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Disfunções do assoalho pélvico no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto vaginal e cesárea

Colla, Cássia January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Alteração do funcionamento do eixo HHA na depressão pós-parto e correlações com polimorfismos do gene do CRHR1 e com a neuroquímica do giro do cíngulo anterior / Altered functioning of the HPA axis in depressed postpartum women and correlations with polymorphisms in the CRHR1 gene and with the neurochemistry of the anterior cingulate gyrus

Rezende, Marcos Gonçalves de 15 April 2016 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) tem sido associada com alterações no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), mas pouco se sabe do envolvimento de estruturas cerebrais, ou outros mecanismos subjacentes a estas alterações. Uma hipótese fundamental é que o estresse inerente ao período puerperal, vulnerabilidade individual e, principalmente, as alterações hormonais decorrentes do final da gravidez desempenham um importante papel causal nas alterações do eixo HHA e na incidência da DPP. Estudos sobre o transtorno depressivo maior mostram que alterações funcionais em áreas cerebrais como o giro do cíngulo anterior (GCA) estão relacionadas com humor deprimido, e outros pesquisadores investigaram a relação entre a neuroquímica do GCA e a atividade do eixo HHA. Pesquisas sobre genes de interesse do eixo HHA também têm reportado associações entre polimorfismos nestes genes e alterações nos níveis de cortisol. O presente trabalho testou a hipótese de que mulheres deprimidas no puerpério remoto apresentariam atenuação no funcionamento do eixo HHA, medido pelos níveis de cortisol em 30 minutos após o despertar (CAR) e ao longo da variação diurna (VD); e também que polimorfismos em um gene do eixo HHA, o gene promotor do receptor do tipo 1 do hormônio liberador de corticotrofina (CRHR1), estariam associados com sintomas depressivos no puerpério para prever os níveis de cortisol; e finalmente que as alterações verificadas no funcionamento do eixo HHA de puérperas deprimidas teriam relação com a neuroquímica do GCA. Os resultados indicaram que (1) ao redor do sexto mês após o parto, o CAR e a VD estavam atenuados em puérperas deprimidas comparadas com puérperas eutímicas, e com controles saudáveis não-puérperas; (2) os metabólitos presentes no GCA tinham correlação com as medidas do eixo HHA nas puérperas deprimidas; e (3) a presença de sintomas depressivos em associação com polimorfismos do CRHR1 previram alterações nos níveis de cortisol. No geral, estes resultados sugerem que as alterações do eixo HHA de puérperas deprimidas no puerpério tardio estão associadas com fatores genéticos e com a neuroquímica funcional do GCA / Postpartum depression (PPD) has been associated with changes in the functioning of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, but little is known about the involvement of brain structures, or other mechanisms underlying these changes. A key assumption is that stress inherent to the puerperal period, individual vulnerability, and especially the hormonal changes resulting from the end of pregnancy play an important causal role in the alterations of the HPA axis and in the incidence of PPD. Studies on major depressive disorder show that functional changes in brain areas, such as the anterior cingulate gyrus (ACG), are related to depressed mood, and other researchers investigated the relation between the neurochemistry of the ACG and the activity of the HPA axis. Research on the HPA axis genes of interest have also reported associations between polymorphisms in these genes and changes in cortisol levels. The present study tested the hypothesis that depressed women in the remote postpartum period would show attenuation in the functioning of the HPA axis, measured by cortisol levels 30 minutes after awakening (cortisol awakening response, CAR) and by diurnal variation (DV) throughout the day; and also that polymorphisms in a gene of the HPA axis, the promoter gene of the corticotropin releasing hormone receptor type 1 (CRH-R1), would present association with depressive symptoms in the postpartum period to predict the levels of cortisol; and finally that the changes in the functioning of the HPA axis of postpartum depressed women have a relationship with the neurochemistry of the ACG. Results indicated that (1) around the sixth month after delivery, CAR and DV were attenuated in depressed postpartum women compared with euthymic postpartum women and with non-postpartum healthy control women; (2) metabolites present in the ACG showed correlation with measures of the HPA axis in depressed postpartum women; and (3) the presence of depressive symptoms in association with CRHR1 polymorphisms predicted changes in cortisol levels. Overall, these results suggest that changes in the functioning of the HPA axis of depressed postpartum women in the remote postpartum period are associated with genetic factors and with the functional neurochemistry of the ACG
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Tempo de amor e adaptação: pesquisa participativa para promover a saúde da mulher e do seu filho no pós-parto / \"Time of love and adaptation\": participatory research to promote the health of the woman and her child in the postpartum

Gonçalves, Bruna Goulart 16 December 2016 (has links)
Introdução: No período pós-parto, as mulheres vivenciam diversas transições e modificações nos âmbitos físico, emocional, familiar e social, das quais derivam situações latentes, relacionadas às responsabilidades conjugais, familiares e os cuidados com o seu filho. Nesta fase do curso de vida feminino, a educação em saúde representa importante recurso para promover saúde, prevenir intercorrências e minimizar sentimentos de insegurança e ansiedade inerentes ao período pós-parto. Objetivos: Elaborar cartilha educativa para promover o autocuidado da puérpera e os cuidados com o seu filho recém-nascido segundo as demandas expressas por mulheres que vivenciam esta fase da vida. Explorar demandas educacionais das mães no puerpério e do cuidado do recém-nascido; identificar as demandas educacionais de maridos/companheiros relacionadas aos cuidados das mulheres no puerpério e dos recém-nascidos; identificar estratégias de atendimento às demandas de suporte segundo as necessidades expressas por essas mulheres. Metodologia: Pesquisa qualitativa, aplicada por meio da pesquisa participativa no munícipio de Rio Grande (RS), Brasil, com 22 mulheres no período pós-parto imediato e com 9 maridos/companheiros, com dados coletados por entrevistas semiestruturadas. Resultados: Referente aos cuidados da mulher no período pós-parto, foram identificadas as categorias: episiotomia, cesárea, loquiação e involução uterina, edema de membros inferiores, gases, alimentação, higiene, consulta médica de retorno, emoções, adaptações e suporte necessários para o período pós-parto e conhecimentos sobre sexualidade no pós-parto. Referente aos cuidados com o recém-nascido, as categorias foram: aleitamento materno, coto umbilical, higiene, pele, sono, soluço/arroto/refluxo, cólicas e eliminações intestinais e urinárias, vestuário e vacinas. Outra categoria foi a busca de informações na internet sobre autocuidado e cuidado com o recém-nascido. Discussão: O período pós-parto desencadeia alterações corporais e emocionais nas mulheres. O conhecimento de tais alterações influi sobre a forma como a mulher vivencia esta fase da vida. Durante a pesquisa participativa, as mulheres fizeram questionamentos e reflexões que permitiram identificar as demandas para desenvolver o autocuidado e o cuidado com dos filhos. Tais demandas nortearam a composição do material educativo, que foi elaborado com base em evidências científicas atualizadas. Este material foi aprovado por um grupo de peritos, quanto ao seu teor científico, e por algumas mulheres, no que se referiu à facilidade de compreensão da linguagem e das ilustrações. Conclusões: A pesquisa participativa permitiu perceber que as mulheres do estudo têm muitas dúvidas sobre autocuidado e cuidados com o recém-nascido. O título do material educativo produzido (\"Tempo de amor e adaptação: promoção da saúde da mulher no pós-parto e do recém-nascido\") revela que o período pós-parto consiste em uma fase do curso de vida feminino caracterizado pela vivência de sentimentos de amor, mas que a vivência plena deste sentimento demanda o oferecimento de suporte profissional e familiar. A existência deste suporte é fundamental para que as adaptações pessoais e familiares possam ocorrer de forma suave e conforme os anseios das próprias mulheres. / Introduction: In the postpartum period, the women experience several transitions and changes that occur in the physical, emotional, family and social dimensions. These important changes to provoke a latent condition derived from the responsibilities in the marital, family members, and children care scopes. Especially in this stage of female life course, the health education is an important resource to promote health, to prevent complications and to reduce feelings of insecurity and anxiety, which are inherent to the postpartum period. The relevance of this study is justified in this scenario considering its main purpose, to develop an educational support material to promote the womens health and their newborn in the postpartum period. General Objective: To develop an educational support material to promote self-care and postpartum care of their newborn child according to the demands expressed by women who experience this phase of life. Specific Objectives: To explore the educational demands of physical, emotional and social nature of women who experience the experience postpartum and newborn child care; identify the educational demands of husbands/partners related to women\'s care who are postpartum and newborn; to identify strategies for meeting the support needs of physical, emotional and social according to the needs expressed by women who experience postpartum experience and newborn care; draw up an educational material to meet the demand for educational support women who experience postpartum care of the newborn. Methodology: A qualitative research was developed through participatory research. The study setting was the Rio Grande City (RS), Brazil. Twenty-two women living in the immediate postpartum period and nine husbands/partners have participated in this research study. The data were collected through semi-structured interviews done during home visits, and across the three educational workshops with collective participation. All these meetings were integrally audiotaped. These amounts of data were recorded in audio and transcribed in full, and repetitive reading and full of all interviews, coding the interviews by the similarity in the statements of the research subjects and the reflections of the researcher, who prepared themes in order to respond fully to the research question, analyzed this data set. This analysis permitted to elaborate themes to fully answer the research questions. The elaborated themes were used to guide the composition of educational material content. The ethical aspects of research involving humans were being respected according to the recommended in Resolution 466/2012 of the National Health Council, and the research protocol was approved by the Ethics Committee of the USP School of Nursing (register number 1,212,765) and University hospital of the Federal University of Rio Grande, RS (register number 167/2015). Results: The themes related to the womens care in the postpartum period were related to episiotomy, cesarean section, loquiation and uterine involution, lower limb edema, gas, food, hygiene, medical consultation return, emotions, adaptations and support needs related to postpartums experiences and the sexuality across the postpartum period. In relation to the newborn care, the themes requested by the women were related to breastfeeding, umbilical stump care, hygiene, skin care, sleep, sob/burp /reflux, colic, intestinal/urinary elimination, clothing and vaccines. Another theme was related to the search for information on the web about self-care and newborn care. Discussion: The postpartum period triggers bodily and emotional changes in women and knowledge of such changes influence on how women experience this phase of life course. During the PP process, women have expressed questions and did reflections about the self-care needs, and their childrens care. Such demands have guided the composition of educational material, which was based on updated scientific evidence. This material has been approved by an expert group as to their scientific content and for some women, as referred to the ease of understanding of language and illustrations. Conclusions: Through the PP, it was revealed that women who were in the immediate postpartum period have many doubts related to self-care and the newborns care. The produced educational material was titled \"Time of love and adaptation: promotion of women\'s health in the postpartum and newborn.\" This title reveals that the postpartum period is a phase of the female life course characterized by the experience of feelings of love, but it is a period of the womens life course demanding professional and family members support. The availability of this support according to the womens own needs and desires is essential for a smooth family and personal adjustment in this important stage of their life course.
