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Conhecimento e atitudes de mulheres a partir de 50 anos sobre a AIDS

Scherer, Alessandra d´Avila January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222441.pdf: 751883 bytes, checksum: 8812f5bdeb7d79528ef1c01ba3c05db7 (MD5) / Este estudo investigou qual o nível de conhecimento em relação à AIDS e quais as atitudes apresentadas pelas mulheres acima de 50 anos que podem favorecer o aumento da vulnerabilidade na exposição ao HIV. As participantes são mulheres, com idade a partir de 50 anos, freqüentadoras do Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Os objetivos foram verificar o conhecimento que estas mulheres possuem sobre as formas de contágio e os métodos de prevenção da infecção pelo HIV e a compreensão apresentada pelas mulheres sobre a AIDS e sua relação com a prática da sexualidade, bem como oferecer subsídios para políticas públicas e indicações para ações de prevenção voltadas para este segmento da população. Para alcançar os objetivos propostos, optou-se por realizar uma pesquisa descritivo-exploratória com abordagem qualitativa. Foi utilizada a entrevista semi-estruturada, enquanto instrumento para a coleta dos dados. Sobre a sexualidade, ficou perceptível que: 78% das entrevistadas adotam a posição de que homens e mulheres devem estar bem informados em relação ao sexo; a liberação sexual é percebida negativamente pelo grupo estudado; a satisfação sexual é vista como fundamental para 50% das mulheres, e; 72% delas afirmam conversar sobre sexualidade com familiares, 26% conversam com o marido / companheiro e 7% com os profissionais da área da saúde. Sobre o conhecimento e atitudes sobre a doença, constatou-se que: a AIDS é vista como uma doença sexualmente transmissível, perigosa e fatal para 57% das entrevistadas; a televisão é o principal meio de obtenção das informações sobre a doença para 89% das mulheres; as formas de infecção mais citadas são a relação sexual sem a utilização de preservativo e o contato com sangue infectado; as formas de prevenção mais abordadas foram a utilização de preservativo, de seringas descartáveis e a transfusão com sangue testado; o teste para detecção do HIV é percebido como menos necessário para as mulheres grávidas; 59% das mulheres afirmam corretamente que o número de casos de AIDS em casais heterossexuais que estão juntos há muito tempo e/ou que mantém uma relação fixa está aumentando; 70% delas não se percebe em risco de se infectar pelo HIV, e; a relação heterossexual fixa e/ou de longa duração é o tipo de relação menos vista pelas mulheres como vulnerável à infecção pelo HIV e em especial pelas entrevistadas casadas. Concluiu-se que a falha no conhecimento em relação à AIDS e as atitudes de risco frente à doença apresentadas pelas mulheres na pesquisa, decorrem da permanência da concepção de grupos de risco, da dinâmica de poder inerente às relações de gênero em nossa sociedade, bem como da falta de políticas públicas de prevenção à AIDS que atinjam com eficácia este segmento da população, explicitando nitidamente o risco de infecção vivido pelas mulheres que mantém relações heterossexuais fixas e/ou de longa duração This study investigated which is the knowledge level regarding to the AIDS and which are the attitudes presented by the women above 50 years that can be favoring the increase of vulnerability in the exposed to the HIV virus. The participants are women above 50 years, and plus, visitors the Nucleus of Studies in the Third Age - NETI, at Federal University of Santa Catarina - UFSC. The objectives went to verify the knowledge that these women possess on the infection forms and the methods of prevention to the HIV virus and the understanding presented by the women about the disease and their relationship with practice of sexuality, as well as to offer subsidies for public politics and indications for prevention actions gone back to this segment of population. To reach the proposed objectives, was opted to accomplish a descriptive-exploratory research with qualitative approach. The semi-structured interview was used for data collection. About the sexuality, it was perceptible that: 78% of the interviewees adopt the position that men and women should be very informed in relation to the sex; the sexual liberation is noticed negatively by the studied group; the sexual satisfaction is seen as fundamental for 50% women, and; 72% of the women affirm that talk about sexuality with relatives, 26% talk with husband/companion and 7% with professionals of health area. About the knowledge and attitudes on the disease, it was verified that: the AIDS is seen sexually disease transmissible, dangerous and fatal for 57% of interviewees; the television is the principal way of obtaining the information on the disease for 89% of women; the infection forms more mentioned are the sexual relationship without preservative use and the contact with infected blood; the prevention forms more approached were the preservative use, disposable syringes and the transfusion with tested blood; the test for detection of HIV virus is noticed as less necessary for the pregnant women; 59% of women affirm correctly that the number of AIDS case in heterosexual couples that are together at a long time and/or maintains a fixed relationship it is increasing; 70% of them are not noticed in risk of infecting for HIV virus and; the heterosexual relationship fastens and/or long duration it is the relationship type less seen by the women as vulnerable to the infection for the HIV virus and especially for the married interviewees. It was ended that the flaw in the knowledge in AIDS relation and the attitudes of risk front to the disease presented by the women in the research, they elapse the permanence of risk group conception, the power dynamics to the gender relationships in our society, as well as the lack of public politics of prevention to the AIDS that reach with effectiveness this population segment, expliciting sharply the infection risk lived by the women that it maintains relationships fixed
