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Elaboração de um Escore de Risco para Síndrome Coronária Aguda em hospital terciário privado / Preparation of a risk score to acute coronary syndrome in private tertiary hospital

Edson Renato Romano 11 July 2013 (has links)
Introdução: As diretrizes atuais recomendam classificar o risco de doentes com síndrome coronária aguda (SCA), visando a embasar decisões terapêuticas e para informar pacientes e equipe de saúde. Há diversos modelos prognósticos para pacientes com SCA, que, no entanto, podem ter limitações de calibração ou discriminação em função de terem sido elaborados há vários anos e em outras populações. Objetivo: Elaborar escores prognósticos para predição de eventos desfavoráveis em 30 dias e 6 meses, em população não selecionada portadora de SCA, com ou sem supradesnivelamento do segmento ST (SST), atendida em hospital privado terciário. Métodos: Trata-se de uma coorte prospectiva de pacientes recrutados consecutivamente de 1º de agosto de 2009 até 20 de junho de 2012. Definimos como desfecho primário composto a ocorrência de óbito por qualquer causa, infarto ou reinfarto não fatais, acidente vascular cerebral (AVC) não-fatal, parada cardiorrespiratória revertida e sangramento maior. As variáveis preditoras foram selecionadas a partir de dados clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos e da terapêutica. O modelo final foi obtido por meio de regressão logística e submetido à validação interna, utilizando-se técnica de bootstrap. A performance, calibração e discriminação do modelo final foram avaliadas com a estatística Brier escore, o teste de Hosmer-Lemeshow e a área sob a curva ROC (AROC), respectivamente. Resultados: A amostra de desenvolvimento dos escores foi de 760 pacientes, dos quais 132 com diagnóstico de SCA com SST e 628 com SCA sem SST. A média de idade foi de 63,2 anos (± 11,7), sendo 583 homens (76,7%). O modelo final para predição de eventos em 30 dias contém cinco variáveis preditoras: idade >=70 anos, antecedente de neoplasia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ?40%, valor de troponina I > 12,4ng/ml e trombólise química. O valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow foi 0,72. Na validação interna, a estatística C foi de 0,71, e Brier escore, 0,06. O modelo final para predição de eventos em 6 meses é composto das seguintes variáveis: antecedente de neoplasia, FEVE <40%, trombólise química, troponina I >14,3ng/ml, creatinina >1,2mg/dl, antecedente de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e hemoglobina <13,5g/dl. O valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow foi 0,38. Na validação interna, a estatística C foi de 0,69, e Brier escore, 0,08. Conclusão: Desenvolvemos escores (Escores HCor) de fácil utilização e boa performance para predição de eventos adversos em 30 dias e 6 meses em pacientes com síndrome coronária aguda, com ou sem SST, atendidos em hospital terciário privado. / Introduction: Current guidelines recommend classifying the risk of acute coronary syndrome (ACS) with the aim of improving therapeutic decisions and better communicate prognosis to patients and healthcare personnel. There are several prognostic models for ACS patients. However, these may have limited calibration and discrimination as they were elaborated several years ago and using different populations. Objective: To develop prognostic scores for prediction of unfavorable events on 30 days and 6 months in an unselected population of ST-segment elevation ACS or non-ST-segment elevation ACS, admitted to a private tertiary hospital. Methods: We conducted a prospective cohort enrolling all eligible patients from August 1, 2009 to June 20, 2012. Our primary composite endpoint for both the 30-day and 6-month models was death from any cause, non-fatal myocardial infarction or re-infarction, non-fatal cerebrovascular accident (CVA), non-fatal cardiac arrest and major bleeding. Predicting variables were selected for clinical, laboratory, electrocardiographic and therapeutic data. We elaborated the final models using logistic regression, and used boostrap analysis for internal validation. We used Brier score, Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit test and area under the ROC curve to assess global performance, calibration and discrimination, respectively. Results: We considered 760 patients for the development sample, of which 132 had ST-segment elevation ACS and 628 non-ST-segment elevation ACS. The mean age was 63.2 years (± 11.7), and 583 were men (76.7%). The final model to predict 30-day events is comprised by five independent variables: age >= 70 years, history of cancer, ejection fraction (LVEF) ? 40%, troponin I value of ?12.4 ng /ml and chemical thrombolysis. Hosmer-Lemeshow p-value was 0.72. In the internal validation analysis, C statistics was 0.71 and Brier score 0.06. The final model to predict 6-month events also includes history of of neoplasia, LVEF ? 40%, chemical thrombolysis, troponin >14.3 ng/ml, and three additional variables: creatinine ? 1.2 mg/dl, history of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and hemoglobin ? 13.5 g/dl. Hosmer-Lemeshow p-value was 0.38. In the internal validation analysis, C statistics was 0.69 and Brier score 0.08. Conclusion: We elaborated prognostic scores (HCor Score) of easy application and good performance for predicting adverse events in 30 days and 6 months for patients with ST-elevation and non-ST elevation ACS admitted to a tertiary private hospital.
