociedades demanda modificações no quadro das iniquidades sociais com adoção de estratégias intersetoriais que também facilitem o acesso aos serviços de saúde. O cuidado de enfermagem é uma estratégia para atender a responsabilidade social com as mulheres, as famílias e as sociedades e contribuir na detecção precoce da doença, favorecendo a qualidade de vida de milhares de mulheres. / In this study cervix cancer is analyzed as a social problem and the contribution of nursing in applying screening tests for the early detection of cervical cancer. Methodology is based on descriptive epidemiology and a systematic review. The results were presented like articles. In the first article, Cervical cancer: a social problem, and analyzing cervical cancer as a social problem. Cross sectional Study, with population data collected using the Globocan-2008 databases. Data from incidence and mortality rates per 100.000 women, and accumulated risk rates of cervical cancer incidence and mortality before the age of 75 in developed and developing regions of the world were used. In the analysis, the United Nations Organization classifications of countries or regions development based on social and demographic projections and the levels of classification of the incidence and mortality rates of the International Agency for Research on Cancer (IARC) are applied. The second article, Cervical Cancer: Mortality in Santa Catarina # Brazil, 2000 to 2009, obtained from the Information Mortality System (SIM) of the Ministry of Health and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). It was observed that the Mortality rate was higher in women in their early thirties and in whom the cervical cancer was not yet controlled. In the third article, Contributions of Nursing in the early detection of cervical cancer: systematic review. The contributions of nursing for the early detection of the disease were analyzed. Systematic review with articles recovered in the year of 2010 from MEDLINE, Cochrane, CINAHL and LILACS databases. After reading the titles and abstracts of the articles, from 3091 identified, 174 were pre-selected and read exhaustively resulting in the selection of 10 articles. The nursing staff participated in nine of the researches and in three of them they participated as researchers. Most of the articles had a level of evidence 3B, in the Oxford classification; only one of them had a level 4. There are also nursing contributions in the application of tests for the early detection of cervical cancer despite the level of evidence in which the articles were classified. It is concluded that the impact of the disease in women, their families and the society demand modifications in the role of social inequities with the adoption of inter-sector strategies that also facilitate the access to health services. Nursing care is a strategy to attend the social responsibility with women, their families and the society and contribute in the early detection of diseases, favoring the quality of life of millions of women.
|
402 |
Mortalidade por câncer pediátrico em Santa CatarinaTeodosio, Sandra Mara 22 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2006. / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:07:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275830.pdf: 370144 bytes, checksum: 46fb7db74139cca94fccabab5238a22f (MD5) / Objetivo: analisar a mortalidade por câncer pediátrico no estado de Santa Catarina (SC), no período de 1996 a 2004.
Método: estudo observacional, descritivo, transversal, realizado com os dados obtidos no endereço eletrônico da secretaria do estado da saúde de SC. Foram estudadas dados de crianças e adolescentes de zero a dezenove anos, que morreram por neoplasia maligna. Os óbitos foram analisados com relação ao sexo, a idade, ao ano, as mesorregiões de
procedência e ocorrência.
Os dados foram coletados quanto à causa do óbito segundo a classificação internacional do Ca na infância. Foi realizada uma estimativa da população catarinense com base nos censos de 1991 e 2000. Utilizou-se o x2 para verificar se existiu diferença significante entre as freqüências de procedência e ocorrência. Foi utilizada a regressão linear para observar a evolução anual.
Resultados: o grupo mais freqüente em que se observou o óbito foi o da leucemia. Sendo o sexo masculino e a faixa etária de 15 a 19 anos onde se encontrou a maior ocorrência de óbitos. Não houve diminuição ou aumento da mortalidade no período estudado. A mesorregião de maior ocorrência e procedência foi a da Grande Florianópolis. / Objective: to analyze mortality from pediatrics cancer in the state of Santa Catarina (SC), in the period of time from 1996 to 2004.
Method: an observational, descriptive, transversal study that was realized with the data obtained in the electronic mail address of the Santa Catarina state health department.
