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Estudo etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas por usuárias gestantes do IV Distrito Sanitário do Recife PERodrigues de Oliveira, Jenifer 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / As plantas medicinais sempre contribuíram para a cura ou melhoria das enfermidades que
atingem a população, principalmente em países em desenvolvimento. São amplamente
utilizadas no meio familiar, principalmente pelas mulheres, que podem deter um maior
conhecimento, visto que são responsáveis pela saúde e alimentação da família. Este uso pode
se dá no período gestacional para combater, auxiliar e aliviar os sintomas inerentes a gestação,
sendo necessários estudos etnofarmacológicos para compreender esses usos. O objetivo deste
estudo foi, principalmente, analisar o saber popular das gestantes que freqüentam as Unidades
de Saúde da Família (USF), do IV Distrito Sanitário da Cidade do Recife/PE, sobre os riscos e
efeitos tóxicos que pode haver ao utilizarem as plantas medicinais. Os dados foram coletados
por meio de entrevistas estruturadas a partir de uma abordagem intencional. Participaram do
estudo, 214 gestantes, maiores de 18 anos, com idade média de 25,5 anos, a grande maioria
casadas com ensino médio completo, que não exercem atividades remuneradas e renda
familiar abaixo de um salário mínimo (R$ 530,00 ou U$ 321,21). São gestantes multíparas,
com 02 a 03 filhos em média, nascidos de parto normal e baixa taxa de aborto. Evidenciou-se
que apesar da maioria conhecer alguma planta medicinal pouco menos da metade as utiliza.
As plantas indicadas no uso em geral e que obtiveram os maiores valores de saliência foram:
boldo (0,336), capim-santo (0,233), camomila (0,12), erva-cidreira (0,136), aroeira (0,136),
erva-doce (0,114) e canela (0,107), onde as ervas medicinais se sobressaíram. Enquanto que
no período gestacional, as principais plantas citadas, por percentual de indicação, foram:
camomila (17,54%), erva doce (15,79%), boldo (14,04%), erva-cidreira (12,28%), canela
(10,50%), capim-santo (7,02%), e hortelã (5,26%). As principais indicações para o uso em
geral: calmante, dor de barriga, inflamação, cólica, tosse e febre e no período gestacional foi
calmante, enjôo, dor na barriga, disenteria, dor, flatulência e inflamação. A parte das plantas
mais utilizadas foi à folha no preparo dos chás, no qual a administração foi por via oral com
uma freqüência de duas vezes ao dia. As contra-indicações no uso das plantas medicinais para
a grande maioria das gestantes parece não existir. Em 1/3 das gestantes entrevistadas
verificou-se que o uso de plantas não faz mal ao feto. Dentre as plantas contra-indicadas no
período gestacional, as mais citadas foram: quebra-pedra, cabacinho, boldo, erva cidreira e
espirradeira, podendo causar aborto, cólicas no bebê e até levar a morte. O repasse do
conhecimento e a forma de adquirir a planta medicinal continuam sendo através da família, e
num percentual muito pequeno pelo profissional de saúde, não tendo como saber a sua
procedência e se está em condições favoráveis de uso, podendo levar a reações adversas.
