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401

Experiência literária: uma abordagem a partir da hermenêutica gadameriana

Oliveira, Maria Helena Pavelacki 07 May 2018 (has links)
A tese investiga os pressupostos necessários à compreensão de um texto, bem como as concepções de linguagem subjacentes às atividades de interpretação, vislumbrando a possibilidade de uma prática pedagógica balizada por um paradigma hermenêutico. Recorrendo à hermenêutica gadameriana, investiga a questão da compreensão a partir da reflexão sobre a linguagem enquanto médium constituinte do modo humano de ser no mundo. À luz desse pressuposto é feito um levantamento das categorias básicas da hermenêutica filosófica de Gadamer, as quais servem de embasamento para reflexões sobre a linguagem e, mais precisamente, sobre a linguagem literária. A abordagem teórica envolve, além da própria perspectiva filosófica central de Gadamer, a pesquisa de autores que dialogam com o referido autor. Busca responder como se dá a compreensão quando o compreender deixa de ser visto como procedimento para ser analisado como modo de ser. No desenvolvimento desta pesquisa a interpretação de textos é situada à luz do papel da linguagem na constituição da vida humana e no estabelecimento de uma tradição, destacando elementos constitutivos do cânone literário brasileiro, ao modo de uma crítica. Para demonstrar a fecundidade da hermenêutica gadameriana, esta é tomada como balizadora para a leitura de um texto literário, numa perspectiva concriativa que busca interagir com o mesmo, fazendo uma leitura, dentre as múltiplas possibilidades existentes que se manifestam no jogo da linguagem literária. Investiga como a compreensão hermenêutica pode operar como referencial crítico para a análise das práticas de leitura vigentes no âmbito das salas de aula, oferecendo, a partir da hermenêutica, indicativos de redimensionamento da forma pedagógica de trabalhar com textos literários. Questiona o que se espera que a leitura produza e o que produz a obra literária no sujeito leitor, esperando que a literatura seja vista e proposta como uma experiência, que possibilita a fruição e, com isso, o engrandecimento do leitor. / 128 f.
402

Os princípios republicanos e a educação ambiental

Puhl, Mário José 07 May 2018 (has links)
Esta tese trata dos princípios republicanos e a Educação Ambiental e constitui-se num esforço de fundamentá-la teoricamente a partir de referenciais filosóficos pensados na perspectiva republicana da instrução pública e da organização democrática da sociedade. O encontro reflexivo que liga a EA e o republicanismo são as proposições do pensamento republicano para a instrução pública, definida como de caráter laico, universal, gratuito, permanente e gratuito e os sentidos da EA, baseado na pesquisa de caráter bibliográfico de autores como Rousseau, Condorcet, Arendt, Bignotto e Brayner e em fontes documentais de Tbilisi, a Constituição Federal, a PNEA, o ProNEA e os PCNs. Objetiva contribuir na proposição teórica dos desafios e tarefas estabelecidas pelo evento matricial da EA, que incentiva pesquisadores a elaborar e propor compreensões filosóficas, ao modo de uma fundamentação teórica capaz de sustentar os princípios, as diretrizes e os objetivos estabelecidos, em documentos internacionais e nacionais, para a educação ambiental. Teoria capaz de dialogar com a multiplicidade de agentes envolvidos nesta dinâmica educacional e os diversos campos das ciências presentes na educação, no intuito de congregar, minimamente, as diversas vertentes em torno de um eixo articulador comum. Uma proposta que possa dialogar com a educação escolar, em seu sentido amplo e a educação ambiental em sua especificidade. Os referenciais instituintes desta práxis educacional compreendem o meio ambiente em sua totalidade, que esta educação se constitua num processo contínuo e permanente, seja realizada pelo princípio da interdisciplinaridade e que objetiva o desenvolvimento de uma compreensão alargada da questão socioambiental, a futura participação individual e coletiva nos temas socioambientais e o desenvolvimento de competências para a inserção ativa no mundo público. Sustenta-se que são os referenciais educacionais de perspectiva republicana que fundamentam a EA, a partir do problema de quais seriam os fundamentos teórico-filosóficos a sustentar os princípios e as intencionalidades da EA. A República democrática requer a presença e a participação ativa da cidadania nos debates, nas deliberações dos assuntos públicos. Os cidadãos, instituídos, necessitam serem educados, instruídos pela instituição escolar, dela recebam os conhecimentos, desenvolvam as virtudes e as competências para que apostem e conservem as instituições democráticas e republicanas, os interesses comuns e as condições ambientais, bem de uso comum. Compete à escola, instituição republicana, a acolhida dos recém-chegados, a instrução e a inserção destes no mundo público, desenvolvendo as competências de pensar, de argumentar, de refletir, de deliberar e de estabelecer relações de confiança intersubjetiva e institucionais. A elaboração produzida, desta maneira articulada, delimitada à análise dos princípios, das diretrizes e dos objetivos da EA, aos princípios e objetivos da educação republicana, apresenta elementos para pensar e realizar esta atividade educacional com vistas à preservação da ordem política democrática, republicana e as condições socioambientais sustentáveis para a existência do mundo comum para todos. / 284 f.
403

