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Humor e estresse no trabalho: fatores psicossociais estressores e benéficos no trabalho dos operadores de telemarketing / Humor and stress at work: psychosocial stressors and protecting factors at work of telemarketers

Leonilde Mendes Ribeiro Galasso 03 May 2005 (has links)
Objetivos. Tendo em vista o caráter bidimensional dos fatores psicossociais relacionados ao estresse (CASSEL, 1974), este trabalho teve por objetivos: identificar a interação de fatores psicossociais negativos (estressores) e benéficos (protetores) presente na situação de trabalho de um grupo de operadores de telemarketing, e verificar o potencial do humor como \'recurso psicossocial\' frente ao estresse, como estratégia de coping (dimensão psicológica) e comportamento comunicativo favorecedor do apoio social (dimensão sociológica). Método. Foi realizado um estudo de caso em uma central de tele-atendimento de empresa administradora de planos de saúde pertencente a uma instituição pública, envolvendo doze entrevistas individuais e uma coletiva, semi-estruturadas, observação participante e aplicação de questionário, respondido por 124 operadores de telemarketing de diferentes turnos de trabalho. O questionário, auto-aplicável, constou de dados sócio-demográficos, questões sobre condições de trabalho, estresse no trabalho (KOMPIER & LEVI, 1995), fatores de incômodo e fadiga e satisfação, queixas de saúde e uso do humor. Os dados foram analisados com base no modelo Demanda-Controle (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), tendo incluído: análise temática do conteúdo das entrevistas (MINAYO, 1982) e análise descritiva das freqüências obtidas através do questionário. Resultados. A população estudada era predominantemente feminina (72,6 por cento ), jovem (idade média 28 anos), com escolaridade secundária (48,4 por cento ) ou universitária (51,6 por cento ) e salário médio de R$ 600.00. 25,8 por cento eram estudantes. Entre outros, foram identificados fatores psicossociais negativos relacionados: ao ambiente físico; à estrutura temporal (pressão da fila; ritmo elevado externamente imposto; poucas pausas); à latitude decisória: a) falta de controle sobre a tarefa (rigidez da organização do trabalho; fraseologia padrão; falta de oportunidade de tomar decisões individuais, falta de participação); b) baixo grau de arbítrio da habilidade (grande volume de informações a processar, treinamento insuficiente; presença de terminologia médica); interface conteúdo, significado do trabalho e relacionamento com clientes provocando sofrimento emocional via empatia. O relacionamento com os clientes, um dos principais estressores do trabalho dos operadores, por freqüentemente envolver destrato, revelou-se importante fonte de satisfação quando envolve manifestação de reconhecimento. As referências aos fatores de incômodo e ix fadiga e de satisfação foram consistentes, respectivamente, com os fatores psicossociais estressores e benéficos, mostrando-se bons sinalizadores para a identificação daqueles aspectos. Entre os principais fatores de satisfação estavam a jornada de trabalho de seis horas e o relacionamento apoiador e brincalhão entre colegas e com os médicos auditores (apoio social). Quanto às queixas de saúde, 77,4 por cento dos sujeitos referiram sintomas osteomusculares; principais sintomas relacionados ao estresse referidos foram ansiedade (76,6 por cento ) e irritabilidade (66,1 por cento ). O uso do humor como coping foi referido por 78,2 por cento . Quanto a quem ri com quem, os dados indicam que brincadeiras são trocadas durante o trabalho entre os operadores, para 97,6 por cento ; dirigidas pelos operadores aos médicos, para 82,2 por cento ; dirigidas pelos médicos aos operadores, para 66,3 por cento ; pelos operadores aos supervisores, para 59,6 por cento , e pelos supervisores aos operadores, para 58,9 por cento . Conclusões. A situação de trabalho analisada apresentou grande predomínio de fatores psicossociais estressores em relação a \'protetores\' ou \'atenuantes\', representando combinação de intensidade e poucas chances de recuperação psicofisiológica ou, segundo o modelo Demanda-Controle, uma combinação de baixa latitude decisória com altas exigências (pressões psicológicas). O humor constitui um recurso psicossocial potencialmente \'protetor\' (CASSEL, 1974) ou \'modificador\' (BAKER & KARASEK, 2000) do processo de estresse, como estratégia de \'coping\' individual: por favorecer o distanciamento cognitivo; proporcionar alívio de tensão e expressão da subjetividade. Como comportamento comunicativo, o humor pode favorecer o apoio social (por convidar à proximidade; reduzir a distância entre níveis hierárquicos; permitir a expressão de críticas de forma socialmente menos arriscada); mas, acima de tudo, as trocas de humor refletem a dinâmica e a natureza das relações interpessoais, como indica a análise de quem ri com quem, uma das contribuições originais da pesquisa. Esta análise refletiu a presença de forte apoio social entre os operadores e entre estes e os médicos auditores. As brincadeiras \'relâmpago\' que irrompem durante o trabalho são percebidas como fontes de prazer, descarga de tensão e micro-espaços de reequilíbrio psicofisiológico. O humor integra o domínio da liberdade e é fortemente influenciado pelos valores. Se imposto aos trabalhadores, pode ser percebido como um constrangimento psicológico ou moral / Aim. Taking into account the two-dimensional nature of stress-related psychosocial factors (CASSEL, 1974), the study aimed at identifying the interrelation of negative (stressors) and protecting (beneficial) such factors in the work of a group of telemarketing operators, and the potential of humor as a \'psychosocial resource\' in face of stress at work, as a coping strategy (psychological dimension) and communicative behavior favoring social support (sociological dimension). Method. A case study was developed at a call center of the managed care unit of a public institution in São Paulo, Brazil. Data collection involved semi-structured interviews (twelve individual and one collective interview), participatory observation, and an inquiry responded by 124 operators from different work shifts. The inquiry included socio-demographic data, as well as questions on working conditions, factors of discomfort and fatigue and of work satisfaction, stress at work (KOMPIER & LEVI, 1995), health complaints and use of humor. Data analysis was based on the Demand/Control model (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), and included content analysis of interviews (MINAYO, 1982), of data gathered through participatory observation, and descriptive analysis of inquiry frequencies. Results. The population studied was predominantly feminine (72.6 per cent ), young (average age 28 years), with high school (48.4 per cent ) or college education (51.6 per cent ) and average monthly wage around US$200.00. 