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Depressão pós-parto:pensamentos disfuncionais e comorbidade com transtornos ansiososSILVA JUNIOR, Amaury Cantilino da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: Apesar da depressão pós-parto ser bastante pesquisada, algumas lacunas
importantes no conhecimento desse transtorno ainda existem. No Brasil, por exemplo, não
existem estudos de prevalência que tenham utilizado entrevistas clínicas estruturadas para o seu
diagnóstico. Além disso, também no nosso meio, não se conhece a prevalência dos transtornos
de ansiedade no puerpério e a sua comorbidade com depressão. Outro aspecto relevante é que
embora programas de tratamento de depressão pós-parto com psicoterapia cognitivocomportamental
sejam realizados e pesquisados, estudos que comparem a freqüência de
pensamentos disfuncionais entre puérperas deprimidas e puérperas sem depressão não têm sido
encontrados na literatura. Tanto pesquisas que estudem comorbidade entre depressão pós-parto e
transtornos de ansiedade quanto aquelas que possam avaliar quais pensamentos disfuncionais
estão mais presentes nessas puérperas podem dar subsídios para a construção de programas de
terapia cognitiva baseados em evidências. Objetivos: O estudo teve três eixos centrais: 1)
Estimar a prevalência de depressão pós-parto em Recife-PE utilizando a Structured Clinical
Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I); 2) Avaliar quais pensamentos disfuncionais de
acordo com o Postnatal Negative Thoughts Questionnaire (PNTQ) estavam mais presentes em
mulheres com depressão pós-parto quando comparadas às puérperas sem depressão; 3) Estimar a
prevalência de transtornos de ansiedade no puerpério e avaliar a freqüência de comorbidade com
depressão. Método: Uma amostra de conveniência de 400 puérperas foi selecionada em
ambulatórios públicos e em um consultório privado de puericultura enquanto aguardavam
consultas para seus bebês. Essas mulheres foram entrevistadas com o uso da SCID-I para
depressão e com o Mini International Neuropsychiatric Interview para transtornos de ansiedade.
Além disso, foram solicitadas a preencherem o PNTQ. Esse último questionário precisou ser
traduzido de maneira sistemática e teve a sua confiabilidade testada. Resultados: A prevalência
de depressão pós-parto foi de 7,2%. Cerca de 30% das puérperas apresentaram pelo menos um
transtorno de ansiedade, tendo sido mais prevalentes o transtorno de ansiedade generalizada
(16,5%), a fobia social (11,2%) e o transtorno obsessivo-compulsivo (9,0%). Dentre as 29
puérperas que apresentaram depressão, 26 (89,7%) tinham pelo menos um transtorno de
ansiedade comórbido, sendo que 9 (31,0%) tinham transtorno do pânico, 8 (27,6%) tinham
agorafobia, 13 (44,8%) tinham fobia social, 14 (48,3%) tinham transtorno obsessivo-compulsivo,
9 (31,0%) tinham transtorno do estresse pós-traumático, e 19 (65,5%) preenchiam critérios para
transtorno de ansiedade generalizada. Quanto aos pensamentos disfuncionais pesquisados pelo
PNTQ, com a exceção do item eu não quero ficar sozinha com o meu bebê , todos tiveram
correlação robusta com a depressão. Além disso, houve uma tendência ao maior aparecimento de
pensamentos disfuncionais entre as mulheres que apresentaram depressão em comorbidade com transtorno de ansiedade generalizada do que entre aquelas deprimidas sem esse transtorno. A
tradução para o português do PNTQ teve boa aceitação entre as puérperas e testes de
confiabilidade com resultados satisfatórios. Conclusões: A taxa de depressão pós-parto nesta
amostra foi de 7,2%. O PNTQ contém pensamentos disfuncionais que estão mais presentes em
mulheres com depressão pós-parto. Cerca de 30% das puérperas apresentaram pelo menos um
transtorno ansioso. Dentre as deprimidas 89,7% apresentavam pelo menos um transtorno de
ansiedade
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Parto traumático e transtorno de estresse póstraumáticoZAMBALDI, Carla Fonseca 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Um evento traumático é definido pela 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Transtornos Mentais (DSM-IV) como uma situação na qual: a pessoa vivenciou,
testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave
ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros e
cuja resposta da pessoa envolveu intenso medo, impotência ou horror. Esta definição é mais
abrangente do que a do DSM-III e valoriza mais a percepção e resposta do indivíduo ao
evento do que a natureza do acontecimento em si permitiu. Por isso, a partir do DSM-IV, o
parto pode ser considerado como um evento traumático. Estudos de diversas partes do mundo
tem mostrado que 1% a 6% das mulheres com parto traumático podem, consequentemente,
desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Como ainda não havia estudos
indexados na área com mulheres brasileiras, este presente estudo teve como objetivo de
estudar a frequência e as características do parto traumático em uma amostra de mulheres em
Recife/PE. Foram avaliadas 328 mulheres usuárias de duas maternidades do SUS de Recife,
com até 72 horas de pós-parto, de julho a novembro de 2010. As mulheres nas quais foi
identificado um parto traumático foram avaliadas posteriormente com seis semanas de pósparto
para verificar a ocorrência de TEPT e/ou depressão. A média de idade nesta amostra foi
de 25 anos, a média da escolaridade 8,8 anos de estudo, 78,6% tinham um companheiro
(casadas ou moravam junto), 51,5% primíparas e 22,1% eram oriundas de pré-natal de alto
risco. Observamos que o parto traumático ocorreu em 53 mulheres (16,2% da amostra), onde
foi identificado que elas tiveram medo intenso de morrer ou de seu bebê morrer, perceberam o