Linguagem e experiência: pensando a educação física na escola republicana

Almeida, Luciano de 07 May 2018 (has links)
A pesquisa parte da hipótese de que a noção de experiência com que trabalha a hermenêutica gadameriana permite-nos “reaprender a ver a Educação Física”, potencializando-nos a justificar nossa tarefa educativa, a partir de nossa relação com a cultura corporal de movimento, sem estarmos condicionados (unicamente) a uma racionalidade (científica–instrumental), percebendo na linguagem uma via legítima de acesso e produção do conhecimento, para não perdermos de vista o tensionamento das especificidades de nosso campo de tematização com os propósitos educacionais de uma escola republicana. Para isso, essa investigação (de base bibliográfica) constitui um esforço hermenêutico de buscar em Gadamer (em especial na obra Verdade e Método), e em seus comentadores, a construção de um aporte teórico capaz de nos dar subsídios para pensarmos nas dimensões do conhecimento na Educação Física, mantendo uma tensão permanente entre o fazer (se-movimentar), o saber com esse fazer, que nem sempre é conceitual (ideia geral e abstrata), e que incorpora também um saber não conceitual, que guarda (ou deveria guardar) “lugar” (não menos importante – ou não hierarquizado) para as dimensões estéticas (sensíveis e subjetivas) e éticas (sociais e intersubjetivas). Esse referencial fenomenológico-hermenêutico permite-nos atribuir dignidade e valor de verdade ao se-movimentar como fenômeno da linguagem, uma vez que reconhece a possibilidade de tradução entre as diferentes formas de linguagem (verbais e não verbais), potencializando-nos a lançar um olhar mais alargado acerca das dimensões do “conhecer” na Educação Física escolar, na tentativa de produzir um entendimento comum, mas sem a pretensão de trazer uma “novidade” para a área, apenas articular as perspectivas já desenvolvidas e/ou esboçadas pelos protagonistas dessa área, sob a chave de leitura escolhida (hermenêutica) e fazendo dialogar os conceitos centrais (Linguagem; Experiência) com o espaço institucional (escola republicana) e com a especificidade do “objeto” da Educação Física (cultura corporal de movimento). / 96 f.
404

Religiosidade e mística no movimento de mulheres agricultoras de Santo Cristo/RS: um processo de constituição de identidades por meio da educação popular