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Percepção e atitude de homens e mulheres frente a mulher contemporânea: uma abordagem Junguiana

Almeida, Nilma Figueiredo de January 1991 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-01-31T16:43:05Z No. of bitstreams: 1 000057030.pdf: 11215083 bytes, checksum: 2b7d3832c22610c09ad7c4fdbab5eef2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-31T16:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000057030.pdf: 11215083 bytes, checksum: 2b7d3832c22610c09ad7c4fdbab5eef2 (MD5) / This work has for aim, investigate the perception and attitude of men and women related to the contemporary woman. For this, it was achieve a field research, with five liable of the masculine sex and five liable of the feminine sex, with the variant of age between 25 to 41 years old. AlI belonging to the middle social class of Rio de Janeiro. All graduated. The theorical focus given at this research were based at the Analitic Psychology of C.G. Jung. Thru-this study, was done the verification that, in spite of the reconnaissance of the laboratorial capacity of the women and of also being occupying a space each time bigger as much in political life as in cientificaI of world, look like as it they were loosing sense of them in affective and home life terms. This criated a situation rather complicated to the interrelations plan owing to the difficulty of apprehension of both roles, masculine and feminine, from modern society. / Este trabalho tem por objetivo investigar a percepção e atitude de homens e mulheres em relação à mulher contemporânea. Para isto foi realizada uma pesquisa de campo, com 5 sujeitos do sexo masculino e 5 sujeitos do sexo feminino, com idade variando entre 25-41 anos. Todos pertencentes à classe média do Rio de Janeiro. De nível superior. O enfoque teórico dado à pesquisa foi baseado na Psicologia Analítica de C.G. Jung. Através deste estudo verificou-se que apesar do reconhecimento da capacidade laborativa das mulheres e delas estarem ocupando um espaço cada vez maior, tanto na vida política quanto na vida científica do mundo inteiro, parece que elas estão se perdendo dentro do espaço afetivo e do lar. Isto criou uma situação bastante complicada para o plano das inter-relações devido a dificuldade de apreensão dos papéis masculino e feminino dentro da sociedade moderna.
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Da invisibilidade ao reconhecimento: uma análise do papel da mulher rural a partir da perspectiva da multifuncionalidade agrícola

Herrera, Karolyna Marin January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333241.pdf: 786090 bytes, checksum: 352daa72ec6811841bbd6bd0127af752 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta dissertação pretende problematizar a situação de invisibilidade e falta de reconhecimento da mulher no meio rural, através da reflexão das possibilidades de superação de sua condição aos olhos da sociedade e da própria família rural. Para tanto, foi proposta a adoção de uma nova perspectiva analítica dentro do âmbito da sociologia rural que pudesse priorizar os aspectos multifuncionais da agricultura, com o objetivo de ir além das abordagens de orientação meramente produtivista, oriundas da visão econômica dominante. Os efeitos diretamente percebidos da invisibilidade das mulheres estão relacionados com a caracterização das agricultoras como "ajudantes" na produção agrícola. Assim, também, pela absoluta falta de reconhecimento das tarefas realizadas no âmbito privado, relacionadas aos trabalhos doméstico e de care e de suas atuações na produção para autoconsumo - que englobam os trabalhos com as casas, hortas, pomares e quintais - que apesar de serem essenciais para a manutenção da vida, para a reprodução biológica e social e para o bem-estar, são consideradas atividades inerentes do "ser mulher" e, por este motivo, não são passíveis de reconhecimento. Em relação aos procedimentos metodológicos utilizados no campo empírico realizei entrevistas semi-estruturadas com 18 agricultoras integrantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), residentes no município de Quilombo na região oeste de Santa Catarina. Por meio dos resultados obtidos em campo, pude verificar que as agricultoras têm papel fundamental no que concerne à manutenção e reprodução social da agricultura familiar, uma vez que as suas atividades cotidianas estão relacionadas integralmente às suas famílias e a seus estabelecimentos agrícolas. Nesta perspectiva, a lente da multifuncionalidade funciona como uma poderosa ferramenta que possibilita visibilizar o papel da mulher no campo, principalmente porque contribui para evidenciar as atividades agrícolas de cunho não produtivo. Neste movimento, encontramos novas possibilidades de reinterpretação e ação para as mulheres no meio rural.