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Possível influencia do polimorfismo T102C do gene 5HT²A no tempo de vida médio dos seres humanos

Jobim, Paulo Fernandes Costa January 2008 (has links)
Doenças e comportamentos de risco relacionados ao polimorfismo T102C do gene 5- HT2A, como esquizofrenia, suicídio, impulsividade, alcoolismo, tabagismo, entre outros, podem encurtar o tempo de vida médio. Uma amostra de 687 indivíduos residentes na região metropolitana da Grande Porto Alegre foi genotipada e categorizada de acordo com suas respectivas idades e gêneros. Foram observadas diferenças significativas entre a distribuição dos genótipos do polimorfismo T102C do gene 5-HT2A e idade média da amostra (p=0,026) e também entre os genótipos e grupos etários (p=0,012). Estes resultados sugerem que o polimorfismo T102C do gene 5-HT2A possa desempenhar algum papel no tempo de vida médio dos seres humanos. / Diseases and risk behaviors related to the T102C polymorphism of the 5-HT2A gene such as schizophrenia, suicide, impulsivity, alcoholism, smoking addiction, among others, may potentially shorten mean life span. A sample of 687 individuals residents in Porto Alegre metropolitan region was genotyped and categorized according to their respective age and gender. Significant differences were found between the distribution of genotypes of T102C polymorphism of gene 5-HT2A and the mean age of the sample (p=0.026) as well as distribution of genotypes and age groups (p=0.012). The present results suggest that T102C polymorphism of gene 5-HT2A may play a role in mean life span of human beings.
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Análise da influência de polimorfismos presentes nos genes APO B, CETP, LPL e LIPC em uma população dislipidêmica do Rio Grande do Sul

Chula, Fernanda Goulart Lanes January 2008 (has links)
Dislipidemia é uma desordem multifatorial causada pela interação entre fatores ambientais e genéticos. A identificação dos componentes genéticos responsáveis por essas características tem sido intensamente investigada nos últimos anos. Esses estudos têm enfocado principalmente polimorfismos nos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas relacionadas ao metabolismo dos lipídios. Sendo assim, este trabalho teve como objetivos avaliar as freqüências dos polimorfismos EcoRI, TaqI, S447X, -250G>A dos genes APOB, CETP, LPL e LIPC e investigar a interação desses polimorfismos com dados clínicos, bioquímicos e antropométricos em 119 pacientes dislipidêmicos, de uma amostra da população de Porto Alegre. Para analisar os genótipos de cada polimorfismo e sua possível influência sobre a eficácia ao tratamento com estatinas foram analisados 48 pacientes dislipidêmicos. As medidas dos níveis lipídicos foram verificadas ao longo do estudo. Utilizou-se a técnica de PCRRFLP para a realização das análises de biologia molecular. O polimorfismo -250G>A foi associado significativamente com os níveis de HDL-C. Para análises não ajustadas, os portadores do alelo G aumentaram mais o nível de HDL-C (P=0,004) que os indivíduos homozigotos AA, considerando que o genótipo AA apresentou níveis de TG mais elevados (P=0,017) que os indivíduos com genótipo GG ou GA. Para níveis de TG esses resultados mantiveram-se para análises ajustadas, com elevados níveis de TG para indivíduos com genótipo AA em comparação aos indivíduos com genótipo GG ou GA (P=0,073). Diferenças entre os genótipos no percentual de variação nos níveis lipídicos foram observadas para os polimorfismos LIPC e LPL. Depois de ajustadas por covariáveis, os indivíduos com genótipo GA ou AA apresentaram uma redução maior do nível de CT, comparados com os indivíduos com o genótipo GG (-26,4% ± 15,5 vs. -18,2% ± 11,8, P=0,034). Para análises não ajustadas, os indivíduos com o alelo G do polimorfismo LPL S447X mostraram um aumento dos níveis de HDL-C comparados com os indivíduos com o genótipo CC (13,8% VS. 3,3%, P=0,047). Depois de ajustadas por covariáveis, a significância do efeito desse polimorfismo foi observada para o nível de CT. O percentual da média de redução no nível de CT foi maior nos indivíduos homozigotos CC que os indivíduos com o alelo G (-26,6% ± 13,6 vs -20,5% ±13,6, P=0,046). Nossos dados sugerem uma associação do polimorfismo LIPC -250G>A com níveis de HDL-C e TG, para análises não ajustadas, mas para análises não ajustadas por covariáveis a associação manteve-se para níveis de TG. Nós também encontramos associação significante dos polimorfismos LIPC -250G>A e LPL S447X na resposta ao tratamento com estatinas. Esses resultados podem ser explicados através de vários fatores, tais como: gênero, estrogênio, IMC e outras variáveis que possam interferir no efeito dos polimorfismos sobre os níveis lipídicos e resposta ao tratamento. / Dyslipidemia is a multifactorial disorder caused by an interaction between genetic and environmental factors. The identification of the genetic component of this traits have been intensively investigated in the last year. These studies focused mainly on polymorphism in genes coding for structural proteins and enzymes related to lipid metabolism. Therefore, in the present study, we investigated the frequencies of the polymorphisms EcoRI, TaqIB, S447X and (-250G>A) of the APOB, CETP, LPL and LIPC genes with clinical, biochemical, anthropometrics data of the one hundred and nineteen patients with dyslipidemia in a sample of Southern Brazilian population. To determine the genotype association with response to statin treatment, only 48 individuals were enrolled for analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. PCR-RFLP method was used for molecular biology analysis. Plasma lipids and lipoproteins were measured before and throughout the study. Baseline lipid and lipoprotein parameters were compared among APOB EcoRI, CETP TaqIB, LPL S447X (G>C) and LIPC -250G>A genotypes after genotyping by PCR and restriction mapping. Data from forty-eight patients with statin treatment were used to pharmacogenetic statistical analyses. The LIPC -250G>A polymorphism was significantly associated with HDL-C. For unadjusted levels, carriers of the G allele had higher HDL-C concentrations (P=0.004) than AA homozygotes, whereas AA genotype had higher TG concentrations (P=0.073) than GG and GA genotypes. For TG levels the same results were observed for adjusted data, with higher TG concentrations in AA homozygotes than GG and GA genotypes (P=0.017). Differences among genotypes in the percentage variation in lipid and lipoprotein concentrations for LIPC and LPL polymorphism were observed. After adjustment for covariates, GA and AA carriers genotypes showed a greater reduction in total cholesterol compared than GG genotype (-26.4% ± 15.5 vs. -18.2% ± 11.8, P=0.034). For unadjusted data, G allele carriers for LPL S447X gene polymorphism showed a greater HDLcholesterol increase compared to CC subjects (13.8% vs. 3.3%, P = 0.047). After adjustment for covariates, a significant effect of this polymorphism was observed for change in TC levels. The mean percent reduction in TC was greater in CC homozygotes than in G carriers (-26.6% ± 13.6 vs. -20.5% ± 13.6, P=0.046). Our data suggest an association of LIPC -250G>A gene polymorphism with HDL-C and TG concentrations for unadjusted data, but not after adjustment for covariates. For TG concentrations the associations was maintained after adjustment. We also found a significant effect dependent of covariates of LIPC and LPL polymorphisms on statin treatment response. These results can be explained on the basis of there being several factors such as gender, estrogens, BMI and other variables that can modulate the effect of gene polymorphisms on the lipid in lipoprotein concentration and treatment response.
