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Correlação entre a expressão de VEGF e a sobrevida no osteossarcoma / Correlation between the expression of VEGF and survival in osteosarcomaAndré Mathias Baptista 25 August 2010 (has links)
Foram analisados 50 casos de osteossarcoma não metastáticos das extremidades tratados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 1986 e 2006 no que se refere à expressão de VEGF. Dezenove pacientes do sexo feminino e 31 do sexo masculino foram a casuística do trabalho. A idade variou de 5 a 28 anos (média de 16 anos) e o seguimento dos pacientes variou de 25 a 167 meses (média de 60,6 meses). As variáveis estudadas foram idade, sexo, localização anatômica, tipo de cirurgia, margens cirúrgicas, tamanho do tumor, necrose pós QT, recidiva local, metástase pulmonar e óbito. Trinta e seis pacientes apresentaram expressão de VEGF menor ou igual a 30% das células tumorais (baixa expressão), ao passo que os 14 restantes apresentaram expressão acima de 30% das células (alta expressão). Dos 36 pacientes com baixa expressão de VEGF, nove evoluíram com metástases pulmonares, dos quais quatro foram a óbito (11,1%). Dentre os 14 casos com alta expressão de VEGF, seis evoluíram com metástases pulmonares e três foram a óbito (21,4%). Porém, não houve correlação estatisticamente significante entre a expressão de VEGF e qualquer das variáveis estudadas / Fifty cases of nonmetastatic osteosarcoma of the extremities treated between 1986 and 2006 at the Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were evaluated regarding the expression of VEGF. There were 19 females and 31 males. The mean age was 16 years (528) and the mean followup was 60,6 months (25 167). The variables studied were age, gender, anatomic location, type of surgery, surgical margins, tumor size, post chemotherapy necrosis, local recurrence, pulmonary metastasis and death. Thirtysix patients showed VEGF expression equal or under 30% of the cells (low expression), as the remaining 14 cases had VEGF expression above 30% (high expression). Among the 36 patients with low VEGF expression, nine developed pulmonary metastasis and four died (11,1%). Among the 14 patients with high VEGF expression, six developed pulmonary metastasis and three died (21,4%). There was no statistical significant correlation between the VEGF expression and any of the variables studied
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Linfangite carcinomatosa: impacto da terapêutica paliativa na qualidade de vida e prognóstico / Neoplastic pulmonary lymphangitis (NPL) is the intrapulmonary spread of metastatic neoplasm via lymphatic tissue, and accounts for 6-8% of lung metastasis: symptom distress has great impact on quality of lifeAldo Lourenço Abbade Dettino 13 June 2008 (has links)
A linfangite pulmonar neoplásica (LPN) é a disseminação intrapulmonar de células neoplásicas metastáticas via vasos linfáticos, englobando 6 a 8% das metástases pulmonares. Seu desconforto sintomático tem grande impacto na qualidade de vida (QdV) e seu prognóstico é muito reservado. Nosso objetivo foi avaliar os aspectos clínicos, o tratamento, a QdV e a sobrevida em LPN, em um estudo prospectivo. O seguimento mediano foi de 32 dias; 79% dos pacientes foram seguidos por menos de 6 meses, devido a evolução desfavorável e óbito. A idade mediana dos pacientes foi de 60,5 anos; 65% eram mulheres. A maioria dos sítios primários de neoplasia foram pulmão e mama (88%). A QdV estava comprometida, mas podiam ter algum benefício terapêutico, especialmente com corticosteróides, e a quimioterapia melhorou a sobrevida. Algumas variáveis foram estatisticamente significantes para predizer o status de sobrevida em um mês: Karnofsky performance scale (KPS)>=60%, hemoglobina(Hb)>=10 g/dL, LPN unilateral, PO2>=60 mmHg, tratamento oncológico sistêmico e sem necessidade de ventilação assistida não-invasiva. Preditores significantes de maior sobrevida mediana foram: KPS>=60%, SpO2>=90%, Hb>=10 g/dL, sem hipoxemia (PO2>=60 mmHg), sem necessidade de oxigenioterapia, tratamento com opióide fraco, tratamento oncológico sistêmico e ausência de ventilação assistida. O tratamento sintomático deve ser ativo, oferecendo melhor QdV aos pacientes e familiares e o tratamento etiológico é importante. As avaliações de QdV facilitam a relação médico-paciente, além da informação prognostica ser crucial para ajudar na definição e planejamento terapêuticos, uma vez que análises de parâmetros de custo-benefício e metas realistas são essenciais para cuidados oncológicos paliativos de boa qualidade, especialmente em síndromes com prognóstico reservado, tal como a LPN. / Our objective was to evaluate clinical aspects, treatment, QoL, and survival, in NPL in a prospective study. Median follow-up was of 32 days; 79% percent of patients were followed for less than 6 months, due to bad outcome. Median age was 60.5 years; 65% were female. Most primary tumor sites were lung and breast cancers (88%). QoL was compromised, but could have treatment benefit, especially with corticosteroids, and chemotherapy improved survival. Some variables were statistically significant for predicting survival status in one month, such as: Karnofsky performance scale (KPS)>=60%, hemoglobin>=10 g/dL, unilateral NPL, PO2>=60 mmHg, oncological systemic treatment, and no need for noninvasive assisted ventilation. Significant predictors of longer median survival were: KPS>=60%, SpO2>=90%, hemoglobin>=10 g/dL, without hypoxemia (PO2>=60 mmHg), no need for oxygen therapy, weak opioid treatment, systemic oncological treatment, and absence of assisted ventilation. Symptomatic treatment must be active, offering better QoL to patients and their families, and etiological treatment is important. QoL evaluation facilitates patient-physician relationship, and prognostic information is crucial to help in defining treatment plan, since cost-benefit parameter analysis and realistic goals are essential in good-quality palliative cancer care, especially for syndromes with poor prognosis, such as NPL.