Andrioli, Liria Ângela 07 May 2018 (has links)
A presente tese tem o propósito de aprofundar a compreensão acerca dos efeitos da religiosidade e da mística na constituição das identidades femininas e as possibilidades de empoderamento a partir do Movimento de Mulheres Agricultoras, no caso específico, do município de Santo Cristo/RS. O foco é refletir sobre uma experiência de Educação Popular que apresenta em sua constituição identitária aspectos sociais e culturais que sofreram os impactos e os efeitos da religiosidade em seu modo de vida e no cotidiano de suas ações. O método utilizado foi a Educação Popular como caminho de constituição de sujeitos, de conhecimentos e de poder. Utilizando-se do processo de ação-reflexão-ação (práxis), os sujeitos da pesquisa também produzem conhecimento, ou seja, partem de sua realidade, de suas experiências de vida para produzir conhecimento. Refletir sobre a ação, em um movimento dialético entre teoria e prática, constitui-se como uma forma de aprendizagem, de realização de uma pesquisa. Na pesquisa de cunho qualitativo, foram realizadas entrevistas com algumas mulheres integrantes do movimento supracitado. Objetivando o entendimento da questão, a pesquisa buscou compreender como ocorre a constituição das identidades femininas a partir da religiosidade. Por isso, fundamentalmente entram em cena conceitos religiosos e também a relação histórica existente das mulheres com o meio ambiente natural. Na sequência, é evidenciada a dialética existente entre opressão e emancipação. Em seguida, a pesquisa ressalta os aspectos conceituais de opressão e a busca de autonomia a partir do enfoque dos movimentos sociais e da Educação Popular. Por fim, a análise centra-se na relação entre teoria e prática, enfatizando os efeitos da religiosidade na vida em comunidade e na constituição de uma identidade cultural e religiosa. Infere-se que há uma mística que transforma e empodera as mulheres em movimento e que o envolvimento eclesial com a base foi fundamental para a pastoral libertadora. / 163 f.
405

Expectativas sociais para a educação escolar básica de qualidade: sentidos e significados para o desenvolvimento humano

Basso, Laís 07 May 2018 (has links)
A presente pesquisa teve como objetivo identificar e compreender as principais expectativas sociais acerca do que seja Educação Escolar Básica de Qualidade. A análise baseou-se no posicionamento de diferentes setores da sociedade: representantes da mídia, selecionados via um movimento social (Todos Pela Educação); referências republicanas, via legislação e avaliações em larga escala (ENEM e PISA); perspectiva histórico-cultural, em obras de Vigotski. A centralidade da pesquisa está na seguinte questão: o que se espera da Educação Escolar Básica brasileira de Qualidade? Essa temática teve sua origem em questionamentos que perpassam a carreira de professora ao experienciar situações diversas em que se evidencia a incompatibilidade da Educação Escolar Básica que vem sendo proporcionada, com aquilo que todos esperam ser o papel da escola. Em meio a situações de impotência e desânimo emergem caminhos possíveis na medida em que o acesso ao conhecimento e desenvolvimento humano é assumido como direito de todos os cidadãos e função central da instituição escolar. No decorrer da pesquisa constatou-se que os sentidos e significados para Educação Escolar Básica de Qualidade sinalizam para a corresponsabilização dos sujeitos com a potencialização dos processos de humanização e cidadania. A escola cumpre sua função por meio do acesso sistemático e intencional à tradição cultural, de forma a complexificar a experiência de viver e conviver em um país tão diverso. A educação escolar carece de ressignificação quando a excelência não tem relação com a coletividade e o cuidado com o outro. Tais sentidos extrapolam as exigências de avaliações em larga escala, embora essas apresentem potencial de induzir mudanças desejadas ao se constituírem instrumentos de gestão da educação. O exercício do direito à aprendizagem escolar é garantido pela significação cultural, com excelência e equidade, e com conhecimentos e saberes que corroboram com uma cidadania mais plena e convivência mais harmônica e menos competitiva. Educação Escolar Básica de Qualidade se constrói com trabalho colaborativo, com vistas à promoção da dignidade humana e à recriação da cultura e das condições sociais do país com vistas ao bem comum. / 139 f.
406

As tecnologias de informação e comunicação na formação de professores de línguas à luz da abordagem histórico-cultural de Vigotski

