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"Dano oxidativo, reparação do DNA e a influência de polimorfismos genéticos na fisiopatogenia da doença pulmonar obstrutiva crônica"

Silva, Andréa Lúcia Gonçalves da January 2013 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das principais causas de mortalidade em todo mundo, apesar de ser prevenível e tratável. Resultante de uma resposta inflamatória anormal as partículas tóxicas inaladas, a DPOC caracterizada pela limitação progressiva do fluxo aéreo que é pouco responsiva a terapêutica farmacológica.Neste estudo caso-controle, envolvendo 51 portadores de DPOC e 51 controles, objetivou-se avaliar e quantificar danos e capacidade de reparação no DNA, bem como avaliar o papel de polimorfismos em genes de reparaçãona modulação deste. Foram determinados os níveis de danos no DNA, endógenos em sangue periféricos pelo ensaio cometa nas versões alcalina e neutra. Também foi determinado nível de danoinduzidos pelo agente alquilante metilmetano sulfonato (MMS), por 1 e 3 horas pós tratamentopelo ensaio cometa alcalino.Odano residual após 3h de tratamento com MMS foi calculado em relação à 1h (100% dano induzido), para cada sujeito. A peroxidação lipídica foi medida pela mensuração de espécies reativas de ácido tiobarbitúrico (TBARS) em plasma sanguíneo.Teste de micronúcleos de mucosa oral com análise de citoma (BMCyt) foi utilizado para detectar o dano citogenético. Ospolimorfismos em genes de reparação de DNA (XRCC1 Arg399Gln, OGG1 Ser326Cys, XRCC3 Thr241Met and XRCC4 Ile401Thr) foram identificados por PCR/RFLP.Os resultados do ensaio cometa revelaram que o dano basal no DNA em portadores de DPOC foi mais elevado, comparado aos controles, como mensurado pelo ensaio cometa alcalino e neutro. O dano residual, detectado pós-tratamento com MMS, foi maior nos portadores de DPOC, quando comparados aos controles. Os resultados demonstraram claramente uma relação entre os níveis de danos induzidos no DNA e os níveis de TBARSindicando alta suscetibilidade para dano alquilante e/ou inibição do reparo decorrente do estress oxidativo. Além disso, os pacientes apresentaram uma menor capacidade de reparação aos danos induzidos pelo MMS, quando comparados com os controles. Esta investigação ainda sugere um incremento do dano basal no DNA em portadores de DPOC, como analisado pelo ensaio cometa, nos sujeitos que possuem o alelo de risco dos polimorfismos genéticos XRCC1 (Arg399Gln) and XRCC3 (Thr241Met). O dano residual também foi mais elevado nos portadores de DPOC que possuíam o alelo de risco para os quatro genes estudados. Correlações negativas entre BMCyt (células binucleadas, broto nuclear, células com cromatina condensada e cariorrética) e função pulmonar foram observadas para os genótipos variantes.Os resultados do ensaio cometa e BMCyt estratificadospara a prática de exercício físico regular (EF-DPOC) ou não (DPOC)revelaram que o dano basal no DNA do grupo EF-DPOC foi maior que o observado nos grupos de DPOC e nos controles. O dano residual foi similar entre os grupos de EF-DPOC e controles, em contraste com o grupo DPOC que permaneceu elevado, indicando deficiência na reparação do DNA e morte celular precoce por apoptose das células danificadas. Os valores de TBARS foram menores no grupo EF-DPOCindicando resistência ao dano oxidativo. Em conclusão, portadores de DPOC apresentam elevado dano basal no DNA e são mais susceptíveis para danos exógenos no DNA, como o ocasionado pelo agente alquilante MMS. Esta susceptibilidade para dano exógeno, por correlacionar positivamente com o TBARS, sugere o envolvimento do estresse oxidativo na indução do dano e/ouinibição da reparação. A presença do genótipo variante XRCC1 (Arg399Gln), OGG1 (Ser326Cys), XRCC3 (Thr241Met) e XRCC4 (Ile401Thr) modula o dano do DNA nos portadores de DPOC e incrementa o risco de desenvolvimento de câncer. O exercício físico frequente realizado pelos portadores de DPOCdiminuios níveis de peroxidação lipídica em plasma sanguíneo, a susceptibilidade para danos exógenos e a formação de anomalias celulares como broto nuclear e cromatina condensada. / Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a major cause of mortality worldwide, despite being preventable and treatable. Resulting from an abnormal inflammatory response to inhaled toxic particles, COPD is characterized by progressive airflow limitation which has poor responsiveness to pharmacological therapy. In this case-control study, involving 51 patients with COPD and 51 controls, we aimed to assess and to quantify DNA damage and repair capacity as well as the role of genetic polymorphisms in the modulation of DNA damage. Endogenous DNA damage levels were determined in peripheral blood by comet assay in alkaline and neutral versions. DNA damage-induced version with alkylating methylmethane sulfonate agent (MMS) was evaluated for 1 and 3 hours by comet assay in alkaline version. The residual damage after the 3-hour MMS treatment was calculated related to 1 hour (100% damage induced), for each subject. Lipid peroxidation was assessed by measuring thiobarbituric acid reactive species (TBARS) in blood plasma. The cytogenetic damage was evaluated by the buccal micronucleus cytome assay. The genetics polymorphisms in DNA repair genes (XRCC1 Arg399Gln, OGG1 Ser326Cys, XRCC3 Thr241Met and XRCC4Ile401Thr) were evaluated by PCR/RFLP respectively. The results of the comet assay showed that basal DNA damage in COPD patients was significantly higher compared to controls, as measured by the alkaline and neutral comet assay. The residual damage percentage, detected after the MMS treatment, increased in COPD patients than control group. The results clearly demonstrated a relationship between levels of DNA damage induced with higher levels of TBARS, indicating high susceptibility to alkylating damage and/ or repair inhibition resulting from oxidative stress. In addition, the patients showed a lower capacity to repair the damage induced by MMS, when compared with controls. This study suggests an increase in basal DNA damage in COPD patients, as analyzed by comet assay, in subjects having the risk allele of genetic polymorphisms XRCC1 (Arg399Gln) and XRCC3 (Thr241Met). The residual damage was higher in COPD patients who had the risk allele in the four genes analyzed. Negative correlations between BMCyt (binucleated, bud muclear, condensed chromatin and kariorrética cells) and pulmonary function were observed for COPD patients with genotype variants. The stratified results (comet assay and BMCyt) related to regular exercise practice (PE-COPD) or not (COPD) showed that basal DNA damage in the PE-COPD group was significantly higher than in the COPD and controls groups. Residual damage was similar between the controls and PE-COPD group; in contrast COPD residual damage remained high indicating deficiency in DNA repair and premature cell death by apoptosis of damaged cells. TBARS values were lower in PE-COPD indicating resistance to oxidative damage. In conclusion, COPD patients have higher basal DNA damage and are more susceptible to exogenous DNA damage, as caused by the alkylating agent MMS. This susceptibility to exogenous damage, being correlated positively with the TBARS, suggests the involvement of oxidative stress-induced damage and/or repair inhibition. This research suggests an increase in DNA damage in COPD patients with the risk allele of genetic polymorphisms XRCC1(Arg399Gln), OGG1 (Ser326Cys), XRCC3 (Thr241Met) and XRCC4 (Ile401Thr), analyzed by comet assay and BMCyt, and increased risk of developing cancer. Regular physical exercise performed by COPD patients significantly decreases lipid peroxidation in the blood plasma as well as susceptibility to exogenous damage and formation of cellular abnormalities, such as condensed chromatin and nuclear bud cells.