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Linfoma folicular em pacientes até 40 anos: características anátomo-clínicas e moleculares / Follicular lymphoma in patients younger than 40 years: a clinicopathological and molecular studyÍvison Xavier Duarte 04 November 2013 (has links)
O linfoma folicular é entidade clinicamente heterogênea, com carência de marcadores prognósticos que estratifiquem grupos de risco para otimização do manejo. É relativamente raro em pacientes abaixo de 40 anos. Os aspectos clínicos e patológicos desse tipo de linfoma, nessa faixa etária, assim como o comportamento biológico, são pouco conhecidos. No presente estudo, uma série de 208 pacientes entre 19-40 anos de idade foi, retrospectivamente, avaliada quanto aos achados anatomoclínicos e moleculares. Essas variáveis foram, então, correlacionadas com seguimento e sobrevida. A mediana de idade na apresentação foi de 35 anos, com leve predomínio no sexo feminino (56%). A maioria dos casos se manifestou como doença nodal (87%). Concomitância de linfoma folicular com linfoma difuso de grandes células B foi encontrada em 7 (3%) pacientes. Estudos imuno-histoquímicos revelaram expressão de CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (17%) e CD23 (25%). Rearranjos envolvendo os genes BCL2 e BCL6 foram encontrados em 74% e 20%, respectivamente. A sobrevida média geral estimada dos pacientes, em que foi possível o seguimento, foi de 13 anos. Presença de anemia, elevação da desidrogenase lática, acometimento de medula óssea, índice prognóstico internacional do linfoma folicular na faixa de alto risco, padrão de \"céu estrelado\", Ki-67 >= 50% e ausência do rearranjo do gene BCL2 e presença do BCL6 relacionaram-se diretamente com pior sobrevida geral. O estadiamento de Ann Arbor III/IV e MDM2 >=20% têm fortes indícios desta associação negativa com sobrevida geral. A combinação BCL2+ e BCL6- correlacionou-se com maior sobrevida média. O grau histológico determinou redução gradual da sobrevida, com semelhanças nas curvas de sobrevida entre os graus 1, 2 e 3A. Não houve diferença significativa para as curvas de sobrevida relacionando faixa etária, persistência da zona do manto, presença de áreas difusas, fibrose, expressão de CD10, BCL6 ou CD23, padrão de trama de células foliculares dendríticas ou clonalidade para cadeia leve de imunoglobulina. Esses achados revelaram que o linfoma folicular em adultos jovens apresenta similaridades com o linfoma folicular que ocorre em adultos mais velhos, incluindo a frequência de apresentação nos diversos sítios anatômicos, grau histológico e fatores prognósticos adversos / Follicular lymphoma is a clinically heterogeneous group of disease and therefore with a need of characterization of prognostic markers to stratify risk groups and to optimize clinical management. It is relatively rare in patients younger than 40 years, and the clinicopathologic characteristics and biological behavior in this age group are poorly understood. In the current study, samples from a cohort of 208 patients between 19-40 years of age were evaluated retrospectively with respect to clinical, histologic and molecular characteristics. These findings were then correlated with the follow up and the clinical outcome. The median age at presentation was 35 years with a slight female preponderance (56%). Most of the cases presented with nodal disease (87%). Concomitant follicular lymphoma and diffuse large B-cell lymphoma was observed in 7 (3%) patients. Immunohistological studies showed the expression in the following frequency: CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (12%), MDM2 (17%) and CD23 (25%). BCL2 and BCL6 rearrangements were present in 74%, and 20%, respectively. The estimated overall survival of patients was 13 years (mean). The presence of anemia, elevated lactose dehydrogenase, bone marrow involvement, high-risk follicular lymphoma international prognostic index, \"starry sky\" appearance, proliferative index >= 50%, absence of BCL2 rearrangement and presence of BCL6 rearrangement correlated with adverse overall outcome. Ann Arbor stage III/IV and MDM2 >= 20% correlated with high trend toward worse overall survival. The combination BCL2+ and BCL6- was associated with better overall survival. No impact on overall survival was observed related to age, persistence of mantle zone, presence of diffuse areas, fibrosis, expression. of CD10, BCL6 or CD23, follicular dendritic cells meshwork or clonality. These findings revealed that follicular lymphoma in young adults demonstrate similarities with that of older adults, including the frequency of presentation at various anatomic sites, grade, and adverse prognostic factors
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Influência do índice de massa corporal sobre a taxa de atividade física de gestantes e puérperas portadoras ou não de diabetes mellitus gestacional / Influence of body mass index on physical activity taxa of pregnant and postpartum women with or without gestational diabetes mellitusCibele Santini de Oliveira Imakawa 29 November 2017 (has links)
