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Avaliação de escores de resiliência, qualidade de vida e depressão e suas associações em pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico

Armando, António January 2010 (has links)
A resiliência é uma característica psicológica positiva e dinâmica que permite auxiliar o indivíduo e grupos de pessoas a manter equilíbrio em situações de estresse e adversidades. A forma como a resiliência se correlaciona com os escores de qualidade de vida e de depressão em pacientes com câncer é ainda pouco estudada e não é totalmente compreendida. O objetivo principal deste estudo foi avaliar escores de qualidade de vida, de depressão, e de resiliência, e suas correlações, em uma população ambulatorial de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico. Métodos: Foram incluídos 38 pacientes consecutivos com câncer de pulmão encaminhados para tratamento radioterápico. Os pacientes preencheram os seguintes questionários todos validados em português brasileiro: A) escala de resiliência de Wagnild e Yang; B) questionário de qualidade de vida abreviado da Organização Mundial de Saúde qualidade (WHOQOL-bref); C) Questionário do Inventário de Depressão Beck (BDI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Santa Casa - Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60 anos e 20 ( 53%) dos pacientes eram homens. O escore médio de resiliência foi de 140,7± 26. Escore do BDI foi 11 ± 10 (escala 0-41), o do WHOQOL-bref foi 55 ± 20,3. Encontrou-se uma correlação entre os escores de resiliência e qualidade de vida e depressão. 52,4% dos pacientes tinham depressão. Conclusões: Nesta série de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico, aqueles com altos escores de resiliência, apresentaram melhor qualidade de vida e baixos escores de depressão. Estratégias que visem melhorar a resiliência nesses pacientes podem ter um papel potencial na melhoria da qualidade de vida e depressão. / Resilience is a dynamic positive psychological characteristic that allow and help individuals and groups to maintain equilibrium amidst situations of stress and adversity. The way resilience of individual cancer patients correlates to their overall quality of life (QOL)and depression is still little investigated and not completely understood. The main purpose of this study is to analyze resilience, quality of life and depression scores as well as their correlations in a population of ambulatory lung cancer patients undergoing radiation therapy. Methods: There were enrolled 38 consecutive ambulatory lung cancer patients referred to radiation treatment. These patients completed the following questionnaires, all validated for Portuguese language of Brazil: A) the resilience scale of Wagnild and Young, B) the abbreviated World Health Organization quality-of-life scale(WHOQOL-bref), and C) the Beck Depression Inventory (BDI) in the first week of treatment. The study was approved by the Ethics Comitte of Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. All patients signed the informed consent form. Results: The mean age of patients was 60 years and 20 (53%) were men. Mean resilience score was 140,7 ± 26. Mean BDI score was 11 ± 10 , with. Mean WHOQOL-bref score was 55 ± 20.5. We found a statistically correlation between resilience and QOL scores and depression. 52,4% where depressed. Conclusions: In this series, patients with higher resilience scores had better overall life quality law score of drepression. Strategies assigned to enhance resilience in cancer patients may have a potential role in improving their overall quality of life and depression.
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O processo de resiliência de mulheres vítimas de violência doméstica

Trigueiro, Tatiane Herreira, 1986- 10 April 2012 (has links)
Resumo: Trata-se de pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, realizada em um Serviço de acolhimento institucional denominado Pousada de Maria, localizada no município de Curitiba, Paraná, de novembro de 2010 a fevereiro 2011, com 08 mulheres vítimas de violência doméstica que lá residiam. Teve como objetivos Compreender a trajetória de vida das mulheres vítimas de violência doméstica e Descrever o processo de resiliência das mulheres vítimas de violência doméstica residentes em um Serviço de Acolhimento Institucional. A coleta de dados ocorreu mediante entrevista semi-estruturada gravada, e da análise de conteúdo temática emergiram dois temas: Trajetórias de vidas marcadas pela violência doméstica e A força do amor materno no enfrentamento da violência doméstica. Constatou-se que todas as entrevistadas sofreram violência doméstica cometida pelo companheiro, e entre suas variadas formas, a psicológica, a física e a patrimonial foram relatadas. O ciclo da violência sofrida dentro do lar somente foi rompido quando essas mulheres perceberam que a agressão e o sofrimento estavam se estendendo também aos seus filhos, o que as fizeram tomar a decisão de sair de casa e procurar ajuda, e esse enfrentamento se configura como o passo inicial do processo de resiliência. Todavia, a possibilidade dessas mulheres permanecerem com seus filhos neste Serviço de Acolhimento foi o motivo principal para que apresentassem perspectivas para superar o vivido e, assim, dar continuidade a esse processo, ao desejarem um futuro promissor para a família, e uma vida digna e sem violência. Destarte, o Serviço de acolhimento institucional é uma rede de apoio social importante, e que ajudou as mulheres no enfrentamento da violência doméstica e na continuidade do processo de resiliência. A inserção da Enfermeira em Serviços de Acolhimento Institucional para mulheres vítimas de violência doméstica é fundamental, porquanto ao prestar assistência direcionada para a multidimensionalidade delas, poderá incitar o desenvolvimento do processo de resiliência, de maneira a atuar como tutora da resiliência. Todavia, a resiliência é um tema que necessita de conhecimento e preparo para poder atuar de modo a ir além da dimensão física, com um olhar diferenciado para as dores da alma que ficam aguardadas no subjetivo e também ocasionam problemas à saúde.