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Efeito da hipoxia intermitente em marcadores de progressão de melanoma em um modelo de apneia do sono em camundongos

Perini, Silvana January 2013 (has links)
Objetivos do Estudo: O aumento do crescimento de melanoma foi avaliado em camundongos expostos a hipóxia intermitente. As proteínas que caracterizam a agressividade do tumor ainda não foram investigadas. O estudo teve como objetivo verificar se a hipóxia intermitente simulada pela apneia do sono afeta marcadores de melanoma na progressão tumoral. Desenho: Estudo prospectivo controlado em animais. Senário: Hospital Universitário. Participantes: Doze camundongos C57BL/6. Intervenções: Camundongos foram expostos a hipóxia intermitente ou simulada. Durante 8 horas por dia, o grupo hipóxia foi submetido a um total de 480 ciclos de 30 segundos de hipóxia progressiva SpO2 nadir de 8 ± 1%, seguidos por 30 segundos de normóxia. Um milhão de células de melanoma B16F10 foi injetado por via subcutânea. No dia 14, após a eutanásia, os tumores foram removidos, fixados e corados. Médias e resultados: coloração imunohistoquímica de Ki-67, PCNA, S100-B, HMB-45, Melan-A, TGF, Caspase-1 e HIF-1α foi quantificada por dois observadores que utilizaram captura digital e processamento em três lâminas de cada animal para cada marcador. O tamanho e o peso dos tumores foram semelhantes nas experiências de hipóxia e simulada. A percentagem da mediana [25-75 quartis] de área positiva corada para Ki-67 foi de 23% [15-28] no grupo hipóxia e 0,3% [0,2-1,1] no grupo controle (P = 0,02); para PCNA, as percentagens foram 31% [25-38] e 7% [5-18], respectivamente (P = 0,009). As diferenças entre os grupos para os marcadores restantes não foram significativas. Conclusões: Os marcadores da transcrição do RNA ribossomal e da síntese de DNA são mais expressos em tumores de camundongos expostos a hipóxia intermitente do que em controles, indicando que a apneia do sono pode levar a uma maior agressividade do tumor. / Study Objectives: Increased melanoma growth has been reported in mice exposed to intermittent hypoxia. Proteins that characterize tumor aggressiveness have not been investigated. The study aims to verify whether intermittent hypoxia mimicking sleep apnea affects markers of melanoma tumor progression. Design: Prospective controlled animal study. Settings: University hospital. Participants: Twelve C57bl/6 mice. Interventions: Mice were exposed to intermittent or sham hypoxia. During 8 hours per day, the hypoxia group was submitted to a total of 480 cycles of 30 seconds of progressive hypoxia to a nadir FIO2 of 8±1%, followed by 30 seconds of normoxia. One million B16F10 melanoma cells were injected subcutaneously. On the 14th day, after euthanasia, tumors were removed, fixed and stained. Measurements and Results: Immunohistochemistry staining for Ki-67, PCNA, S100-B, HMB-45, Melan-A, TGFβ, Caspase-1 and HIF-1α was quantified by two observers using digital capture and processing in three slides from each animal for each marker. The size and weight of the tumors were similar in hypoxia and simulated experiments. Median [25-75 quartiles] percentage of positive area stained for Ki-67 was 23% [15-28] in the hypoxia group and 0.3% [0.2-1.1] the control group (P=0.02); for PCNA, the percentages were 31% [25-38] e 7% [5-18], respectively (P=0.009). The differences between the groups for the remaining markers were not significant. Conclusions: Markers of ribosomal RNA transcription and of DNA synthesis are more expressed in tumors of mice exposed to intermittent hypoxia than of controls, indicating that sleep apnea can lead to greater tumor aggressiveness.