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Psicoterapia breve operacionalizada em puérperas com sintomas depressivos no pós-parto / Operationalized Brief Psychotherapy (Psicoterapia Breve Operacionalizada) in postpartum women with Depressive Symptoms

Kim, Hi Ryung 10 December 2014 (has links)
O conflito entre a maternidade idealizada e a experienciada pode originar um grande sofrimento psíquico na puérpera. Os sentimentos de perda e de ganho podem resultar em sentimentos de culpa e de inadequação além da dificuldade em integrar realização profissional, vida amorosa e maternidade. De acordo com a literatura, a depressão pós-parto (DPP) no Brasil atinge entre 12 a 29% das puérperas. Segundo a Teoria da Adaptação de Ryad Simon, a DPP é uma crise adaptativa por ser um período em que o equilíbrio psicológico está perturbado por um obstáculo que a pessoa não sabe como superar e que gera grande sofrimento. A puérpera, diante da intensa pressão emocional e das situações imprevistas da maternidade, pode buscar soluções pouco ou pouquíssimo adequadas e, consequentemente, agravar a crise. A DPP pode acarretar problemas no relacionamento do casal e familiar. Na relação mãe-bebê, a puérpera pode reduzir a afetividade e cuidados que são direcionados ao bebê, o que pode causar prejuízos em seu desenvolvimento cognitivo e social, além de comprometimento da saúde física do bebê. O objetivo do estudo foi verificar a aplicação da Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO) em puérperas com sintomas da DPP. Os objetivos específicos foram: compreender os dinamismos inconscientes ; averiguar os efeitos das interpretações teorizadas. Os instrumentos utilizados foram: Entrevistas, Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO) e Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO). A PBO foi realizada na Clínica Durval Marcondes do Instituto de Psicologia da USP, na cidade de São Paulo. O estudo realizado foi clínico qualitativo e constituiu-se de três puérperas com idades variando entre 19 e 29 anos, que apresentavam sintomas da DPP. Todas tiveram seus partos realizados no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Duas delas participaram de pesquisa sobre depressão pós-parto neste hospital e foram selecionadas conforme os critérios de inclusão e convidadas para a participação no presente estudo. A terceira participante foi encaminhada por profissional da saúde do Departamento de Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). O resultado apresentado foi uma melhora na eficácia adaptativa após a PBO em todos os três casos: duas puérperas (A e C) do grupo 4 (adaptação ineficaz severa) passaram para o grupo 2 (adaptação ineficaz leve); uma puérpera (B) do grupo 5 (adaptação ineficaz grave) para o grupo 1 (adaptação eficaz). Na entrevista de retorno a participante A manteve-se no Grupo 2 e a participante B passou do Grupo 1 para o Grupo 3. Não foi possível entrevistar a participante C. Conclui-se que as entrevistas pormenorizadas são importantes para a compreensão psicodinâmica que, por sua vez, foi fundamental para o estabelecimento da situação-problema e para a formulação das interpretações teorizadas. A motivação e a interpretação teorizada auxiliaram as participantes a encontrarem soluções mais adequadas para as suas situações-problema e a superarem a crise adaptativa. A compreensão das interpretações pelas puérperas foi percebida através das descrições dos sonhos e nas buscas de soluções mais adequadas. A PBO mostrou-se eficaz nos três casos com melhoras significativas na classificação pela EDAO e essas melhoras foram mantidas nas entrevistas de retorno. A aplicação da PBO em puérperas com sintomas depressivos é possível e recomendável / The conflict between the idealized motherhood and the lived experience can cause a great psychological distress in postpartum women. The feelings of loss and gain can result in feelings of guilt and inadequacy besides the difficulty in integrating professional fulfillment, love life and motherhood. According to the literature, postpartum depression (PPD) in Brazil affects between 12-29% of postpartum women. According to the Ryad Simon\'s Theory of Adaptation, the PPD is an adaptive crisis (crise adaptativa) because it is a period where the psychological equilibrium is disturbed by an obstacle that the person does not know how to overcome and causes great suffering. The postpartum women that suffer with intense emotional pressure and unforeseen situations of motherhood, may seek solutions little or very little appropriated (soluções pouco ou pouquíssimo adequadas) wich will exacerbate the crisis. The PPD may cause problems to the couple and to the family relationship and to the mother and baby relationship. The woman with PPD\'s symptons can reduce the affection and care to the baby, which can cause damage to their cognitive and social development and impaired baby´s physical health. The aim of the study was to verify the application of Operationalized Brief Psychotherapy (OBP) among women with PPDs symptoms. The specific objectives were: to understand the unconscious dynamics and to investigate the effects of theorized interpretations.. The instruments used were: Interviews, Operationalized Adaptive Diagnostic Scale (OADS) (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada - EDAO) and Operationalized Brief Psychotherapy (OBP). The OBP was performed at the Durval Marcondes Clinic, at the Institute of Psychology of the USP, in São Paulo. This study case was clinical qualitative and consisted of three postpartum women aged between 19-29 years who had symptoms of PPD. They all gave birth at the University Hospital of the University of São Paulo. Two of them took part in a research on postpartum depression in this hospital and were invited to the present study. Health professional of Obstetrics Department, University Hospital-São Paulo University (HU-USP), sent the third participant. The result presented was an improvement in adaptive efficacy (eficácia adaptativa) after OBP in all three cases: two women (A and C) group 4 (severe ineffective adaptation) (adaptação ineficaz severa) passed to group 2 (mild ineffective adaptation) (adaptação ineficaz leve); one postpartum (B) of group 5 (grave ineffective adaptation) (adaptação ineficaz grave) to group 1 (effective adaptation) (adaptação eficaz). In the interview the participant\'s return remained in Group 2 and participant B went from Group 1 to Group 3. It was not possible to interview the participant C. It was concluded that the detailed interviews are important to psychodynamic understanding that, in turn, was instrumental in the establishment of the problem-situation (situação-problema) and the formulation of theorized interpretations. The motivation and the interpretations helped the participants to find appropriate solutions to their problem-situations and overcome the adjustment crisis. The understanding the interpretations by the women was perceived through the descriptions of their dreams and in the search of more appropriate solutions. The OBP was effective in all three cases with significant improvements in classification by OADS and these improvements were maintained in return interviews. The application of OBP in mothers with depressive symptoms is possible and recommended