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Efeito do ácido graxo ômega 3 sobre a composição corporal, controle glicêmico e risco cardiovascular de indivíduos adultos e idosos / Effect of omega 3 fat acid on body composition, glycemic control and cardiovascular risk score in adults and elderly

Flavia de Conti Cartolano 11 April 2014 (has links)
Introdução: Os benefícios dos ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 (w-3) no metabolismo lipídico e na saúde cardiovascular são amplamente aceitos. Entretanto, o impacto do w-3 na composição corpórea, na homeostase da glicose e consequente modificação do risco cardiovascular não tem sido foco dos desfechos primários da maioria dos estudos clínicos. Objetivo: Avaliar o impacto da suplementação de w-3 sobre a composição corporal, o controle glicêmico e o nível de risco cardiovascular em indivíduos adultos. Métodos: A partir de uma sub-amostra do estudo CARDIONUTRI (estudo clínico, randomizado, controlado e duplo cego com seguimento de 2 meses) foram selecionados 86 indivíduos (grupo w-6, 3g de óleo de girassol/d) e 88 indivíduos (grupo w-3, 3g de óleo de peixe/d 60 por cento EPA/DHA). O efeito das intervenções foi monitorado nos tempos basal e T=8 (oito semanas). Nestes períodos foram coletadas informações demográficas, clínicas, atividade física, dieta, antropométricas e de composição corporal. Amostras de sangue foram coletadas após jejum de 12h e a partir do plasma/soro foram avaliados glicemia, insulina, colesterol total e associado a LDL e HDL, triacilgliceróis e as apolipoproteína AI e B utilizando métodos comerciais. O nível de risco cardiovascular dos indivíduos foi estimado pelo Escore de Risco de Framingham (ERF). Os resultados do efeito do tempo, da intervenção e das interações entre parâmetros monitorados e os desfechos foram analisados por meio do programa SPSS 20.0, sendo o nível de significância adotado de p<0,05. Resultados: A maioria dos indivíduos inclusos era do sexo feminino e da raça branca, sem diferença entre os grupos. As doenças mais prevalentes em ambos os grupos foram a hipertensão arterial, o diabetes mellitus e as dislipidemias. Não foram observadas mudanças de glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR e HOMA 2- por cento S, com a suplementação de w-3, exceto nos indivíduos com risco cardiovascular intermediário, segundo o ERF. Em relação aos parâmetros antropométricos e de composição corporal, a população feminina do grupo w-3 apresentou redução do percentual de massa gorda ao longo do tempo e intervenção, assim como, foi também observada tal redução entre os indivíduos com alto risco cardiovascular. Não foi contatada variação na distribuição do ERF, apesar da melhora de seus componentes (colesterol total e HDL-C). Conclusões: A suplementação com w-3 promoveu redução de insulina e HOMA-IR nos indivíduos com ERF intermediário. Observou ainda efeito benéfico na redução do percentual de gordura corporal entre as mulheres e indivíduos com ERF alto, assim como na diminuição do colesterol total e aumento da HDL-C. / Introduction: The benefits of polyunsaturated omega 3 (n-3) on lipid metabolism and cardiovascular health fatty acids are widely accepted. However, the impact of n-3 in body composition, glucose homeostasis and consequent modification of cardiovascular risk has not been the focus of the primary outcomes of most clinical trials. Aim: To evaluate the impact of n-3 supplementation on body composition, glycemic control and the level of cardiovascular risk in adults. Methods: From a subsample of CARDIONUTRI study were selected (clinical, randomized, controlled, double blind study with follow-up of 2 months) 86 patients (group n-6, 3g of sunflower oil/d) and 88 individuals (n-3 group, 3g fish oil/d - 60 per cent EPA/DHA ). The effect of the interventions was monitored at baseline and T = 8 (eight weeks). In these periods were collected demographic information, clinical, physical activity, diet, anthropometric and body composition. After 12h fasting, blood samples were collected and, from plasma/serum, were evaluated glucose, insulin, total cholesterol, cholesterol associated with LDL and HDL, triacylglycerol, apolipoprotein AI and B using standard methods. The level of cardiovascular risk of individuals was estimated by the Framingham Risk Score (FRS). The results of the effect of the time of the intervention and the interactions between monitored parameters and outcomes were analyzed using the SPSS 20.0 program and the level of significance of p < 0.05. Results: The majority of individuals included were female and white, with no difference between groups. The most prevalent diseases in both groups were hypertension, diabetes mellitus and dyslipidemia. No change was observed in glucose and fasting insulin, HOMA-IR and HOMA 2- per cent S, with supplementation with n-3, except in patients with intermediate cardiovascular risk, according to the FRS. Regarding the anthropometric and body composition parameters, the n-3 group showed a reduction in the percentage of fat mass among females over time and intervention, as was also observed that reduction among individuals at high cardiovascular risk. There was no variation in the distribution of the ERF, despite the improvement of its components (total cholesterol and HDL-C). Conclusions: Supplementation with n-3 promoted reduction of insulin and HOMA-IR in subjects with intermediate FRS. It noted beneficial effect in reducing the percentage of body fat among women and individuals with high FRS, as well as decreased total cholesterol and increased HDL-C.
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Associação da atividade de Lp-PLA2 e de antioxidantes lipossolúveis com marcadores cardiometabólicos em adolescentes / Association of Lp-PLA activity and fat-soluble antioxidants with cardiometabolic markers in adolescents

Isis Tande da Silva 14 October 2011 (has links)
Introdução: A obesidade se caracteriza como um processo oxidativo e inflamatório, que predispõe adolescentes, de modo precoce, a eventos até recentemente pouco frequentes nessa faixa etária. Assim, a ação da enzima Fosfolipase A associada às lipoproteínas (Lp-PLA ), que reduz fosfolipídios oxidados e gera lisofosfolipídios, bem como a disponibilidade de antioxidantes plasmáticos, representam um importante tema de pesquisa no contexto cardiovascular. Objetivo: Verificar se a atividade da LP-PLA 2 2 e a concentração de antioxidantes lipossolúveis se associam com os principais marcadores de risco cardiovascular em adolescentes. Métodos: Duzentos e quarenta e dois adolescentes (10 a 19 anos), de ambos os sexos foram distribuídos, segundo o índice de massa corporal (IMC), em três grupos: Eutróficos (n=77), Sobrepeso (n=82) e Obesos (n=83). A amostra foi caracterizada através de parâmetros sócio-econômicos, estado de saúde, uso de medicamentos, antedecentes familiares de doenças crônicas e prática de atividade física. Foram avaliados ainda os dados antropométricos (peso, altura e composição corporal - bioimpedância), e o consumo alimentar por meio de três recordatórios 24 h. A partir de uma amostra de sangue coletada após jejum (12h), realizaram-se as