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Os efeitos da cirurgia de redução de volume pulmonar nos volumes operacionais da caixa torácica em repouso e durante exercício em pacientes com DPOC

Sánchez, Pablo Gerardo January 2010 (has links)
Melhor sincronia entre os compartimentos da caixa torácica tem sido identificada como um dos fatores para a redução da dispnéia e aumento da capacidade de exercício após a cirurgia de redução de volume pulmonar (CRVP).Para elucidar os efeitos da CRVP nas variações de volume da caixa torácica em repouso e durante exercício, seis pacientes (VEF1% 26,5 ± 5,5 e VR 224,6 ± 30,2%) foram avaliados antes CRVP, 1 e 3 meses após a cirurgia. Provas de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos, mudanças de volume da caixa torácica pulmonar (RCp), caixa torácica abdominal (RCa) e abdome (AB) foram registradas pela Pletismografia Opto-Eletrônica (POE) em repouso e durante um teste de exercício incremental em esteira. Após a CRVP, todos os valores espirométricos, os volumes pulmonares, escores de dispnéia e teste de caminhada de 6 minutos melhoraram significativamente. Antes da cirurgia, volume expiratório final da caixa torácica tendeu a diminuir no início do exercício e aumentar depois. Por outro lado, após a cirurgia, o aumento do volume expiratório final foi significativa a partir de 1 mph para a velocidade máxima, o que foi totalmente devido as mudanças de volume do abdômen. O sincronismo entre PCR e AB também melhorou em 1 e 3 meses após o CRVP (p <0,001, p <0,05, respectivamente). Em conclusão, em pacientes com DPOC grave LVRS modifica a ação da musculatura abdominal expiratória e melhora a sincronização entre a caixa torácica pulmonar e o abdome. Estas melhorias são associadas e, possivelmente, explicam o aumento da capacidade de exercício e da diminuição da dispnéia. / Better-synchronized chest wall displacement has been identified as one of the factors for the reduction of dyspnea and increase in exercise capacity after Lung Volume Reduction Surgery (LVRS). To elucidate the effects of LVRS on chest wall volume variations at rest and during exercise six patients (FEV1 26.5±5.5 % and RV 224.6±30.2 %) were studied before LVRS, 1 and 3 months after the surgery. Pulmonary function test and 6-min walking test, volume changes of the pulmonary rib cage (RCp), abdominal rib cage and abdomen (AB) were recorded by Opto-Electronic-Plethysmography (OEP) at rest and during an incremental test on a treadmill. After LVRS, all spirometric and lung volume values, dyspnea scores and 6-minute walking distance significantly improved. Before surgery, end-expiratory volume of the chest wall tended to decrease at the onset of exercise and to increase thereafter. Conversely, after surgery, the increase of end-expiratory volume was significant from 1 mph to the maximum speed and it was totally due to the abdomen. The synchronism between RCp and AB also improved at 1 and 3 month after LVRS (p<0.001,p<0.05, respectively). In conclusion, in severe COPD patients LVRS determines a different action of the abdominal expiratory muscles and a better synchronization between the pulmonary rib cage and abdominal displacement. These improvements are associated to and possibly explain the increased exercise capacity and decreased dyspnea.
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Efeito do CPAP sobre o stress oxidativo e níveis de adiponectina em pacientes obesos com apnéia obstrutiva do sono / CPAP effect on stress oxidative and adiponectin levels in obese patients with obstructive sleep apnea

Anna Myrna Jaguaribe de Lima 28 May 2007 (has links)
A obesidade é tida como o principal preditor para o desenvolvimento da apnéia obstrutiva do sono (AOS). Tanto a obesidade, como a AOS estão associadas a maior prevalência de doenças cardiovasculares e alguns fatores comuns às duas doenças são considerados como responsáveis por esta ligação, como o aumento no stress oxidativo, do tônus simpático e da resistência à insulina. Para o tratamento da AOS, o uso do CPAP é a principal escolha, melhorando a qualidade do sono destes indivíduos. No entanto, os efeitos fisiológicos sobre outras variáveis vêm sendo bastante pesquisados nos últimos anos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do CPAP sobre o stress oxidativo e níveis de adiponectina em pacientes obesos portadores de AOS. Foram estudados pesquisa 29 pacientes, classificados como obesos (IMC = 30kg/m2), do sexo masculino, com idade entre 25-70 anos, divididos em 3 grupos: a) Grupo I: 10 indivíduos sem AOS (índice apnéia-hipopnéia-IAH = 5), que não tiveram AOS diagnosticada após a realização da polissonografia; b) Grupo 2: 10 portadores de AOS de moderada a grave (IAH = 20) que não fizeram o uso do CPAP, por não se adaptarem ao aparelho ou por terem optado pelo tratamento cirúrgico, após o prazo de 2 meses; c) Grupo 3: 9 portadores de AOS de moderada a grave (IAH = 20) que fizeram o uso do CPAP. Foram pacientes com indicação, acesso e adaptação (no mínimo 4h por noite, durante dois meses) ao CPAP. O grupo 3 apresentou diferenças significativas antes e após o uso do CPAP, nas seguintes variáveis: redução na produção de superóxido [13,2 (10,3-19,6) vs. 10,5 (5,8-11,8) nmoles O2- /2x106 PMN] e aumento na síntese de nitritos e nitratos séricos [24,5 (16,7-33,5) vs. 49,5 (39,3-58,1) uM] e nos níveis plasmáticos de adiponectina [4,4 (4,2-5,6) vs. 5,3 (4,4-6,1) ug/mL]. Também foram verificadas correlações positivas entre a produção de superóxido e o índice apnéia-hipopnéia (IAH) (r= 0,726154; p= 0,000431), entre os níveis de nitritos e nitratos séricos e de adiponectina (r= 0,68809886; p= 0,001127), entre a produção de superóxido e o HOMA-IR (r= 0,833409; p= 0,000009), entre o entre o IAH e o HOMA-IR (r= 0,8570778; p= 0,000002). Foram observadas correlações negativas entre o índice IAH e os níveis de nitritos e nitratos séricos (r= -0,867078; p= 0,000002), entre a produção de superóxido e de óxido nítrico (r= -0,92733221; p= 0,000000), entre a produção de superóxido e os níveis de adiponectina (r= -0,77373778; p= 0,000102), entre o IAH e os níveis de adiponectina (r= -0,70782095; p= 0,000698) entre a os níveis de nitritos e nitratos séricos e o HOMA-IR (r= -0,813984; p= 0,000002). De acordo com os resultados do presente trabalho, podemos concluir que: a) Os indivíduos obesos portadores de AOS apresentam aumento na produção de superóxido, redução nos níveis de nitritos e nitratos séricos e adiponectina, e resistência à insulina; b) As alterações na produção de superóxido, nos níveis de nitritos e nitratos séricos e de adiponectina e a resistência à insulina presentes na obesidade, são agravadas pela apnéia obstrutiva do sono e c) O uso do CPAP é capaz de melhorar as elevações na produção de superóxido, as reduções nos níveis de nitritos e nitratos séricos e adiponectina e as alterações metabólicas presentes nos pacientes obesos portadores de AOS. / Obesity is viewed as the main factor for the obstructive sleep apnea (OSA) development. Obesity and the OSA are both associated with the major cardiovascular illnesses prevalence and certain common factors they are considered responsible for, such as the stress oxidative increase, the sympathetic tonus and the resistance to insulin. For the OSA treatment, CPAP usage is the first choice in enhancing these individuals sleeping quality. Meanwhile, the physiological effects on other variables are being actively searched for these last years. Thus, the objective of this paper was to check CPAP effect on oxidative stress and the adiponectin levels in obese patients with OSA. Twenty nine male patients considered obese (BMI = 30kg/m2) and between the ages of 25-70 were analyzed, then divided into 3 groups: a) Group I: 10 OSA free patients (apnea-hipopnea index (AHI) = 5), after a polysomnography diagnostic; b) Group 2: 10 with moderate to serious OSA (AHI = 20) and CPAP free usage for failure to adapt to the machine or, for having chosen surgical treatment after two months; c) Group 3: 9 with OSA from moderate to serious (AHI = 20) using CPAP. They were patients with sign, access and adaptation (in minimum 4 hours/night, during 2 months) to CPAP. Significant differences were observed in group 3, before and after CPAP usage in the following variables: reduction of superoxide production [13,2 (10,3-19,6) vs. 10,5 (5,8-11,8) n moles O2- /2x106 PMN] and increase in serum nitrite/nitrates levels [24,5 (16,7-33,5) vs. 49,5 (39,3-58,1) ug/mL] and the adiponectin plasmatic levels [4,4 (4,2-5,6) vs. 5,3 (4,4-6,1) ug/mL]. Positive correlations between superoxide production and Apnea-Hypopnea Index (AHI) (r= 0,726154; p= 0,000431) were verified, as well as between serum nitrite/nitrates levels and adiponectin levels (r= 0,68809886; p= 0,001127); superoxide production and HOMA(IR) (r= 0,833409; p= 0,000009); AHI and HOMA(IR) (r= 0,8570778; p= 0,000002). Negative correlations were observed between AHI and serum nitrite/nitrates levels (r= -0,867078; p= 0,000002); superoxide and serum nitrite/nitrates levels (r= -0,92733221; p= 0,000000); superoxide production and adiponectin levels (r= -0,77373778; p= 0,000102); AHI and adiponectin levels (r= -0,70782095; p= 0,000698); serum nitrite/nitrates levels and HOMA(IR) (r= -0,813984; p= 0,000002). According to our results we can conclude that: a) obese individuals with OSA have superoxide production, serum nitrite/nitrates levels and adiponectin reduction, and resistance to insulin; b) alterations in superoxide production, serum nitrite/nitrates levels, adiponectin and the resistance to insulin present in obesity, are all worsen by the sleep obstructive apnea; c) CPAP usage can improve rises in superoxide production, reductions serum nitrite/nitrates levels and adiponectin, and the metabolic alterations present in obese patients with OSA.
