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Capacidade de resistência à fagocitose e atividade bactericida de neutrófilos por distintas cepas de estafilococos associadas à mastite em vacas primíparas e multíparas / Ability to resist to phagocytosis and bacterial activity of neutrophils by distinct strains of staphylococci associated with mastitis in primiparous cowsSouza, Rodrigo Malzoni de 24 November 2017 (has links)
O grupo de estafilococos não-aureus (SNA), frequentemente isolados de quartos mamários com mastite subclínica, ápice do teto e ambiente, possue variabilidade ecológica que desafia a compreensão da patogenia a estes atribuída. Os fatores espécie-específicos associados à essa infecção ainda não foram identificados e a susceptibilidade difere entre vacas e quartos e promove diferentes perfis de infecção. Com o objetivo de avaliar a resistência à fagocitose e atividade microbicida, comparou-se a viabilidade, a produção intracelular de espécies reativas de oxigênio (ERO) e a fagocitose de neutrófilos sanguíneos de vacas primíparas e multíparas frente a distintos isolados viáveis de estafilococos. Utilizou-se doze vacas sadias (seis primíparas e seis multíparas) em terço médio de lactação e SO isolados viáveis de estafilococos (38 SNA e 12 Staphylococcus aureus) de diferentes nichos ecológicos. A viabilidade de neutrófilos (P = 0,55), produção de ERO (P = 0,12) e atividade funcional dos fagócitos (P = 0,33) foram semelhantes entre as primíparas e multíparas testadas . Contudo, foram observadas diferenças (P ≤0,05) entre os distintos grupos de espécies e estirpes de estafilococos quanto ao estímulo da produção intracelular de ERO pelos neutrófilos e à fagocitose. S. chromogenes de origens distintas, ápice do teto (P = 0,01), infecção intramamária transiente (P < 0,01) e infecção intramamárias persistente (P < 0,01) estimularam mais a produção de ERO pelos neutrófilos do que as outras espécies. Todos isolados foram fagocitados pelos neutrófilos, mas S. chromogenes resistiram mais eficientemente que as outras espécies de SNA, principalmente, S. chromogenes isolados do ápice do teto (P < 0,01). S. haemolyticus isolados do ápice do teta (P = 0,02) e infecção intramamária transiente (P < 0,01), assim como, S. fleurettii (P < 0,01), foram substancialmente fagocitados do mesmo modo que S. aureus isolado de suabe nasa\\ (P = 0,03). Mais evidente do que possíveis variações entre as respostas mamárias de primíparas e multíparas é a variação entre os SNA. Quanto mais adaptado à mama, maior resistência à fagocitose. / The group of non-aureus staphylococci (NAS), often isolated from mammary quarters with subclinical mastitis, teat apex and environment, has ecological variability that challenges the understanding of the pathogenesis attributed to them. The species-specific factors associated with this infection have not yet been identified and the susceptibility differs between cows and quarters and promotes different infection profiles. In order to evaluate the resistance to phagocytosis and I or microbicidal activity of these pathogens, the viability , intracellular production of reactive oxygen species (ROS) and blood neutrophil phagocytosis of primiparous and multiparous cows were compared to different viable isolates of staphylococci. Twelve healthy cows (six primiparous and six multiparous) were used in the middle third of lactation and 50 viable isolates of staphylococci (38 SNA and 12 Staphylococcus aureus) from different ecological niches. Neutrophil viability (P = 0.55), ROS production (P = 0.12) and phagocyte functional activity (P = 0.33) were similar among the primiparous and multiparous groups tested. However, differences (P <0.05) between the different groups of species and strains of staphylococci were observed for the stimulation of intracellular ROS production by neutrophils and phagocytosis. S. chromogenes of different origins, ceiling apex (P =0.01), transient intramammary infection (P <0.01) and persistent intramammary infection (P <0 .01) further stimulated the production of ROS by neutrophils than species. All isolates were phagocytosed by neutrophils, but S. chromogenes resisted more efficiently than the other SNA species, especially S. chromogenes isolated from the apex of the ceiling (P <0.01). S. haemolyticus isolated from apex to ceiling (P =0.02) and transient (P <0.01) intramammary infection, as well as S. fleurettii (P <0.01), were substantially phagocytosed in the same manner as S. aureus isolated from nasal swab (P = 0.03). More evident than possible variations between mammary responses of primiparous and multiparous is the variation between ANS. The more adapted to the breast, the greater resistance to phagocytosis.