Children and adolescents age zero to nineteen years old who died of malignant neoplasm were studied. The deaths were analyzed regarding sex, age, year, the mesoregions of origin and incidence. The data were collected regarding the cause of death according to an international classification of cancer in childhood. An estimate of the catarinense population was held based in the census of1991 and 2000. X2 was utilized to verify if there was a significant difference between the antecedence and incidence frequencies. The linear regression was utilized to observe the annual evolution.
Results: the most frequent group in which death was observed was the leukemia group. Being the male and the age range from 15 to19 years old in which there were more deaths. There was no decrease or increase of mortality in the studying period. The mesoregion where there was most incidence and origin was the one from the Great Florianópolis.
|
403 |
Avaliação nutricional em pacientes com injúria renal aguda : identificação de fatores de risco associados à mortalidade /Pinto, Milene Peron Rodrigues. January 2011 (has links)
Orientador: André Luís Balbi / Banca: Daniela Ponce / Banca: Denice Mafra / Resumo: É consenso na literatura que a desnutrição é freqüente em pacientes hospitalizados, devido principalmente a patologias que aumentam o risco nutricional, tais como a Injúria Renal Aguda (IRA). Sendo assim, a avaliação do estado nutricional nessa condição clínica torna-se uma ferramenta fundamental para a identificação de possíveis distúrbios nutricionais. Os objetivos deste trabalho foram realizar avaliação nutricional inicial e identificar, a partir desta, marcadores clínicos e nutricionais associados ao óbito em pacientes com IRA. Tratou-se de estudo prospectivo transversal realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP no período de março de 2008 até março de 2010. Logo após a primeira avaliação nefrológica, foi realizada uma avaliação nutricional composta por dados clínicos, inquérito alimentar, balanço nitrogenado, antropometria, bioimpedância, Avaliação Subjetiva Global (ASG) e exames laboratoriais, tendo como desfecho o óbito. Foram avaliados 278 pacientes, com predomínio do sexo masculino e maiores de 60 anos, com mortalidade de 39,9%. Na análise multivariada, sepse, oligúria e necessidade de diálise estiveram associados a maior mortalidade. Quanto às características nutricionais e antropométricas, maior metabolismo basal, uso de dieta oral comparada ao jejum e maior ângulo de fase foram variáveis associadas a menor mortalidade, enquanto o uso de dieta parenteral comparada ao jejum, maiores valores de uréia e fósforo e menores valores de creatinina e albumina estiveram associados a maior mortalidade. Em conclusão, a partir da avaliação nutricional inicial, este estudo identificou variáveis associadas ao óbito que podem ser úteis no acompanhamento nefrológico de pacientes com IRA / Abstract: There is consensus in the literature that malnutrition is frequent in hospitalized patients, mainly due to the presence of pathologies that increase the nutritional risk, such as Acute Kidney Injury (AKI), and thus the assessment of nutritional status in that clinical condition makes a fundamental tool for the identification of possible nutritional disorders. The objectives of this research were to realize initial nutritional assessment and identify, from this, clinical and nutritional markers associated with death in these patients. This was a transversal prospective study with patients with AKI, admitted to the HC-FMBUNESP of March 2008 until March 2010. Immediately after the first nephrology evaluation, was applied a nutritional assessment composed of clinical data, food investigation, nitrogen balance (NB), anthropometry, bioelectrical impedance, Subjective Global Assessment (SGA) and laboratory values, taking death as outcome. Were evaluated 278 patients, with predominance of males with a mortality of 39.9%. In the multivariate analysis, sepsis, oliguria and requirement dialysis were associated with greater mortality. As regards the nutritional and anthropometric characteristics, negative NB was present in 69.2% of the population. The other multivariate analyzes showed that greater basal metabolism, use of oral diet compared to fasting and greater phase angle were variables associated with lower mortality, while the use of diet parenteral compared to fasting, higher values of urea and phosphorus and lower creatinine and albumin were associated with greater mortality. In conclusion, from the initial nutritional assessment of patients with AKI, this study identified nutritional variables related to death, which must be assessed together with clinical variables, by nephrologist / Mestre