Ocorre a substituição da receita médica pela planta medicinal por um quantitativo
significativo de gestantes, evidenciando o processo de automedicação. Observamos uma
postura de risco quando mais da metade das gestantes disseram que as plantas medicinais não
trazem risco à saúde, uma vez que nenhuma planta é isenta de toxicidade. As reações
desagradáveis relatadas por uma minoria das gestantes no uso das plantas medicinais foram:
sangramento, vômitos, aborto, diarréias e até reações que levaram a uma entrevistada a ir para
uma unidade de tratamento intensivo. Há uma necessidade de maiores esclarecimentos às
gestantes quanto à nocividade de algumas plantas no período gestacional
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Mulher, direito penal e justiça restaurativa: da proteção simbólica revitimizante à possibilidade da restauraçãoRORIZ, Regina Célia Lopes Lustosa 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação trata do enfrentamento da violência familiar contra a mulher pelo sistema penal com o objetivo de demonstrar o excessivo simbolismo que envolve a
proteção penal e de, ao mesmo tempo, sinalizar para a viabilidade da Justiça Restaurativa no deslinde desse tipo de conflito. Compõem o texto: uma exposição acerca do Direito Penal Simbólico, na qual se demonstram as características de um direito penal, preponderantemente, voltado à formação de ideologias; um estudo criminológico dirigido à v iolência familiar contra a mulher, no qual se busca,sobretudo, demonstrar a ausência de bases da Criminologia Crítica Feminista, na
construção do discurso criminalizador dessa forma de violência; e, finalmente, uma reflexão sobre as perspectivas político-criminais que orientam o direito penal moderno, nas quais está inserido o modelo restaurativo de resolução de conflitos, o qual, defende-se neste trabalho, apresenta grande confluência com as expectativas das mulheres vítimas da violência familiar
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Mulher: poder e trabalho entre operárias e ex-operárias no distrito de Prazeres - Jaboatão dos Guararapes - PECARDOSO, Maria Grazia Cribari January 1994 (has links)
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Previous issue date: 1994 / Este estudo pretende analisar a trajetória profissional das
mulheres de baixa renda e suas implicações nos arranjos de poder no interior do grupo doméstico. Este objetivo foi focalizado a partir das fases do ciclo de desenvolvimento do grupo doméstico. Enquanto que a análise do poder se baseou na concorrência e cooperação que caracterizam os campos domésticos.
A pesquisa foi realizada entre operárias e ex-operárias residentes em uma vila do bairro de Prazeres, distrito do município de Jaboatão dos Guararapes - PE.
Os dados sugeriram que as relações homem/dominante,
mulher/subordinada; autonomia/geração mais velha, dependência/geração mais nova não são definitivas na dinâmica de existência das unidades domésticas, mas antes, o poder se apresenta em processo de construção e desconstrução. Por outra, pode ser sugerido que se a mulher concentrou sua atuação no campo de poder doméstico é porque conseguiu aliar, no momento especifico o fator econômico á sua posição privilegiada na unidade doméstica.
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Sexo, mulher e punição: a sexualidade feminina numa instituição penalCARIDADE, Maria do Amparo Rocha 08 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-31T18:22:10Z
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Previous issue date: 1988-08 / A sexualidade nas prisões femininas, tem sido pouco estudada no Brasil. Parece existir um pressuposto de que prisão implica negação do direito ao prazer, e o preconceito de que a satisfação sexual não é essencial para a mulher. A única penitenciaria feminina de Pernambuco, é dirigida pelas Irmãs do Bom Pastor. Nela não são permitidas as "visitas íntimas", direito já adquirido pelos presos, em todo o Brasil. Através das histórias de vida, pude constatar que a sexualidade vivida pelas detentas, antes da prisão, foi reprimida, sofrida e pouco realizadora. A repressão religiosa da instituição recai, especialmente, sobre a sexualidade das detentas, considerada como um desvio ou pecado. É estabelecido um processo de violência simbólica, visando a regeneração moral das mulheres. Esta violência, não física, destrói a identidade e culpabiliza o desejo. Apesar de todo o controle exercido pela vigilância e pelo ambiente religioso, a sexualidade é vivida intensamente pelas detentas. Estas formas de controle produzem manifestações sexuais específicas desta instituição. Embora produzidas por ela, estas formas de viver a sexualidade são recolocadas como desviantes e pecaminosas. A maneira transgressora de vivê-la é uma forma de contrapoder à ordem institucional estabelecida.
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Construção e validação de vídeo educacional para adesão à Vacinação do papilomavírus humano.INTERAMINENSE, Iris Nayara da Conceição Souza 29 February 2016 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-07-15T16:45:36Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / O Papilomavírus humano (HPV) pode levar ao desenvolvimento do câncer de colo do útero. A partir de 2014, a vacina tetravalente, que protege contra os principais tipos oncogênicos do vírus, foi introduzida no calendário de imunização do Brasil, direcionada a meninas de nove a 13 anos. Para que a cobertura vacinal seja satisfatória e as taxas de vacinação não apresentem decréscimo ao longo da realização do esquema de duas doses, identifica-se a necessidade de elaborar estratégias que sejam utilizadas por professores e profissionais da saúde, em atividades educativas. A finalidade é melhorar o conhecimento sobre HPV e imunização entre
as menores e seus pais, para promover a adesão. Assim, o objetivo desta dissertação foi
validar um vídeo educacional direcionado à adesão da vacinação do HPV. Com o intuito de
alicerçar esta pesquisa, foi construído um artigo de revisão integrativa no sentido de investigar
as tecnologias educacionais construídas e/ou utilizadas para promoção da vacinação contra o
HPV. A amostra, constituída por 11 estudos desenvolvidos em outros países e localizados em
seis bases de dados, mostrou que os veículos de comunicação construídos e/ou utilizados para
este fim foram o vídeo, mensagens de dispositivos eletrônicos, páginas da internet, programa
de computador, radionovela e materiais impressos. No artigo original, realizou-se um estudo
metodológico, no Distrito Sanitário IV da cidade do Recife-PE, de maio a dezembro de 2015.
