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Incontinencia urinaria no ciclo gravidico-pueral e impacto na qualidade de vida / Urinary incontinence in the pregnancy-perperium cycle and impact in the quality of life

Lima, Junia Leonne Dourado de Almeida 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T09:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_JuniaLeonneDouradodeAlmeida_M.pdf: 11181079 bytes, checksum: 48f641e91294e38898ee817f10dd11ff (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: avaliar a incontinência urinária (IU) no ciclo gravídico-puerperal; verificar em qual fase do ciclo inicia-se a IU, a característica da perda urinária, os tipos de IU e a associação com fatores considerados de risco, e avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de puérperas incontinentes. Método: tratou-se de estudo transversal do tipo correlacional, no qual 220 puérperas foram entrevistadas, no período entre 30 a 180 dias de pós-parto, por meio de um formulário construído e validado para esse estudo e dois instrumentos de avaliação de QVRS, um genérico, o SF-36 e outro específico para mulheres incontinentes, o King's Health Questionnaire (KHQ). Resultados: a IU foi observada desde o início da gravidez, porém foi mais freqüente no último trimestre. É mais comum na gestação (43,6%) do que no puerpério (10%). A maioria das mulheres apresentava perda pequena tanto na gravidez como no puerpério e, 13% referiram perda de grande volume. A IU mista foi o tipo mais frequente na gravidez (20%) e a IU de esforço, no puerpério (4,5%). A presença de IU na gravidez foi associada com o aumento da idade materna, multiparidade, parto normal em gravidez anterior e ocorrência de perda de urina na gravidez anterior. Em relação ao puerpério, a IU foi associada com a multiparidade, índice de massa corpórea atual e IU na gravidez atual. Quanto à QVRS as puérperas incontinentes apresentaram menor pontuações nos domínios Capacidade Funcional (p=0,0046) e Estado Geral de Saúde (p=0,0241) do SF-36, quando comparadas às puérperas continentes. As puérperas incontinentes apresentaram ainda escores mais elevados nos seguintes domínios do KHQ: medida de gravidade, percepção geral de saúde e impacto da incontinência, indicando pior percepção da QVRS. Conclusões: a IU geralmente inicia no final da gestação e sua frequência diminui no puerpério. Os tipos de IU variam, conforme a fase do ciclo gravídico-puerperal e, no geral, a perda urinária é pequena. Com exceção da multiparidade, fatores de risco associados à IU na gravidez não estavam associados à IU no puerpério. A QV de mulheres continentes e incontinentes foi semelhante, com exceção dos domínios capacidade funcional e estado geral de saúde do SF-36, mais comprometido entre mulheres incontinentes. Ao se usar o KHQ observou-se que o impacto em todos os domínios foi pequeno, quando se compara com outros estudos, mas, para algumas mulheres o problema afetou de forma importante sua QV, atingindo o escore máximo de alguns domínios. / Abstract: Objectives: to evaluate the urinary incontinence (UI) during the pregnancypuerperium cycle; to verify in which phase of the cycle UI onset occurs; to verify the characteristics of urine loss, the types of UI, and the association between UI and risk factors; and to evaluate the health-related quality of life (HRQOL) of the puerperas with incontinence. Method: this cross-sectional and correlational study, in which 220 puerperas were interviewed in the period between 30 and 180 days postpartum. The interviews were performed using a form that was designed and validated specifically for this study and two instruments that evaluate the HRQOL: one generic, the SF-36; and one disease-specific: King's Health Questionnaire (KHQ). Results: UI occurred since the beginning of pregnancy and, but more frequent in the last trimester. It is more common during pregnancy (43.6%) than puerperium (10%). Most women presented small urine loss during pregnancy as well as during puerperium, but 13% reported having large urine loss. The mixed UI was the most frequent kind in the pregnancy (20%) and the Stress UI in the puerperium (4.5%). The occurrence of UI during pregnancy was associated to mothers' older age, multiparity, spontaneous vaginal delivery, and the occurrence of urine loss in a previous pregnancy. Regarding the puerperium, the occurrence of UI was associated with multiparity, current body mass index, and having UI during the current pregnancy. In relation to the HRQOL, puerperas with incontinence obtained lower scores for the SF-36 domains of Functional Capacity (p=0.0046) and Overall Health Condition (p=0.0241) compared to puerperas without incontinence. Puerperas with incontinence presented even higher scores in the following KHQ domains: severity rate, overall health perception, and incontinence impact; showing a worse perception for HRQOL. Conclusions: UI generally begins in the final pregnancy and reduces during puerperium. The types of UI range according to the pregnancy-puerperium cycle phase and urine loss is usually small. Except for multiparity, the risk factors associated with UI during pregnancy were not associated with UI during the puerperium. The QOL of women's with and without incontinence was similar, except for the SF-36 domains of functional capacity and overall health condition, which are worsened among incontinences women. Using the KHQ it was observed that the impact on all domains was lower when compared to others studies; however, some women's QOL was strongly affected, reaching the maximum score in some domains. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: incidência, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde da mulher do norte do Paraná / Self-reported urinary incontinence in the postpartum period: incidence, risk factors and quality of life related to women\'s health in Northern Paraná

Daniela Biguetti Martins Lopes 27 May 2014 (has links)
A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária (IU) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Quando esta se manifesta pode afetar o cotidiano da mulher. Este estudo teve os objetivos de identificar a incidência e os fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos associados à IU autorreferida no pós-parto e analisar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mulheres incontinentes no terceiro e sexto mês após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, formada por 358 mulheres atendidas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, de Londrina (PR). A coleta de dados realizou-se no período de dezembro de 2011 a setembro de 2012, em três fases: a primeira ocorreu na maternidade nas primeiras 48 horas pós-parto, a segunda, três meses após e a terceira no sexto mês após o parto. Para avaliar a QVRS das mulheres incontinentes foi utilizado o Kings Health Questionnarie (KHQ). Concluíram a coorte 326 (91,1%) mulheres. Os dados foram tratados estatisticamente. Os resultados mostraram incidência de IU de 10,5% e 12,3% no segundo e terceiro momentos, respectivamente. A análise univariada mostrou as seguintes variáveis associadas à ocorrência de IU no pós-parto: ocupação, tempo de tabagismo, consumo de bebida alcoólica, tempo de consumo de bebida alcoólica, infecção do trato urinário, posição adotada na hora do parto e uso de anestesia. A metodologia de classificação mostrou que a combinação das variáveis: idade, cor da pele, trabalho, consumo de café, ganho de peso durante a gestação, infecção do trato urinário, uso de anestesia e peso do recém-nascido ao nascer se configuraram como fatores de risco para o agravo. Dentre as 301 (90,7%) mulheres que compareceram à consulta puerperal, nenhuma recebeu orientação sobre IU; dentre as incontinentes, foi maior a representatividade de mulheres que não informaram a IU ao profissional de saúde no terceiro mês pós-parto (91,4%) em comparação ao sexto mês (85,0%). Os resultados mostraram maior comprometimento da QVRS nos domínios percepção geral de saúde, medidas de gravidade, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias e limitações físicas. Conclui-se que a incidência de IU é expressiva no terceiro e no sexto mês após o parto, que a IU não é valorizada no período gravídico-puerperal, que há associação de fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a ocorrência de IU no pós-parto, e que a IU afeta a QVRS de mulheres incontinentes. Há necessidade de sensibilização do profissional que atende a mulher, em especial da enfermagem, para prevenção e tratamento da IU no pós-parto. / The International Continence Society defines urinary incontinence (UI) as any complaint of involuntary loss of urine, and when it is manifested it can affect womens everyday life. The objectives of this study were to identify the incidence and the sociodemographic, clinical and obstetric risk factors associated with self-reported UI in the postpartum period, and to analyze the Health-Related Quality of Life (HRQL) of incontinent women in the third and sixth month after delivery. This is a prospective cohort study, comprising 358 women assisted at the Municipal Maternity Ward Lucilla Ballalai, in Londrina (PR). Data collection took place