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As percepções de pais pela primeira vez na transição para a paternidade / Fathers perceptions for the first time in the transition to fatherhoodJenifer dos Santos Palmeira 15 June 2012 (has links)
A transição para a paternidade é um período na vida do homem que está imbuído de imensas transformações. Durante esta fase ele pode experimentar diversas situações que podem ter consequências positivas ou negativas para a adaptação nesse novo papel. A realização deste estudo foi impulsionada pelos questionamentos que permeiam a participação do pai diante da experiência de nascimento do primeiro filho. Este estudo visou compreender as percepções de pais pela primeira vez frente à transição para a paternidade e descrever os incidentes críticos relacionados à experiência de transição para a paternidade do nascimento ao período pós-parto. Foi realizado estudo descritivo que utilizou como referencial metodológico a técnica dos incidentes críticos. Foram realizadas entrevistas com 10 homens, pais pela primeira vez que vivenciavam o período pós-parto em um município do interior de São Paulo, tendo como foco suas percepções diante de transição para a paternidade. Os resultados foram agrupados por categorias e subcategorias que caracterizavam os períodos da experiência dos pais: 1) Nascimento do bebê: acompanhar o parto e não acompanhar o parto; 2) Período de Internação: momento da visita; permanência no hospital e interação com o bebê no hospital e 3) Levar o bebê para casa: dificuldades com a amamentação, interação com o bebê, interação com a esposa e interação com outros membros da família. Os incidentes negativos foram relatados em numero maior do que os positivos e relacionaram-se às situações que envolveram obstáculos para participar do parto e do período de hospitalização e insegurança para pegar e cuidar do bebê depois da alta. Os incidentes positivos relacionaram-se à participação do pai no parto e às facilidades nas interações com o bebê no hospital e em casa. A paternidade significa crescimento para o pai e a percepção de que ocorre uma mudança como pessoa e na forma como encara a sua vida e a dos que dependem dele. Os resultados deste estudo são evidências que apontam para as necessidades do pai no período que envolve o nascimento do primeiro filho e suas implicações para a enfermagem. Apontam também para a necessidade da inclusão do pai pelos serviços de saúde, organizando estratégias de intervenção voltadas para o acolhimento e o apoio ao pai nas situações que envolvem o nascimento do filho, desde o pré-natal ao período pós-parto. / The transition to fatherhood is a period in the life of a man that is imbued of huge transformations. During this period, he can experience various situations that can bring about positive or negative consequences for his adaptation in this new role. This study was driven by questions related to fathers participation in the experience of birth of his first child. This research aimed to understand first-time fathers perceptions concerning transition to fatherhood as well as to describe the critical incidents related to this transition experience, from the birth to postpartum period. A descriptive study was realized using as a methodological referential the critical incidents technique. Interviews were conducted with 10 men, first-time fathers that experienced the postpartum period in a city of Sao Paulo, focusing their perceptions in relation to fatherhood transition. The results were classified in categories and subcategories that characterized periods of this experience by the fathers: 1) Babys birth: watch the childbirth and not watch the childbirth. 2) Hospitalization period: moment of visiting; permanence in the hospital and interaction with the baby in the hospital. 3) Taking baby home: difficulties with breastfeeding; interaction with the baby; interaction with wife and interaction with other relatives. The negative incidents were reported in larger number than the positive ones, and were related to the situations that involved obstacles to take part in the childbirth and in the hospitalization period, as well as uncertainty to take care of the baby after mothers hospital discharge. The positive incidents were related to the fathers taking part in the childbirth as well as to the ease of interactions with the baby in the hospital and at home. Childbirth means growth for the father besides the perception that a changing occurs as a person and in the way he faces his own life as well as the ones that belong to people that count on him. The outcomes of this study are evidences that point to the fathers necessities in the period that involves the birth of his first child and its implications for nursing. They also point to the fathers necessity of being included by the health services, preparing intervention strategies for care and support fathers in situations that involve the birth, from prenatal to postpartum period.