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INFLUÊNCIA DO CICLO MENSTRUAL E DO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NO DESEMPENHO AERÓBIO DE CORREDORASPenteado, Cliciane de Fátima Santana 13 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-13 / As mulheres vêm se destacando cada vez mais no âmbito esportivo, sendo a corrida de
rua, entre os esportes, o mais procurado. Por conseguinte, conhecer as influências do ciclo
menstrual na resposta fisiológica das mulheres corredoras, com foco não somente para
atletas profissionais, tem despertado atenção da comunidade científica. Dentro desta
temática, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência do ciclo menstrual e o uso
de contraceptivos orais no desempenho aeróbio de praticantes de exercícios de
“endurance” (corrida de rua). Este estudo se caracteriza por ser transversal e
observacional, realizado com 22 mulheres com idade média de 31,00 ± 5,1 anos, com IMC
médio de 22,66 ± 2,5 e percentual de gordura de 22,38 ± 3,4 %, divididas em 3 grupos:
grupo 1 - controle (n=9) não corredoras e que não utilizavam contraceptivos, grupo 2
corredoras que não utilizavam contraceptivos (n=6) e grupo 3 corredoras que utilizavam
contraceptivos (n=7). Após assinatura de Consentimento Livre e Esclarecido, as
voluntárias foram submetidas a uma anamnese prévia e avaliação física. Durante oito
semanas realizaram testes de VO2 máx., através da corrida de 12 minutos de Cooper, bem
como responderam questionários de saúde (RESTQ-sport, WURSS-21), além de
responderem ao referente à Escala de Percepção Subjetiva de Esforço. Nas quatro últimas
semanas do período experimental foram coletadas amostras de sangue das voluntárias
para determinar os níveis hormonais (Estradiol e Progesterona) e níveis de ferro e ferretina
séricos. Os resultados obtidos demonstraram níveis bem mais baixos de estradiol e
progesterona no grupo 3, grupo de corredoras que faziam o uso de contraceptivos orais,
assim como foi observado melhor VO2 máx., maior distância percorrida no teste de Cooper,
além de apresentarem concnetrações de ferro mais elevadas comparado aos outros dois
grupos (grupo1 e grupo2). No grupo 2, grupo de corredoras que não faziam uso de
contraceptivos orais, as concentrações de ferro foram ainda menores que o grupo controle
(grupo 1). Os grupos 2 e 1, respectivamente, grupo de corredoras que não faziam uso de
contraceptivos orais e o grupo controle, apresentaram diferença significativa na distância
percorrida entre as fases do ciclo menstrual, sendo menor na fase lútea, contudo apenas o
grupo controle (grupo 1) obteve redução no VO2 máx. Não foi observada nenhuma
correlação entre as variáveis da qualidade de vida e do sistema imune com o ciclo
menstrual, assim como, com o desempenho, já a percepção de esforço foi maior na fase
lútea para todos os grupos estudados. Portanto, conclui-se que o ciclo menstrual apresenta
influência no desempenho aeróbio, na percepção de esforço, nos níveis férricos de
corredoras e não corredoras com ciclo menstrual regular, e o uso de contraceptivos orais
contínuos evitam tais influências, favorecendo melhor desempenho das atletas de
endurance. / Women have stood out increasingly in the sports scene, being the street running, among
other sports, the most sought after one. Therefore, getting to know the influences of the
menstrual cycles in the physiological response of the female runners, focusing not just on
the professional athletes, has caught attention of the scientific community. In this theme,
the aim of this work has been to evaluate the influence of the menstrual cycle as well as the
use of oral contraceptives in the aerobic performance of endurance exercises (street
running) users. This study is characterized by being transversal and observational, carried
out with 22 women in the average age of 31,00 ± 5,1, with average BMI of 22,66 ± 2,5 and
body fat of 22,38 ± 3,4 %, split in 3 groups: group 1 - control (n=9) non-runners that didn’t
use to have contraceptives, group 2 - runners that didn’t used to have contraceptives (n=6)
and group 3 – runners that used to have contraceptives (n=7). After the signing of the free
and informed consent, the volunteers were submitted to a prior anamnesis and physical
exam. After 8 weeks, they were conducted to tests of VO2 máx. through a 12 min Cooper,
as well as answered heath questionnaires (RESTQ-sport, WURSS-21), besides answering
to the one concerning the Subjective Effort Perception Scale. On the 4 last weeks of
experimental phase, samples of blood from the volunteers were collected in order to
determine the hormonal levels (Estradiol and Progesterone) and levels of iron and ferritin.
The results obtained showed lower levels of estradiol and progesterone in the G3, group of
runner that used to have oral contraceptives, just as was observed a better VO2 max.,
longer distance covered in the Cooper test, besides showing higher iron concentrations
compared to the 2 other groups (Group1 and Group 2). In group 2, group of runners that
didn’t used to have oral contraceptives. The iron concentrations were even lower than the
one in the luteal phase. However, just the control group (Group 1) had reduction in VO2
max. Any correlation between the quality of life variables and the immune system with the
period cycle hasn’t been observed, such as the performance. The effort perception was
higher in the luteal phase for all groups studied. Thus, it is concluded that the menstrual
period shows influence in aerobic performance, in effort perception, in ferric levels of the
runners and non-runners with regular menstrual cycle and the use of continuous oral
contraceptives avoid such influences, promoting better performance of the endurance
athletes.
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Influência do tolueno como contaminante dos solos na imunopatogenia de Sporothrix schenckii /Téllez Martínez, Damiana January 2018 (has links)