25.8 per cent were students. Among others, negative psychosocial factors identified included: physical environment; time structure (pressure from the queue; high and externally imposed rhythm; few rest breaks); low decision latitude: a) low task control (strict work organization; script; lack of opportunity for individual decision making; lack of participation); and b) low skill discretion (great volume of information to be processed; insufficient training; presence of medical terminology); interrelation of work content, work meaning, and relationship with customers leading to emotional suffering through empathy. The relationship with customers, viewed as an important work-related stressor for often involving rude treatment, is perceived as an important source of satisfaction when involving recognition. Data on factors of discomfort and fatigue showed to be consistent with references to psychosocial stressors and protectors identified. Among protecting factors identified were the 6-hour working period and the supportive relationship among co-workers and with the medical auditors, often involving humor exchanges. Main health complaints were xi musculoskeletal (77.4 per cent ) and stress-related symptoms: anxiety (76.6 per cent ) and irritability (66.1 per cent ). Humor used as coping was referred by 78.2 per cent . Data on who laughs with who indicate that humorous/playful comments are often directed by operators to co-workers, for 97.6 per cent ; by operators to doctors, for 82.2 per cent ; by doctors to operators, for 66.3 per cent ; by operators to supervisors, for 59.6 per cent , and by supervisors to operators, for 58.9 per cent . Conclusions. The work situation of telemarketing operators studied involved a negative balance between psychosocial stressors and beneficial or mitigating factors: a combination of high work intensity and few chances of psycho-physiological recovery or, according to the Demand-Control model, a combination of high demands (psychological pressure) and low decision latitude. Humor is potentially a \'psychosocial resource\' (CASSEL, 1974) or \'modifying factor\' (BAKER & KARASEK, 2000) to the stress process, as an individual coping strategy, for favoring cognitive distancing/re-framing; relief from strain; expression of subjectivity. As a communicative behavior, humor may favor social support (for inviting to proximity; reducing social distance between different hierarchic levels, and permitting the expression of criticisms in less risky ways); but above all, humor as communicative behavior reflects interpersonal relationships dynamics and nature, as it was shown by the analysis of who laughs with who, an original contribution of this research that highlighted the presence of strong social support among operators and between them and the medical doctors. Brief humor events irrupting during work are perceived as a source of pleasure, and micro-spaces of psychophysiological recovery. Humor integrates the domain of freedom and is heavily influenced by cultural values. If it is imposed to workers, it may be perceived as a psychological or moral constraint
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Vivência de pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico: o cotidiano e seus significados / Life experience of people with chronic renal failure in a hemodialysis treatment: daily life and its significances

Oliveira, Cláudia Cássia de 10 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Cassia de Oliveira.pdf: 1310099 bytes, checksum: 4f706e392edb3385a56faf94dcac1a45 (MD5) Previous issue date: 2013-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the epidemiologic transition process in Brazil, we verify the increase of diseases and non-transmissible health problems cardiovascular diseases, chronic respiratory diseases neoplasias, mellitus diabetes, arterial hypertension and chronic renal failure. In 2011, the estimated number of patients in hemodialysis was 91,314 (SBN, 2011). Changes have been occurring in chronic health conditions health systems and care processes, and involve a change in paradigm, from an essentially biological model to a bio psychosocial model. Seeking to understand psychosocial aspects of the life experience of people with Chronic Renal Failure CRF in hemodialysis treatment, we developed this research in a Substitutive Renal Therapy Center, located in Southern Minas Gerais, Brazil. It is a field research with a qualitative approach. In a first stage of the research, we performed periods of daily life observation of the patients who frequented the SRTC. In a second stage, we performed semi structured interviews with ten patients in hemodialysis treatment for at least three years. We adopted an analytical strategy with the data collected from the interviews, the Thematic Analysis, as described from Ezzy (2002). The reports from the patients showed their different life experiences in the different stages of the disease and treatment. The initial confronting of the treatment was marked by the review of their life trajectories, in addition to demanding adaptations to a new life style, with physical, psychological and social wearing, and many losses in their daily life activities. The time elapsed from the diagnosis until the stage in which they were when the interview was conducted seems to have been a soothing, an opportunity of growth, to reorganize life and develop their own manner of resilience. The participation of their family members and of the health team was showed to be relevant for the adaptation process. The hope for a transplant which would release them from hemodialysis is cited by the interviewed in different aspects. Religiosity and family are significant aspects of the patients strength in facing the wearing daily life. Possibilities and gaps in health care with a focus on the transdisciplinary action of the team and on a higher patient autonomy are discussed in the final considerations / ampliação de doenças e agravos não transmissíveis doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, neoplasias, diabetes mellitus, hipertensão arterial e a insuficiência renal crônica. Em 2011, o número estimado de pacientes em hemodiálise foi de 91.314 (SBN, 2011). Mudanças vêm ocorrendo nos sistemas de saúde e nos processos de cuidados às condições crônicas de saúde e envolvem uma mudança de paradigma, de um modelo essencialmente biológico para um modelo biopsicossocial. Em busca de compreender aspectos psicossociais da vivência de pessoas com Insuficiência Renal Crônica-IRC em tratamento hemodialítico desenvolveu-se esta pesquisa, num Centro de Terapia Renal Substitutiva localizado na região sul de Minas Gerais. Trata-se de pesquisa de campo, com abordagem qualitativa. Em uma primeira fase da pesquisa, foram realizados períodos de observação do cotidiano dos pacientes que frequentavam o CTRS. Numa segunda fase foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dez