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Fatores relacionados à retenção de peso no pós-partoZanotti, Joana January 2012 (has links)
Introdução: Estudos evidenciam que a gestação e o período pós-parto são dois momentos críticos que aumentam a exposição a fatores que podem levar ao acúmulo de peso e obesidade futura. Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar os fatores associados com a retenção de peso no período pós-parto. Metodologia: Coorte com 145 mulheres, pacientes da maternidade de um Hospital privado do interior do Rio Grande do Sul. Foram incluídas no estudo pacientes com idade entre 19 e 45 anos, com idade gestacional de 38 a 42 semanas de gestação. A análise estatística envolveu o cálculo de média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e as variáveis categóricas foram descritas através de freqüências absolutas e relativas. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Identificou-se associação com a retenção de peso no pós-parto, o maior ganho ponderal total e a menor atividade física durante a gestação. Para os demais parâmetros estudados no seguimento dos seis meses, houve associação significativa: a paridade, o intervalo inter-gestacional, o consumo de calorias, o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional, o ganho ponderal relacionado ao IMC pré-gestacional, o grau de depressão, o aleitamento materno, o nível de escolaridade e a situação marital. Conclusões: O presente estudo mostrou menor retenção de peso no período pós-parto associado à maior escolaridade das mulheres e às mulheres casadas. Também foram fatores determinantes para menor retenção de peso: IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, pratica de atividade física e ganho de peso adequado durante a gestação, menor paridade, amamentação exclusiva por um período maior, consumo de calorias adequado ou abaixo do adequado e ausência de depressão. / Introduction: Studies show that the pregnancy and postpartum period are two critical moments which increase the exposure to factors which may lead to weight retention and future obesity. Objective: This work aims at identifying the associated factors with the weight retention after pregnancy. Methods: Cohort of 145 women, patients at a private maternity hospital in a town of the state of Rio Grande do Sul (Brazil). This study included patients aged between 19 and 45 years, gestational age from 38 to 42 weeks. Statistical analysis involved calculation of average and standard deviation for quantitative variables and the categorical variables were described through absolute and relative frequencies. The level of significant statistic considered was 5% (p ≤ 0.05). Results: There was a positive and significant association between the total weight gain and a negative association with physical exercise during pregnancy, with total weight loss. For other associated parameters, the ratio was reversed. The higher the parity, the inter-pregnancy interval, the calorie intake, the pre-pregnancy BMI, the weight gain related to pre-pregnancy BMI, the depression level and the lack of exclusive breastfeeding, the lower the weight loss. Concerning nominal variables, the total weight loss was significantly associated with level of education and marital status. Conclusion: The present study showed lower weight retention in the postpartum period associated with higher level of education and with married women. These were also determining factors to reduced weight retention: normal or below normal pre-pregnancy BMI, physical activity and adequate weight gain during pregnancy, lower parity, exclusive breastfeeding for a longer period, appropriate consumption of calories – or below –, and lack of depression.