Orientador: Iracilda Zeppone Carlos / Resumo: A esporotricose é uma micose subcutânea emergente que acomete animais e humanos, causada por espécies patogênicas do fungo Sporothrix schenckii senso lato. A doença, distribuída em todo o mundo, é mais freqüente na América Latina e países como Brasil, Uruguai, Peru e Colômbia constituem áreas endêmicas. No Brasil, a doença tornou-se um problema de saúde em razão do aumento de casos, manifestando-se com uma intrigante transmissão zoonótica por gatos. Os fatores ambientais extremos modificam a fisiologia dos microrganismos, permitindo sua sobrevivência e induzendo mudanças na virulência dos fungos patógenos com incidência direta no sistema imune. O tolueno encontra-se dentre os principais contaminantes dos solos como consequencia dos derramamentos de gasolinas, resíduos da indústria, dentre outras fontes de poluição, porém, o efeito deste contaminante sobre a virulência do fungo S. schenckii ainda não foi elucidado. Neste estudo foi avaliado o crescimento e a virulência de S. schenckii quando exposto ao tolueno. O fungo sobreviveu a 0,01 e 0,10% (vol/vol) de tolueno, sendo a população reduzida até 17,5 e 5,4%, respectivamente. O consumo de tolueno na concentração 0,01% mostrou uma redução de 26% após 48 horas. As enzimas superóxido dismutase e catalase nos fungos expostos ao tolueno foram altamente expressas, o qual permitiu uma maior remoção das espécies reativas de oxigênio intracelular nos fungos expostos, e uma menor sensibilidade à exposição de H2O2 sendo que resistiram at... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Investigação do papel de SIGIRR/IL-1R8 no crosstalk entre células tumorais e o infiltrado leucocitário / Investigating the role of SIGIRR/IL-1R8 in the crosstalk between tumor cells and the immune systemCampesato, Luís Felipe Ingrássia 16 December 2015 (has links)
Células tumorais desenvolvem diversas estratégias para escapar da identificação e eliminação pelo sistema imune. Dessa forma, a investigação dos mecanismos envolvidos na comunicação celular no microambiente tumoral e na desregulação local do sistema imune é crítica para uma melhor compreensão da progressão da doença e para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas mais eficazes. Nós aqui demonstramos que SIGIRR/IL-1R8, um importante regulador negativo de receptores de Interleucina-1 (ILRs) e receptores do tipo Toll (TLRs), apresenta expressão aumentada em uma linhagem celular epitelial mamária transformada pela superexpressão do oncogene HER2 e em tumores primários de mama, e promove o crescimento tumoral e metástase através da modulação da inflamação associada ao câncer e da atenuação da resposta imune antitumoral. Observamos que IL-1R8 tem sua expressão correlacionada com HER2 em tecidos mamários e sua alta expressão é fator de pior prognóstico em câncer de mama de baixo grau. Notavelmente, níveis aumentados de IL-1R8 foram observados especialmente nos subtipos HER2+ e Luminais de tumores de mama, e sua expressão aumentada em células epiteliais de mama transformadas por HER2 diminui a ativação da via de NF-κB e a expressão de diferentes citocinas pro-inflamatórias (IL-6, IL-8, TNF, CSF2, CSF3 e IFN-β1). Meio condicionado de células transformadas por HER2, mas não de variantes celulares com o gene IL-1R8 silenciado, induz a polarização de macrófagos para o fenótipo M2 e inibe a ativação de células NK. Em um modelo murino transgênico de tumorigênese espontânea mediada por HER2, MMTV-neu, verificamos que a deficiência de IL-1R8 (IL-1R8-/-neu) retardou o aparecimento de tumores e reduziu a incidência, a carga tumoral e a disseminação metastática. Contudo, não foram observadas diferenças significativas no crescimento tumoral quando animais IL-1R8-/-neu receberam medula óssea de animais IL-1R8+/+, confirmando um papel importante da expressão de IL-1R8 em células não hematopoiéticas na tumorigênese da mama. Tumores IL-1R8+/+neu apresentaram maiores níveis de citocinas pró-inflamatórias como IL-1β e VEGF, e menores níveis da citocina imunomodulatória IFN-γ. Além disso, tumores que expressavam IL-1R8 apresentaram menor infiltrado de células NK maduras, células dendríticas (DCs) e linfócitos T-CD8+ e um maior infiltrado de macrófagos M2 e linfócitos T-CD4+. Coletivamente, esses resultados indicam que a expressão de IL-1R8 em tumores de mama pode representar um novo mecanismo de escape da resposta imune e suportam IL-1R8 como potencial alvo terapêutico. / Tumor cells develop numerous strategies to fine-tune inflammation and avoid detection and eradication by the immune system. Identification of new players that regulate the cellular crosstalk within the tumor microenvironment and promote local immune dysregulation is critical to understand disease progression and to improve therapeutic strategies. Here, we demonstrate that SIGIRR/IL-1R8, a negative regulator of IL-1R and TLRs, is up-regulated in a HER2-transformed epithelial mammary cell line and in primary breast tumors and promotes tumor growth and metastasis by modulating cancer-related inflammation and impairing anti-tumor immunity. IL-1R8 expression is correlated with HER2 in mammary tissue, and higher tumor IL-1R8 expression is a poor prognostic factor in lower grade breast tumors. Notably, higher levels of IL-1R8 expression were observed in HER2+ and Luminal breast tumor subtypes and IL-1R8 up-regulation in HER2-transformed mammary epithelial cells inhibited NF-κB activation and the expression of pro-inflammatory cytokines (IL-6, IL-8, TNFα, CSF2, CSF3, IFN-β1). Conditioned medium from HER2-transformed cells, but not from IL-1R8 knockdown variants, induced M2-macrophage polarization and inhibited natural-killer (NK) cell activation. IL-1R8 deficiency in a transgenic mouse model of breast tumorigenesis (MMTV-neu) significantly delayed tumor onset and reduced tumor incidence, burden and metastasis. No significant differences in tumor growth were observed when IL-1R8-/-neu mice were transplanted with bone marrow from IL-1R8+/+ animals, confirming an important role for IL-1R8 expression in non-hematopoietic cells during breast tumorigenesis. IL-1R8+/+neu mammary tumors presented higher levels of pro-inflammatory cytokines such as IL-1β and VEGF, but lower levels of IFN-γ. Besides, a lower infiltrate of mature NK cells, dendritic cells (DCs) and CD8+ T cells but higher infiltrate of M2-macrophages and CD4+ T cells were present in IL-1R8 expressing tumors. Collectively, our results support IL-1R8 expression as a novel tumor immune escape mechanism in breast cancer and putative target for immunotherapy.