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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade tipo desatento : um estudo de farmacogenômica

Silva, Tatiana Laufer da January 2009 (has links)
Introdução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno muito comum na infância e adolescência. Apresenta uma série de prejuízos associados, afetando diferentes domínios funcionais. Pesquisas apontam para uma diferença entre os subtipos que podem ser mais do que fenomenológicas, cada subtipo tem um perfil próprio de características epidemiológicas, neuropsicológicas, de evolução e de prejuízos associados. No TDAH, estudos já evidenciam a associação de alguns polimorfismos a reposta ao tratamento; especialmente com metilfenidato, o estimulante mais usado. Os estimulantes bloqueiam a recaptação de dopamina e noradrenalina no receptor pré-sináptico, regulando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Dessa forma, genes envolvidos no sistema dopaminérgico e noradrenérgico são os mais estudados. O gene transportador de dopamina (DAT1) é um gene do sistema dopaminérgico bastante estudado, evidências apontam para uma associação da homozigose de 10 repetiçoes e uma pior resposta ao tratamento com metilfenidato. No sistema noradrenérgico observa-se uma associação do gene receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) com sintomas atencionais e que a presença do alelo G do ADRA2A está relaciona-se a uma melhor resposta ao tratamento. Entretanto, poucos estudos de farmacogenetica foram realizados avaliando subtipos específicos de TDAH. Métodos: Nós avaliamos 59 crianças adolescentes com TDAH com predomínio de desatenção (TDAH-D) provenientes de uma amostra não clínica. Verificamos a associação entre a resposta ao tratamento com metilfenidato e a presença do polimorfismo 1291 C>G do gene do receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) e da homozigose de 10 repetições no polimorfismo VNTR 3’-UTR do gene transportador de dopamina (DAT1). As medidas de desfecho foram: a) SNAP-IV (Questionário de Swanson, Nolan e Pelham) (Swanson 2001); b) CGAS (Clinical Global Assessment Scale ) (Shaffer 1983). Foram aplicadas no momento de avaliação e um mês após a intervenção por psiquiatra treinado e cego para os genótipos. Este é um estudo de naturalístico de farmacogenética. Resultados: Detectamos uma associação significativa entre a presença do alelo G do ADRA2A e uma melhor resposta ao tratamento com metilfenidato (n=59; F=6,14; P=0,016). Ao mesmo tempo, encontramos uma associação significativa da homozigose de 10 repetições do DAT1 com uma pior resposta aferida pelo CGAS (n = 59; F = 5,59; p = 0,018) e, apontando na mesma direção, uma tendência de pior resposta nos escores de desatenção da escala SNAP IV na presença da homozigose (n = 59; F = 3,44; p = 0,069). Discussão: Nossos resultados replicam achados de estudos prévios em amostras independentes, estendendo-os para um fenótipo refinado com predomínio de desatenção e contribuindo para o conhecimento na área da farmacogenômica do TDAH.