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Influência de diferentes ambientes pós-natais sobre o desenvolvimento e respostas comportamentais e neuroendócrinas de ratos adultosBalsamo, Natalia Cristina Uriarte January 2008 (has links)
A experiência durante os períodos iniciais da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. A mãe e os irmãos dentro do ninho constituem a fonte mais importante de estimulação sensorial para os filhotes de rato recém-nascidos, a qual é crucial para a organização de respostas comportamentais e endócrinas durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar a influência do comportamento maternal e do ambiente social sobre o desenvolvimento comportamental, respostas endócrinas e função reprodutiva de ratos, utilizando duas abordagens experimentais que pretendem se aproximar às condições naturais. Os resultados mostraram que o comportamento maternal é uma conduta flexível e modificável por variáveis fisiológicas ou ambientais. Os diferentes ambientes maternais ou sociais decorrentes dessas variações modificaram a experiência precoce que receberam os filhotes, provocando mudanças na sua reatividade emocional durante a idade adulta. Também mostramos que essas variações alteram a responsividade ao estresse e a função reprodutiva em forma sexualmente dimórfica. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais e endócrinas dos indivíduos a longo prazo. / Early-life environment exerts long-term influences on rodents’ brain, behavior and reproductive functions. In the rat, stimulation provided by the mother and littermates represents the most relevant source of sensory stimulation for the pups during early development and is crucial for an adequate development of the pups. The aim of this thesis was to determine the effects of maternal behavior and social environment on rats’ behavioral development, endocrine responses and reproductive functions, using two experimental approaches which intend to approximate to natural conditions. Present results showed that maternal behavior is a plastic behavior, which could be modified by physiological or environmental factors. The different maternal and social environments caused by these variations, modify pups’ early experience and provoke changes in emotional reactivity at adulthood. Besides, results showed that these variations long-term alter stress responsivity and reproductive function in a sexual dimorphic manner. These results highlight the importance of early experience as a long- term modulator of behavioral and endocrine response of individuals.
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Alterações posturais e sintomas depressivos em puérperasLima, Maria do Carmo Correia de 04 September 2014 (has links)
The postpartum period, also know as postpartum, is a time of great physical and psychological changes, increasing the risk for onset of musculoskeletal discomfort, postural changes and depressive symptoms, which are directly related to muscle and physiological functions and may affect function and the musculoskeletal control, reflecting the postural pattern. In clinical practice, postural changes are frequently observed among the mothers, both either due to biomechanical compensations during pregnancy or the tensions and burdens generated by baby care. In the literature, there are few studies that relate postural alignment and depressive symptoms. This relationship will add up to knowledge that helps identify the obstacles to recovery and lead to the development of strategies and targeted interventions for postpartum women. The objective of the study is to investigate depressive symptoms in postpartum women, and the influence of this posture. Eighty women were evaluated; with postpartum time of two to 30 weeks; pregnancy with resolution between 34 and 42 weeks and calving and healthy live baby. Depressive symptoms were screened through Depression Scale Edinburgh Postnatal (EPDS). Postural assessment was conducted through computerized photogrammetry and visual. Approximately 33% (n = 26) of evaluated postpartum women had scores indicating postpartum depression. Postpartum women showed distinct global postural patterns in relation to depressive symptoms and these compensation patterns generated in the body segments, more significantly in the pelvis. / Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T18:15:57Z
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Previous issue date: 2014-09-04 / O puerpério, também chamado de pós-parto, é um período de grandes mudanças físicas e psicológicas, aumentando os riscos para desencadeamento de desconfortos musculoesquelético, alterações posturais e sintomas depressivos, os quais estão diretamente relacionados às funções musculares e fisiológicas e podem afetar a função e o controle musculoesquelético refletindo no padrão postural. Na prática clínica, as alterações posturais são frequentemente observadas entre as puérperas, tanto pelas compensações biomecânicas durante a gestação, como pelas tensões e sobrecargas geradas com os cuidados com o bebê. Na literatura, são escassos os estudos que relacionam alinhamento postural e sintomas depressivos. Tal relação será um conhecimento a mais para ajudar a identificar os obstáculos para a recuperação e levar ao desenvolvimento de estratégias e intervenções direcionadas às puérperas. O objetivo do estudo foi rastrear a sintomatologia depressiva em puérperas e verificar a influência desta na postura. Foram avaliadas 80 mulheres, com tempo de pós-parto entre duas e 30 semanas; gestação com resolução entre 34 e 42 semanas e parição de bebê saudável e vivo. Os sintomas depressivos foram rastreados através da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo (EDPE). A avaliação postural foi efetuada através de fotogrametria computadorizada e visual. Aproximadamente, 33% (n=26) das puérperas avaliadas apresentaram escores indicativos de depressão pós-parto. As puérperas apresentaram padrões posturais globais distintos em relação à sintomatologia depressiva e estes padrões geraram compensações nos segmentos corporais, de modo mais significativo na pelve.