parto como uma agressão física ou uma experiência humilhante, tiveram alguma notícia
terrível como complicação obstétrica ou com o bebê e reagiram com medo intenso,
impotência ou horror. Anos de estudo, o escore de dor durante o parto, experiência
dissociativa no periparto, gestação de alto risco, complicações na gestação, ser primípara, uso
de fórceps, episiotomia, complicações obstétricas durante o parto, complicações com o recémnascido,
insatisfação com o atendimento da equipe de saúde e traumas prévios foram fatores
associados à ocorrência do parto traumático. Foi feito uma avaliação prospectiva de 25
mulheres que tiveram parto traumático. Foi identificado que 12 mulheres (48%) tiveram
sintomas do TEPT e duas (8%) completaram critérios para TEPT. As duas mulheres com
diagnóstico de TEPT apresentavam concomitantemente depressão. É importante que
profissionais de saúde estejam atentos para o fato que TEPT pode ocorrer em consequência de
um parto traumático. Os aspectos emocionais da mulher durante e logo após o parto devem
recebem atenção tanto quanto os aspectos físicos
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Inseminação artificial em tempo fixo em primíparas nelore lactantes acíclicas / Fixed Time Artificial Insemination in Lactating Primiparous Acyclic Nelore CowsCunha, Rodrigo Ribeiro 01 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-01 / The objective of this experiment was to evaluate the efficiency of a Fixed Time Artificial Insemination (TAI) protocol in an attempt to improve the reproductive performance of primiparous lactating acyclic Nelore cows. The experiment was conducted for a period of breeding season (BS) of 180 days. Were used 350 Nelore cows with body condition score (BCS) greater than 2.5 (average 2.65 ± 0.01) and days postpartum average of 67.35 ± 1.0 days. The animals were divided into four groups: G1 (n = 61) and G3 (n = 116) - cows with ovarian follicles smaller than 8mm in diameter and absence of CL. G2 (n = 57) and G4 (n = 116) - cows with follicles greater than 8mm and absence of CL. G1 and G2 remained with the bulls in the management of natural mating (NM) throughout the experimental period, from day 0 of BS. The G3 and G4 were treated (Day 0) with an intravaginal device containing 1.0 g of P4 for 8 days and 2mg (2ml) of estradiol benzoate (EB) IM. The withdrawal of P4 (Day 8) were applied IM 400 IU (2ml) of eCG and 75μg (2ml) of cloprostenol and 24 hours later (Day 9), administered 1mg (1ml) IM BE. The TAI was performed between 51-54 hours after withdrawal of P4 (Day 10) using semen from a single bull. After five days of the TAI, cows in groups G3 and G4 were submitted with bulls in the management of NM. All animals were evaluated by ultrasound for cyclicity rates (presence of CL) and pregnancy diagnosis at 45 and 210 days after onset of BS. For the analysis of the presence of CL and pregnancy rates at 45 and 210 days, between groups, were performed a chi-square. For the variable: period of service was used ANOVA and Duncan. At 45 days of BS, the G3 (42.24% A) and G4 (51.70%) presented higher rates of pregnancy (P <0.05) than G1 (0% B) and G2 (3 5% B). A greater number of ovulations was also found (P <0.05) in G3 and G4 when compared to animals maintained only during NM (6.56% C, 28.07% B 50.86% A, 62, 93%, for G1, G2, G3 and G4, respectively). Pregnancy rates at 210 days were: 22.95% C (G1), 45.61% B (G2), 40.51% B (G3) and 65.51% A (G4). For percentage of animals with CL at 180 days of MS, the G4 (71.55% A) obtained better results than Groups 1, 2 and 3 (42.62% B 56.14% B 48.27% B, respectively). Additionally, groups of TAI + eCG had shorter periods of service (days, P <0.05): G1 (134.00 ± 11.70 A), G2 (119.65 ± 8.27 A), G3 (79, 91 ± 5.38 B) and G4 (81.40 ± 4.59 B). The work suggests that the TAI was effective to improve the reproductive efficiency of primiparous lactating acyclic Nelore cows in compared to females subjected only NM. In addition, primiparous cows subjected to TAI at the beginning of BS had the reduced postpartum anoestrus period and increased pregnancy rates than cows subjected only to NM. / Objetivou-se avaliar a eficiência de um protocolo de IATF, na tentativa de melhorar o desempenho reprodutivo de vacas nelore primíparas lactantes acíclicas. O experimento compreendeu um período de estação de monta (EM) de 180 dias. Foram utilizadas 350 vacas nelore com escore de condição corporal (ECC) superior a 2,5 (média de 2,65±0,01) e dias pós-parto médio de 67,35±1,0 dias. Os animais foram divididos em quatro grupos: G1: (n=61) e G3: (n=116) - vacas com presença de folículos ovarianos menores que 8mm de diâmetro e ausência de CL. G2: (n=57) e G4: (n=116) - vacas com folículos ovarianos maiores que 8mm e ausência de CL. Os grupos G1 e G2 permaneceram com touros em manejo de monta natural (MN) por todo o período experimental, a partir do dia 0 da EM. Os grupos G3 e G4 foram tratados (Dia 0) com um dispositivo intravaginal contendo 1,0g de P4, por 8 dias e 2mg (2ml) de benzoato de estradiol (BE) IM. Na retirada da P4 (Dia 8), foram aplicados IM 400 UI (2ml) de eCG e 75µg (2ml) de cloprostenol e, 24 horas após (Dia 9), administrou-se 1mg (1ml) BE via IM. A IATF foi realizada entre 51-54 horas após a retirada da P4 (Dia 10) utilizando sêmen comprovado de um único touro. Após cinco dias dos procedimentos da IATF, as vacas G3 e G4 foram mantidas com touros em MN. Todos os animais foram avaliados, por ultrassonografia, para avaliação da taxa de ciclicidade no momento do diagnóstico (presença de CL) e diagnóstico de gestação, aos 45 e 210 dias após início da EM. Para as analises da presença de CL e taxas de gestação aos 45 e 210 