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Estudo de alelos variantes do gene da tirosina kinase B (NTRK2) na epilepsia do lobo temporal

Torres, Carolina Machado January 2015 (has links)
Introdução O gene NTRK2 codifica um receptor pertencente a família de neurotrofinas Tirosina Kinase, conhecido como TrkB. O TrkB é um receptor de membrana com propriedades relacionadas a sinalização e diferenciação celular que tem sido envolvido em transtornos neuropsiquiátricos. Objetivo Estudar as freqüências de alelos variantes do gene NTRK2 em pacientes com epilepsia do lobo temporal (ELT) comparado a controles sem epilepsia. O impacto desses polimorfismos em variáveis clínicas e psiquiátricas dos pacientes com ELT também foi analisado. Métodos Inicialmente, realizamos estudo de caso-controle comparando as freqüências dos polimorfismos do TrkB em 198 pacientes Brasileiros com origem Européia com ELT e 200 controles sem epilepsia. Na segunda parte, foi avaliado o impacto das variantes alélicas em características clínicas e eletroencefalográficas dos pacientes com epilepsia. Os seguintes polimorfismos foram avaliados: rs1867283A>G, rs10868235C>T, rs1147198G>T, rs11140800A>T, rs1187286G>T, rs2289656A>G, rs1624327A>G, rs1443445A>G, rs3780645C>T, rs2378672C>T. Por fim, 163 pacientes com ELT foram avaliados com uma entrevista psiquiátrica (SCID-I) para detecção de transtornos psiquiátricos ao longo da vida e esses achados foram analisados em relação aos polimorfismos do gene NTRK2. Resultados Pacientes com epilepsia do lobo temporal evidenciaram um aumento significativo de Timina em homozigose no SNP rs10868235 do gene NTRK2 quando comparados ao grupo controle (O.R.=1.90; 95%IC=1.17-3.09; p= 0.01). Não foram encontradas outras diferenças entre pacientes e controles. Pacientes com Adenina em homozigose no SNP rs1443445 do gene NTRK2 tiveram uma média de idade de início de crises mais baixa quando comparados aos demais pacientes (p<0.01). Também observamos que a presença de Timina foi significativamente mais freqüente no SNP rs3780645 do gene NTRK2 em pacientes que necessitam politerapia para o controle de crises se comparados aos que estão em monoterapia. Esse achado pode significar uma maior dificuldade em obter o controle das crises nesse grupo de pacientes (O.R.= 4.13; 95%IC= 1.68-10.29; p= 0.001). Após essa análise, estudamos 163 pacientes com ELT em relação a presença ou não de comorbidades psiquiátricas. A avaliação psiquiátrica foi realizada através da aplicação do SCID-I (Entrevista Clínica Estruturada para Detecção de Transtornos Psiquiátricos de Eixo I do DSM-IV). Setenta e seis pacientes (46.6%) apresentaram transtornos de humor. Sexo feminino, transtorno de ansiedade, genótipo A/A no SNP rs1867283 e genótipo C/C no SNP rs10868235 do gene NTRK2 foram todos fatores independentemente associados com transtornos de humor nesses pacientes Transtornos depressivos foram os que mais contribuíram para esses resultados. Após a regressão logística, fatores de risco independentes para transtornos depressivos em pacientes com ELT foram sexo feminino (OR=2.54; 95%IC=1.18- 5.47; p=0.017), presença de transtorno de ansiedade concomitante (OR=3.30; 95%IC=1.58-6.68; p=0.001), genótipo A/A no SNP rs1867283 do gene NTRK2 (OR=2.84; 95%IC=1.19-6.80; p=0.019), e genótipo C/C no SNP rs10868235 do gene NTRK2 (OR=2.74; IC=1.28-5.88; p=0.010). Conclusões Observamos que pacientes com ELT apresentam uma distribuição alélica distinta do gene NTRK2 quando comparados a controles sem epilepsia e que a variabilidade alélica do NTRK2 influenciou a idade de início de crises e talvez a resposta a terapia farmacológica anticonvulsivante. O sexo feminino, transtornos de ansiedade e variações alélicas no gene NTRK2 foram todos fatores de risco independentes para transtornos de humor ou transtornos depressivos em pacientes com ELT. Até onde temos conhecimento, este é o primeiro estudo evidenciando associações de variantes alélicas do gene NTRK2 em ELT. Acreditamos que outros estudos nessa área ajudarão a elucidar melhor os mecanismos envolvidos na epileptogênese do lobo temporal. Se nossos resultados forem confirmados, as variantes alélicas do gene NTRK2 poderiam ser usadas como um biomarcador para transtornos depressivos em pacientes com ELT. / Introduction The NTRK2 gene encodes a member of the neurotrophic tyrosine kinase family receptor known as TrkB. It is a membrane-associated receptor with signaling and cellular differentiation proprieties that has been involved in neuropsychiatric disorders. Objective Study the frequencies of NTRK2 allele variants in patients with temporal lobe epilepsy (TLE) compared to controls without epilepsy. The impact of these polymorphisms on major clinical and psychiatric variables in TLE was also explored. Methods A case-control study comparing the frequencies of the TrkB gene polymorphism in 198 TLE Brazilian with European origin patients and in 200 matching controls without epilepsy. In a second step, the impact of allelic variation on major clinical and electroencephalographic variables in epilepsy was evaluated in the group of TLE patients. The following polymorphisms were evaluated: rs1867283A>G, rs10868235C>T, rs1147198G>T, rs11140800A>T, rs1187286G>T, rs2289656A>G, rs1624327A>G, rs1443445A>G, rs3780645C>T, rs2378672C>T. At last, 163 TLE patients were evaluated with a psychiatry interview (SCID-I) to detect lifelong psychiatric comorbidities and this findings were analyzed in relation to NTRK2 polymorphisms. Results Patients with temporal lobe epilepsy showed a significant increase of thymine homozygosis in the rs10868235 NTRK2 SNP when compared with the control group (O.R.=1.90; 95%CI=1.17-3.09; p= 0.01) . There were no other differences between patients and controls. Patients with adenine homozygosis in the rs1443445 NTRK2 SNP showed an earlier mean age of seizure onset when compared with other patients (p<0.01). Also, we observed that thymine was significantly more frequent in the rs3780645 NTRK2 SNP in patients that needed polytheraphy for seizure control when compared to those in monotherapy. This finding perhaps reflects an increased difficulty to exert seizure control in this group of patients (O.R.= 4.13; 95%CI= 1.68-10.29; p= 0.001). We also analyzed 163 patients in the TLE group in relation to presence of psychiatric comorbidities. Psychiatric evaluation was performed using the SCID-I (Structured Clinical Interview for DSM-IV, Axis I). Seventy six patients (46.6%) showed mood disorders. Female sex, anxiety disorders, A/A genotype in rs1867283 NTRK2, and C/C genotype in the rs10868235 NTRK2 gene were all independently associated with mood disorders in these patients. Depressive disorders mostly accounted for these results. After logistic regression, independent risk factors for depressive disorder in TLE were female sex (OR=2.54; 95%CI=1.18-5.47; p=0.017), presence of concomitant anxiety disorders (OR=3.30; 95%CI=1.58-6.68; p=0.001), A/A genotype in rs1867283 NTRK2 (OR=2.84; 95%CI=1.19-6.80; p=0.019), and C/C genotype in rs10868235 NTRK2 gene (OR=2.74; 1.28-5.88; p=0.010). Conclusions We observed that patients with epilepsy showed a difference in NTRK2 allelic distribution when compared with controls without epilepsy, and that NTRK2 variability influenced age of seizure onset and perhaps pharmacologic response to seizure control. Female sex, anxiety disorders and allelic variations in NTRK2 gene were all independent risk factors for mood disorder or depressive disorders in TLE. . As far as we know, this is the first study showing an association between NTKR2 allele variants in temporal lobe epilepsy. We believe that other studies in this venue will shade some light on the molecular mechanisms involved in temporal epileptogenesis. If our results were confirmed, NTRK2 gene allele variants could be used as a biomarker for depressive disorders in patients with temporal lobe epilepsy.