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Psicoterapia breve operacionalizada em puérperas com sintomas depressivos no pós-parto / Operationalized Brief Psychotherapy (Psicoterapia Breve Operacionalizada) in postpartum women with Depressive Symptoms

Hi Ryung Kim 10 December 2014 (has links)
O conflito entre a maternidade idealizada e a experienciada pode originar um grande sofrimento psíquico na puérpera. Os sentimentos de perda e de ganho podem resultar em sentimentos de culpa e de inadequação além da dificuldade em integrar realização profissional, vida amorosa e maternidade. De acordo com a literatura, a depressão pós-parto (DPP) no Brasil atinge entre 12 a 29% das puérperas. Segundo a Teoria da Adaptação de Ryad Simon, a DPP é uma crise adaptativa por ser um período em que o equilíbrio psicológico está perturbado por um obstáculo que a pessoa não sabe como superar e que gera grande sofrimento. A puérpera, diante da intensa pressão emocional e das situações imprevistas da maternidade, pode buscar soluções pouco ou pouquíssimo adequadas e, consequentemente, agravar a crise. A DPP pode acarretar problemas no relacionamento do casal e familiar. Na relação mãe-bebê, a puérpera pode reduzir a afetividade e cuidados que são direcionados ao bebê, o que pode causar prejuízos em seu desenvolvimento cognitivo e social, além de comprometimento da saúde física do bebê. O objetivo do estudo foi verificar a aplicação da Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO) em puérperas com sintomas da DPP. Os objetivos específicos foram: compreender os dinamismos inconscientes ; averiguar os efeitos das interpretações teorizadas. Os instrumentos utilizados foram: Entrevistas, Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO) e Psicoterapia Breve Operacionalizada (PBO). A PBO foi realizada na Clínica Durval Marcondes do Instituto de Psicologia da USP, na cidade de São Paulo. O estudo realizado foi clínico qualitativo e constituiu-se de três puérperas com idades variando entre 19 e 29 anos, que apresentavam sintomas da DPP. Todas tiveram seus partos realizados no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Duas delas participaram de pesquisa sobre depressão pós-parto neste hospital e foram selecionadas conforme os critérios de inclusão e convidadas para a participação no presente estudo. A terceira participante foi encaminhada por profissional da saúde do Departamento de Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). O resultado apresentado foi uma melhora na eficácia adaptativa após a PBO em todos os três casos: duas puérperas (A e C) do grupo 4 (adaptação ineficaz severa) passaram para o grupo 2 (adaptação ineficaz leve); uma puérpera (B) do grupo 5 (adaptação ineficaz grave) para o grupo 1 (adaptação eficaz). Na entrevista de retorno a participante A manteve-se no Grupo 2 e a participante B passou do Grupo 1 para o Grupo 3. Não foi possível entrevistar a participante C. Conclui-se que as entrevistas pormenorizadas são importantes para a compreensão psicodinâmica que, por sua vez, foi fundamental para o estabelecimento da situação-problema e para a formulação das interpretações teorizadas. A motivação e a interpretação teorizada auxiliaram as participantes a encontrarem soluções mais adequadas para as suas situações-problema e a superarem a crise adaptativa. A compreensão das interpretações pelas puérperas foi percebida através das descrições dos sonhos e nas buscas de soluções mais adequadas. A PBO mostrou-se eficaz nos três casos com melhoras significativas na classificação pela EDAO e essas melhoras foram mantidas nas entrevistas de retorno. A aplicação da PBO em puérperas com sintomas depressivos é possível e recomendável / The conflict between the idealized motherhood and the lived experience can cause a great psychological distress in postpartum women. The feelings of loss and gain can result in feelings of guilt and inadequacy besides the difficulty in integrating professional fulfillment, love life and motherhood. According to the literature, postpartum depression (PPD) in Brazil affects between 12-29% of postpartum women. According to the Ryad Simon\'s Theory of Adaptation, the PPD is an adaptive crisis (crise adaptativa) because it is a period where the psychological equilibrium is disturbed by an obstacle that the person does not know how to overcome and causes great suffering. The postpartum women that suffer with intense emotional pressure and unforeseen situations of motherhood, may seek solutions little or very little appropriated (soluções pouco ou pouquíssimo adequadas) wich will exacerbate the crisis. The PPD may cause problems to the couple and to the family relationship and to the mother and baby relationship. The woman with PPD\'s symptons can reduce the affection and care to the baby, which can cause damage to their cognitive and social development and impaired baby´s physical health. The aim of the study was to verify the application of Operationalized Brief Psychotherapy (OBP) among women with PPDs symptoms. The specific objectives were: to understand the unconscious dynamics and to investigate the effects of theorized interpretations.. The instruments used were: Interviews, Operationalized Adaptive Diagnostic Scale (OADS) (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada - EDAO) and Operationalized Brief Psychotherapy (OBP). The OBP was performed at the Durval Marcondes Clinic, at the Institute of Psychology of the USP, in São Paulo. This study case was clinical qualitative and consisted of three postpartum women aged between 19-29 years who had symptoms of PPD. They all gave birth at the University Hospital of the University of São Paulo. Two of them took part in a research on postpartum depression in this hospital and were invited to the present study. Health professional of Obstetrics Department, University Hospital-São Paulo University (HU-USP), sent the third participant. The result presented was an improvement in adaptive efficacy (eficácia adaptativa) after OBP in all three