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Da experiência traumática a uma nova concepção de vida: um estudo sobre o processo de enfrentamento em indivíduos com lesão medular

Leite, Valéria Dini 23 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-01T12:12:24Z No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3182276 bytes, checksum: 608d02b87f62f27952d7e8fb7d37485d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T12:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3182276 bytes, checksum: 608d02b87f62f27952d7e8fb7d37485d (MD5) Previous issue date: 2016-09-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Spinal cord injury represents a serious life condition, which leads an individual to live important physical and psychological changes in the personal, familiar, social and occupational life. The aim of this study was to verify the relations between coping and resilience in individuals with spinal cord traumatic injuries and to observe their conceptions and ways of being in the world, through a quantitative and a qualitative approach. The questionnaire to obtain socio-demographic and clinic data, the Resilience Scale (WAGNILD; YOUNG, 1993) and the Brief-Cope Scale (CARVER; SCHEIER; WEINTRAUB, 1997) were applied to 30 individuals diagnosed with traumatic spinal cord injury, of both genders, literate, with ages between 18 and 45 years old, in rehabilitation treatment in a public hospital of São Paulo city. A semi-structured interview, elaborated by the author of this study and interpreted according to Bardin’s (2009) analysis of content and the Analytical Psychology’s approach, was held with four participants of the research. The goal of this instrument was to deep the analysis of the present study in qualitative way. The statistical analysis of the data showed that the majority of the participants presents medium resilience level (66,67%) and coping focused on problem’s solution (86,67%). It was found positive meaningful relation (p<0,05) between resilience and age, resilience and individuals with children and resilience and the sub-scales Active Coping and Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale. It was found significance level (p < 0,01) between resilience and age, resilience and individuals with children (p < 0,05) and resilience and the sub-scale Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale (p < 0,05). It was also found significance level (p < 0,05) between age and Active Coping and between passed time since the establishment of the spinal cord injury and Acceptance (p < 0,05), being these both sub-scales part of the Brief Coping Scale. The qualitative analysis of the interviews confirms the quantitative results. The findings validate the initial theoretical propositions of this study and indicate that a better resilience level predisposes a succeeded coping of the adversities provoked by spinal cord injury, helping the individual in the new life context / A lesão medular representa uma grave condição de vida, que leva o indivíduo a vivenciar importantes mudanças físicas e psicológicas em sua vida pessoal, familiar, social e ocupacional. Este estudo teve como objetivo, por meio de uma abordagem quantitativa e qualitativa, verificar as relações existentes entre estratégias de enfrentamento e resiliência em indivíduos com lesão medular traumática e observar suas concepções e modos de estar no mundo. Em uma população de 30 indivíduos, com diagnóstico de lesão medular traumática, de ambos os sexos, alfabetizados, com idade entre 18 e 45 anos, em tratamento de reabilitação em um hospital público da grande São Paulo, foram aplicados um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e clínicos e as escalas Cope Breve, validada em 1997, (CARVER; SCHEIER; WEINTRAUB, 2010) e Resiliência (WAGNILD; YOUNG, 1993). Um roteiro de entrevista semiestruturada, elaborado pela autora e interpretado segundo o método de análise de conteúdo de Bardin (2009) e o referencial teórico da Psicologia Analítica, foi utilizado com quatro indivíduos da amostra. Esse instrumento teve como objetivo aprofundar qualitativamente o presente estudo. A análise estatística dos dados revelou que a grande maioria da amostra apresenta nível médio de resiliência (66,67%) e enfrentamento focado na resolução de problemas (86,67%). Encontrou-se relação positiva significativa (p < 0,01) entre resiliência e idade, resiliência e indivíduos com filhos (p < 0,05) e resiliência e a subescala Reinterpretação Positiva da Escala Cope Breve (p < 0,05). Verificou-se também relação positiva significativa (p < 0,05) entre idade e Coping Ativo e tempo de instalação da lesão medular e Aceitação (p < 0,05), ambas subescalas da Escala Cope Breve. A análise qualitativa das entrevistas ratifica os resultados quantitativos encontrados. Os achados validam as proposições teóricas iniciais deste estudo e indicam que um melhor nível de resiliência predispõe a um enfrentamento bem-sucedido das adversidades provocadas pela lesão medular, favorecendo melhor adaptação ao novo contexto de vida do indivíduo
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Da experiência traumática a uma nova concepção de vida: um estudo sobre o processo de enfrentamento em indivíduos com lesão medular / From the traumatic experience to a new life conception: a study about the coping process in individuals with spinal cord injury