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Religiosidade, resiliência e depressão em pacientes internados

Mosqueiro, Bruno Paz January 2015 (has links)
Estudos nas últimas décadas relatam associações inversas entre religiosidade, depressão e suicídio e relações diretas com bem-estar e qualidade de vida. Um dos desafios em pesquisa é compreender quais os mecanismos mediadores dos efeitos da religiosidade em saúde mental. Poucos estudos, nesse sentido, avaliam as relações da religiosidade com resiliência, possível mediadora de desfechos clínicos em pacientes com depressão. Objetivos: O objetivo da atual dissertação é avaliar as relações entre religiosidade, resiliência e depressão em pacientes em internação psiquiátrica. O estudo apresentado aborda as relações entre religiosidade intrínseca, resiliência, risco de suicídio, características clínicas e qualidade de vida de pacientes com depressão internados. Métodos: A atual dissertação inicia com uma revisão da literatura sobre religiosidade, resiliência e depressão. O artigo publicado avalia uma corte de pacientes com depressão internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os participantes do estudo foram incluídos consecutivamente, com avaliações nas primeiras 72 horas da admissão e 48 horas antes da alta hospitalar. Dados sociodemográficos, clínicos, resiliência e qualidade de vida foram comparados em pacientes com religiosidade intrínseca alta (RIA) e baixa (RIB). Análise de regressão linear e o teste d de Cohen foram utilizados na avaliação da relação entre resiliência e religiosidade intrínseca. Resultados: Pacientes (n=143) com RIA e RIB não apresentaram diferenças na idade, gênero, grupo étnico, situação conjugal, nível socioeconômico e situação ocupacional. Pacientes com RIA apresentaram maior sintomatologia (HAM-D, BPRS), pior funcionalidade (GAF), maior gravidade de sintomas (CGI), menor escolaridade, maior suporte social e menos tentativas de suicídio na admissão. Na alta hospitalar pacientes com RIA relatavam maior resiliência (com grande tamanho de efeito entre os grupos) e maior qualidade de vida. Em análise de regressão, a religiosidade intrínseca foi associada a resiliência, controlando a análise para variáveis como suporte social, escolaridade, sintomas depressivos e tempo de internação. Conclusões No estudo apresentado a religiosidade intrínseca se mostrou associada a maior amplitude de melhora de sintomas depressivos, maior resiliência, menos tentativas de suicídio e maior qualidade de vida em pacientes com depressão em internação psiquiátrica. Os achados apresentados reforçam a importância do tema em pesquisa e na prática clínica em saúde mental. / Religiosity has been inversely associated to depression, suicide and directly associated to well-being and quality of life in empirical research. Nonetheless, there is no consensus in literature on the pathways that mediate the relationship of religiosity to mental health. Additionally, few studies evaluate religiosity at inpatient treatment settings. Objectives: The aim of this project is to evaluate the relationships of intrinsic religiosity, resilience and depression. Our objective is to access how intrinsic religiosity is related to resilience, suicide risk, general psychopathology measures, and quality of life in a sample of depressed inpatients. Methods: The present project includes a brief literature review on religiosity, resilience and depression in psychiatry. The presented study is a prospective naturalistic cohort of depressed inpatients in Psychiatry Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who agreed to participate were consecutively included and accessed in the first 72 h at admission and 48 h before discharge. High (HIR) and low intrinsic religiosity (LIR) groups of depressed inpatients were evaluated across socio-demographic, clinical, resilience and quality of life measures. A linear regression model and d Cohen test were performed to evaluate the relationship of intrinsic religiosity and resilience. Results: In a sample of 143 depressed inpatients there was no statistically significant difference in age, gender, ethnicity, marital status, occupation and socio-economic level in high and low intrinsic religiosity groups. HIR patients presented higher symptomatology (HAM-D, BPRS), lower educational levels (years of study), higher social support (MOS) and fewer previous suicide attempts at admission. At discharge, analysis showed that HIR patients reported higher resilience (with a large effect size difference between groups) and higher quality of life. In a linear regression model, intrinsic religiosity was statistically associated with resilience, controlling for social support, education, depressive symptoms at discharge and days in psychiatric unit. Conclusion: In a sample of depressed inpatients intrinsic religiosity was associated with higher improvement in depressive symptomatology, higher resilience, quality of life at discharge and reported fewer previous suicide attempts. The present findings highlight the relevance of religiosity research in depression and the need to improve religious assessments in mental health.