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Relação entre a massa livre de gordura e a hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica

Silva, Leonardo Silveira da January 2013 (has links)
Introdução: A característica clínica principal da DPOC é a intolerância ao exercício físico. O mecanismo dessa limitação é complexo e multifatorial. Os principais mecanismos considerados responsáveis são a hiperinsuflação pulmonar dinâmica (HD) e disfunção muscular periférica. A hipótese principal do presente estudo é que a diminuição da massa livre de gordura (MLG) nesses pacientes, além de diretamente contribuir para redução da capacidade aeróbia, poderia contribuir indiretamente causando acentuação da HD durante o exercício. Objetivo: Investigar se a quantidade de MLG tem efeitos diretos na hiperinsuflação pulmonar dinâmica, durante o exercício em pacientes com DPOC. Métodos: 38 pacientes em estádio moderado a grave realizaram teste de exercício cardiopulmonar incremental até o limite da tolerância com medidas seriadas de capacidade inspiratória (CI). A MLG foi medida pelo teste de bioimpedância elétrica de corpo inteiro. Foram coletados também dados de função pulmonar (espirometria). Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 66,5 ± 7,3 anos de idade, com média de VEF1 de 0,98 ± 0.05L (42 ± 15% do previsto). Valores de CI no pico do exercício (uma variável inversamente relacionada com os volumes pulmonares operacionais, ou seja, quanto maior a CI menor é hiperinflação pulmonar) foram significativamente (p <0,05) correlacionados com a CI de repouso (r = 0,78), VEF1 (r = 0,66), CVF (r = 0,56), MLG (r = 0,46) e com o índice de massa livre de gordura (IMLG) (r = 0,39). No entanto, na análise multivariada apenas o VEF1 e a CI em repouso permaneceram preditivos da CI de pico de exercício. A CI de pico foi um preditor significativo da capacidade aeróbia máxima. Conclusão: A MLG apresentou relação direta com as medidas de hiperinsuflação dinâmica durante o exercício. Contudo, a associação não se manteve quando foram feitos ajustes para indicadores de limitação do fluxo aéreo expiratório (VEF1) e hiperinflação pulmonar em repouso (CI de repouso). / Purposes: Investigate if the amount of fat free mass (FFM) has direct effects in dynamic hyperinflation during exercise in COPD patients. Methods: 38 patients with moderate to severe COPD performed treadmill incremental cardiopulmonary exercise test to the limit of tolerance with serial measurements of inspiratory capacity (IC). FFM was measured by whole-body bioelectrical impedance. Results: Patients were 66.5±7.3 years-old with mean FEV1 of 0.98±0.05L (42±15% of predicted). Peak exercise values of IC (a variable inversely related with operational lung volumes, i.e. the greater IC lower is pulmonary hyperinflation) was significantly (p<0.05) correlated with IC at rest (r=0.78), FEV1 (r=0.66), FVC (r=0.56), FFM (r=0.46) and FFM index (r=0.39). However, in multivariable analyzes only FEV1 and IC at rest remained predictive of peak IC. Peak IC was a significant predictor of peak aerobic capacity. Conclusion: FFM was directly related with measurements of dynamic hyperinflation. Nonetheless, this association disappeared when adjustments were made for indicators of expiratory airflow limitation (FEV1) and lung hyperinflation at rest (rest IC).
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Estresse oxidativo e dano de DNA em sangue periférico pré e pós teste de esforço máximo em pacientes portadores de DPOC

Canterle, Dáversom Bordin January 2012 (has links)
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por obstrução do fluxo aéreo e uma inflamação crônica, demonstrando manifestações sistêmicas que repercutem com a diminuição da capacidade de exercício e piora da qualidade de vida. As alterações do metabolismo celular e molecular, assim como as respostas de defesa e reparo celular estão associadas à gênese da DPOC e pioram com o exercício. Objetivo: O objetivo foi avaliar nos pacientes com DPOC e controles o estresse oxidativo e o dano de DNA pré e pós-aplicação do teste de ergoespirometria e correlacionando-os com o pico do VO2. Métodos: Estudo antes e depois, controlado com análise de indivíduos com DPOC (n=27) e controles sem DPOC (n=15), de ambos os sexos, com idade média de 62 anos, que realizaram o teste de ergoespirometria e coletaram amostras de sangue antes e depois. Foram analisados o estresse oxidativo pela lipoperoxidação lipídica e sistema Glutationa; e o dano de DNA pelo Teste Cometa. Resultados: No estresse oxidativo (GSH, GSSG, GSSG/GSH, Lipoperoxidação) e no dano de DNA (células com dano) pré e pós, o exercício máximo em indivíduos com DPOC e controles saudáveis foram: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0,469); (Controle: 2271 ± 951 vs. 2050 ± 871; p=0,120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0,001); (Controle: 448,72 ± 131 vs. 444,16 ± 103; p=0,897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0,39 ± 0,27 vs. 0,55 ± 0,45; p=0,005); (Controle: 0,24 ± 0,17 vs. 0,27 ± 0,17; p=0,156)]; [Lipoperoxidação (DPOC: 1,34 ± 0,23 vs. 1.41 ± 0,29; p=0,155); (Controle: 1,38 ± 0,18 vs. 1,43 ± 0,32; p=0,431)]; [células com dano (DPOC: 23 ± 50,3 vs. 29 ± 56,6; p=0,005); (Controle: 7,33 ± 5 vs. 16,2 ± 4; p=0,035)]. Quando comparados os DPOC com controles, foi possível observar resultado significativo entre GSSG (p=0,01) e dano de DNA (p=0,035). Conclusão: O estresse oxidativo e o dano de DNA modificam-se de forma significativa depois do exercício máximo em pacientes com DPOC, porém, nos controles, a diferença foi significativa apenas com o dano de DNA. Houve correlação significativa entre o pico do VO2 com o estresse oxidativo e o dano de DNA, demonstrando que quanto menor a capacidade aeróbica maior o estresse oxidativo e o dano de DNA em pacientes com DPOC. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction and chronic inflammation with systemic repercussions as decreased exercising capacity and worse quality of life. Cellular and molecular alterations, as well as cell defense and repair mechanisms, are related to the genesis of COPD and worsen with exercise. Aim: The aim was to evaluate oxidative stress and DNA damage before and after ergospirometry in patients with COPD and control subjects correlating it with peak VO2. Methods: A semi-experimental study with control group analyzing patients with COPD (n=27) and controls without COPD (n=15) of both genders, with mean age of 62 years that performed ergospirometry test and collected blood samples before and after the test. Oxidative stress was analyzed using the lipid peroxidation and the Glutathione system; DNA damage by the Comet Assay. Results: During oxidative stress (GSH, GSSG, GSSG/GSH, and lipid peroxidation) and (damaged cells) before and after maximal stress test were: [GSH (DPOC: 1413 ± 927 vs. 1213 ± 575; p=0.469); (Controls: 2271 ± 951vs. 2050 ± 871; p=0.120)]; [GSSG (DPOC: 393 ± 135 vs. 530 ± 223; p=0.001); (Controls: 448.72 ± 131 vs. 444.16 ± 103; p=0.897)]; [GSSG/GSH (DPOC: 0.39 ± 0.27 vs. 0.55 ± 0.45; p=0.005); (Controls: 0.24 ± 0.17 vs. 0.27 ± 0.17; p=0.156)]; [Lipid peroxidation (DPOC: 1.34 ± 0.23 vs. 1.41 ± 0.29; p=0.155); (Controls: 1.38 ± 0.18 vs. 1.43 ± 0.32; p=0.431)]; [damaged cells (DPOC: 23± 50.3 vs. 29± 56.6; p=0.005); (Controls: 7.33 ± 5 vs. 16.2 ± 4; p=0.035)]. When compared COPD to controls it was possible to observe a significant result between GSSG (p = 0.01) and DNA damage (p = 0.035). Conclusion: Oxidative stress and DNA damage changed significantly after maximal exercise in patients with COPD; however, in controls the difference was significant only with DNA damage. There was significant correlation between VO2 peak and oxidative stress and DNA damage demonstrating that the lower the aerobic capacity, the higher the oxidative stress and DNA damage in COPD patients.