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Lesão tecidual e perfil de citocinas na neurocisticercose experimental / Tissue injury and cytokine profile in the experimental neurocysticercosisMoura, Vânia Beatriz Lopes 09 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-09 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The cysticercosis is endemic and is considered neglected by the World Health Organization. The neurocysticercosis (NCC) is the most common and severe form of cysticercosis, accounting for over 50,000 deaths annually. The use of experimental models in research, has been essential to the advancement of knowledge of various diseases, such as in understanding the pathophysiology, immune response and parasite host reactions. This study aimed to characterize the cellular immune response in situ and systemic, and the role of inflammatory cells in triggering changes in myelin standards. For this, we used an experimental model to evaluate the NCC intraventricular concentrations of cytokine in situ and systemically, by spleen cell culture, and changes in parenchymal patterns and periventricular desmielinizarão throughout the experimental period. No changes were detected in cytokine concentration at the infection site. Systemically, it is observed the presence of IL-10 initially and after 30 days of infection, there is a significant presence of all the cytokines analyzed as IL-4, IL-10, IL-17 and IFN-γ in the infected group. At the end of the infection, the Th2 profile was predominant. In evaluating pathological observed breaking the blood-brain barrier (BBB) allowing the initial influx of inflammatory cells in the two groups. At 30 days, there was a mixed inflammatory process, ventriculomegaly, foamy macrophages and periventricular desmielinizarão. At the end of the infection, predominance of mononuclear cells, ventriculomegaly, foamy macrophages and demyelination in the parenchyma mostly. In conclusion, the systemic immune response of BALB / c mice induced by cysticercus T. crassiceps, was characterized by a Th2-type immune profile and desmielinizarão parenchymal infection possibly at the end of the inflammatory process as well as the compressive effect on the parenchyma of the parasite brain. / A cisticercose é uma doença endêmica e é considerada negligenciada pela Organização Mundial de Saúde. A neurocisticercose (NCC) é a forma mais frequente e grave da cisticercose, sendo responsável por mais de 50 mil mortes anuais. A utilização de modelos experimentais em pesquisa tem sido essencial para o avanço do conhecimento de diversas doenças, como no entendimento da fisiopatologia, da resposta imune e das relações parasito hospedeiro. O presente estudo objetivou a caracterização da resposta imune celular in situ e sistêmica, e o papel das células inflamatórias em desencadear alterações nos padrões de mielina. Para isto, utilizou-se um modelo experimental de NCC intraventricular para avaliar as concentrações de citocinas in situ e sistemicamente, pela cultura de células do baço, e as alterações nos padrões de desmielinizarão periventricular e parenquimal ao longo do período experimental. Não foram detectadas alterações nas concentrações de citocinas no local da infecção. Sistemicamente, observa-se a presença de IL-10 inicialmente e aos 30 dias de infecção, observa-se a presença significante de todas as citocinas analisadas como, IL-4, IL-10, IL-17 e IFN-γ no grupo infectado. No final da infecção, o perfil Th2, foi predominante. Na avaliação anatomopatológica observou quebra da barreira hemato encefálica (BHE), que permitiu o influxo inicial de células inflamatórias nos dois grupos analisados. Aos 30 dias, observou-se processo inflamatório misto, ventriculomegalia, macrófagos espumosos e desmielinizarão periventricular. No final da infecção, predomínio de células mononucleares, ventriculomegalia, macrófagos espumosos e desmielinização no parênquima em sua maioria. Em conclusão, a resposta imune sistêmica dos camundongos BALB/c induzida por cisticercos de T. crassiceps, foi caracterizada por um perfil imune do tipo Th2e desmielinizarão parenquimal no final da infecção possivelmente pelo processo inflamatório como também pelo efeito compressivo do parasito sobre o parênquima encefálico.
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O efeito do óleo-resina de copaíba sobre o desempenho e imunidade de frangos desafiados com escherichia coli patogênica / The effect of oil-resin from copaíba on performance and immunity of chicken challenged with pathogenic escherichia coliGuidotti, Micaela 04 June 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-29T14:43:20Z
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Previous issue date: 2013-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this work was to evaluate the effect of oil-resin from the plant
Copaifera sp. as phytogenic additive on broiler performance and as
immunomodulatory agent. Five hundred broiler chicks were used (Cobb500
males), distributed in a randomized design experiment in factorial 5 x 2, composed
of 10 treatments and five replications with 10 birds per pen. The treatments were
divided in animals challenged and not challenged for all treatments: control group
with and without challenge, oil-resin from copaiba 0.2%, group oilresin from
copaiba 0.4%, group of oil-resin from copaiba 0.6 and group with growth promoter
colistin. The challenge with pathogenic E. coli (4.5 x 109 UFCmL ) was realized at
the age of four and 22 days old. The final weight, weight gain, feed intake and feed
conversion were measured at weekly intervals until the age of 28 days. A in house
indirect ELISA was standardized and immunoglobulin class IgA was evaluated.
The cellular immunity was measured through skyn reaction test to
phytohemagglutinin and analyzing the relative weight of the lymphoid organs.
Performance data were analyzed through ANOVA and Turkey test with 5% of
probability. For statistical evaluation of immunological data it was used multiple
test non-parametric test, Kruskall-Wallis followed by T teste. The results showed
that the inclusion of different levels of oil-resin from copaiba in broiler diet had
similar performance when compared to the inclusion of antibiotic growth promoter.
However it was observed an additive effect on antibody levels at the end of the
trial period when oil-resin 0.2% was used. / Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do óleo-resina da planta
Copaifera sp. como aditivo fitogênico sobre os parâmetros de desempenho e
como agente imunomodulador. Foram utilizados 500 pintos de corte machos
Cobb500, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema
fatorial 5x2, composto por 10 tratamentos e cinco repetições com 10 aves por
unidade experimental. Os tratamentos foram divididos em animais desafiados e
não desafiados para todos os tratamentos: grupo controle com e sem desafio,
grupo com nível de inclusão de óleo-resina de
0.2% com e sem desafio, grupo com nível de inclusão de óleo-resina
de copaíba 0.4% com e sem desafio, grupo com nível de inclusão de óleo-resina
de copaíba 0.6% com e sem desafio, grupo com promotor de crescimento
colistina com e sem desafio. O desafio microbiano foi fornecido as aves aos
quatro dias de idade e aos 22 dias de idade contendo 4,5 x 109 UFC/mL. O peso
final, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar foram mensurados
semanalmente até os 28 dias de idade das aves. Foi realizado a padronização de
um teste de ELISA indireto para pesquisa de imunoglobulinas da classe IgA e
avaliação da imunidade celular por meio de teste de reação a fitohemaglutinina e
ao peso relativo dos órgãos linfóides. Os dados de desempenho foram analisados
por meio do teste de ANOVA e Turkey a 5% de probabilidade. Para avaliação
estatística para os dados imunológicos foi utilizado teste múltiplos nãoparamétrico
de Kruskall-Wallis seguidos de teste T para comparação entre os
diferentes grupos. Os resultados demonstraram que a inclusão de diferentes
níveis de óleo-resina de copaíba na dieta de frangos de corte apresentaram efeito
semelhante ao promotor de crescimento antibiótico e apresentou efeito aditivo nos
níveis de anticorpos ao final do período experimental no nível de 0.2% de óleoresina.