<br> / Abstract : This dissertation aims to discuss the situation of invisibility and lack of recognition of women in the rural environment, through the reflection of the possibilities of overcoming their condition to the eyes of society and to the rural family itself. Therefore, it was proposed the adoption of a new analytical perspective within the context of rural sociology that could prioritize the multifunctional aspects of the agriculture, in order to go beyond the merely production-oriented approaches, arising from the dominant economic vision. The effects directly perceived of the women invisibility are related to the characterization of them as "helpers" in the production of the agriculture. As well as the absolute lack of recognition of the tasks performed in the private sphere, related to the domestic and care works and their performances in the production for self-consumption, which includes work at the house, in the vegetable gardens, orchards and the garden itself, that although their essentiality for the maintenance of life, to the biological and social reproduction and the well-being, this activities are considered inherent of "being a woman" and ,as so, they are not eligible of recognition. Regarding the methodological procedures used in the empirical field I had made semi-structured interviews with 18 women farmers members of the Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), residents in the municipality of Quilombo in the western of Santa Catarina state. By the results obtained in the empiric field, I could perceive that women farmers play a fundamental role regarding the maintenance and social reproduction of family farming, since their daily activities are integrally related to their families and to their farms. In this perspective, the analytical lens of the multifuncionality of the agriculture acts as a powerful tool that enable to visualize the role of women in the rural environment, mainly because it helps to highlight the non-productive nature of the agricultural activities. In this movement, we find new opportunities for reinterpretation and action for women in the rural environment.
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Direitos reprodutivos

Lindner, Sheila Rubia January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:54:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 214289.pdf: 674093 bytes, checksum: 3e6c10826012e1652f941cf6d53e5d82 (MD5) / Este estudo buscou relacionar, enquanto objetivo, o conhecimento e a prática dos profissionais envolvidos na atenção à saúde da mulher sobre a concepção de "Direitos Reprodutivos" tendo como foco o Planejamento Familiar. Baseando-nos em Petchesky, Ávila e Gouveia, para este estudo, "Direitos Reprodutivos" é ter direito à decisão sobre o que se quer na sua vida reprodutiva, direito de escolha em ter ou não filhos, amparados pela lei, a quantidade destes, acesso aos métodos contraceptivos vigentes, acesso à assistência à infertilidade, direito à orientação profissional sobre sexualidade e reprodução e assistência à saúde integral. No intuito de alcançar o objetivo desenvolvemos uma pesquisa qualitativa. Para tanto, utilizamos entrevistas semi-estruturadas e como método de análise, o Discurso do Sujeito Coletivo definido por Lefévre (2003). De acordo com a concepção de "Direitos Reprodutivos" a realidade encontrada nas unidades de saúde, não vem ao encontro desta colocação. Uma vez que, as ações desenvolvidas compartimentalizam a mulher em fases de seu ciclo de vida, principalmente o gravídico-puerperal, prejudicando sua autonomia e marginalizando-as em relação a sua necessidade em saúde, comprometendo, assim, a integralidade em saúde. Como a atenção integral à saúde da mulher é uma das prioridades do Ministério da Saúde, deverá existir um esforço para que este "fazer integral" seja implementado nas unidades de saúde, perfazendo-o nos diversos setores e níveis de assistência, reforçando a prática da referência e contra-referência. Observamos também que em relação ao Planejamento Familiar o que ocorre é a distribuição de contraceptivos e a orientação destes exclusivamente, prejudicando o direito à escolha e à decisão por parte da mulher. Portanto, a orientação ao Planejamento Familiar deve, além da informação sobre o método contraceptivo, abranger orientação sobre sexualidade, reforçando a autonomia e respeitando a necessidade em saúde da mulher. Para que a assistência integral seja garantida, o compromisso do profissional deve ultrapassar a consulta e a demanda espontânea, comprometendo-se em garantir o que é preconizado, implementando a Lei do Planejamento Familiar. Pois, a dissonância entre o que colocado e o que é desenvolvido nas unidades de saúde pelos profissionais, destaca-se como um trabalha baseado na demanda, não refletindo sobre o seu "fazer", bem como não concretizando o que colocam como importante para a saúde da mulher, que é a autonomia desta enquanto sujeito capaz de escolher e decidir por si mesmo.