cases: two women (A and C) group 4 (severe ineffective adaptation) (adaptação ineficaz severa) passed to group 2 (mild ineffective adaptation) (adaptação ineficaz leve); one postpartum (B) of group 5 (grave ineffective adaptation) (adaptação ineficaz grave) to group 1 (effective adaptation) (adaptação eficaz). In the interview the participant\'s return remained in Group 2 and participant B went from Group 1 to Group 3. It was not possible to interview the participant C. It was concluded that the detailed interviews are important to psychodynamic understanding that, in turn, was instrumental in the establishment of the problem-situation (situação-problema) and the formulation of theorized interpretations. The motivation and the interpretations helped the participants to find appropriate solutions to their problem-situations and overcome the adjustment crisis. The understanding the interpretations by the women was perceived through the descriptions of their dreams and in the search of more appropriate solutions. The OBP was effective in all three cases with significant improvements in classification by OADS and these improvements were maintained in return interviews. The application of OBP in mothers with depressive symptoms is possible and recommended
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Suplementação de vitamina A em lactantes: revisão sistemática / Vitamin A supplementation for breastfeeding mothers: systematic review

Oliveira, Julicristie Machado de 12 September 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina A em lactantes, por intermédio de uma revisão sistemática. Métodos: Realizou-se buscas por ensaios aleatorizados controlados em bases de dados bibliográficos. Localizou-se 2.547 resumos que foram lidos e selecionados por dois examinadores, segundo critérios de elegibilidade e qualidade. Foram considerados elegíveis e apresentando qualidade 16 estudos, cujos dados foram extraídos e armazenados no Excel. Para os desfechos clínicos efeitos adversos e morbi-mortalidade materna e infantil, não foi possível realizar metanálise. Para os desfechos concentração de retinol sérico e no leite, realizou-se metanálise. Resultados: Não foram descritas diferenças estatisticamente significativas na ocorrência de diarréia, infecção respiratória e pneumonia entre crianças dos grupos com e sem suplementação. Observou-se menores prevalências de evacuações aquosas e cegueira noturna em lactantes suplementadas, porém sem proteção em relação à mortalidade. Observou-se menor ocorrência de níveis de retinol no leite <0,28&#956;mol/g de lipídio no grupo suplementado aos seis meses (OR=0,73; IC95%: 0,54 – 0,99), mas não aos nove meses pós-parto (0,82; IC95%:0,59 – 1,14). Para os níveis de retinol sérico infantis e maternos, obteve-se diferença de médias sumária de 0,25&#956;mol/L (IC95%: 0,16 – 0,34) e 0,14&#956;mol/L (IC95%: 0,02 – 0,26) aos três meses pós-parto. Conclusões: Não há evidências de benefícios da suplementação em relação à morbi-mortalidade infantil e mortalidade materna. Há indicação de que a suplementação seja protetora em relação à morbidade materna, esteja relacionada à manutenção de teor adequado de retinol no leite humano até o sexto mês e à maior concentração sérica de retinol materno e infantil no terceiro mês pós-parto. / Objective: To assess the effects of vitamin A supplementation for breastfeeding mothers through a systematic review. Methods: Searches for randomized controlled trials were performed in bibliographic databases. The searches resulted in 2,547 summaries that were read and selected by two raters, by eligibility and quality criteria. Data from 16 quality studies were extracted and stored in Excel. It was not possible to carry out the meta-analysis for the clinical outcomes of adverse effects and maternal and infant morbidity and mortality. The meta-analysis was performed for retinol concentration in the serum and human milk. Results: No statistically significant differences were observed for diarrhea, respiratory infection or pneumonia between supplemented and non-supplemented infant groups. Reduced prevalences of loose stools and night blindness were observed in supplemented lactating women, but without protection for mortality. Lower occurrences of milk retinol concentration were observed <0.28&#956;mol/g of lipid in the supplemented group at six months (OR=0.73; IC95%: 0.54 – 0.99), but not at nine months postpartum (0.82; IC95%:0.59 – 1.14). For infant and maternal serum retinol, the average difference in means was 0.25&#956;mol/L (IC95%: 0.16 – 0.34) and 0.14&#956;mol/L (IC95%: 0.02 – 0.26) at three months postpartum. Conclusions: There is no evidence of the benefit of supplementation for infant morbidity and mortality or for maternal mortality. There is an indication that the protection given by supplementation for maternal morbidity is related to suitable retinol levels in human milk until the sixth month postpartum and to the higher retinol concentration in maternal and infant serum in the third month postpartum.
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Alteração do funcionamento do eixo HHA na depressão pós-parto e correlações com polimorfismos do gene do CRHR1 e com a neuroquímica do giro do cíngulo anterior / Altered functioning of the HPA axis in depressed postpartum women and correlations with polymorphisms in the CRHR1 gene and with the neurochemistry of the anterior cingulate gyrus

Marcos Gonçalves de Rezende 15 April 2016 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) tem sido associada com alterações no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), mas pouco se sabe do envolvimento de estruturas cerebrais, ou outros mecanismos subjacentes a estas alterações. Uma hipótese fundamental é que o estresse inerente ao período puerperal, vulnerabilidade individual e, principalmente, as alterações hormonais decorrentes do final da gravidez desempenham um importante papel causal nas alterações do eixo HHA e na incidência da DPP. Estudos sobre o transtorno depressivo maior mostram que alterações funcionais em áreas cerebrais como o giro do cíngulo anterior (GCA) estão relacionadas com humor deprimido, e outros pesquisadores investigaram a relação entre a neuroquímica do GCA e a atividade do eixo HHA. Pesquisas sobre genes de interesse do eixo HHA também têm reportado associações entre polimorfismos nestes genes e alterações nos níveis de cortisol. O presente trabalho testou a hipótese de que mulheres deprimidas no puerpério remoto apresentariam atenuação no funcionamento do eixo HHA, medido pelos níveis de cortisol em 30 minutos após o despertar (CAR) e ao longo da variação diurna (VD); e