pacientes, em tratamento hemodialítico há pelo menos três anos. Adotou-se como estratégia analítica dos dados colhidos nas entrevistas a Análise Temática tal como descrita por Ezzy (2002). Os relatos dos pacientes mostraram serem diferentes as suas vivências nas diferentes etapas do curso do adoecimento e tratamento. O enfrentamento inicial do tratamento revelou-se marcado por uma revisão das suas trajetórias de vida, além de exigir adaptações a um novo cotidiano, com desgaste físico, psíquico e social, e várias perdas nas atividades de suas vidas diárias. O tempo decorrido do diagnóstico até a fase em que se encontravam quando das entrevistas parece ter sido um lenitivo, uma oportunidade para amadurecer, para reorganizar a vida e desenvolver modos próprios de resiliência. A participação de seus familiares e da equipe de saúde mostrou-se relevante para o processo de adaptação. A esperança de realização de um transplante que os libere da hemodiálise é tematizada por todos. A religiosidade e os familiares são aspectos significativos das forças dos pacientes para enfrentamento do cotidiano desgastante. Possibilidades e lacunas do processo de cuidados com foco numa atuação transdisciplinar da equipe e em uma maior autonomia dos pacientes são discutidas nas considerações finais
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Aspectos psicossociais do trabalho e transtornos mentais comuns entre trabalhadores da sa?de do Estado da Bahia

Santana, Am?lia Ivine Costa 02 March 2015 (has links)
Submitted by Verena Bastos (verena@uefs.br) on 2015-08-04T00:42:15Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o Am?lia Ivine Costa Santana.pdf: 2199413 bytes, checksum: c8afd67767cc43a2e0a711b88cf742f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-04T00:42:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o Am?lia Ivine Costa Santana.pdf: 2199413 bytes, checksum: c8afd67767cc43a2e0a711b88cf742f4 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The importance of work in people's lives has been consistently reported in the literature. However, the work may also contribute to changes in physical and mental health of the individuals. Mental disorders related to work, has reached a significant portion of the Brazilian population, in this context, it is highlight common mental disorders (CMD), which under the health work are configured as a highly relevant problem because imply commitment of care provided to the user. In the field of occupational health, psychosocial aspects of work have been the subject of numerous studies, showing that there is at work risk factors invisible capable of causing suffering and illness. Among the tools to evaluate the psychosocial aspects of work is the demand-control model (MDC) and the model of effort-reward imbalance (effort-reward imbalance model - ERI), both widely used in the literature and whose proposals are to show different work stressors and their relationship to outcomes on health. This study has the following objectives: evaluate the contribution of analysis models combined psychosocial work stress and its association with TMC and highlight the interaction between psychosocial aspects of work and the occurrence of TMC. This was a cross-sectional study conducted with a representative sample of primary care workers in five counties of the state of Bahia. The outcome variable was the TMC measured by SRQ-20 and exposure models were demand-control-support social and effort-reward imbalance. We evaluated the performance of partial and complete models and combination of partial models, the interaction was verified by the departure from additivity of effects for the factors studied by calculating the excess risk due to interaction, proportion of cases attributed to the interaction and synergy index. The adjusted prevalence ratios with 95% confidence limits were obtained by Poisson regression with robust variance method. The overall prevalence of CMDs was 21.0% and was associated with high strain and effort-reward imbalance high and showed greater magnitude in the combined exposure group. The results showed better performance than full effort-reward imbalance model and the combination of partial models to predict the event, showed still exist interaction between psychosocial aspects of work and TMC, directed to the synergy of effects. / A influ?ncia do trabalho na vida das pessoas tem sido consistentemente apontada na literatura. No entanto, o trabalho tamb?m pode contribuir para altera??es da sa?de f?sica e mental dos indiv?duos. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho t?m atingido uma parcela significativa da popula??o trabalhadora brasileira, nesse contexto, cabe evidenciar os transtornos mentais comuns (TMC), que no ?mbito do trabalho em sa?de se configuram como um problema de grande relev?ncia, pois implicam em comprometimento do cuidado prestado ao usu?rio. No campo da sa?de ocupacional, os aspectos psicossociais do trabalho t?m sido objeto de estudos que demonstram haver no trabalho fatores de risco invis?veis capazes de gerar sofrimento e adoecimento. Dentre os instrumentos capazes de avaliar os aspectos psicossociais do trabalho est? o modelo demanda-controle (MDC) e o modelo de desequil?brio esfor?o-recompensa (effort-reward imbalance model - ERI), ambos largamente utilizados na literatura e cujas propostas consistem em evidenciar diferentes estressores laborais e sua rela??o com desfechos sobre a sa?de. OBJETIVOS: avaliar a contribui??o da an?lise de modelos combinados de estresse psicossocial no trabalho e sua associa??o com TMC e evidenciar a intera??o entre os aspectos psicossociais do trabalho e a ocorr?ncia de TMC. M?TODOS: Tratou-se de estudo transversal conduzido com amostra representativa de trabalhadores da aten??o b?sica de cinco munic?pios do estado da Bahia. A vari?vel desfecho foram os TMC mensurados pelo SRQ-20 e as de exposi??o foram os modelos demanda-controle-apoio social e desequil?brio esfor?o-recompensa. Foram avaliados os desempenhos dos modelos parciais e completos e a combina??o dos modelos parciais, a intera??o foi verificada atrav?s do afastamento da aditividade dos efeitos para os fatores estudados a partir do c?lculo do excesso de risco devido ? intera??o, propor??o de casos atribu?da ? intera??o e ?ndice de sinergia. As raz?es de preval?ncia ajustadas com 95% de confian?a foram obtidas pelo m?todo de regress?o de Poisson com vari?ncia robusta. RESULTADOS: A preval?ncia global de TMC foi de 21,0% e esteve associada ? alta exig?ncia e ao alto desequil?brio esfor?o-recompensa e apresentou maior magnitude no grupo de exposi??o combinada. CONCLUS?O: Os resultados demonstraram melhor desempenho do modelo de desequil?brio esfor?o-recompensa completo e da combina??o dos modelos parciais para predizer o evento. Evidenciaram ainda, existir intera??o entre os aspectos psicossociais do trabalho e TMC, com dire??o para a sinergia dos efeitos.