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Efeito da suplementação materna com megadoses de vitamina A administradas em diferentes intervalos,nas concentrações de retinol no leite materno.BEZERRA, Danielle Soares 20 February 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-19T12:35:55Z
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Previous issue date: 2015-02-20 / CNPq / Este estudo avaliou o estado nutricional de vitamina A (VA) de mulheres e seus recém-nascidos, verificou a associação entre o retinol do soro materno, do cordão umbilical e do colostro, bem como a relação do retinol destas amostras biológicas com variáveis sócio-demográficas e obstétricas. Além disso, o presente estudo avaliou o efeito de diferentes protocolos de suplementação materna com megadoses de VA administras pós-parto, na concentração de retinol no leite materno ao longo de 12 semanas após o parto. Em um hospital público de um município do Nordeste do Brasil, durante o baseline (0h), foram coletadas informações socioeconômicas e obstétricas, bem como amostras de soro materno, de soro de cordão umbilical e de colostro de 65 pares de mães e recém-nascidos. As mulheres foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos de intervenção (G200 0h, G200 4S, G400 24h e G400 4S) e suplementadas com megadoses de VA (200.000 UI ou 400.000 UI) em diferentes momentos do puerpério (0h, 24h, 1ª semana, 4ª semana pós-parto). Outras 4 alíquotas de leite materno foram coletadas 24h, 1, 4 e 12 semanas após o parto. As concentrações de retinol foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Métodos de estimação adequados e testes estatísticos foram aplicados para as variáveis discretas e contínuas. A técnica Generalized Estimed Equation (GEE) foi usada para avaliar as diferenças nas concentrações de retinol no leite materno ao longo do tempo. A prevalência de deficiência de vitamina A (DVA) materna foi de 21,5% (IC 95%: 11.5% - 31.5%) e 13,8% (IC 95%: 5.4% - 22.2%) com base no soro materno e no colostro, respectivamente. Entre os recém-nascidos, 41,5% (IC 95%: 29.3% - 53.5%) tinham baixo status de VA no soro do cordão umbilical. Na população investigada, a DVA em mães é comum e associada ao nascimento de infantes com baixas concentrações de retinol no soro de cordão umbilical. A paridade e a escolaridade maternas estiveram relacionadas ao status de VA materno. A suplementação materna de VA, quando administrada no pós-parto imediato, proporcionou incremento das concentrações de retinol no colostro. As concentrações de retinol no leite materno nos quatro grupos foram semelhantes ao final de 12 semanas pós-parto (p>0,05). Os resultados apontam para a necessidade da adoção de medidas de combate e controle da DVA nessa população, contudo, alterações nos protocolos de suplementação quanto ao número de doses e/ou momento de administração não ofereceram benefício adicional às concentrações de retinol no leite maduro.