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Avaliação imunopatológica do sitio de lesão de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana, causada por Leishmania (Viannia) sp, no Estado do Maranhão, Brasil / Immunopathologic evaluation in the lesion site of patients with American Tegumentary Leishmaniasis, caused by Leishmania (Viannia) sp, in Maranhão State, BrazilFernanda Maria Duarte Rodrigues 28 November 2012 (has links)
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, crônica, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania. A interação entre a espécie de Leishmania e os mecanismos da resposta imune do hospedeiro resulta em um amplo espectro de manifestações clínicas, histopatológicas e imunopatológicas na infecção humana. No Brasil, esta endemia representa um sério problema de saúde pública, sendo o estado do Maranhão responsável por 13% da casuística nacional. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil imunopatológico de lesões cutâneas de 22 pacientes com LTA, causada por Leishmania (Viannia) sp, oriundos do estado do Maranhão. A reação de imunoistoquímica em biópsias de pele foi realizada empregando os anticorpos monoclonais anti-humano CD68, CD1a, fator XIIIa, CD4, CD8, IL-10 e IFN-g e os anticorpos policlonais anti-Lisozima, Foxp3 e TGF-b. A análise histológica das lesões demonstrou a presença de intenso infiltrado inflamatório na derme composto de macrófagos, linfócitos e plasmócitos com formação de granuloma na maioria dos casos. Formas sugestivas de Leishmania foram observadas em 90,9% dos casos examinados. A análise imunoistoquímica mostrou densidade superior de macrófagos ativados (4824,0 células/mm²) quando comparados aos não ativados 3458,9 células/mm²). Foi detectada densidade de células de Langerhans (CD1a+) de 310,4 células/mm² na epiderme e células dendríticas dérmicas (fator XIIIa+) de 633,6 células/mm² na derme. Foi verificada ainda, predominância de linfócitos T CD8+ (2374,1células/mm²) em relação a T CD4+ (1267,6 células/mm²). A densidade de células Treg Foxp3+ foi de 301,3 células/mm². A análise de correlação mostrou correlação positiva entre células TGF-b+ e T CD8+ e fator XIIIa+; e uma correlação negativa entre a densidade de células IFN-g+ e TGF-b+. As lesões de pacientes infectados com L. (Viannia) sp, apresentaram maior densidade de células Treg Foxp3+, e IL-10+ e IFN-g+ quando comparadas a de pacientes infectados por Leishmania (Viannia) braziliensis. A densidade de células TGF-b+ mostrou-se semelhante nos dois grupos de pacientes. A avaliação dos marcadores de acordo com o tempo de evolução da doença, não mostrou diferenças entre as densidades de células imunomarcadas. Esses dados indicam que embora exista um perfil imunopatológico associado ao controle da infecção, a presença de uma resposta regulatória no sítio da lesão pode estar relacionada à persistência parasitária. / American tegumentary leishmaniasis (ATL) is a chronic, non contagious, infectious disease caused by different protozoan parasite species of the genus Leishmania. The interaction between Leishmania species and host response results in a wide spectrum of clinical, histopathological and immunopathological presentations in humans infection. In Brazil, this endemic disease is a serious public health problem and Maranhão State is responsible for 13% of Brazilian cases. The aim of this study was to characterize the immunopathology of lesions from 22 biopsies of patients with ATL, caused by Leishmania (Viannia) sp, from Maranhão State. Immunohistochemistry was carried out by incubating skin biopsies with monoclonal mouse anti- human CD68, CD1a, XIIIa factor, CD4, CD8, IL-10 and IFN-g and polyclonal rabbit\'s anti- human lysozyme, Foxp3 and TGF-b. Analysis of skin biopsies demonstrated a dense inflammatory infiltrate in the dermis, characterized by the presence of mononuclear cells, mainly lymphocytes, macrophages, plasma cells and granulomas in most samples. Suggestive forms of amastigotes were detected in 90.9% samples observed. Immunohistochemistry showed high levels of activated macrophages (4824.0 cell/mm²) when compared to inactive macrophages (3458.9 cells/mm²). In the epidermis, the densities of Langerhans Cells (CD1a+) were 310.4 cells/mm², while in the dermis the densities of dermal dendritic cells (factor XIIIa+) were 633,6 cells/mm². High density of CD8 T+ lymphocytes (2374.1 cell/mm²) has been found compared to CD4+ T lymphocytes (1267.6 cell/mm²). The cellular density of Treg (Foxp3+) was 301 cells/mm². Among cell markers there were positive correlations between TGF-b-producing cells and CD8+ T lymphocytes and between TGF-b-producing cells and dendritic dermal cells, as well as a negative correlation between TGF-b-producing cells and IFN-g-producing cells. Patients infected with L. (Viannia) sp. presented increased densities of Treg cells and IL-10 and IFN-g- producing cells compared to Leishmania (Viannia) braziliensis infected patients. The density TGF-b+ producing cells was similar in both groups of patients. Evaluation of Immunological markers according time of infection showed no differences in the densities of immunostain cell. Results suggest that the profile of immunopathological response is associated to the control of infection, although the presence of a regulatory response at the site of infection can be responsible to the persistence of parasite in skin.