Leite , Valéria Dini 22 November 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-06T18:31:29Z No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3270353 bytes, checksum: c8dbd2f031fb1e3aae9f6e8198bf951e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-06T18:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valéria Dini Leite.pdf: 3270353 bytes, checksum: c8dbd2f031fb1e3aae9f6e8198bf951e (MD5) Previous issue date: 2016-11-22 / Spinal cord injury represents a serious life condition, which leads an individual to live important physical and psychological changes in the personal, familiar, social and occupational life. The aim of this study was to verify the relations between coping and resilience in individuals with spinal cord traumatic injuries and to observe their conceptions and ways of being in the world, through a quantitative and a qualitative approach. The questionnaire to obtain socio-demographic and clinic data, the Brief-Cope Scale, elaborated by Carver (1997) and adapted to Brazilian context by Brasileiro (2012); and the Resilience Scale, created by Wagnild and Young (1993) and adapted to Brazilian context by Pesce et al (2005), were applied to 30 individuals diagnosed with traumatic spinal cord injury, of both genders, literate, with ages between 18 and 45 years old, in rehabilitation treatment in a public hospital of São Paulo city. A semi-structured interview, elaborated by the author of this study and interpreted according to Bardin’s (2009) analysis of content and the Analytical Psychology’s approach, was held with four participants of the research. The goal of this instrument was to deep the analysis of the present study in qualitative way. The statistical analysis of the data showed that the majority of the participants presents medium resilience level (66,67%) and coping focused on problem’s solution (86,67%). It was found positive meaningful relation (p<0,05) between resilience and age, resilience and individuals with children and resilience and the sub-scales Active Coping and Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale. It was found significance level (p < 0,01) between resilience and age, resilience and individuals with children (p < 0,05) and resilience and the sub-scale Positive Reinterpretation of Brief Coping Scale (p < 0,05). It was also found significance level (p < 0,05) between age and Active Coping and between passed time since the establishment of the spinal cord injury and Acceptance (p < 0,05), being these both sub-scales part of the Brief Coping Scale. The qualitative analysis of the interviews confirms the quantitative results. The findings validate the initial theoretical propositions of this study and indicate that a better resilience level predisposes a succeeded coping of the adversities provoked by spinal cord injury, helping the individual in the new life context / A lesão medular representa uma grave condição de vida, que leva o indivíduo a vivenciar importantes mudanças físicas e psicológicas em sua vida pessoal, familiar, social e ocupacional. Este estudo teve como objetivo, por meio de uma abordagem quantitativa e qualitativa, verificar as relações existentes entre estratégias de enfrentamento e resiliência em indivíduos com lesão medular traumática e observar suas concepções e modos de estar no mundo. Em uma população de 30 indivíduos, com diagnóstico de lesão medular traumática, de ambos os sexos, alfabetizados, com idade entre 18 e 45 anos, em tratamento de reabilitação em um hospital público da grande São Paulo, foram aplicados um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e clínicos e as escalas Cope Breve, elaborada por Carver (1997) e adaptada para o Brasil por Brasileiro (2012); e Resiliência, criada por Wagnild e Young (1993) e adaptada para o Brasil por Pesce et al (2005). Um roteiro de entrevista semiestruturada, elaborado pela autora e interpretado segundo o método de análise de conteúdo de Bardin (2009) e o referencial teórico da Psicologia Analítica, foi utilizado com quatro indivíduos da amostra. Esse instrumento teve como objetivo aprofundar qualitativamente o presente estudo. A análise estatística dos dados revelou que a grande maioria da amostra apresenta nível médio de resiliência (66,67%) e enfrentamento focado na resolução de problemas (86,67%). Encontrou-se relação positiva significativa (p < 0,01) entre resiliência e idade, resiliência e indivíduos com filhos (p < 0,05) e resiliência e a subescala Reinterpretação Positiva da Escala Cope Breve (p < 0,05). Verificou-se também relação positiva significativa (p < 0,05) entre idade e Coping Ativo e tempo de instalação da lesão medular e Aceitação (p < 0,05), ambas subescalas da Escala Cope Breve. A análise qualitativa das entrevistas ratifica os resultados quantitativos encontrados. Os achados validam as proposições teóricas iniciais deste estudo e indicam que um melhor nível de resiliência predispõe a um enfrentamento bem-sucedido das adversidades provocadas pela lesão medular, favorecendo melhor adaptação ao novo contexto de vida do indivíduo
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.