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Reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica : associação entre capacidade funcional, atividades de vida diária e qualidade de vida

Stedile, Ney Ricardo de Alencastro January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença respiratória com comprometimento sistêmico, que cursa com dispneia, intolerância ao exercício e dificuldade para realizar as atividades de vida diária (AVDs). Uma importante medida terapêutica é a reabilitação pulmonar (RP), porém os efeitos desta intervenção sobre as AVDs são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Estudar os efeitos da RP sobre a capacidade de exercício, a qualidade de vida, as alterações do humor, as AVDs e avaliar a relação entre as mudanças neste diferentes desfechos em pacientes com DPOC. MATERIAL e MÉTODOS: Pacientes com diagnóstico de DPOC foram submetidos a um programa de RP de 12 semanas. Foram realizados as seguintes avaliações antes e depois da intervenção: teste de caminhada de seis minutos (TC6), Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ), inventário de ansiedade (BAI) e depressão de Beck (BDI) e testes que reproduzem AVDs como levantar da cadeira (TSL), levantar do chão, subir escadas e equilíbrio. Um valor de p ≤ 0,05 foi considerado como significativo. RESULTADOS: Foram estudados 52 pacientes com DPOC, com volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 0,99±0,43 l e 38,1±8,4 % do previsto e idade de 66,2 ±8,5 anos. Com a RP houve melhora na distância percorrida no TC6 (367,6 ± 87,4 vs 412,5 ± 82,6 metros; p<0,001), nos escores do BAI e BDI (10 vs 5 pontos; p<0,001 e 10,5 vs 6 pontos; p<0,001), no escore total do SGRQ (49,4 vs 39,5 pontos; p<0,001). Após a RP aumentou o número de repetições no TSL (10 vs 11 vezes; p<0,001), reduziu o tempo para levantar do chão (5,9 vs 5,4 segundos; p = 0,003) e subir escadas (9,0 vs 7,9 segundos; p<0,001) e aumentou o tempo de equilíbrio (10,1 vs 14,5 segundos; p = 0,014). O TSL se relacionou com todos os domínios do SGRQ (rs entre -0,282 e 0,370, p<0,05). Não houve associação entre testes de AVDs e distância percorrida no TC6 ou escores do BAI e BDI. CONCLUSÕES: A capacidade física, a qualidade de vida, os sintomas depressivos, a ansiedade e os testes de AVDs melhoraram com a RP. A melhora observada nas AVDs (no tempo de equilíbrio, para levantar do chão e no TSL) se associou com mudanças na qualidade de vida. / BACKGROUND: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a respiratory disease with systemic involvement that leads to dyspnea, exercise intolerance, and difficulty in performing activities of daily living (ADL). An important therapeutic measure is pulmonary rehabilitation (PR), but the effects of this intervention on ADL have not been studied. OBJECTIVES: To study the effects of PR on exercise capacity, quality of life, mood changes, ADL and assess the relationship between changes in the different outcomes in patients with COPD. MATERIAL AND METHODS: Patients diagnosed with COPD underwent a PR program for 12 weeks. The following tests were performed before and after intervention: the six-minute walk test (6MWT), the Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), the Beck anxiety (BAI) and depression Inventory (BDI) and tests that reproduce ADL as rising from a chair (TSL), rising from the floor, stair climbing and balance. A value of p ≤ 0.05 was considered significant. RESULTS: We studied 52 COPD patients with forced expiratory volume in one second (FEV1) of 0.99 ± 0.43 l, 38.1 ± 8.4 % predicted and age of 66.2 ± 8.5 years. PR induced an improvement in 6MWT distance (367.6 ± 87.4 vs 412.5 ± 82.6 meters, p <0.001), BAI and BDI scores (10 vs 5 points, p <0.001 and 10,5 vs. 6 points, p <0.001) and in SGRQ total score (49.4 vs. 39.5 points, p <0.001). The number of repetitions in TSL increased (10 vs 11 fold, p <0.001), the time to rise from the floor (5.9 vs 5.4 seconds, P = 0.003) and to climb stairs reduced (9.0 vs 7.9 seconds, p <0.001) and the balance improved (10.1 vs. 14.5 seconds, p = 0.014) after PR. The STS was related to all domains of the SGRQ (rs between -0.282 and 0.370, p <0.05). The balance and the time to rise from the floor were associated with symptoms domain of the SGRQ (rs-0.421 and 0.302 respectively, p <0,05). There was no association between ADL tests and walked distance or BAI and BDI scores. CONCLUSIONS: Physical capacity, quality of life, depressive symptoms, anxiety as well as ADL improved with RP. The changes in ADL (balance, to rise from the floor and STS) were associated with changes in quality of life.