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Prevalência de depressão perinatal e fatores associados / Prevalence of perinatal depression and associated factorsMelo Junior, Elias Ferreira de 17 August 2018 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T11:03:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Este estudo propõe a realizar uma revisão sitemática da literatura científica internacional sobre a prevalência de Depressão Pós-Parto (DPP) e Depressão Gestacional (DG) e uma investigação prospectiva da ocorrência destas condições no contexto de dois serviços de saúde de referência para a atenção materno-infantil nas cidades de Recife (PE) e de Campinas (SP) e identificar fatores associados a essa ocorrência. Método: Para o primeiro objetivo do estudo, foi realizada uma ampla busca na literatura científica internacional nos bancos de dados eletrônicos por artigos publicados de 2000 a junho de 2010, sem restrição de língua, e com buscas manuais de referências secundárias. Incluímos estudos originais de corte transversal, coorte, caso-controle, ensaios controlados aleatorizados e análises de banco de dados. Excluíram-se estudos que usaram populações específicas ou com limitações metodológicas. Para o segundo objetivo foi realizado um estudo de coorte prospectivo, com duas abordagens transversais consecutivas, onde 266 gestantes dos dois centros foram incluídas e estratificadas por possíveis fatores de risco, com a ocorrência de depressão avaliada em dois diferentes tempos, no início do terceiro trimestre da gestação e entre 4 a 6 semanas de puerpério. Foram incluídas mulheres grávidas no início do terceiro trimestre da gestação (entre 30 a 35 semanas) que estavam dispostas a retornar para as avaliações puerperais ou serem contatadas por telefone. O desfecho principal foi a ocorrência de escore EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) ?12. Os possíveis fatores de risco para DPP foram avaliados nos dois grupos (com e sem depressão), sendo estimadas as razões de prevalência com seus respectivos IC95%. Resultados: Para a revisão sistemática, 487 artigos foram revisados e 102 incluídos. A prevalência de DG foi de 12,93% (IC99% 12,64-13,22) com base em 86.637 mulheres. A prevalência de DPP foi de 12,61% (IC99% 12.36-12.86) baseada em 120.936 mulheres. Não houve diferença significativa na prevalência usando instrumentos de rastreamento ou diagnóstico. Os países em desenvolvimento tiveram uma prevalëncia global de DPP que foi o dobro dos países desenvolvidos. Houve também uma tendência significativa na diminuição da prevalência com o aumento do tamanho amostral. No segundo estudo completaram as duas entrevistas 170 mulheres em Recife e 96 em Campinas. A prevalência de depressão foi 30,1% na gestação e 10,2% no puerpério. Os fatores associados com a depressão gestacional foram a menor escolaridade (RP 2,08; IC95% 1,01-4,31), baixa classe econômica (1,98; IC95% 1,12-3,53) e ausência do companheiro (1,84; IC95% 1,24-2,74). Os fatores associados com a DPP foram a cor da pele não branca (2,63; IC95% 1,10-6,29), a ausência de um companheiro (2,87; IC95% 1,37-6.04) e a ocorrência de violência psicológica (2,96; IC95% 1,46-5,98) ou sexual (5,08; IC95% 1,21-21,28). O desempenho do escore anteparto alterado como preditor de alteração do pós-parto apresentou sensibilidade de 81,5%, especificidade de 75,7% e valor preditivo positivo de 97,3%. Não houve diferença no escore entre os centros em nenhum dos períodos analisados. Conclusões: A revisão sistemática enfatizou a necessidade de se ampliar o foco da pesquisa quando se trata de rastreamento e diagnóstico de DPP, considerando que uma perspectiva global possibilitou valiosas recomendações sobre a condição. Os dados do presente estudo mostram que a prevalência de DPP é de cerca de 10% e se relaciona com condições sócio demográficas desfavoráveis. Além disso, sugere que é factível a utilização da escala de Edimburgo para triagem de mulheres no pré-natal que possam vir a apresentar DG ou DPP / Abstract: Objectives: we propose to perform a systematic review of the international scientific literature on the prevalence of Postpartum Depression (PPD) and Gestational Depression (GD) and a prospective investigation on the occurrence of these conditions in the context of two referral health services from Recife (PE) and Campinas (SP) and identify factors associated with this occurrence. Method: For the first objective, a comprehensive search in the international scientific literature was performed in electronic databases for articles published from 2000 to June 2010, with no language restriction, with hand searches of secondary references. We included original cross-sectional, cohort, case-control studies, randomized