from December 2011 to September 2012 in three phases: the first occurred in the maternity ward in the first 48 hours postpartum, the second three months later and the third six months after delivery. To assess HRQL of incontinent women was used King\'s Health Questionnaire (KHQ). Completed the cohort 326 (91.1%) women. The data were treated statistically. The incidence of urinary incontinence results showed 10.5% and 12.3% in the second and third times, respectively. The univariate analysis presented the following variables associated with UI occurrence in the postpartum period: occupation, duration of smoking, alcohol consumption, duration of alcohol consumption, urinary tract infection, adopted position at the time of delivery, use of anesthesia. The classification methodology showed that the combination of variables such as age, skin color, work, coffee consumption, weight gain during pregnancy, urinary tract infection, use of anesthesia and newborn weight at birth time resulted as a risk factor for the worsening. None of the 301 (90.7%) women who attended the puerperal medical appointment received any guidance on UI; among the incontinent ones, the percentage of women who did not report UI to the healthcare professional in the third month of postpartum period (91.4%) was higher in comparison with the one in the sixth month (85.0%). The results showed greater impairment of the HRQL in the domains of general health perception, severity measures, incontinence impact, limitations of daily activities and physical limitations. One concludes that the incidence of UI is significant in the third and sixth month after delivery, that UI is overlooked in the gravidic-puerperal period, that there is an association between sociodemographic, clinical and obstetric factors and the occurrence of UI in the postpartum period, and that UI affects the HRQL of incontinent women. There is a need for sensitization of the healthcare professional when assisting women, especially in the nursing field, in order to prevent and treat UI in the postpartum period
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Avaliação da eletroestimulação nervosa transcutânea para alívio da dor de contração uterina pós-parto durante a amamentação: ensaio clínico randomizado / Assessment of transcutaneous electrical nerve stimulation to relieve the painful postpartum uterine contractions during breastfeeding: a randomized clinical trial

Ligia de Sousa 20 October 2011 (has links)
Durante a amamentação ocorre a liberação de ocitocina para a ejeção do leite, que desencadeia a contração uterina, associada a processo doloroso. A Eletroestimulação Nervosa Trânscutânea (TENS) é um recurso fisioterapêutico que tem como função o alívio da dor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da TENS para alívio de dor de contração uterina durante a amamentação em multíparas após o parto vaginal. Como objetivo específico visou mensurar e caracterizar a dor de contração uterina e identificar queixas álgicas durante a amamentação. Trata-se de um estudo clínico controlado e randomizado, composto por 32 multíparas após o parto vaginal, durante a amamentação. O estudo foi desenvolvido dentro dos padrões éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. O estudo foi realizado em uma maternidade no interior do estado de São Paulo. As participantes foram alocadas de maneira aleatória, no alojamento conjunto. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo experimental (GE) que recebeu a aplicação de TENS convencional e o grupo controle (GC). Para o GE os eletrodos da TENS convencional foram posicionados na região paravertebral (T10-L1 e S2- S4), programado para gerar frequência de 80Hz, duração de pulso de 100?s e amplitude ajustada para produzir sensação forte e tolerável. O aparelho foi aplicado por 40 minutos. As puérperas foram avaliadas pela Escala de Categoria Numérica (NRS) e pela Intensidade de Dor Presente (PPI), em duas mamadas, correspondentes a primeira e segunda avaliação. Durante a primeira avaliação as puérperas foram questionadas quanto as características da dor e a presença de outras queixas dolorosas. Na segunda avaliação, o GE recebeu a TENS convencional durante a amamentação e o GC foi apenas acompanhado pelo mesmo período. Após a retirada da TENS do GE e acompanhamento do GC, as mulheres foram questionadas novamente em relação ao nível de dor. Ao final, as puérperas do GE responderam sobre a satisfação do tratamento e desconforto da corrente. Foi realizada análise descritiva para apresentação dos dados e análise comparativa entre os grupos, por meio de teste nãoparamétrico, com nível de significância p<=0,05. A dor de contração uterina apresentou as seguintes características: profunda, localizada em região de baixo ventre e ritmada. O início e diminuição da dor associaram-se com o início e término da sucção, respectivamente. As queixas dolorosas associadas foram dor nas mamas, na região perineal, nos membros superiores e inferiores, na região cervical e na coluna. O PPI indicou que as maiorias das participantes tiveram dor avaliada como moderada e o nível de dor pela NRS foi de 5,53. Na análise intragrupo o GE apresentou redução significativa da dor pela NRS (p<0,0001) após o uso da TENS. O GC também mostrou redução significativa da dor entre a primeira e segunda avaliação (p=0,04). Na análise intergrupo, o GE teve redução significativa da dor pelo PPI (p<0,001) e pela NRS (p<0,01) quando comparado ao GC. As puérperas que utilizaram a TENS relataram estar muito satisfeitas ou satisfeitas com o recurso, utilizariam a técnica em puerpério futuro e não sentiram desconforto causado pela corrente da TENS convencional. A intervenção não causou nenhum tipo de efeitos adversos e colaterais no GE. A TENS convencional foi eficaz no alívio de dor de contração uterina após o parto e durante a amamentação, podendo ser método de escolha para alívio deste tipo de dor. / During breastfeeding occurs the release of oxytocin for milk ejection, that cause uterine contractions associated with painful process. The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a physical therapy resource, which aims to pain relief. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS to relief of painful uterine contraction during lactation in multiparous after vaginal delivery. The specific objectives were to measure and characterize the uterine contraction pain and identify pain complaints during breastfeeding. This is a randomized, controlled clinical study, formed by 32 multiparous after vaginal delivery, during breastfeeding. The study was conducted with ethical standards and was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto - USP. The study was accomplished in a maternity hospital in the state of São Paulo. The participants were placed randomly. The participants were divided in two groups, the experimental group (EG) received the application of conventional TENS and the control group (CG). For EG, the electrodes were placed in the paravertebral region (T10-L1 and S2-S4), programmed to generate frequency of 80Hz, pulse duration of 100?s and intensity adjusted to cause strong feeling and tolerable. The device was applied for 40 minutes. The women were evaluated by Category Numeric Scale (NRS) and Present Pain Intensity (PPI), in two feedings, corresponding to the first and second evaluation. During the first assessment women were asked about pain characteristics and the presence of other pain complaints. In the second evaluation, EG received conventional TENS during breastfeeding and the CG were only accompanied by the same period. After remove the conventional TENS of the EG and monitoring the CG, the women were asked again in relation to the level of pain. In the end, the participants of the EG responded about treatment satisfaction and discomfort of the current. Descriptive analysis was performed for the presentation of data and comparative analysis between the groups, using non-parametric test, with significance level p <= 0.05. The painful uterine contraction had the following characteristics: deep, located in a lower abdomen and rhythmic. The onset and decreased pain associated with the start and end suction, respectively. The pain complaints were breast pain, perineal, in upper extremity, lower extremity, neck and spine. The PPI indicated that the most participants were assessed as moderate pain and pain level was 5.53 for the NRS. In the EG intragroup analysis showed a significant reduction of pain by the NRS (p <0.0001) after use of TENS. The GC also showed significant reduction in pain between the first and second evaluation (p = 0.04). In the intergroup analysis, the EG had significant reduction in pain by the PPI (p <0.001) and the NRS (p <0.01) when compared to CG. The women who used TENS reported being very satisfied or satisfied with the resource, using the technique in future puerperium and felt no discomfort caused by the current of conventional TENS. The intervention did not cause any adverse effects and side effects in EG. The conventional TENS was effective in relieving of uterine contraction pain after delivery and during breastfeeding, may be the method of choice for this type of pain relief.
