• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 223
  • 1
  • Tagged with
  • 225
  • 185
  • 100
  • 81
  • 31
  • 27
  • 26
  • 26
  • 24
  • 22
  • 22
  • 22
  • 21
  • 21
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
161

Influência do teste de esforço no refluxo gastroesofágico em portadores de doença do refluxo gastroesofágico / Influence of ergometric stress test in gastroesophageal reflux in patients with gastroesophageal reflux disease

Antonio Moreira Mendes Filho 19 May 2011 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta significativa variedade de sintomas e sinais esofagianos ou extra-esofagianas. Entre suas complicações, embora pouco freqüentes, estão o esôfago de Barrett e o adenocarcinoma, sendo, portanto, fundamental reconhecer os fatores implicados na etiologia e agravamento da DRGE. Nos últimos anos, tem sido dada maior importância à influência da atividade física na DRGE. Investigações recentes, embora com resultados conflitantes, em sua maioria, apontam para a exacerbação do refluxo gastroesofágico (RGE) durante o exercício físico. OBJETIVOS: Avaliar a influência da atividade física na DRGE, por meio do teste ergométrico de esforço (TE), em pacientes portadores de doença erosiva, bem como a relevância do tônus do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e do índice de massa corporal (IMC), comparando com um grupo de pacientes portadores da forma não erosiva da doença. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 29 pacientes portadores de DRGE erosiva e, como grupo controle, 10 pacientes com a doença não erosiva. Todos foram submetidos à avaliação clínica, realização de endoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria esofágica. Também realizaram TE precedendo a retirada da sonda de pH-metria. As seguintes variáveis foram avaliadas: eficácia do TE, consumo máximo de oxigênio (VO2max), tempo de refluxo ácido (TRA) e sintomas de RGE durante o TE, influência do tônus do EIE e do IMC na ocorrência de RGE no TE. RESULTADOS: A VO2max demonstrou correlação significativa somente no grupo de pacientes com esofagite erosiva quando esta foi maior ou igual a 70% (p=0,032) durante a realização do TE. As demais variáveis analisadas não demonstraram influência significativa entre a ocorrência de RGE e atividade física (p>0,05). CONCLUSÕES: 1) Atividade física de alta intensidade pode predispor a ocorrência de episódios de refluxo gastroesofágico em portadores de DRGE erosiva; 2) Atividade física de baixa intensidade ou de curta duração não exercem influencia, independentemente do IMC; 3) O tônus do EIE não exerce influência na ocorrência de episódios de RGE durante realização de TE / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extraesophageal nature and can be related to the adenocarcinoma of the esophagus. Therefore, its of crucial importance to recognize the etiologic and aggravating factors of GERD. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on GERD. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Objectives: To evaluate the influence that physical activities can have on GERD patients presenting with erosive and non erosive disease by means of an ergometric stress test and evaluate the influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index (BMI) during this situation. METHODS: Twenty-nine GERD patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the subjects were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24h esophageal pH monitoring. A stress test was performed 1 hour before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress test, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake (VO2 max), duration of acid reflux and gastroesophaeal reflux symptoms and the influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index (BMI) in the occurrence of GER during these physical stress. RESULTS: VO2 max showed significant correlation when it was 70% or higher only in the group of erosive disease, evaluating the patients with or without acid reflux during the stress test (p = 0,032). The other variables considered didnt show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p > 0,05). CONCLUSIONS: 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in GERD patients with erosive disease. 2) Light or short sessions of physical activity have no influence on reflux, regardless of BMI. 3) The tonus of the lower esophageal sphincter does not influence the occurrence of episodes of GER during exercise testing
162

Estudo da relação entre os diferentes graus de hipercontratilidade do corpo do esôfago e o refluxo gastroesofágico / Investigating the relationship between different degrees of hypercontractility body of the esophagus and gastroesophageal reflux