também que polimorfismos em um gene do eixo HHA, o gene promotor do receptor do tipo 1 do hormônio liberador de corticotrofina (CRHR1), estariam associados com sintomas depressivos no puerpério para prever os níveis de cortisol; e finalmente que as alterações verificadas no funcionamento do eixo HHA de puérperas deprimidas teriam relação com a neuroquímica do GCA. Os resultados indicaram que (1) ao redor do sexto mês após o parto, o CAR e a VD estavam atenuados em puérperas deprimidas comparadas com puérperas eutímicas, e com controles saudáveis não-puérperas; (2) os metabólitos presentes no GCA tinham correlação com as medidas do eixo HHA nas puérperas deprimidas; e (3) a presença de sintomas depressivos em associação com polimorfismos do CRHR1 previram alterações nos níveis de cortisol. No geral, estes resultados sugerem que as alterações do eixo HHA de puérperas deprimidas no puerpério tardio estão associadas com fatores genéticos e com a neuroquímica funcional do GCA / Postpartum depression (PPD) has been associated with changes in the functioning of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis, but little is known about the involvement of brain structures, or other mechanisms underlying these changes. A key assumption is that stress inherent to the puerperal period, individual vulnerability, and especially the hormonal changes resulting from the end of pregnancy play an important causal role in the alterations of the HPA axis and in the incidence of PPD. Studies on major depressive disorder show that functional changes in brain areas, such as the anterior cingulate gyrus (ACG), are related to depressed mood, and other researchers investigated the relation between the neurochemistry of the ACG and the activity of the HPA axis. Research on the HPA axis genes of interest have also reported associations between polymorphisms in these genes and changes in cortisol levels. The present study tested the hypothesis that depressed women in the remote postpartum period would show attenuation in the functioning of the HPA axis, measured by cortisol levels 30 minutes after awakening (cortisol awakening response, CAR) and by diurnal variation (DV) throughout the day; and also that polymorphisms in a gene of the HPA axis, the promoter gene of the corticotropin releasing hormone receptor type 1 (CRH-R1), would present association with depressive symptoms in the postpartum period to predict the levels of cortisol; and finally that the changes in the functioning of the HPA axis of postpartum depressed women have a relationship with the neurochemistry of the ACG. Results indicated that (1) around the sixth month after delivery, CAR and DV were attenuated in depressed postpartum women compared with euthymic postpartum women and with non-postpartum healthy control women; (2) metabolites present in the ACG showed correlation with measures of the HPA axis in depressed postpartum women; and (3) the presence of depressive symptoms in association with CRHR1 polymorphisms predicted changes in cortisol levels. Overall, these results suggest that changes in the functioning of the HPA axis of depressed postpartum women in the remote postpartum period are associated with genetic factors and with the functional neurochemistry of the ACG
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Avaliação da dinâmica folicular, atividade ovariana e involução uterina durante o pós-parto de búfalas (Bubalus bubalis) criadas em condições tropicais

SILVA, Aluizio Otavio Almeida da 11 August 2015 (has links)
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Produzindo identidades e necessidades em experiências de puerpério / Producing identities and needs within puerperian experiences / Produciendo identidades y necesidades en experiencias de puerperio

Zocche, Denise Antunes de Azambuja January 2014 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo exploratório-descritivo desenvolvido na perspectiva metodológica da Teoria Fundamentada em Dados (TFD), que teve por objetivo analisar a relação entre necessidades de saúde de mulheres em puerpério, a atenção ofertada pelo SUS e o potencial dessa oferta para a produção da integralidade em saúde. O campo de estudo foi uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre. Os sujeitos de pesquisa foram mulheres em puerpério e profissionais da saúde (enfermeiros, médico e agente comunitário de saúde). A investigação ocorreu em duas etapas: entrevistas e análise documental de documentos oficiais do Ministério da Saúde, no período de 2004 a 2013. Na primeira etapa, as entrevistas semiestruturadas foram realizadas com seis profissionais de saúde e 16 mulheres em puerpério, que fizeram parte de dois grupos amostrais. O primeiro grupo foi composto de 10 mulheres em período de 10 a 45 dias de pós-parto e o segundo, de seis mulheres entre 46 dias e seis meses de pós-parto. Os conceitos de posicionalidade de Linda Alcoff, de identidade de Stuart Hall, e de necessidades de saúde da Agnes Heller fundamentaram a análise de dados. A análise compreendeu três etapas de codificação: inicial, focalizada e seletiva, resultando na categoria central do estudo: Produzindo identidades e necessidades de mulheres em experiências de puerpério; que foi definida pelas duas categorias: (Re) Inventando necessidades e Identidades de mulheres em puerpério e, Demarcando posições e reforçando identidades. A primeira categoria aborda as posições assumidas pelas mulheres na experiência do puerpério que resulta na produção de identidades múltiplas (mãe dedicada, mãe adaptada e mãe possível) e as necessidades referidas pelas mulheres em puerpério. A segunda categoria aborda as necessidades ofertadas pelo serviço e estão relacionadas às práticas de cuidado de si para manutenção da saúde dos filhos, evidenciando o investimento por parte do serviço em garantir que as mulheres cuidem do desenvolvimento e crescimentos de seus filhos. Com relação à análise documental, observaram-se discrepâncias entre alguns marcos e diretrizes preconizados pela política de saúde e o vivenciado pelas mulheres em puerpério no serviço de saúde, pois suas necessidades em saúde acabam sendo atendidas de maneira fragmentada e, ainda, muito voltadas ao atendimento das necessidades biológicas e fisiológicas Concluiu-se que as mulheres assumem posições que resultam na produção de identidades maternas. Este processo de construção identitária repercute na vida das mulheres em puerpério, criando necessidades de saúde ou reforçando necessidades vivenciadas anteriormente. As ações, ofertadas na atenção à saúde de mulheres em puerpério, atendem, em parte, as suas necessidades/desejos, visto que o enfoque