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Intervenções precoces durante o desenvolvimento como fatores de resiliência/ vulnerabilidade via modulação da reconsolidação de memórias aversivas

Pereira, Natividade de Sá Couto January 2017 (has links)
O estudo dos mecanismos neurobiológicos associados a memórias aversivas tem aplicações potenciais à prevenção e ao tratamento de patologias psiquiátricas associadas a memórias traumáticas. Em particular, o processo de reconsolidação, através do qual memórias evocadas são novamente estabilizadas, tem sido visto como um possível mecanismo na origem desses transtornos e, ao mesmo tempo, um alvo para estratégias terapêuticas. Experiências precoces influenciam o desenvolvimento e a maturação de circuitos encefálicos, e a sua interação com a carga genética do indivíduo, pode influenciar as estratégias de enfrentamento de situações aversivas ao longo da vida, gerando indivíduos resilientes ou vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Dentro deste contexto, o objetivo principal desta tese foi estudar diferentes experiências precoces, em modelos animais, e seu efeito sobre o processo de reconsolidação de memórias aversivas e, consequentemente, sobre o desenvolvimento de padrões de conduta de resiliência ou vulnerabilidade. Foram utilizados dois modelos, em ratos: a manipulação neonatal e a separação materna. Os resultados obtidos mostram que ambas intervenções levaram a um aumento dos cuidados que a mãe dedica à prole, mas a separação materna induziu um comportamento mais inconsistente, que reflete menor qualidade; consistentemente, a prole de ambos os sexos exibiu alterações na secreção de corticosterona frente a um contexto previamente pareado com um estímulo aversivo, e os machos mostraram generalização do medo a um contexto novo após a experiência. A manipulação neonatal, além de gerar um aumento do cuidado materno, levou a um aumento dos níveis centrais de ocitocina nas mães. A prole do sexo masculino exibiu comportamento de congelamento diminuído no contexto condicionado a um estímulo aversivo. Ambas intervenções geraram resistência à reconsolidação da memória aversiva condicionada, através de um mecanismo que parece envolver o hipocampo dorsal mas não a amígdala basolateral; o hipocampo ventral de ratos machos separados no período neonatal mostrou uma diminuição de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, sugestivo de atenuação de alguns mecanismos de plasticidade. Estes resultados apontam que os padrões de comportamento frente a situações aversivas são afetados pelas experiências neonatais, como reportado anteriormente, e que a manipulação parece gerar uma conduta mais resiliente enquanto a separação está associada ao surgimento de um padrão de comportamento mais vulnerável. A reconsolidação de memória de medo alterada em conjunto com a generalização da memória e a inconsistência comportamental da mãe encontrados neste trabalho e as alterações estruturais e funcionais na amígdala nestes animais, reportadas anteriormente, tornam a separação materna um modelo promissor para o estudo de mecanismos neurobiológicos dos transtornos psiquiátricos associados a memórias traumáticas. / The prevention and treatment of psychiatric pathologies associated with traumatic memories benefits from the study of the neurobiological mechanisms underlying aversive memories. In particular, the reconsolidation process, through which retrieved memories are restabilized, has been regarded both as a possible mechanism at the origin of these disorders and as a target for therapeutical strategies. Early life experiences impact the development and maturation of brain circuits, and their interaction with the individual’s genetic load may influence the coping mechanisms throughout life, generating individuals that are resilient or vulnerable to psychiatric disorders. Therefore, the aim of this thesis was to study, in an animal model, different early interventions and their effect on fear memory reconsolidation, and consequently the development of behavioral patterns of resilience or vulnerability. Neonatal handling and maternal separation in rats were used as early intervention models. The results obtained show that both interventions led to an increase in the amount of care the dam provides to the offspring, but maternal separation increased behavioral inconsistency, which reflects low quality behavior; consistently, both male and female offspring exhibited changes in corticosterone secretion in response to a context that was previously paired with an aversive stimulus and males showed fear generalization to a novel context after the experience. Neonatal handling increased both maternal care and central oxytocin levels in the dam. The male offspring showed reduced freezing behavior in the context conditioned to an aversive stimulus. Both interventions generated resistance to conditioned fear memory reconsolidation, through a mechanism that appears to involve the dorsal hippocampus but not the basolateral amygdala; the ventral hippocampus of males that were separated in the neonatal period had decreased reactive oxygen and nitrogen species, suggesting attenuated plasticity mechanisms. These results suggest that behavioral patterns which emerge when facing aversive situations are affected by neonatal experiences, as reported previously, and that neonatal handling appears to result in resilience while maternal separation appears to be associated with a pattern of vulnerability. Changes in fear memory reconsolidation together with memory generalization and maternal behavior inconsistency, found in this work, and the structural and functional changes in the amygdala, reported earlier, suggest that maternal separation is a promising model to study the neurobiological mechanisms of psychiatric pathologies associated with traumatic memories.