A prática de atividade física durante a gestação está relacionada a controle de ganho de peso materno, redução de desenvolvimento de distúrbios metabólicos e síndromes hipertensivas. Está indicada também como intervenção importante no tratamento de Diabetes mellitus, distúrbio metabólico mais comum durante a gravidez. Para a orientação de um adequado programa de exercícios físicos durante o período gestacional, torna-se necessário o conhecimento do conjunto de atividades e do gasto energético de cada paciente durante este período da vida da mulher. O Objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de atividade física durante o ciclo gravídico-puerperal e a influência do Índice de Massa Corporal (IMC) em mulheres com ou sem Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). As pacientes foram estratificadas de acordo com presença ou ausência de diagnóstico de DMG e IMC pré- concepcional, resultando em quatro grupos com 66 participantes cada (grupo de gestação de risco habitual - GRH com IMC adequado, >=18,5 e <= 24,9 kg/m2, e IMC alterado, >= 25 kg/m e grupo com DMG com IMC adequado, >=18,5 e <= 24,9 kg/m2, e IMC alterado, >= 25 kg/m2). As pacientes selecionadas foram submetidas a análise socioeconômica e foi aplicada a versão validada para o português do Questionário de Atividade Física para Mulheres Grávidas-QAFMG (do inglês Pregnancy Physical Activity Questionnaire-PPAQ) para avaliação do nível de atividade física no período pré-gestacional, no terceiro trimestre da gestação e três meses após o parto, que foram expressos em Equivalente Metabólico da Tarefa (do inglês Metabolic Equivalent of Task-MET). Os resultados mostraram que classificaram-se como de etnia branca 54,55% das entrevistadas no grupo DMG - IMC 0; 63,10% no grupo DMG - IMC 1; 60,24% no grupo GRH- IMC 0; 53,25% no grupo GRH - IMC1; como donas de casa 49,35%; 54,76%; 62,65 e 53,25% nos respectivos grupos. Já em estado civil as porcentagens encontradas foram de 80,52%; 89,29%; 75,90% e 80,52%.A variável escolaridade mostrou que 63,03% das gestantes do grupo DMG de IMC 0, 65,48% das gestantes do grupo DMG - IMC 1, 75,90% das gestantes do 8 grupo GRH e IMC 0 e 72,73% das gestantes do grupo GRH e IMC 1 apresentava entre 8 e 11 anos de estudo. A classe econômica mais predominante em todos os grupos foi a C2 em que a renda familiar é de 1.446,24 reais. (DMG - IMC 0 = 40,26%; DMG - IMC 1 = 31,33%; GRH - IMC 0 = 43,90%; GRH - IMC 1 = 38,96%). Ao comparar as médias dos valores de MET´s encontrados na amostra, notou-se que os valores encontrados na avaliação três meses após o parto (representado pelo tempo 2) foram superiores a 1 (1,10 MET para grupo DMG de IMC adequado e 1,06 MET para IMC alterado e no grupo GRH 1,02 MET de IMC adequado e 1,07 MET de IMC alterado). Já nas análises pré-gestacional (tempo 0) e de terceiro trismestre (tempo 1), os valores foram inferiores a 1 MET. Concluiu-se que o nível de atividade física não foi influenciado pelo diagnóstico de DMG e nem pelo IMC pré- gestacional. No entanto, alterou-se de acordo com a evolução temporal, com aumento da atividade física no período pós-parto. / The practice of physical activity during pregnancy is related to the control of weight gain in the mother\'s part, and the reduced development of metabolic disorders and hypertensive syndromes. It is also indicated as an important intervention in the treatment of Diabetes mellitus, the most common metabolic disorder during pregnancy. In order to achieve an adequate program of physical exercises to be done during the gestational period, it becomes necessary the knowledge of a set of activities and the energy expenditure of each patient during this period of a woman\'s life. The goal of this study was to evaluate the rate of physical activity during the pregnancy- postpartum cycle and the influence of the Body Mass Index (BMI) in women with or without Gestational Diabetes Mellitus (GDM). Patients were stratified according to the presence or absence of the GDM diagnosis and their preconception BMI, resulting in four groups with 66 participants in each (group of gestational habitual risk - GHR with normal BMI >=18.5 and <= 24.9 kg/m², and with altered BMI, >= 25 kg/m² and group with GDM, with normal BMI, >=18.5 and <= 24.9 kg/m², and with altered BMI, >= 25 kg/m²). The selected patients were submitted to a socioeconomic analysis and to did the Portuguese-validated version of the Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ) to assess the level of physical activity in the pregestational period, in the third trimester of gestation and three months postpartum, which were expressed in Metabolic Equivalent of Task (MET). The results showed that 54.55% of the interviewees in the GDM - BMI 0 group; 63.10% GDM - BMI 1 group; 60.24% in the GHR-BMI 0 group; 53.25% no GHR - BMI 1 group; as housewives 49.35%; 54.76%; 62.65 and 53.25% in the respective groups. Already in civil status as percentages found were of 80.52%; 89.29%; 75.90% and 80.52%. The educational variable showed that 63.03% of the pregnant women in the GDM - BMI 0 group, 65.48% of the pregnant women in the GDM - BMI 1 group, 75.90% of the pregnant women in the GRH - BMI 0 group and 72.73% of the pregnant women in the GHR - BMI 1 group had between 8 and 11 years of study. The most predominant economic class in all groups for a C2 in which the family income is 1.446,24 reais. (GDM - BMI 0 = 40.26%, DMG - BMI 1 = 31.33%, GHR - BMI 0 = 43.90%, GHR - 10 BMI 1 = 38.96%). When comparing as mean values of METs found in the sample, it was observed that the values found in the evaluation three months after childbirth (represented by time 2) were higher than 1 (1.10 MET for adequate BMI of GDM group 1.06 MET for altered BMI and no GHR 1.02 MET for adequate BMI and 1.07 MET for altered BMI). In the pre-gestational analyses (time 0) and the third trimester (time 1), the values lower than 1 MET.It was concluded that the level of physical activity was not influenced by the diagnosis of GDM neither by the pre-gestational BMI. However, it changed according to a temporal development, with increased physical activity in the postpartum period.