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QUALIDADE DE VIDA E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DE MULHERES COM E SEM LINFEDEMA APÓS CÂNCER DE MAMA

Alegrance, Fábia Cristina 13 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FABIA CRISTINA ACEGRANCE.pdf: 676682 bytes, checksum: b15d40fc083b3726c33be800be16866c (MD5) Previous issue date: 2007-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Arm lymphoedema is an inherent complication of the breast cancer treatment. Characterized by the increase of the arm volume, it leads to the physical and functional limitations, and negative impact in the psychological and social scope. The aim of this study was to investigate the quality of life and its domains, the coping strategies front to the breast cancer, and the correlation between these variables. This study was carried through in a health women center, for four months. The evaluation instruments were: general and specific characterization questionnaire of the breast cancer, arms circumference measurements; quality of life questionnaires of the European Organization for Research and Treatment of Cancer , EORTC QLQ-30 and BR-23; and the Coping Strategies Inventory. Totally, 82 women had been interviewed, 57,4 mean age (SD 12,3), submitted unilateral breast surgical treatment or axillary lymph node dissection, without metastasis. The lymphoedema was presented in 39.03% (32) presented lymphoedema. Lymphoedema seems not interfered on the breast cancer iwomen quality of life, harming more the social function. Chemotherapy and the breast symptoms related bother the women of both groups, however the arms symptoms were statistically significant bigger in the lymphoedema s women. The strategies more used by the interviewed to face the breast cancer were: positive reappraisal, planful problem solving, escape/avoidance, social support and self-controlling, the self-controllling was only statistically bigger in the lymphoedema s women. The planful problem solving strategies, self-controlling and low social support can have collaborated for the developed of lymphoedema. None high correlation was found between variables analyzed. Concludes that the use of active and positive strategies to face the breast cancer seems to result in a good psicossocial adaptation / O linfedema no membro superior é uma complicação inerente ao tratamento de câncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva às limitações físicas e funcionais, e impacto negativo no âmbito psicológico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domínios, as estratégias de enfrentamento frente ao câncer de mama, e a correlação entre essas variáveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado às mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliação foram: questionário de caracterização geral e específico do câncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionários de qualidade de vida da Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventário de Estratégias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade média de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirúrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metástase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece não interferir muito na qualidade de vida das mulheres pós-câncer de mama, sendo a função social a mais prejudicada. Sintomas relacionados à quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porém os sintomas relacionados aos braços foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratégias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o câncer foram a reavaliação, resolução de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratégias de resolução de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratégias ativas e positivas para enfrentar o câncer de mama parece resultar na boa adaptação psicossocial
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Do mapa à fotografia : planografias de um espaço louco

Diehl, Rafael January 2007 (has links)
Este trabalho busca analisar a produção e legitimação de planos de inscrição no percurso de uma pesquisa-intervenção no Centro Integrado de Atenção Psico-Social (CIAPS) do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) em Porto Alegre/Brasil. A partir da percepção de que o saber técnico sobre os jovens internados no CIAPS se mantinha exterior ao que eles podiam experienciar em relação a si mesmos, como, por exemplo, o fato de não poderem escrever no livro de ocorrências da unidade e suas inscrições não adquirirem permanência nas paredes do local, propusemos oficinas de mapas e de fotografia como estratégia de intervenção em que eles mesmos pudessem produzir seus planos, seja fotografando ou desenhando os mapas. Conceituamos plano de inscrição como qualquer superfície plana que possibilita um reconhecimento simbólico compartilhado, a partir do qual o conceito de planografias - entendida como ação de produzir planos de inscrição - sustentou a estratégia de intervenção. As diferenças técnicas e de legitimação entre a produção de fotografias e mapas serviram tanto para atualizar questões referentes ao funcionamento da instituição como também para especificar a máquina fotográfica como um analisador, pelas suas visibilidades e possibilidades enunciativas relacionadas à participação na configuração de planos de inscrição legitimados. As oficinas de mapas e de fotografia foram realizadas na internação de adolescentes; na internação infantil e no ambulatório de adolescentes, apenas oficinas de fotografia. A intervenção proposta trouxe a questão ética sobre os usos da máquina fotográfica, o que levou à organização de uma exposição interna das fotos produzidas que não deixou de atualizar as limitações impostas pelo sistema da internação a esta proposta de oficinas. As oficinas no ambulatório se mostraram mais potentes, pois além de atualizarem relações cristalizadas entre os jovens e a instituição, foi possível, com a continuidade das mesmas, uma abertura para a criatividade e singularidade das produções dos jovens, apontando para modos de atenção em saúde mental mais desvinculados da lógica manicomial. / This dissertation analysis the production and acknowledgement of planes of inscription during the course of a research-intervention project at the Centro Integrado de Atenção Psico-Social (CIAPS) [Integrated Psychosocial Attention Center] of the Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) in Porto Alegre/Brazil. We observed at the CIAPS that the staff’s knowledge about the inpatients was remote from what these patients could experience in relation to themselves. For example, the fact of not having permission to write in the unit’s pass-it-on journal and that the inscriptions they produced would not stay on the walls. From these observations, we proposed two workshops, one of drawing maps and another of photography. By either photographing or mapping, this intervention strategy could allow the inpatients to produce their own planes of inscription. The concept of “planes of inscription” was conceived as any plane surface that can enable sharing a symbolic recognition, from which the concept of planographs – understood as an action of producing planes of inscription – upheld the intervention strategy. The technical differences and the disparities of acknowledgement among the photographs and maps that were produced, served to update matters referring to how the institution works as much as specifying the photographic camera as analyser, for its visibilities and possibilities of enunciations, related to its participation in configuring acknowledged planes of inscription. The mapping and photography workshops occurred in the adolescent ward, while only photography workshops took place in the child ward and in the emergency ward for adolescents. Ethics concerning the use of the camera was brought up due to this intervention, which led to the organization of a closed exposition of the photos, which, in turn, put the spotlight on the limitations imposed by the institution’s admission system upon the proposal of the workshops. The workshops in the emergency ward for adolescents proved to be more potent, for not only did it update crystallized relations among the youth and the institution, it also enabled, with the continuation of the workshops, an opening for creativity and singularity of the youth’s productions, pointing towards methods of giving attention in mental health centers that are less aligned to the logic of asylums.