Karla Cristina Pinheiro de Melo 09 February 2011 (has links)
O esôfago em quebra nozes (EQN) é uma afecção de diagnóstico manométrico, descrita em 1977, caracterizada por hipercontratilidade do corpo esofágico. Na década de 1990, surgiram publicações relacionando o EQN ao refluxo gastroesofágico (RGE), que desde então vem sendo motivo de controvérsias. A polêmica existente quanto à esta relação e a escassez de trabalhos avaliando o refluxo nas formas menos intensas de hipercontratilidade motivaram a realização do presente estudo. OBJETIVOS: Estudar pacientes com suspeita clínica de refluxo e com hipercontratilidade de corpo esofágico, classificada de acordo com sua intensidade em: discreta e acentuada, em relação aos dados demográficos, às manifestações clínicas, achados endoscópicos, manométricos e pHmétricos. Paralelamente, objetiva-se avaliar os mesmos parâmetros em um grupo referencial, composto por indivíduos sem queixas típicas de refluxo e sem alterações endoscópicas e manométricas do esôfago. MÉTODOS: Selecionou-se, retrospectivamente, para compor o grupo de estudo, pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico ao estudo manométrico, classificada de acordo com sua intensidade em dois sub-grupos: I. com hipercontratilidade discreta (154 180 mmHg ) e II. com hipercontratilidade acentuada EQN (> 180 mmHg). Avaliou-se também, um grupo referencial (III), composto por indivíduos sem queixas típicas de RGE e sem alterações endoscópicas e manométricas do esôfago. Analisou-se dados demográficos, clínicos, endoscópicos, manométricos e pHmétricos. RESULTADOS: Cento e oito indivíduos foram incluídos no estudo: 29 pacientes no Grupo I, 58 no Grupo II e 21 no Grupo III. O sexo feminino predominou nos três grupos, sem diferença estatística significante entre eles. Em relação às queixas clínicas predominantes, não houve diferença significante entre os grupos em relação à ocorrência de queixas típicas (GI: 58,6% x GII: 50,0%) e em relação à presença de queixas atípicas (GI: 13,8%, GII: 29,3% e GIII: 14,3%). O Grupo referencial apresentou ocorrência significantemente maior de queixas extra-esofágicas (GI: 27,6%, GII: 20,7% e GIII: 47,6%) e de outras queixas (GI: 0,0%, GII: 0,0% e GIII: 38,0%). Quanto aos achados endoscópicos, observou-se que a ocorrência de esofagite foi significantemente maior nos pacientes do Grupo I (76,2% x 46,3%). A ocorrência de refluxo patológico, à pHmetria, foi GI: 44,8%, GII: 36,2% e GIII: 19,0%. Apesar dessa maior ocorrência de refluxo patológico nos grupos de estudo (GI e GII), tal diferença não atingiu níveis de significância estatística. CONCLUSÕES: Não há diferença significante entre pacientes com hipercontratilidade discreta e acentuada do corpo esofágico, em relação aos dados demográficos, clínicos, manométricos e pHmétricos. Há diferença significante apenas em relação à ocorrência de esofagite endoscópica, que predomina nos pacientes com hipercontratilidade discreta. Não há diferença significante entre os pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico quando comparados com os sem hipercontratilidade, em relação aos dados demográficos, ocorrência de queixas atípicas e presença de refluxo gastroesofágico patológico. Dentre os parâmetros avaliados, há diferença significante apenas em relação à ocorrência de queixas extra-esofágicas e de outras queixas sugestivas de refluxo, que predominam nos pacientes sem hipercontratilidade. Pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico tendem a apresentar refluxo gastroesofágico em níveis superiores aos que não apresentam hipercontratilidade. Porém, com o tamanho da amostra estudada, não foi possível confirmar tal hipótese / The \"Nutcracker esophagus \" (NE) is a disease of manometric diagnosis, described in 1977, characterized by hypercontractility esophageal body. In the 1990s, there were publications relating the NE to gastroesophageal reflux disease (GERD), which has since been the subject of controversy. Such controversy and a lack of studies evaluating reflux in less intense form of hypercontractility motivated the present study. OBJECTIVES: To study patients with clinically suspected reflux and esophageal body hypercontractility, classified according to their intensity: mild and severe, in relation to demographic data, clinical manifestations, endoscopic, manometric and pH monitoring findings. In parallel, the objective is to evaluate the same parameters in a reference group composed of individuals without typical complaints of reflux and without endoscopic and esophageal manometry abnormalities. METHODS: It was selected, retrospectively, to compose the study group, patients with esophageal body hypercontractility at the manometric study, classified according to their intensity into two sub-groups: I. hypercontractility discrete (154-180 mmHg) and II. hypercontractility sharply - NE (> 180 mmHg). It was also evaluated, a reference group (III), composed of individuals without typical complaints of GERD and without endoscopic and esophageal manometry abnormalities. We analyzed demographic, clinical, endoscopic, manometric and pH monitoring findings. RESULTS: One hundred and eight subjects were enrolled: 29 patients in Group I, 58 in Group II and 21 in Group III. Females predominated in all groups, no statistically significant difference between them. In relation to the predominant clinical complaints, no significant difference between groups regarding the occurrence of typical complaints (GI: 58.6% x GII: 50.0%) and for the presence of atypical complaints (GI: 13.8 %, GII: 29.3% and GIII: 14.3%). The reference group showed significantly higher incidence of extra-esophageal complaints (GI: 27.6%, GII: 20.7% and GIII: 47.6%) and \"other complaints\" (GI: 0.0%, GII: 0.0% and GIII: 38.0%). Regarding the endoscopic findings, we observed that the occurrence of esophagitis was significantly greater in Group I (76.2% x 46.3%). The occurrence of pathological reflux, with pH monitoring, was GI: 44.8%, GII: 36.2% and GIII: 19.0%. Despite this higher incidence of pathological reflux in the study groups (GI and GII), this difference did not reach statistical significance levels. CONCLUSIONS: No significant difference between patients with mild and severe hypercontractility esophageal body in relation to demographic, clinical, manometric and pH monitoring findings. There is a significant difference only in relation to the occurrence of endoscopic esophagitis, which predominates in patients with mild hypercontractility. There is no significant difference between patients with esophageal hypercontractility body when compared with those without hypercontractility in relation to demographic data, occurrence of atypical complaints and presence of gastroesophageal reflux. Among the parameters evaluated, there was significant difference only in relation to the occurrence of extra-oesophageal complaints and other complaints suggestive of reflux predominantly in patients without hypercontractility. Patients with esophageal hypercontractility body tend to have gastroesophageal reflux in excess of those that do not have hypercontractility. However, with the sample size was not possible to confirm this hypothesis
163

Prevalencia de alterações bucais em individuos com esofagite de refluxo / Prevalence of oral alterations in individuals with gastro esophageal reflux disease