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Transtornos respiratórios do sono em pacientes com fibrose cística

Veronezzi, Jefferson January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Hipoxemia é frequente em pacientes com fibrose cística (FC), portanto testamos a hipótese que a gravidade da doença na fibrose cística, está correlacionada a maior risco de apneia obstrutiva do sono (AOS). MÉTODOS: 34 pacientes realizaram avaliação clínico-funcional, polissonografia tipo III, espirometria, e dosagem de interleucina1-β (IL-1β). RESULTADOS: A média do índice de apneia hipopneia (IAH) foi de 4,8±2,6, saturação de oxigênio em ar ambiente 95,9±1,9% e escala de sonolência de Epworth (ESE) 7,6±3,8. Dezenove eram eutróficos, seis apresentavam risco nutricional e nove apresentavam desnutrição. No modelo multivariado para prever IAH, permaneceram significativas: estado nutricional (β= -0,386; p=0,014), saturação de oxigênio na vigília (β= -0,453; p=0,005) e ESE (β=0,429; p=0,006). CONCLUSÃO: Os maiores determinantes de apneia do sono foram o estado nutricional, saturação na vigília e sonolência. O modelo explica 51% da variância do IAH representando chance de definir clinicamente o risco de apresentar apneia do sono. / BACKGROUND: Hypoxemia is a frequent finding in cystic fibrosis patients; therefore we tested the hypothesis that disease severity in cystic fibrosis (CF) is correlated with increased obstructive sleep apnea (OSA) risk. METHODS: Thirty-four patients underwent clinical and functional evaluation, type III polysomnography, spirometry, and measurement of interleukin 1-β (IL-1β). RESULTS: The mean values for apnea hypopnea index (AHI), room-air oxygen saturation, and the Epworth sleepiness scale (ESS) were 4.8±2.6, 95.9±1.9%, 7.6±3.8, respectively. Nineteen patients had normal weight, six had nutritional risk, and nine had malnutrition. In the multivariate model to predict AHI, the following variables remained significant: nutritional status (β= -0.386, p=0.014), oxygen saturation during wakefulness (β= -0.453, p=0.005), and ESS (β=0.429; p = 0.006). CONCLUSION: The major determinants of sleep apnea were: nutritional status, oxygen saturation during wakefulness, and sleepiness. The model explains 51% of variance in AHI, representing the chance to clinically define the risk for sleep apnea.
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Apneia obstrutiva do sono, sistema nervoso autonômico e sintomas de dor em idosos

Peukert, Bárbara Mattei January 2015 (has links)
Base teórica: Na apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorrem obstruções totais ou subtotais da faringe, levando a despertares e/ou hipoxemia. Atinge principalmente pessoas acima de 70 anos. Causa despertares que contribuem para sonolência e diminuição da qualidade de vida. Nos despertares, ocorrem mudanças no controle autonômico. Indivíduos com dor possuem uma estimulação simpática constante durante o sono e episódios frequentes de excitação e despertar. Pacientes com dor e apneia apresentam redução da modulação vagal. O presente estudo avalia a atividade do sistema nervoso autonômico por meio de parâmetros cardíacos, sonolência, dimensões de dor com gravidade da apneia obstrutiva do sono em idosos. Métodos: Estudo transversal com indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 65 a 80 anos, fisicamente independentes, com e sem dor crônica. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a gravidade da AOS determinada pelo índice de apneiahipopneia (IAH) obtido por polissonografia portátil (IAH <15 / hora e IAH> 15 / hora). Questionários validados foram empregados para avaliar a dor e sonolência. Para avaliar a modulação simpática, utilizou-se análise espectral, avaliada durante 10 minutos de descanso, seguidos por 10 minutos de estimulação simpática com Stroop Color test. Resultados: Cinquenta e oito indivíduos, com idades entre 71 ± 4 anos, 40% homens, foram incluídos. Não foram observadas diferenças significativas em qualquer escala de dor ou sonolência entre grupos de gravidade da AOS. Os indivíduos com IAH> 15 mostraram atenuada resposta simpática ao estresse em comparação a indivíduos com IAH <15, apenas na presença de presença de dor crônica. Indivíduos com queixa de dor, mas com IAH <15 tiveram uma resposta simpática normal. Conclusão: Idosos com apneia, moderada a grave possuem atenuada reatividade simpática ao estresse mental na presença de dor crônica. / Background: In obstructive sleep apnea (OSA) occurs total or subtotal obstruction of the pharynx, leading to arousals and / or hypoxemia. Mainly affects people over 70 years. Awakenings contributing to cause drowsiness and decreased quality of life. In awakenings, changes occur in the autonomic control. People with pain have a constant sympathetic stimulation during sleep and frequent episodes of excitement and awakening. Patients with pain and apnea have reduced vagal modulation. This study evaluates the activity of the autonomic nervous system, drowsiness, score dimensions with severity of obstructive sleep apnea in the elderly. Methods: This cross-sectional study included individuals of both sexes, aged 65 to 80 years, physically independent, with and without chronic pain. The sample was divided in two groups according to OSA severity determined by the apnea-hypopnea index (AHI) obtained by out-of-center polysomnography (AHI< 15/hour and AHI>15/hour). Validated questionnaires were employed to assess pain and sleepiness. To assess sympathetic modulation, heart rate spectral analysis was evaluated during 10 minutes of rest, followed by 10 minutes of sympathetic stimulation with the Stroop Color Test. Results: Fifty-eight subjects, aged 71±4 years, 40% men, were included. No significant differences were seen in any scale of pain or sleepiness between OSA severity groups. Individuals with AHI>15 showed attenuated sympathetic response to stress compared to individuals with AHI<15, only in the presence of presence of chronic pain. Individuals reporting pain but with AHI<15 had a normal sympathetic response. Conclusion: Elderly subjects with moderate to severe sleep apnea present attenuated sympathetic reactivity to mental stress in the presence of chronic pain.