dias, entre os grupos, foi realizado o teste de qui-quadrado. Para a variável período de serviço utilizaram-se ANOVA e teste de Duncan. Aos 45 dias da EM, os grupos G3 (42,24%A) e G4 (51,70%A) apresentaram maiores taxas de gestação (P<0,05) que os grupos G1(0%B) e G2 (3,5%B). Um maior número de ovulações também foi encontrado (P<0,05) nos grupos G3 e G4 quando comparados aos animais apenas mantidos em monta natural (6,56%C, 28,07%B, 50,86%A, 62,93%A; para G1, G2, G3 e G4, respectivamente). As taxas de gestação aos 210 dias foram: 22,95%C (G1); 45,61%B (G2); 40,51%B (G3) e 65,51%A (G4). Para porcentagem de animais com CL aos 210 dias, o G4 (71,55%A) obteve resultados superiores aos Grupos 1, 2 e 3 (42,62%B, 56,14%B, e 48,27%B; respectivamente). Adicionalmente, os grupos da IATF obtiveram menores períodos de serviço (em dias; P<0,05): G1(134,00±11,70A), G2 (119,65±8,27A), G3 (79,91±5,38 B) e G4 (81,40±4,59 B). A IATF foi eficiente para melhorar a eficiência reprodutiva de vacas nelore primíparas acíclicas em relação ao uso de somente monta natural com touros. Além disso, vacas primíparas submetidas a IATF no inicio da estação reprodutiva apresentaram menor período de serviço e maior taxa de gestação ao final da estação de monta do que fêmeas submetidas apenas à monta natural.
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Presença de stress e ansiedade em primígestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto /Schiavo, Rafaela de Almeida. January 2011 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues / Banca: Maria Beatriz Linhares / Banca: Gimol Benzaquen Perosa / Resumo: O ciclo gravídico puerperal é marcado por alterações emocionais, características deste período, com possibilidade de desencadear transtornos psíquicos significativos, comprometendom a saúde materno-infantil. Entre os fatores psicológicos que, geralmente, implicam em complicação durante gestação, parto e puerpério estão o stress e a ansiedade vivenciados na gravidez e a depressão, no puerpério. Objetivo: Avaliar a ansiedade-estado e o stress de primagestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e averiguar ocorrência de depressão pós-parto associando-os com aspectos de gestação e cuidados com o bebê. Método: A pesquisa foi constituída de duas etapas. Na etapa 1 ocorreu a coleta de dados no terceiro trimestre de gestação e a etapa 2, ocorreu após 45 de nascimento do bebê. Na etapa 1 entrevistou-se 98 primagestas e aplicou-se os instrumentos IDATE (Inventário de Ansiedade Taco/Estaco), ISSL (Inventário de Sintomas de Stress de Lipp) e Entrevista Inicial. Destas, 64 também participaram da etapa 2, onde aplicou-se os instrumentos IDATE, ISSL, EPDS (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo) e Questionário a respeito do parto, nascimento e rotina de cuidados com o bebê. Os dados foram analisados usando o programa SPSS for Windows, versão 17.0. Resultados: Os resultados da etapa 1 indicaram que 63% da primagestas apresentam ansiedade-estado controlada e 37% alta ansiedade-estado no terceiro trimestre. Quanto ao stress, 22% não o manifestaram e 78% manifestaram. Das participantes, 56% estavam na Fase de Resistência, 20% na Quase Exaustão e 2% na Exaustão. Delas, 11% manifestaram sintomas físicos, 86% psicológicos e 3% e psicológicos. Os resultados da etapa 2 indicam que 73% das puérperas manifestaram ansiedade-estado controlada e 27% alta ansiedade-estado. Observou-se diferença significativa entre a ansiedade-estado manifestada no terceiro... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The puerperal period is marked by emotional changes, typical of this period, with the possibility of triggering significant mental disorders, affecting the maternal and child health. Psychological factors that usually imply a complication during pregnancy, childbirth and are experienced stress and anxiety and depresssion in pregnancy, postpartum. Objective: To evaluate the state-ansiety and stress of primipara in the third trimester of pregnancy and postpartum and to investigate the occurence of postpartum depression by associating them with aspects of pregnancy and baby care. Method: The study considered of two steps. In step data collection occurred in the third trimester of pregnancy and step 2,45 occured after the baby's birth. In step 1 was interviewed 98 primiparous and applied the tools STAI Anxiety Inventory (Taco/State), Inventory (SSI Lipp Stress Symptoms) and the Initial Interview. Of these, 64 also participated in the second stage, where we applied the tools IDATE, SSI, EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) and the Questionnaire about labor, birth and care routine with the baby. Data were analyzed using SPSS for Windows, version 17.0. Results: The results of phase 1 indicated that 63% od primiparum have anxiety state-controlled and 37% high state anxiety in the third quarter. As for stress, not the 22% and 78% had expressed. Of participants, 56% were in Stage of Resistance, 20% in almost 2% at axhaustion. Of these, 11% had physical symptoms, 86% 3% psychological and physical and physichological. The results of step 2 indicate that 73% of the women expressed anxiety state-controlled and 27% high-anxiety state. There was a significant difference between state anxiety manifested in the third trimester of pregnancy and puerperium (t 2:36, p<0.05). Regarding the stress 37.5% had no symptoms of stress and 62.5% manifested. Of which indicated 80% were in Phase Resistance... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para os músculos do assoalho pélvico em multíparas de parto vaginal / Effects of an individualized and supervised program of exercises for the pelvic floor muscles by vaginal delivery in multiparousASSIS, Thaís Rocha 16 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-16 / This study consists of two scientific papers. The first aimed at investigating the effects of an individualized and supervised exercise program to strengthen pelvic floor muscles (PFM) in the postpartum period of multiparous women, and verify the correlation between two methods used to assess muscle strength. The second paper aimed at verifying the perception that puerperal women have regarding the alterations to their vaginal area and sex life after childbirth and after a PFM exercise program. To achieve these goals, an open clinical trial was performed on the first study, while the second conducted an exploratory and descriptive study. The final sample consisted of 23 puerperal women divided into two groups: intervention group (IG, n=11) and control group (CG, n=12). In IG, the puerperal women participated in an eight-week PFM exercise program, twice a week. In CG, the puerperal women did not receive any recommendations regarding exercises. PFM strength was assessed by digital vaginal palpation using the modified Oxford Scale and perineometer. The statistical analysis of the first article was performed using the following tests: Fisher s Exact Test, Chi-squared Test, Student s t-test, Kolmogorov Smirnov test for the two samples, and Pearson s Correlation Coefficient. Significance was defined as p < 0.05. On the second paper, categories were established and content analysis was performed. The participants mean age in IG was 24 ± 4.56 years, and 25.33 ± 4.03 years in CG (p=0.465). By completing the PFM exercise program, a significant difference was observed between the groups in the two muscle strength assessments (p0.001). The two methods used to assess muscular strength showed significant correlation in both assessments (1st assessment: r = 0.889 with p <0.001; 2nd assessment: r = 0.925 with p <0.001). In terms of the participants perception regarding any vaginal alteration in the late postpartum period, the most frequent reports in both groups were those related to the category perception of low vaginal tonus . Fourteen weeks into the postpartum period, at the end of the exercise program, the participants in IG presented more reports in the category perception of increased vaginal tonus and greater control over the PFM and those in the CG, in the category feels that the vagina is back in the same condition as before pregnancy . Finally, the exercise program resulted in a significant increase in PFM strength in puerperal women and showed positive effects on the perineal area and in the sex life of the participants. Good correlation was observed between digital vaginal palpation and perineometer, which indicates that vaginal palpation can be used in clinical practice, considering it is an inexpensive method that demonstrated significant correlation with an objective method, i.e. perineometer. / Este trabalho consta de dois artigos científicos. O primeiro teve como objetivos investigar o efeito de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) no pós-parto de multíparas e verificar a correlação entre dois métodos de medida de força muscular. O segundo teve como objetivo verificar a percepção das puérperas sobre mudanças na região vaginal e na vida sexual após o parto e após um programa de exercícios para os MAP. Para alcançar estes objetivos, conduziu-se um ensaio clínico aberto no primeiro artigo e um estudo exploratório e descritivo no segundo artigo. A amostra final foi de 23 puérperas divididas entre dois grupos: grupo intervenção (GI, n=11) e grupo controle (GC, n=12). As puérperas do GI participaram de um programa de exercícios para os MAP durante oito semanas, com frequência de duas vezes por semana. As puérperas do GC não receberam nenhuma orientação quanto a exercícios. A força dos MAP foi medida por meio da palpação vaginal digital utilizando a Escala de Oxford Modificada e do perineômetro. A análise estatística do primeiro artigo foi realizada através dos seguintes testes: Teste Exato de Fisher, Teste Qui Quadrado, teste t-Student, teste Kolmogov Smirnov para duas amostras e Coeficiente de Correlação de Pearson. Foi considerado como significativo p < 0,05. No segundo artigo, estabeleceram-se categorias e foi realizada a análise de conteúdo. A média de idade das participantes do GI foi de 24 ± 4,56 anos e do GC foi de 25,33 ± 4,03 anos (p=0,465). Ao final do programa de exercícios para os MAP, verificou-se diferença significativa entre os grupos nas duas medidas da força muscular (p0,001). Os dois métodos de medida da força muscular apresentaram correlação significativa nas duas avaliações (1ª avaliação: r = 0,889 sendo p <0,001; 2ª avaliação: r = 0,925 sendo p <0,001). Quanto à percepção de mudança vaginal no pós-parto tardio, os relatos mais frequentes, em ambos os grupos, foram os relacionados à categoria percepção de tônus vaginal diminuído . Após 14 semanas de pós-parto, ao final do programa de exercícios, as participantes do GI apresentaram maior número de relatos na
categoria percepção de aumento do tônus vaginal e maior controle sobre os MAP e as do GC, na categoria sensação de que a vagina voltou ao estado pré-gravídico . Por fim, o programa de exercícios resultou em aumento significativo da força dos MAP em puérperas e mostrou efeitos positivos na região perineal e na vida sexual das participantes. Verificou-se boa correlação entre a palpação vaginal digital e o perineômetro, indicando que a palpação vaginal pode ser utilizada na prática por ser um método de baixo custo e que demonstrou uma correlação significativa com um método objetivo, o perineômetro.