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Caracterização imunoistoquímica de linfócitos T regulatórios e T citotóxicos em carcinoma papilífero de tireoide, associado ou não com tireoidite de Hashimoto / Immunohistochemical characterization of regulatory and cytotoxic T lymphocytes in papillary thyroid carcinoma, associated or not with Hashimoto\'s thyroiditisDenise Faria Galano Carvalho 18 May 2018 (has links)
Em diversos tipos de neoplasias já foi demonstrado que diferenças no perfil do infiltrado imune tumoral têm relação com prognóstico e resposta ao tratamento. Esta relação aparece intimamente correlacionada ao perfil de expressão imunoistoquímica do tumor. A presença de linfócitos T citotóxicos(CTLs) no microambiente do tumor sugere uma característica biológica crucial para a modulação da resposta imunológica antitumoral. Por outro lado, as células T regulatórias (Tregs) são importantes na manutenção da homeostase imune, em virtude da sua capacidade em inibir a resposta imunológica. Defeitos na função ou uma diminuição do número das Tregs tem sido documentado em doenças auto-imunes, ao passo que no câncer esta população ainda pode ser mais bem estudada. Sendo estabelecido que o câncer pode ser promovido e / ou agravado pela inflamação e infecções e considerando que a superexpressão de componentes do controle da resposta inflamatória específicos de Tregs e CTLs podem representar um potente mecanismo para o processo de progressão e/ou regressão de carcinoma papilífero de tireoide (CPT), o objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar as Tregs e CTLs , bem como avaliar e investigar a relação e o papel dessas células implicado na patogênese da resposta imune em pacientes acometidos com CPT associado ou não com a presença de Tireoidite de Hashimoto (TH), relacionando-as com fatores prognósticos clínico-patológicos. Foram selecionados 36 casos estratificados em 3 grupos (12 casos em cada grupo): CPTS correspondeu aos casos de CPT sem associação com quadro de tireoidite, CPTL aos casos de CPT associados á tireoidite linfocitica (CPTL) e CPTH, casos aonde o CPT estava associado á tireoidite de Hashimoto (CPTH) os quais foram submetidos á técnica de imunoistoquímica para os marcadores CD4, CD8, CD25, CD56, FOXP3 e Gran B e os resultados avaliados pelo método quantitativo. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários médicos. As leituras das células marcadas foram feitas nas regiões de carcinoma papilífero (denominadas intratumorais), nas áreas de parênquima tireoidiano de interface ao tecido neoplásico (denominadas peritumorais) e em áreas subsequentes de tecido tireoidiano normal (denominadas distantes). O número de células T do infiltrado 9 inflamatório foi expresso pela média aritmética da contagem das células dos cinco campos distintos em cada área. Foram feitas análise de variância de Medidas Repetidas Modelo Mixto e calculado o coeficiente de correlação de Pearson para as variáveis CD4 com CD8 e FOXP3 com GranB. Adicionalmente, apesar da avaliação dos CPT divididos segundo seus parâmetros clínico-patológicos não ter se apresentado significante, verificamos que em CPTH as imunovariáveis CD4 e FOXP3 (marcadores para Tregs) apresentaram maior marcação em tumores > 4,1 cm. Nesse mesmo grupo CD8 e Gran B (marcadores para CTLs) se apresentaram com maior imunomarcação em tumores não metastáticos, de estádio menor e sem recorrência. No geral, o infiltrado de células imunes entre os grupos CPTH, CPTL e CPTS, apresentou-se com diferentes densidades entre as áreas estudadas (intratumoral, peritumoral e distante). Linfócitos infiltrando o tecido de forma difusa (CPTS e CPTL) ou em agregados linfoides (CPTH) foram mais abundantes em áreas peritumorais e distantes e a proporção das células CD4+ e CD8+ variou substancialmente entre os grupos, de maneira que todos apresentaram correlação positiva (CPTH r=0,67; CPTL r=0,7 e CPTS r=0,35) crescente entre as variáveis. Em conclusão, estes resultados indicam que nos CPTs o microambiente imune parece ter uma relação com carcterísticas patológicas de progressão do tumor. Nosso estudo mostrou que em CPTH a densidade do infiltrado tumoral e peritumoral por linfócitos Tregs e T citotóxicos está inversamente relacionada. Corroborando com a importância do microambiente imune na evolução dos CPTs, os Tregs exerceram atividade pró-tumoral, favorecendo tumores mais agressivos e os CTLs, atividade antitumoral, favorecendo características de menor agressividade. / It has already been shown that differences in tumoral immune infiltrate profile are related to prognosis and response to treatment in several types of neoplasias. This relationship is closely correlated to the tumor immunohistochemical expression profile. The presence of cytotoxic T lymphocytes (CTLs) in the tumor microenvironment suggests a crucial biological feature for the modulation of the antitumor immune response. On the other hand, regulatory T cells (Tregs) are important in maintaining immune homeostasis, because of their ability to inhibit the immune response. Defects in function or a decrease in the number of Tregs has been documented in autoimmune diseases, nevertheless in cancer this population may still be better studied. With the establishment that cancer can be promoted and / or aggravated by inflammation and infections and considering that overexpression of components of the inflammatory response specific for Tregs and CTLs may represent a potent mechanism for the progression and / or regression of thyroid papilary carcinoma (CPT). The objective of this study was to identify and characterize the Tregs and CTLs, as well as to evaluate and investigate the relationship and the role of these cells involved in the pathogenesis of the immune response in patients with CPT associated or not with the presence of Hashimoto\'s thyroiditis (HT) besides relating them to clinical-pathological prognostic factors. Thirty-six stratified cases were selected in 3 groups (12 cases per group): CPTS corresponded to TLC without thyroiditis association, CPTL to cases of TLC with lymphocytic thyroiditis associated (CPTL) and CPTH was considered cases which CPT was associated to Hashimoto thyroiditis (CPTH). These three groups were submitted to the immunohistochemical technique for the CD4, CD8, CD25, CD56, FOXP3 and Gran B markers and the results was evaluated by the quantitative method. Clinical data were obtained from medical records. Stained cells readings were made in the regions of papillary carcinoma (termed intratumoral area), in the areas of the thyroid parenchyma interface to the neoplastic tissue (termed peritumoral) and in subsequent areas of normal (distal) thyroid tissue. The number of T cells of the inflammatory infiltrate was expressed by the arithmetic mean of cells counted in five distinct fields. The variance analysis of Mixed Model Repeated 11 Measurements and the Pearson correlation coefficient for the CD4 and CD8 and FOXP3 variables with GranB were calculated. In addition, although the CPT divided according to clinical-pathological parameters did not present a significant difference, we found that the CD4 and FOXP3 immunoglobulins (Tregs markers) showed higher marking in tumors> 4.1cm. In this same group, CD8 and Gran B (markers for CTLs) presented a higher immunolabeling in nonmetastatic tumors, in smaller stage and in cases without recurrence. In general, the infiltrate of immune cells between the CPTH, CPTL and CPTS groups, presented different densities between the studied areas (intratumoral, peritumoral and distant). Lymphocytes infiltrating diffuse tissue (CPTS and CPTL) or lymphoid aggregates (CPTH) were more abundant in peritumoral and distal areas and the proportion of CD4 + and CD8 + cells varied substantially between groups, so that all groups presented positive correlation (CPTH r = 0.67, CPTL r = 0.7 and CPTS r = 0.35), increasing among the variables. In conclusion, these results indicate that in the CPTs the immune microenvironment seems to have a relation with pathological characteristics of tumor progression. Our study showed that in CPTH the density of tumor and peritumoral infiltrate by Tregs and T cells is inversely related. Corroborating with the importance of the immune microenvironment in the evolution of CPTs, Tregs exerted pro-tumor activity, favoring more aggressive tumors. While CTLs exerted an antitumor activity, favoring characteristics of lower aggressiveness.