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Efeito do polimorfismo A3669G do gene do receptor de glicocorticoide sobre o controle metabólico, comportamento alimentar e neuroimagem funcional em uma amostra de adolescentes

Rodrigues, Danitsa Marcos January 2015 (has links)
Introdução: Os glicocorticoides (GCs) estão envolvidos na regulação e adaptação da resposta ao estresse, exercendo seus efeitos através de seus receptores. Variações polimórficas no gene do receptor de glicocorticoide (GR) têm sido caracterizadas funcionalmente. O polimorfismo A3669G do gene do GR está relacionado a modificações na sensibilidade aos GCs e mudanças no perfil metabólico. Concentrações fisiológicas de GCs estimulam a ingestão calórica e, na presença de insulina, modificam a preferência alimentar. A variante A3669G do gene do GR parece levar a um menor risco para diabetes, em pacientes com Síndrome de Cushing, e para o tabagismo, quando associado a um polimorfismo do gene do receptor de mineralocorticoide, sugerindo uma modulação na via de recompensa. O objetivo deste trabalho é avaliar a associação de variantes do polimorfismo A3669G do gene do GR com o comportamento alimentar e parâmetros metabólicos em uma amostra de estudantes, correlacionando com dados de neuroimagem funcional. Métodos: A amostra provém de alunos de 6 escolas de Porto Alegre, avaliados em 2008 e em 2013. Em 2008, 131 indivíduos apresentavam o protocolo completo de avaliação e, destes, 74 retornaram em 2013. A avaliação incluiu genotipagem, antropometria, exames laboratoriais, comportamento alimentar e um paradigma avaliando a ativação cerebral em resposta a visualização de imagens de alimentos palatáveis, não palatáveis e de objetos neutros. A análise da associação com os fenótipos foi realizada através do teste t de Student e Chi quadrado; os dados do estudo longitudinal foram analisados por meio de Equações de Estimatição Generalizada. Resultados: A variante G do polimorfismo A3669G do gene do GR foi encontrado em 17,6% em 2008 e em 14,9% da amostra em 2013. Não houve diferença entre os grupos de carreadores do alelo G e não carreadores quanto a diferentes confundidores; a comparação entre as médias dos dois grupos sobre o consumo calórico proveniente de proteínas, carboidratos e gorduras em 2008 não revelou diferenças significativas; nesta etapa, as análises evidenciaram maior consumo de açúcares e de calorias totais no grupo não carreador do alelo G. Em 2013, estes indivíduos não carreadores do alelo G do polimorfismo A3669G apresentaram maior insulinemia e além de aumento no índice de resistência à insulina, sem diferenças no consumo alimentar. Os dados de neuroimagem funcional indicaram que a visualização de imagens de alimentos palatáveis pelo grupo não carreador do alelo G ativou o giro occipital médio, uma região implicada no processamento visual, mostrando menor ativação em giro pré central e nas áreas de Brodmann 4 e 6, relacionadas ao planejamento motor e sensibilidade ao sabor. Conclusão: Os resultados mostram que os indivíduos não carreadores da variante G do polimorfismo A3669G do gene do GR apresentaram menor sensibilidade à insulina, precedidos pela modulação na preferência alimentar. Os achados em neuroimagem funcional indicam maior saliência de incentivo aos alimentos palatáveis e predisposição à impulsividade no grupo não carreador do alelo G. Sugere-se que a redução na sensibilidade em nível celular aos GCs relacionada à presença do alelo G, afete a ingestão alimentar, reduzindo o consumo de alimentos palatáveis, diminuindo o risco para doenças metabólicas. / Introduction: Glucocorticoids are involved in regulation and adaptation of the stress response, exerting effects through its receptors. Variations on the glucocorticoid receptors genes have been characterized functionally. The A3669G polymorphism of the glucocorticoid receptor gene is related to a change in the tissue sensitivity to glucocorticoids and altered metabolic profile. Physiological concentrations of glucocorticoids stimulate food intake and in the presence of insulin affect food preferences. The G variant of the A3669G polymorphism appears to lead to a lower risk for diabetes, in patients with Cushing's syndrome, and smoking, when associated with a polymorphism of the mineralocorticoid receptor gene, suggesting a modulation in reward pathways. The objective of this study is to evaluate the association of A3669G polymorphism variants with feeding behavior and metabolic parameters in a sample of students correlating with functional neuroimaging data. Methods: The sample includes students of 6 schools in Porto Alegre, evaluated at two occasions 2008 and in 2013. In 2008, 131 individuals had complete protocol assessment and, from these, 74 returned in for re- evaluation in 2013. The evaluation included genotyping, anthropometry, laboratory tests, feeding behavior and a functional MRI paradigm to verify brain activation in response to the visualization of palatable, non- palatable foods and neutral items. The association with phenotypes was performed using Student's t test and Chi-square; longitudinal study data were evaluated using Generalized Estimating Equations. Results: The variant of the A3669G polymorphism was found in 17.6% of the students in 2008 and 14.9% of the sample in 2013. There was no difference between groups in the sample composition; the comparison between groups of the mean caloric intake originating from proteins, carbohydrates and fats in 2008 revealed no significant differences; at this time, analysis showed lower consumption of sugars and total calories in the G carrier group. In 2013, these individuals showed a reduction in insulin level and resistance, with no differences in food intake. The fMRI data indicated that viewing a food palatable image by the wild-type allele carrier group activated a region involved in visual processing (middle occipital gyrus) and deactivated an area related to motor planning and sensitivity to taste (pre central gyrus). Conclusion: The results showed that G carriers of the A3669G polymorphism of glucocorticoid receptor gene had lower insulin resistance levels, preceded by modulation of their food preference. The findings in functional neuroimaging showed increased incentive salience on viewing palatable food images and a predisposition for impulsivity in noncarriers. Data suggest that reduction in glucocorticoids sensitivity at a cellular level affects food intake, by reducing consumption of palatable foods, possibly decreasing the risk for metabolic diseases.