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Acurácia diagnóstica de questionários para identificar apneia do sono em idosos

Montanari, Carolina Caruccio January 2015 (has links)
Introdução: A utilidade de questionários para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono está bem estabelecida em adultos, mas permanece indefinida em idosos. Objetivo: Avaliar as propriedades preditivas dos questionários mais comumente empregados na população em geral em idosos fisicamente independentes. Desenho: Transversal. Local: Unidade de cuidados primários de saúde pública filiada a hospital universitário. Participantes: Roncadores fisicamente independentes com idade entre 65 a 80 anos cadastrados em um hospital universitário foram abordados por telefone e convidados a participar. Métodos: Os participantes foram submetidos à polissonografia portátil. Sensibilidade, especificidade, razão de verossimilhança positiva e negativa, área sob a curva ROC e psicometria clássica foram utilizados para avaliar a precisão e a medição de propriedades diagnósticas de três instrumentos validados para uso na população geral, sendo incerta sua utilização em idosos. Resultados: A amostra de 131 idosos fisicamente independentes, 50% homens, 58% aposentados, foram incluídos. Epworth>6 apresentou uma precisão de 61% para identificar IAH≥15. Epworth>10, ponto de corte usualmente empregado em adultos, apresentou pior desempenho diagnóstico. Sexo masculino e ser aposentado tiveram menor probabilidade de estarem associados com apneia obstrutiva do sono grave. Para prever IAH≥15, a área sob a curva ROC para Epworth>6 foi significativa, mas não para STOP-bang>2 e Atenas>5. Na regressão logística para prever IAH≥15, controlando para diversos fatores, apenas Epworth>6 e Atenas>5 permaneceram significativas no modelo. Conclusão: Em idosos independentes, uma escala de sonolência de Epworth com ponto de corte de 6 tem melhor desempenho diagnóstico do que questionários comumente empregados para prever um IAH≥15. / Background: The usefulness of questionnaires for diagnosis of sleep apnea is well established in adults, but remains undefined in the elderly population. Objective: To evaluate the predictive properties of the most commonly employed questionnaires in physically independent elderly people from the general population. Design: Cross-sectional. Setting: Public health primary care unit affiliated to university hospital. Participants: Physically independent snorers aged 65 to 80 years adscript to a university hospital were approached by telephone and invited to participate. Measurements: Participants underwent portable polysomnography. Sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratios, area under the ROC curve, and classical psychometrics were used to assess diagnostic accuracy and measurement properties of three validated instruments for use in the general population, making their usability in elderly populations uncertain. Results: A sample of 131 independently-living elderly people, 50% male, 58% retired, was included. For identifying AHI≥15, an Epworth>6 had an accuracy of 61%. Epworth>10, the usually employed cut-off point in adults, had poorer diagnostic performance. Male gender and retirement were protective of more severe OSA. For predicting AHI≥15, the area under the ROC curve for Epworth>6 was significant, but not for STOP-Bang>2 and Athens>5. In logistic regression to predict AHI≥15, after controlling for several confounders, Epworth>6, and Athens>5 were the only variables that remained significant in the model. Conclusion: In independent elderly, an Epworth sleepiness scale cut-point of 6 has better diagnostic performance than commonly employed questionnaires to predict an AHI≥15.
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Determinação de padrões ventilatórios e avaliação de estratégias de rastreamento de transtornos respiratórios durante o sono em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica

John, Angela Beatriz January 2015 (has links)
Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública em crescimento, sendo o principal fator de risco para os transtornos respiratórios durante o sono (TRS), como a apneia obstrutiva do sono (AOS) e a hipoventilação noturna. A cirurgia bariátrica se consolidou como possibilidade terapêutica para a obesidade significativa. A identificação precoce dos TRS na fase pré-operatória é essencial, pois acarretam um risco aumentado de complicações perioperatórias. Diversas propostas de triagem dos TRS com abordagens mais simplificadas em relação à polissonografia (PSG) têm surgido na literatura nos últimos anos, nem todas avaliadas em uma população de pacientes obesos. Objetivo: Determinar os padrões ventilatórios em obesos candidatos à cirurgia bariátrica e avaliar três estratégias de rastreamento de TRS nessa população. Métodos: Os critérios de inclusão foram pacientes com idade ≥18 anos com obesidade graus III [índice de massa corporal (IMC) ≥40 kg/m2] ou II (IMC ≥35 kg/m2) com comorbidades relacionadas à obesidade encaminhados para avaliação para cirurgia bariátrica. Foram excluídos pacientes com cardiopatia e/ou pneumopatia graves ou descompensadas. Foram avaliados 91 pacientes através de três estratégias: (1) Clínica [Escala de Sonolência de Epworth e questionários STOP-Bang, Berlim e Sleep Apnea Clinical Score (SACS), acrescidos de gasometria arterial (GA)]; (2) Oximetria (holter de oximetria durante o sono e GA) e (3) Portátil [monitorização portátil (MP) durante o sono e capnografia)]. Todos os testes realizados foram comparados com o teste padrão, a PSG, para o diagnóstico de AOS. Resultados: A amostra estudada foi composta por 77 mulheres (84,6%) com média de idade de 44,7 ± 11,5 anos e de IMC de 50,1 ± 8,2 kg/m2. Os padrões ventilatórios identificados foram ronco, hipoxemia isolada durante o sono, AOS e hipoventilação noturna em associação com AOS. Os dados polissonográficos evidenciaram AOS em 67 de 87 pacientes (77%), sendo 26 com transtorno leve, 19 moderado e 22 grave. Vinte pacientes (23%) tiveram diagnóstico de ronco e dois deles também apresentaram hipoxemia isolada durante o sono sem AOS ou hipoventilação concomitantes. Hipoventilação noturna associada com AOS foi identificada por capnografia em um paciente. Na