Casonato Junior, Homero 28 July 2003 (has links)
Orientador: Jose Pedrazzoli Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CasonatoJunior_Homero_M.pdf: 3469755 bytes, checksum: 5fecd41245393d9b43bda2618e5d8183 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de manifestações bucais como periodontite, gengivite, erosão, abrasão, atrição e cárie dental, e relaciona-las com a doença de refluxo gastroesofágica. Para isso foram avaliados indivíduos que efetivamente apresentavam esofagite de refluxo (grupo I) e indivíduos que apresentavam dispepsia sem esofagite de refluxo (grupo II). Utilizando-se de um estudo duplo cego a coleta de dados ocorreu em um primeiro instante, através de exame endoscópico, avaliando-se a condição esofágica de 56 indivíduos (26 homens, 30 mulheres), com idade média de 40 anos (20-69 anos) e num segundo momento pela avaliação da saúde bucal através de exames clínico e radiográfico, porém sem o conhecimento prévio, pelo examinador, da condição esofágica. Também foram registrados através de questionário, hábitos medicamentosos, alimentares, de higiene bucal e hábitos bucais nocivos. Dentre os indivíduos do grupo I, todos apresentaram algum nível de atrição dental, 93,33% apresentaram abrasão dental, 56,67% apresentam erosão dental, 66,67% apresentaram cárie dental, 60% apresentaram periodontite e apenas um indivíduo não apresentou gengivite. Já os indivíduos do grupo II, todos apresentaram atrição dental, 80,77% apresentam abrasão dental, 46,15% apresentam erosão dental, 88,46% apresentaram cárie dental, 73,08% apresentaram periodontite e a totalidade dos indivíduos apresentou gengivite. Foram examinados 1437 dentes; Destes, 736 do grupo I, dos quais 17% apresentaram periodontite, 39% gengivite, 35,5% abrasão, 44% atrição, 23,5% erosão e 9% de dentes com cárie. No grupo 11 foram examinados 701 dentes, dos quais 18% apresentaram periodontite, 44,5% gengivite, 20% abrasão, 36% atrição, 15,5% erosão e 12,5% com cárie. Concluiu-se que a presença de esofagite de refluxo não interferiu na prevalência de gengivite, periodontite, atrição e erosão, embora a prevalência de abrasão foi maior entre os indivíduos com esofagite de refluxo / Abstract: The aim of this study was to evaluate the prevalence of oral manifestations, such as periodontites, gingivitis, abrasion, attrition, erosion and dental decay relating them to the gastroesofageal reflux disease. For this purpose individuals that indeed presented reflux esophagitis (group I) and individuals that presented dyspepsia without reflux esophagitis (group II) were evaluated. Through a blind double study, the collection of data was carried out in a first instant through endoscopies, evaluating the esophageal condition of 56 individuals (26 male, 30 female), average age 40 (range 20-69 years) and in a second moment through the evaluation of the oral health through clinical and radiographic exams, however, without the examiner's previous knowledge of the individuals' esophageal condition. They were also registered through a questionnaire that took into consideration medication and alimentary habits, oral hygiene as well as oral habits that could be considered noxious. All individuals in group I presented some level of dental attrition, 93,33% with dental abrasion, 56,67% with dental erosion, 66,67% with decay, 60% with periodontites and there was only one individual who did not present gingivitis. In group II all of them presented attrition and gingivitis, 80,77% with dental abrasion, 46,15% with dental erosion, 88,46% with decay, 73,08% with periodontites. All of the individuals studied were responsible for 1437 examined teeth; 736 out of the 1437 teeth in group I presented the following problems: 17% with periodontites, 39% gingivitis, 35,5% abrasion, 44% attrition, 23,5% with erosion and 9% of the teeth with decay. In group II, 701 teeth were examined and they presented 18% with periodontites, 45% gingivitis, 20% abrasion, 36% attrition, 15,5% with erosion and 12,5% with decay. It was conc1uded 1hat the presence of reflux esophagitis did not interfere in the prevalence of gingivitis, periodontites, erosion, decay and attrition, despite the fact that the prevalence of abrasion was higher in individuals with reflux esophagitis / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
164

Resultados tardios do uso de próteses no tratamento cirúrgico das grandes hérnias de hiato / Late results of mesh used in the surgical treatment of large hiatal hernias

Brandalise, André, 1970- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandalise_Andre_D.pdf: 14069828 bytes, checksum: d178e5d4a6b617f687e38a9c3855f1b7 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico através da fundoplicatura realizada por videolaparoscopia apresenta bons resultados a longo prazo e é amplamente aceita como alternativa à manutenção do tratamento medicamentoso. Entretanto, a abordagem cirúrgica aos pacientes portadores de grandes hérnias de hiato ainda é motivo de discordância entre os especialistas. O uso de prótese para reforçar a hiatoplastia é proposta por alguns e descartada por outros, especialmente por temor de complicações relacionadas à prótese. Objetivo: realizar uma análise dos resultados a longo prazo do uso de próteses para reforço da hiatoplastia em pacientes com grandes hérnias de hiato tratadas por videolaparoscopia. Método: realizamos análise retrospectivo com 78 pacientes operados entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2011 que eram portadores de grandes hérnias e que foram tratados através de cirurgia videolaparoscópica com emprego de próteses para reforço da hiatoplastia. Foram incluídos no estudo pacientes com tamanho do hiato superior a 5 cm de diâmetro, em hérnias primárias ou recidivadas. As próteses estudadas foram: polipropileno ¿ em modelo de implantação original, desenvolvido em nosso serviço ¿ e biológica absorvível. O acompanhamento foi realizado através de entrevista clínica e exames complementares ¿ endoscopia digestiva alta e/ou radiografias contrastadas de esôfago, estômago e duodeno. Resultados: observou-se maior presença de pacientes do sexo feminino (69%). A idade variou de 33 a 83 anos. A média de idade nos pacientes com hérnias primárias foi 64,7 anos, enquanto que nas hérnias recidivadas, foi de 52,3 anos. Essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,0001). O tempo de seguimento médio foi de 45,8 meses para hérnias primárias e 61,4 meses para as recidivadas. (p=0,09). Na entrevista, 64 pacientes (82,0%) permaneciam assintomáticos, 7 (9,0%) queixavam-se de refluxo, 3 (3,9%) apresentavam disfagia e 4 (5,2%) relataram problemas com gases. Foram realizados exames complementares em 68 pacientes (87,2%). Destes 54 (79,4%) apresentavam exames normais, enquanto 14 (20,6%) apresentavam recidiva (da hérnia ou de esofagite). No grupo de hérnia primária ocorreram recidivas em seis pacientes (13%) e no grupo de hérnias recidivadas, oito (36,4%) apresentaram nova recorrência e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,05). Segundo o tipo de prótese, nos pacientes em que foi empregada a prótese de polipropileno, 13,5% apresentavam recidiva anatômica enquanto que na prótese biológica este valor foi de 31,2%, mas essa diferença observada não atingiu nível de significância estatística (p=0,13). Não foram observadas complicações relacionadas à prótese. Conclusão: O uso de prótese de polipropileno, segundo o modelo apresentado, é seguro a longo prazo e tem baixos índices de recidiva a longo prazo. A prótese biológica apresentou maiores índices de recidiva. Nas hérnias de hiato recidivas, os índices de recidiva são maiores que nas hérnias primárias / Abstract: Introduction: the surgical treatment of gastroesophageal reflux disease by laparoscopic fundoplication has good long-term results and is widely accepted as an alternative to the maintenance of medical treatment. However, surgical approach to patients with large hiatal hernias still causes disagreement among the experts. The use of prosthesis to enhance hiatus is proposed by some and dismissed by others, especially for fear of complications related to the prosthesis. Objective: To perform an analysis of long-term results of the use of prostheses for strengthening hiatoplasty in patients with large hernias treated by laparoscopy. Method: We performed a retrospective analysis of 78 patients operated between January 2000 and February 2011 with large hernias treated by laparoscopic surgery with the use of prostheses for strengthening hiatoplasty. The study included patients with hiatos larger than 5 cm in diameter, in primary or recurrent hernias. The prostheses were: polypropylene - in original model of implementation, developed in our service - and absorbable biological. The monitoring was performed by clinical interview and objective tests - endoscopy and / or barium contrast x-rays of esophagus, stomach and duodenum. Results: there was a higher presence of female patients (69%). The age ranged 33-83 years. The mean age of the patients was 64.7 years in primary hernias, whereas in the recurrent hernias, was 52.3 years. This difference was statistically significant (p = 0.0001). The mean follow-up was 45.8 months for primary hernias and 61.4 months for recurrent. (p = 0.09). In the interview, 64 patients (82.0%) remained asymptomatic, 7 (9.0%) complained of reflux, 3 (3.9%) had dysphagia and 4 (5.2%) reported problems with gas. Objective tests were performed in 68 patients (87.2%). Of these 54 (79.4%) had normal results, while 14 (20.6%) had recurrence (hernia or esophagitis). In the primary hernia group relapses occurred in six patients (13%) and in the recurrent hernia group, eight (36.4%) had recurred and this difference was statistically significant (p = 0.05). According to the type of prosthesis, in patients in whom we used the polypropylene prosthesis, 13.5% had anatomic recurrence while on the biological prosthesis this value was 31.2%, but this difference did not reach statistical significance level (p = 0.13). There were no complications related to the prosthesis. Conclusion: The use of polypropylene mesh, according to the presented model, is safe in the long term and have low recurrence rates. The biological prostheses showed higher recurrence rates. In patientes with recurrent hernias, the recurrence rates are higher than in primary hernias / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
165