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Avaliação da imunidade humoral e celular em cães naturalmente infectados com Leishmania (L.) chagasi e sua correlação com a transmissibilidade para o vetor / Evaluation of humoral and cellular immunity in dogs naturally infected with Leishmania (L.) chagasi and its correlation to the transmissibility to the vectorDaniela Farias Larangeira 31 July 2008 (has links)
Este estudo avaliou a imunidade humoral e celular em cães naturalmente infectados com L. (L.) chagasi correlacionando com a transmissibilidade para o vetor. Soros e biópsias de baço, linfonodo e pele foram coletados de 120 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses do município de Araçatuba, São Paulo, Brasil. Os soros foram processados por ELISA para detecção de IgG, IgG1, IgG2 e IgE; e as biópsias foram processadas por técnicas histológicas usuais coradas pelo HE e imunoistoquímica para a detecção de parasito, macrófago e células T CD3. De acordo com os sinais clínicos, 65/120 (54%) cães foram classificados como sintomáticos e 55/120 (46%) como assintomáticos. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 71% dos sintomáticos e em 40% dos assintomáticos. A correlação dos sinais clínicos com parasitismo mostrou que a carga parasitária estava diretamente associada com cães sintomáticos (p<0.05). Em relação aos anticorpos específicos anti-L.(L.)chagasi, cães de área endêmica com diagnóstico parasitológico positivo mostraram maiores níveis de IgG total comparado com ambos os controles (p<0.05), sem diferença entre cães sintomáticos e assintomáticos. IgG1 esteve presente em baixos níveis e foi mais intensa no grupo sintomático parasito-positivo (p<0.05). Níveis mais elevados foram observados para IgG2 em cães de área endêmica (p<0.05), mas sem correlação com o parasitismo e sinais clínicos. IgE também esteve presente em baixos níveis, mas mostrou diferenças entre cães de área endêmica e cães de área não endêmica; e cães com diagnóstico parasitológico positivo mostrou níveis mais elevados que cães com diagnóstico parasitológico negativo (p<0.05). Histopatologicamente, linfonodos mostraram hiperplasia e hipertrofia de macrófagos na área medular e em muitos casos linfadenite granulomatosa. Na polpa branca do baço, hiperplasia folicular foi observada; e a polpa vermelha mostrou granulomas. As lesões de pele foram caracterizadas por infiltrado inflamatório crônico na derme formado por macrófagos, linfócitos e plasmócitos; variando de discreto a intenso, assim como de focal a difuso. Foi evidente a presença de granulomas epitelióides na pele de alguns animais. Imunoistoquímica mostrou presença de células marcadas pelo anticorpo anti-macrófago e anti-CD3 em 100% dos baços e linfonodos variando de intensidade entre discreto e intenso. Na pele, macrófagos foram positivos em 90% e células CD3 em 39% dos casos. Houve associação direta entre baixa expressão de células CD3 e alto parasitismo na pele. Animais assintomáticos mostraram baixa expressão de macrófagos junto com baixo parasitismo na pele. Em relação ao xenodiagnóstico, no 4o dia depois da alimentação, as fêmeas dos vetores foram dissecadas e examinadas para observação de parasitos no intestino. Formas promastigotas foram observadas em 27% das fêmeas que se alimentaram em cães sintomáticos e em 42% das fêmeas que se alimentaram em cães assintomáticos. A técnica da PCR foi também utilizada para avaliar as fêmeas positivas depois do xenodiagnóstico. DNA de Leishmania foi detectado em 24% das fêmeas que se alimentaram em cães sintomáticos e em 34% das fêmeas que se alimentaram em cães assintomáticos. Os dados mostraram que a imunidade humoral e celular não teve correlação direta com as formas clínicas de leishmaniose canina. A alta porcentagem de vetores infectados na alimentação em cães assintomáticos mostra a importância destes animais na transmissibilidade para o vetor. / These studies evaluate humoral and cellular immunity in dogs naturally infected with L. (L.) chagasi correlating to the transmissibility to the vector. Serum and biopsy from spleen, lymph node and skin were collected from 120 dogs referred to the Center of Zoonosis Control of Araçatuba city, São Paulo, Brazil. The sera were processed by ELISA for IgG, IgG1, IgG2 and IgE detection; and the biopsies were processed usual histological techniques stained by HE and immunohistochemistry for parasite, macrophage and T CD3 cells detection. According to the clinical signs, 65/120 (54%) dogs were classified as symptomatic and 55/120 (46%) as asymptomatic. Parasitological diagnosis was confirmed in 71% of symptomatic and in 40% of asymptomatic dogs. The correlation of clinical signs and parasitism showed that parasite burden was directly associated with symptomatic dogs (p<0.05). Concerning to L.(L.)chagasi-specific antibodies, dogs from the endemic area with positive parasitological diagnosis showed high levels of total IgG compared to both controls (p<0.05), without difference between symptomatic and asymptomatic dogs. IgG1 was present at low levels and was more intense in the parasite-positive symptomatic group (p<0.05). More elevated levels were observed for IgG2 in dogs from endemic area (p<0.05), but with no correlation to parasitism and clinical signs. IgE was also present at low levels, but showed differences between dogs from non-endemic and endemic areas; and dogs with positive parasitological diagnosis showed higher levels than dogs with negative parasitological diagnosis (p<0.05). Histopathologically, lymph nodes showed macrophage hyperplasia and hypertrophy in the medullary area and in many cases granulomatous lymphadenitis. In the white pulp of the spleen, follicular hyperplasia was observed; and the red pulp showed granulomas. The skin lesions were characterized by dermal chronic inflammatory infiltrate formed by macrophages, lymphocytes and plasma cells; it varied between descreet to intense, as well as focal to diffuse. The epithelioid granulomas were evident in the skin of some animals. Immunohistochemistry showed presence of labeled cells by anti-macrophage and anti-CD3+ antibodies in 100% of spleen and lymph nodes varying the intensity between mild to intense. Macrophage was positive in 90% of the skin and CD3 cells in 39%. There was a direct association between lower CD3 cells expression and higher parasite burden in the skin. Asymptomatic animals showed lower macrophage expression together with lower parasitism in the skin. Concerning to the xenodiagnosis, on the 4th day after the blood meal, female flies were dissected and examined for visible parasites in the gut. Promastigotes forms were observed in 27% of female which fed in symptomatic dogs and in 42% of female which fed in asymptomatic dogs. PCR technique was also used to evaluate the positive females after the xenodiagnosis. Leishmania DNA was detected in 24% of female which fed in symptomatic dogs and in 34% of female which fed in asymptomatic dogs. The data showed that the humoral and cellular immune response not has direct correlation to the clinical form of canine leishmaniasis. The high percentage of sand flies female infected by feeding in the asymptomatic dogs show the importance these animals on the parasite transmissibility to the vector.