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Avaliação de escores de resiliência, qualidade de vida e depressão e suas associações em pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico

Armando, António January 2010 (has links)
A resiliência é uma característica psicológica positiva e dinâmica que permite auxiliar o indivíduo e grupos de pessoas a manter equilíbrio em situações de estresse e adversidades. A forma como a resiliência se correlaciona com os escores de qualidade de vida e de depressão em pacientes com câncer é ainda pouco estudada e não é totalmente compreendida. O objetivo principal deste estudo foi avaliar escores de qualidade de vida, de depressão, e de resiliência, e suas correlações, em uma população ambulatorial de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico. Métodos: Foram incluídos 38 pacientes consecutivos com câncer de pulmão encaminhados para tratamento radioterápico. Os pacientes preencheram os seguintes questionários todos validados em português brasileiro: A) escala de resiliência de Wagnild e Yang; B) questionário de qualidade de vida abreviado da Organização Mundial de Saúde qualidade (WHOQOL-bref); C) Questionário do Inventário de Depressão Beck (BDI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Santa Casa - Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60 anos e 20 ( 53%) dos pacientes eram homens. O escore médio de resiliência foi de 140,7± 26. Escore do BDI foi 11 ± 10 (escala 0-41), o do WHOQOL-bref foi 55 ± 20,3. Encontrou-se uma correlação entre os escores de resiliência e qualidade de vida e depressão. 52,4% dos pacientes tinham depressão. Conclusões: Nesta série de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico, aqueles com altos escores de resiliência, apresentaram melhor qualidade de vida e baixos escores de depressão. Estratégias que visem melhorar a resiliência nesses pacientes podem ter um papel potencial na melhoria da qualidade de vida e depressão. / Resilience is a dynamic positive psychological characteristic that allow and help individuals and groups to maintain equilibrium amidst situations of stress and adversity. The way resilience of individual cancer patients correlates to their overall quality of life (QOL)and depression is still little investigated and not completely understood. The main purpose of this study is to analyze resilience, quality of life and depression scores as well as their correlations in a population of ambulatory lung cancer patients undergoing radiation therapy. Methods: There were enrolled 38 consecutive ambulatory lung cancer patients referred to radiation treatment. These patients completed the following questionnaires, all validated for Portuguese language of Brazil: A) the resilience scale of Wagnild and Young, B) the abbreviated World Health Organization quality-of-life scale(WHOQOL-bref), and C) the Beck Depression Inventory (BDI) in the first week of treatment. The study was approved by the Ethics Comitte of Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. All patients signed the informed consent form. Results: The mean age of patients was 60 years and 20 (53%) were men. Mean resilience score was 140,7 ± 26. Mean BDI score was 11 ± 10 , with. Mean WHOQOL-bref score was 55 ± 20.5. We found a statistically correlation between resilience and QOL scores and depression. 52,4% where depressed. Conclusions: In this series, patients with higher resilience scores had better overall life quality law score of drepression. Strategies assigned to enhance resilience in cancer patients may have a potential role in improving their overall quality of life and depression.
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Religiosidade, resiliência e depressão em pacientes internados

Mosqueiro, Bruno Paz January 2015 (has links)
Estudos nas últimas décadas relatam associações inversas entre religiosidade, depressão e suicídio e relações diretas com bem-estar e qualidade de vida. Um dos desafios em pesquisa é compreender quais os mecanismos mediadores dos efeitos da religiosidade em saúde mental. Poucos estudos, nesse sentido, avaliam as relações da religiosidade com resiliência, possível mediadora de desfechos clínicos em pacientes com depressão. Objetivos: O objetivo da atual dissertação é avaliar as relações entre religiosidade, resiliência e depressão em pacientes em internação psiquiátrica. O estudo apresentado aborda as relações entre religiosidade intrínseca, resiliência, risco de suicídio, características clínicas e qualidade de vida de pacientes com depressão internados. Métodos: A atual dissertação inicia com uma revisão da literatura sobre religiosidade, resiliência e depressão. O artigo publicado avalia uma corte de pacientes com depressão internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os participantes do estudo foram incluídos consecutivamente, com avaliações nas primeiras 72 horas da admissão e 48 horas antes da alta hospitalar. Dados sociodemográficos, clínicos, resiliência e qualidade de vida foram comparados em pacientes com religiosidade intrínseca alta (RIA) e baixa (RIB). Análise de regressão linear e o teste d de Cohen foram utilizados na avaliação da relação entre resiliência e religiosidade intrínseca. Resultados: Pacientes (n=143) com RIA e RIB não apresentaram diferenças na idade, gênero, grupo étnico, situação conjugal, nível socioeconômico e situação ocupacional. Pacientes com RIA apresentaram maior sintomatologia (HAM-D, BPRS), pior funcionalidade (GAF), maior gravidade de sintomas (CGI), menor escolaridade, maior suporte social e menos tentativas de suicídio na admissão. Na alta hospitalar pacientes com RIA relatavam maior resiliência (com grande tamanho de efeito entre os grupos) e maior qualidade de vida. Em análise de regressão, a religiosidade intrínseca foi associada a resiliência, controlando a análise para variáveis como suporte social, escolaridade, sintomas depressivos e tempo de internação. Conclusões No estudo apresentado a religiosidade intrínseca se mostrou associada a maior amplitude de melhora de sintomas depressivos, maior resiliência, menos tentativas de suicídio e maior qualidade de vida em pacientes com depressão em internação psiquiátrica. Os achados apresentados reforçam a importância do tema em pesquisa e na prática clínica em saúde mental. / Religiosity has been inversely associated to depression, suicide and directly associated to well-being and quality of life in empirical research. Nonetheless, there is no consensus in literature on the pathways that mediate the relationship of religiosity to mental health. Additionally, few studies evaluate religiosity at inpatient treatment settings. Objectives: The aim of this project is to evaluate the relationships of intrinsic religiosity, resilience and depression. Our objective is to access how intrinsic religiosity is related to resilience, suicide risk, general psychopathology measures, and quality of life in a sample of depressed inpatients. Methods: The present project includes a brief literature review on religiosity, resilience and depression in psychiatry. The presented study is a prospective naturalistic cohort of depressed inpatients in Psychiatry Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who agreed to participate were consecutively included and accessed in the first 72 h at admission and 48 h before discharge. High (HIR) and low intrinsic religiosity (LIR) groups of depressed inpatients were evaluated across socio-demographic, clinical, resilience and quality of life measures. A linear regression model and d Cohen test were performed to evaluate the relationship of intrinsic religiosity and resilience. Results: In a sample of 143 depressed inpatients there was no statistically significant difference in age, gender, ethnicity, marital status, occupation and socio-economic level in high and low intrinsic religiosity groups. HIR patients presented higher symptomatology (HAM-D, BPRS), lower educational levels (years of study), higher social support (MOS) and fewer previous suicide attempts at admission. At discharge, analysis showed that HIR patients reported higher resilience (with a large effect size difference between groups) and higher quality of life. In a linear regression model, intrinsic religiosity was statistically associated with resilience, controlling for social support, education, depressive symptoms at discharge and days in psychiatric unit. Conclusion: In a sample of depressed inpatients intrinsic religiosity was associated with higher improvement in depressive symptomatology, higher resilience, quality of life at discharge and reported fewer previous suicide attempts. The present findings highlight the relevance of religiosity research in depression and the need to improve religious assessments in mental health.