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Estresse oxidativo e hormônios esteroides na associação entre distúrbios respiratórios do sono e doença aterosclerótica coronariana

Hackenhaar, Fernanda Schäfer January 2011 (has links)
Título: Estresse oxidativo e hormônios esteróides na associação entre Distúrbios Respiratórios do Sono e Doença Aterosclerótica Coronariana Introdução: Estudos epidemiológicos mostram a existência de associação entre a Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS). Evidencias sugerem que o estresse oxidativo gerado pela hipóxia intermitente sofrida pelos pacientes com DRS pode estar relacionado à progressão da DAC. Os hormônios esteróides testosterona, progesterona e estradiol estão relacionados ao estresse oxidativo, e podem ter papel em ambas as doenças. A enzima glutationa S-tranferase utiliza a molécula antioxidante glutationa na detoxificação de compostos que podem ser formados neste processo. A enzima paraoxonase-1 hidrolisa peróxidos lipídicos, atuando sobre as lipoproteínas de baixa densidade oxidadas (ox-LDL). Ox-LDL são marcadores de peroxidação lipídica, e são importantes na formação da placa aterosclerótica. O vaso dilatador óxido nítrico (NO●) é considerado ateroprotetor e pode estar reduzido, agravando a DAC. Objetivos: Estudar o estresse oxidativo e as alterações fisiopatológicas decorrentes da associação entre DRS e DAC, e avaliar a participação dos hormônios esteroides neste processo. Material e Métodos: 56 pacientes com prévio diagnóstico para Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) e avaliação do Índice de Apneias-hipopneias (IAH) para diagnóstico de Distúrbio Respiratório do sono (DRS) foram divididos em dois grupos, 29 pacientes controles e 27 pacientes com DAC, definidos por apresentarem obstrução coronariana >30%. Foram quantificadas as concentrações séricas dos triglicerídeos, HDL, LDL, ferritina, tranferrina e ferro disponível, assim como dos níveis séricos dos hormônios testosterona, estradiol e progesterona, das enzimas paraoxonase-1 e glutationa S-transferase, e das ox-LDL. Foram quantificadas as concentrações de glutationa total, glutationa reduzida, glutationa oxidada e nitritos e nitratos (medida indireta de NO●) em eritrócitos. A concentração do marcador de dano oxidativo em DNA 8-oxo-7,8-dihidro-2’-desoxiguanosina foi obtida em leucócitos. Resultados: Pacientes com DAC possuem reduzida concentração de nitritos e nitratos. A concentração de 8-OHdG, a atividade da GsT, os níveis de glutationa total, glutationa reduzida e glutationa oxidada, assim com o estradiol e a progesterona, não apresentaram relação com DAC ou DRS. Além do IAH, a redução da testosterona e do ferro disponível estão relacionados a DAC. A redução da atividade da paraoxonase-1 e a maior concentração de ox-LDL são preditores de DAC. A testosterona está relacionada à concentração de ferritina, transferrina e ferro disponível nestes pacientes. A ferritina correlacionou-se positivamente ao dano oxidativo em proteínas e com o IAH, negativamente aos níveis de nitritos e nitratos, e é maior nos pacientes com DAC. Conclusão: Baixos níveis de testosterona e ferro disponível, assim com o aumento da ferritina podem estar relacionados à fisiopatologia da associação entre DRS e DAC. Paraoxonase-1 e ox-LDL são importantes preditores de DAC, mas parecem não estar diretamente relacionados ao IAH nestes pacientes. / Title: Oxidative stress and steroid hormones in the association between Sleep Disordered Breathing and Coronary Artery Disease Introduction: Epidemiological studies have shown a possible association between Coronary Artery Disease (CAD) and Sleep Disordered Breathing (SDB). Evidences suggest that oxidative stress generated by the intermittent hypoxia experienced by patients with sleep disorders may be related to progression of CAD. The steroid hormones testosterone, progesterone and estradiol are related to oxidative stress, and may have a role in both diseases. Glutathione S-transferase uses the antioxidant molecule glutathione in the detoxification of compounds that can be formed in this process. The enzyme paraoxonase-1 hydrolyzes lipid peroxides, acting on oxidized low-density lipoproteins (ox-LDL). Ox-LDL are lipid peroxidation markers, being important for the atherosclerotic plaque formation. The vasodilator nitric oxide (NO●) is considered atheroprotective and can be reduced, aggravating DAC. Objective: Evaluate the oxidative stress and the pathophysiological changes arising from the association between SDB and CAD, and the role of steroid hormones in this process. Material and Methods: 56 patients with prior Coronary Artery Disease (CAD) diagnosis and apnea-hypopnea index (AHI) evaluation for diagnosis of sleep-disordered breathing (SDB) were divided into two groups, 29 control patients and 27 patients with CAD, defined by present a coronary obstruction > 30%. The serum concentration of triglycerides, HDL, LDL, ferritin, transferrin and available iron was obtained, as well as the serum levels of the hormones testosterone, estradiol and progesterone, enzymes paraoxonase-1 and glutathione S-transferase, and ox-LDL. Were measured concentrations of total glutathione, reduced glutathione, glutathione disulfide and nitrites and nitrates (NO● indirect measure) in erythrocytes. The concentration of the 8-oxo-7,8-dihydro-2'-deoxyguanosine, oxidative DNA damage marker, was obtained from leukocytes. Results: CAD patients have reduced concentrations of nitrates and nitrites. The concentration of 8-OHdG, GST activity, levels of total glutathione, reduced glutathione and glutathione disulfide, and estradiol and progesterone, showed no relationship with CAD or SDB. In addition to AHI, the reduction of testosterone and iron available are related to CAD. The reduced activity of paraoxonase-1 and the highest concentration of ox-LDL are CAD predictors. Testosterone is related to the concentration of ferritin, transferrin and iron available in these patients. Ferritin was positively correlated to oxidative damage in protein and with the AHI, and negatively to the levels of nitrites and nitrates, and is higher in CAD patients. Conclusion: Low testosterone levels and iron available, as well as the increase ferritin may be related to the pathophysiology of the association between SDB and CAD. Paraoxonase-1 and ox-LDL are important CAD predictors, but do not seem to be directly related to AHI in these patients.