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Tecnologia educacional utilizada para orientação da puérpera sobre aleitamento materno: simuladores realísticos de baixa fidelidadeAbissulo, Carla Moema Fontoura January 2016 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-10-17T19:10:08Z
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Previous issue date: 2016 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / Observa-se na prática clínica que puérperas deixam de amamentar seus filhos em função de dificuldades biológicas e/ou culturais confirmadas na literatura, entre elas as mais citadas são: "pega" adequada, posição adequada, fissuras mamilares, anatomia dos mamilos, ingurgitamento mamário, cultura do “leite fraco” /pouco leite e cólica associada à amamentação. A assistência ao puerpério imediato inclui ações educativas para a promoção de aleitamento materno, assegurando que a clientela se aproprie de conhecimentos necessários ao controle de sua saúde. A observação de dificuldades relacionadas à amamentação originou a necessidade de melhorar o manejo do aleitamento materno por meio de práticas de educação em saúde. Nesta perspectiva o objetivo deste estudo foi validar simuladores realísticos de baixa fidelidade enquanto tecnologias educacionais inovadoras utilizadas na orientação de puérperas sobre aleitamento materno, confeccionados artesanalmente pela pesquisadora, sendo eles um avental com mamas, um bebê-fantoche “Nina”, uma boneca- bebê “Paulinha”, um útero e uma placenta com a hipótese de que a tecnologia educacional do tipo simulador realístico de baixa fidelidade facilitaria a compreensão para o aprendizado de puérperas, em alojamento conjunto, acerca do manejo do aleitamento materno. A pesquisa foi dividida em duas etapas: a primeira trata de pesquisa aplicada e a segunda, de uma pesquisa quase-experimental junto às puérperas. O estudo teve abordagem quanti-qualitativa, desenvolvido em uma Maternidade Pública da Região Metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro. Os achados do levantamento bibliográfico mostraram que tecnologias educacionais são utilizadas com êxito como facilitadoras do processo de educação acerca do aleitamento materno. O resultado deste estudo foi a validação dos simuladores realísticos de baixa fidelidade produzidos pela autora, de forma a contribuir para que puérperas assimilem melhor os conhecimentos transmitidos pela equipe de enfermagem, levando a uma prática de cuidado diferenciada e humanizada. Para validação da tecnologia educacional utilizou-se uma amostra de 24 puérperas selecionadas no alojamento conjunto e distribuídas em dois grupos de 12 puérperas: grupo controle e grupo experimento. O grupo controle recebeu orientações acerca do aleitamento materno apenas por meio de palestra prática habitual realizada na Maternidade, sobre tipos de mamilos, “pega” e posição adequadas, ordenha manual e amamentação precoce relacionada a prevenção de hemorragias pós-parto. O grupo experimento recebeu orientações acerca do aleitamento materno, sobre os mesmos temas, com o uso dos simuladores realísticos de baixa fidelidade. A utilização da tecnologia educacional do tipo simuladores realísticos de baixa fidelidade possibilitou melhor manejo clínico da amamentação, aumentou o conhecimento e a compreensão das puérperas sobre do aleitamento materno reduzindo os obstáculos para o sucesso da amamentação. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina do Hospital Universitário Antônio Pedro/Universidade Federal Fluminense sob o CAAE 37717214.3.0000.5243, parecer consubstanciado número 925.251, cujo orçamento estimado, no período de dois anos, foi de R$14.275,00. / It is observed in the clinical practice that puerperal women stop breastfeeding their children in function of biological difficulties and/or cultural confirmed in literature, among them the most cited are: "handle" appropriate, adequate position, cracked nipple, anatomy of nipples, breast engorgement, culture of "weak milk" /little milk and colic associated with breastfeeding. The assistance to the immediate puerperium includes educational actions for the promotion of breastfeeding, ensuring that the clientele to take ownership of knowledge necessary to control of their health. The observation of difficulties related to breastfeeding originated the need to improve the management of breastfeeding by means of the health education practices. In this perspective the objective of this study was to validate the simulators in realistic low fidelity while innovative educational technologies used in the orientation of puerperae about breastfeeding, handcraftedly made by the researcher, they being a bulkhead with the breasts, a baby-puppet "Nina", a doll- baby "Paula", a uterus and a placenta with the hypothesis that the educational technology simulator type realistic low fidelity would facilitate understanding for the learning of puerperal women, in housing assembly, about the management of breastfeeding. The research was divided into two stages: the first comes to applied research and the second, a quasi-experimental research along the puerperae. The study had a quanti-qualitative approach, developed in a Public Maternity Hospital in the Metropolitan Region II of the State of Rio de Janeiro. The findings of the bibliographic survey showed that educational technologies are used successfully as facilitators of the process of education about breastfeeding. The result of this study was the validation of simulators in realistic low fidelity produced by the author, in order to contribute to that puerperal women better assimilate the knowledge transmitted by the nursing team, leading to a practice of differentiated and humanized care. The control group received guidelines about breastfeeding only through lecture habitual practice held in the Maternity, about types of nipples, "handle" and appropriate position, manual milking and breastfeeding early diagnosis related to the prevention of post-partum hemorrhage. The experiment group received guidelines about breastfeeding, on the same topics, with the use of simulators in realistic low fidelity. The use of educational technology type in realistic low fidelity simulators allowed better clinical management of breastfeeding, increased knowledge and understanding of the puerperae about breastfeeding by reducing the obstacles to the success of breastfeeding. The research was approved by the Research Ethics Committee at the Faculty of Medicine of the Hospital Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense under the CAAE 37717214.3.0000.5243, detailed opinion number 925.251, whose estimated budget, in the period of two years, was R$14.275,00.