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A construção da resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na atenção a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos

Santos, Rosilene Aparecida dos January 2012 (has links)
Submitted by Carvalho Cristiane (crisedangelo@yahoo.com.br) on 2012-06-12T13:18:08Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - Rosilene Aparecida dos Santos.pdf: 844977 bytes, checksum: 4b860aa5d0b888068e0f5a68546999df (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-12T13:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Final - Rosilene Aparecida dos Santos.pdf: 844977 bytes, checksum: 4b860aa5d0b888068e0f5a68546999df (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O tema desse trabalho é “A construção da resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na atenção a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos”. Nesse estudo discutimos resiliência do trabalhador, dialogando com a assistência hospitalar e promoção da saúde. Houve um aumento significativo no número de crianças e adolescentes com doenças crônicas ao longo das décadas que seguiram os anos 60. Esse aumento alterou o perfil epidemiológico e resultou em nova demanda de assistência à saúde causada por maior dependência humana, científica e tecnológica. Questionamos que atributos e competências promotoras de resiliência são desenvolvidos por trabalhadores de enfermagem ao cuidarem dessa clientela. O estudo é relevante por contribuir com a produção de conhecimento sobre o tema e por propor uma interface entre a atenção de média e alta complexidade, a saúde coletiva e os aspectos socioantropológicos. Pressupomos que a vivência da prática assistencial do trabalhador de enfermagem junto a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos contribui para a construção da resiliência, onde atributos e competências serão exaustivamente colocados à prova no enfrentamento das dificuldades. O objetivo geral é: analisar o processo de construção de resiliência pelos trabalhadores de enfermagem na atenção hospitalar junto a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos. Objetivos específicos: identificar atributos e competências favoráveis à construção da resiliência desses trabalhadores; compreender as estratégias utilizadas pelos trabalhadores de enfermagem no processo de construção de resiliência; verificar quais são as marcas produzidas no trabalhador na assistência a crianças e adolescentes cronicamente adoecidos. É uma pesquisa qualitativa, realizada em unidades pediátricas de um hospital situado no Rio de Janeiro, em cenário de cuidado a crianças e adolescentes em situação de adoecimento crônico. Os sujeitos foram 56 trabalhadores de enfermagem. A produção de dados ocorreu em 3 momentos: aplicação da escala de resiliência, devolução das escalas em grupo e entrevista semi-estruturada. A análise teórica dos dados foi organizada a partir da vertente do interacionismo simbólico em diálogo com as categorias de resiliência e adoecimento crônico, procurando descobrir os núcleos de sentido com significado relacionado ao objeto analítico. A dimensão relacional da análise destacou 3 núcleos temáticos: 1) a relação entre os adultos e crianças; 2) a perspectiva da violência que emerge nas relações; 3) a cronicidade como uma marca que media interações no cuidado. Concluímos que os trabalhadores de enfermagem carecem de uma rede de apoio que os auxiliem no enfrentamento do sofrimento e na ressignificação de sua prática assistencial. O trabalho com criança e adolescente com adoecimento crônico apresenta uma série de peculiaridades que exige do trabalhador mais do que habilidade técnica. Neste campo, a interação humana é intensificada pelas circunstâncias do crescimento,desenvolvimento,sofrimento e morte da clientela. / This is a Master’s Degree in Children and Women Health dissertation of IFF/FIOCRUZ, which theme is The construction of resilience by the nursing staff in the attention to chronically ill children and adolescents. We discuss professional resilience dialoguing with hospital care and health promotion. There has been a significant increase in the number of chronically ill children in the decades past the 60’s, altering the epidemiological profile and entailing new human, scientific and technological dependencies. We question what attributes and skills that promote resilience are developed by nursing professionals in their work with this kind of patient. This study is relevant for contributing with the production of knowledge on this theme e for proposing an interface between the medium and high complexity attention, public health and the inherent socio-anthropological aspects. We start from the presupposition that the continuous labor with chronic illnesses and death during infancy and adolescence contributes to the construction of resilience by the nursing professional., where skills are exhaustively put to test in the coping of hardships. The general goal of this research is to analyse the process of resilience construction by the nursing staff in a situation of hospital care to chronically ill children and adolescents. Specific objectives: identify attributes and skills that favor this construction by these workers, better comprehend the strategies used by nursing professionals in the process of resilience building and verify what are the marks produced in the staff by the assistance to chronically ill children and adolescents. This is a qualitative research that took place at pediatric units of a hospital in the city of Rio de Janeiro, in a scenario of attention to chronically ill children and adolescents. The subjects were 56 nursing workers. Data collection occurred in 3 distinct moments: application of a resilience scale, group discussion for score analysis and semi-structured interview. The theoretical analysis was organized following the precepts of the symbolic interactionism while dialoguing with categories of resilience and chronic illness, trying to uncover possible meanings related to the analytical object. The relational dimension of the analysis highlighted 3 thematic nuclei: 1) the relationship between adults and children; 2) the perspective of violence that emerges in relations; 3) the chronicity as a mark that mediates interactions in health care. We conclude that nursing workers lack a support network capable of assisting them in the coping of hardships and the reframing of their assistancial practice. The work with chronically ill children and adolescents presents peculiarities that demand more from the professional than pure technical skill. In this field, human interaction is intensified by circumstances related to the growth, development, suffering and death of these patients.