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Relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônica

Bittencourt, Darlene Costa de January 2009 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se caracteriza por limitação crônica ao fluxo aéreo, dispneia e redução da capacidade de exercício. Na doença avançada o desempenho das atividades de vida diária (AVDs) pode estar comprometido. Objetivo: Estudar a relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade em pacientes com DPOC. Material e Métodos: Estudo transversal, com realização de dois questionários (London Chest Activity of Daily Living - LCADL e International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), exames de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m). A dispneia foi avaliada pela escala Modified Medical Research Council (MMRC) e a gravidade da doença pelo VEF1 e pelo índice BODE. Resultados: Dos 95 pacientes avaliados, 62 eram homens (65,3%). O VEF1 médio foi de 1,05±0,43 litros (DP), 40,7±15,9% do previsto. A distância percorrida no TC6m foi de 386±115 m. A média do MMRC foi de 2,5±1,3, do índice BODE 4,3±2,3, do LCADL foi de 23,4±12,2 e do IPAC 837 (0 - 3.493). Em 47,4% dos pacientes o nível de atividade física medido pelo IPAC foi baixo. A pontuação total do LCADL mostrou correlação negativa com a distância caminhada (r=-0,51; p<0,001) e positiva com o MMRC (r=0,50; p<0,001) e com o índice BODE (r=0,46; p<0,001). A melhor correlação entre IPAC e índice BODE e domínios do LCADL foi com o lazer. A associação do LCADL com as demais variáveis funcionais pulmonares foi fraca ou inexistente. Conclusões: Nosso estudo demonstrou uma importante redução do nível de atividade física em pacientes com DPOC e um impacto significativo da doença sobre as AVDs. Houve uma correlação moderada entre o escore total do LCADL e a distância caminhada, a dispneia e o índice BODE. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow limitation, dyspnea, and reduced exercise capacity. In advanced disease, the performance of activities in daily life (ADLs) can be reduced. Aim: To investigate the relationship between ADLs, functional capacity and disease severity in patients with COPD. Material and Methods: Cross-sectional study. Two questionnaires (London Chest Activity of Daily Living - LCADL and International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), lung function testing and six-minute walk test (SMWT) were performed. Dyspnea was evaluated by the Modified Medical Research Council (MMRC) scale and the COPD severity by FEV1 and BODE index. Results: Out of the 95 patients studied, 62 were men (65.3%). Mean FEV1 was 1.05±0.43 liters (SD), 40.7±15.9 % of predicted. The walked distance on SMWT was 386±115m. Mean MMRC value was 2.5±1.3, BODE index was 4.3±2.3, LCADL score was 23.4±12.2 and IPAC was 837 (0 - 3.493). In 47.4% of patients the activity level evaluated by IPAC was low. There was negative correlation between total score of LCADL and walked distance (r=-0.51; p<0.001) and positive with MMRC (r=0.50; p<0.001) and BODE index (r=0.46; p<0.001). The best correlation scores of IPAC and BODE index were seen with the leisure time domain of LCADL. Associations of LCADL with other lung function variables were weak or inexistent. Conclusions: Our study demonstrated an important reduction on physical activity level in COPD patients and a significant impact of the disease on ADLs. There was a moderate correlation between total score of LCADL and walked distance, dyspnea and BODE index.
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Apneia obstrutiva do sono, sistema nervoso autonômico e sintomas de dor em idosos

Peukert, Bárbara Mattei January 2015 (has links)
Base teórica: Na apneia obstrutiva do sono (AOS) ocorrem obstruções totais ou subtotais da faringe, levando a despertares e/ou hipoxemia. Atinge principalmente pessoas acima de 70 anos. Causa despertares que contribuem para sonolência e diminuição da qualidade de vida. Nos despertares, ocorrem mudanças no controle autonômico. Indivíduos com dor possuem uma estimulação simpática constante durante o sono e episódios frequentes de excitação e despertar. Pacientes com dor e apneia apresentam redução da modulação vagal. O presente estudo avalia a atividade do sistema nervoso autonômico por meio de parâmetros cardíacos, sonolência, dimensões de dor com gravidade da apneia obstrutiva do sono em idosos. Métodos: Estudo transversal com indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 65 a 80 anos, fisicamente independentes, com e sem dor crônica. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a gravidade da AOS determinada pelo índice de apneiahipopneia (IAH) obtido por polissonografia portátil (IAH <15 / hora e IAH> 15 / hora). Questionários validados foram empregados para avaliar a dor e sonolência. Para avaliar a modulação simpática, utilizou-se análise espectral, avaliada durante 10 minutos de descanso, seguidos por 10 minutos de estimulação simpática com Stroop Color test. Resultados: Cinquenta e oito indivíduos, com idades entre 71 ± 4 anos, 40% homens, foram incluídos. Não foram observadas diferenças significativas em qualquer escala de dor ou sonolência entre grupos de gravidade da AOS. Os indivíduos com IAH> 15 mostraram atenuada resposta simpática ao estresse em comparação a indivíduos com IAH <15, apenas na presença de presença de dor crônica. Indivíduos com queixa de dor, mas com IAH <15 tiveram uma resposta simpática normal. Conclusão: Idosos com apneia, moderada a grave possuem atenuada reatividade simpática