controlled trials and database analysis. We excluded studies that used specific populations or with methodological limitations. For the second objective a prospective cohort study was developed with two consecutive cross sectional approaches, including 266 pregnant women from both centers, stratified according to possible risk factors, and the occurrence of depression assessed in two diferente periods, at the beginning of the third trimester and between 4 and 6 weeks of the postpartum period. Pregnant women who were between 30 and 35 weeks of pregnancy and who accepted to return for postpartum evaluation or to be contacted by phone were included. The main outcome was the occurrence of EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) scores ?12. The possible risk factors for PPD were evaluated in both groups (with and without depression), and the prevalence ratios with their respective 95%CI were estimated. Results: For the systematic review, 487 articles were reviewed, and 102 included. The prevalence of GD was 12.93% (99%CI 12.64-13.22), based on 86,637 women. The prevalence of PPD was 12.61% (99%CI 12.36-12.86), based on 120,936 women. No statistically significant difference was found in the prevalence using screening or diagnostic instruments. Developing countries have a significant double overall prevalence of PPD as compared to developed settings. There was a significant trend in decreasing the prevalence with the increase in the sample size. For the second study 170 women completed the two interviews in Recife and 96 in Campinas. The prevalence of GD was 30.1% and of PPD was 10.2%. The factors associated with GD were low literacy (PR 2.08; 95%CI 1.01-4.31), low socioeconomic class (1.98; 95%CI 1.12-3.53) and absence of a partner (1.84; 95%CI 1.24-2.74). The factors associated with PPD were non white skin color (2.63; 95%CI 1.10-6.29), the absence of a partner (2.87; 95%CI 1.37-6.04) and the occurrence of psychological (2.96; 95%CI 1.46-5.98) or sexual violence (5.08; 95%CI 1.21-21.28). The performance of an abnormal antepartum score as predictor of abnormal postpartum score showed a sensitivity of 81.5%, specificity of 75.7% and positive predictive value of 97.3%. There was no difference in the scores between the centers in none of periods evaluated. Conclusions: The systematic review emphasized the need to broaden the research focus when dealing with screening and diagnosis of PPD, because a global perspective provided valuable insight on the condition. The results of the cohort study show that the prevalence of PPD is around 10% and is related to unfavorable socio demographic conditions. In addition, they suggest that it is feasible to use the Edinburgh scale during prenatal care for screening women who may have GD or PPD / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Uso da dexametasona em pueperas com sindrome HELLP : ensaio clinico randomizado controlado com placebo / Postpartum dexamethasone for women with HELLP syndrome : a double-blind, placebo-contrled, randomized clinical trialKatz, Leila 31 August 2007 (has links)
Orientadores: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva, Melania Ramos de Amorim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T21:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivo: o objetivo desse estudo foi determinar a efetividade de dexametasona pós-parto em pacientes com síndrome HELLP. Desenho do Estudo: um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego foi conduzido envolvendo 105 mulheres com síndrome HELLP, randomicamente alocadas para utilizar dexametasona (n=56) ou placebo (n=49), após o parto. O tratamento (dexametasona 10mg ou placebo) foi administrado a cada 12 horas, intravenoso por quatro dias, realizando-se uma análise de acordo com a intenção de tratar. As variáveis analisadas foram duração da hospitalização, morbidade materna e comportamento de parâmetros clínicos e laboratoriais. Os dados foram analisados utilizando-se o X2 ou teste exato de Fisher, sendo considerado significativo um valor de p<0,05. O comportamento das variáveis clínicas durante e após o tratamento foi avaliado por ajuste de modelos lineares. Resultados: os grupos foram homogêneos não havendo diferença significativa entre suas características biológicas e clínicas e laboratoriais ao ingressar no estudo. A média de tempo de internação (10 dias) foi semelhante entre os dois grupos, bem como as morbidades maternas tanto quando analisadas de forma global, como para cada complicação de forma isolada. O esquema de resgate foi usado em 12,5% das pacientes que receberam dexametasona e em 18,8% das que usaram placebo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao uso de hemoderivados. Modelos de