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Capacidade de resistência à fagocitose e atividade bactericida de neutrófilos por distintas cepas de estafilococos associadas à mastite em vacas primíparas e multíparas / Ability to resist to phagocytosis and bacterial activity of neutrophils by distinct strains of staphylococci associated with mastitis in primiparous cowsRodrigo Malzoni de Souza 24 November 2017 (has links)
O grupo de estafilococos não-aureus (SNA), frequentemente isolados de quartos mamários com mastite subclínica, ápice do teto e ambiente, possue variabilidade ecológica que desafia a compreensão da patogenia a estes atribuída. Os fatores espécie-específicos associados à essa infecção ainda não foram identificados e a susceptibilidade difere entre vacas e quartos e promove diferentes perfis de infecção. Com o objetivo de avaliar a resistência à fagocitose e atividade microbicida, comparou-se a viabilidade, a produção intracelular de espécies reativas de oxigênio (ERO) e a fagocitose de neutrófilos sanguíneos de vacas primíparas e multíparas frente a distintos isolados viáveis de estafilococos. Utilizou-se doze vacas sadias (seis primíparas e seis multíparas) em terço médio de lactação e SO isolados viáveis de estafilococos (38 SNA e 12 Staphylococcus aureus) de diferentes nichos ecológicos. A viabilidade de neutrófilos (P = 0,55), produção de ERO (P = 0,12) e atividade funcional dos fagócitos (P = 0,33) foram semelhantes entre as primíparas e multíparas testadas . Contudo, foram observadas diferenças (P ≤0,05) entre os distintos grupos de espécies e estirpes de estafilococos quanto ao estímulo da produção intracelular de ERO pelos neutrófilos e à fagocitose. S. chromogenes de origens distintas, ápice do teto (P = 0,01), infecção intramamária transiente (P < 0,01) e infecção intramamárias persistente (P < 0,01) estimularam mais a produção de ERO pelos neutrófilos do que as outras espécies. Todos isolados foram fagocitados pelos neutrófilos, mas S. chromogenes resistiram mais eficientemente que as outras espécies de SNA, principalmente, S. chromogenes isolados do ápice do teto (P < 0,01). S. haemolyticus isolados do ápice do teta (P = 0,02) e infecção intramamária transiente (P < 0,01), assim como, S. fleurettii (P < 0,01), foram substancialmente fagocitados do mesmo modo que S. aureus isolado de suabe nasa\\ (P = 0,03). Mais evidente do que possíveis variações entre as respostas mamárias de primíparas e multíparas é a variação entre os SNA. Quanto mais adaptado à mama, maior resistência à fagocitose. / The group of non-aureus staphylococci (NAS), often isolated from mammary quarters with subclinical mastitis, teat apex and environment, has ecological variability that challenges the understanding of the pathogenesis attributed to them. The species-specific factors associated with this infection have not yet been identified and the susceptibility differs between cows and quarters and promotes different infection profiles. In order to evaluate the resistance to phagocytosis and I or microbicidal activity of these pathogens, the viability , intracellular production of reactive oxygen species (ROS) and blood neutrophil phagocytosis of primiparous and multiparous cows were compared to different viable isolates of staphylococci. Twelve healthy cows (six primiparous and six multiparous) were used in the middle third of lactation and 50 viable isolates of staphylococci (38 SNA and 12 Staphylococcus aureus) from different ecological niches. Neutrophil viability (P = 0.55), ROS production (P = 0.12) and phagocyte functional activity (P = 0.33) were similar among the primiparous and multiparous groups tested. However, differences (P <0.05) between the different groups of species and strains of staphylococci were observed for the stimulation of intracellular ROS production by neutrophils and phagocytosis. S. chromogenes of different origins, ceiling apex (P =0.01), transient intramammary infection (P <0.01) and persistent intramammary infection (P <0 .01) further stimulated the production of ROS by neutrophils than species. All isolates were phagocytosed by neutrophils, but S. chromogenes resisted more efficiently than the other SNA species, especially S. chromogenes isolated from the apex of the ceiling (P <0.01). S. haemolyticus isolated from apex to ceiling (P =0.02) and transient (P <0.01) intramammary infection, as well as S. fleurettii (P <0.01), were substantially phagocytosed in the same manner as S. aureus isolated from nasal swab (P = 0.03). More evident than possible variations between mammary responses of primiparous and multiparous is the variation between ANS. The more adapted to the breast, the greater resistance to phagocytosis.
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