Kurtz, Fabiana Diniz 08 May 2018 (has links)
Diferentes estudos (Amante, 2007; Costa, 2010; Giraffa, 2013; Hammer & Costa, 2007a; Miranda, 2007; Ponte, 2002; Pretto & Pinto, 2006; Viseu, 2007; Voelcker, 2010, dentre outros) têm apontado a fragilidade com que o ensino de forma integrada às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem sido tratado no ensino e na formação de professores de diferentes áreas, e a área de Letras não é exceção. Assim, é fundamental considerar o que esses estudos sugerem, sobre a discussão e aprofundamento teórico sobre o papel das TIC no ensino serem muito timidamente realizados, em virtude da ênfase atribuída ao aparelhamento das instituições educacionais e à instrumentalização dessas tecnologias. Os estudantes, assim, são orientados a aprender “sobre” as TIC e não “com” essas tecnologias, sem uma maior preocupação pedagógica, de caráter emancipatório, especialmente no ensino de língua estrangeira. Com base nessas questões, a tese defendida está ancorada na abordagem histórico-cultural (Vigotski, 2007; 2008; Wertsch, 1985; 2002a; 2002b), ao propor que o desenvolvimento cultural do indivíduo altera seu próprio desenvolvimento cognitivo, definindo uma nova cultura. Defendo a tese de que as TIC, como ferramentas culturais, interferem no desenvolvimento dos sujeitos, criando uma nova cultura, viabilizando sua atuação, de forma dialética, no contexto sócio-histórico em que vivem, e que isso deve ser do conhecimento do professor já na sua formação inicial, de forma coerente à concepção de ensino e aprendizagem desenvolvida. O objetivo foi verificar até que ponto as TIC são concebidas, tanto nos documentos oficiais que pautam a educação e a formação docente na área de Letras, como pelos sujeitos envolvidos na formação de professores (docentes de Letras, no Brasil, e Mestrado em Ensino de Línguas, em Portugal). De modo a responder a esse objetivo, adotei uma abordagem qualitativa interpretativista de pesquisa, conhecida também como Análise Textual Discursiva (Moraes & Galiazzi, 2011), de modo a construir entendimentos a partir dos indícios explicitados nos dados. Os resultados obtidos nas entrevistas sugerem certo esvaziamento teórico quanto às TIC como novos instrumentos culturais, que estão constituindo os sujeitos de uma nova maneira, com novas formas de compreender o mundo, o que evidencia a necessidade do desenvolvimento de uma (nova) teoria educacional que contemple as TIC nesses termos. Os esforços de pesquisa realizados até então parecem rumar nesse sentido, e devem ser conhecidos pelos docentes de modo que as TIC se façam presentes na formação de professores de línguas não unicamente pelo fato de ser uma obrigação legal, e sim pela necessidade pedagógica e emancipatória do sujeito, de forma coerente com a concepção de ensino e aprendizagem adotada. Trata-se de emancipação do sujeito a partir das mudanças histórico-culturais dos próprios indivíduos, que produzem a necessidade de nova concepção e uso qualificado desses instrumentos culturais, por parte dos cursos de formação docente, viabilizando, assim, uma postura conjunta dos cursos e das instituições, e não apenas como um esforço isolado de um ou outro professor interessado no assunto. / 279 f.
407

Desenvolvimento do coletivo de pensamento da área de ensino de ciências da natureza e suas tecnologias em processos de formação de professores

Leite, Fabiane de Andrade 08 May 2018 (has links)
Esta tese trata da formação de professores da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT), a partir do Estudo de Caso do projeto de extensão: Ciclos Formativos para o Ensino de Ciências da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo/RS. O estudo decorre de uma inquietação oriunda das relações estabelecidas entre professores, licenciandos e formadores de Biologia, de Física e de Química em processo de investigação-ação, tendo como questão central: quais sentidos são atribuídos a conceitos atinentes à docência na área de CNT? A história da formação de professores da área de CNT e o estudo das racionalidades em processos de formação contribuíram para defender a perspectiva crítica e dialética na constituição dos sujeitos. No ensejo de investigação dos movimentos formativos utilizou-se os aportes epistemológicos do racionalismo aplicado de Bachelard e as categorias de estilos de pensamento e coletivo de pensamento fleckianos. A pesquisa, de abordagem qualitativa, teve como objetivo investigar como os processos de formação na área de CNT promovem o desenvolvimento do coletivo de pensamento desta área. Os estilos de pensamento, expressos pelos participantes, apontam para indícios de movimentos formativos que deflagram a extensão e a transformação dos estilos por meio da mudança de sentido atribuída aos conceitos de autonomia, reflexão, linguagem e área do conhecimento. Os instrumentos usados para a coleta de dados foram as degravações de encontros de formação e as escritas nos diários de bordo, realizadas no decorrer do ano de 2015. A discussão foi ancorada na análise microgenética sob o paradigma indiciário. Esta etapa da pesquisa apontou que os discursos decorrem de uma perspectiva utilitarista para uma humanista acerca dos processos formativos e evidenciaram a presença de dois estilos de pensamento, sendo um conservador e outro transformador. Nos Ciclos Formativos para o Ensino de Ciências, os encontros contemplam o compartilhamento de experiências e a leitura de referenciais teóricos que promovem a constituição do sujeito no coletivo instaurado e em extensão. Diante da quantidade de informações coletadas, foram selecionados turnos e episódios de fala e relatos escritos nos diários de bordo para compor a tese. A análise permitiu apontar dimensões epistemológicas, que podem contribuir para o desenvolvimento de uma racionalidade mais plural e a construção de novos processos formativos em que os sujeitos compartilhem conhecimentos teóricos e práticos para constituírem-se área de ensino. / 203 f.
408