ao estresse mental na presença de dor crônica. / Background: In obstructive sleep apnea (OSA) occurs total or subtotal obstruction of the pharynx, leading to arousals and / or hypoxemia. Mainly affects people over 70 years. Awakenings contributing to cause drowsiness and decreased quality of life. In awakenings, changes occur in the autonomic control. People with pain have a constant sympathetic stimulation during sleep and frequent episodes of excitement and awakening. Patients with pain and apnea have reduced vagal modulation. This study evaluates the activity of the autonomic nervous system, drowsiness, score dimensions with severity of obstructive sleep apnea in the elderly. Methods: This cross-sectional study included individuals of both sexes, aged 65 to 80 years, physically independent, with and without chronic pain. The sample was divided in two groups according to OSA severity determined by the apnea-hypopnea index (AHI) obtained by out-of-center polysomnography (AHI< 15/hour and AHI>15/hour). Validated questionnaires were employed to assess pain and sleepiness. To assess sympathetic modulation, heart rate spectral analysis was evaluated during 10 minutes of rest, followed by 10 minutes of sympathetic stimulation with the Stroop Color Test. Results: Fifty-eight subjects, aged 71±4 years, 40% men, were included. No significant differences were seen in any scale of pain or sleepiness between OSA severity groups. Individuals with AHI>15 showed attenuated sympathetic response to stress compared to individuals with AHI<15, only in the presence of presence of chronic pain. Individuals reporting pain but with AHI<15 had a normal sympathetic response. Conclusion: Elderly subjects with moderate to severe sleep apnea present attenuated sympathetic reactivity to mental stress in the presence of chronic pain.
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Acurácia diagnóstica de questionários para identificar apneia do sono em idosos

Montanari, Carolina Caruccio January 2015 (has links)
Introdução: A utilidade de questionários para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono está bem estabelecida em adultos, mas permanece indefinida em idosos. Objetivo: Avaliar as propriedades preditivas dos questionários mais comumente empregados na população em geral em idosos fisicamente independentes. Desenho: Transversal. Local: Unidade de cuidados primários de saúde pública filiada a hospital universitário. Participantes: Roncadores fisicamente independentes com idade entre 65 a 80 anos cadastrados em um hospital universitário foram abordados por telefone e convidados a participar. Métodos: Os participantes foram submetidos à polissonografia portátil. Sensibilidade, especificidade, razão de verossimilhança positiva e negativa, área sob a curva ROC e psicometria clássica foram utilizados para avaliar a precisão e a medição de propriedades diagnósticas de três instrumentos validados para uso na população geral, sendo incerta sua utilização em idosos. Resultados: A amostra de 131 idosos fisicamente independentes, 50% homens, 58% aposentados, foram incluídos. Epworth>6 apresentou uma precisão de 61% para identificar IAH≥15. Epworth>10, ponto de corte usualmente empregado em adultos, apresentou pior desempenho diagnóstico. Sexo masculino e ser aposentado tiveram menor probabilidade de estarem associados com apneia obstrutiva do sono grave. Para prever IAH≥15, a área sob a curva ROC para Epworth>6 foi significativa, mas não para STOP-bang>2 e Atenas>5. Na regressão logística para prever IAH≥15, controlando para diversos fatores, apenas Epworth>6 e Atenas>5 permaneceram significativas no modelo. Conclusão: Em idosos independentes, uma escala de sonolência de Epworth com ponto de corte de 6 tem melhor desempenho diagnóstico do que questionários comumente empregados para prever um IAH≥15. / Background: The usefulness of questionnaires for diagnosis of sleep apnea is well established in adults, but remains undefined in the elderly population. Objective: To evaluate the predictive properties of the most commonly employed questionnaires in physically independent elderly people from the general population. Design: Cross-sectional. Setting: Public health primary care unit affiliated to university hospital. Participants: Physically independent snorers aged 65 to 80 years adscript to a university hospital were approached by telephone and invited to participate. Measurements: Participants underwent portable polysomnography. Sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratios, area under the ROC curve, and classical psychometrics were used to assess diagnostic accuracy and measurement properties of three validated instruments for use in the general population, making their usability in elderly populations uncertain. Results: A sample of 131 independently-living elderly people, 50% male, 58% retired, was included. For identifying AHI≥15, an Epworth>6 had an accuracy of 61%. Epworth>10, the usually employed cut-off point in adults, had poorer diagnostic performance. Male gender and retirement were protective of more severe OSA. For predicting AHI≥15, the area under the ROC curve for Epworth>6 was significant, but not for STOP-Bang>2 and Athens>5. In logistic regression to predict AHI≥15, after controlling for several confounders, Epworth>6, and Athens>5 were the only variables that remained significant in the model. Conclusion: In independent elderly, an Epworth sleepiness scale cut-point of 6 has better diagnostic performance than commonly employed questionnaires to predict an AHI≥15.