Estratégia Clínica, o melhor resultado alcançado foi com o escore STOP-Bang ≥6 em pacientes com índice de apneia hipopneia (IAH) ≥30 (acurácia total de 82,8%). Na Estratégia Oximetria, os pontos de corte com maior sensibilidade e especificidade para IAH ≥5, ≥10, ≥15 e ≥30 foram tempo total de registro com saturação periférica de oxigênio (SpO2) <90% por, pelo menos, 5 minutos; índice de dessaturação (ID)3% ≥22 dessaturações/hora de registro e ID4% ≥10 e ≥15 dessaturações/hora de registro. Todas as áreas sobre a curva (ASC) situaram-se acima de 0,850. Para um IAH ≥5, o ID4% ≥10 apresentou sensibilidade de 97%, especificidade de 73,7%, valor preditivo positivo de 92,8% e negativo de 87,5% e acurácia total de 91,8%. Na Estratégia Portátil, o índice de distúrbios respiratórios (IDR) foi um bom preditor de AOS nos variados pontos de corte de IAH (ASC de 0,952 a 0,995). As melhores sensibilidades e especificidades foram alcançadas em pontos de corte semelhantes de IDR e IAH, especialmente nos extratos de IAH ≥10 e ≥30. A acurácia total máxima foi de 93,9% para IDR ≥5, ≥10 e ≥30 nos seus correspondentes IAH. Baseados nesses resultados, foram testadas estratégias combinadas compostas pelo questionário STOP-Bang ≥6 com ID4% ≥10 ou ≥15. O melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade e a maior acurácia foram obtidos com a estratégia STOP-Bang ≥6 com ID4% ≥15 em AOS grave. Conclusões: A frequência de ocorrência de TRS nos obesos em avaliação para cirurgia bariátrica foi alta, sendo a AOS o transtorno mais encontrado. Os questionários disponíveis até o momento, isoladamente, parecem ser insuficientes para o rastreamento de AOS nessa população, à exceção do STOP-Bang ≥6 em pacientes com AOS grave. O uso de uma medida fisiológica objetiva expressa pelo holter de oximetria foi útil para rastrear AOS em pacientes obesos. A MP apresentou acurácia aumentada, especialmente nos extremos de valores de IAH, com resultados comparáveis aos da PSG. A PSG poderia ser reservada apenas para confirmação diagnóstica em casos selecionados. / Introduction: Obesity is a growing public health problem and the main risk factor for sleep-disordered breathing (SDB), including obstructive sleep apnea (OSA) and nocturnal hypoventilation. Bariatric surgery has become an option for the treatment of significant obesity. Early detection of SDB preoperatively is essential, since these disorders are associated with an increased risk of perioperative complications. Several screening tools for SDB, with a more simplified approach than polysomnography (PSG), have been proposed in recent years, but not all of them have been evaluated in a population of obese patients. Objective: To determine ventilatory patterns in obese candidates for bariatric surgery and evaluate three SDB screening strategies in this population. Methods: Eligible participants were all patients aged ≥18 years with grade III (body mass index [BMI] ≥ 40kg/m2) or grade II (BMI ≥35 kg/m2) obesity and obesity-related comorbidities who were referred for evaluation for bariatric surgery. Exclusion criteria were heart disease and/or severe or decompensated pulmonary disease. Ninety-one patients were evaluated by three strategies: (1) Clinical (Epworth Sleepiness Scale and STOP-Bang questionnaire, Berlin questionnaire and Sleep Apnea Clinical Score [SACS] plus blood gas analysis [BGA]); (2) Oximetry (overnight Holter-oximeter monitoring and BGA); and (3) Portable (overnight portable monitoring and capnography). All tests were compared with the gold standard, PSG, for the diagnosis of OSA. Results: The sample consisted of 77 women (84.6%) with a mean (SD) age of 44.7 (11.5) years and BMI of 50.1 (8.2) kg/m2. The ventilatory patterns identified were snoring, isolated nocturnal hypoxemia, OSA, and nocturnal hypoventilation associated with OSA. Polysomnographic data showed OSA in 67 of 87 patients (77%), 26 with mild, 19 with moderate and 22 with severe disorder. Twenty patients (23%) had a diagnosis of snoring, and two of them also had isolated nocturnal hypoxemia without concomitant OSA or hypoventilation. Nocturnal hypoventilation associated with OSA was detected by capnography in one patient. In the Clinical Strategy, the best result was obtained with the STOP-Bang score ≥6 in patients with an apnea-hypopnea index (AHI) ≥30 (overall accuracy of 82.8%). In the Oximetry Strategy, the cutoff values with the highest sensitivity and specificity for AHI ≥5, ≥10, ≥15, and ≥30 were total recording time with peripheral oxygen saturation (SpO2)< 90% for at least 5 minutes, 3% oxygen desaturation index (ODI) ≥22 desaturations/hour of recording, and 4%ODI ≥10 and ≥15 desaturations/hour of recording. All areas under the curve (AUC) were above 0.850. For AHI ≥5, 4%ODI ≥10 had a sensitivity of 97%, specificity of 73.7%, positive predictive value of 92.8%, negative predictive value of 87.5%, and overall accuracy of 91.8%. In the Portable Strategy, the respiratory disturbance index (RDI) was a good predictor of OSA in various cutoff values of AHI (AUC of 0.952 to 0.995). The highest sensitivity and specificity were obtained at similar cutoff values for RDI and AHI, especially for AHI ≥10 and ≥30. The maximum overall accuracy was 93.9% for RDI ≥5, ≥10, and ≥30 in their corresponding AHI. Based on these results, combined strategies were tested consisting of the STOP-Bang score ≥6 combined with 4%ODI ≥10 or ≥15. The best balance between sensibility and specificity and the maximum accuracy were achieved with the strategy composed by STOP-Bang ≥6 and 4%ODI ≥15 in patients with severe OSA. Conclusions: The frequency of occurrence of SDB in obese individuals undergoing evaluation for bariatric surgery was high, and OSA was the most frequent occurrence. Currently available questionnaires were insufficient to screen for OSA in this population, with the exception for the STOP-Bang score ≥6 in patients with severe OSA. The use of an objective physiological measure, such as Holter-oximetry monitoring, was useful as a screening tool for OSA in obese patients. Portable monitoring showed increased accuracy, especially in extreme AHI values, with results comparable to those obtained with PSG. The PSG could be reserved only for certain cases where diagnostic confirmation is necessary.