|
404 |
Predizendo mortalidade em esclerose sistêmica : análise de uma coorte de 309 pacientes franco--canadenses com ênfase nos achados iniciais como fatores preditivos para sobrevidaLonzetti, Lilian Scussel January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
|
405 |
Enterococcus SPP resistente à vancomicina : tipagem molecular, caracterização clínica e associação com mortalidadeSandri, Ana Maria January 2004 (has links)
Resumo não disponível
|
406 |
Influência da produção de metalo-ß-lactamase na mortalidade de pacientes com infecções nosocomiais por pseudomonas aeruginosaZavascki, Alexandre Prehn January 2005 (has links)
Resumo não disponível
|
407 |
Fatores de risco para óbito precoce em crianças e em adolescentes submetidos a tranplante hepático eletivo no Hospital de Clínicas de Porto AlegreKieling, Carlos Oscar January 2002 (has links)
No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida. / The first attempt to perform a liver transplant (LTx) in human beings was made almost 40 years ago. For 20 years now, transplants (Tx) have been an actual therapeutic option for patients with terminal liver disease. LTx is currently the treatment of choice for various liver diseases, both acute and chronic. About 12% of all recipients in Europe and the USA are children and adolescents. In Brazil, 20.9% of the recipients of liver transplants in 2001 were 18 years old or younger, and 60.7% of them were younger than 5 years. The purpose of LTx is to preserve the life of patients with irreversible hepatic disease, and the principal measurement of success is survival after Tx. The first week after LTx is the most critical period, although remarkable improvement has been made in the last years. Most deaths or graft losses occur in the first weeks, especially in the first seven days after LTx. Reference to several risk factors for failure of LTx may be found in literature, but there are few studies that focus on pediatric Tx. Small children have specific characteristics, and Tx in small children is different from that performed in adults and older children. We conducted a case-control study to identify risk factors for death in the first seven days post elective liver transplant in 45 children and adolescents in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, from March 1995 to August 2001. Characteristics associated with recipient, donor, surgical procedures, and prognostic models were compared for 6 (13.3%) cases and 39 controls. Of the recipient’s variables, gender, weight-for-age and height-for-age Z scores, bile duct atresia, previous abdominal surgery, Kasai surgery, history of ascites, spontaneous bacterial peritonitis, digestive hemorrhage, or hepatopulmonary syndrome, as well as albuminemia, INR, activated partial thromboplastin time, and factor V, were not associated with death in the first week. Initial mortality was higher in younger children (p = 0.0035), and significantly associated with weight (p = 0.0062), height (p<0.0001), total bilirubinemia (TB) (p=0.0083) and unconjugated bilirubinemia (UCB) (p=0.0024), and hypocholesterolemia (p=0.0385). Recipients younger than three years had a 25.5-fold greater risk of death than older children (95% CI: 1.3-487.7). The chances of death after Tx for patients with TB higher than 20 mg/dL and UCB higher than 6 mg/dL were, respectively, 7.8 (95 % CI: 3.2-50.1) and 12.7 (95% CI: 1.3-121.7) times greater than for patients with lower levels. Of the variables for donor and Tx, gender, donor’s gender and ABO blood group different from recipient’s, donor/recipient weight ratio, cause of donor’s death, reduced graft, time on waiting list, and the Program’s experience were not associated with death in the first seven days. The risk for death of recipients in transplants with grafts from donors three years old or younger or donors weighing up to 12 kg was, respectively, 6.8 (95% CI: 1.1-43.5) and 19.3 (95% CI: 1.3-281.6) times greater. Ischemia time was, in average, 2 hours longer in Tx of recipients who did not survive (p=0.0316). Child-Pugh, Rodeck and UNOS prognostic models were not predictive of death. Patients classified as high risk according to the Malatack model had an odds ratio for death 18.0 (95% CI: 1.2-262.7) times greater than low risk patients. Mortality in the first week was associated with high PELD scores. Risk of death was 11.3 (95% CI: 1.2-107.0) times greater in children with PELD scores higher than 10. Small children with more severe hepatic dysfunction had a greater risk of early death. The variables “small donor” and “longer ischemia time” were also associated with mortality. Only the Malatack and PELD models were predictive of survival.