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Prevalência de infecção por HPV em jovens primíparas e fatores associados / Prevalence of HPV infection in young primiparous women and associated factors

Cristina Helena Rama 21 July 2009 (has links)
Introdução: A infecção genital pelo papilomavírus humano (HPV) é um fator necessário para o desenvolvimento do câncer cervical. Vacinas para prevenir a infecção pelos tipos de alto risco HPV 16 e 18 foram desenvolvidas e idealmente devem ser administradas antes da exposição ao HPV através do contato sexual. As variações na prevalência do HPV e na de seus tipos específicos em diferentes populações podem influenciar as recomendações da vacina contra o HPV em diferentes locais. A vacinação após o primeiro parto poderia ser uma estratégia em potencial para atingir mulheres jovens e saudáveis, dependendo da proporção de mulheres desse grupo ainda não infectadas pelos tipos de alto risco, HPV 16 e 18. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi determinar a prevalência genital do DNA de tipos específicos do HPV e avaliar a associação dessa infecção com fatores de risco selecionados em mulheres após o primeiro parto, usuárias de uma maternidade pública. Métodos: Esse estudo transversal foi realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (HMLMB), uma das maiores maternidades públicas da cidade de São Paulo. Durante junho de 2006 até fevereiro de 2007, 301 primíparas de 15-24 anos, cujos partos ocorreram no referido Hospital, foram incluídas no estudo entre 43 e 60 dias após o parto. Na detecção de DNA do HPV extraído das células cervicais esfoliadas foi utilizado protocolo padrão da Reação em Cadeia por Polimerase (PCR), utilizando primers PGMY09/11. Para estimar a associação da infecção por HPV com fatores de risco selecionados, foi calculada a Razão de Prevalência (RP) e o intervalo de 95% de confiança [IC]; o ajuste foi realizado utilizando-se o Modelo Linear Generalizado (MLG) com distribuição binomial e função de ligação logarítmica. Resultados: O DNA do HPV foi detectado em 58,5% (IC 95% 52,7%-64,0%) das jovens mulheres. Os tipos de HPV mais comumente encontrados foram: HPV 16, HPV 51, HPV 52, HPV 58 e HPV 71. A prevalência dos tipos de HPV incluídos nas vacinas profiláticas foi: HPV 16 - 12,0%, HPV 18 - 2,3% e HPV 6+11 - 4,3%. Os tipos de alto risco de HPV foram encontrados em 133 (44,2%) mulheres, enquanto 43 delas (14,3%) apresentaram somente tipos de HPV de baixo risco. Cento e duas mulheres (33,9%) foram positivas para apenas um tipo de HPV; entretanto, 43 (14,3%) apresentaram dois tipos, e 31 (10,3%) apresentaram três ou mais tipos virais. A análise multivariada revelou que somente a idade (p=0,020) e o hábito de fumar (p <0,001) foram fatores de risco independentemente associados com a infecção por HPV. Conclusões: Essas adolescentes e jovens primíparas apresentaram elevada prevalência de infecção genital por tipos de alto risco do HPV, mostrando que constituem um grupo de risco para o desenvolvimento de câncer cervical. Contudo, apenas 17,3% apresentaram pelo menos um dos quatro tipos virais presentes na vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16 ou 18), 13,3% apresentaram infecção pelos tipos HPV 16 ou 18, e somente 1,0% apresentou concomitantemente infecção por esses dois tipos virais de alto risco presentes nas vacinas. Portanto, esse estudo indica que a grande maioria dessas jovens primíparas poderia ainda se beneficiar da imunização (catch-up) contra o HPV e constitui um grupo que deve ser alvo de programas efetivos de prevenção primária e secundária para o câncer cervical / Introdution: Genital infection by human papillomavirus (HPV) is a necessary factor in the development of cervical cancer. Vaccines to prevent infection by high risk HPV genotypes 16 and 18 were developed and ideally should be administered before exposure to HPV through sexual contact. Variations in HPV prevalence in different populations and of specific HPV types could affect vaccine recommendations in different settings. Vaccination after first delivery could be a potential strategy for reaching healthy young women depending on the baseline prevalence of high risk genotypes 16 and 18 in this target group. Objectives: The main objective of this study was to determine genital type specific HPV DNA prevalence and selected risk factors associated with HPV infection after the delivery of the first child among young women in a public maternity. Methods: This cross-sectional study was carried out at Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros (HMLMB), one of the largest public maternity hospitals in Sao Paulo. During June 2006 to February 2007, 301 primiparous women aged 15-24 years, who gave birth at that hospital, were included in the study between 43 and 60 days after delivery. Detection of HPV DNA in cervical specimens was performed using a standardized polymerase chain reaction (PCR) protocol with PGMY09/11 primers. To estimate the association of HPV infection with selected risk factors, prevalence ratios (PR) and 95% confidence interval [CI] were estimated using a Generalized Linear Model (GLM) with binomial distribution and log link function. Results: Any HPV DNA was detected in 58.5% (95% CI 52.7%-64.0%) of the enrolled young women. Most common types of HPV found were: HPV16, HPV51, HPV52, HPV58 and HPV71. The overall prevalence of HPV types targeted by the HPV prophylactic vaccines was: HPV16 - 12.0%, HPV18 -2.3% and HPV 6+11- 4.3%. High-risk HPV types were found in 133 (44.2%) women, whereas 43 women (14.3%) had only low-risk HPV types. One hundred and two women (33.9%) were positive for one HPV type only; however, 43 (14.3%) had two types, and 31 (10.3%) had three or more types detected. The multivariate analysis revealed that only age (p for trend =0.020) and smoking habits (p <0.001) were risk factors independently associated with HPV infection. Conclusions: These adolescents and young primiparous women had high cervical HPV prevalence, suggesting that this is a high risk group for cervical cancer development. Nevertheless, 17.3% were positive to any of the four HPV types included in HPV vaccines (HPV6, 11, 16 or 18), with 13.3% positive for HPV 16 or 18, and only 1.0% of them had both vaccine related oncogenic HPV types. Thus, this study supports that the most part of young primiparous women could benefit from catch-up HPV vaccination, and represents a target group for effective primary and secondary cervical cancer prevention programs
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Associação entre depressão puerperal e confiança materna em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association of puerperal depression and maternal confidence in women with a history of depression during pregnancy

Flavia Oliveira Arante 22 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As mães deprimidas apresentam redução do contato afetivo e dificuldade em expressar sentimentos positivos pelo bebê. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre depressão pós-parto (DPP) e confiança materna baixa (CMB) em mulheres com histórico de depressão na gravidez prévia. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre junho de 2013 a maio de 2015, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 344 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). A Confiança Materna foi avaliada por meio do Questionário de Confiança Parental (MCQ) e as informações sócio-demográficas, socioeconômicas e de saúde das participantes foram avaliadas por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). A razão de prevalência (RP), não ajustada e ajustada, e o IC 95% foram calculados usando regressão de Poisson com variância robusta. Foram usados 3 modelos: no modelo bruto (modelo 1) foi estimada a RP entre DPP e CMB levando em conta a randomização das participantes no ensaio de comunidade. No modelo multivariado foram estimadas as RP entre DPP e CMB ajustadas por variáveis sócio-demográficas (escolaridade, renda familiar mensal em tercis, etnia e estado civil) (modelo 2) e por características maternas (idade materna, número de filhos e gravidez planejada (modelo 3). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: Na análise univariada, a prevalência de CMB em mulheres com depressão moderada/grave é 36% maior na comparação com mulheres sem depressão. Mulheres com 3 ou mais filhos apresentaram menor prevalência de CMB na comparação com mulheres com apenas 1 filho (RP: 0,76, IC 95% 0,58:0,99). Na análise multivariada, a associação entre CMB e DPP na forma moderada/grave se manteve após ajustes para possíveis variáveis confundidoras (socioeconômicas e características maternas). A estimativa da associação bruta entre CMB e depressão moderada/grave não se modificou significativamente após ajustes, mostrando que puérperas com depressão moderada/grave apresentaram aumento do risco de CMB de 42% (RP 1,42, IC95% 1,14:1,77). DISCUSSÃO: No presente estudo, as mulheres com sintomas depressivos moderados/graves apresentaram aumento no risco de CMB em comparação com mulheres sem sintomas depressivos. Por outro lado, CMB não se associou com DPP na forma leve. Esses resultados corroboram evidências da literatura que afirmam que a DPP pode perturbar a expressão da confiança e as práticas de cuidado materna. Os resultados reforçam a importância da avaliação do sentimento de confiança materna no primeiro ano de vida da criança, particularmente nas mulheres com formas mais graves de depressão / INTRODUCTION: Depressed mothers show reduced affective contact and difficulty in expressing positive feelings towards the baby. The objective of the present study is to evaluate the association of postpartum depression (PPD) and low maternal confidence (LMC) in women with a history of depression in the past pregnancy. METHODOLOGY: Transversal study, performed from June 2013 to May 2015, through data collected from the sixth to the ninth month after labor, from 344 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). Maternal Confidence was assessed through the Maternal Confidence Questionnaire (MCQ) while socio-demographic, socioeconomic and health information on the participants was collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). The prevalence ratio (PR), adjusted and non-adjusted, and the 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. Three models were used: in the gross model (model 1), the PR between PPD and LMC was estimated, taking into account the randomization of participants in the community trial. The multivariate models estimated the PR between PPD and LMC adjusted for socio-demographic variables (education, monthly family income in tertiles, ethnicity and marital status) (model 2) and for maternal characteristics (mother\'s age, number of children and planned pregnancy) (model 3). The statistical analysis was performed with the STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: In the univariate analysis, the prevalence of LMC in women with moderate/severe depression was 35% higher in comparison to women without depression. Women with three or more children presented a lower prevalence of LMC in comparison to women with only one child (PR: 0.76, CI 95% 0.58:0.99). In the multivariate analysis, the association between LMC and PPD in its moderate/severe form remained after adjustment for possible confounding variables (socioeconomic variables and maternal characteristics). The estimation of the gross association between LMC and moderate/severe depression did not significantly change after the adjustments, evidencing that puerperal women with moderate/severe depression presented an increase of 42% in the risk of LMC (PR 1.42, IC 95% 1.14:1.77). DISCUSSION: In the present study, women with moderate/severe depressive symptoms showed increased risk of LMC in comparison to women without depressive symptoms. On the other hand, LMC was not associated to PDD in its minor form. These results corroborate evidence in the literature which state that PPD can disturb the expression of confidence and maternal care practices. The results reinforce the importance of the evaluation of maternal trust feeling in the first year of the child\'s life, particularly for women with more severe forms of depression
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A relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do prematuro em posição canguru / The relation between maternal factors with preterm newborn pain and stress response while in maternal kangaroo care

Thaíla Corrêa Castral 24 February 2011 (has links)
O canguru é efetivo no alívio da dor aguda em prematuros, porém pouco se sabe sobre o papel da mãe na regulação da dor e estresse neonatal. Tem-se como objetivo geral investigar a associação entre os fatores maternos (comportamento, estado emocional e humor e estresse) e a resposta à dor e ao estresse de prematuros submetidos à punção de calcâneo para exame de triagem neonatal em posição canguru. Trata-se de experimento não-controlado, realizado na unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. Participaram do estudo 42 mães e seus filhos prematuros, após obtenção de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em três fases: basal - FP (10 minutos), procedimento - FP (coleta do exame) e recuperação - FR (10 minutos). Coletaram-se amostras de saliva da mãe e do prematuro antes e após o exame doloroso e da mãe à noite e ao despertar. Mensuraram-se as variáveis: mímica facial (Neonatal Facial Coding System - NFCS), sono e vigília, duração do choro e frequência cardíaca (FC) neonatal, comportamento materno e interação mãe-filho (Maternal Mood Infant Pain Behavior Coding System), estado emocional e de humor materno (Inventários de Depressão e de Ansiedade de Beck). Explorou-se a relação entre as variáveis maternas e neonatais (análise bivariada), a influência do estado emocional e humor materno nas variáveis neonatais (análises de variância com medidas repetidas) e quais variáveis explanatórias maternas interferem nas variáveis de resposta neonatais (regressão múltipla). O escore médio do NFCS, a porcentagem de duração do tempo de choro e a FC média não alteraram significativamente entre as fases da coleta, ao controlar-se a porcentagem de duração dos estados de sono e vigília basal. As concentrações médias de cortisol salivar neonatal e materno pós-punção em relação a pré-punção não diferiram estatisticamente (p=0,731; p=1,000, respectivamente). Encontrou-se associação entre o escore médio do NFCS na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=0,32; p=0,040); a porcentagem tempo do choro na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=-0,32; p=0,047); a FC neonatal na FP e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,49; p=0,002), pré-punção (r=-0,34; p=0,025) e pós-punção (r=-0,51; p=0,001) materna; a FC neonatal na FR e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,45; p=0,004), prépunção (r=-0,41; p=0,007) e pós-punção (r=-0,50; p=0,001), as concentrações de cortisol salivar pré-punção neonatal e noturno materno (r=0,39; p=0,016) e as concentrações do cortisol pós-punção neonatal e materno (r=0,34; p=0,027). A presença de sintomas de ansiedade e depressão e o comportamento maternos não influenciaram a resposta de dor e estresse do prematuro. A concentração do cortisol salivar materno pré-punção foi preditor da variância da concentração do cortisol salivar pós-punção do prematuro [coeficiente R2 ajustado=0,092; F(1,36)=4,764; p=0,036]; a concentração de cortisol salivar noturno materno, juntamente com a idade pós-natal do prematuro, explicaram a variância da FC neonatal [coeficiente R2 ajustado=0,282; F(2,35)=8,219; p=0,001]. Concluiu-se que a capacidade das mães participantes do estudo em regular o seu próprio estresse pode contribuir para a resposta de dor e estresse do prematuro. Outros estudos são necessários para fortalecer as evidências. / Maternal kangaroo care (MKC) effectively reduces acute pain and stress in the preterm, but very little is known about the maternal role during MKC. The main purpose of the present non-controlled intervention study was to examine relationships between maternal factors (caregiving behaviour, depression and anxiety and maternal own stress) and preterm infant pain and stress response during heel lance (HL) for routine neonatal blood screening while in MKC. The study was carried out in a neonatal unit at a university