ajuste linear foram usados, não havendo diferença significativa entre os grupos, considerando o padrão de recuperação da contagem plaquetária (p = 0,84), AST (p = 0,59), DHL (p = 0,647), hemoglobina (p=0,43) e diurese (p = 0,31). Conclusão: os resultados desse ECR não dão suporte ao uso de dexametasona no puerpério para recuperação de pacientes com síndrome HELLP / Abstract: Objective: The purpose of this study was to determine the effectivity of postpartum dexamethasone in patients with HELLP syndrome. Study Design: A prospective, randomized, double-blind trial was conducted including 105 women with HELLP syndrome who were assigned randomly to treatment (n=56) or placebo (n=49) groups, after delivery. The treatment (dexamethasone 10mg or placebo) was administered every 12 hours for four days and an intention to treat analysis was carried out. The analysis variables were duration of hospitalization, maternal morbidity, and the behavior of laboratorial and clinical parameters. Data were analyzed by X2 or Fisher's exact tests, considering significant a value of p<0.05. Behavior of laboratorial and clinical variables during and after treatment was evaluated by linear model adjustments. Results: Before treatment, no significant difference was observed between the two groups. Mean duration of hospitalization (10 days) was the same in both groups. Maternal morbidity did not differ between groups, considering each complication or when analyzed globally. Rescue scheme was used in 12.5% of the dexamethasone and 18.8% in the placebo group. The use of blood products was not statistically different between groups. Linear model adjustments were used and there was no significant difference between groups considering the pattern of recovery of platelet count (p = 0.84), AST (p = 0.59), LDH (p = 0.647), hemoglobin (p=0.43) and diuresis (p = 0.31). Conclusions: The results of this RCT do not support the use of dexamethasone in the puerperium for recovery of patients with HELLP syndrome / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Fica um vazio enorme : relatos de mulheres que vivenciaram a perda fetal na gestação atendidas em um hospital-escola brasileiro / Left with a vast emptiness : reports of women who have experienced fetal death interviewed in a Brazilian teaching hospitalDuarte, Claudia Aparecida Marchetti 29 July 2008 (has links)
Orientador: Egberto Ribeiro Turato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T11:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivos: Interpretar os significados psicológicos atribuídos por mulheres ao fenômeno da morte de seu bebê antes de seu nascimento, quando o óbito fetal foi diagnosticado antes do parto. Sujeitos e Métodos: Pesquisa clinicoqualitativa realizada com cinco mulheres que vivenciaram a perda gestacional diagnosticada após 20 semanas de idade gestacional e foram entrevistadas no Ambulatório de Revisão de Parto do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher aproximadamente 50 dias após o parto. A idade das participantes variou entre 18 e 42 anos. A Entrevista Semidirigida de Questões Abertas foi utilizada como técnica de coleta de dados por permitir um contato em profundidade entrevistador-entrevistado. A técnica de tratamento dos dados empregada foi a Análise Qualitativa de Conteúdo e propiciou a categorização dos dados a partir de leituras flutuantes do conjunto de entrevistas transcritas. Resultados: No diagnóstico do óbito fetal as mulheres relatam a ocorrência de várias emoções simultâneas. O parto é descrito como triste e frustrante. Ao ver o corpo do bebê, ocorre o reconhecimento da criança enquanto pessoa pertencente ao seu grupo familiar. Em casa, a ausência do filho é sentida diariamente no contato com os pertences da criança, com a família, com os amigos. Sentimentos de incapacidade, vergonha e descrença em relação ao futuro são destacados. A dificuldade no relacionamento com mulheres grávidas e bebês é enfatizada, pois tal contato traz a lembrança da ausência do filho. Conclusões: A mulher que vivencia a perda de uma criança antes de seu nascimento precisa expressar e sentir suas dores para reorganizar-se emocionalmente, uma vez que a negação de tais sentimentos impossibilita a elaboração adequada do luto. Por esse motivo, o contato com a realidade deve ser facilitado através de espaço para expressão dos sentimentos. Nas instituições de saúde isso pode ser facilitado pela equipe multiprofissional como uma medida terapêutica e preventiva. Palavras-chave: puerpério, pesquisa qualitativa, luto / Abstract: Objectives: Interpreting the psychological meanings attributed for women to the death phenomenon of their babies before their birth, when the stillbirth was diagnosed before parturition. Subjects