Estudo da relação entre os diferentes graus de hipercontratilidade do corpo do esôfago e o refluxo gastroesofágico / Investigating the relationship between different degrees of hypercontractility body of the esophagus and gastroesophageal reflux

Melo, Karla Cristina Pinheiro de 09 February 2011 (has links)
O esôfago em quebra nozes (EQN) é uma afecção de diagnóstico manométrico, descrita em 1977, caracterizada por hipercontratilidade do corpo esofágico. Na década de 1990, surgiram publicações relacionando o EQN ao refluxo gastroesofágico (RGE), que desde então vem sendo motivo de controvérsias. A polêmica existente quanto à esta relação e a escassez de trabalhos avaliando o refluxo nas formas menos intensas de hipercontratilidade motivaram a realização do presente estudo. OBJETIVOS: Estudar pacientes com suspeita clínica de refluxo e com hipercontratilidade de corpo esofágico, classificada de acordo com sua intensidade em: discreta e acentuada, em relação aos dados demográficos, às manifestações clínicas, achados endoscópicos, manométricos e pHmétricos. Paralelamente, objetiva-se avaliar os mesmos parâmetros em um grupo referencial, composto por indivíduos sem queixas típicas de refluxo e sem alterações endoscópicas e manométricas do esôfago. MÉTODOS: Selecionou-se, retrospectivamente, para compor o grupo de estudo, pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico ao estudo manométrico, classificada de acordo com sua intensidade em dois sub-grupos: I. com hipercontratilidade discreta (154 180 mmHg ) e II. com hipercontratilidade acentuada EQN (> 180 mmHg). Avaliou-se também, um grupo referencial (III), composto por indivíduos sem queixas típicas de RGE e sem alterações endoscópicas e manométricas do esôfago. Analisou-se dados demográficos, clínicos, endoscópicos, manométricos e pHmétricos. RESULTADOS: Cento e oito indivíduos foram incluídos no estudo: 29 pacientes no Grupo I, 58 no Grupo II e 21 no Grupo III. O sexo feminino predominou nos três grupos, sem diferença estatística significante entre eles. Em relação às queixas clínicas predominantes, não houve diferença significante entre os grupos em relação à ocorrência de queixas típicas (GI: 58,6% x GII: 50,0%) e em relação à presença de queixas atípicas (GI: 13,8%, GII: 29,3% e GIII: 14,3%). O Grupo referencial apresentou ocorrência significantemente maior de queixas extra-esofágicas (GI: 27,6%, GII: 20,7% e GIII: 47,6%) e de outras queixas (GI: 0,0%, GII: 0,0% e GIII: 38,0%). Quanto aos achados endoscópicos, observou-se que a ocorrência de esofagite foi significantemente maior nos pacientes do Grupo I (76,2% x 46,3%). A ocorrência de refluxo patológico, à pHmetria, foi GI: 44,8%, GII: 36,2% e GIII: 19,0%. Apesar dessa maior ocorrência de refluxo patológico nos grupos de estudo (GI e GII), tal diferença não atingiu níveis de significância estatística. CONCLUSÕES: Não há diferença significante entre pacientes com hipercontratilidade discreta e acentuada do corpo esofágico, em relação aos dados demográficos, clínicos, manométricos e pHmétricos. Há diferença significante apenas em relação à ocorrência de esofagite endoscópica, que predomina nos pacientes com hipercontratilidade discreta. Não há diferença significante entre os pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico quando comparados com os sem hipercontratilidade, em relação aos dados demográficos, ocorrência de queixas atípicas e presença de refluxo gastroesofágico patológico. Dentre os parâmetros avaliados, há diferença significante apenas em relação à ocorrência de queixas extra-esofágicas e de outras queixas sugestivas de refluxo, que predominam nos pacientes sem hipercontratilidade. Pacientes com hipercontratilidade de corpo esofágico tendem a apresentar refluxo gastroesofágico em níveis superiores aos que não apresentam hipercontratilidade. Porém, com o tamanho da amostra estudada, não foi possível confirmar tal hipótese / The \"Nutcracker esophagus \" (NE) is a disease of manometric diagnosis, described in 1977, characterized by hypercontractility esophageal body. In the 1990s, there were publications relating the NE to gastroesophageal reflux disease (GERD), which has since been the subject of controversy. Such controversy and a lack of studies evaluating reflux in less intense form of hypercontractility motivated the present study. OBJECTIVES: To study patients with clinically suspected reflux and esophageal body hypercontractility, classified according to their intensity: mild and severe, in relation to demographic data, clinical manifestations, endoscopic, manometric and pH monitoring findings. In parallel, the objective is to evaluate the same parameters in a reference group composed of individuals without typical complaints of reflux and without endoscopic and esophageal manometry abnormalities. METHODS: It was selected, retrospectively, to compose the study group, patients with esophageal body hypercontractility at the manometric study, classified according to their intensity into two sub-groups: I. hypercontractility discrete (154-180 mmHg) and II. hypercontractility sharply - NE (> 180 mmHg). It was also evaluated, a reference group (III), composed of individuals without typical complaints of GERD and without endoscopic and esophageal manometry abnormalities. We analyzed demographic, clinical, endoscopic, manometric and pH monitoring findings. RESULTS: One hundred and eight subjects were enrolled: 29 patients in Group I, 58 in Group II and 21 in Group III. Females predominated in all groups, no statistically significant difference between them. In relation to the predominant clinical complaints, no significant difference between groups regarding the occurrence of typical complaints (GI: 58.6% x GII: 50.0%) and for the presence of atypical complaints (GI: 13.8 %, GII: 29.3% and GIII: 14.3%). The reference group showed significantly higher incidence of extra-esophageal complaints (GI: 27.6%, GII: 20.7% and GIII: 47.6%) and \"other complaints\" (GI: 0.0%, GII: 0.0% and GIII: 38.0%). Regarding the endoscopic findings, we observed that the occurrence of esophagitis was significantly greater in Group I (76.2% x 46.3%). The occurrence of pathological reflux, with pH monitoring, was GI: 44.8%, GII: 36.2% and GIII: 19.0%. Despite this higher incidence of pathological reflux in the study groups (GI and GII), this difference did not reach statistical significance levels. CONCLUSIONS: No significant difference between patients with mild and severe hypercontractility esophageal body in relation to demographic, clinical, manometric and pH monitoring findings. There is a significant difference only in relation to the occurrence of endoscopic esophagitis, which predominates in patients with mild hypercontractility. There is no significant difference between patients with esophageal hypercontractility body when compared with those without hypercontractility in relation to demographic data, occurrence of atypical complaints and presence of gastroesophageal reflux. Among the parameters evaluated, there was significant difference only in relation to the occurrence of extra-oesophageal complaints and other complaints suggestive of reflux predominantly in patients without hypercontractility. Patients with esophageal hypercontractility body tend to have gastroesophageal reflux in excess of those that do not have hypercontractility. However, with the sample size was not possible to confirm this hypothesis
166