maior ainda é na manutenção da saúde dos bebês. Os profissionais reconhecem as limitações do modelo de atenção à saúde, ofertado às mulheres em puerpério, e o quanto estas interferem na construção de uma identidade materna. / It is a study of qualitative approach and exploratory and descriptive type carried out from the methodological perspective of the Data Grounded Theory with the objective of analyzing the relationship between health needs of women in puerperium, the care offered by the SUS – Unique Health System, and the potential of this offer for the production of health integrality. The study field was a Primary Health Care Center of Porto Alegre. The subjects of the research were women in puerperium and health professionals (nurses, physician and community health agent). The survey took place in two stages: interviews and documental analysis of official documents from the Health Ministry dated from 2004 to 2013. Upon the first stage, semi-structured interviews were made with six health professionals and 16 women in puerperium who took part in the two sampling groups. The first group was composed of 10 women in the postpartum period from 10 to 45 days while the second one comprised six women in the postpartum period from 46 days to six months. The concepts of positionality by Linda Alcoff, of identity by Stuart Hall and of health needs by Agnes Heller grounded the data analysis. The analysis comprised three coding stages: initial, focused and selective ones, by resulting in the study central category: Producing identities and needs of women in puerperal experiences that was defined by two categories: (Re) Inventing needs and identities of women in puerperium and, Demarcating positions and reinforcing identities. The first category approaches the positions undertaken by women in the puerperal experience which results in the production of multiple identities (dedicated mother, adapted mother and possible mother) and the needs referred by the women in puerperium. The second category approached the needs offered by the care service and are related to the care practices of oneself for the maintenance of the children´s health that evidences the investment by the service in order to assure that the women take care of the development and growth of their children. Regarding the documental analysis, a few discrepancies have been observed between some frameworks and guidelines proposed by the health policy and the experience of puerperal women in the health service because their health needs are then met in a fragmented way and, yet, much addressed to meet biological and physiological needs. The conclusion drawn is that women undertake positions that result in the production of maternal identities. This process of identity construction has effects in the life of puerperal women, by creating health needs or by reinforcing needs that have been experienced previously. The actions offered in the health care service to puerperal women meet their needs and wishes partially because the main focus still is in the maintenance of the babies´ health. Professionals recognize the limitations of the health care model offered to the puerperal women and how much they interfere in the construction of the maternal identity. / Se trata de um estudio de abordaje cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo desarrollado desde la perspectiva metodológica de La Teoría Fundamentada em Datos (TFD), que tuvo el objetivo de analizar la relación entre necesidades de salud de mujeres em puerperio, La atención ofertada por el SUS - Sistema Único de Salud, y el potencial de esa oferta para La producción de laintegralidad e nsalud. El campo de estúdio fue una Unidad Básica de Salud de Porto Alegre. Los sujetos de pesquisa fueron mujeres em puerperio y profesionales de La salud (enfermeros, médico y agente comunitario de salud). La investigación ocurrió en dos etapas: entrevistas y análisis documental de documentos oficiales Del Ministerio de laSalud, enel período de 2004 a 2013. Em La primera etapa, las entrevistas semi estructuradas fueron realizadas con seis profesionales de salud y 16 mujeres em puerperio, participantes de dos grupos de muestreo. Compus o el primer grupo 10 mujeres en período de 10 a 45 días de posparto y el segundo, seis mujeres entre 46 días y seis meses de pos parto. Los conceptos de posicionalidad de Linda Alcoff, de identidad de Stuart Hall, y de necesidades de salud de Agnes Heller, fundamentaron El análisis de datos. El análisis comprendió tres etapas de codificación: inicial, focalizada y selectiva, resultando em La categoría central Del estudio: Produciendo identidades y necesidades de mujeres em experiencias de puerperio; que fue definida por las dos categorías: (Re) Inventando necesidades e Identidades de mujeres em puerperio y, Demarcando posiciones y reforzando identidades. La primera categoría aborda las posiciones asumidas por lãs mujeres em La experiência Del puerperio que resulta em La producción de identidades múltiples (madre dedicada, madre adaptada y madre posible) y lãs necesidades referidas por lãs mujeres em puerperio. La segunda categoría aborda lãs necesidades ofertadas por elservicio y se relacionan a lãs prácticas de cuidado de si para manutención de La salud de lós hijos, evidenciando La inversión de parte Del servicio em garantizar que lãs mujeres cuiden Del desenvolvimiento y crecimiento de sus hijos. Em relación al análisis documental, se observaron discrepancias entre algunos marcos y directrices preconizados por la política de salud y lo experimentado por lãs mujeres em puerperio em El servicio de salud, pues sus necesidades em salud acaban atendidas de manera fragmentada y todavia muy vueltas al atendimiento de lãs necesidades biológicas y fisiológicas. Se concluye que lãs mujeres asumen posiciones que resulta nem La producción de identidades maternas. Este proceso de construcción identitaria repercute enla vida de lãs mujeres em puerperio, creando necesidades de salud o reforzando necesidades vividas anteriormente. Las acciones ofertadas em La atención a lasalud de mujeres em puerperio atienden, en parte, a sus necesidades y deseos, visto que el enfoque mayor todavía es em La manutención de La salud de los bebés. Los profesionales reconocen lãs limitaciones del modelo de atención a lasalud ofertado a lãs mujeres em puerperio y lo cuanto ellas interfieren em La construcción de una identidad materna.
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Violência física entre parceiros íntimos na gestação: um fator de risco para depressão pós-parto? / Physical intimate partner violence in pregnancy: a risk factor for postpartum depression?