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Os efeitos da cirurgia de redução de volume pulmonar nos volumes operacionais da caixa torácica em repouso e durante exercício em pacientes com DPOC

Sánchez, Pablo Gerardo January 2010 (has links)
Melhor sincronia entre os compartimentos da caixa torácica tem sido identificada como um dos fatores para a redução da dispnéia e aumento da capacidade de exercício após a cirurgia de redução de volume pulmonar (CRVP).Para elucidar os efeitos da CRVP nas variações de volume da caixa torácica em repouso e durante exercício, seis pacientes (VEF1% 26,5 ± 5,5 e VR 224,6 ± 30,2%) foram avaliados antes CRVP, 1 e 3 meses após a cirurgia. Provas de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos, mudanças de volume da caixa torácica pulmonar (RCp), caixa torácica abdominal (RCa) e abdome (AB) foram registradas pela Pletismografia Opto-Eletrônica (POE) em repouso e durante um teste de exercício incremental em esteira. Após a CRVP, todos os valores espirométricos, os volumes pulmonares, escores de dispnéia e teste de caminhada de 6 minutos melhoraram significativamente. Antes da cirurgia, volume expiratório final da caixa torácica tendeu a diminuir no início do exercício e aumentar depois. Por outro lado, após a cirurgia, o aumento do volume expiratório final foi significativa a partir de 1 mph para a velocidade máxima, o que foi totalmente devido as mudanças de volume do abdômen. O sincronismo entre PCR e AB também melhorou em 1 e 3 meses após o CRVP (p <0,001, p <0,05, respectivamente). Em conclusão, em pacientes com DPOC grave LVRS modifica a ação da musculatura abdominal expiratória e melhora a sincronização entre a caixa torácica pulmonar e o abdome. Estas melhorias são associadas e, possivelmente, explicam o aumento da capacidade de exercício e da diminuição da dispnéia. / Better-synchronized chest wall displacement has been identified as one of the factors for the reduction of dyspnea and increase in exercise capacity after Lung Volume Reduction Surgery (LVRS). To elucidate the effects of LVRS on chest wall volume variations at rest and during exercise six patients (FEV1 26.5±5.5 % and RV 224.6±30.2 %) were studied before LVRS, 1 and 3 months after the surgery. Pulmonary function test and 6-min walking test, volume changes of the pulmonary rib cage (RCp), abdominal rib cage and abdomen (AB) were recorded by Opto-Electronic-Plethysmography (OEP) at rest and during an incremental test on a treadmill. After LVRS, all spirometric and lung volume values, dyspnea scores and 6-minute walking distance significantly improved. Before surgery, end-expiratory volume of the chest wall tended to decrease at the onset of exercise and to increase thereafter. Conversely, after surgery, the increase of end-expiratory volume was significant from 1 mph to the maximum speed and it was totally due to the abdomen. The synchronism between RCp and AB also improved at 1 and 3 month after LVRS (p<0.001,p<0.05, respectively). In conclusion, in severe COPD patients LVRS determines a different action of the abdominal expiratory muscles and a better synchronization between the pulmonary rib cage and abdominal displacement. These improvements are associated to and possibly explain the increased exercise capacity and decreased dyspnea.
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Efeitos da facilitação neuromuscular proprioceptiva aplicada à musculatura acessória da respiração sobre variáveis pulmonares e ativação muscular em pacientes com DPOC

Dumke, Anelise January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A desvantagem mecânica induzida pela hiperinsuflação leva os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a usar a musculatura acessória da respiração. Os efeitos do alongamento destes músculos em pacientes com DPOC não são bem conhecidos. OBJETIVOS: a) Comparar a ativação dos músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC e controles e estudar a relação entre a ativação muscular e a capacidade inspiratória (CI); b) avaliar os efeitos de uma técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) sobre os músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Foram estudados 30 homens com DPOC e 30 controles com espirometria normal. Todos os indivíduos realizaram espirometria, medida das pressões inspiratória e expiratória máxima (PImáx, PEmáx) e avaliação da ativação muscular através da eletromiografia de superfície (EMGs). Os pacientes com DPOC foram randomizados para FNP dos músculos acessórios da respiração ou contração isotônica do bíceps (tratamento simulado, TS). Capacidade vital forçada (CVF), CI, PImáx, PEmáx, oximetria de pulso (SpO2) e mobilidade torácica foram medidos antes e após a intervenção. RESULTADOS: Os valores basais dos pacientes com DPOC foram: CVF 2,69 ± 0,6 L, VEF1 1,07 ± 0,23 L (34,9 ± 8,2%), CI 2,25 ± 0,5 L, PImáx -71,8 ± 19,8 cmH2O e PEmáx 106,1 ± 29,9 cmH2O. No grupo controle os valores funcionais basais foram normais. Pacientes com DPOC apresentaram maior ativação dos músculos escalenos e intercostal direito no repouso e do músculo escaleno e intercostal esquerdo durante a manobra da CI (p<0,05). Foi observada correlação moderada entre CI e atividade muscular do esternocleidomastoideo direito (r=-0,41;p=0,026) e do escaleno esquerdo (r=- 0,40;p=0,031) em pacientes com DPOC. Nenhuma associação foi verificada no grupo controle. A CI variou (OCI) 0,083 ± 0,04 L após FNP e -0,029 ± 0,015 L após TS (p=0,03). A PEmáx aumentou de 102,4 ± 20,6 cmH2O para 112,4 ± 24,5 cmH2O (p=0,02) após FNP e não variou significativamente após TS. Observou-se um aumento significativo da SpO2 com a FNP (p=0,02). Não houve alteração da CV, da PImáx e da mobilidade torácica após a FNP. Não houve alteração no sinal EMG após FNP ou TS. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que pacientes com DPOC apresentam maior ativação dos músculos acessórios da respiração no repouso e durante a realização da CI em comparação com controles e que esta ativação está inversamente associada com a CI. Nosso estudo também demonstrou que uma sessão de FNP dos músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC aumentou a CI, a PEmáx e a SpO2, sem alteração no sinal EMG. Estudos adicionais são necessários para avaliar os efeitos da técnica de FNP em longo prazo em pacientes com DPOC. / BACKGROUND: The mechanical disadvantage induced by hyperinflation forces chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients to use their accessory respiratory muscles. In COPD patients the effects of applying stretching techniques to these muscles are not well understood. AIM: The aims of our study were: a) to compare the activation of accessory respiratory muscles in patients with COPD and control subjects and study the relationship between muscle activation and inspiratory capacity (IC); b) to analyze the effects of a proprioceptive neuromuscular facilitation (PNF) stretching technique applied to the accessory respiratory muscles on patients with COPD. METHODS: We studied 30 male COPD and 30 control subjects. All subjects underwent spirometry, measurement of maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP, MEP) and assessment of muscle activation by surface electromyography (sEMG). COPD patients were randomized for PNF of accessory respiratory muscles or isometric contraction of the biceps (sham treatment; ST). Mean forced vital capacity (FVC), IC, MIP, MEP, pulse oximetry (SpO2) and thoracic expansion were measured before and after intervention. RESULTS: Baseline values of COPD patients were: FVC 2.69 ± 0.6 l, FEV1 1.07 ± 0.23 l (34.9 ± 8.2%), IC 2.25 ± 0.5l, PImax -71.8 ± 19.8 cmH2O and PEmax 106.1 ± 29.9 cmH2O. Control subjects had all baseline values normal. Patients with COPD showed higher activation of both scalene and right intercostal muscles at rest and of left intercostal and left scalene muscle during the IC maneuver (p <0.05). Moderate correlation was observed between CI and the right sternocleidomastoid muscle activity (r = -0.41, p = 0.026) and left scalene (r = -0.40, p = 0.031) in patients with COPD. No association was observed in the control group. CI varied (OCI) 0.083 ± 0.04 l after PNF and -0.029 ± 0.015 l after ST (p = 0.03). The MEP increased from 102.4 ± 20.6 to 112.4 ± 24.5 cmH2O (p = 0.02) after PNF and did not change significantly after TS. There was a significant increase in the SpO2 with PNF (p=0.02). There was no change in FVC, MIP or thoracic mobility after PNF. There was no change in EMG after PNF or TS. CONCLUSIONS: Our results showed that patients with COPD have greater activation of accessory respiratory muscles at rest and during CI compared with controls, and that this activation is inversely associated with CI. Our study also demonstrated that a session of PNF applied to the accessory respiratory muscles in patients with COPD increased CI, MEP and SpO2, with no change in the sEMG signal. Additional studies are needed to evaluate the long-term effects of PNF applied to the acessory respiratory muscles on patients with COPD.
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Análise do dano de DNA em sangue periférico como medida de desfecho de um programa de reabilitação pulmonar

Moussalle, Luciane Dalcanale January 2007 (has links)
O aumento no número de células inflamatórias, a produção anormal de citocinas pró-inflamatórias e o desequilíbrio entre a formação de radicais livres e a capacidade antioxidante geram alterações locais e sistêmicas na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), associada com disfunção e perda da massa muscular. A reabilitação pulmonar é uma modalidade de tratamento com evidência A, cujos desfechos são medidos através da melhora da capacidade de exercício físico e qualidade de vida, mas estudos recentes demonstram uma redução no estresse oxidativo induzido pelo exercício, o que potencialmente também reduziria o dano tecidual. A análise do dano de DNA em linfócitos de sangue periférico foi utilizada como possível medida de desfecho em 13 de 39 portadores de DPOC submetidos a um programa de reabilitação pulmonar (PRP) com duração de 4 meses. Todos os pacientes foram submetidos ao teste da caminhada dos seis minutos (TC6) e ao questionário de qualidade de vida Saint George (QQVSG), sendo que 13 pacientes coletaram sangue antes e depois do PRP para análise do dano de DNA pela técnica de micronúcleos. Do total de 39 portadores de DPOC, 69,23% eram do sexo masculino com idades de 63,33 ± 8,60 anos e média de VEF1 de 1,06 ± 0,55L. Após o PRP, ocorreu aumento significativo na distância percorrida no TC6 (366,84±108,42 [pré PRP] vs. 400,76±94,55 [pós PRP], p=0,001) e melhora em todos os domínios do QQVSG (Sintomas: 47,05±21,28 [pré PRP] vs. 35,28±16,92 [pós PRP], p=0,005; Atividades: 62,84±27,07 [pré PRP] vs. 56,02±24,09 [pós PRP], p=0,038; Impacto: 33,30±18,71 [pré PRP] vs. 19,97±12,11 [pós PRP], p<0,001; Total: 49,41±21,99 [pré PRP] vs. 37,61±18,96 [pós PRP], p<0,001). Quanto à avaliação do dano genético, obteve-se uma diminuição estatisticamente significativa (p=0,014) na freqüência de micronúcleos (5,53±2,14 [pré PRP] vs. 3,07±2,13 [pós PRP] ), o que não ocorreu na análise das pontes nucleoplasmáticas e buds nucleares (1,15±0,89 [pré PRP] vs. 0,76±1,01 [pós PRP], p=0,244 e 1,69±1,43 [pré PRP] vs. 1,69±2,13 [pós PRP], p=0,804, respectivamente). A redução na freqüência de micronúcleos demonstrou que o PRP não somente melhorou a qualidade de vida e o desempenho na capacidade de exercício, mas também foi capaz de reduzir o dano de DNA. / Pulmonary rehabilitation is a treatment supported by level A evidence, and its outcomes are measured by the improvement in physical exercise capacity and quality of life. The objective of this study is to investigate if pulmonary rehabilitation reduces DNA damage in peripheral blood of patients with chronic obstructive pulmonary disease. DNA damage in peripheral blood lymphocytes was used as an outcome measure in 13 of 39 patients with chronic obstructive pulmonary disease who underwent a 4-month pulmonary rehabilitation program. All patients underwent the 6- minute walk test and answered the Saint George’s respiratory questionnaire to assess quality of life. Blood was collected from 13 patients before and after pulmonary rehabilitation program to analyze DNA damage using the micronucleus technique. After pulmonary rehabilitation program, there was a significant increase in 6- minute walk distance and improvement in all the Saint George’s respiratory questionnaire domains. The evaluation of genetic damage revealed a statistically significant decrease (p = 0.014) of micronucleus frequency. No significant differences were found in the analysis of nucleoplasmic bridges or nuclear buds. The decrease of micronucleus frequency demonstrated that PRP not only improved quality of life and performance in work capacity exercises, but also reduced DNA damage.