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Aspergilose invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica internados em unidade de terapia intensiva

Aquino, Valério Rodrigues January 2011 (has links)
Estudos recentes têm sugerido que doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possa ser um fator de risco para aspergilose invasiva (AI), particularmente no contexto de ventilação mecânica e uso de esteróides. Neste trabalho, realizamos estudo de coorte prospectivo multicêntrico (2009-2010) em três unidades de terapia intensiva no Sul do Brasil. Foram incluídos no estudo pacientes com DPOC que apresentassem novo infiltrado pulmonar enquanto em ventilação mecânica e sob uso de corticosteróides. Para estes pacientes, foram realizados os seguintes testes, em amostras respiratórias (maioria aspirado traqueal): exame micológico direto, cultura quantitativa para fungos, pesquisa de antígeno galactomanana (GM) (Platelia Aspergillus) e PCR em tempo real para Aspergillus. O DNA das amostras respiratórias foi extraído utilizando-se o kit de extração MycXtra (Myconostica, UK), sendo a amplificação feita com dois kits comerciais de q-PCR: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Itália) e MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Foi também obtido soro destes pacientes, onde foi testada GM, precipitinas para Aspergillus e IgE total. O estudo foi aprovado no comitê de ética dos dois hospitais. Foram incluídos no estudo 47 pacientes (40,4% do sexo masculino), sendo a idade média de 68,6 anos (±9,9). A maioria (72,8%) dos pacientes possuía DPOC grave (GOLD III/IV). A dosagem de esteróides (equivalentes de prednisona) variou de 100-4125 mg (mediana: 900 mg). Exame micológico (direto e cultivo) foi positivo para Aspergillus seção Fumigatti em apenas dois pacientes (4,2%). Outros fungos identificados foram Scedosporium apiospermum (n=1) e Histoplasma capsulatum (n=1). Precipitinas para Aspergillus foram positivas em três pacientes, com títulos baixos (<1:2). Os níveis de IgE variaram de 2 a >3000 UI/ml (mediana de 74 UI/ml). Em sua grande maioria, os índices de GM no soro foram <0,5, enquanto que nas amostras respiratórias, os índices de GM foram >0,5, >1,0 e >1,5 em 74,5%, 40,5% e 21,3%, respectivamente. PCR da Myconostica foi positivo em 10 pacientes, enquanto PCR Nanogen detectou apenas um paciente. A mortalidade geral foi de 53,2%. Este estudo prospectivo multicêntrico mostrou uma baixa incidência (4,2%) de AI em pacientes com DPOC. A determinação de GM mostrou altos índices nas amostras analisadas (50% com índices ópticos >1,3), possivelmente necessitando um maior ponto de corte para excluir resultados falso-positivos. A combinação de PCR e GM para o diagnóstico de AI em amostras respiratórias merece investigação adicional, devido à baixa sensibilidade dos métodos de cultivo observados nos estudos clínicos realizados. / Recent data have suggested that chronic obstructive pulmonary disease (COPD) may be an important risk factor for invasive aspergillosis (IA), particularly in the context of mechanical ventilation (MV) and therapy with corticosteroids. Here we present the results of a prospective multicentric study (2009-2010) conducted in three intensive care units (ICUs) in Southern Brazil. COPD patients on steroids showing a new lung infiltrate while on mechanical ventilation were included and the following tests were performed in respiratory samples (mostly tracheal aspirates): microscopy, quantitative fungal culture, galactomannan (GM) (Platelia Aspergillus EIA) and real-time PCR to detect Aspergillus DNA. DNA was extracted using MycXtra kit (Myconostica, UK) and amplification was performed using two q-PCR commercial kits: Aspergillus spp q-PCR Alert kit (Nanogen, Italy) and MycAssayTM Aspergillus kit (Myconostica, UK). Serum was also obtained and tested for Aspergillus precipitins, GM and total IgE levels. Ethical approval was obtained in each of the participant hospitals. A total of 47 patients were enrolled in the study (male 59.6%). Mean age was 68.6 years-old (± 9.9). Most patients had severe COPD (GOLD stages III/IV in 72.8%). Steroid dosage (prednisone equivalent) ranged from 100-4125 mg (median 900 mg). Microscopy and culture were positive for Aspergillus section Fumigatti in only 2 patients (4.2%). Other fungi included H. capsulatum (n=1) and S. apiospermum (n=1). Aspergillus precipitins were positive for three patients, at low titers (<1:2). IgE levels ranged from 2 to >3,000 IU/ml (median 74 IU/ml). All serum GM indexes were <0.5 and respiratory samples, GM indexes of >0.5, >1.0 and >1.5 were observed in 74.5%, 40.5%, and 21.3%, respectively. Myconostica PCR was positive in 10 patients, while Nanogen PCR detected only one patient. Overall mortality was 53.2%. This prospective multicenter study showed a low incidence (4.2%) of IA in critically ill patients with COPD. High optical indices were observed when GM was tested in respiratory samples (50% of the results showed indices of >1.3). Therefore, the test did not discriminate IA and a a higher cutoff would be needed to exclude false-positive results. The combination of PCR and GM for the diagnosis of IA in respiratory samples deserves further investigation due to the low diagnostic sensitivity of the classical mycology methods.

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