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Avaliação de mediadores da resposta inflamatória em gestantes diabéticas / Evaluation of inflammatory response mediators in diabetics pregnant women

Gueuvoghlanian-Silva, Bárbara Yasmin [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-09-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: determinar se polimorfismos relacionados aos genes codificadores de Adiponectina (+45 e -11377), IL-10 (-1082), IL-6 (-174) e TNFA (-308) estão associados à ocorrência de diabetes gestacional (DG), diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Além disso, pretendemos avaliar nestes pacientes a expressão destes fatores inflamatórios durante o terceiro trimestre gestacional, considerando o índice de massa corpórea (IMC) pré-gestacional. Métodos: Este estudo teve caráter tipo caso-controle e incluiu 79 pacientes com DG, 26 com DM1, 19 com DM2 e 169 mulheres sem patologia sistêmica ou obstétrica (C), e com história de duas ou mais gestações sem intercorrências como controles. O DNA genômico foi extraído de sangue periférico por método de DTAB/CTAB, e as genotipagens foram realizadas por técnica de PCR-RFLP. Para a análise dos resultados foram aplicados os testes qui-quadrado (χ2), exato de Fischer e Mann-Whitney, tendo sido adotado o nível de significância de p<0,05. Resultados: Não houve associação entre DG, DM1 e DM2 e qualquer um dos polimorfismos analisados. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores no grupo controle do que em DG (p=0,0004) e DM2 (p=0,005). As concentrações de adiponectina de gestantes com DM1 também foram maiores do que em DG (p=0,0009) e DM2 (p=0,01). Tais diferenças persistiram considerando-se o IMC pré-gestacional, inclusive quando confrontados gestantes eutróficas ou obesas, entre si. Os níveis de IL-10, IL-6 e TNFA em sobrenadantes de cultura não diferiram entre os grupos C, DG, DM1 e DM2. Conclusões: Não houve associação entre nenhum dos polimorfismos analisados e DG, DM1 e DM2. Os grupos de estudo apresentaram diferenças entre si quanto aos níveis séricos de adiponectina, mas não quanto à produção de IL-10, IL-6 e TNFA. / Background: Adiponectin is involved in glycemic regulation and in the physiopathology of obesity. Adiponectin gene polymorphisms may influence the expression of this molecule. The aims of this study were to assess adiponectin +45 (rs2241766) and -11377 (rs266729) gene polymorphisms and adiponectin serum levels in Brazilian women with gestational diabetes (GD) according to the patients´ prepregnancy body mass index (BMI). Methods: This case-control study involved 79 GD patients and 169 healthy pregnant controls (C) grouped according to BMI (normal < 25 and obese ≥ 25). Genomic DNA was extracted from peripheral blood, and polymorphisms genotyping were obtained by digesting PCR products with the following restriction endonucleases: SmaI (+45) and HhaI (-11377). Adiponectin serum levels were determined by ELISA. Data were analyzed by Mann-Whitney, chi-square or Fisher tests; p<0.05 was considered significant. Results: When both groups were analyzed, adiponectin serum levels were higher in C than in GD women (p=0.0004). Adiponectin serum levels were higher in normal weight versus obese women, both in the C (p=0.01) and in GD (p=0.03) groups, as well as in normal weight C versus normal weight GD (p=0.03) and in obese C compared to obese GD women (p=0.01). Conclusions: Our data suggest that there were no associations between GD and the analyzed gene polymorphisms. There was a significant association between adiponectin -11377 gene polymorphism and adiponectin levels in healthy pregnant women. GD women have decreased adiponectin levels independently of BMI. / FAPESP: 08/55888-8 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Mediadores de inflamação e pré-eclâmpsia: análise de polimorfismos de genes codificadores de IL1-R1, IL-12, IL-18, TLR-2 e TLR-4 / Inflammatory mediators and preeclampsia: analysis of IL-1R1, IL-12, IL-18, TLR-2 and TLR-4 gene polymorphisms

Franchim, Camila Sommerauer [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-29 / Objetivo: avaliar a possível relação entre polimorfismos dos genes codificadores de receptor 1 de interleucina (IL) 1 (IL-1R1) (PstI, rs2234650), IL-12 (+1188, rs3212227), IL-18 (-137, rs187238), IL-18 (-607, rs1946519), receptor tipo Toll (TLR) 2 (TLR-2) (+2258, rs5743708) e TLR-4 (+896, rs4986790) e a pré-eclâmpsia (PE). Pacientes e métodos: Este estudo de caráter caso-controle incluiu 109 pacientes com PE e 174 gestantes sem patologia sistêmica ou obstétrica, e com história de duas ou mais gestações sem intercorrências, como controles. O DNA genômico foi extraído de sangue periférico por método de DTAB/CTAB, e os polimorfismos foram genotipados por técnicas de PCR-RFLP ou PCR-ARMS. Para a análise dos resultados, foram utilizados os testes t de Student e exato de Fischer, tendo sido adotado o nível de significância de p<0,05. Resultados: As freqüências genotípicas do polimorfismo do gene IL-1R1 foram 20,9% CC, 59% CT e 20,1% TT em casos de PE; e 24,7% CC, 56,2% CT e 19,1% TT em controles (p=0,82). As freqüências do polimorfismo do gene IL-12 foram 54,7% AA, 32,9% AC e 12,4% CC em casos de PE; e 55,4% AA, 33,8% AC e 10,8% CC em controles (p=0,93). As freqüências genotípicas de IL-18 (-137) foram 5,2% CC, 42,7% CG e 52,1% GG em casos de PE; e 7,6% CC, 43% CG e 49,4% GG em controles (p=0,74). As freqüências genotípicas de IL-18 (-607) foram 41% CC, 52,7% CA e 6,3% AA em