|
408 |
Fauna atropelada : estimativas de mortalidade e identificação de zonas de agregaçãoTeixeira, Fernanda Zimmermann January 2011 (has links)
O atropelamento de animais silvestres é considerado como o principal fator antrópico responsável diretamente pela mortalidade de vertebrados terrestres em escala global. Estimativas de mortalidade são fundamentais para avaliar o impacto de rodovias, mas para reduzir o seu viés a remoção de carcaças e a eficiência dos observadores devem ser consideradas. Medidas mitigadoras têm sido implementadas para reduzir a mortalidade da fauna e ampliar a conectividade da paisagem, mas um fator determinante para a sua efetividade é a sua correta localização. Com o objetivo de qualificar o planejamento de medidas mitigadoras, neste trabalho procuramos responder a quatro perguntas: 1) há diferença na remoção e detectabilidade de carcaças entre diferentes grupos taxonômicos? 2) qual a influência da remoção e detectabilidade de carcaças sobre as estimativas de magnitude de mortalidade? 3) a mortalidade se distribui de forma agregada ao longo da rodovia? e 4) a distribuição espacial de atropelamentos de diferentes grupos taxonômicos é similar? Nossos resultados apontam diferenças na taxa de remoção e na detectabilidade de carcaças entre os grupos, além de demonstrar que, ao desconsiderar esses fatores, a magnitude de atropelamentos é subestimada. Ademais, nossos resultados indicam que a distribuição espacial de atropelamentos de mamíferos pode ser utilizada como indicadora da ocorrência de atropelamentos de outros grupos taxonômicos apenas em escalas menos refinadas, exigindo o planejamento de medidas mitigadoras mais amplas. Os resultados aqui apresentados devem ser considerados no monitoramento de animais atropelados e no planejamento de medidas mitigadoras do impacto de rodovias. / Vehicle-wildlife collisions are considered the main human factor responsible directly for vertebrate mortality worldwide. Roadkill estimates are elementary to evaluate road impacts, but carcass removal and searcher efficiency must be considered in order to diminish estimation bias. Mitigation measures have been implemented to reduce wildlife mortality and to increase connectivity, but their correct placement is an important factor defining the effectiveness of these measures. In order to qualify mitigation planning, in this study we aim to answer four main questions: 1) is there difference in carcass removal rates and detectability among different taxonomic groups? 2) do carcass removal and detectability influence mortality magnitude estimates? 3) are roadkills spatially aggregated? and 4) are roadkill spatial distribution of different taxonomic groups similar? Our results show differences in carcass removal and detectability among groups, and demonstrate that mortality magnitude is underestimated when these factors are not considered. Also, our results indicate that mammal roadkill aggregations may be used as a surrogate of roadkill aggregations of other taxonomic groups in larger scales. The results presented here must be considered in roadkill monitoring and in mitigation measures planning.
|
409 |
Análise de correlação ecológica : uma abordagem inteiramente bayesiana para a mortalidade infantil no Rio Grande do SulKato,Sergio Kakuta January 2007 (has links)
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais usados para medir a qualidade de vida da população. Um dos indicadores sócio-econômico do Rio Grande do Sul é o Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE) da Fundação de Economia e Estatística (FEE) que tem como um de seus componentes a taxa de mortalidade infantil. Geralmente os estudos relacionam a taxa de mortalidade infantil com fatores de risco associados às áreas em estudo de forma descritiva, ou seja, de forma apenas visual através de mapas. O presente trabalho apresenta uma aplicação de um dos métodos de Epidemiologia Espacial: Estudos de Correlação Ecológica, através de modelos hierárquicos e métodos inteiramente Bayesianos, utilizando covariáveis. Os principais problemas presentes nas taxas de mortalidade brutas ou nas SMR (Standardised Mortality Ratio) como a auto-correlação espacial e a instabilidade dos estimadores para pequenas áreas são discutidos. Para superar estas dificuldades as estimativas do risco relativo obtidas pela análise de regressão espacial, utilizando modelagem inteiramente Bayesiana, são apresentados como alternativa, pois além de incorporar componente espacialmente estruturado ao modelo, permite também a inclusão de covariáveis. No