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A voz da tradutora

Corrêa, Raquel Dotta 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T03:55:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287197.pdf: 13312157 bytes, checksum: 7ce7e5acb77b7ee212640c71b5f6d5c8 (MD5) / Esta dissertação discute primeiramente a intersecção entre os Estudos Feministas/ de Gênero e os Estudos da Tradução, com base em teóricas feministas como Ria Lemaire (1994), Joan Scott (1986), Lori Chamberlain (1998) e Louise von Flotow (1997) entre outras, destacando o aspecto da ressignificação do trabalho tradutório de mulheres do passado e questionando, assim, a visão secular da tradução como uma tarefa secundária, quase invisível. Em um segundo momento, disserta sobre a inserção das mulheres italianas no meio literário, desde a passagem do completo silêncio de suas casas à alfabetização e à participação nos salões literários, local onde aconteciam as práticas de conversação, até a produção de textos e o ingresso na Accademia dell'Arcadia, uma das maiores academias italianas do século XVIII. Depois, mostra como a prática tradutória serviu como forma de participação no meio cultural para as mulheres naquela época. Apresenta a biografia e as obras de três tradutoras italianas que viveram entre os séculos XVII e XVIII: Maria Selvaggia Borghini, Eleonora Barbapiccola e Luisa Bergalli. Propõe também uma breve reflexão sobre a escolha dos autores e das obras que essas tradutoras escolheram traduzir, a fim de comprovar que elas atuaram como mediadoras culturais e colaboraram com a literatura da época. Por meio da tradução e comentário dos paratextos encontrados nas obras dessas tradutoras, procura finalmente destacar como elas usaram esse espaço paratextual para afirmar a sua voz enquanto sujeitos visíveis das traduções por elas realizadas. / Questa tesi anzitutto spiega l'intersezione tra gli Studi Femministi/ di Genere e la Tradutologia attraverso le teorie femministe di Ria Lemaire (1994), Joan Scott (1986), Lori Chamberlain (1998) e Louise von Flotow (1997) tra le altre; e in seguito, dimostra il valore del lavoro di traduzione delle donne nel passato che ha aiutato a contrastare la visione secolare della traduzione come un fatto secondario, quasi invisibile. In un secondo momento, presenta l# ingresso delle donne italiane nella letteratura, con il passaggio dal completo silenzio delle loro case, all'alfabetizzazione e alla artecipazione nei salotti letterari, luoghi in cui avenivano le pratiche di conversazione, fino alla produzione di testi e all#ingresso nella Accademia dell'Arcadia, una delle più grandi accademie italiane del XVIII secolo. In seguito, mette in discussione la pratica della traduzione come veicolo di emancipazione e parità culturale per le donne. Presenta la biografia e le opere di tre traduttrici italiane che vissero tra le XVII e le XVIII secolo. Propone anche una piccola riflessione sulle scelte degli scrittori e delle opere che queste traduttrici hanno fatto per tradurre, con lo scopo di confermare che loro hanno fatto una specie di intermedio culturale e hanno collaborato con la letteratura dell#epoca. Attraverso la traduzione e alcuni commenti dei paratesti trovati nelle opere di queste traduttrici, cerca finalmente distaccare come loro utilizzarono questo spazio paratestuale per affermare la sua voce come soggetto delle sue traduzioni.