O cenário social e a teia de conceitos (de)marcadores da formação do profissional em produção cultural: desafios ao curriculo de graduação

Terra, Elisa Lubeck 08 May 2018 (has links)
A presente pesquisa tem por objetivo compreender os processos de formação e profissionalização no campo da cultura, em especial sobre as relações e interações com o cenário social contemporâneo na organização e implantação de currículos de graduação em produção cultural. Visto que os currículos dos cursos são (de)marcados pela constante interação com o cenário social em que emerge uma nova perspectiva da cultura, interligada com os processos de desenvolvimento econômico, político e social, delimitou-se o contexto de atuação dos profissionais de produção cultural, observando o que é essencial na formação a fim de estabelecer um perfil adequado para atuação no sistema de organização da cultura - um perfil que valorize e desenvolva a autonomia dos sujeitos. Como estratégia de pesquisa, adotei o estudo de caso (GIL, 2010) e a análise textual discursiva de Moraes e Galiazzi (2011), além de acionar diferentes instrumentos de investigação (pesquisa documental, pesquisa bibliográfica, contato telefônico, visitas, entrevistas) que serviram como base para a análise das matrizes curriculares dos cursos de graduação. Os resultados apontaram que a sociedade contemporânea exige outros modos de gerir a cultura e comunicá-la, utilizando-se das indústrias audiovisuais e das redes digitais, expressos em diferentes perfis profissionais de produtores culturais. Os profissionais devem ter um perfil multidisciplinar, capaz de trabalhar com a incerteza, reposicionando-se no debate sobre a cultura, a alteridade, a identidade, a cidadania, a diversidade e a interculturalidade. Ainda: a organização das matrizes curriculares dos cursos é dinâmica, em constante revisão frente aos novos arranjos produtivos da cultura, mantendo a característica multidisciplinar, resultante da complexificação do mercado cultural, a fim de garantir a formação profissional que garanta o reconhecimento efetivo no campo de trabalho. / 168 f.
409