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Movimento e equilíbrio no envelhecimento: familia, espiritualidade e resiliência / Movement and balance in the aging: family, spirituality and resilience

Rocha, Ana Carolina Albiero Leandro da 29 August 2016 (has links)
O conceito de resiliência foi adaptado às ciências humanas como a capacidade do indivíduo responder positivamente às adversidades da vida, relacionando-se com a família e a espiritualidade. Considerando a espiritualidade como o que confere significado a existência e o seu potencial em promover a resiliência para o enfrentamento de dificuldades, como as mudanças decorrentes do envelhecimento, desenvolveu-se o presente estudo, cujo objetivo foi: compreender a resiliência e a espiritualidade na reorganização da família frente ao envelhecimento. Procurou-se ainda, conhecer a condição socioeconômica, cultural, a composição familiar, as mudanças que ocorreram na dinâmica familiar e as estratégias de enfrentamento do idoso e sua família, frente ao envelhecimento. Foi realizado um estudo descritivo, prospectivo, sob os pressupostos da pesquisa qualitativa. Em entrevista, aplicou-se um questionário com dados socioeconômico e questões norteadoras para apreender os significados do envelhecimento para o idoso e seu familiar. Foi elaborado um genograma, seguido da aplicação do Mini-Mental, Índex de Katz, Escala de Depressão de Yesavage. Inicialmente foi mapeado 294 idosos residentes no território atendidos por uma equipe de saúde da família de uma Unidade Básica de Saúde do bairro do Teotônio Vilela, município de São Paulo. Dentre estes, foram entrevistados 23 idosos e igual número de familiares, totalizando 46 indivíduos. Os discursos foram analisados com auxílio do programa WebQDA 2.0 e da técnica de análise de conteúdo. Dos idosos entrevistados, 78,3% residiam em domicílio próprio, com pelo menos mais um familiar. A Unidade de saúde é utilizada por 69,6% dos idosos. Dos idosos, 91,3% foram mulheres, 43,5% tinham entre 71 e 80 anos, maioria católicas, aposentadas e com renda entre um a três salários mínimos O Mini-Mental, revelou que 34,8% dos participantes tinham pontuação considerada normal e o aspecto emocional, avaliado pela Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage mostrou 26,1% com pontuação sugestiva de depressão. Pelo Índice de Katz, 87,0% dos idosos foram classificados como independentes. Os familiares eram em sua maioria do sexo feminino (82,6%), filhas e acima dos 50 anos. Os discursos revelaram que entre as mudanças individuais decorrentes do envelhecimento, as mudanças cognitivas e físicas impactaram no aumento da dependência e na condição socioeconômica da família. A família, a confiança e os vínculos estabelecidos foram responsáveis por dar sentido à vida dos idosos. A espiritualidade esteve presente significando a existência e em alguns casos, foi expressada através da religiosidade e de sentimentos de felicidade, promovendo a resiliência. Compreendendo a espiritualidade como o que dá sentido a vida e a resiliência como a força advinda da superação das adversidades, conclui-se que não há como ser resiliente sem sentido ou motivo para viver. A enfermagem tem o objetivo de oferecer cuidados holísticos ao ser humano. A família, a comunidade e as relações que o indivíduo estabelece ao longo da vida interferem no modo de viver e encarar as adversidades. Compreender o idoso inserido neste contexto pode potencializar os vínculos estabelecidos entre os pacientes, a família e a equipe de enfermagem, favorecendo a adesão aos tratamentos e a promoção de saúde. / The concept of resilience has been adapted to the human sciences as the ability of an individual to respond positively to the adversities of life, relating with family and spirituality. Considering spirituality as what concedes meaning to the existence and its potencial in promoting resilience to the coping of difficulties such as the changes that result from aging, the present study was developed, which objective has been: to comprehend resilience and spirituality in the family reorganization facing the aging process. It was tried, to know the socio economical and cultural conditions, family composition, the changes that occurred in the family dynamics, and the strategies of coping, of the elder and their family, with the aging process. It was made a descriptive, prospective, study of the assumptions of the qualitative research. In interview, it was applied a questionary with socio economical data, and questions guiding to the apprehension of the meanings of aging to the elder and their family. It was elaborated a genogram, followed by the application of the Mini-Mental, Katz Index, Yesavage Scale of Depression. Initially it was mapped 295 elders residents of the territory attended by a family health team of Basic Health Unit, of Teotonio Vilela neighborhood, in the city of São Paulo. Amongst these, 23 elders were interviewed, and the correspondent number of families, totalizing 46 individuals. The answers were analyzed with the help of WebQDA 2.0, and the technique of content analysis. Of the interviewed elders, 78,3% lived in their own property, with at least one more relative. The health Unit is used by 69,9% of the elders. From the elders, 91,3% were women, 43,5% were between 71 and 80 years old, a majority of catholics, retired and with an income between one and three minimal wages. Mini-Mental revealed that 