artigo são analisados os riscos de mortalidade infantil nos 496 municípios do Rio Grande do Sul para dados acumulados entre os anos de 2001 a 2004. Foram comparados vários modelos com diferentes especificações de componente espacial e covariáveis provenientes do IDESE-FEE/2003. Verificou-se que os modelos que utilizam a estrutura espacial além de covariáveis apresentaram melhor performance, quando comparado pelo critério DIC (Deviance Information Criterion). Comparando as SMRs com os riscos relativos obtidos pela modelagem inteiramente Bayesiana foi possível observar um ganho substancial na interpretação e na detecção de padrões de variação no risco de mortalidade infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. / The infant mortality rate is one of the indicators used to measure the population’s life quality. The Rio Grande do Sul State has a social and economic indicator called Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE), maintained by the Economic and Statistics Foundation (FEE), which also uses the infant mortality rate. Usually, most studies relate the infant mortality rate with risk factors visually, aided by maps. This study presents the methodology and an application of one of the Spatial Epidemiology methods, the Ecologic Correlation, using Hierarchical Bayesian procedures. The main problems found in Ecologic correlations, such as the spatial autocorrelation and the estimator’s instability for small areas, are discussed. To overcome these difficulties, the relative risk estimate obtained by spatial regression analysis using fully Bayesian estimation method is presented. Presently, the rate of infant mortality is analysed in all 496 municipalities of the Rio Grande do Sul State, between the years 2001 to 2004. Several models with different specifications of spatial components and different variables from the IDESE-FEE/2003 were compared. It was found that the model with spatial structure and the Education variable showed better performance than other models. With this methodology was possible to obtain a more interpretable pattern of infant mortality risk in the Rio Grande do Sul State.
|
410 |
Tabaco & saúde: contribuições à epidemiologia e à educação em controle do tabagismoDaudt, Alexander Welaussen January 2000 (has links)
O trabalho a seguir reflete o interesse (e a grande preocupação) do autor com aquela que é a principal causa de morbi-mortalidade prevenível no Rio Grande do Sul e no mundo: o tabagismo. Ao longo do período de doutorado sanduíche em Pneumologia da UFRGS e de Epidemiologia em Câncer da Johns Hopkins University (JHU), sob a orientação dos professores Dr. João Carlos Prolla e Dra. Kathy Helzlsouer (JHU), foram ou serão publicados os artigos aqui apresentados em conjunto, em forma de tese, dado a estreita relação que guardam entre si. Em essência, o tabagismo é apresentado como o nosso problema de saúde pública número 1, responsável por cerca de 10% do total de óbitos no RS (parte I). A seguir, explorando a controvérsia quanto ao papel do tabagismo em outro importantíssimo problema de saúde pública, o câncer de mama, são discutidos os aspectos etiológicos dessa neoplasia, particularmente, quanto à exposição ativa ou passiva ao fumo (parte II). Nessa linha, um estudo original de epidemiologia molecular sobre enzimas que metabolizam agentes carcinogênicos sugere uma suscetibilidade aumentada das mulheres fumantes na pós-menopausa com genótipo acetilador lento ao câncer de mama (parte III). A nível de saúde pública, a informação e educação sobre o controle do tabagismo são essenciais. Especificamente, o treinamento de estudantes de medicina, médicos e outros profissionais de saúde é discutido. O conhecimento, crenças e atitudes dos estudantes de medicina da UFRGS sobre tabagismo foram avaliados. Os dados obtidos poderão ser úteis na implementação de um componente formal no currículo médico quanto ao controle do tabagismo (parte IV). Conceitos comportamentais fundamentais e modelos de intervenção mínima referentes ao tratamento da dependência à nicotina são descritos na parte V que é dirigida aos profissionais de saúde. Em continuidade, aspectos básicos do controle e, particularmente, da prevenção do câncer são descritos em linguagem leiga voltada para a comunidade em geral. O tabagismo é enfocado prioritariamente; passos essenciais da cessação do fumo são abordados em detalhe (parte VI). Finalmente, possíveis direções e estratégias futuras a serem desenvolvidas a um nível local são comentadas (parte VII).
|
Page generated in 0.0451 seconds