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Direitos politicos das mulheres brasileiras: aspectos historicos da luta sufragica e algumas conquistas politicas posteriores

Bester, Gisela Maria January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Juridicas / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:31:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1996Bitstream added on 2016-01-08T20:41:11Z : No. of bitstreams: 1 104331.pdf: 4891027 bytes, checksum: b58aca4c60f4ba1bc7b73d41e52f0ccf (MD5) / A dissertação versa sobre a luta das mulheres brasileiras pelo acesso aos clássicos direitos políticos - votar e serem votadas -, com ênfase na abordagem histórico-jurídica. Antes do exame da luta em si, demonstra como se deu a exclusão das mulheres do gozo dos direitos políticos e a importância da conquista destes em uma democracia representativa. Em seguida, desvenda as várias etapas da luta sufrágica brasileira, desde os seus primórdios até a efetiva conquista dos direitos pleiteados. Através de análise documental dá a conhecer os principais argumentos utilizados tanto pelos defensores, quanto pelos opositores do voto feminino. A título de informação e comparação, tecem-se considerações acerca de lutas similares ocorridas em outros países. Enquadrada a conquista dos direitos políticos como emancipação política, faz-se uma análise crítica, mormente sobre o seu caráter elitista quanto ao grau de instrução. Por último, afere-se o grau da participação política das mulheres brasileiras - desde 1932 até a atualidade -, através do número de eleitas ou de atuações em movimentos de mulheres, estes últimos configurando outra espécie de participação que não a estritamente político-partidária, mas que pode a esta contribuir, como o fez, por exemplo, na recente conquista do sistema de cotas eleitorais.
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No limiar da memória

Oliveira, Micheline Ramos de 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275610.pdf: 30533021 bytes, checksum: 7d5fa6fc81cffd1eb7f4a897c0f6953d (MD5) / O tema da reverberação das formações discursivas na experiência de campo do antropólogo e seus efeitos na produção de uma escrita etnográfica sobre o fenômeno das violências na sociedade brasileira contemporânea são problematizados, nessa tese, sob a ótica de uma etnografia da duração. Trata-se de um estudo antropológico sobre narrativas biográficas e trajetórias sociais de violências de mulheres de camadas populares, ou advindas delas, sob o ponto de vista da própria trajetória acadêmica da antropóloga pesquisando mulheres e violências no mundo urbano contemporâneo. Aqui, uma hermenêutica do outro é acionada, por meio da escrita etnográfica, objetivando a equação dos excedentes de uma memória coletiva da qual somos também tributários, no sentido de reparação dos ultrajes do tempo em relação ao fenômeno das violências para que esse não seja esquecido quando tratamos da fundação, da reprodução, da manutenção e da duração de nossa sociedade. / The subject of reverberation of speech formations in anthropologist field experience and its effects in ethnographical writing production about violences phenomenon in contemporary brazilian society are problematized in this thesis, by the optical of a ethnography of duration. It consists in an anthropological study about biographic narratives and social violence trajectories of women from popular layer, or who came from that, by the point of view of the anthropologist own academic trajectory researching women and violences in contemporary urban world. The hermeneutic of other is set in motion through the ethnographical writing with purpose of obtaining an equation of excesses of a collective memory, of which we are also tributaries, in sense of repairing the time outrages related with violences phenomenon, with intention of not forgetting it when we treat about foundation, reproduction, maintenance and duration of our society.
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Reconhecimento de saberes no Programa Mulheres Mil

Rosa, Stela Marcia Moreira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-18T04:09:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344701.pdf: 15415845 bytes, checksum: 7123d218d3d9fb9926e34f96755a0bd2 (MD5) Previous issue date: 2016 / O presente estudo teve como objetivo analisar o processo de identificação e reconhecimento de saberes no IFSC-Campus Tubarão, das mulheres-trabalhadoras em situação de vulnerabilidade social, considerado eixo central do Programa Mulheres Mil. A temática dessa pesquisa inscreve-se no contexto em que, mesmo que as estatísticas apontem para maior inserção das mulheres na educação, tal realidade não é hegemônica. Daí a necessidade do recorte de classe e raça para desvelar a exclusão de mulheres pobres e, especialmente, das negras, dos processos educacionais. A escolha do lócus da pesquisa decorreu, especialmente, da participação de negras e brancas nos cursos, representativa da multietnicidade brasileira. No percurso metodológico, foram realizadas análises dos documentos oficiais e dos projetos pedagógicos dos cursos, da interação entre os 15 participantes do grupo focal, do questionário semi-estruturado e da entrevista com representante do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Consubstanciada nos Estudos Decoloniais, partimos do pressuposto de que a sociedade brasileira é tributária do processo social de racialização imposto pela empreitada colonial eurocêntrica, que inferiorizou negros e índigenas e continua operando no cotidiano. Para contribuir com a análise da referida temática, estabeleceu-se diálogo com diferentes campos: Sociologia: Quijano (2000, 2005,2010), Grosfoguel (2010, 2016), Mignolo (2003, 2008, 2010), Santos (2008, 2010), Souza, (2009, 2010), Bourdieu (2002, 2004, 2008,); Estudos de Gênero: Lugones (2014, 2013), Scott (1995), Louro (1997); Estudos sobre Relações Raciais: Fanon (1968, 2008), Guimarães (1999), Hasenbalg (1979, 2006), Passos (2009, 2012 ) e Gomes (2005,2012,). E interlocução com estudiosos da EJA e da perspectiva decolonial na educação: Arroyo (2007, 2011), Freire (1987, 1992, 1996), Walsh (2009, 2013), Candau (2013), Oliveira (2005, 2007), Charlot (2000). Para a sistematização e análise dos dados, tomou-se como referência a análise de conteúdo temática e categorial (BARDIN, 2010), que permite focalizar a importância das palavras, do contexto e das circunstâncias nas quais a mensagem é vinculada, considerando também a importância de indicadores não frequenciais. Também incorporamos aspectos da sistematização das experiências (JARA, 2013) para realizar, durante a coleta de dados, uma reflexão coletiva, visando localizar as tensões, contradições e consensos.Este estudo aponta que, na relação que os/as docentes e servidores/as do IFSC estabelecem com os saberes das mulheres-trabalhadoras, há influência da concepção de gênero, com a tendência de identificar com mais prevalência aqueles historicamente associados às mulheres, ao trabalho doméstico, às relações de cuidar de ? pessoas, espaços, meio ambiente, etc. Pode-se identificar que os saberes das trajetórias de vida se fazem presentes na sala de aula, colocando-se em diálogo com os conteúdos ministrados e promovendo mudanças na prática pedagógica. Trata-se assim de um processo complexo, dual e conflituoso, permeado por preconceitos e discriminação racial, que diferenciam as classes sociais e os conhecimentos considerados válidos daqueles originários da experiência. Este estudo pretende mostrar os limites da perspectiva eurocêntrica, que inferioriza povos pela cor da pele, subjuga as mulheres e impõe um caminho único para viver, ser e estar. E defende a adoção de Epistemologias do Sul para que se possa instituir processos educacionais balizados na interculturalidade crítica e assim constituir pedagogias decoloniais.<br> / Abstract : This study aimed to analyze the process of identification and recognition of knowledge of women-workers in a situation of social vulnerability in the IFSC-Campus in Tubarão, aspect considered central to the governamental policy Programa Mulheres Mil (Thousand Women Program). The discussion is based on a context in which, even if the statistics point to greater participation of women in education, this reality is not hegemonic. Hence the need to focus on class and race in order to uncover the exclusion of poor women and especially the black in the educational processes. The choice of research's locus occurred especially by the participation of black and white women in the courses, representative of the Brazilian multi-ethnicity. In the methodological approach were performed analyzes of official documents and pedagogical projects of the courses, a focal group in the interaction between the 15 participants, semi-structured questionnaire and an interview with representative of the Social Assistance Reference Center (CRAS). Informed by decolonial studies, we assume that Brazilian society is dependent on the social process of racialization imposed by the Eurocentric colonial venture that subjugates black and indigenous and continues to operate in daily life. To contribute to the analysis about those questions, it was established dialogue with different fields: Sociology: Quijano (2000, 2005.2010), Grosfoguel (2010, 2016), Mignolo (2003, 2008, 2010), Santos (2008, 2010) Souza (2009, 2010), Bourdieu (2002, 2004, 2008); Gender Studies: Lugones (2014, 2013), Scott (1995), Blonde (1997); Studies on Race Relations: Fanon (1968, 2008), Guimarães (1999), Hasenbalg (1979, 2006), Steps (2009, 2012) and Gomes (2005.2012,). And a dialogue with researchers on EJA (Youth and Adult Schooling) and decolonial perspective in education: Arroyo (2007, 2011), Freire (1987, 1992, 1996), Walsh (2009, 2013), Candau (2013), Oliveira (2005, 2007), Charlot ( 2000).For the systematization and analysis of the data was taken as a reference the thematic content and categorical analysis (Bardin, 2010), which permits to focus on the importance of words, the context and the circumstances in which the message is linked, also considering the importance non frequencial indicators. We also incorporate aspects of systematization of experiences (JARA, 2013) to perform, during the data collection, a collective reflection aiming to find the tensions, contradictions and consensus.This study shows that the relation established with the teachers and others education-workers in IFSC with the knowledge of those women-workers carries an influence of a larger gender concept, showing the tendency to identify with greater prevalence those activities historically associated with women, as domestic work, relations to care for - people, places, environment, etc. It's possible to identify the life trajectories knowledge are present in the classroom, which articulates with the content taught and promotes changes in the pedagogical practice. It is thus a complex, dual and conflictual process, permeated with prejudice and racial discrimination that differentiate social classes and knowledge considered valid from those originating in the experience. This study aims to show the limits of Eurocentric perspective that diminishes people by skin color, subjugates women and impose a single way of living, of being. Also advocates for the adoption of South Epistemologies so that we can institute educational processes following the approach of the critical interculturalism and thus constitute decolonial pedagogies.