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Influência do tempo e do tipo de aleitamento materno na resposta e na função sexual feminina / Influence of time and type of breastfeeding on female sexual response and functionHolanda, Juliana Bento de Lima 16 April 2019 (has links)
Este estudo teve como objetivo investigar a influência do tempo e do tipo de aleitamento materno na resposta e na função sexual de mulheres que amamentam. Trata-se de estudo descritivo e transversal de base populacional, desenvolvido na Estratégia Saúde da Família do município de Maceió, estado de Alagoas, Brasil. Participaram do estudo 150 nutrizes cadastradas neste serviço entre maio e novembro de 2017. A amostra foi do tipo aleatória e não probabilística. A coleta de dados foi realizada no domicílio das entrevistadas, por meio de dois instrumentos: i. instrumento de caracterização sociodemográfica, econômica, ginecológica e obstétrica; ii. Índice da Função Sexual Feminina (FSFI). Os dados foram analisados no software SPSS versão 19.0. Empregadas análises bivariadas, por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas, e medidas-resumo como média, mediana e desvio-padrão mínimo e máximo. Para apontar a variabilidade, foram aplicados os testes estatísticos Análise de Variância, Brown-Forsythe, Tukey, Dunnett e Qui-quadrado. No momento da coleta dos dados, as participantes tinham, em média, 24,8 anos de idade, a maioria era evangélica, possuía ensino fundamental incompleto, trabalhava como dona de casa e tinha renda familiar mensal de um e/ou dois salários mínimos. O estudo constatou existir diferença na Função Sexual Feminina entre os diferentes tipos de aleitamento materno. As mulheres que estavam no grupo de aleitamento materno misto ou parcial apresentaram maior escore para o domínio lubrificação. A maioria das participantes que amamentou parcialmente ou complementarmente recebia menos de um salário, e entre as que amamentavam exclusivamente, a maior parte recebia mais de três salários mínimos. Concluiuse que quanto menores a idade materna e a renda familiar mensal, maiores são as chances de interrupção do aleitamento materno exclusivo. Por outro lado, quanto maior a renda familiar mensal, maiores são as chances dessas mulheres manterem o aleitamento materno exclusivo / This study aimed to investigate the influence of time and also the type of breastfeeding on the response and sexual function of woman who were breastfeeding. This is a descriptive and cross-sectional population-based study, developed in the Family Health Strategy from the city of Maceió, state of Alagoas, Brazil, performed with 150 nursing mothers enrolled in this service between May and November 2017. The sample was random and not probabilistic. The data collection was done at the interviewees\' homes, through the following instruments: i instrument of sociodemographic characterization, economic, gynecological and obstetrical; ii Female Sexual Function Index (FSFI), whose interviewers accompanied the Community Health Agents during the home visit. The Data were analyzed through software in SPSS version 19.0. We used bivariate analyzes, through distribution of absolute and relative frequencies, measures summaries as the average, median and minimum and maximum standard deviation to point to variability, the statistical tests Analysis of Variance, BrownForsythe, Tukey, Dunnett and Qui - square. At the time of data collection, participants had, on average, 24.8 years of age, were evangelical, with incomplete elementary school; housewives and a monthly family income of one and/or two minimum wages. There is a difference in the Female Sexual Function among the different types of breastfeeding. These women who were in the mixed or partial breastfeeding group presented higher scores for the lubrication domain. Most mothers who breastfed partially or complementarily received less than one salary, and of those who were exclusively breastfeeding, received more than three minimum wages. It was observed therefore, that the lower the maternal age and monthly family income, the greater the chances of interrupting exclusive breastfeeding. The higher the monthly family income, the greater the chances of these women to maintain exclusive breastfeeding
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Revisão sistemática sobre os efeitos da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto / Systematic review on the effects of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period.Barreto, Carina Pinheiro 11 July 2014 (has links)
A vida sexual no pós-parto é influenciada pelas mudanças anatômicas, hormonais, da estrutura familiar e do relacionamento com o parceiro. A redução do desejo e o medo do retorno da atividade sexual são comuns. A episiotomia parece ter impacto negativo e interferir na função sexual das mulheres neste período. Objetivo: Identificar a existência de evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto. Método: Revisão Sistemática realizada por meio da metodologia do Instituto Joanna Briggs (JBI). A pergunta desta revisão sistemática foi: a episiotomia interfere na função sexual da mulher nos 24 meses após o parto? A estratégia PICOs para a revisão foi a seguinte: P (participantes): mulheres até 24 meses após o parto vaginal de todas as paridades;I (intervenção): mulheres que tiveram parto normal com episiotomia; C (controles): mulheres que tiveram parto normal e não receberam episiotomia; O (resultados): função sexual avaliada por meio de da pontuação do Female Sexual Function Index (FSFI), tempo de retorno à atividade sexual e dispareunia;S (estudos): estudos observacionais, de coorte e transversais. Foram utilizados os descritores e as estratégias de busca específicas para cada uma das bases de dados a seguir: CINAHL, Embase, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus e Web of Science. Os artigos selecionados segundo a estratégia PICOs foram submetidos aos critérios de análise crítica de qualidade e seus dados foram extraídos com o auxílio do JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument (MAStARI), para estudos quantitativos. Cada artigo foi avaliado por dois revisores. Após a extração dos dados dos estudos os resultados foram apresentados em forma narrativa pois todas as metanalises realizadas apresentaram p<0,05 para o teste de heterogeneidade. Resultados: 784 publicações foram identificadas, 11 foram submetidas à avaliação critica, e seis estudos foram incluídos na revisão sistemática. Os dados dos estudosnão apresentaram diferença estatística significativa na função sexual com seis semanas, três e seis meses entre os grupos, o tempo de retorno à atividade sexual foi menor para mulheres que tiveram parto vaginal sem episiotomia em comparação com as que tiveram episiotomia em três estudos.Adispareunia foi analisada em apenas um estudo e apresentou maior proporção em mulheres com episiotomia, porém, sem diferença estatística. Conclusão: A realização da episiotomia pode retardar a retomada da atividade sexual no pós-parto. Os estudos com abordagem quantitativa não apresentaram evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual mensurada por meio do FSFI e na ocorrência de dispareunia. Sugere-se a realização de revisão de estudos qualitativos para se estudar a influência da episiotomia no pós-parto a partir das narrativas das mulheres. / The postpartum sex life is influenced by anatomical, hormonal, changes in family structure and the relationship with the partner. The reduction of desire, fear and the