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Resiliência, qualidade de vida e sintomas depressivos entre idosos em tratamento ambulatorial / Resilience, quality of life, and depressive symptoms among elderly individuals undergoing outpatient care

Lima, Gabriella Santos 10 August 2018 (has links)
Este estudo objetivou analisar a relação entre a resiliência e as variáveis sociodemográficas e de saúde, a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos idosos atendidos, em um Ambulatório de Geriatria de um Hospital Geral Terciário, do interior paulista. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, do tipo analítico, realizado com 148 idosos, atendidos no referido ambulatório. A coleta de dados foi realizada no período de maio a outubro de 2017, utilizando-se um questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, a Escala de Resiliência, o WHOQOLBREF e WHOQOL-OLD e a Center for Epidemiologic Survey - Depression. Dos idosos avaliados, 80,4% eram mulheres, com média de idade de 77,7 anos (DP=6,8), e 77,0% eram aposentados, 52,7%, viúvos, e 59,5% tinham escolaridade entre um e quatro anos; 25,0% moravam somente com o cônjuge; a média de diagnóstico médico por idoso foi de 7,4 (DP=2,9) e os mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (83,1%) e dislipidemia (50,0%). Quanto à resiliência, a média de pontos no escore geral da escala foi de 130,6 (DP=18); para a qualidade de vida, no WHOQOL-BREF, o domínio \"Relação Social\" apresentou maior média (66,2; DP=14,3) e o \"Físico\" a menor (50,7; DP=15,4); no WHOQOL-OLD, a faceta \"Morte e Morrer\" teve maior média (70,9; DP=24,5) e \"Funcionamento do Sensório\", a menor (56,4; DP=22,8) e os escores médios de qualidade de vida global foram 56,7 (DP=20,3) e 63,5 (DP=12,7), respectivamente. Os sintomas depressivos estiveram presentes em 64,2% dos participantes, e a média de pontos na escala foi de 16,5 (DP=10,7), com prevalência para o sexo feminino (56,8%; p=0,001) e para os idosos com renda inferior a um salário-mínimo (39,9%; p=0,004). Houve correlação positiva entre o escore geral da Escala de Resiliência e a escolaridade (r=0,208; p=0,010), a renda (r=0,194; p=0,017), o WHOQOL-BREF (r=0,242; p=0,003) e o WHOQOL-OLD (r=0,522; p<0,001) e negativa com sintomas de depressão (r=-0,270; p=0,001). Apresentaram maior média de pontos, na Escala de Resiliência, os idosos que moravam sozinhos (138,3; p=0,010), com renda maior que um salário-mínimo (134,0; p=0,029) e sem sintomas depressivos (134,7; p=0,035). Percebe-se que quanto maior escolaridade, melhor renda e melhor qualidade de vida mensurada tanto no WHOQOL-BREF quanto no WHOQOL-OLD maior é o grau de resiliência, e quanto maior a presença de sintomas depressivos menor é o grau de resiliência. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam auxiliar a equipe multidisciplinar de saúde, no planejamento de ações que visem à promoção da resiliência, com a finalidade de promoção da saúde e da boa qualidade de vida na velhice / This study\'s objective was to analyze the relationships among resilience and sociodemographic and health variables, quality of life and depressive symptoms among elderly individuals cared for in a Geriatric outpatient clinic of a tertiary general hospital in the interior of São Paulo. This quantitative, cross-sectional, analytical study addressed 148 elderly individuals. Data were collected from May to October 2017, using a questionnaire addressing sociodemographic and health information, the Resilience Scale, the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD, and the Center for Epidemiological Studies - Depression. Most of the individuals were women (80.4%), aged 77.7 years old on average (SD=6.8); 77.0% were retired; 52.7% were widowed; 59.5% had one to four years of schooling; 25.0% lived with their spouses only; and an average of 7.4 medical diagnoses were found per individual (SD=2.9), while the most prevalent were systematic hypertension (83.1%) and dyslipidemia (50.0%). The mean score obtained on the Resilience Scale was 130.6 (SD=18). In terms of quality of life, the domain \"Social Relationships\" in the WHOQOL-BREF presented the highest mean (66.2; SD=14.3), while the \"Physical\" domain presented the lowest (50.7; SD=15.4). The facet \"Death and Dying\" in the WHOQOL-OLD obtained the highest mean (70.9; SD=24.5), while \"Sensory Functioning\" obtained the lowest (56.4; SD=22.8), and the mean scores concerning global quality of life were 56.7 (SD=20.3) and 63.5 (SD=12.7), respectively. Depressive symptoms were present in 64.2% of the participants, with a mean score of 16.5 (SD=10.7), while they were most prevalent among women (56.8%; p=0.001) and those with an income below the minimum wage (39.9%; p=0.004). A positive correlation was found between the Resilience Scale\'s general score and education (r=0.208; p=0.010), income (r=0.194; p=0.017), the WHOQOL-BREF (r=0.242; p=0.003) and the WHOQOL-OLD (r=0.522; p<0.001), while a negative correlation was found with depression (r=-0.270; p=0.001). Elderly individuals who lived by themselves (138.3; p=0.010), had income greater than the minimum wage (134.0; p=0.029), and did not present depressive symptoms (134.7; p=0.035) scored the highest on the Resilience Scale. The higher one\'s level of education, income and quality of life, measured by the WHOQOLBREF and the WHOQOL-OLD, the higher is one\'s degree of resilience, while the more depressive symptoms that are present, the lower one\'s degree of resilience. This study\'s results are expected to aid multidisciplinary health teams to plan actions intended to promote resilience and improve elderly individuals\' health and quality of life