Na primeira etapa do estudo, identificou-se o conhecimento sobre a temática e a tecnologia a
ser construída por meio de seis grupos focais, organizou-se um referencial teórico sobre HPV
e vacinação e levantou-se os vídeos existentes. Após, elaborou-se um vídeo educacional
seguindo-se os estágios de pré-produção, produção e pós-produção. Na segunda, foi feita a
validação de conteúdo do material com 22 especialistas. Na terceira e última etapa, a
validação de aparência foi desenvolvida com dez adolescentes, dez mães, dez professores e
dez profissionais da área de audiovisuais. Os dados foram analisados no software IBM®
SPSS® Statistics, versão 20.0. Realizou-se o cálculo da frequência absoluta, média, desvio
padrão, teste binomial e Índice de Validade de Conteúdo (Content Validity Index-CVI). As
sugestões emitidas foram analisadas e as mudanças necessárias implementadas. Diferentes
níveis de conhecimento sobre HPV foram encontrados. Um vídeo educacional em formato de
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animação foi construído, envolvendo conflitos sobre a vacinação e a tomada de decisão. A
concordância foi satisfatória na maioria dos itens. Quanto à relevância, 20 itens tiveram CVI
acima de 0,80 entre os juízes. Os cinco itens abaixo de 0,80 foram alterados, conforme as
sugestões dos peritos. A avaliação foi positiva entre meninas e mães. Entre os professores,
apenas dois itens apresentaram CVI menor que 0,80 e, entre os profissionais de vídeo, um foi
abaixo deste valor. O vídeo educacional construído para promover a adesão à vacinação do
HPV, a partir das contribuições do público-alvo da vacinação, pais, professores e profissionais
da saúde, foi validado, considerado adequado para utilização em ações de educação em saúde
com a população. Outros estudos deverão ser realizados a fim de testar sua eficácia na
melhoria dos índices vacinais. / The Human papillomavirus (HPV) can lead to the development of cervical cancer. From
2014, the quadrivalent vaccine, wich protects against the major oncogenic virus types, was introduced into the immunization schedule in Brazil, aimed at girls aged nine to 13 years. For what vaccination coverage will be satisfactory and vaccination rates don't show any decrease in the realization of the two-dose regimen, identifies the need to develop strategies that are used by teachers and health professionals, in educational activities. The purpose is to improve the knowledge about HPV and immunization among lowest and their parentes, to promote adhesion. Then, the objective of this dissertation was to validate an educational video aimed at promoting HPV vaccination. With the intention to underpin this research, it built a integrative review article to investigate the educational technologies built and/or used to promote HPV vaccination. The sample, formed by 11 studies developed in other countries
and located in six databases, it showed that the media built and/or used for this purpose were
the video, eletronic devices messages, web pages, computer program, radio drama and print
materials. In the original article, there was a methodological study, in the Health District IV of
Recife-PE, from May to December 2015. In the first stage of the study, it was identified the
knowledge about theme and technology to be built through six focus groups, organazed a
theoretical framework on HPV and vaccination and rose existig videos. After, it was prepared
an educational video followed by the stages of pre-production, production and postproduction.