[en] 3D SIMULATION BY THE DISCRETE ELEMENT METHOD OF PROPPANT FLOWBACK ALONG FRACTURES IN OIL WELLS / [pt] SIMULAÇÃO 3D PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOS DE REFLUXO DE MATERIAL DE SUSTENTAÇÃO DE FRATURAS EM POÇOS DE PETRÓLEO

CARMEN JULIA AYGUIPA HUAMAN 16 April 2009 (has links)
[pt] A técnica para estimulação de um campo de petróleo através de fraturamento hidráulico inclui a injeção, com o fluido de fraturamento, de um material para sustentação da abertura da fratura, denominado propante. Uma das dificuldades deste processo é o refluxo do material de sustentação para o interior do poço durante a fase de produção de óleo, ocasionando diversos problemas que podem chegar, em situações extremas, à interrupção definitiva da produção. O controle do fluxo de propante representa, portanto, um grande desafio para a indústria do petróleo. Alguns modelos empíricos - correlação Stimlab, modelo de cunha livre, modelo da velocidade mínima de fluidificação, modelo semi- mecânico - foram desenvolvidos para a previsão desse fenômeno, mas não contemplam todas as variáveis que influenciam no refluxo do material de sustentação da fratura. Uma alternativa aos modelos empíricos é utilizar o método dos elementos discretos para simular computacionalmente a instabilidade do pacote granular. Nesta dissertação busca-se modelar o comportamento do refluxo do propante utilizando uma modelagem 3D da fratura, partículas e fluxo de óleo com auxílio do programa computacional PFC3D baseado no método dos elementos discretos. Os dados das análises (tipos de propante, temperatura, características do fluido e do propante, etc) se referem a 4 cenários principais considerando fraturas sob diversos níveis de tensão e forças de arraste. Foram feitas discussões considerando os resultados numéricos obtidos por análises computacionais bi e tridimensionais, bem como comparações com modelos empíricos de previsão do refluxo do material de sustentação. / [en] The technique for stimulating an oil field through hydraulic fracturing consists of pumping into the oil bore the fracturing fluid mixed with a material to hold the fracture open, called proppant. One of the difficulties in this process is the occurrence of proppant flowback into the well bore during oil production, causing several problems that can result, in critical situations, in a definitive interruption of the oil production. Control of proppant flowback represents a great challenge for the petroleum industry. Some empirical models - Stimlab correlation, propped- free wedge model, minimum fluidization velocity, semi-mechanistic model - were developed for prediction of proppant flowback, yet they do not encompass all variable that play a role in this complex phenomenon. An alternative is to employ the discrete element method in order to computationally simulate the instability of the granular package. The main goal of this thesis is to investigate the proppant flowback phenomenon, through a 3D model of the fracture, particles and flow conditions using the computational program PFC3D, a code based on the discrete element method. The input data (type of proppant, temperature, characteristics of the fluid and proppant, etc.) relate to 4 main scenarios that consider fractures under several levels of stress closure and drag forces. The numerical results computed from 2D and 3D analyses were discussed, as well as comparisons were done with the predictions obtained with empirical methods.
167

Manifestações orais, classificação socioeconômica e qualidade de vida de crianças e adolescentes com doença do refluxo gastroesofágico / Oral manifestations, socioeconomic classification and quality of life in children and adolescents with gastroesophageal reflux disease