pacientes com PE; e 32,2% CC, 56,2% CA e 11,6% AA no grupo controle (p=0,22). As freqüências do polimorfismo do gene TLR-2 foram 84,6% GG e 15,4% GA em casos de PE; e 84,8% GG e 15,2% GA em controles (p=0,97). As freqüências do polimorfismo do gene TLR-4 foram 93,6% AA e 6,4% AG em casos de PE; e 87,6% AA, 11,7% AG e 0,7% GG em controles (p=0,23). Não houve diferenças significantes entre os grupos, quanto às freqüências genotípicas e alélicas. Conclusões: Não foi observada associação entre polimorfismos de genes codificadores de IL- 1R1, IL-12, IL-18, TLR-2 e TLR-4 e a ocorrência de pré-eclâmpsia. / Problem: Intense maternal inflammatory response is a central event in the pathogenesis of preeclampsia (PE) Our aim was to assess a possible relation between pro-inflammatory mediators: IL-1R1, IL-12, IL-18, IL-18, TLR-2 and TLR-4 gene polymorphisms and PE. Method of Study: This case-control study included 109 patients with PE and 174 healthy women (controls). Genotyping were performed by PCR-ARMS or PCR-RFLP techniques. Data were analyzed by Student´s t or Fischer´s exact tests, and significance was set at p<0.05. Results: Genotypic and allelic distribution for all six polymorphisms was similar between the study and control groups (p=0.82 for IL-1R1, p=0.93 for IL-12, p=0.74 for IL-18 -137, p=0.22 for IL-18 -607, p=0.97 for TLR-2 and p=0.23 for TLR-4 gene polymorphisms). Conclusions: Our findings suggest that the analyzed pro-inflammatory gene polymorphisms are not associated with the occurrence of PE. Further studies have to be done to confirm these results. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Polimorfismo da região promotora -670 do gene FAS nas NIC 3 e carcinoma invasivo do colo do útero / FAS-670 gene promoter region polymorphism in CIN 3 and invasive cervical carcinoma

Fedrizzi, Edison Natal [UNIFESP] 30 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:07Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12661a.pdf: 1894354 bytes, checksum: 39e63c18340aaa8ae1aee1ec0b447c39 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:08Z : No. of bitstreams: 2 Publico-12661a.pdf: 1894354 bytes, checksum: 39e63c18340aaa8ae1aee1ec0b447c39 (MD5) Publico-12661b.pdf: 1881342 bytes, checksum: 92081544fa53e07e990b31d9fe71e6a8 (MD5) / Objetivo: O Papillomavirus humano (HPV) é o agente etiológico do câncer cervical, mas isoladamente é incapaz de induzir a oncogênese. A progressão para as lesões invasoras está associada à imunidade do hospedeiro, dentre as quais, a interferência no processo de apoptose celular. Entre os vários genes associados à morte celular, o gene FAS parece ser um elemento importante. O objetivo deste estudo foi avaliar se há uma associação do polimorfismo da região promotora -670 do gene FAS com a NIC 3 e o carcinoma invasivo do colo do útero. Métodos: A avaliação da presença do polimorfismo do gene FAS foi realizada através da Técnica de PCR e RFLP em amostras de sangue para o grupo controle (225 amostras) e de tecido cervical para o grupo de casos, com NIC 3 (75 casos) e carcinoma invasor (214 casos). A análise estatística foi realizada através do cálculo do Teste Exato de Fisher, Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Qui-Quadrado, sendo considerado o valor de significância de 5% ou p<0,05. Resultados: O genótipo heterozigoto (AG) do gene FAS -670 foi significativamente mais frequente no grupo de mulheres com NIC 3, com um risco estimado de 3 vezes (OR=3,0; 95% IC: 1,29-7,16), quando ajustado a idade. Não houve diferença, porém, tanto no grupo controle quanto nas mulheres com carcinoma cervical. Nenhum genótipo esteve associado a um maior risco de NIC 3 ou câncer quando comparamos idade e etnia. Nas mulheres com câncer, os genótipos foram semelhantes nos diferentes tipos histológicos (epidermóide e adenocarcinoma) e grau de diferenciação tumoral. Avaliando a distribuição alélica (A e G), não observamos diferença na frequência dos alelos nos grupos estudados. Conclusão: O polimorfismo da região promotora do gene FAS -670 esteve associado a um risco maior de lesão intraepitelial de alto grau (NIC 3), mas não para o câncer invasor do colo do útero, quando comparados ao grupo controle. / Objective: The human papillomavirus (HPV) is the etiologic agent of cervical cancer, but alone it is incapable of inducing oncogenesis. Rather, progression to invasive lesions is associated with host immunity and interference in the process of cellular apoptosis. Among the several genes involved in cell death, the FAS gene appears to be an important factor. The aim of this study was to evaluate whether there is an association between polymorphisms of the FAS -670 gene promoter region and preinvasive and invasive lesions of the cervix. Methods: The FAS gene was evaluated for the presence of polymorphisms using polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism techniques in 225 blood samples for the control group, as well as cervical tissue from patients with cervical intraepithelial neoplasia grade 3 (CIN 3; 75 cases) or invasive carcinoma (214 cases). Results: The heterozygous genotype (AG) of the FAS -670 gene promoter region was significantly more frequent in women with CIN 3, with an estimated risk of three times (OR=3.0; 95% CI: 1.29 to 7.16). No difference, however, was observed in the control group and women with cervical cancer. In women with cancer, the genotypes were similar in the different histological types and degree of tumor differentiation. Assessing allelic distribution (A or G), we observed no difference in frequency of allele in studied groups. Conclusion: Polymorphism of the promoter region of the FAS -670 gene was associated with increased risk of CIN 3, but not for invasive cancer of the cervix when compared to the control group. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Polimorfismos em genes de reparo do DNA (XPC, ERCC1, XRCC7) em mulheres com câncer do colo do útero / DNA repair gene variants XPC, ERCC1, XRCC7 in women with cervical cancer