In the second, was done the content validation of material with 22 specialists. In
the third and last stage, the appearance validation was development with ten adolescents, ten
mothers, ten teachers and ten audiovisual professionals. The data were analyzed in IBM®
SPSS® Statistics software, version 20.0. It was done the calculation of the absolute
frequency, mean, standard deviation, binomial test and Content Validity Index (CVI). The
suggestions issued were analyzed and the necessary changes implemented. Different levels of
knowledge about HPV were found. An educational video in animation format was built,
involving conflicts on vaccination and decision making. The agreement was satisfactory on
most items. As for relevance, 17 items had CVI greater than 0,80 among judges. The five
11
items below 0,80 have been changed, according with the suggestions of experts. The
evaluation was positive among girls and mothers. Among the teachers, only two items
showed CVI less than 0,80 and, among the video professionals, one was below this value. The
educational video built to promote adherence to HPV vaccination, from the contributions of
the target audience of vaccination, parentes, teachers and health professionals, has been
validated, considered suitable for use in health education activities with the population. Other
studies should be conducted to test its effectiveness in improving vaccination rates.
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“Marias também têm força”: a emergência do discurso de enfrentamento à violência contra a mulher na rede pública de ensino de CaruaruOLIVEIRA, Karinny Lima de 14 October 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-09-01T12:48:36Z
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Previous issue date: 2016-10-14 / CAPES / A atenção em torno das relações de gênero historicamente aparece enviesada por concepções que reforçam a assimetria de poder e incentivam a exclusão da mulher do espaço público, restringindo seu papel ao âmbito da família e dos cuidados com o outro. Esta cultura patriarcal serve de égide para a violência contra mulheres, meninas e adolescentes, que já se tornou pandemia no Brasil. Desde do século passado, movimentos feministas se articularam em luta pela igualdade de direitos civis, políticos, econômicos e sociais entre os gêneros, o que forçou organizações internacionais, países e estados a construírem uma agenda política e legislativa orientada pelos princípios da justiça social. Neste contexto, destacam-se vários marcos normativos, entre eles a Lei Maria da Penha, promulgada no Brasil, em 2006, que prevê ações sociais, preventivas, protetivas e repressivas, evidenciando-se a realização de campanhas educativas e a inclusão de conteúdos de equidade de gênero nos currículos escolares. Este trabalho analisou a configuração do “Projeto Lei Maria da Penha Vai à Escola” e sua recepção pelos/as estudantes da rede pública de ensino em Caruaru. Foram constituídos três corpora: documentos do projeto; entrevistas semi-estruturadas com agentes institucionais; audiogravação de oficinas com estudantes. Os resultados apontam para um processo contínuo (mas, não linear, consensual e sem conflitos) de rompimento com tipos tradicionais de ordem social, onde emerge uma agenda pública advinda da articulação de diferentes forças políticas, na esfera do Estado, da sociedade civil organizada e da escola, que têm buscado, segundo diferentes compreensões em torno do discurso sobre “enfrentamento à violência de gênero”, desenvolver ações educativas que promovam a equidade de gênero na educação e que permitam a construção de um sistema escolar inclusivo, que enfrenta e combate as discriminações contra a mulher. Em oposição à construção e implementação daquela agenda, outras forças políticas se articularam em torno do discurso sobre “ideologia de gênero” procurando, por ação ou omissão, inviabilizar ou restringir a do projeto Lei Maria da Penha vai à Escola. Revelando assim, um momento de deslocamento, que desafia a construção de novos posicionamentos pela escola em torno do enfrentamento à violência contra a mulher. / The attention around gender relations historically appears skewed by concepts that reinforce the asymmetry of power and encourage the exclusion of women from the public space, restricting their role in the context of family and care for the other. This patriarchal culture serves as aegis for violence against women, girls and adolescents, which has become pandemic in Brazil. Since the last century, feminist movements have articulated in the fight for equal rights civil, political, economic and social between genders, which forced international organizations, countries and states to build a political and legislative agenda oriented by the principles of social justice. In this context, we highlight a number of normative frameworks, including the Maria da Penha Law, promulgated in Brazil in 2006, which provides social, preventive, protective and repressive actions, highlighting the realization of educational campaigns and the inclusion of gender equity content in the school curriculums. This study analyzed the configuration of the "Maria da Penha Law Project Goes to School" and their reception by the students of the public school network in Caruaru. Were built three corpora: project documents; semi-structured interviews with institutional agents; audio recording workshops with students. The results point to a continuous process (but not linear, consensus and without conflicts) to break with traditional types of social order, which emerges a public agenda arising out of articulation of different political forces in the state sphere, civil society organizations and the school, who have sought, according to different understandings about the discourse on "confrontation of gender violence", develop educational actions promote gender equality in education and to allow the construction of an inclusive school system, it faces and combat discrimination against women. In opposition to the construction and implementation of that agenda other political forces were articulated around the discourse on "gender ideology" searching, by act or omission, derail or restrict the Maria da Penha Law Project Goes to School. So revealing a moment of displacement, which challenges the construction of new placements by the school around combating violence against women.