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Resilência e qualidade de vida de docentes de enfermagem / Resilience and quality of life of Nursing faculties

Maria Emília Grassi Busto Miguel 21 December 2012 (has links)
As políticas de educação, no Brasil e no mundo, vêm sofrendo várias modificações em um curto espaço de tempo, o que tem obrigado as IES e os docentes que nelas atuam a se adequarem a essas mudanças, muitas vezes, sem tempo hábil e estrutura de apoio para tal. Essa necessidade de adaptação às novas regras e exigências gera sobrecarga no trabalho e, quase sempre, implica em sofrimento físico, psíquico e social, interferindo na qualidade de vida desses profissionais. Nesse contexto se inserem os docentes de Enfermagem e a resiliência, constructo do qual a Enfermagem tem se aproximado mais recentemente, se apresenta como estratégia segura para o enfrentamento das pressões geradas no ambiente trabalho. Com o objetivo de levantar os indicadores de resiliência e associá-los com os domínios de qualidade de vida dos docentes de Enfermagem, propôs -se a realização de estudo quantitativo, exploratório, descritivo, de corte transversal, com docentes de enfermagem das IES inseridas na área de abrangência das Subseções do Conselho Regional de Enfermagem de Londrina e Maringá (PR). Ao todo, participaram 90 enfermeiros docentes que responderam ao Quest_Resiliência (SOBRARE) e ao WHOQOL-bref, além de um questionário com dados sócio demográficos e ocupacionais. A maioria dos docentes participantes era de mulheres, com idade média de 43 anos, casadas, com renda familiar média que variou entre R$ 4.418,00 a R$ 12.926,00. Em relação às varáveis ocupacionais, 60 docentes trabalhavam em IES públicas e 30 em IES privadas. Estavam forma dos entre 20 e 29 anos atrás, vinculados a uma única IES, contratados em regime de 40 horas semanais (TIDE). A titulação mais frequente foi a de Mestre, seguida pela de Doutor, sendo esses mais frequentes nas IES públicas. Em relação à resiliência, não for am identificadas condições de vulnerabilidade ao estresse elevado e a maioria dos participantes apresentou-se em condição de excelente resiliência (equilíbrio) ou forte resiliência com tendência ao estilo comportamental de Intolerância(PC -I) de reagir às situações de estresse elevado. A QV geral e a condição de saúde foi considerada boa (64,40%), sendo mais bem avaliados os domínios físico (72,80%) e psicológico (69,35%). Houve correlação positiva entre Resiliência (MCDs) e QV (Domínios) e o MCD Sentido da Vida apresentou correlação com todos os domínios da QV. Também foram identificadas associações entre os MCDs e os domínios de QV. / The education politics, in Brazil and throughout the world, have suffered several changes in a short space of time, what has forced College Institutions (CI s) and faculties to adapt to those changes, most of the time, without time and support structure enough for such. The need to adapt to the new rules and demands generates overload in the work and, very often, it implicates in physical, psychological and social suffering, interfering i n the quality of life of those professionals. In this context the Nursing faculty and the resilience are inserted. It comes as a safe strategy to face the pressure generated within the work environment. With the purpose of identify the resilience indicators and to associate them with the domains of quality of life of Nursing faculties, the accomplishment of a quantitative, exploratory, descriptive, cross-sectional study, with Nursing professors from the CIs inserted in the area of Sub-sections of the Regional Council of Nursing of Londrina and Maringá (PR) was proposed. Altogether, 90 nursing professors took part on the study answering the Quest Resilience (SOBRARE) and to WHOQOLbref, as well as a questionnaire with demographic and occupational data. Most of the participant professors were female, average 43 years old, married, with family income that varied from R$ 4,418,00 to R$ 12, 926,00. Regarding occupational variables, 60 professors worked in public CIs and 30 of them in private CIs, they graduated 20-29 years ago, worked in only one CI, and they were hired in a 40 hours/week schedule (Tenure). The most frequent title was Master, followed by Doctorate, being those more frequent in public CIs. In relation to the resilience, no conditions of vulnerability to stress were identified, and most of the participants showed excellent resilience (balance), or strong resilience with tendency to the behavior style of Intolerance (PC-I) of reacting to the situations of high stress. Their general life condition (LQ) and their health condition were considered good (64.40%), being better appraised the physical (72.80%) and psychological (69.35%) domains. There was a positive correlation among Resilience (MCDs) and LQ (Domains) and the MCD Life Sense presented correlation with all the domains of LQ. Associations between MCDs and the domains of LQ were also identified.
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Resiliência e qualidade de vida de pessoas com diabetes mellitus à luz da promoção da saúde / Resilience and Quality of Life of people suffering from Diabetes Mellitus in light of Health Promotion

Francineide Pereira da Silva Pena 28 April 2017 (has links)