34,8% of participants had punctuation considered normal, and the emotional aspect, evaluated by Yesavage Geriatric Depression Scale, has shown that 26,1% had punctuation suggesting depression. By Katz Index, 87% of the elders were classified as independents. The families were in their majority women (82,6%), daughters and above 50 years old. The answers revealed that among the individual changes incurring from the aging process, the cognitive and physical changes affected in the increasing of dependency, and the social economical condition of the family. The family, its confidence and the stablished bonds were responsible for giving meaning to the elders lives. Spirituality has been present, giving meaning to the existence, and in some cases, has been expressed through religiosity and feelings of happiness, promoting resilience. Comprehending spirituality as what gives meaning to life and resilience as the strength arising from overcoming adversities, it has been concluded that there is no possibility of being resilient without a reason or motivation for living. Nursing has the objective of offering holistic care to the human being. Family, community and the relations that an individual satellites throughout life interfere in the way of living and facing adversities. Comprehending the elder in this context may power the bonds stablished among patients, family and the nursing team, favoring the accession to the treatments and health promotion.
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RESILIÊNCIA E REMISSÃO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS: UM ENSAIO CLÍNICO COM INTERVENÇÕES BREVES PARA ADULTOS JOVENS / IMPACT OF EARLY EXPERIENCES OF TRAUMA AND RESILIENCE IN THE CAPACITY OF SEVERITY OF DEPRESSIVE SYMPTOMS IN YOUNG ADULTS

Carrett, Renata Bonati Peters 06 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renata carret.pdf: 616667 bytes, checksum: 796dbfd2472d58290a6a95b78ef71772 (MD5) Previous issue date: 2012-06-06 / Objective: To analyze the impact of living with early trauma and the resilient coping capacity regarding the severity of depressive symptoms in young people. Methods: Transversal study with youngsters aged 18 to 29 years. A convenience sampling was the technique used from June 2010 to March 2011. Young people with clinical diagnosis of depression who looked for psychotherapeutic assistance to reduce depressive symptoms were included in the study. Results: One hundred and ten young adults were evaluated. A negative correlation was observed between the resilience score and the severity of depressive symptoms in the general sample (r = -0.208; p = 0.029). A correlation was found between the score of resilience and the severity of depressive symptoms among the young people with a history of early trauma (r = -0.276; p = 0.044), however, among those with no traumatic experiences, there was no statistical association (r = -0.128; p = 0.386). Limitations: Retrospective report to verify early trauma experiences, in addition, the sample comprised only individuals with a depression diagnosis. Conclusion: Resilience represents a protection factor for the individuals who have experienced an early trauma, and decreases the severity of depressive symptoms / Objetivo: Verificar o impacto das vivências de trauma precoce e da capacidade de resiliência na severidade de sintomas depressivos em jovens com diagnóstico de depressão. Método: Estudo transversal com jovens de 18 a 29 anos. A seleção amostral foi realizada por conveniência, no período de Junho de 2010 a Março de 2011. Foram incluídos no estudo jovens com diagnóstico clínico de depressão que buscaram atendimento psicoterapêutico breve para a remissão de sintomas depressivos. Resultados: A amostra constituiu-se de 110 jovens. Encontrou-se correlação negativa entre o escore de resiliência e a severidade dos sintomas depressivos na amostra geral (r=-0,208; p=0,029). Entre os jovens com história de trauma precoce houve uma correlação entre o escore de resiliência e a severidade dos sintomas depressivos (r=-0,276; p=0,044), no entanto, entre os jovens sem vivências traumáticas não encontrou-se a mesma associação estatística (r=-0,128; p=0,386). Limitações: Relato retrospectivo para verificar vivências de trauma precoce, além da amostra ser composta somente por indivíduos com diagnóstico de depressão. Conclusão: A resiliência representou um fator de proteção entre indivíduos que sofreram trauma precoce, indicando atenuar a severidade dos sintomas depressivos
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Mulheres convivendo com AIDS: fatores de risco, protetivos e resiliência

Santos, Francisco Dimitre Rodrigo Pereira 05 August 2016 (has links)