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Constituição e representações do feminino em cartas em cartas do editor em revistas femininas

Peres, Letícia M. Lacerda 09 March 2012 (has links)
Resumo: Durante muito tempo, a mulher teve sua história contada/criada quase que exclusivamente pelos homens, cabendo a ela apenas aceitar passivamente o papel que lhe era concedido na/pela sociedade. Somente a partir do século XIX as mulheres começam a participar mais efetivamente da escritura de sua própria história, questionando o lugar que lhe era destinado e (deixando)/registrando relatos de sua forma de pensar, agir e sentir. Não é de se estranhar, portanto, que certos estereótipos machistas e preconceituosos insistam em perdurar na sociedade mesmo depois de a mulher ter conquistado o estatuto de igualdade perante o homem. Pensando no espaço polêmico em que se instauram os discursos femininos, esta pesquisa identifica e descreve certos estereótipos e identidades que circulam na mídia impressa brasileira, mais especificamente aquelas “criadas/sustentadas” pela própria mulher, em três revistas direcionadas ao público feminino: Marie Claire, Bárbara e Ana Maria. A escolha do corpus foi orientada pelo conhecimento prévio do público-alvo de cada uma dessas publicações: um público elitizado no primeiro caso; um público menos elitizado, mas ascendente, no segundo e um público mais popular no último. As análises concentraram-se no gênero discursivo “Carta do editor” por se tratar de um gênero cujo enunciador é supostamente uma mulher dirigindo-se a outras mulheres. Partindo dos pressupostos teóricos de Maingueneau (1993; 2006; 2008) sobre ethos, pathos e cenografia, foi possível observar que o pathos possui um peso bastante relevante para a construção da imagem do enunciador (ethos). Além disso, os discursos das revistas femininas projetam a imagem da mulher de forma submissa, fútil e alienada em relação aos problemas sociais. Essa imagem é validada por estereótipos da mulher como ser “frágil” e “submisso” que, por sua vez, estão conectados a uma memória discursiva cujos dizeres remetem a uma situação contrária à emancipação e independência femininas. Assim, o discurso veiculado pelas revistas é perpassado pelo interdiscurso que remonta à memória discursiva do senso comum, criando um simulacro para o universo feminino: não é fácil ser mulher nas sociedades patriarcalistas. A conclusão nos aponta para a contradição entre o que se quer dizer e aquilo que de fato é dito nas revistas femininas, ostrando que os discursos ali veiculados não conseguem ser isentos de preconceitos que eles mesmos tentam evitar.
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Mulheres fora da lei da norma

Priori, Claudia 05 April 2012 (has links)
Resumo: O tema da presente tese é a violência feminina e o encarceramento de mulheres que passaram pelo sistema penitenciário paranaense, entre os anos de 1970 e 1995. Analisamos os prontuários criminais de detentas e a partir das fontes traçamos os vários delitos cometidos por elas, com amplo destaque para os crimes de furto, roubo, homicídio e tráfico de drogas, ao longo do período. Temos como objetivo a análise da trajetória dessas mulheres, autoras de violência e delitos, no que tange à inserção e participação no crime. Abordamos também as formas de controle e os traços do cotidiano e das relações sociais construídas por elas dentro da prisão. Para essa discussão, nos reportamos aos referenciais teóricos de Michel Foucault, Erving Goffman e aos estudos de gênero, bem como travamos um diálogo multidisciplinar com diversas áreas do conhecimento, como a Antropologia, a Sociologia, o Direito, entre outras.

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