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Comparação das técnicas de PCR em tempo real e PCR para o estudo dos genes MYCN, DDX1 e NAG em pacientes portadores de neuroblastoma / Comparison between real time PCR and PCR for the determination of MYCN, DDX1 and NAG amplification in patients with neuroblastomaAna Carolina Mamana Fernandes de Souza 02 May 2007 (has links)
O neuroblastoma é o tumor sólido extra-cranial mais comum e mortal da infância, sendo o tempo de sobrevida nos casos mais agressivos ainda muito curto. Uma das esperanças nesses casos é que os estudos moleculares possam fornecer informações sobre os genes ou as vias moleculares que governam a patogênese dos neuroblastomas. Pois, há poucos genes como o MYCN, que foi descrito por estar diretamente ligado ao neuroblastoma. A amplificação deste oncogene ocorre em pouco mais de 25% dos neuroblastomas e é considerada como o mais importante marcador de prognóstico nestes tumores, sendo fortemente relacionada aos estádios avançados da doença e falha no tratamento. Outros genes do amplicon do MYCN, incluindo o DDX1 \"DEAD box polypeptide 1 gene\" e o NAG \"neuroblastoma-amplified gene\", estão sendo observados por se apresentarem co-amplificados com o MYCN. Entretanto, a importância deste fenômeno no prognóstico ainda é desconhecida. Os objetivos deste trabalho foram determinar qual o melhor método para estudar a amplificação dos genes MYCN, DDX1 e NAG, além de esclarecer a importância da coamplificação dos genes DDX1 e NAG no prognóstico. Procedimento: O número de cópias dos genes MYCN, DDX1 e NAG foi determinado por PCR em Tempo Real e PCR convencional em 100 neuroblastomas primários. Os dados da PCR em Tempo Real foram analisados por quantificação absoluta e relativa. Os resultados da PCR convencional foram analisados por eletroforese em gel de agarose, medindo a intensidade das bandas formadas no gel no sistema Kodak. A relevância da amplificação gênica como marcador de prognóstico foi avaliada em 74 pacientes, dos quais nós obtivemos o acompanhamento clínico. Resultados: Nos 74 casos estudados, ambos os métodos demonstraram que a amplificação do MYCN estava associada com os estádios mais avançados da doença. A análise das curvas de sobrevida livre de progressão confirmou que pacientes com ausência de amplificação do MYCN apresentavam maior tempo de sobrevida. Nós também analisamos a amplificação do DDX1 nas mesmas amostras incluindo aquelas com ausência de amplificação de MYCN. Não foi encontrada nenhuma relação entre a co-amplificação com idade ao diagnóstico ou tempo de sobrevida. Conclusões: Os métodos aplicados para calcular o número de cópias dos genes na PCR em Tempo Real mostraram-se equivalentes. A PCR em Tempo Real apresentou maior acurácia nos resultados quando comparada à PCR convencional. A análise da sobrevida não demonstrou relação entre a amplificação dos genes DDX1 e/ou NAG com piora no prognóstico. / Neuroblastoma is the most common and deadly extra-cranial solid childhood tumor. Survival rates for aggressive neuroblastomas are still disappointingly low. One of the hopes is that molecular studies will provide insights into the genes and molecular pathways that govern neuroblastoma pathogenesis. However, at present only a few genes as MYCN have been directly linked to neuroblastoma. MYCN oncogene amplification, occurring in up to 25% of neuroblastomas, has been considered the most important prognostic factor, strongly correlating to advanced stage disease and treatment failure. Another genes in the MYCN amplicon, including the DEAD box polypeptide 1 (DDX1) gene, and neuroblastoma-amplified gene (NAG gene), have been found to be frequently co-amplified with MYCN in NB. But the prognostic significance of the coamplification remains unclear. The aims of this study were to evaluate which is the best method to study the gene amplification of those three genes MYCN, DDX1 and NAG, as well as clarify the prognostic significance of the co-amplification or DDX1 and NAG with MYCN. Procedure: The gene copy numbers of MYCN, DDX1, and NAG were determined by the real-time quantitative polymerase chain reaction and conventional polymerase chain reaction in 100 primary NBs. Real-Time data were analyzed by absolute and relative quantification. For conventional PCR, samples were electrophoresed on a 2% agarose gel and the intensity of each band evaluated by Kodak image software. To evaluate of the prognostic significance of the gene amplification we had only 74 cases in witch we could analyze the follow-up. Results: In all 74 cases, both methods demonstrated that MYCN amplification was associated mainly with advanced cancer stages, and the analysis of overall survival confirmed that patients without MYCN amplification had a cumulative survival significantly higher than patients with oncogene amplification. We also studied DDX1 and NAG amplification for all NB samples even that without MYCN amplification. No relationship between any gene co-amplification status and disease stage, age at diagnosis, or overall survival was found. Conclusions: The two methods used to calculate gene copy number for Real Time PCR assay shown to be equivalent. Real Time PCR assay shown to be more accurate to study gene amplification than conventional PCR assay. Survival analysis pointed out that DDX1 and/or NAG amplification has no additional adverse effect on prognosis.
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Expressão de marcadores imunoistoquímicos de origem tecidual e de carcinogênese nos adenocarcinomas tipo intestinal e pancreatobiliar da ampola de Vater / Immunohistochemistry expression of tissue origin and carcinogenesis markers in adenocarcinomas of intestinal and pancreaticobiliary types of Vaters ampollaLuciana Bertocco de Paiva Haddad 30 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os adenocarcinomas da ampola de Vater (AAV) são classificados conforme a diferenciação histológica em tipos pancreatobliliar e intestinal, com comportamento biológico e prognóstico diferentes. O objetivo deste estudo foi determinar um painel imuno-histoquímico para a diferenciação do tipo histológico dos AAVs e analisar os fatores relacionados com a sobrevivência desses tumores em uma série de pacientes submetidos à ressecção do tumor com intenção curativa. MÉTODO: Variáveis clínicas e histopatológicas foram analisadas para os tipos intestinal e pancreatobiliar em 97 doentes submetidos à ressecção pancreática por AAV. A expressão de mucinas (MUC1, MUC2, MUC5AC, MUC6), citoqueratinas (CK7, CK17, CK20), CD10, CDX2, p53, p16, Ki67, CEA, CA19-9, hMLH1, hMLH2 e hMSH6 foi avaliada usando técnica de imunoistoquímica. RESULTADOS: Quarenta e três casos foram histologicamente classificados como tipo intestinal, 47 como tipo pancreatobiliar e 7 em outros tipos, de acordo com a classificação de Albores-Saavedra. O tipo intestinal apresentou expressão significativamente maior de MUC2 (74,4% vs 23,4%; p<0,001), CK20 (76,7% vs 