hospital in Ribeirao Preto- SP and involved 42 consenting mothers and their stable preterm infants. Maternal and infant data were collected during three study phases: Baseline (10 minutes - before HL), HL procedure (during blood collection) and Recovery (10 minutes - post HL). On the day of the infant\'s scheduled HL, maternal and infant salivary cortisol samples were collected at baseline and 20 minutes post-HL. Two additional maternal salivary cortisol samples were collected (night and awakening). Continuous measures of infant heart rate (HR) were collected and maternal caregiving behaviour and infant pain behaviour (facial action, cry and infant state) were continuously videotaped during the three study phases. Within the following week of each infant\'s HL, the emotional state of study mothers was assessed using the Beck Depression and Anxiety Inventories. The Neonatal Facial Coding System (NFCS) and the Maternal Mood Infant Pain Behaviour Coding System were used to code infant and maternal behaviour, second-by-second, from which time based measures of behaviour were generated. Relationships between maternal and neonatal measures were initially analyzed using bivariate analyses and RM-ANOVA was used to examine change in maternal and infant measures. Multiple regression analyses were then used to test which maternal variables predicted neonatal responses. No statistical significant differences in infant mean NFCS score, cry percentage duration and HR were observed across the study phases when baseline percentage duration of infant sleep-awake state was controlled. Also, maternal and neonatal salivary cortisol pre-HL and post-HL did not differ statistically (p=0.731; p=1.000, respectively). However, mean NFCS score and percentage duration of infant cry during the HL procedure were found to be associated with maternal pre-HL salivary cortisol level (r=0.32; p=0.040 and r=-0.32; p=0.047, respectively). Associations were also observed between neonatal HR duration and maternal nocturne (r=-0.49; p=0.002), pre-HL (r=-0.34; p=0.025) and post-HL (r=-0.51; p=0.001) salivary cortisol levels. Further, neonatal HR post HL procedure was related with nocturne (r=-0.45; p=0.004), pre-HL (r=-0.41; p=0.007) and post-HL (r=-0.50; p=0.001) maternal salivary cortisol. In this study, maternal scores of depression and anxiety and percentage of time spent expressing typical and typically depressed behaviour were not found to predict preterm pain and stress response. However, mother salivary cortisol level pre-HL predicted preterm salivary cortisol post-HL [adjusted R2=0.092; F(1,36)=4.764; p=0.036]; and maternal nocturne salivary cortisol together with gestational age predicted neonatal HR [adjusted R2=0.282; F(2,35)=8.219; p=0.001]. Study findings support the effectiveness of the maternal regulatory role in MKC but do suggest that the stress regulatory ability (as reflected by maternal cortisol levels) of the studies mothers may be predictive of alteration in pain and stress response in preterm offspring. Similar studies are needed to substantiate and to build on study findings.
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Suplementação estratégica em bovinos de corte / Strategic supplementation in beef cattle

Brauner, Cássio Cassal 21 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Cassio_ Brauner.pdf: 2626721 bytes, checksum: 77ac6ea597429da5d36c2eae67ddb2a4 (MD5) Previous issue date: 2011-06-21 / Different objectives were evaluated with different supplementation strategies procedures in beef cattle in two distinct projects. In Experiment 1, Thirty-two multiparous Angus beef cows in moderate body condition score (3 in a 1 to 5 scale) received supplementary feeding during early lactation, for a short period (35d), to determine the effect on milk production and composition and cow and calf performances. Both groups were maintained in grazing native condition during the supplemental period. Milk composition and yield, cow and calf performance were evaluated at 0d (initial); 14d (middle) and 35d (final) of supplementation period. There was no effect (P>0.05) of supplementation on milk production or any milk component, and on calves performance. Milk composition was different between periods, where fat concentration was higher at the middle of supplementation and lactose was higher at the end of this period. Supplemented cows had a higher (P=0.03) average daily gain at the final supplemental period than cows in control group. In conclusion, beef cows in moderate body condition score may gain weight during the lactation period responding to supplementation in a short period, without any influence on milk production, composition in the calf performance. In Experiment 2, Four beef heifers fitted with ruminal and duodenal cannulas were used in a 5 x 4 incomplete Latin square experiment to determine the dietary replacement value of camelina meal for soybean meal in forage-based diets of beef cattle. Heifers were fed bromegrass hay (7.1% CP, 52.2% NDF on an OM basis) and the diet was formulated to meet the RDP requirement for the hay offered with supplemental soybean meal as a protein supplement. In an isonitrogenous basis, the treatments aimed to replace the soybean in five different levels (0, 25, 50, 75 and 100%) using camelina meal as a protein source. There was no difference (P>0.05) of increase levels of camelina meal addition as a replacement of soybean meal on OM, NDF and N digestibility. Consequently, we could not find any difference (P>0.05) on the patterns of ruminal fermentation end-products as well. The lack of differences in site and extent of digestion among dietary treatments is consistent with similar (P>0.05) performance for the heifers. Therefore, camelina meal seems to be a suitable alternative for supplementary soybean meal in forage-based diets consumed by beef cattle. / Com diferentes objetivos foram avaliados diferentes métodos estratégicos de suplementação para bovinos de corte, bem como as potencialidades de utilização dentro dos diferentes sistemas de produção em dois distintos projetos. No Experimento 1, Trinta e duas vacas Angus multíparas em escore de condição corporal moderado (3 em escala de 1 a 5) receberam suplementação alimentar no início de lactação, por um período curto (35 dias), para determinar o efeito sobre a produção e composição do leite e o desemenho de vacas e bezerros. A avaliação da produção de leite, desempenho ponderal de vacas e bezerros foram controlados no dia 0 (inicio); 14 (meio) e 35 (final) do período de suplementação. Não houve efeito (P>0,05) da suplementação na produção ou de qualquer componente do leite em ambos os grupos, bem como sobre o desempenho de bezerros. Composição do leite foi diferente entre os períodos, onde a gordura foi maior no meio da suplementação e lactose foi maior no final deste período. Vacas suplementadas apresentaram maior (P=0,03) ganho de peso médio diário no período final da suplementação. Vacas de corte podem ganhar peso durante o período de lactação em resposta a suplementação em um curto período, sem qualquer influência sobre a produção e composição do leite ou no desempenho dos bezerros. No Experimento 2, quatro novilhas de corte canuladas no rumen e duodeno foram utilizadas em um desenho experimental 5x4 Quadrado Latino incompleto, para determinar a utilização do farelo de camelina como um suplemento proteico em reposição ao farelo de soja. Os animais foram alimentados com feno (7,1% de PB, 52,2% de FDN em base de MO) e a dieta foi formulada para atender a exigência PDR para o feno oferecido com farelo de soja como suplemento proteico. Em uma base isoprotéica, os tratamentos foram calculados para substituir o farelo de soja em cinco diferentes níveis (0, 25, 50, 75 e 100%). Não foi encontrado efeito (P>0,05) da reposição do farelo de soja por farelo de camelina na digestão da matéria orgânica, fibra e digestibilidade do nitrogênio, bem como não hove diferenças (P>0,05) nos padrões de fermentação ruminal, refletindo em um desempenho ponderal semelhante (P>0,05). Sendo assim, o farelo de camelina parece ser uma adequada alternativa ao farelo de soja como um suplemento proteíco em dietas a base de forragem para bovinos de corte.