Guimarães, Késsia Suênia Fidelis de Mesquita 26 June 2015 (has links)
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), comumente observada em crianças e adolescentes, é uma das causas intrínsecas mais frequentes do desgaste erosivo. O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo exploratório e analítico em crianças e adolescentes com idade entre 10 e 15 anos com DRGE e identificar possíveis diferenças entre grupos Casos e Controles quanto à presença de halitose, fluxo salivar, pH, capacidade tampão da saliva, lesões de desgaste erosivo e cárie dentária, classificação socioeconômica e qualidade de vida. Trinta voluntários participaram da pesquisa, sendo 15 do grupo Caso e 15 do grupo Controle. Informações sexo e idade foram coletadas durante a anamnese. A presença de halitose foi verificada por meio de avaliação organoléptica. A avaliação salivar foi realizada pelo fluxo salivar estimulado e o pH e a capacidade tampão (técnica de Ericsson), medidos com um pHmetro digital. Para a classificação econômica, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil 2014 (CCEB/2014). Os voluntários responderam um questionário sobre qualidade de vida, validado no brasil (Child-OIDP) para faixa etária de 11-14 anos de idade. Além disso, foi realizado exame clínico para detecção de desgaste erosivo e cárie dentária de acordo com os índices BEWE e ICDAS, respectivamente. Os dados foram analisados pelo software STATA 9. As variáveis categorizadas sexo, idade, halitose e classificação socioeconômica e as variáveis numéricas fluxo salivar, capacidade tampão e pH não apresentaram diferença estatística entre os grupos (p > 0,05). O grupo Caso apresentou diferença significativa comparado ao grupo Controle para as variáveis BEWE e ICDAS. Apenas o desgaste erosivo e a presença de lesões de cárie foram associados a DRGE. O BEWE e o ICDAS podem ser considerados métodos auxiliares para o diagnóstico de pacientes com refluxo patológico. A relação interdisciplinar entre os profissionais de saúde, em especial, cirurgiões dentistas e médicos gastroenterologistas, é essencial para melhor conduta médica-odontológica de pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico. / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD), commonly observed in children and adolescents is one of the most common intrinsic causes of the erosive wear. The aim of this research was to conduct an exploratory and analytical study in children and adolescents aged between 10 and 15 years with GERD and to identify possible differences between Cases and Controls groups for the presence of halitosis, salivary flow, pH, saliva buffering capacity, erosive wear and dental caries, socioeconomic classification and quality of life. Thirty volunteers participated in this study, but fifteen were in the Case group and fifteen were in the Control group. Information about age and sex were collected during the anamnesis. The presence of halitosis was verified by organoleptic evaluation. The salivary tests were performed by saliva stimulated salivary flow; pH and buffering capacity (by Ericsson technique) were measured with a digital pH meter. Economic classification was evaluated by Economic Classification Criteria Brazil 2014 (CCEB/2014). The volunteers answered a questionnaire about quality of life, validated in Brazil (Child-OIDP) for the age group of 11-14 years. Furthermore, the clinical examination was conducted to erosive wear and caries detection in accordance with BEWE and ICDAS index, respectively. The data were analysed by Stata 9.0 software. Categorical variables sex, age, halitosis and socioeconomic classification and numeric variables salivary flow, buffer capacity and pH had not statistical difference between groups (p > 0.05). The Case group had significant difference compared to the Control group using BEWE and ICDAS variables. Only erosive tooth wear and carious lesions were associated with GERD. The BEWE and ICDAS can complement the methods for the diagnosis of patients with pathological reflux. The interdisciplinary relationship between dentists and gastroenterologists is essential for better medical and dental management of patients with Gastroesophageal Reflux Disease.
168

Investigação do refluxo vésico-ureteral por abordagens metabolômicas alvo e global em urina utilizando como plataformas analíticas CE-MS, CESI-MS, RPLC-MS e HILIC-MS / Investigation of vesicoureteral reflux by target and untargeted metabolomic approaches in urine using CE-MS, CESI-MS, RPLC-MS and HILIC-MS as analytical platforms