29,8%; p <0,001), CDX2 (86% vs 21,3%; p<0,001) e CD10 (81,4% vs 51,1%; p=0,002); enquanto MUC1 (53,5% vs 82,9%; p=0,001) e CK7 (79,1% vs 95,7%; p=0,041) foram mais expressos nos adenocarcinomas pancreatobiliares. Os marcadores imunoistoquímicos com maior acurácia para determinação do tipo histológico foram CDX2, MUC2 e CK20 (82,2%, 75,5% e 73,3% respectivamente). A positividade para p53, p16, Ki67, CEA e CA19-9 foram 36,1%, 30,9%, 37,1%, 79,4% e 88,6%, respectivamente, sem qualquer diferença significativa entre os tipos intestinal e pancreatobiliar. A perda de expressão de pelo menos uma das proteínas hMLH1, hMLH2 e hMSH6 ocorreu em 13,4%, sem diferença entre os tipos histológicos. Em análise univarida, a sobrevivência foi significativamente menor para o tipo histológico pancreaticobiliar (p = 0,021), estadiamentos TNM mais avançados (p <0,001), neoplasias com acometimento linfonodal (p <0,001) e invasão linfática (p=0,004). Em análise multivariada, o acometimento linfonodal (p <0,001) e a invasão linfática (0,013) foram fatores independentes de risco. CONCLUSÃO: A expressão imunoistoquímica de MUC1, MUC2 e CDX2 são úteis para a classificação dos AAVs em tipo intestinal e pancreatobiliar. O tipo intestinal esteve associado a um melhor prognóstico, mas apenas o acometimento linfonodal e a invasão linfática foram fatores independentes de risco / The intestinal and pancreatobliliary types of histological Vaters ampulla adenocarcinoma present different biologic behavior and prognosis. The aim of the present study was to determine the best immunohistochemical panel for tumor classification and analyze the survival of these histological types in a series of patients. Clinical and histopathologal variables were analyzed for each pancreatobiliary and intestinal type differentiation in 97 resected ampullary adenocarcinomas. The expression of mucins (MUC1, MUC2, MUC5AC, MUC6), cytokeratins (CK7, CK17, CK20), CD10, CDX2, p53, p16, Ki67, CEA, CA19-9, hMLH1, hMLH2 and hMSH6 was evaluated by using immunohistochemistry. Forty three Vaters ampulla carcinomas were histologically classified into intestinal type, 47 into pancreatobiliary type and 7 into other types, according to Albores-Saavedra classification. The intestinal type had a significantly higher expression of MUC2 (74.4%vs23.4%. p<0.001), CK20 (76.7%vs29.8%p<0.001), CDX2 (86%vs21. 3%. p<0.001) and CD10 (81.4%vs51.1%. p=0.002); while MUC1 (53.5%vs82.9%. p=0.001) and CK7 (79.1%vs95.7%. p=0.041) were higher in pancreatobiliary adenocarcinomas. The most accurate markers for the immunohistochemical classification were CDX2, MUC2 and CK20 (82.2%. 75.5% and 73.3% respectively). The positivity of p53, p16, Ki67, CEA and CA19-9 were 36.1%, 30.6%, 37.1%, 79% and 88%, respectively without any significant difference between intestinal and pancreatobiliary types. Loss of hMLH1, hMLH2 and hMSH6 proteins expression occurred in 13.4% of Vaters adenocarcinoma, without difference between intestinal and pancreaticobiliary types. Survival was significantly affected by pancreaticobiliary type (p=0.021), tumor grade (p<0.001), nodal status (p<0.001) and lymphatic invasion (p=0.004). Only regional lymph node involvement (p<0.001) and lymphatic invasion (p=0.013) was independent risk factors for survival in a multivariate analysis. In conclusion, the immunohistochemical expression of apomucins MUC1, MUC2 and CDX2 are useful for the classification of ampullary adenocarcinoma in intestinal and pancreaticobiliary types. Intestinal type was associated with a better prognosis, but only lymph node status and lymphatic invasion were independent risk factors
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Desenvolvimento de protocolo de avaliação, por determinação de escore, das alterações encontradas nas doenças articulares em equinos e sua correlação com evolução após tratamento / Development of a score protocol for articular diseases evaluation in horses and its correlation with post therapy resultsMarilene Machado Silva 26 June 2014 (has links)
O presente estudo teve por objetivo classificar, em tabelas de pontuação, as lesões articulares encontradas em equinos submetidos à artroscopia e correlacionar os escores com sua evolução após tratamento. Foram analisadas, de forma prospectiva, articulações tibiotársicas e metacarpo/metatarsofalangeanas de equinos de esporte encaminhados ao HOVET-USP. Cada articulação foi pontuada em tabelas de escore relacionadas a anamnese, e exames físico, ultrassonográfico, radiográfico e artroscópico. As pontuações foram somadas, determinando-se um escore por exame para cada articulação. A pontuação das imagens radiográficas e artroscópicas foram realizadas por estudo encoberto de três e quatro avaliadores, respectivamente. O proprietário ou médico veterinário responsável pelo animal respondeu a questionário relacionado à evolução do quadro e este foi correlacionado aos escores alcançados pela articulação, determinando-se o prognóstico para os escores. Foram avaliadas 78 articulações tibiotársicas e 48 metacarpo/metatarsofalangeanas. As pontuações mais frequentes na anamnese(>50%) foram as relacionadas ao início do quadro ou animais encaminhados por achados radiográficos ao exame pré-venda. Ao exame físico mais de 50% das articulações apresentaram claudicação, positividade ao teste de flexão, diminuição do ângulo máximo de flexão articular e aumento de temperatura articular externa. No exame radiográfico as alterações mais frequentes foram o aumento de volume de partes moles (37,4%) a presença de esclerose (40%) e osteólise do osso subcondral (67%), e fragmentos osteocondrais únicos evidentes (47,3%) com medidas abaixo de 5mm (30%). A ultrassonografia demonstrou alterações mais frequentes relacionadas ao líquido sinovial segundo seu aspecto, com predominância de material amorfo (33,1%) e quantidade aumentada em até a metade do volume fisiológico (40%), além da irregularidade do osso subcondral (41,3%). A presença de vasos sanguíneos evidentes (65,8%), do aumento volume e na quantidade das vilosidades da membrana sinovial (50%) e na presença de fibrilação (75,8%), fissuras (54,2%) e erosão superficial (70%) da cartilagem foram as alterações mais encontradas ao exame artroscópico, onde observaram-se, também, os fragmentos osteocondrais únicos (61,7%) e fixados ao local da lesão (86,7%). Os valores médios do escore radiográfico foram maiores (p=0,05) para as lesões palmares/plantares dos boletos (11,33±5,03) e para as articulações tibiotársicas (11,27±4,32) do que para as lesões dorsais dos boletos (9,18±3,5). As lesões nos boletos, dorsais (7,16±4,83) ou palmares/plantares (8,33±5,27) obtiveram médias de escore maiores (p=0,011) ao exame ultrassonográfico do que as tibiotársicas (5,65±3,36) e o inverso aconteceu na artroscopia com a média das tibiotársicas (12,96±6,22) superiores (p<0,001) às dos boletos (8,51±3,61) lesões dorsais ou lesões palmares/plantares (7,26±2,77). Houve concordância entre os avaliadores do exame