RESUMO: Introdução: Diabetes Mellitus (DM) se constitui em problema de saúde de elevada magnitude por sua prevalência e morbimortalidade e é considerada uma emergência mundial para a saúde do século XXI. Tradicionalmente a pesquisa sobre DM enfatiza a doença e suas complicações. No entanto, nas últimas décadas a atenção ofertada à doença tem se deslocado para dimensões socioculturais e emocionais dos pacientes e aos recursos existentes para enfrentamento do diagnóstico da doença. Resiliência e Qualidade de Vida emergem como construtos que apontam para um novo modelo de compreensão do processo saúde-diabetes-cuidado, pela dimensão da saúde e não somente da doença. Objetivo geral: Identificar a relação entre resiliência e qualidade de vida de pessoas com DM. Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido no período de 2014 a 2016, em uma unidade básica de saúde e um ambulatório de especialidades de um centro hospitalar público, no município de Macapá-AP. Amostra de 202 adultos com DM tipo 1 e tipo 2, do tipo probabilístico estratificada, com alocação proporcional e seleção aleatória simples. Os dados foram coletados por meio de entrevista aplicada pela pesquisadora nos locais do estudo. As variáveis investigadas foram as sociodemográficas e clínicas, além da aplicação das escalas de resiliência para adulto-RSA e de qualidade de vidaDiabetes - 39. Para análise estatística descritiva e inferencial, foi utilizado o programa de análise estatística Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22 para Windows. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal do Amapá, parecer nº 990.066/2015, conforme a Resolução do Conselho Nacional de Saúde 466/2012. Resultados: Foram sistematizados em três manuscritos, a saber: 1. Tecendo interface entre características sociodemográficas, clínicas e de promoção da saúde para pessoas com Diabetes Mellitus: discutem-se as características sociodemográficas mais relevantes da população à luz das propostas da promoção da saúde, sendo estas: etnia parda, faixa etária (53.6±11.8), situação trabalhista ativa, tempo de diagnóstico menos de cinco anos. 2. Resiliência e Qualidade de Vida de pessoas com Diabetes Mellitus à luz da Promoção da Saúde: a população pesquisada apresentou percepção ruim da QV, porém demonstrou resiliência fortalecida. Os resultados revelaram que há relação entre resiliência e qualidade de vida. 3. Relação entre resiliência, qualidade de vida e características sociodemográficas/clínicas de pessoas com Diabetes Mellitus: constatou-se que as variáveis sexo, grau de escolaridade, atividade física e glicemia capilar foram preditoras à percepção da qualidade de vida. O grau de escolaridade foi a única característica sociodemográfica que apresentou correlação para resiliência e qualidade vida. A característica de resiliência com maior potencial de influência na qualidade de vida foi a percepção de si mesmo. Conclusão: As pessoas com DM com maior resiliência têm melhor percepção de QV. Os construtos ofereceram possibilidades de apreender as reais necessidades de saúde das pessoas com DM e se apoiam nas bases teóricas da promoção da saúde, possibilitando captar elementos para o cuidado de pessoas com DM. / ABSTRACT: Introduction: Diabetes Mellitus (DM) is a significant health problem due to its prevalence and morbimortality, being considered world health emergency in the 21st century. Traditionally, research on DM stresses the disease and its complications. However, in the past decades, disease attention has been moved towards patients sociocultural and emotional dimensions as well as the existing resources to cope with the disease diagnosis. Resilience and Quality of Life emerge as the constructs which point to a new model of understanding the health-diabetes-care process through the health dimension, not only through the disease dimension. General objective: To identify the relation between resilience and quality of life in people suffering from DM. Method: Quantitative, descriptive study carried out at a primary healthcare unit, and at a specialty outpatient clinic in the municipality of Macapá Amapá State, Brazil, between 2014 and 2016. Probabilistic, multi-staged sampling with quantity-based allocation and simple random selection entailed 202 adults suffering from type 1 and type 2 DM. Data were collected by means of an interview applied by the researcher in the studied settings. Sociodemographic and clinical variables were investigated, besides the application of the RSA (Resilience Scale for Adults) and the Diabetes-39 Assessment Questionnaire for Quality of Life. For the descriptive, inferential statistical analysis, the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), 22.0 for Windows was used. Research was approved by the Ethics Board on research with human beings of the Federal University of Amapá, opinion n. 990.066/2015, according to Resolution 466/2012 of the National Health Council. Results: They were systematized in three manuscripts, as follows: 1. Building an interface between sociodemographic, clinical profile and health promotion for people with Diabetes Mellitus: the most significant sociodemographic features of the population are discussed in light of health promotion proposals: mixed race, age ranging 53.6 ± 11.8 years, working, time of diagnosis of less than five years. 2. Resilience and Quality of Life of people suffering from Diabetes Mellitus in light of Health Promotion: the researched population revealed poor perception of their quality of life, although they showed strengthened resilience. Results evidenced a relationship between resilience and quality of life. 3. Relation between resilience, quality of life and sociodemographic/clinical profile of people with Diabetes Mellitus: it was evidenced that sex, educational level, exercising and CBG variables were predictors to the perception of the quality of life. Educational level was the only sociodemographic feature which evidenced correlation to resilience and quality of life. The resilience feature with the greatest potential to influence quality of life was self-perception. Conclusion: People suffering from DM with higher resilience have better perception of quality of life. The constructs enabled to apprehend the real health needs of people with DM, and are grounded in the theoretical foundations of health promotion, which allows to apprehend elements to care for people with DM.