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O estresse e suas correlações com a concentração sérica do cortisol em mulheres na menopausa / Stress and its correlation with serum cortisol concentration in menopause womenWendry Maria Paixão Pereira 04 August 2015 (has links)
Introdução - A menopausa é um processo natural do envelhecimento feminino que se associa a uma sucessão de eventos com repercussões biológicas e psicossociais, dentre eles o estresse; definido como um estado de tensão que ocasiona a desordem na homeostase do organismo repercutindo na qualidade de vida da mulher. Objetivo - Investigar a presença do estresse em mulheres na menopausa e correlacionar com a concentração de cortisol, bem como associar o estresse com os sintomas musculoesqueléticos. Métodos - Estudo analítico transversal que investigou o estresse por meio do Inventário de Sintomas de Stress (ISSL) em 1200 mulheres da plataforma PROSAPIN cadastradas na Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sócio-demográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos, laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, utilizando um intervalo de confiança de 95 por cento . Testes de correlação - kappa e testes diagnósticos foram realizados comparando o estresse avaliado por questionário com a concentração do cortisol, no programa Stata. Resultados - O ISSL detectou estresse em 60,9 por cento das mulheres (IC95 por cento : 57,7 por cento a 64,1 por cento ) e o cortisol indicou a presença do estresse em 10,4 por cento (IC95 por cento : 8,1 por cento a 12,7 por cento ), não houve concordância entre a percepção do estresse e a mensuração do cortisol (k= 0,029). Os fatores associados à percepção do estresse foram: incontinência urinária, presença dos sintomas climatérios e de dor, qualidade do sono, depressão, acidente vascular encefálico e não ser cuidador de parente e possuir renda familiar. Os fatores associados ao cortisol foram: ansiedade, a falta de vitamina D, praticar atividade física e morar com ate três pessoas. Houve associação entre o estresse e os sintomas musculoesqueléticos, sobretudo com as regiões corporais do ombro, coluna lombar e joelho. Conclusão - A prevalência da percepção do estresse foi alta abrangendo mais da metade das mulheres, não houve correlação entre as medidas. Houve forte associação principalmente com a incontinência urinária, sintomas climatérios e musculoesqueléticos, ansiedade e falta de vitamina D. Sendo assim, considera-se que a presença do estresse intervém negativamente na qualidade de vida das mulheres na menopausa. / Introduction - Menopause is a natural female ageing.This process has been asssociated with a series of events like biological and psychosocial effects. Ageing process is associated with a series of events with biological and psychosocial effects, including stress defined as a state of tension causes of disorder in homeostasis reflecting on the quality of life women. Objective- Investigating the presence of stresses during its climacteric women the correlation with the concentration of cortisol and stress. It was associated with musculoskeletal symptoms. Methods -These methods were analyzed in studies cross analytical that investigated stress. Through the Stress Symptom Inventory (ISSL) in 1200 women PROSAPIN platform registered in the Health Pindamonhangaba-SP. The method consisted of applying a self-reported questionnaire. The associated factors were investigated by socio-demographic, lifestyle, gynecological and obstetric history, comorbidities, anthropometric, laboratory data and use of medications. They were made bivariate and multivariate analyzes using 95 per cent confidence interval. Correlation tests using measure of agreement (kappa) and diagnostics. This diagnostics were performed comparing the stress assesociate with this questionnaire by the concentration of cortisol in the Stata program. Results - The ISSL stress detected in 60,9 per cent of women (95 per cent CI: 57.7 per cent to 64.1 per cent ) and cortisol indicated the presence of stress in 10,4 per cent (95 per cent CI: 8,1 per cent to 12,7 per cent ), there was no correlation between perceived stress and the measurement of cortisol (k = 0,029). They factors were associated with perceived stress like : urinary incontinence, presence of climacteric symptoms and pain, sleep quality, depression, stroke and not be related to caregiver and have family income. Factors associated with cortisol were: anxiety, lack of vitamin D, physical activity and live with up to three people. Conclusion - The prevalence of perceived stress was high covering more than half of women, there was no correlation between measures. There were a strong association mainly with urinary incontinence, climacteric and musculoskeletal symptoms, anxiety and lack of vitamin D. Therefore, it is considered that the presence of stress intervenes negatively on the quality of life during the climacteric.