radiográfico para as articulações tibiotársicas, e boletos com lesão dorsal e palmar/plantar. Mas apenas nas metacarpo/metatarsofalangeanas dorsais e palmares/plantares entre os avaliadores da artroscopia. A regressão logística mostrou que os escores relacionados à anamnese (1,178), exame ultrassonográfico (1,193) e artroscópico (1,213) determinam a chance de insatisfação do proprietário (acurácia de 80%). E sugere a utilização de calculadora para a obtenção da chance de insatisfação do proprietário para novos casos. Assim, concluiu-se que, as tabelas para normatização e pontuação aplicadas possibilitaram a determinação de escores para os exames realizados de forma satisfatória. Permitindo correlaciona-los com a chance de insatisfação frente o resultado atingido após o tratamento. / This study aimed to classify joint damage in horses undergoing arthroscopy, using a scoring matrix, and correlating scores with post-treatment recovery. We prospectively analyzed tibiotarsal and metacarpophalangeal/metatarsophalangeal joints of athletic horses referred for arthroscopy to the Veterinary Hospital of the University of São Paulo. Each joint was ranked based on anamnesis-related scoring tables, as well as physical, ultrasound, radiographic and arthroscopic examinations. Scores were summarized to determine a ranking for each joint examined. Three and four blind assessors performed scoring of radiographic and arthroscopic images, respectively. The animals owner or responsible veterinarian answered a report related to the disease progression and this was correlated to the joint assessment score, determining a prognosis for joint scores. Seventy-eight tibiotarsal joints and 48 metacarpophalangeal/metatarsophalangeal were evaluated. The most common anamnesis scores (> 50%) were related to the onset of symptoms or pre-purchase radiographic findings. During physical examination, over 50% of the joints induced lameness, positive results to flexion tests, reduced joint maximum flexion angles and increased superficial joint temperature. During radiographic examination, frequently noticed alterations were increased volume of soft tissues (37.4%), the presence of sclerosis (40%), osteolysis of the subchondral bone (67%), and evident osteochondral fragments (47.3%) measuring below 5mm (30%). Ultrasonography showed more frequent changes related to synovial fluid according to appearance, with a predominance of amorphous material (33.1%) and increases of up to half in physiological volume (40%) amount, in addition to irregularity of the subchondral bone (41.3 %). Most-found alterations noticed during arthroscopic examination were the presence of apparent blood vessels (65.8%), increased volume and quantity of synovial membrane villi (50%), the presence of cartilage fibrillation (75.8%), fissures (54.2%), cartilage surface erosion (70%), unique (61.7%) and non-displaced osteochondral fragments (86.7%). The mean values of radiographic scores were higher (p = 0.05) for lesions of the fetlock palmar/plantar (11.33 ± 5.03) and tibiotarsal joints (11.27 ± 4.32) than for dorsal fetlock (9.18 ± 3.5). Lesions in the fetlock, dorsal (7.16 ± 4.83) or palmar/plantar (8.33 ± 5.27) had higher mean scores (p = 0.011) during ultrasound examination than the tibiotarsal (5.65 ± 3.36), while the reverse was observed in arthroscopy with the tibiotarsal average higher (12.96 ± 6.22, p <0.001) than fetlock dorsal (8.51 ± 3.61) or palmar/plantar lesions (7.26 ± 2.77). There was general agreement among radiographic examination evaluators for tibiotarsal joints, and dorsal and palmar fetlock lesions. However, arthroscopy evaluators agreed only on metacarpal/metatarsophalangeal, dorsal and palmar/plantar. Logical regression showed that the scores related to anamnesis (1,178), ultrasonography (1,193) and arthroscopy (1,213) correlated to the owners dissatisfaction (80% accuracy), and suggests the use of a score calculator for obtaining the chance of dissatisfied owners for new cases. Thus, it was concluded that, the tables and classifications proposed for anamnesis, physical, radiographic, ultrasonographic and arthroscopic examination enabled a useful score determination allowing correlation between the joint score and owners dissatisfaction with the outcome of arthroscopic treatment of non-infectious joint diseases in horses.
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Alterações clínicas,hematológicas e sorológicas de cães infectados por Ehrlichia canis / Clinical, hematologic and serological changes in dogs infected by Ehrlichia canisCamila Santos Manoel 12 July 2010 (has links)
A erliquiose monocítica canina (EMC) é uma doença infecciosa de ocorrência mundial e transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. As manifestações clínicas são inespecíficas e multissistêmicas. Pode apresentar as fases aguda, assintomática e crônica, as quais podem cursar com alterações hematológicas como trombocitopenia, discreta anemia e leucopenia durante a fase aguda, discreta trombocitopenia na fase assintomática, e pancitopenia nos casos crônicos graves. O estabelecimento de indicadores prognósticos para a doença pode ser de grande valia para o direcionamento do tratamento clínico. O estudo do título de anticorpos em cães infectados poderia auxiliar no diagnóstico da EMC bem como no monitoramento do tratamento. A fim de identificar as principais alterações clínicas, hematológicas e sorológicas de cães infectados por E. canis, foram selecionados 82 animais com diagnóstico etiológico de EMC (positivos a Reação em Cadeia da Polimerase PCR). Os cães foram subdivididos em grupos de animais assintomáticos (n=12), doentes e sobreviventes (n=51) e doentes e não sobreviventes (n=19). Foi realizado ainda acompanhamento clínico, hematológico e sorológico de 28 animais tratados com medicação preconizado, no período de até 180 dias após o tratamento. Na análise clínica, não houve predisposição sexual ou racial, porém cães maiores de 8 anos de idade apresentaram maior frequência. Os sintomas observados mais frequentemente em todos os cães, exceto nos assintomáticos, foram palidez de mucosas, apatia, hiporexia, letargia e gastrenterite. As alterações hematológicas encontradas no grupo dos cães doentes foram anemia e trombocitopenia, que variaram apenas na intensidade quando da comparação dos animais sobreviventes com os não sobreviventes, porém apenas a anemia e a leucopenia apresentaram-se como fatores prognósticos negativos para a doença. Altos títulos de anticorpos (≥ 2.560) foram observados em grande parte dos animais infectados, porém não puderam ser considerados indicadores de persistência da infecção. Em dois dos 28 animais com monitoramento pós tratamento houve reinfecção, face aos resultados novamente positivos na pesquisa de material genético para E.canis, associados à recidiva de alterações hematológicas em um dos dois animais, e abrupto novo aumento do título de anticorpos. Em outros animais, apesar da rápida