Educação e mundo comum: da liquidez a uma possível solidez

Matos, Edegar Soares de 08 May 2018 (has links)
Esta tese apresenta uma reflexão sobre a crise da educação atual a partir das obras de Zygmunt Bauman e Hannah Arendt. O encontro reflexivo que liga esses autores é a questão da crise e dos desafios da educação na contemporaneidade. Também a busca de elaboração de uma interpretação do mundo presente em seus pressupostos e horizontes na perspectiva de que possa ser constituído como mundo comum. Assim, diante do diagnóstico do mundo atual como essencialmente líquido, segundo Bauman, a educação, assim como outros setores da sociedade, padece da precariedade de formar uma ideia clara e uma definição sobre seu sentido e seu papel. Se Bauman nos ajuda a compreender os termos dessa situação de liquidez, Arendt, por sua vez, nos fornece uma proposta teórica do que seja a educação, seu sentido e seu papel no todo da constituição do mundo humano. A tese arendtiana sobre a educação desenvolve-se a partir dos conceitos de tradição/conhecimento, da autoridade/diálogo, do amor mundi, do mundo comum e da política. O centro da tese é que a liquidez não pode ser o pressuposto e o horizonte da educação, mas a tradição, a autoridade e o mundo comum, este que é a razão de ser da política. A educação é compreendida como o espaço/tempo de entrada no mundo por parte das novas gerações por meio da interpretação da tradição realizada num diálogo com os professores que se constituem em autoridade por serem os representantes legais e os responsáveis pelas mediações e pelas interlocuções dos saberes escolares. Dessa forma, tomamos a questão do pensamento/reflexão de Arendt como fio condutor para o enfrentamento dos problemas vividos pela educação na contemporaneidade, tomando como conceitos orientadores a tradição, a autoridade e a política. Para Arendt, o pensamento/reflexão tem uma dimensão fundamental não apenas na educação escolar, mas na dimensão política como forma de enfrentar a sua funcionalização. E essa dimensão de reflexão se diferencia de uma racionalidade formal própria das estruturas que se fixam e se burocratizam em qualquer sistema político. Compreendemos que essa dimensão se torna fundamental para a educação atual, como forma de repensar seu sentido diante da sua situação, como descrita por Bauman, de uma liquidez do conhecimento, do mundo e de próprio ser humano. Para Arendt (1997), mesmo com a renovação das novas gerações, o que não deveria mudar na educação: a interpretação da tradição como conteúdo da aprendizagem; a autoridade do professor enquanto mediador do diálogo que acontece na escola, no sentido de uma interlocução entre gerações; e a finalidade da educação, de ser em perspectiva de um mundo público e não dos interesses privados. / 129 f.
410

Avaliação de aprendizagens: relações entre formação inicial e práticas adotadas pelas professoras pedagogas dos anos iniciais da educação básica

Benvenutti, Dilva Bertoldi 08 May 2018 (has links)
Esta tese investigou compreensões, influências e contribuições da formação inicial e das práticas de avaliação da aprendizagem dos alunos de professoras pedagogas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica, numa interlocução dialógica. O estudo apresenta uma proposição de avaliação permeada pela ideia de investigação, reflexão, qualificação e valorização dos sujeitos da aprendizagem. Justifica-se o tema por entender a relevância científica e social da problemática da avaliação em educação, no domínio da formação e do desenvolvimento profissional dos professores. Uma conversa com a metáfora caminho das pedras, que representa as experiências de avaliação vividas pelas professoras pedagogas, formadas pelo curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Maravilha/SC (matriz 2004-2008), delineia a organização do texto. A análise documental sobre avaliação (Ludke e André, 1986) foi organizada, num recorte histórico e legal do Brasil, Estado de Santa Catarina e Município de Maravilha/SC, e na identificação do lugar da avaliação na matriz curricular do curso de Pedagogia da UNOESC/2004-2008. Vinte e oito professoras pedagogas, egressas do curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Maravilha/SC, participaram da pesquisa. Oito responderam ao questionário semiestruturado (Gil, 1999), mais oito participaram do fórum online (Lopes, 2007), outras oito do grupo focal coletivo (Lefèvre AMC, 2005) e quatro entregaram instrumentos de avaliação utilizados nas suas aulas. A coleta das informações para construção dos dados iniciou no 2º semestre/2014 e foi concluída no 1º semestre/2016. Os resultados foram organizados por descritores, significados pela ideia central da resposta, analisados e sistematizados em gráficos, quadros e tabelas. A abordagem teórica está centrada nas contribuições de Luckesi, Foucault, Freire, Hoffmann, Dewey, Pimenta, Schön, Tardif, Afonso, Josso, Nóvoa e Vygotsky. Os caminhos delineados baseiam-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa (Oliveira, 1999) e análise textual discursiva (Moraes e Galiazzi, 2011). O estudo evidenciou a necessidade do curso de Pedagogia buscar as vivências de avaliação das professoras possibilitando a reflexão individual e coletiva, como retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem. É espaço privilegiado de encontro que pode possibilitar aos sujeitos da aprendizagem olhar para dentro e para fora de si, sentindo-se parte do processo, valorizando um olhar heterônomo que permite estar em comunhão com o coletivo, e autônomo por entender-se livre e consciente de si para fazer escolhas. É a junção de autonomia e heteronomia que afasta a ideia de centralidade e egoísmo, e converge no processo de socialização, comunhão e humanização. Uma proposta de avaliação que acolhe com foco na aprendizagem, e não como mera memorização. / 184 f.

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