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O trabalho feminismo em seringais do Acre (1960-1980)Almeida, Aldemira Ferreira de 29 June 2016 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-01-25T14:45:08Z
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Previous issue date: 2016-06-29 / In order to highlight the women's contribution exercised in the work performed in
rubber plantations of the state of Acre, located in south of the northern region of
Brazil, this paper aims to demonstrate how women contributed effectively cutting the
rubber trees in latex collection, in the handmade manufacture of rubber, in the
agriculture and in the constitution and establishment of immigrant families that came
from the brazilian northeast region. Through reports obtained by interviews and
informal taks with rubber workers showing which are their main functions while
residing in the rubber plantations between the years 1960-1980, from oral narratives,
women report how they used their talents and resources to help in support of their
families, how they persisted every day and how this so hard labor brought harmful
consequences to health, portraying their experiences in the forest as rubber tapper,
farmers, fisherwomen and helpers in many functions. / Com o intuito de ressaltar a contribuição feminina exercida nos trabalhos executados
no interior de alguns seringais do Estado do Acre, situado ao sul da região norte do
Brasil, este trabalho pretende demonstrar como mulheres contribuíram de forma
eficaz no corte da seringueira, na coleta do látex, na fabricação artesanal da
borracha, no cultivo da agricultura e na constituição e estabelecimento das famílias
oriundas da região nordeste brasileira. Através dos relatos obtidos por meio de
entrevistas e conversas informais com trabalhadoras seringueiras, os quais
evidenciam quais eram suas principais funções quando residiam nos seringais entre
os anos 1960 a 1980, partindo de narrativas orais, as mulheres relatam como
usavam seus talentos e recursos para ajudar no sustento de suas famílias, como
persistiram em seu dia a dia e como esse tão árduo labor trouxe consequências
danosas à saúde, retratando suas experiências no interior da floresta como
seringueiras, agricultoras, pescadoras e ajudadoras nas mais variadas funções
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A mulher e a cidade: um estudo das relaÃÃes entre as personagens femininas e o espaÃo romanesco em Josà de Alencar e Machado de Assis / The woman and the city: a study of the relationships between female characters and romantic space in the Josà de Alencar and Machado de AssisLuciana Cavalcanti Costa 18 January 2010 (has links)
A mulher e a cidade: um estudo das relaÃÃes entre as personagens femininas e o espaÃo romanesco em Josà de Alencar e Machado de Assis concentra-se na investigaÃÃo da representaÃÃo do espaÃo nos romances LucÃola, Senhora e Dom Casmurro, a partir da movimentaÃÃo das protagonistas pelos ambientes pÃblicos e privados das narrativas. AtravÃs das anÃlises, observa-se como ocorre o trÃnsito das mulheres de ficÃÃo no espaÃo romanesco, alÃm de verificar como se constituem as relaÃÃes de verossimilhanÃa entre as personagens femininas e a realidade da mulher do sÃculo XIX, sempre tomando por base a movimentaÃÃo espacial. Para o estudo proposto foram levadas em consideraÃÃo a Ãpoca dos autores e a contextualizaÃÃo histÃrico-social da cidade do Rio de Janeiro, palco dos trÃs romances, alÃm da condiÃÃo feminina e sua atuaÃÃo naquela sociedade. Embasam essa etapa as obras de Dante Moreira Leite, Lilia Moritz Schwarcz, Laurentino Gomes, Maria Ãngela DâIncao e Peter Gay. As teorias relativas à personagem de ficÃÃo, de AntÃnio Candido e E.M. Forster, e ao espaÃo romanesco, de Osman Lins, Yves Reuter e Gaston Bachelard, sedimentam as anÃlises das obras que, comparadas entre si, proporcionam um breve panorama do imaginÃrio masculino do sÃculo XIX, sob a perspectiva das relaÃÃes mulher/cidade e personagem/espaÃo, apoiadas ainda nas consideraÃÃes de Luis Filipe Ribeiro. Os romances, apesar de pertencerem a movimentos literÃrios diferentes representam, de forma complementar, a evoluÃÃo do comportamento feminino e a forma como as personagens se relacionaram com os espaÃos pÃblicos e privados.