De 1980 a 2004, o perfil epidemiológico do HIV/AIDS se manteve estável, sendo mais evidente nos grandes centros e com maior prevalência em pessoas consideradas como grupo de risco: os homossexuais, hemofílicos, haitianos, usuários de drogas e profissionais do sexo. No entanto, vem se observando uma mudança nesse perfil, evidenciando a interiorização, visibilidade epidemiológica, heterossexualização e um aumento dos casos entre as mulheres. Estas, quando diagnosticadas com HIV/AIDS, enfrentam muitas dificuldades como as relacionadas ao estado saúde-doença, afeto e relacionamento. A presente dissertação objetivou analisar como mulheres convivem com HIV/AIDS verificando os fatores de riscos e proteção, bem como o processo de construção da resiliência. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa de história de vida temática no Serviço de Assistência Especializada no atendimento a paciente com HIV/AIDS da cidade de Imperatriz/MA, realizada de junho a setembro de 2015 com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal do Tocantins, sob parecer 105/2014. Fizeram parte da amostra oito mulheres diagnosticadas com HIV/AIDS há mais de um ano. Para a coleta dos dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada, os dados foram gravados e depois transcritos; a análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em categorias: diagnóstico: da realização à ação; relações conjugais e sexualidade de mulheres com HIV/AIDS; fatores de risco, protetivos e marcas de resiliência. Todas as entrevistadas descobriram ser soropositivas para o HIV por meio de exames de rotina, e ao descobrirem que estavam infectadas reagiram de diferentes formas, indo desde a vontade de tirar a própria vida até a aceitação imediata da sua condição de saúde. No que diz respeito às relações conjugais, as mulheres de idade mais elevada, viúvas ou separadas, afirmam que não pretendem ter mais parceiros. As mulheres com vida sexual ativa afirmaram que a doença impôs limitações nas relações sexuais. O medo do preconceito mostrou-se como o principal fator de risco para as mulheres que vivem com HIV/AIDS. Quanto aos fatores protetivos, destacou-se o convívio familiar e a religião como aspectos auxiliadores no processo de construção da resiliência. Quando se refere às marcas de resiliência, identificamos a autoeficácia, que mesmo mediante o fator de risco as entrevistadas não deixaram de traçar metas e serem ativas para que estas sejam alcançadas; outra marca presente é a independência, pois as entrevistadas mostraram dicotomia no processo saúde-doença. Conclui-se que, mesmo passados 36 anos do surgimento do HIV/AIDS, o preconceito acerca da doença ainda está presente na sociedade e na vida das mulheres que vivem com AIDS, sendo este um dos fatores de risco apresentados pelas entrevistadas, uma vez que interfere no processo de enfrentamento do HIV/AIDS; já a família e a religião destacaram-se como fator protetivo, surgindo como alicerce no processo de construção da resiliência. Mesmo com a presença de um fator risco as mulheres apresentam marcas de resiliência. Portanto, destaca-se a necessidade da inserção das variáveis inerentes aos aspectos psicossociais na rede de atenção à mulher com HIV/AIDS. / From 1980 to 2004 the epidemiological profile of HIV/AIDS kept stable, being more evident in big cities and with higher prevalence in people considered as a risk group; homosexuals, hemophiliacs, Haitians, drugs addicts and sex workers. However what has been observed in the present day is a change in this profile, showing the internalization, epidemiological profile, heterosexuals and an increase of cases among women. Women, when diagnosed by HIV/AIDS face many troubles relatives the state health-affection and relationship. This dissertation had as objective to analyze how women living with HIV/AIDS; checking the risks factors and protection, beyond construction process of resilience. Therefore a qualitative study of thematic life story was done in Specialized Care Services who cares patients with HIV/AIDS in the city at Imperatriz-MA; made from June to September 2015 was approved by Research Ethics Committee in Human Beings of the Federal University of Tocantins, by law 105/2014. Eight women joined the specimen diagnosed with HIV/AIDS for more than one year. To collect the data was utilized a semi-structured interview, then the data were recorded and transcribed; following the analysis of the data were performed by the content analysis technique. The results were organized into categories of analysis, being distributed in: diagnosis: performing the action, marital relations and sexuality of women with HIV/AIDS, risks factors and protection and resilience brands. All interviewed women discovered to be seropositive by HIV through routine tests and when they discovered were infected, reacted in different ways ranging from the desire to make away with oneself until the immediate acceptance of their health condition. About marital relations, the women of older age, widowed or separated state that do not intend to have more partners. Women sexually active, said the disease has imposed limitations in sex. Fear of prejudice was shown as the biggest risk factor for women living with HIV/AIDS. As protective factors, living together with the family and religion as helpers aspects of resilience building process. When it comes to resilience marks identified self-efficacy, even by the risk factor the interviewees did not fail to set goals and be active for these to be achieved; other brand this is independence, because them showed dichotomy in the health-disease process. Even after 36 years the emergence of HIV/AIDS, prejudice about the disease is still present in society and in the women’s life living with AIDS, which is one of the risk factors presented by the interviewees because interferes to face HIV/AIDS, family and religion stood out as a protective factor, emerging as the foundation of resilience building process. Although the presences of risk factor they showed resiliency marks. Therefore, is necessary to insert the variables inherent in the psychosocial aspects of network attention to women with HIV/AIDS.