Gustavo Lobato de Azevedo 26 March 2010 (has links)
A violência entre parceiros íntimos (VPI) e a depressão pós-parto (DPP) são as temáticas principais dessa Tese. Seu objetivo principal foi investigar se a violência física entre parceiros íntimos (VFPI) é um fator de risco para DPP. Adicionalmente, a estrutura dimensional da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) foi reavaliada, e outro estudo estimou a prevalência de DPP entre mulheres usuárias de unidades básicas de saúde na cidade do Rio de Janeiro, Brazil. As informações que subjazem esses três artigos originaram-se de um inquérito realizado em cinco UABS no Rio de Janeiro, entre janeiro e junho de 2007. Foram selecionadas aleatoriamente mulheres com até cinco meses pós-parto que estivessem aguardando por consultas pediátricas, sendo consideradas inelegíveis aquelas que não haviam vivenciado ao menos um mês de relação íntima no ciclo grávido-puerperal, cujas gestações-índice foram gemelares, ou se houvesse contra-indicação absoluta para a amamentação. Dentre 852 mulheres selecionadas, 18 (2,1%) eram inelegíveis e 23 (2,8%) recusaram-se a participar, totalizando então 811 entrevistas completas. No artigo inicial a validade dimensional da EPDS foi reavaliada através de análise fatorial exploratória (AFE) e, em seguida, análise fatorial confirmatória (AFC). Os resultados da AFC apontaram que a EPDS é mais bem definida por uma solução fatorial que inclui três fatores de primeira ordem (&#8213;stress comum&#8214;, &#8213;ansiedade&#8214; e &#8213;depressão&#8214;) e um fator de segunda ordem, o qual parece representar o construto depressão pós-parto. O segundo artigo mostrou uma prevalência geral estimada de DPP na população estudada de 24,3%. Contudo, houve um pico de sintomas depressivos próximo ao terceiro mês pós-parto, quando a magnitude projetada de DPP atingiu 37,5%. Ainda neste período crítico, a prevalência estimada de DPP ultrapassou 50% entre mulheres com bebês prematuros ou cujos parceiros faziam uso excessivo de álcool. Quadro ainda mais grave foi observado entre mães sem parceiros fixos ou cujos companheiros usavam drogas ilícitas ou psicotrópicas, com mais de 70% delas apresentando-se provavelmente deprimidas. Em relação ao artigo principal dessa Tese, este revelou que a VFPI é um fator de risco para DPP mesmo após essa relação ser controlada para diversas covariadas. Foi também identificada uma interação significativa entre VFPI e o uso demasiado de álcool pelos companheiros (p-valor=0,026). Entre as mulheres cujos parceiros faziam mal uso de álcool, apenas um ato de VFPI não aumentou a probabilidade de DPP (OR=0,87, IC 95% 0,25-3,03), enquanto dois ou mais eventos foram significativamente associados à DPP (OR=3,62, IC 95% 1,64-7,99). Já entre aquelas cujos companheiros não faziam mal uso de álcool, o aumento na probabilidade de DPP deu-se especialmente com a ocorrência de um episódio de VFPI (OR=2,47, IC 95% 1,31-4,66), enquanto dois ou mais episódios mostraram uma menor associação com DPP (OR=1,66, IC 95% 1,00-2,75). Em síntese, vislumbra-se que os resultados dessa Tese possam colaborar para uma melhor saúde materno-infantil em nosso meio. Conforme já discutido por outros autores, a utilização da EPDS para uma abordagem inicial dos quadros depressivos pós-natais deve ser encorajada, especialmente em situações de elevado risco psicossocial. Adicionalmente, ações que visem à prevenção da DPP devem contemplar o enfrentamento da VPI. / The intimate partner violence (IPV) and the postpartum depression (PPD) are the main themes of this Thesis, whose main purpose was to investigate whether physical intimate partner violence (PIPV) is a risk factor for postpartum depression (PPD). Additionally, a methodological study reappraised the dimensional structure of the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), and another descriptive study provided estimates of the prevalence of PPD among women seeking care in primary health care (PHC) settings. The information underlying these manuscripts were derived from a survey performed in five PHC units in Rio de Janeiro, between January and June 2007. The participants were randomly selected among women whose children were under five months of age and were waiting for pediatric care. Women were considered ineligible if they have not experienced at least one month of intimate relationship during pregnancy or postpartum period, whether their index pregnancies were twins, or there was an absolute contraindication for breastfeeding. Among 853 women invited to participate, 18 (2.1%) were ineligible and 23 (2.7%) refused to participate, then totalizing 811 completed interviews. In the first study the dimensional validity of the EPDS was reevaluated through exploratory factorial analysis (EFA) and, subsequently, confirmatory factor analysis (CFA). The CFA results disclosed that the EPDS is better defined by a factorial solution that includes three first-order factors (&#8213;general distress&#8214;, &#8213;anxiety&#8214; and &#8213;depression&#8214;) and a second-order factor, which can be interpreted as a synthesis of the construct &#8213;postpartum depression&#8214;. The second article shows that the estimated overall prevalence of PPD in the study population was 24.3%. However, there was a peak of depressive symptoms around the third postnatal month, when the magnitude of women probably depressed reached 37.5%. Moreover, in this critical period, the estimated prevalence of PPD was more than 50% among women with premature babies or whose partners misused alcohol. Situation even more serious was observed among mothers without steady partners or whose partners used illicit or psychotropic substances, with more than 70% of them presenting probable PPD. Finally, the principal article of this thesis showed that the PIPV is a risk factor for PPD, even after this relationship is controlled for several covariates. It was also identified a significant interaction between PIPV and misuse of alcohol by partners (p-valor=0.026). Among women whose partners misused alcohol, only one act of PIPV did not increase the likelihood of PPD (OR=0.87, IC 95% 0.25-3.03), whereas two or more events were significantly associated with PPD (OR=3.62, IC 95% 1.64-7.99). In contrast, among those women whose partners did not misuse alcohol, the likelihood of PPD increased principally after a single episode of VFPI, whereas two or more episodes showed a lower association with PPD (OR=1.66, IC 95% 1.00-2.75). As a synthesis, the results of this Thesis can contribute to improve the maternal and child health. As already discussed by other authors, the EPDS should be used in a first approach of depressive disorders after birth, especially among people presenting a high-risk psicossocial profile. In addition, actions directed to the prevention of PPD should address IPV.

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