Saffar, Issamir Farias [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:22Z : No. of bitstreams: 1 Publico-224a.pdf: 1423351 bytes, checksum: 776c88bdbe992943ce07741453832774 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:22Z : No. of bitstreams: 2 Publico-224a.pdf: 1423351 bytes, checksum: 776c88bdbe992943ce07741453832774 (MD5) Publico-224b.pdf: 1664287 bytes, checksum: dd243856557fd4866c208141ed92a2b1 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:22Z : No. of bitstreams: 3 Publico-224a.pdf: 1423351 bytes, checksum: 776c88bdbe992943ce07741453832774 (MD5) Publico-224b.pdf: 1664287 bytes, checksum: dd243856557fd4866c208141ed92a2b1 (MD5) Publico-224c.pdf: 1095897 bytes, checksum: 97d738e50d367a15302560070af3514a (MD5) / Estudos demonstram que polimorfismos em genes relacionados ao reparo do DNA estão envolvidos na patogênese de diversas doenças neoplásicas, como o câncer ginecológico, particularmente o câncer do colo do útero. O presente estudo, caso-controle, compara os polimorfismos dos genes XPC, ERCC1 e XRCC7 em 77 mulheres com câncer cervical (70 casos de carcinoma espinocelular e 7 casos de adenocarcinoma do colo do útero) e 73 mulheres saudáveis atendidas no Hospital do Câncer Alfredo Abrão, entre Junho de 2007 e Maio de 2009. No Laboratório de Ginecologia Molecular da EPM-UNIFESP, os polimorfismos desses genes foram detectados pela técnica de reação em cadeia da polimerase seguida da análise do polimorfismo do fragmento de restrição (PCR-RFLP). As distribuições genotípicas dos polimorfismos no grupo de casos e controle estavam em Equilíbrio de Hardy-Weinberg (p>0,05). Pelo teste exato de Fisher as distribuições genotípicas dos polimorfismos (XRCC7 (G-C): GG (11,7%), GC (41,6%) e CC (46,8%) no grupo de casos e GG (20,5%), GC (41,1%) e CC (38,4%) no grupo controle (p=0,31); ERCC1 (C-T): CC (39,0%), CT (51,9%) e TT (9,1%) no grupo de casos e CC (53,4%), CT (38,4%) e TT (8,2%) no grupo controle (p=0,20); XPC (A-C): AA (50,6%), AC (41,6%) e AA (7,8%) no grupo de casos e AA (45,2%), AC (37,0%) e CC (17,8%) no grupo controle, p=0,19) não apresentaram diferença estatística significante. Nossos resultados mostram que os polimorfismos XPC, ERCC1 e XRCC7 não são correlacionados ao risco para desenvolvimento do câncer do colo do útero na população estudada. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Neurobiologia dos transtornos de ansiedade em adolescentes : análise de polimorfismos do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e do metiloma do DNA ao longo do tempo

Bortoluzzi, Andressa January 2016 (has links)
Introdução: A neurobiologia dos transtornos de ansiedade (TA) é complexa e envolve interações ambientais e genéticas ainda não conhecidas. Esses transtornos, comumente, iniciam durante a infância e adolescência, persistindo ao longo da vida. O comprometimento da resposta biológica frente ao estímulo estressor, encontrado em muitos pacientes com TA, sugere a influência do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) nestes transtornos e, portanto, os polimorfismos associados ao eixo HHA poderiam ser estudados em genes candidatos. Os estudos que almejam entender a etiologia dos TA devem, também, explorar as alterações epigenéticas (incluindo a metilação do DNA) decorrentes das influências ambientais. Objetivos: Estudar, em adolescentes, polimorfismos genéticos funcionais do eixo HHA, interações Gene x Ambiente (G x A) e metiloma do DNA, considerando as diferentes trajetórias dos TA. Métodos: Foi realizada a extração de DNA das células do epitélio bucal de 228 adolescentes (131 casos e 97 controles para os TA) e foram genotipados, por PCR em tempo real, polimorfismos funcionais envolvidos com o eixo HHA (FKBP5: rs3800373, rs9296158, 3800373, rs9296158, 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 rs1360780, rs9470080 e rs4713916; NR3C1NR3C1 : rs6198;: rs6198;: rs6198; NR3C2NR3C2 : rs2070951;: rs2070951;: rs2070951; CRHR1CRHR1 CRHR1 : rs878886 : rs878886 e SERPINA6 SERPINA6 : rs746530) : rs746530) . Os participantes responderam à escala auto-aplicativa SCARED (Screen for Children Anxiety Related Emotional Disorder – Children rated) e realizaram entrevistas semiestruturadas para avaliação diagnóstica utilizando o K-SADS-PL (Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime). O questionário CTQ (Childhood Trauma Questionnaire) foi aplicado em 90 adolescentes (54 casos e 36 controles para os TA) para avaliar a interação entre o trauma emocional e o polimorfismo do gene NR3C2 nos níveis séricos de BDNF. Uma subamostra de adolescentes (n=47) foi reavaliada, cinco anos após a primeira coleta, através das mesmas entrevistas psiquiátricas e nova extração de DNA salivar. Alguns participantes, na última avaliação, responderam ao MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview) apropriado para a idade atual. A amostra foi organizada em 4 grupos, conforme o diagnóstico dos TA e o ano da coleta de saliva (anos de 2008 e 2013): (1) Desenvolvimento típico da adolescência (Controle; n=14); (2) Incidentes