Rodrigues, Karina Trevisan 14 September 2017 (has links)
O refluxo vésico-ureteral (RVU) é uma das condições urológicas comumente diagnosticada entre crianças. Altos graus dessa condição podem causar cicatrização renal, insuficiência renal e hipertensão arterial. A uretrocistografia miccional é o método mais comumente utilizado para o diagnóstico, no entanto, esse procedimento envolve sedação, cateterismo vesical e expõe a criança a uma quantidade significativa de radiação. A investigação metabolômica pode fornecer novos entendimentos sobre a doença e visa a descoberta de metabólitos específicos associados a ela. Assim, existe um potencial considerável para a implementação de perfil metabólico em análises clínicas. Dessa forma, buscou-se estabelecer uma alternativa não invasiva para identificar crianças com o RVU através da metabolômica. Para a investigação metabolômica alvo um método por eletroforese capilar acoplada ao espectrômetro de massas (CE-MS) com analisador to tipo ion trap foi desenvolvido e validado para a determinação de 27 aminoácidos em urina. Os parâmetros experimentais relacionados às configurações da interface CE-MS, eletrólito (BGE) e espectrômetro de de massas (MS) foram otimizados, proporcionando uma boa separação dos 27 aminoácidos, incluindo os isômeros L-leucina, L-isoleucina e L-alloisoleucina, em menos de 30 min. O líquido auxiliar (SHL) foi composto de 0,5% (v/v) ácido fórmico em 60% (v/v) água/metanol à uma vazão de 5 µL min-1. O BGE consistiu de 0,80 mol L-1 de ácido fórmico e 15% (v/v) de metanol. Um procedimento de stacking por pH foi implementado para aumentar a detectabilidade (uma solução de NH4OH a 12,5% (v/v) foi injetada a 0,5 psi/9 s antes das amostras). O método foi validado de acordo com os protocolos FDA e ICH, exibindo parâmetros aceitáveis. A quantificação bem sucedida dos aminoácidos em amostras de urina de um estudo piloto do RVU foi alcançada. A avaliação estatística dos resultados mostrou que alguns dos aminoácidos avaliados podem carregar informações que possibilitam discriminar as amostras de urina entre os grupos teste e controle. Para a análise metabolômica global urinária, métodos por RPLC-MS e HILIC-MS foram otimizados. Cinco colunas com diferentes propriedades foram investigadas para RPLC e quatro colunas para HILIC; adicionalmente, foram investigados a influência dos aditivos e pH da fase móvel. As condições ótimas foram determinadas avaliando o formato de pico, a relação sinal-ruído, o tempo de retenção, o número de molecular features detectados e sua distribuição durante o gradiente de eluição. A melhor condição obtida para RPLC utiliza a coluna CSH C18 e fase móvel composta por 0,1% (v/v) ácido fórmico em água (A) e 0,1% (v/v) ácido fórmico em acetonitrila (B). Para HILIC, o melhor desempenho foi obtido com a coluna zwitteriônica ZIC-HILIC e fase móvel composta por 10 mmol L-1 acetato de amônio pH 6,8 (B) e 95% (v/v) acetonitrila e 5% 200 mmol L-1 acetato de amônio pH 6,8 (A). As amostras de urina dos grupos controle e teste foram submetidas à análise metabolômica global por RPLC-MS usando o método otimizado e por CESI-MS. Os resultados indicaram que diversas rotas metabólicas podem ter sido alteradas pelo RVU. Alteração dos níveis de carnitinas e acilcarnitinas, aminoácidos e derivados, purinas e outros foi observada. Ainda, a presença de acilcarnitinas na urina podem indicar danos mitocondriais e a diminuição de triptofano e aumento do ácido quinurênico indicam uma alteração no metabolismo do triptofano. / Vesicoureteral reflux (VUR) is one of the most commonly urologic conditions diagnosed among children. A high degree of this condition can cause kidney scarring, kidney failure and high blood pressure. Voiding cystourethrography is the standard method for diagnosis; however, this procedure involves sedation, bladder catheterization and exposes the child to a significant amount of radiation. Metabolomics has provided new insights about the disease and aims to discover specific metabolites associated with it. Thus, there is a considerable potential for the implementation of metabolic profile in clinical analyses. Thus, we attempted to establish a noninvasive alternative to identify children with VUR through metabolomics approach. For target metabolomics, a CE-MS method was developed and validated for the separation and quantitative analysis of 27 amino acids in urine. Experimental parameters related to the CE-MS interface (based on co-axial sheath liquid, SHL), background electrolyte (BGE) and mass spectrometer (MS) settings were optimized providing a good separation of 27 amino acids, including the isomers L-leucine, L-isoleucine and L-alloisoleucine, in less than 30 min. The SHL was composed of 0.50% (v/v) formic acid in 60% (v/v) methanol-water delivered at a flow rate of 5 µL min-1. The BGE consisted of 0.80 mol L-1 formic acid and 15% (v/v) methanol. A pH stacking procedure was implemented to enhance sensitivity (a 12.5% (v/v) NH4OH solution was injected at 0.5 psi/9 s prior to samples). The proposed method was thoroughly validated according to FDA and ICH protocols exhibiting acceptable parameters. A successful quantification of amino acids in urine samples from the VUR cohort was achieved. The statistical evaluation of the results showed that some of the amino acids may carry information for the discrimination of the urine samples between the test and control groups. For untargeted metabolomics analysis, methods by RPLC-MS and HILIC-MS were optimized. Five columns with different properties were investigated for RPLC and four columns for HILIC; additionally, the influence of additives and pH of the mobile phase were investigated. The optimum conditions were determined assessing the peak shape, signal-to-noise ratio, retention time, number of molecular features detected and their distribution during the elution gradient. The best condition obtained for RPLC uses CSH C18 column and mobile phase composed by 0.1% (v/v) formic acid in water (A) and 0.1% (v/v) formic acid in acetonitrile (B). For HILIC, the best performance was obtained with the zwitterionic ZIC-HILIC column and mobile phase composed by 10 mmol L-1 ammonium acetate pH 6.8 (B) and 95% (v/v) acetonitrile and 5% (v/v) 200 mmol L-1 ammonium acetate pH 6.8 (A). Urine samples from the control and test groups were submitted to global metabolomics analysis by RPLC-MS using the optimized method and by CESI-MS. The results indicated that several metabolic pathways may have been altered by VUR. Changes of carnitine and acylcarnitine levels, amino acids and derivatives, purines and others was observed. Furthermore, the presence of acylcarnitines in the urine may indicate mitochondrial damage and the decrease of tryptophan and increase of the kynurenic acid indicate a change in the metabolism of tryptophan.
169

Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica / Swallowing in infants with Gastroesophageal reflux (GER). Speech pathologist and videofluoroscopic evalutions

Duca, Ana Paula 14 December 2004 (has links)
O refluxo gastro-esofágico é considerado fator responsável pela dificuldade alimentar na infância. A ocorrência de experiências negativas como vômitos, regurgitações, muitas vezes associadas a engasgos, esofagite, disfagia, odinofagia, pirose e dor retroesternal geram comportamentos de aversão ou recusa alimentar e desorganizam o processo de deglutição e alimentação. O presente estudo teve por objetivo avaliar a deglutição em crianças com diagnóstico clínico de refluxo gastroesofágico (RGE). Foram selecionadas 37 crianças, com diagnóstico clínico de refluxo gastro-esofágico e refluxo gastro-esofágico associado a queixas de dificuldades alimentares, com idades variando de 7 meses a 3 anos e 1 mês, idade média de 15,35 meses, sendo 25 (67,6%) do gênero masculino e 12 (32,4%) do gênero feminino. Participaram do grupo controle 15 crianças, saudáveis (estado geral e nutricional), que foram cuidadosamente triadas para assegurar adequado desenvolvimento neuropsicomotor e ausência de sintomas de refluxo gastro-esofágico e problemas respiratórios de repetição, na faixa etária de 6 meses a 3 anos e 2 meses, idade média de 20,5 meses; 9 (60,0%) do gênero feminino e 6 (40,0%) do gênero masculino. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas dietas de consistências líquida, pastosa e sólida em volume inicialmente de 5 ml e após em volume livre, habitualmente utilizado pela criança. Na avaliação videofluoroscópica, utilizou-se das dietas de consistências líquida e pastosa, em volume livre para o leite e 5 ml para a dieta pastosa, adicionadas ao contraste de bário. As crianças com refluxo gastro-esofágico apresentaram alterações na avaliação clínica com ingestão menos freqüente de consistência sólida, presença de náusea, recusa alimentar, engasgos e irritabilidade alimentar. Na avaliação objetiva para o alimento de consistência líquida houve penetração laríngea e movimento compensatório de cabeça em extensão, sendo este último também observado para o alimento de consistência pastosa. Entretanto, não houve diferença entre os tempos das fases da deglutição. O estudo permitiu concluir que crianças com RGE apresentam dificuldades relacionadas à aceitação alimentar, porém os tempos da dinâmica orofaríngea da deglutição não se alteram. / Gastroesophageal reflux is considered cause of infants feeding disorder. Negative experience such as vomiting, regurgitation; several times may be associated to choking, dysphagia and painfull swallowing produce aversion or feed refusal and causes a break up in the swallowing and feeding processes. This study evaluated the swallowing process in children with gastroesophageal reflux (GER), confirmed clinically and radiographically. We selected 37 children, with GER and GER complaints of feeding disorders, ages range from 7 months to 37 months, mean age of 15,4 months, consisted 25 males (67,6%) and 12 females (32,4%). The control group (GC) consisted of 15 healthy children (general and nourishing states), carefully chosen for not having any symptoms of GER, repetitive breathing disorders or developmental delays. The ages varied form 6 to 38 months, with mean age of 20,5 months, being 6 males (40%) and 9 females (60%). Swallowing evaluation (functional) considered three diets consistency: liquid, semi-solid and solid, beginning with 5 ml followed by free volume taken habitually by children. Free volume of milk and 5 ml of semi-solid, mixed with barium, were used during the videofluoroscopy. Children with GER presented alteration in clinical evaluations on 64,9% (n=24) and the control group on 13,3% (n=2), swallowing less diet solid diet, presents nausea, feeding refusal, choking and irritation. Videofluoroscopy evaluation for liquids, showed laryngeal penetration on 61,8 % (n =21) , GC 33,3% (n=5), and backward compensatory movement in 64,7% (n=22) e GC 0%, it was similar for the semi-solid diet 41,2% (n=14) e GC (n=0). There was no difference in time of the swallowing phases. This study shows that children with GER present difficulties to accepting feeding although no alteration on the oropharyngeal dynamics timing of swallowing was founded.
170