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Uso de protocolos de IATF para aumentar a eficiência reprodutiva de gado de corte / Use of TAI protocols to enhance reproductive efficiency of beef cattle

Silveira, Ana Paula da 03 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao.pdf: 349806 bytes, checksum: 1fd0f5db382ba931252ba16e3de9a860 (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / The technique of timed artificial insemination (TAI) can be used as a tool to optimize reproductive efficiency. Among the alternative protocols hormone, prostaglandin (PGF2&#945;) and estradiol benzoate (EB) have been used frequently, or combined with progesterone and GnRH analogues. This work aimed to evaluate the influence of follicular diameter on the pregnancy rate using BE or GnRH on the placement of the implant of progesterone (D0) in beef cows divided into two groups: G-BE (n = 32) and G-GnRH (n = 29). The D0 was placed implant P4 (CIDR ®) and applied 2 ml of BE (G-BE) or 2.5 mL of GnRH (GnRH-G). In D9 the implant was removed, concomitant administration of 2.5 mL of 0.25 mL PGF2&#945; and estradiol cypionate (ECP ®) followed by removal of calves. After 48 h all the cows were inseminated and the calves returned. At D0 and D9 was held ultrasound to measure the dominant follicle (DF) present in the ovary. There was no difference (p&gt; 0.05) in pregnancy rate between treatments, BE (55%) and GnRH (41%), but the follicular diameter was significantly higher (p &lt;0.05) in pregnant cows treated with EB (10.7 mm vs. 8.5 mm) and in cows treated with GnRH there was no difference (p&gt; 0.05) between pregnant and empty (11.6 mm vs. 10.2 mm). We also evaluate the postpartum period (&gt; or &lt;45 days), the application of eCG or temporary removal of the calves (RTB) and the influence of genetic group on TAI. We used the 678 cows being: Nelore (n = 234), Nelore, Brahman (n = 159) and ¾ Nellore-Red Angus (n = 285) divided into G-Early (GP, n = 151) and G-Late (GT, n = 527). Again divided into GP-RTB (n = 93) and GT-RTB (n = 299), GP-eCG (n = 58) and GT-eCG (n = 228). The animals received CIDR ® + 2 mL of BE (D0). In D8, the device was removed and all groups received 2.5 mL PGF2&#945; &#61472;, and 1.5 mL eCG (GP-GT-eCG and eCG) or removal of calves (GP-GT-RTB and RTB). In D9 the animals received 1 mL BE and 24 hours after held IATF. The pregnancy rate did not change (p&gt; 0.05), and 40% (GP) and 48% (GT). Also did not change (p&gt; 0.05) in groups: GP-eCG (37.9%), GP-RTB (41.9%), GT-eCG (51.7%) and GT-RTB (45.1 %). The pregnancy rate in Nelore cows - Brahman (37%) was lower (p &lt;0.05) than the Nellore (52%) and ¾ Nellore Red - Angus (45%). It was concluded that the use of GnRH in D0 does not improve pregnancy rate in cows in the postpartum period, even increasing follicular diameter, which females with less than 45 days postpartum are able to IATF, regardless of the use of eCG or RTB and race influence of mothers on pregnancy rate. / A técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) pode ser utilizada como ferramenta para otimização da eficiência reprodutiva. Entre as alternativas de protocolos hormonais, a prostaglandina F2&#945; (PGF2&#945;), seus análogos e o benzoato de estradiol (BE) têm sido utilizados com freqüência, combinados à progesterona (P4) ou análogos e GnRH ou análogos. Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência do diâmetro folicular sobre a taxa de prenhez, utilizando BE ou GnRH no dia da colocação do implante de progesterona (D0) em vacas de corte divididas em dois grupos: G-BE (n=32) e G-GnRH (n=29). No D0 foi colocado um dispositivo intravaginal de P4 (CIDR®) e aplicado 2mL de BE (G-BE) ou 2,5 mL de GnRH (G-GnRH). No D9 foi retirado o implante, concomitante à administração de 2,5 mL de PGF2&#945; e 0,25 mL de cipionato de estradiol (E.C.P.®) seguido de remoção dos bezerros. Após 48h todas as vacas foram inseminadas e os bezerros retornados. No D0 e D9 foi realizada ultrassonografia para medir o folículo dominante (FD) presente no ovário. Não houve diferença (p>0,05) na taxa de prenhez entre os tratamentos, BE (55%) e GnRH (41%). O diâmetro folicular foi significativamente maior (p<0,05) nas vacas prenhes tratadas com BE (10,7mm vs 8,5mm) e nas vacas tratadas com GnRH não houve diferença (p>0,05) entre as prenhes e vazias (11,6mm vs 10,2mm). Em outro experimento, avaliou-se o período pós-parto (> ou <45 dias), a aplicação de eCG ou remoção temporária dos bezerros (RTB) e influência do grupo genético na IATF. Utilizou-se 678 vacas sendo: Nelore (n=234), ½ Nelore-Brahman (n=159) e ¾ Nelore-Red Angus (n=285) divididas em G-Precoce (G-P, n=151) e G-Tardio (G-T, n=527). Novamente divididas em G-P-RTB (n=93) e G-T-RTB (n=299); G-P-eCG (n=58) e G-T-eCG (n=228). Os animais receberam CIDR® + 2 mL de BE (D0). No D8, o dispositivo foi retirado e todos os grupos receberam 2,5 mL PGF2&#945;&#61472;, e 1,5 mL eCG (G-P-eCG e G-T-eCG) ou remoção dos bezerros (G-P-RTB e G-T-RTB). No D9 os animais receberam 1 mL BE e 24h após realizou-se IATF. A taxa de prenhez não variou (p>0,05), sendo 40% (G-P) e 48% (G-T). Também não variou (p>0,05) nos grupos: G-P-eCG (37,9%), G-P-RTB (41,9%), G-T-eCG (51,7%) e G-T-RTB (45,1%). A taxa de prenhez nas vacas ½ Nelore Brahman (37%) foi inferior (p<0,05) que os da raça Nelore (52%) e ¾ Nelore Red Angus (45%). Foi concluído que o uso de GnRH no D0 não melhorou a taxa de prenhez em vacas no pós-parto, mesmo aumentando o diâmetro folicular, que fêmeas com menos de 45 dias pós-parto estão aptas para IATF, independente do uso de eCG ou RTB e a raça das matrizes influencia nas taxas de prenhez, sendo a raça Nelore a que apresentou a maior taxa.