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Atenção à saúde e modos de andar a vida: a produção de conhecimentos em psicologia e os subsídios para um cuidado que pretenda produzir saúde para crianças e famílias nos contextos de pobreza

RIBEIRO, Andrea Cristina Lovatto 18 September 2012 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-20T13:06:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AtencaoSaudeModos.pdf: 613119 bytes, checksum: d3432b0dac8c84761c58841a4beaa6e9 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-25T12:12:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AtencaoSaudeModos.pdf: 613119 bytes, checksum: d3432b0dac8c84761c58841a4beaa6e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-25T12:12:01Z (GMT). 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Para isso, foram analisados textos presentes na Biblioteca Virtual em Saúde, a partir da relação psicologia e SUS, totalizando 37 estudos. A importância de uma prática contextualizada foi evidenciada, porém não houve em nenhum dos textos a descrição das especificidades dos contextos familiares em situação de pobreza, sinalizando que este conhecimento não está disponível na área e que saberes de áreas distintas da saúde são fundamentais para um cuidado integral em saúde. A integralidade, o trabalho em equipe e a prevenção e promoção à saúde são elementos significativos nas produções, porém podemos perceber que estas diretrizes encontram-se ainda no plano da reflexão e verbalização, de um modo geral não traduzindo-se em práticas profissionais. Os desafios que distanciam a prática dos profissionais da psicologia e as diretrizes do SUS resumem-se em uma formação voltada para o atendimento clínico individual e a consequente prática descontextualizada, voltada para a psicoterapia. Outros desafios assinalados foram formas de organização do próprio SUS e a desconsideração deste profissional como generalista nas políticas de saúde. O conceito de resiliência de um modo geral não está presente nos estudos, mas a presença de elementos importantes para promover a autonomia dos indivíduos demonstra que formas de fortalecer os indivíduos foram considerados importantes. Foram analisadas também as estratégias de educação: formação acadêmica e Educação Permanente em Saúde (EPS). Observou-se que a discussão sobre a formação está presente na maioria dos textos e que mudanças tímidas já foram constatadas buscando aproximar a área da realidade do SUS. A EPS não é um fator significativo nos estudos, e seu potencial ainda não foi explorado no que concerne a psicologia. / A health care that aims integrality in its actions and proposals must take into account the population’s singular life contexts as well as the life contexts of each specific individual, which can be observed in a specialized bibliography. It is well known that Brazil is a country that presents serious social inequality and the knowledge of cultural diversity among different social groups that co-exist in our country is fundamental to achieve an integral health care. The objective of this study is to understand if and in which ways the elements that are considered important to provide health in this context are present in scientific production in the psychology field. For this purpose, several texts present in the BVS (Virtual Health Library) were analyzed; in a total of 37 texts, which deal with the relationship between psychology and SUS (Brazilian Unified Health System). The importance of a contextualized practice was mentioned, however, none of the texts showed the description of specific contexts of families in poverty, indicating that this knowledge is not available in the psychology field and therefore showing the importance of considering the information available in other areas for an integral health care. Integral health care, team work, prevention and health promotion are major elements that are present in the academic production of knowledge; nevertheless we notice that these guidelines are still in the level of reflection and verbalizations, usually not taking place in practice. The challenges that set apart professional psychologist’s practice and SUS guidelines can be summarized in a professional training which emphasizes individual clinical practices resulting in decontextualized practices. Other challenges indentified were the way the health system itself was organized, and the way psychologists are not considered as generalist professionals in health policies. The concept of resilience in general is not present in the studies; however, the presence of other important elements to promote the autonomy of individuals was taken into consideration. Strategies of education: Academic and Permanent Education in Health (EPS) were also analyzed. It was observed that the discussion about professional training is present in most texts and that small changes have been made in order to bring the psychology field closer to the SUS system. Permanent Education in Health is not a significant factor in the studies, and its potential has not yet been explored in relation to psychology.
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Resiliência em idosos atendidos em um Centro de Referência de Assistência Social em Santarém – PA

ANJOS, Marina Dalmácio dos 01 September 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-19T18:58:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ResilienciaIdososAtendidos.pdf: 1115175 bytes, checksum: 871c726d1c3f32211c929866fca56222 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-05-20T16:56:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ResilienciaIdososAtendidos.pdf: 1115175 bytes, checksum: 871c726d1c3f32211c929866fca56222 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-20T16:56:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_ResilienciaIdososAtendidos.pdf: 1115175 bytes, checksum: 871c726d1c3f32211c929866fca56222 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa objetivou verificar de que forma ocorre a resiliência dos idosos que fazem parte do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, serviço este que de acordo com a Política Nacional de Assistência Social prioriza um envelhecimento ativo, saudável e autônomo. A pesquisa foi realizada em um Centro de Referência de Assistência Social, na cidade de Santarém (Oeste do Pará), com duas idosas de 64 anos que participavam do grupo. Foi utilizada uma escala de resiliência para selecionar as duas participantes da pesquisa, estas preencheram um questionário sociodemográfico, em seguida foram entrevistadas. O método utilizado foi o da história oral. Os resultados mostraram que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos contribui com o desenvolvimento de fatores de proteção e que as idosas apresentaram em suas histórias de vida inúmeras situações em que os fatores de proteção contribuíram com a resiliência frente às adversidades. Quanto ao envelhecimento e suas adversidades, o grupo de idosos se apresenta como uma rede de apoio. Levando-se em conta o conceito de desenvolvimento utilizado neste estudo o life span, em que o ser humano pode desenvolver-se até os últimos dias da sua vida. Concluiu-se ainda que o idoso ao apresentar inúmeras adversidades, é afetado pelas mesmas, porém, pode ter um envelhecimento saudável através da resiliência, esta que pode ser desenvolvida e estimulada através dos fatores de proteção obtidos com os serviços do CRAS. / This study aimed to verify how is the resilience of the elderly who are part of the service Coexistence and Strengthening Linkages, a service which according to the National Social Assistance Policy prioritizes active aging, healthy and autonomous. The survey was conducted in a Centers References Social Assistance in the city of Santarém (West of Pará), with two elderly 64 year old who participated in the group. Resilience scale was used to select the two participants, they completed a sociodemographic questionnaire then were interviewed. The method used was oral history. The results showed that the service Coexistence and Strengthening Linkages contributes to the development of protective factors and older had in their past numerous situations in which protective factors contributed to resilience in the face of adversity. As for the aging and its adversities, the elderly group presents itself as a support network. Taking into account the concept of development used in this study the life span, in which human can develop until the last days of his life. It was also concluded that the elderly to present numerous adversities, is affected by the same, however, can have a healthy aging by resilience, this can be developed and encouraged through the protective factors obtained with the CRAS services.