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Avaliação do consumo/dependência de álcool e da resiliência na pessoa idosa com hipertensão arterial sistêmica

DULLIUS, Aline Alves dos Santos 03 February 2017 (has links)
A proporção da população idosa aumentou de forma significativa nos últimos anos. Nessa população, o etilismo pode ser responsável por problemas sociais graves, apresentando-se como um problema de saúde pública. Por outro lado, a resiliência constitui-se como importante fator de proteção no envelhecimento, possibilitando a essas pessoas a superação das adversidades. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo/dependência de álcool e a resiliência na pessoa idosa com hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de um estudo descritivo-analítico, transversal e quantitativo, desenvolvido nas cinco unidades urbanas de Estratégia Saúde da Família em um município do Sul de Minas Gerais. Foi calculada uma amostragem aleatória estratificada proporcional nas pessoas idosas que apresentam somente hipertensão arterial sistêmica, totalizando 300 pessoas. A coleta de dados foi realizada nos domicílios por meio de entrevista, utilizando os instrumentos: questionário semiestruturado com 18 questões, contendo dados, de hábito de vida, doença crônica, atividades laborais e eventos marcantes na vida, o AUDIT para avaliação do consumo/dependência do álcool e a Escala de Resiliência. Para a análise dos dados, foi usado o Statistical Package for the Social Science, utilizando-se os testes Qui-quadrado de Person ou Exato de Fisher, Alfa de Cronbach e o odds ratio das variáveis independentes com o consumo/dependência de álcool e com a resiliência, além do modelo de regressão logística. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme parecer nº 1.144.940. Como resultados, observou-se que a maioria dos entrevistados é do sexo feminino, entre 60 e 70 anos, casados, católicos, com um a cinco filhos, moradia própria, ensino fundamental incompleto, renda familiar mensal entre 881 a 1700 reais, renda própria mensal de até 880 reais, não são tabagistas, não realizam atividades físicas, possuem atividade de lazer, apresentam entre um e dez anos de doença, fazem uso de medicamentos contínuos e não contam com auxílio para o uso dessas medicações. Realizam apenas um tipo de tratamento não farmacológico e não apresentam complicações da doença, são aposentados e tiveram evento marcante na vida no último ano, sendo o mais comum a perda de pessoa querida. De acordo com a classificação da escala AUDIT, foi possível verificar que 89,3% dos entrevistados fazem uso de baixo risco de bebidas alcóolicas; 6,0%, uso de risco; 2,0%, uso nocivo e 2,7% apresentam provável dependência. As variáveis sexo, faixa etária, tabagismo, tempo de doença apresentaram associação significativa com o consumo/dependência de álcool. Ao avaliar as pessoas idosas de acordo com a classificação da resiliência, observou-se que 39,7% apresentaram resiliência moderadamente baixa a moderada; 36,7%, resiliência baixa e 23,7%, resiliência moderadamente alta a alta. As variáveis renda familiar mensal, renda própria mensal, escolaridade, atividade física e atividade de lazer apresentaram associação significativa com a resiliência. Com isso, destaca-se que o consumo de álcool e a alteração na resiliência podem interferir diretamente na saúde física e mental das pessoas idosas, e, consequentemente, comprometer sua qualidade de vida. Desse modo, percebe-se a importância dos cuidados com a saúde mental das pessoas idosas com hipertensão arterial sistêmica pela equipe de enfermagem. / The proportion of the elderly population has increased significantly in recent years. In this population, alcohol consumption may be responsible for serious social problems, presenting itself as a public health problem. On the other hand, resilience constitutes an important protective factor in aging, allowing these people to overcome adversity. The aim of this study was to evaluate the consumption / alcohol dependence and resilience in the elderly with hypertension. This is a descriptive-analytic, transversal and quantitative study, conducted in five urban units of the Family Health Program in a city in the south of Minas Gerais. a stratified random sampling proportional in the elderly has been calculated that only have hypertension, totaling 300 people. Data collection was conducted in households through interviews, using the instruments: semi-structured questionnaire with 18 questions, containing sociodemographic data, life habit, chronic illness, work activities and important events in life, the AUDIT to evaluate the consumption / alcohol dependence and Resilience Scale. For data analysis was used the Statistical Package for Social Science, using the chi-square test Person or Fisher exact test, Cronbach's alpha and the odds ratio of the independent variables with the consumption / alcohol dependence and resilience in addition to the logistic regression model. The research project was approved by the Research Ethics Committee, according to opinion No. 1,144,940. As a result, it was observed that most of the respondents are female, between 60 and 70 years old, married, Catholic, with one to five children, home ownership, incomplete primary education, family income between 881-1700 real, own income monthly up to 880 reais, are not smokers, not performing physical activities, has leisure activity, has between one and ten years of disease, make use of continuous medication and do not rely on aid for use of these medications. Carry only one type of non-pharmacological treatment and not have complications of the disease, they are retired and had remarkable event in the life in the last year, the most common being the loss of loved one. According to the classification of the AUDIT scale, we observed that 89.3% of respondents make use of low risk of alcoholic beverages, 6.0%, use of risk, 2.0%, alcohol abuse and 2.7% have likely dependence. The variables sex, age, smoking, duration of disease were significantly associated with the consumption / alcohol dependence. When evaluating the elderly according to the classification of resilience, it was observed that 39.7% had moderately low to moderate resilience, 36.7% and 23.7% low resilience, high resiliency moderately high. The variables family income, monthly personal income, education, physical activity and leisure activity were significantly associated with resilience. Thus, it is emphasized that alcohol consumption and changes in resilience, can directly affect the physical and mental health of older people, and thus compromising their quality of life. Thus, we see the importance of caring for the mental health of older people with hypertension by nursing staff.

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