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Uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de rua : um estudo longitudinal

Neiva-Silva, Lucas January 2008 (has links)
O objetivo geral foi investigar, transversalmente e longitudinalmente, o uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de rua, identificando padrões de uso e fatores de risco e proteção. No Estudo I, foram entrevistados, em instituições abertas, 216 participantes entre 10 e 18 anos. No Estudo II, um ano após a coleta inicial, foram entrevistados novamente 68 participantes. No Estudo III, foram entrevistados 10 funcionários das instituições sobre os participantes não encontrados na etapa longitudinal. Observou-se elevado uso de drogas lícitas e ilícitas. Longitudinalmente, identificou-se um aumento significativo no uso de álcool, tabaco, solventes, maconha e cocaína/crack. As variáveis “Não morar com a família”, “Passar mais de oito horas na rua” e “Estar há mais de cinco anos na rua” foram preditoras do uso de drogas ilícitas no último mês e do início de uso de crack no último ano. Subsídios para intervenção em nível primário e secundário são discutidos. / The aim of this study was to investigate, transversally and longitudinally, drug use among street children and adolescents, and identify patterns of drug use, risk factors and protective factors. In the first study, 216 participants aged between 10 and 18 years were interviewed in open service centers. One year later, 68 participants were reinterviewed in a second study. In the third study, 10 employees from the service centers were interviewed about the participants not found in the longitudinal study. It was found that the use of licit and illicit drug was high. On the longitudinal study, it was found a significant increase of alcohol, tobacco, inhalants, marijuana and crack/cocaine use. The variables “not living with family”, “spend more than eight hours on the street on a daily basis” and “being more than five years on the street” were identified as predictors of illicit drug use on the last month and initiation of crack use on the last year. Elements for primary and secondary interventions are discussed.
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Estudo de sintomas musculoesqueléticos, fatores de risco e exposição física em trabalhadores de escritório

Barbieri, Dechristian França 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4936.pdf: 1373927 bytes, checksum: 2503dc44d2e8aa861d6887a6e6c3bfed (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Universidade Federal de Minas Gerais / The high incidence of musculoskeletal disorders (WRMD) among computer workers can be associated with different risk factors such as psychosocial, organizational and ergonomic. The worker s satisfaction with his/her job, workload, and the demand and control relationship are the main psychosocial risk factors. Although these factors are not predictive of WRMD, they can act together with ergonomic factors and can stand out when biomechanical stress is absent. When considering biomechanical factors, the literature reports the low muscular rest combined to the low variation in activation. The knowledge available in the literature does not support an effective method of intervention to prevent WRMD in subjects doing intensive computer work. Considering the available hypotheses regarding the nature of WRMD in intensive computer workers, it is suggested that the enrichment of work by different tasks that introduce variation to the physical exposure of these workers can improve musculoskeletal health. This variation could reduce the risk of WRMD. However, it is not known if in fact physical exposure of computer workers varies according to such tasks. A recent study comparing muscle activity (EMG) during computer and non-computer work showed that EMG did not effectively changed across the tasks. However, the study has not evaluated movements, and the identification of tasks was based on software. In order to contribute with information on the mechanisms of exposure in office workers performing intensive use of the computer during work, two studies were developed and compose this dissertation. The Study 1 compared ergonomics and psychosocial indicators between office workers characterized as symptomatic and asymptomatic. Forty-two office workers that use the computer at least 5 years at work have participated. Subjects were divided into two groups according to the results of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). Subjects who have experienced any upper limb and neck symptom during the last week were labeled as symptomatic subject (SS). Subjects that have not reported symptoms in these body parts in the last 7 days were classified as asymptomatic subjects (AS). The Utrecht Work Engagement Scale (UWES) and Job Content Questionnaire (JCQ) were used to measure psychosocial indicators. Ergonomic Workplace Analysis (EWA) was used as with ergonomics indicator. The results showed higher annual and weekly prevalence of discomfort in the wrist/hand region. The UWES demonstrated that SS have less work engagement. The groups have also differed according to the workspace and job content, according to EWA. Therefore, SS differed from AS regarding both ergonomics and psychosocial factors. In order to obtain more precise information about the risk of this population developing WRMD the Study 2 was developed. The objective was to elucidate if the exposure in non-computer tasks is substantially different from exposure in computer work. Fifty servants (11 male and 39 female), selected according to the same criteria as the previous study, participated of the study. Bilateral EMG of upper trapezius (UT) and wrist extensor (WE), as well as movements of the head, neck, upper back and shoulder were recorded during 2 hours. The tasks performed during the recordings were timed. All data were then concatenated into: Task 1 computer work (CW); Task 2 seated non-computer work (NCW-seat); Task 3 stand non-computer work (NCW-stand); Task 4 - pauses (NC-pauses). Variables that characterize physical exposure were calculated and compared using the Friedman test and alpha level at 5%. Additionally, the contrast between CW and the others tasks was calculated as an indicator of exposure. In general, the results showed that during CW the average EMG of UT was lower, there was less variability in activation, larger and more variable relative rest time - RRT in relation to the other three tasks. The non-dominant WE did not have the same response to the different tasks. On the other hand, the dominant WE presented lower average EMG in CW versus NCW-stand