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Uso de protocolos de IATF para aumentar a eficiência reprodutiva de gado de corte / Use of TAI protocols to enhance reproductive efficiency of beef cattle

Silveira, Ana Paula da 03 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao.pdf: 349806 bytes, checksum: 1fd0f5db382ba931252ba16e3de9a860 (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / The technique of timed artificial insemination (TAI) can be used as a tool to optimize reproductive efficiency. Among the alternative protocols hormone, prostaglandin (PGF2&#945;) and estradiol benzoate (EB) have been used frequently, or combined with progesterone and GnRH analogues. This work aimed to evaluate the influence of follicular diameter on the pregnancy rate using BE or GnRH on the placement of the implant of progesterone (D0) in beef cows divided into two groups: G-BE (n = 32) and G-GnRH (n = 29). The D0 was placed implant P4 (CIDR ®) and applied 2 ml of BE (G-BE) or 2.5 mL of GnRH (GnRH-G). In D9 the implant was removed, concomitant administration of 2.5 mL of 0.25 mL PGF2&#945; and estradiol cypionate (ECP ®) followed by removal of calves. After 48 h all the cows were inseminated and the calves returned. At D0 and D9 was held ultrasound to measure the dominant follicle (DF) present in the ovary. There was no difference (p&gt; 0.05) in pregnancy rate between treatments, BE (55%) and GnRH (41%), but the follicular diameter was significantly higher (p &lt;0.05) in pregnant cows treated with EB (10.7 mm vs. 8.5 mm) and in cows treated with GnRH there was no difference (p&gt; 0.05) between pregnant and empty (11.6 mm vs. 10.2 mm). We also evaluate the postpartum period (&gt; or &lt;45 days), the application of eCG or temporary removal of the calves (RTB) and the influence of genetic group on TAI. We used the 678 cows being: Nelore (n = 234), Nelore, Brahman (n = 159) and ¾ Nellore-Red Angus (n = 285) divided into G-Early (GP, n = 151) and G-Late (GT, n = 527). Again divided into GP-RTB (n = 93) and GT-RTB (n = 299), GP-eCG (n = 58) and GT-eCG (n = 228). The animals received CIDR ® + 2 mL of BE (D0). In D8, the device was removed and all groups received 2.5 mL PGF2&#945; &#61472;, and 1.5 mL eCG (GP-GT-eCG and eCG) or removal of calves (GP-GT-RTB and RTB). In D9 the animals received 1 mL BE and 24 hours after held IATF. The pregnancy rate did not change (p&gt; 0.05), and 40% (GP) and 48% (GT). Also did not change (p&gt; 0.05) in groups: GP-eCG (37.9%), GP-RTB (41.9%), GT-eCG (51.7%) and GT-RTB (45.1 %). The pregnancy rate in Nelore cows - Brahman (37%) was lower (p &lt;0.05) than the Nellore (52%) and ¾ Nellore Red - Angus (45%). It was concluded that the use of GnRH in D0 does not improve pregnancy rate in cows in the postpartum period, even increasing follicular diameter, which females with less than 45 days postpartum are able to IATF, regardless of the use of eCG or RTB and race influence of mothers on pregnancy rate. / A técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) pode ser utilizada como ferramenta para otimização da eficiência reprodutiva. Entre as alternativas de protocolos hormonais, a prostaglandina F2&#945; (PGF2&#945;), seus análogos e o benzoato de estradiol (BE) têm sido utilizados com freqüência, combinados à progesterona (P4) ou análogos e GnRH ou análogos. Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência do diâmetro folicular sobre a taxa de prenhez, utilizando BE ou GnRH no dia da colocação do implante de progesterona (D0) em vacas de corte divididas em dois grupos: G-BE (n=32) e G-GnRH (n=29). No D0 foi colocado um dispositivo intravaginal de P4 (CIDR®) e aplicado 2mL de BE (G-BE) ou 2,5 mL de GnRH (G-GnRH). No D9 foi retirado o implante, concomitante à administração de 2,5 mL de PGF2&#945; e 0,25 mL de cipionato de estradiol (E.C.P.®) seguido de remoção dos bezerros. Após 48h todas as vacas foram inseminadas e os bezerros retornados. No D0 e D9 foi realizada ultrassonografia para medir o folículo dominante (FD) presente no ovário. Não houve diferença (p>0,05) na taxa de prenhez entre os tratamentos, BE (55%) e GnRH (41%). O diâmetro folicular foi significativamente maior (p<0,05) nas vacas prenhes tratadas com BE (10,7mm vs 8,5mm) e nas vacas tratadas com GnRH não houve diferença (p>0,05) entre as prenhes e vazias (11,6mm vs 10,2mm). Em outro experimento, avaliou-se o período pós-parto (> ou <45 dias), a aplicação de eCG ou remoção temporária dos bezerros (RTB) e influência do grupo genético na IATF. Utilizou-se 678 vacas sendo: Nelore (n=234), ½ Nelore-Brahman (n=159) e ¾ Nelore-Red Angus (n=285) divididas em G-Precoce (G-P, n=151) e G-Tardio (G-T, n=527). Novamente divididas em G-P-RTB (n=93) e G-T-RTB (n=299); G-P-eCG (n=58) e G-T-eCG (n=228). Os animais receberam CIDR® + 2 mL de BE (D0). No D8, o dispositivo foi retirado e todos os grupos receberam 2,5 mL PGF2&#945;&#61472;, e 1,5 mL eCG (G-P-eCG e G-T-eCG) ou remoção dos bezerros (G-P-RTB e G-T-RTB). No D9 os animais receberam 1 mL BE e 24h após realizou-se IATF. A taxa de prenhez não variou (p>0,05), sendo 40% (G-P) e 48% (G-T). Também não variou (p>0,05) nos grupos: G-P-eCG (37,9%), G-P-RTB (41,9%), G-T-eCG (51,7%) e G-T-RTB (45,1%). A taxa de prenhez nas vacas ½ Nelore Brahman (37%) foi inferior (p<0,05) que os da raça Nelore (52%) e ¾ Nelore Red Angus (45%). Foi concluído que o uso de GnRH no D0 não melhorou a taxa de prenhez em vacas no pós-parto, mesmo aumentando o diâmetro folicular, que fêmeas com menos de 45 dias pós-parto estão aptas para IATF, independente do uso de eCG ou RTB e a raça das matrizes influencia nas taxas de prenhez, sendo a raça Nelore a que apresentou a maior taxa.