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Lugar de mulher: a participação da Indígena nos Movimentos Feministas e Indígenas do Estado do AmazonasVieira, Ivânia Maria Carneiro, 92-9983-3413 02 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study is understanding and narrating the position,
conditions and forms of participation of indigenous women in the indigenous and
feminist movements in the State of Amazonas. The proposal is formulated as a trip
problematizing ideas on a thought about indigenous women and the Amazônia, which
comes from a living-listening laboratory with Indians, in multiple activisms in the
organizations of the indigenous movement, indigenous women. These manifestations
have been observed in governmental and nongovernmental instances, in social
movements.
Traveling is moving around. Getting a starting point and designing arrival points means
, arriving in preferably. The road map is born out of theoretical agreements in
permanent operation of construction and abandonment of instruments. It is a landscape
on the way of searching for and with the native women in Manaus city, São Gabriel da
Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant and Autazes, some "chosen" towns by the
mapping of women leaders. Understanding indigenous participatory processes in
indigenous and feminist movements implies: inferring valuation from the status of
human comprehension as a driver of individual / collective action, and an emerging
theme of globalized world whose effect is local; To transpose in an essentially
interdisciplinary theoretical-methodological approach that allows to follow, not to
shape, women's movements, their perceptions on feminism, political-affective relations
with indigenous, male leaders, the impacts of activism on indigenous women daily life;
the intertwining among politics and indigenous cosmologies.
On the way back to the first port, this study opens in a broader tapping around the
factors that place indigenous women in political participation, in the elaboration of
internal and external strategies for the conquest of power space, in the management of
complex communication networks and in the unveiling of conflicts and ideas of women
from Amazônia in continuous and daily struggles. Writing is a space of struggle. / Compreender e narrar o lugar, as condições e as formas de participação da
mulher indígena nos movimentos indígenas e feministas do Estado do Amazonas é a
finalidade deste estudo. A proposta está formulada como viagem problematizando
ideias constituidoras de um pensamento sobre as mulheres indígenas e sobre a
Amazônia, a partir de um laboratório de vivência-escutadora com indígenas em
múltiplos ativismos nas organizações do movimento indígena, das mulheres indígenas;
em instâncias governamentais e não-governamentais, nos movimentos sociais.
Viajar é deslocar-se. Ter um ponto de partida e projetar pontos de chegada,
chegar, preferencialmente. O roteiro traçado nasce a partir de acordos teóricos em
operação permanente de construção e de abandono de instrumentos diante dos
acontecimentos ao longo do caminho percorrido em busca de e com as indígenas em
Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant e Autazes, lugares
“escolhidos” pelo mapeamento de mulheres líderes. Compreender os processos
participatórios das indígenas nos movimentos indígenas e feministas implica: inferir
valoração ao status da compreensão humana como impulsionadora de ação
individual/coletiva, e tema emergente do mundo globalizado cujo efeito é local; transitar
numa abordagem teórico-metodológica essencialmente interdisciplinar que possibilite
acompanhar, e não enformar, os movimentos das mulheres, suas percepções sobre os
feminismos, as relações político-afetivas com os homens indígenas líderes, os impactos
dos ativismos no cotidiano das indígenas; os entrelaçamentos entre política e
cosmologias indígenas. De volta, ao primeiro porto, o estudo abre-se em escutas
ampliadas em torno dos tecimentos que posicionam as mulheres indígenas na
participação política, na elaboração de estratégicas internas e externas para a conquista
de espaço de poder, no manejo de complexas redes comunicacionais e no desvelar de
conflitos e ideias de mulheres da Amazônia em lutas continuas e cotidianas. A escrita é
espaço de luta.
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