and lower variability (SD and CV) in CW versus the others tasks. Data of movements showed similar results, whit lower amplitude recorded during CW. I general, NCW-stand showed more difference when comparing average data with CW. The data of contrast were consistent with EMG data and movements. The best values were observed when contrasting CW versus NCW-stand. In conclusion, non-computer work performed in upright position showed higher physical demand by considering both EMG and movement data. Therefore, it is possible to suggest that this task can potentially increase variability in physical exposure of computer workers. However, this information still need to be more investigated in order to generate clear and practical recommendations. / A alta incidência de distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores que utilizam o computador pode estar associada a diferentes fatores de risco como psicossociais, organizacionais e ergonômicos. Dentre os fatores de risco psicossociais, estão a satisfação do trabalhador com o trabalho, a intensidade e carga de trabalho e a relação entre demanda e controle que o trabalhador apresenta sobre seu trabalho. Embora esses fatores não sejam preponderantes no desenvolvimento das lesões musculoesqueléticas, eles atuam junto aos fatores ergonômicos e podem se sobressair na ausência de estresse biomecânico. Em relação aos fatores biomecânicos, os estudos têm destacado o baixo repouso muscular juntamente com a pequena variação da atividade. O conhecimento disponível na literatura ainda não descreve um método de intervenção eficaz para a prevenção de lesões musculoesqueléticas em trabalhadores que fazem uso intensivo do computador. A partir das hipóteses levantadas sobre a natureza das lesões nesta população, algumas teorias propõem o enriquecimento do trabalho a partir da realização de diferentes atividades que introduzam variação à exposição física desses trabalhadores. Esta variação poderia reduzir o risco de desenvolvimento de distúrbios musculoesqueléticos. Entretanto, não se sabe se de fato a exposição física dos trabalhadores que utilizam o computador varia de acordo com a realização de diferentes atividades. Uma comparação baseada no registro eletromiográfico de atividades que envolviam e não envolviam o uso do computador mostrou que a exposição dos trabalhadores não variou efetivamente de acordo com a atividade. No entanto, não foram realizados registros de movimentos e a identificação das atividades foi realizada a partir do uso de um software que classificava a atividade relacionada ou não ao uso do computador de acordo com o contato com aos dispositivos periféricos da máquina. Para contribuir com informações que auxiliem na compreensão dos mecanismos de exposição em trabalhadores administrativos que utilizam intensivamente o computador como ferramenta de trabalho, foram realizados dois estudos que compõem esta dissertação. O Estudo 1 comparou os indicadores ergonômicos e psicossociais entre trabalhadores administrativos do setor público, caracterizados como sintomáticos e assintomáticos. Quarenta e dois trabalhadores administrativos que utilizavam o computador há pelo menos 5 anos participaram do estudo. Essa população foi dividida em dois grupos a partir do Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos (NMQ). Os sujeitos que assinalaram qualquer sintoma na região de membro superior e pescoço durante a última semana, foram chamados de Sujeitos Sintomáticos (SS). Sujeitos que não apresentaram sintomas em membro superior e pescoço nos últimos 7 dias foram chamados de Sujeitos Assintomáticos (SA). A Escala de Bemestar e Trabalho (UWES) e Escala de Estresse no Trabalho (JSS) foram utilizadas para avaliação dos indicadores psicossociais. O protocolo Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho (EWA) foi utilizado como indicador ergonômico. Foi observada maior prevalência anual e semanal de desconforto na região de punho/mão. A UWES demonstrou que os sujeitos sintomáticos apresentaram menor engajamento com o trabalho. Os grupos também se diferenciaram a partir do espaço de trabalho e conteúdo do trabalho, avaliados pelo EWA. Desta forma, os trabalhadores sintomáticos se diferenciaram dos sujeitos assintomáticos quanto a fatores psicossociais e ergonômicos. Para levantar informações mais precisas quanto ao risco para o desenvolvimento de lesão musculoesquelética na população investigada foi desenvolvido o Estudo 2, que teve como objetivo elucidar se a exposição em atividades sem o uso do computador se difere substancialmente daquela registrada durante atividades com o computador. Cinquenta servidores (11 homens e 39 mulheres), selecionados a partir dos mesmos critérios do estudo anterior, participaram do estudo. Durante o registro bilateral da atividade dos músculos trapézio superior (TS) e extensores do punho/dedos (EP) e de movimentos da cabeça, ombros e tronco superior, foram cronometradas as tarefas realizadas. Os registros foram então concatenados em: Atividade 1 trabalho com o computador (TC); Atividade 2 trabalho sem o computador sentado (TSC-sentado); Atividade 3 atividade sem o computador em pé (TSC-em pé); Atividade 4 pausas (Pausas-SC). Variáveis que caracterizam a exposição física foram então calculadas e comparadas por meio do teste de Friedman, com significância de 5%. Adicionalmente foi calculado o contraste entre TC e as demais atividades, também como indicador de exposição. Dentre os resultados obtidos, em geral, durante o TC a atividade média dos TS foi menor, houve menor variabilidade na ativação, maior e mais variável tempo relativo de descanso - RRT em relação às demais atividades. Os EP não-dominante não tiveram o padrão de ativação alterado pelas atividades. Já os EP dominante apresentaram menor média de ativação e menor variabilidade (DP e CV) durante o TC. Os registros de movimento também mostraram resultados similares, com menores ângulos para o TC. Em geral, a atividade que mostrou frequentemente maior diferenças na comparação com o TC foi o TSC-em pé. Os dados do contraste foram consistentes com os dados de atividade muscular e movimentos, com maiores valores na comparação do TC com o TSC-em pé. Conclui-se que o trabalho sem o computador realizado na posição em pé parece ter sido a atividade que apresenta maior demanda física (biomecânica) para o sistema musculoesquelético, tanto pela análise de movimento quanto de atividade muscular. Desta forma, é possível sugerir que esta atividade apresenta potencial para aumentar a variabilidade da exposição física dos trabalhadores, o que ainda deve ser melhor investigado a partir de novos estudos e/ou outras ferramentas de análises.