para os TA (ITA; n=11); (3) Persistentes para os TA (Caso; n=14) e (4) Remitentes para os TA (RTA; n=08). O metiloma do DNA foi analisado com o Infinium HumanMethylation 450 BeadChip da Illumina. Resultados: Não foi encontrada associação entre os polimorfismos estudados e os TA. Em relação à interação G x A, sugere-se que o polimorfismo rs2070951 do gene NR3C2 modera a associação entre negligência física e os níveis séricos de BDNF. Do ponto de vista epigenético, foi observada, nos grupos ITA e RTA, vias biológicas com padrão homogêneo e relacionadas ao sistema nervoso. Já nos grupos casos e controles para os TA, foram evidenciadas vias biológicas com padrão mais heterogêneo. Um perfil de hipometilação do DNA foi predominante nas vias encontradas. Na análise transversal, nós encontramos padrões opostos de metilação do DNA, conforme o período desenvolvimental avaliado: hipometilação no início da adolescência e hipermetilação em jovens adultos. Conclusão: Esse estudo abordou, em uma amostra de adolescentes, aspectos genéticos (genes candidatos envolvidos com o eixo HHA), ambientais (trauma emocional) e epigenéticos (metiloma do DNA) dos TA. Os achados sugerem que, embora sem associações entre os TA e genes envolvidos no eixo HHA, existe uma interação entre a presença de trauma emocional, polimorfismo genético do eixo HHA e marcadores biológicos. Os achados do metiloma do DNA sugerem, também, influências epigenéticas no curso dos TA. Novos estudos devem ser delineados para corroborar as influências genéticas e ambientais neste transtorno. / Background: The neurobiology of Anxiety Disorders (AD) is complex and involves environmental and genetic interactions understood. These disorders may have their onset during childhood and adolescence, persisting throughout life. The impairment of biological response against the stressor stimulus, described in many patients with AD, suggests a possible role of genetic polymorphisms of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis in these individuals. Studies that aim to understand the etiology of AD should also explore the epigenetic changes (including DNA methylation) arising from environmental influences. Objective: To study, in adolescents, functional genetic polymorphisms of HPA axis, Gene x Environment (G x E) interactions and DNA methylome, considering different AD outcomes. Methods: Saliva DNA was extracted from 228 adolescents (131 cases and 97 controls to AD) and we genotyped, by real time PCR, the functional polymorphisms involved with HPA axis (FKBP5: rs3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; 3800373, rs9296158, rs1360780, rs9470080 and rs4713916; NR3C1NR3C1 : rs6198; : rs6198; : rs6198; NR3C2NR3C2 : rs2070951; : rs2070951; CRHR1CRHR1CRHR1 CRHR1: rs878886 and : rs878886 and : rs878886 and : rs878886 and SERPINA6 SERPINA6 SERPINA6SERPINA6 : rs746530) : rs746530) . Participants responded to the scale self-applied Screen for Children Anxiety Related Emotional Disorder – Children rated (SCARED) and were diagnosed according to the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime (K-SADS-PL). The Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) was applied in 90 adolescents (54 cases e 36 controls to AD) to evaluate the interaction between emotional trauma and the NR3C2 polymorphism in the serum levels of BDNF. A sub-sample of adolescents (n = 47) was reassessed five years after the first evaluation by the same psychiatric semi-structured interviews and new extraction salivary DNA was performed. Some participants in the last evaluation responded to Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), which is a semi structure interview appropriate for the present age. The sample was organized in four groups according to the diagnosis of AD and the year of saliva collection (2008 and 2013): (1) Typically Developing Controls (TDC; n = 14); (2) Incident Anxiety Disorder (IAD; n = 11); (3) Persistent Anxiety Disorder (PAD; n = 14); (4) Remittent Anxiety Disorder (RAD; n = 8). DNA methylome was evaluated with Infinium HumanMethylation450 BeadChip. Results: We did not find any association between the genetic polymorphisms and AD. Considering the G x E interaction we suggest that rs2070951 polymorphism of NR3C2 gene moderates the association between physical neglect and serum BDNF levels. When we evaluated the DNA methylome, we observed more homogeneous biological pathways and mostly related with nervous system in individuals from IAD and RAD groups. On the other hand, in the TDC and PAD groups, we found biological pathways with a more heterogeneous pattern. A DNA hypomethylation profile was found predominant in the pathways. In a cross-sectional analysis, we found opposite patterns of DNA methylation, as the developmental period assessed: hypomethylation at the beginning of adolescence and hypermethylation in young adults. Conclusion: This study addressed, in an adolescent sample, genetics (candidate genes linked to HPA axis), environmental (emotional trauma) and epigenetic (DNA methylome) aspects of AD. The findings suggest that although there are no associations between AD and genes involved in HPA axis, there is an interaction between the presence of trauma, genetic polymorphism involved in this axis and biomarkers. The DNA methylome findings also suggest epigenetic influences on the course of TA. Further studies should be designed to corroborate the genetic influences in this disorder.

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