ascensão do título concomitante à recidiva de alterações hematológicas, não houve amplificação de DNA erliquial, sugerindo diagnóstico molecular falso negativo. Concluiu-se que alterações clínicas e hematológicas sugestivas da doença foram encontradas nos animais doentes, apenas a anemia e leucopenia podem ser indicadores prognósticos da doença, e que a interpretação do título de anticorpos deve ser feita em consonância com alterações clínicas e hematológicas do cão suspeito. / The canine monocytic ehrlichiosis (CME) is an infectious disease occurring worldwide and is transmitted by the tick Rhipicephalus sanguineus. The clinical manifestations are nonspecific and multisystemic. It may present acute, asymptomatic and chronic phases, which may be presented with haematological changes such as thrombocytopenia, mild anemia and leukopenia during the acute phase, mild thrombocytopenia in asymptomatic phase, and pancytopenia in severe chronic cases. The establishment of prognostic indicators for the disease may be of great value to guide clinical treatment. The study of antibodies titer in infected dogs could help in the diagnosis of CME and in monitoring treatment. In order to identify the main clinical, hematological and serological changes in dogs infected with E. canis, 82 animals were selected with etiologic diagnosis of a CME (positive to Polymerase Chain Reaction - PCR). The dogs were subdivided into groups of asymptomatic animals (n = 12), sick and survivors (n = 51) and sick and non-survivors (n = 19). It was also conducted clinical, hematological and serological monitoring of 28 animals treated with recommended medication for the period until 180 days after treatment. In clinical analysis, there was no racial or sexual predisposition, however dogs older than 8 years of age had a higher frequency. The most frequently reported symptoms in all dogs except the asymptomatic patients were pale mucous membranes, apathy, appetite loss, lethargy and gastroenteritis. Hematological changes found in the group of sick dogs were anemia and thrombocytopenia, which varied only in intensity when comparing the survivors to the nonsurvivors, but only anemia and leukopenia were presented as negative prognostic factors for the disease. High titers of antibodies (2560 ≥) were observed in most infected animals, but they could not be considered indicators of persistent infection. In two out of the 28 monitored animals after treatment there was reinfection, compared to positive results back on the research of genetic material to E.canis, associated with relapse of hematological changes in one of the two animals, and sudden new increase in antibody titer. In other animals, despite the rapid rise of the concurrent title of relapse hematological changes, there was no erliquial DNA amplification, suggesting molecular diagnostic to be false negative. It was concluded that clinical and hematologic changes suggestive of the disease were found in sick animals, only anemia and leukopenia may be prognostic indicators of the disease, and that the interpretation of antibody titers should be done in line with clinical and hematologic changes of the suspect dog.
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O valor prognóstico dos sistemas de gradação histopatológica em carcinomas espinocelulares orais = The prognostic value of histopathological grading systems in oral squamous cell carcinomas / The prognostic value of histopathological grading systems in oral squamous cell carcinomasSawazaki-Calone, Iris, 1984- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Ricardo Della Coletta, Ana Lucia Carrinho Ayroza Rangel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:30:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) representa cerca de 95% de todas as neoplasias malignas que acometem a cavidade oral. Rotineiramente o tratamento e prognóstico desta doença são baseados na localização do tumor e no sistema TNM de classificação dos tumores malignos, no entanto há uma grande variação no comportamento biológico entre tumores no mesmo sítio e dentro do mesmo estadio clínico. Diante deste problema, vários sistemas de gradação histopatológica foram propostos para determinar o prognóstico e o plano do tratamento de pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) oral. Este estudo avaliou quatro sistemas de gradação histopatológica ¿ (1) sistema OMS (Organização Mundial de Saúde), (2) sistema MG (gradação de malignidade de margens invasivas profundas), (3) modelo HR (modelo de risco histológico) e (4) escore de risco BD (ninho de células tumorais e profundidade de invasão) ¿ e comparou com dados clínico-patológicos e sobrevida em uma amostra de 113 pacientes com CEC oral primário, excluindo lábios. Os critérios de inclusão foram: pacientes diagnosticados e tratados entre 1998 e 2008, dados clínicos e demográficos completos, tratamento baseado em cirurgia radical com ou sem radioterapia e/ou quimioterapia pós-operatória e disponibilidade de todos os blocos de parafina. Associações significativas com sobrevida na análise univariada foram observadas com todos os sistemas de gradação histopatológica, excetuando o sistema MG. No entanto, aplicando a análise multivariada de COX, apenas o escore de risco BD foi significativamente associado com sobrevida livre de doença como um marcador prognóstico independente. A idade (>56 anos), o tamanho do tumor (estágio T3/T4) e a presença de metástase regional (estágio N+) foram também apontados como marcadores independentes da sobrevida dos pacientes. Nenhuma correlação clara entre os quatro sistemas de gradação foi observada aplicando o teste de correlação de Spearman. Os resultados do presente estudo revelaram uma associação significativa entre o escore de risco BD e a evolução clínica dos pacientes com CEC oral, reforçando a importância deste novo sistema de gradação histopatológica como possível ferramenta prognóstica no pós-operatório / Abstract: Squamous cell carcinoma (SCC) represents almost 95% of all malignant tumors that affect the oral cavity. Routinely the treatment and prognosis of this disease are based on its location and in the TNM classification of malignant tumors, however there is a great variation in the biological behavior among tumors at same location and clinical stage. In the view of those difficulties, several histopathological grading systems were proposed in order to determine the prognostic and the treatment plan of patients with oral squamous cell carcinoma (OSCC). This study evaluated four histopathological grading systems ¿ (1) WHO (World Health Organization) system, (2) MG (malignancy grading of the deep invasive margins) system, (3) HR (histological risk ) model and (4) BD (tumor budding and depth of tumor invasion) risk score ¿ and compared with clinicopathological data and survival in a sample of 113 patients with primary OSCC, excluding lips. The inclusion criteria included who were diagnosed and treated from 1998 to 2008, complete demographic and clinical data, treatment based on radical surgery with or without postoperative radiotherapy and/or chemotherapy, and availability of all paraffin-embedded blocks. Significant associations with survival were observed for all histopathological grading systems, with exception of the MG system. However, when multivariate regression analysis was applied, only BD risk score was significantly associated with disease-free survival as an independent prognostic marker. Age (>56 years), tumor size (T3/T4 stage) and presence of regional metastasis (N+ stage) were also independent markers of reduced survival. No clear correlation between the four grading systems was observed applying the Spearman¿s rank test. The results of the present study revealed a significant association between BD risk score and outcome of OSCC patients, reinforcing the importance of this new histopathological grading system as a possible postoperative prognostic tool / Doutorado / Patologia / Doutora em Estomatopatologia