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Uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de rua : um estudo longitudinal

Neiva-Silva, Lucas January 2008 (has links)
O objetivo geral foi investigar, transversalmente e longitudinalmente, o uso de drogas entre crianças e adolescentes em situação de rua, identificando padrões de uso e fatores de risco e proteção. No Estudo I, foram entrevistados, em instituições abertas, 216 participantes entre 10 e 18 anos. No Estudo II, um ano após a coleta inicial, foram entrevistados novamente 68 participantes. No Estudo III, foram entrevistados 10 funcionários das instituições sobre os participantes não encontrados na etapa longitudinal. Observou-se elevado uso de drogas lícitas e ilícitas. Longitudinalmente, identificou-se um aumento significativo no uso de álcool, tabaco, solventes, maconha e cocaína/crack. As variáveis “Não morar com a família”, “Passar mais de oito horas na rua” e “Estar há mais de cinco anos na rua” foram preditoras do uso de drogas ilícitas no último mês e do início de uso de crack no último ano. Subsídios para intervenção em nível primário e secundário são discutidos. / The aim of this study was to investigate, transversally and longitudinally, drug use among street children and adolescents, and identify patterns of drug use, risk factors and protective factors. In the first study, 216 participants aged between 10 and 18 years were interviewed in open service centers. One year later, 68 participants were reinterviewed in a second study. In the third study, 10 employees from the service centers were interviewed about the participants not found in the longitudinal study. It was found that the use of licit and illicit drug was high. On the longitudinal study, it was found a significant increase of alcohol, tobacco, inhalants, marijuana and crack/cocaine use. The variables “not living with family”, “spend more than eight hours on the street on a daily basis” and “being more than five years on the street” were identified as predictors of illicit drug use on the last month and initiation of crack use on the last year. Elements for primary and secondary interventions are discussed.
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Do mapa à fotografia : planografias de um espaço louco

Diehl, Rafael January 2007 (has links)
Este trabalho busca analisar a produção e legitimação de planos de inscrição no percurso de uma pesquisa-intervenção no Centro Integrado de Atenção Psico-Social (CIAPS) do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) em Porto Alegre/Brasil. A partir da percepção de que o saber técnico sobre os jovens internados no CIAPS se mantinha exterior ao que eles podiam experienciar em relação a si mesmos, como, por exemplo, o fato de não poderem escrever no livro de ocorrências da unidade e suas inscrições não adquirirem permanência nas paredes do local, propusemos oficinas de mapas e de fotografia como estratégia de intervenção em que eles mesmos pudessem produzir seus planos, seja fotografando ou desenhando os mapas. Conceituamos plano de inscrição como qualquer superfície plana que possibilita um reconhecimento simbólico compartilhado, a partir do qual o conceito de planografias - entendida como ação de produzir planos de inscrição - sustentou a estratégia de intervenção. As diferenças técnicas e de legitimação entre a produção de fotografias e mapas serviram tanto para atualizar questões referentes ao funcionamento da instituição como também para especificar a máquina fotográfica como um analisador, pelas suas visibilidades e possibilidades enunciativas relacionadas à participação na configuração de planos de inscrição legitimados. As oficinas de mapas e de fotografia foram realizadas na internação de adolescentes; na internação infantil e no ambulatório de adolescentes, apenas oficinas de fotografia. A intervenção proposta trouxe a questão ética sobre os usos da máquina fotográfica, o que levou à organização de uma exposição interna das fotos produzidas que não deixou de atualizar as limitações impostas pelo sistema da internação a esta proposta de oficinas. As oficinas no ambulatório se mostraram mais potentes, pois além de atualizarem relações cristalizadas entre os jovens e a instituição, foi possível, com a continuidade das mesmas, uma abertura para a criatividade e singularidade das produções dos jovens, apontando para modos de atenção em saúde mental mais desvinculados da lógica manicomial. / This dissertation analysis the production and acknowledgement of planes of inscription during the course of a research-intervention project at the Centro Integrado de Atenção Psico-Social (CIAPS) [Integrated Psychosocial Attention Center] of the Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) in Porto Alegre/Brazil. We observed at the CIAPS that the staff’s knowledge about the inpatients was remote from what these patients could experience in relation to themselves. For example, the fact of not having permission to write in the unit’s pass-it-on journal and that the inscriptions they produced would not stay on the walls. From these observations, we proposed two workshops, one of drawing maps and another of photography. By either photographing or mapping, this intervention strategy could allow the inpatients to produce their own planes of inscription. The concept of “planes of inscription” was conceived as any plane surface that can enable sharing a symbolic recognition, from which the concept of planographs – understood as an action of producing planes of inscription – upheld the intervention strategy. The technical differences and the disparities of acknowledgement among the photographs and maps that were produced, served to update matters referring to how the institution works as much as specifying the photographic camera as analyser, for its visibilities and possibilities of enunciations, related to its participation in configuring acknowledged planes of inscription. The mapping and photography workshops occurred in the adolescent ward, while only photography workshops took place in the child ward and in the emergency ward for adolescents. Ethics concerning the use of the camera was brought up due to this intervention, which led to the organization of a closed exposition of the photos, which, in turn, put the spotlight on the limitations imposed by the institution’s admission system upon the proposal of the workshops. The workshops in the emergency ward for adolescents proved to be more potent, for not only did it update crystallized relations among the youth and the institution, it also enabled, with the continuation of the workshops, an opening for creativity and singularity of the youth’s productions, pointing towards methods of giving attention in mental health centers that are less aligned to the logic of asylums.