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Uso de produtos gliconeogênicos no pré e pós-parto sobre parâmetros produtivos, reprodutivos e sangüíneo de vacas holandesas. / Gluconeogenic supplements on pre and postpartum and production and reproduction traits and blood metabolite of holstein cows.

Paulo Garcez de Oliveira 13 September 2002 (has links)
Este experimento foi realizado com objetivo de se avaliar os efeitos da suplentação com os energéticos propileno glicol, propionato de cálcio e "Dairy Power Drench ?" no período pré e pós-parto de vacas leiteiras sobre: a) variação do escore de condição corporal (ECC); b) variação de peso; c) produção de leite, d) parâmetros de eficiência reprodutiva e e) concentração plasmática dos ácidos graxos livres (AGL). Para este estudo, foram utilizadas 165 fêmeas da raça Holandesa (132 vacas e 33 novilhas) de dois rebanhos comerciais. As parições destes animais ocorreram entre 15 de março a 15 de junho de 1999. Os animais foram distribuídos em quatro grupos: grupo C-Controle com 41 animais; grupo DR- com 42 animais que receberam 3 aplicações de "Dairy Power Drench ?" no pós-parto; grupo PC- com 39 animais que receberam 500g diários de propionato de cálcio, iniciando em média 11 dias antes da data do parto até 49 dias pós-parto; grupo PG com 43 animais que receberam 500mL diários de propileno glicol, iniciando em média 13 dias antes da data do parto e continuando até o 51 o dia pós-parto. A avaliação da condição corporal foi feita semanalmente, usando-se a escala de 1 a 5 e o peso foi aferido com auxílio da fita barimétrica, ambos no mesmo dia e pela mesma pessoa. A mensuração individual da produção de leite e a colheita de sangue para avaliação da concentração de ácidos graxos livres foram realizados semanalmente. O parâmetro reprodutivo, dias para primeiro cio pós–parto, foi realizado por observação visual, realizada duas vezes ao dia. Os dados foram submetidos à análise de variância que separou como causas de variação efeito de tratamento e efeito dos blocos formados em função da fazenda (Fazenda 1 e 2) e do números de partos (primíparas ou multíparas). As análises referentes aos valores de produção de leite, escore de condição corporal, peso vivo, variação diária do peso corporal e concentração de ácidos graxos livres foram acrescidos do fator medidas repetidas no tempo (semanas). A comparação entre as médias dos tratamentos foi realizada através do teste de Tukey. Não foi observado efeito de interação de tempo x tratamento sobre a variável escore de condição corporal. Entretanto, houve uma tendência (P<0,08) de efeito de tratamento e efeito quadrático de tempo (P<0,01). As vacas que receberam "Drench" tenderam a apresentar uma condição corporal 6% superior ao grupo que recebeu propileno glicol. Já a variação da condição corporal (ECC6 – ECC1) não sofreu efeito de tratamento. Para o peso corporal e variação diária de peso não foi observado efeito dos tratamentos, nem interação entre tempo x tratamento. Entretanto, sofreram efeito de tempo de comportamento quadrático (P<0,01 e P<0,05, respectivamente). As vacas produziram em média 27,3 kg de leite/dia, sendo observado efeito de interação tempo x tratamento (P<0,01) sobre esta variável. Porém, dentro de cada semana, as possíveis diferenças não foram detectadas. Os tratamentos não afetaram os parâmetros de eficiência reprodutiva. Encontrou-se em média 69,5 dias para o aparecimento do primeiro cio, 2,23 serviços/concepção e 172,6 dias para o período de serviço. As concentrações médias dos ácidos graxos livres encontradas durante o período experimental foram de 376,6 µeq/L, não se observando efeitos de interação tempo x tratamento ou de tratamento. Porém, sofreram efeito de tempo (P<0,01) com comportamento linear (P<0,01), decrescendo 48,2 µeq/L por semana. / The objective of this trial was to evaluate the effects of propylene glycol, calcium propionate and "Dairy Power Drench ?" supplementation on pre and postpartum period of Holstein cows. Parameters studied were: a) body condition score variation (BCS); b) body weight variation; c) milk production, d) reproduction efficiency and e) nonesterified fatty acids concentration (NEFA). One hundred and sixty and five animals were used (132 cows and 33 heifers) from two commercial herds. Parturitions started on March 15 th and ended on June 15 th of 1999. Animals were allocated in four groups: group C-Control (41 animals); group DR- (42 animals) with administration of "Dairy Power Drench ?" (once a day for 3 days) during postpartum period; group PC-(39 animals) with daily administration of calcium propionate (500g), starting 11 days (in average) prior to parturition and ending 49 days postpartum; group PG (43 animals) with daily administration of propylene glycol (500mL), starting 13 days (in average) prior to parturition and ending 51 days postpartum. The evaluation of BCS was done weekly, using a five-point scale over values from 1 to 5 and body weight was also measured, on the same day, by the same person. Milk production was measured individually and blood was sampled weekly. The parameter days to postpartum first detected estrus was done visually, twice a day. Variance analysis separated as variation sources the effect of treatments and blocks in function of farms (Farm 1 and 2) and parity (primiparous or multiparous). Analyses referred to milk production, body condition score, body weight, daily variation of body weight and nonesterified fatty acids concentration were added with repeated measures factor (weeks). Treatments were compared using Tukey's test. Interaction between time (weeks) and treatment was not found for BCS, however, there was a tendency (P<0.08) of treatment effect and quadratic effect of time (P<0.01). Supplementation of "Drench" tended to cause a body condition score 6% higher compared to supplementation of propylene glycol. But the variation of BSC (BSC6 –BSC1) was not affected by treatments. Body weight and its variation were not affected by treatment or interaction time x treatment. However, there was a quadratic effect of time (P<0.01 and P<0.05, respectively). Milk production average was 27.3 kg/day and an interaction time x treatment was found (P<0.01) on this parameter. But inside of each week, the possible differences were not detected. Treatments also did not affect reproductive efficiency parameters. On average, days to postpartum first detected estrus were 69.5, service/conception was 2.23 and service period was 172.6 days. Nonesterified fatty acids concentration average was 376.6 µeq/L and there was no effect of interaction time x treatment or treatment. But there was a linear effect (P<0.01), decreasing 48.2 µeq/L per week.

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