Utilização de pHmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo distal em pacientes em pós-operatório de fundoplicatura por esôfago de Barrett / Use of multiple channel pH monitoring for evaluation of distal reflux in patients after fundoplication for treatment of Barrett´s esophagus

Seguro, Francisco Carlos Bernal da Costa 31 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Há relatos de ocorrência de displasia e adenocarcinoma esofágico em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico com fundoplicatura bem sucedido, comprovado pela realização de pHmetria esofágica prolongada sem evidência de acidez em esôfago, o que sugere que pode ocorrer refluxo distal ao cateter de pHmetria, não detectado por esse método. Essa hipótese motivou o desenvolvimento de metodologia para avaliar a presença de refluxo 1cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago (EIE). OBJETIVO: Comparar a exposição ácida em 3 diferentes níveis: 5cm acima da borda superior EIE, 1cm acima da borda superior do EIE e em região intra-esfincteriana. CASUÍSTICA E MÉTODO: 11 pacientes com esôfago de Barrett, submetidos à fundoplicatura à Nissen para tratamento do refluxo gastroesofágico, sem sintomas de refluxo e com endoscopia e estudo radiográfico contrastado de esôfago sem sinais de recidiva, foram selecionados. Foram submetidos à manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do EIE. Realizou-se então pHmetria esofágica com 4 canais: canal A: 5cm acima da borda superior do EIE; canal B: 1cm acima; canal C: intraesfincteriano, na porção média entre a borda superior e inferior do EIE; canal D: em posição intragástrica. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A, para detectar refluxo patológico. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH < 4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH < 4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH < 4,0 no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve maior número de episódios de refluxo e maior fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal A, com significância estatística, sendo a mediana do tempo de exposição ácida menor que 1,5%. Por outro lado, houve menor fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal C, sugerindo competência do esfíncter em conter o refluxo gastroesofágico. Um paciente apresentou refluxo patológico no canal A, apesar de não ter evidência até então de refluxo. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1cm acima da borda superior do EIE está mais exposta a acidez do que a região 5cm acima da borda superior do EIE, embora a exposição ácida seja em níveis bem reduzidos. A região 1cm acima da borda superior do EIE está menos exposta a acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura em conter o refluxo nesse nível / INTRODUCTION: There are reports of dysplasia and esophageal adenocarcinoma occurring in patients with Barrett´s esophagus after successful surgical treatment with fundoplication, confirmed with prolonged esophageal pH monitoring showing no acid in esophagus, suggesting that there might be reflux distal to the catheter, not detected by this method. This hypothesis led to the development of methodology to evaluate the occurrence of reflux 1cm above the upper border of the lower esophageal sphincter (LES). OBJECTIVE: Compare the acid exposition in three different levels: 5cm above the upper border of the LES, 1cm above the upper border of the LES and in the intrasphincteric region. CASUISTIC AND METHODS: 11 patients with Barrett´s esophagus, submitted to Nissen fundoplication as treatment for gastroesophageal reflux, with no symptoms of reflux and with endoscopy and contrasted esophageal radiograph, were selected. The patients underwent esophageal manometry to evaluate the location and extension of the LES. After that, they underwent a 4-channel pH monitoring: channel A: 5cm above the upper border of the LES; channel B: 1cm above the upper border of the LES; channel C: intrasphincteric, in the mid-portion between the upper and lower border of the LES; channel D: intragastric. The DeMeester score was assessed in channel A, to detect pathologic reflux. The number of reflux episodes, the number of prolonged episodes and the fraction of time with pH < 4,0 were compared in channels A and B. The fraction of time with pH < 4,0 was compared in channels B and C. The fraction of time with pH < 4,0 in channel D was used as a parameter to ensure no proximal migration of the catheter. RESULTS: There were more episodes of reflux and a higher fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel A, with statistical significance. On the other hand, there was lesser fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel C, suggesting competence of the sphincter in preventing gastroesophageal reflux. One patient presented pathologic reflux in channel A, besides no other evidence of that. Two cases of esophageal adenocarcinoma were diagnosed in the studied patients. CONCLUSIONS: the region 1cm above the upper border of the LES is more exposed to acid than the region 5cm above the upper border of the LES, although this exposure occurred in reduced levels. The region 1cm above the upper border of the LES is less exposed to acid than the intrasphincteric region

Page generated in 0.0418 seconds