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Leucemia mieloide crônica : aspectos clínicos e fatores que infuenciaram a resposta citogenética em pacientes tratados com imatinibe no estado do Piauí / Chronic myeloid leukemia : clinical aspects and factors that influenced the cytogenetic response in patients treated with imatinib in the state of PiauíRego, Monica Fortes Napoleão do, 1960- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Irene Gyongyver Heidemarie Lorand Metze / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa, caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia, que é o resultado da translocação balanceada entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22 que corresponde à formação do gene híbrido BCR-ABL, que codifica uma proteína quimérica com atividade tirosina-quinase, diretamente implicada na patogênese da doença. O mesilato de imatinibe (IM) é um inibidor seletivo dessa enzima e tem sido usado como terapia alvo-específica na LMC com excelentes resultados em estudos clínicos. É controverso na literatura se estes resultados sao reproduzíveis na população em geral e que processos podem ser implementados para otimizá-los. No nosso estudo realizamos uma análise de pacientes com LMC que tomaram IM entre 2002 e 2013, atendidos no Hospital São Marcos, em Teresina-PI. Teve, como objetivo, caracterizar a LMC no Piauí do ponto de visto clínico e laboratorial, avaliar a eficácia do tratamento com IM em portadores de LMC fase crônica e acelerada, através da resposta citogenética aos 12 meses. Investigou-se a influência dos seguintes fatores na resposta citogenética completa aos 12 meses: idade, sexo, fase da doença, tempo entre o diagnóstico e o início do IM, anos de escolaridade, renda per capita (em reais), distância da moradia ao hospital em Km e escores prognósticos. Cento e quarenta e quatro pacientes foram elegíveis, sendo que 130 deles em fase crônica e 14 em fase acelerada. A mediana de idade foi de 41 anos (8-81). Setenta e seis (52,2%) foram do sexo masculino. Oitenta e cinco (59%) pacientes estavam em fase crônica precoce (menos de um ano entre diagnóstico e início do tratamento). A mediana de escolaridade foi de 4 anos (0-17). Em relação aos índices prognósticos, 89% dos casos foram de risco intermediário ou alto no escore de Sokal, 40% o foram no escore de Hasford, enquanto que a maioria foi de baixo risco no de Eutos. Aos doze meses, 68 casos entraram em resposta citogenética completa. Foram significantes para resposta citogenética aos 12 meses, a escolaridade (p=0, 001), o escore de Hasford (p = 0, 007) e o período entre o diagnóstico e o início do imatinibe (p=0, 001). A mediana de seguimento foi de 65 meses (7-149). Ao término da avaliação 60 (52,8%) pacientes ainda faziam uso do mesilato de imatinibe e 41 (29,4%) tinham descontinuado a medicação (35 por perda de resposta e 6 por progressão). O fato de oito pacientes terem critérios de fase acelerada ao diagnóstico não influiu no resultado do tratamento. Desde que o Ministério da Saúde forneceu o medicamento, o tratamento alvo-específico na LMC produziu excelentes resultados em Teresina. Foi mais importante para o resultado a introdução precoce do tratamento, bem como o grau de instrução dos pacientes / Abstract: Chronic myeloid leukemia (CML) is a myeloproliferative neoplasm characterized by the presence of the Philadelphia chromosome, which is the result of a balanced translocation between the long arms of chromosomes 9 and 22 corresponding to the hybrid gene BCR-ABL, which encodes a chimeric protein with tyrosine kinase activity and directly implicated in the pathogenesis of the disease. Imatinib mesylate (IM) is a selective inhibitor of this enzyme and has been used as targeted therapy for CML with excellent results in clinical studies. It is controversial if these results are reproducible in the community based treatment and which strategies could be used to optimize the results. In our study we performed an analysis of CML patients treated IM between 2002 and 2013 at the St. Mark¿s Hospital, Teresina-Pi. We studied the clinical and laboratory features of the patients at diagnosis and evaluated the effectiveness of the IM treatment by complete cytogenetic response (CCR) at 12 months. We also studied the influence of age, sex, stage of disease, time between diagnosis and the start of IM, years of schooling, per capita income, distance from house to hospital in KM and the Sokal, Hasford and Eutos scores on this response. One hundred forty-four patients were eligible: 130 patients in chronic and 14 in accelerated phase. The median age was 41 years (8-81). Seventy-six (52.2%) were male. Eighty-five (59%) patients were classified as early chronic phase (less than one year between diagnosis and start of IM treatment). The median educational level was 4 years (0-17). According to the Sokal score 89% of cases were intermediate or high-risk but this was the case only for 40% in the Hasford score. The majority was low risk in the Eutos score. After twelve months 68 patients achieved CCR. Years of formal education (p=0,001), Hasford risk category (p=0,007) and the period between diagnosis and the start of IM (p=0,001) influenced achievement of CCR. The median follow-up period was 65 months (7-149). At the of this period 60 (52,8%) patients were still using IM. In 41 the medication had been discontinued: in 35 for loss of response and in 6 after disease progression. The fact that 14 patients had criteria of accelerated phase at diagnosis did not affect the outcome of treatment. Since the Ministry of Health provided the drug, the target-specific treatment in CML has produced excellent results in Teresina. The early introduction of treatment as well as the educational level of the patients were the most important factors influencing treatment outcome / Doutorado / Medicina Interna / Doutora em Ciências Médicas
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