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Repercussão tardia de um programa de reabilitação pulmonar sobre os índices de ansiedade, depressão, qualidade de vida e desempenho físico em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica

Godoy, Rossane Frizzo de January 2008 (has links)
Objetivos: analisar os efeitos, após um período de 24 meses, de um Programa de Reabilitação Pulmonar sobre os níveis de ansiedade, depressão, qualidade de vida e desempenho no teste de caminhada em 30 pacientes com DPOC (idade: 60,8±10 anos; 70% do sexo masculino). Pacientes e Métodos: os participantes do estudo realizaram um Programa de Reabilitação Pulmonar com 12 semanas de duração, incluindo 24 sessões de exercício físico, 24 sessões de fisioterapia, 12 sessões de psicoterapia e 3 sessões educacionais. Todos os pacientes foram avaliados na linha de base (pré-teste) e ao término (pós-teste) do PRP através de quatro instrumentos: Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Depressão de Beck , Questionário Respiratório de Saint George e Teste da Caminhada de 6 minutos. Vinte e quatro meses após a conclusão do PRP os pacientes foram reavaliados com os mesmos instrumentos de medida (teste atual). Resultados: Os pacientes demonstraram na comparação entre pré e pósteste, redução significativa dos níveis de ansiedade (pré: 10,7±6,3; pós: 5,5±4,4; p=0,0005), depressão (pré:11,7±6,8; pós:6±5,8; p=0,001) e melhora no índice de qualidade de vida (pré: 51±15,9; pós: 34,7±15,1; p=0,0001). No teste de caminhada houve um aumento significativo (pré: 428,6±75; pós: 474,9±86,3; p=0,03). Na comparação do pós-teste com o teste atual, os índices não demonstraram diferença estatística em nenhum dos critérios avaliados. Ansiedade (pós: 5,5±4,4; atual: 7,3±4,8; p=0,127), depressão (pós: 6±5,8; atual:7,8±5,7; p= 0,228), qualidade de vida ( pós: 34,7±15,1; atual: 40±13,3; p=0,157) e teste de caminhada (pós: 474,9±86,3; atual: 451±74,2; p=0,254) Conclusões: os benefícios obtidos pelos pacientes com a reabilitação pulmonar sobre os índices de ansiedade, depressão, qualidade de vida e teste de caminhada, persistiram ao longo dos 24 meses. / Study Objectives: to verify the long-term outcome of a pulmonary rehabilitation program on the levels of anxiety, depression and quality of life, as well, the six-minute walking test performance of 30 COPD patients (mean±SD, 60.8±10 years; 70% male). Design: the participants under went a 12-week treatment program: 24 session of physical exercises, 24 sessions of physiotherapy, 12 psychological sessions and three educational sessions. All patients were evaluated at baseline (pretest), at completion of the rehabilitation program (post-test), and two years later (current test) through four instruments: Beck Anxiety Inventory, Beck Depression Inventory, The St. George’s Respiratory Questionnaire and the Six- Minute Walk Test. Results: the comparison between pre and post-test demonstrated significant statistical improvements, including reduced anxiety (pre: 10.7±6.3; post: 5.5±4.4; p=0.0005) and depression (pre: 11.7±6.8; post: 6±5.8; p=0.001), increase endurance (pre: 428.6±75; post: 474.9±86.3; p=0.03), and better quality of life (pre: 51±15.9; post: 34.7±15.1; p=0.0001). There were no statistic differences when the results of the post-test were analyzed against the data of the current test. Anxiety (post: 5.5±4.4; current: 7.3±4.8; p=0.127), depression (post: 6±5.8; current: 7.8±5.7; p=0.228), endurance (post: 474.9±86.3; current: 451±74.2; p= 0.254) and quality of life (post: 34.7±15.1; current: 40±13.3; p=0.157). Conclusions: COPD patients are able to maintain the psychological and physical improvements acquired during a pulmonary rehabilitation program for two years.

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