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Determinates psicossociais do uso do transporte público : um estudo comparativo entre o Distrito Federal (Brasil) e a região de Hampton Roads-VA / Psychosocial determinants of public transportation use: A comparative study between the Federal District (Brazil) and the Hampton Roads-VA region (United States)

Luiza Neto, Ingrid 12 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, Laboratório de Psicologia Ambiental, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-02-04T15:15:11Z No. of bitstreams: 1 2014_IngridLuizaNeto.pdf: 4575248 bytes, checksum: 8013cc29d5b3809c1f52a74c030a70ef (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-02-10T17:41:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_IngridLuizaNeto.pdf: 4575248 bytes, checksum: 8013cc29d5b3809c1f52a74c030a70ef (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-10T17:41:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_IngridLuizaNeto.pdf: 4575248 bytes, checksum: 8013cc29d5b3809c1f52a74c030a70ef (MD5) / Os impactos individuais, ambientais, econômicos e sociais decorrentes do uso excessivo do automóvel têm estimulado o desenvolvimento de medidas de redução do uso do carro e de incentivo à utilização de modos de transporte mais sustentáveis. A migração para o transporte público tem sido indicada como uma estratégia eficiente, uma vez que este modo de transporte, quando operado com qualidade, oferece uma série de vantagens ao usuário. Sabese, contudo, que variáveis ambientais, sociodemográficas e psicossociais podem influenciar o comportamento de utilizar o transporte público. Neste trabalho, é testado um modelo teórico integrado para investigar a influência das seguintes variáveis psicossociais no uso de transporte público: intenção, percepção de controle comportamental, atitude, norma pessoal, norma social, sentimento de culpa, consciência do problema e consciência das consequências. Para tanto, foi realizado um estudo comparativo entre duas amostras: uma no Distrito Federal - Brasil (n=312) e outra na região de Hampton Roads-VA - Estados Unidos (n=518). Os participantes responderam a um survey online, composto por uma escala com 31 itens e questões para levantamento de dados sociodemográficos. O instrumento foi submetido a procedimentos de validação semântica, análise fatorial confirmatória e teste de invariância das medidas, visando assegurar sua confiabilidade e adequação para mensurar os mesmos construtos nas duas culturas investigadas. Também foi testada a invariância da relação causal entre as variáveis dispostas no modelo, com o objetivo de identificar se os modelos estimados para as duas culturas eram equivalentes. Finalmente, foram comparadas as relações causais encontradas nos modelos do Distrito Federal e de Hampton Roads-VA. Os resultados sugeriram que houve equivalência entre as duas amostras, tanto no que se refere às medidas utilizadas, quanto no que tange às relações causais estabelecidas entre as variáveis do modelo. Os índices estimados para verificar o ajuste dos dados ao modelo teórico foram satisfatórios nas duas amostras. Comparando-se os modelos, foram encontradas mais semelhanças do que diferenças, o que pode ser decorrente tanto da universalidade do modelo testado, quanto das semelhanças contextuais entre as duas regiões investigadas. A intenção foi forte preditora do comportamento, sendo influenciada principalmente pela percepção de controle comportamental. Esse resultado revela que quanto mais as pessoas perceberem que o uso do transporte público é um comportamento fácil de ser realizado, maior será sua intenção de usar esse modo de transporte. Crenças normativas e de controle foram mais relevantes na predição da intenção do que uma orientação pró-ambiental. Foram encontradas diferenças em relação ao papel da atitude e da norma pessoal na intenção, bem como da influência da atitude e do sentimento de culpa na percepção de controle comportamental. Conclui-se sugerindo o desenvolvimento de ações de intervenção que visem aumentar a percepção de controle do usuário, de maneira que o transporte público seja percebido como um modo de transporte passível de ser utilizado. Estima-se que a provisão de informação e o estímulo ao uso, aliados à melhoria da qualidade dos serviços prestados, sejam estratégias potencialmente eficazes para se aumentar a percepção de controle e, consequentemente, a intenção e o uso do transporte público. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / The excessive use of cars is responsible for individual, environmental, economic and social problems. As a consequence, the development of measures to reduce car use and encourage the use of sustainable modes of transport is needed. One strategy considered efficient is the change to public transport, as this transportation mode offers several advantages, especially when operated with quality. The use of public transportation, however, is influenced by environmental, socio-demographic and psychosocial variables. In this investigation, we test an integrated model to verify how the following psychosocial variables influence the use of public transport: intention, perceived behavioral control, attitude, personal norm, social norm, guilt, problem awareness and awareness of consequences. We performed a comparative study between two samples: one in the Federal District - Brazil (n = 312) and another in the region of Hampton Roads-VA - United States (n = 518). Participants responded to an online survey consisting of 31 item scale and socio demographic questions. The instrument was submitted to semantic validation procedures, confirmatory factor analysis and measurement invariance tests, to ensure its reliability and suitability to measure the same constructs in both samples surveyed. The invariance of the causal relationship between the variables arranged in the model was also tested, to identify whether the estimated models were equivalent for both samples. Finally, we compared the causal relationships found in both models. The results indicated equivalence between the two samples, regarding both the measures and the causal relations between the variables of the model. The estimates of the model fit indices were satisfactory in both samples. Comparing the models, more similarities than differences were found, which may be attributed to both the universality of the tested theoretical model, as well as the contextual similarities between the two regions investigated. The intention was a strong predictor of behavior, being mainly influenced by the perception of behavioral control. This result reveals that the more people realize that using public transportation is an easy behavior to be undetaken, the greater their intention to use this mode of transport. Normative and control beliefs were more relevant in predicting the intention then pro-environmental orientation. Differences were found regarding the role of attitude and personal norms for expressing intentions as well as the influence of attitude and feelings of guilt for the perception of behavioral control. We suggest interventions for bring about an increase perceived control, so that public transportation can be seen as an easy transportation option. It is estimated that perceived control, intention and public transportation use could be increased by providing information, encouraging the use, and improving the service quality.

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