resumption of sexual activity are common. The episiotomy appears to provide negative consequence with sexual function of women in this period. Aim: The objective was to identify the existence of evidence on the effect of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period. Method: This is a Systematic Review performed under Joanna Briggs Institute methodology (JBI). The question of this Systematic Review was: Does Episiotomy interferes with women sexual function in the 24 months after childbirth? The PICOs strategy for the review were as follows: P (participants): women up to 24 months after vaginal delivery of all parities. I (intervention): women who delivered vaginally with episiotomy; C (control): women who had normal delivery and did not receive episiotomy; O (results): Sexual Function assessed by Female Sexual Function Index, time to resumption of sexual activity and dyspareunia. S (studies): observational, cohort and cross-sectional studies. Descriptors and specific search strategy for each of the databases below have been applied: CINAHL, EMBASE, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus and Web of Science. The selected articles according to Strategy PICOS were subjected to critical analysis criteria for quality and data were extracted with the aid of JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument-MAStARI, for quantitative studies. Each article was assessed by two reviewers. After extracting data the outcomes were presented through narrative form due to all meta-analysys presente. Results: 784 articles were identified, 11 were subjected to critical evaluation, and these six studies were included in the systematic review. The studies did not present statistical significant difference regarding to sexual function at six weeks, three and six months between the groups, the time of resumption of sexual activity was lower for women who had vaginal delivery without episiotomy compared with those who had episiotomy in three studies. Dyspareunia was analyzed in only one study and had high proportion among women with episiotomy, however, with no statistical difference. Conclusion: The use of episiotomy may delay the resumption of sexual activity postpartum. Studies with quantitative approach presented no evidence on the effect of episiotomy in sexual function assessed by the FSFI and the occurrence of dyspareunia. We suggest including a review of qualitative studies to study the influence of postpartum episiotomy from the narratives of women.
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A sexualidade após a maternidade: a expeiência de mulheres usuárias do SUS / The sexuality after motherhood: the experience of user women of SUS.Andrade, Marilaine Balestrim 30 May 2014 (has links)
A chegada do primeiro filho traduz um cenário de intensas mudanças na rotina das mulheres, o qual é pautado por diferentes percepções a respeito da sexualidade e da maternidade. As formas como as novas mães percebem tais mudanças e, identificam suas necessidades em relação ao exercício da sexualidade exercem influência sobre o cotidiano e a saúde das mulheres. Este estudo teve por objetivo compreender como as mulheres que se tornaram mães pela primeira vez percebem as mudanças e identificam as suas necessidades em relação ao exercício da sexualidade durante o primeiro ano do período pós-parto. Especificamente buscou analisar as perspectivas das participantes sobre a maternidade e a sexualidade; compreender a vivência da sexualidade em função dos significados atribuídos a maternidade; identificar o conhecimento e a importância atribuída aos diferentes métodos contraceptivos e; identificar a importância das orientações profissionais nas questões ligadas à saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Em virtude dos fenômenos estudados desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo com 12 mulheres primíparas e usuárias de Unidades Básicas de Saúde do município de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. O instrumento utilizado para a realização da coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e, através da Análise de Conteúdo o material oriundo da transcrição integral das entrevistas foi fragmentado dando origem a categorias, as quais foram reagrupadas por temáticas relevantes ao objeto estudado. Da análise de conteúdo obtivemos categorias que dizem respeito a concepção de sexualidade, ao sexo e maternidade, a concepção de maternidade, a gravidez, ao parceiro e pai e, ao planejamento familiar. Portanto, a compreensão que as mulheres têm acerca do seu novo papel social imprime novos direcionamentos às experiências diárias no ambiente doméstico, nas relações sociais e no relacionamento com o parceiro. Muitas questões permeadas pelo desequilíbrio nas relações de gênero estão envolvidas nesta dinâmica como a qualidade do acesso ao planejamento familiar, a forma como se apropriam das informações recebidas e a qualidade do atendimento pré e pós-natal. A forma como a mulher exerce a sexualidade e a maternidade é indissociável da construção social da identidade feminina, construção esta que determina as práticas relativas a atenção à saúde das mulheres e que pode interferir nas escolhas e no cuidado com a saúde e na procura da assistência. / The coming of a firstborn son represents a scene of intense changes in routine of women which is lined for different perceptions related to sexuality and motherhood. The ways new mothers notice these changes and identify their needs related to sexuality influences their daily lives and the women health. This study had the goal understand how women became mothers for the first time realize the changes and identify their needs in relation to their sexuality during the first year postpartum period. Specifically sought analyze the participants perspective about motherhood and sexuality; understand the experiences of sexuality according to the meanings assigned to motherhood; identify the knowledge and the importance given to different contraceptive methods; identify the importance of professional orientation linked to maters of sexual and reproductive health of the women researched. In view of the phenomena studied we developed a qualitative research with 12 primiparous women and users of public health system in Ribeirão Preto, countryside of São Paulo state. The instrument used to perform the data collection was semi-structured interview and through the content analysis of the material from the whole interviews transcription, it was fragmented originating categories, which were regrouped by relevant themes to the object of study. Content analysis categories obtained concerning the conception of sexuality, sex and motherhood, conception of motherhood, pregnancy, partner and father, and, family planning. Therefore, the understanding women has about their new social role requires new directions to daily experiences in the home environment, in social relations and in the relationship with their partner. Many questions are permeated by the imbalance of gender relation involved in this dynamic with quality familiar planning access, the way they appropriate information received and the quality of pre and postnatal treatment. At long last, the way which the women practice the sexuality and the motherhood is inseparable from the social construction of female identity, construction that determines the practices related to the attention to womens health that could interfere in the choices and care with health and in the search for assistance.