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Problemas de comportamento, resiliência e sobrepeso/obesidade em adolescentes: estudando um contexto de transição urbano-rural.

Boa Sorte, Ney Cristian Amaral January 2011 (has links)
p. 1-160 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-06T17:57:38Z No. of bitstreams: 1 3333333333.pdf: 3359200 bytes, checksum: 6e4dca01092bdd5b122cae4593d86e4c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-13T13:48:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 3333333333.pdf: 3359200 bytes, checksum: 6e4dca01092bdd5b122cae4593d86e4c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-13T13:48:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3333333333.pdf: 3359200 bytes, checksum: 6e4dca01092bdd5b122cae4593d86e4c (MD5) Previous issue date: 2011 / Introdução: A obesidade representa um crescente problema de saúde pública entre adolescentes, sendo geralmente atribuída ao consumo alimentar inadequado e mudanças no estilo de vida, associados à predisposição genética. Contudo, outros mecanismos de origem sócio-econômica, emocional e comportamental também se relacionam com o excesso de peso. Os problemas emocionais e de comportamento, cuja prevalência em áreas não urbanas é pouco conhecida, podem se associar ao ganho excessivo de peso na adolescência pela ação direta sobre componentes do funcionamento neuroendócrino, mas ainda existem lacunas nesta área, em especial no papel dos fatores de proteção, como a resiliência. Objetivos: Estimar a prevalência de alterações emocionais e comportamentais entre adolescentes escolares de uma área semi-rurais, conforme gênero, idade e cor da pele e investigar a relação entre problemas emocionais e comportamentais e o excesso de peso, verificando o papel do gênero e da resiliência do adolescente nesta relação; Metodologia: Tese composta por três artigos independentes, que apresentam os problemas emocionais e de comportamento (PEC) como aspecto comum. Estes foram identificados através da aplicação do Youth Self Report/11-18 (YSR/11-18). Os dados foram obtidos em corte transversal, através de censo escolar (960 adolescentes) em distrito de características de transição urbano-rural, obtendo representatividade dos adolescentes escolares da região. O primeiro artigo descreve a prevalência de problemas emocionais e de comportamento entre adolescentes de área de transição urbano-rural, com ênfase nas diferenças entre os gêneros. As razões de prevalência foram ajustadas pela idade, cor da pele e série escolar. O segundo artigo, utilizando a análise fatorial exploratória, descreve a estrutura fatorial do YSR/11-18 em relação às oito síndromes originalmente descritas. O terceiro artigo investigou a associação entre problemas de comportamento e sobrepeso/obesidade, avaliando o papel do gênero e da resiliência nessa associação. Resiliência foi mensurada com a Escala de Resiliência desenvolvida por Wagild & Young. A associação foi investigada através de modelos multivariados utilizando regressão de Poisson. Resultados: Artigo 1 - Foram observados maiores escores do YSR/11-18 para problemas de comportamento entre as meninas, exceto para a escala “violação de regras”. A prevalência de PEC foi maior entre as meninas (RP: 1,61; IC95%:1,06–2,46), que também tiveram mais problemas com o contato social (RP: 2,88; IC95%:1,51–5,51). Artigo 2 - Agrupamento dos itens da escala “problemas de atenção” não foi obtido. Cinco itens da escala “problemas com o contato social” formaram um único fator com itens das escalas “ansiedade/depressão” e VIII “retraimento/depressão”, sugerindo uma dimensão de problemas de internalização. A dimensão externalização agrupou-se em dois fatores, afastando-se das características originais das escalas “comportamento agressivo” e “violação de regras”. Por outro lado, para problemas somáticos e problemas com o pensamento observou-se correspondência com a escala original. Artigo 3 - Encontrou-se associação positiva entre total de problemas de comportamento e excesso de peso, após ajuste para potenciais confundidores (RP: 1,74; IC95% 1,20 – 2,52). O gênero funcionou como modificador de efeito nesta relação, observando-se esta associação apenas entre meninas (RP: 1,90; IC95% 1,28 – 2,84), achado também encontrado para os problemas de internalização (RP: 1,60; IC95% 1,11 – 2,32) e de externalização (RP: 1,62; IC95% 1,03 – 2,55). A força da associação entre o total de problemas de comportamento e excesso de peso foi 65% maior entre jovens com baixa resiliência. Conclusão: Os problemas de comportamento foram relevantes entre adolescentes de área de transição urbano-rural e se associaram com a presença de excesso de peso. A modificação de efeito observada para o gênero e a resiliência alerta para o direcionamento de ações preventivas e de tratamento ao nível de saúde pública. / Salvador

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