and Methods: Clinic-qualitative search realized with five women who lived the gestational loss diagnosed after 20 weeks of gestational age and they were interviewed in the Outpatient of Childbirth Review from CAISM ¿ Center for Integral Attention to Woman¿s Health about 50 days after parturition. The participants¿ age varied between 18 and 42 years. The semi-structured interview with open questions was used as technique of data collection, because it is able to keep a deep contact between interviewer and interviewee. The technique of data treatment used was Qualitative Analyses of Content and it propitiated the data categorization from floating readings of the set of transcribing interviews. Results: In the stillbirth diagnose the women report the occurrence of several simultaneous emotions. The parturition is
described like sad and frustrating. After seeing the body baby, it occurs the recognition of the child while person pertaining to her familiar group. At home, the absence of the baby is felt daily, in the contact with child¿s belongs, with the family, with the friends. Incapacity, shame and incredulity feelings in relation to future are highlighted. The difficulty in the relationship with pregnancy women and babies is emphasized, because such contact brings their absence baby remembrance. Conclusions: The woman who lives the loss of a child before her birth needs to express and feel her pains to reorganize herself emotionally, since the negation of such feelings make impossible the adequate elaboration of sorrow. For this reason, the contact with the reality must be facilitated through of a space to the feeling expressions. In the health care institutions this can be facilitated by multiprofessional team as a therapeutic and preventive measure. Key words: postpartum period, qualitative research, bereavement / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trialCaroline de Souza Bosco Paiva 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
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Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal / Associated factors with the intensity of perineal pain after vaginal delivery: cross-sectional studyRenata Luana da Silva 27 January 2015 (has links)
Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto / Introduction: Perineal pain is a frequent event in the postpartum period. However, there is no agreement between pain intensity association with maternal factors, neonatal factors and obstetric care received during labor and delivery. Objectives: To identify the prevalence and intensity of perineal pain in the first day of postpartum after vaginal delivery; to analyze the association between intensity of perineal pain and maternal sociodemographic characteristics, obstetric history, obstetric care during labor, delivery and postpartum period and newborns characteristics, and to analyze the association between intensity of perineal pain and the interference score in the implementation of maternal activities. Methods: Cross-sectional study, a data collection undertaken in the postnatal ward. The sample consisted of 596 mothers interviewed in their first postpartum day after. Data were collected trough interview and review of medical records. The intensity of pain was measured with the Numeric Visual Scale (0 10). The chi-square tests were used with Monte Carlo simulation and ANOVA and variables with p0.20 were related by ordinal logistic regression. The significance adopted was 5% for all statistical tests. Results: The prevalence of perineal mean pain was 38.3% and the pain intensity 4.6 (SD=1.9), classified as moderate. The absence of perineal pain was associated with the absence of trauma (p<0.001) and multiparity (p=0.012). Mild pain was associated with primiparity (p=0.012), education more than 12 years (p=0.001) and episiotomy (p<0.001). The moderate pain was associated with studying 12 years or more (p=0.001) and any of a perineal trauma (p<0.001). Severe pain was associated with an episiotomy (p<0.001). Studying up to 8 years was a protective factor against the increase in one perineal pain intensity category (OR 0.5; 95% CI 0.3 to 0.9) and 2nd degree tear in childbirth increased by 3.4 times the chance of a higher in a category of pain intensity (OR 3.4; 95% CI 1.7 to 6.9). The perineal pain interfered significantly in carrying out all activities surveyed, except for the fecal evacuation. CONCLUSION: Greater perineal pain intensities are associated with having studied for 12 years or more, of study more than one perineal trauma and an episiotomy. The perineal pain interferes in the activities of the women during the postpartum period
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