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Prevalência dos transtornos ansiosos em mães durante a gestação, sua incidência no puerpério e sua associação com a saúde da criança nos primeiros meses de vida / Prevalence of anxiety disorders in mothers during pregnancy, their incidence on puerperium and its association with the health of the child in the first months of lifeSilva, Lucineide Maria da 26 July 2018 (has links)
Há muitos estudos sobre saúde mental e gestação, mas a maioria concentra-se em depressão e psicose pós-parto. Entretanto, os Transtornos Ansiosos (TA) estão entre os mais prevalentes, com grandes consequências. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e a incidência, em gestantes e puérperas, dos TAs e seus fatores associados. Trata-se de uma coorte de nascimento com 775 pares mãe-crianças, realizada na região Oeste do município de São Paulo. As mulheres foram recrutadas enquanto frequentavam suas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A coleta de dados ocorreu em dois momentos: durante a gestação (26ª a 34ª semanas) e no puerpério (aos 2 meses do lactente). As mães foram subdivididas em quatro categorias, conforme seu diagnóstico mental nos TAs: 1. Sem TA; 2. TA só na gestação (G); 3. TA só no puerpério (P); 4. Em ambos. Resultados: A prevalência dos Transtornos Ansiosos foi de 18,8% durante a G e de 10,6% no P, com incidência de 5,8% de casos novos (45 casos). Os fatores associados à evolução do quadro de TA foram: classe econômica (D+E); naturalidade (nascer em SP); violência doméstica; consumo de tabaco e gravidez não planejada. Comorbidades: todos com relevâncias estatísticas, com ênfase ao Transtorno de Humor (TH). Marcadores independentes: Na categoria Só Gestação: violência doméstica (risco aumentado em 88%) e gravidez não planejada ( risco aumentado em 20%). Na categoria Só no Puerpério: classe econômica ( risco 82% maior) e violência doméstica ( risco aumentado em 2,55 vezes mais). Na categoria Em ambos: classe econômica ( risco 2,11 vezes mais), violência doméstica ( risco 5,02 vezes mais) e nascer em SP (risco 2,69 vezes mais). Em relação às comorbidades, o Transtorno de Humor (TH) com as prevalências (32,7% na G e 8,6% no P) aumentou a probabilidade em 2,55 vezes mais na G e 11,72 vezes mais no P. Já o Risco de Suicídio (21,9% prevalência na G) aumentou a probabilidade em 3,39 vezes mais na G. Os fatores neonatais não se apresentaram associados à evolução do quadro de ansiedade, porém nascer pequeno para a idade gestacional (PIG) teve uma tendência à significância estatística. Conclusão: Os fatores associados à evolução do quadro de ansiedade perinatal foram: Classe econômica, violência doméstica, nascer em SP, uso de tabaco e gravidez não planejada. Sugere-se como contribuição desse estudo a importância de se capacitar os profissionais de saúde que trabalham no período perinatal a fazerem o diagnóstico e intervirem de forma precoce, ajudando a diagnosticar, acompanhar e tratar esses transtornos minimizando assim os riscos de desenvolvimento e agravamento dos transtornos de ansiedade em mulheres gestantes e no período puerperal / There are many studies on mental health and gestation, but most of them focus on depression and postpartum psychosis. However, Anxiety Disorders (AD) are among the most prevalente ones, with great consequences to both mother and child. The objective of this study was to estimate the frequency of AD in pregnant and postpartum women and analyze the associated factors. It is a birth cohort with 775 mother-child pairs, followed-up in the western region of the city of São Paulo. Women were recruited while attending their Primaty Health Care Units (PHCU). The data were collected in two moments: during gestation (26th to 34th weeks) and in the puerperium (2 months after the delivery). Mothers were subdivided into a category, according to their mental diagnosis of AD: 1. No AD; 2. Only at gestation (G); 3. AD only in the puerperium (P); 4. In both. Results: The prevalence of AD was 18.8% during G and 10.6% in P, with an incidence of 5.8% of new cases (45 cases). Factors associated with the progression of AD were: economic class (D + E); being born in Sao Paulo; domestic violence; smoking and unplanned pregnancy. Comorbidities: all had statistical relevance, with emphasis on Mood Disorder (MD). Independent markers: In the category Only Gestation: domestic violence (risk increased by 88%) and unplanned pregnancy (risk increased by 20%). In the category Only in the Puerperium: economic class (risk 82% higher) and domestic violence (risk increased by 2.55 times). In the category In both: economic class (risk 2.11 times), domestic violence (risk 5.02 times more) and born in SP (risk 2.69 times more). Concerning comorbidities, Mood Disorder (MD) were highly prevalent (32.7% in G and 8.6% in P) and they increased the probability of AD by 2.55 times more in G and 11.72 times in P. The risk of suicide (prevalence in G=21.9%) increased the probability of AD by 3.39 times more in G. Neonatal factors were not associated with DA, but small for gestational age (SGA) had a statistical significance trend. Conclusion: Factors associated with the evolution of perinatal anxiety were: Economic class, domestic violence, being born in Sao Paulo, tobacco use and unplanned pregnancy. It is suggested that it is important to enable health professionals working in the perinatal period to diagnose and intervene at an early stage, thus minimizing the risks of AD in pregnant women and in the puerperal period
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