análises da atividade da Lp-PLA , LDL(-) e seus auto-anticorpos, perfil lipídico (colesterol total, LDL-C, HDL-C e triglicerídeos), tamanho da HDL, proteína transportadora de éster de colesterol (CETP), ácidos graxos não esterificados (NEFAs), adipocitocinas, assim como antioxidantes (retinol, licopeno, -tocoferol e -caroteno) no plasma. Resultados: Artigo 1: Lp-PLA maybe an important cardiovascular biomarker in obese adolescents. Verificou-se que o perfil lipídico, insulina, HOMA-IR (resistência à insulina) e LDL(-) evidenciaram um maior risco cardiovascular nos adolescentes obesos. A atividade da enzima Lp-PLA 2 mostrou uma variação proporcional ao IMC, circunferência da cintura e porcentagem de gordura. Essa tendência foi, ainda, reforçada pelas associações positivas entre a enzima e HOMA-IR, glicose, insulina e as variáveis lipídicas. Adicionalmente, associação negativa foi encontrada para ApoAI. As associações mais relevantes foram observadas para ApoB e Apo B / Apo AI (=0,293; P<0,001, =0,343; P<0,001, respectivamente). O melhor modelo preditor para a atividade da enzima incluiu Apo B/Apo AI (= 0,327; P<0,001), tamanho da HDL (=-0,326; P<0,001), circunferência da cintura (=0,171; P=0,006) e glicose (= 0,119; P=0,038). A análise de Odds Ratio mostrou que a mudança de uma unidade na razão entre Apo B/Apo AI esteve associada a 73.5 maior risco para elevada atividade de Lp-PLA 2 . Conclusão: A enzima Lp-PLA , em adolescentes, varia em função do estado nutricional e está relacionada a vários marcadores de risco cardiovascular, especialmente a Apo B/Apo AI. Assim, a atividade da enzima pode representar um importante biomarcador de risco cardiovascular na adolescência. Artigo 2: Antioxidant, and inflammatory aspects of phospholipase A 2 associated to lipoprotein (Lp-PLA ): A review. Esta revisão descreve os principais aspectos relacionados à enzima Lp-PLA 2 e seu impacto no perfil inflamatório e oxidativo da doença aterosclerótica. Artigo 3: Plasma antioxidants, but not the dietary ones, are associated with cardiometabolic risk in adolescents. Neste artigo, observou-se que 2 os antioxidantes -caroteno, licopeno, retinol e -tocoferol variam em função do IMC. Verificou-se que -caroteno e -tocoferol apresentaram valores reduzidos para o grupo obeso em comparação ao eutrófico e ao sobrepeso. Para o -caroteno, verificou-se que essa diferença pôde ser observada inclusive quando comparados sobrepesos e eutróficos. Quando esses antioxidantes foram ajustados pelo colesterol total ou pelo LDL-C essas diferenças se mantiveram. Correlações importantes foram obtidas entre os antioxidantes ajustados por colesterol ou por LDL-C e as variáveis de risco cardiometabólico (perfil lipídico (colesterol total e frações, CETP), resistência à insulina (HOMA-IR, insulina, glicose) e LDL(-)). A obesidade representou um importante fator para a existência dessas correlações, pois após o ajuste por IMC foram reduzidas. Apesar desses resultados, os antioxidantes availados pelo recordatório de 24h não apresentaram nenhuma correlação com os fatores de risco cardiometabólico. Conclusão: Antioxidantes plasmáticos estão relacionados ao risco cardiometabólico em adolescentes, sendo que o IMC desempenha um papel importante para a existência dessas correlações. Tais biomarcadores representam uma melhor maneira de estimar a influência de um padrão dietético sobre o risco cardiometabólico em adolescentes do que a avaliação do inquérito alimentar / Introduction: Obesity is characterized as an oxidative and inflammatory process, which precociously predisposes adolescents to events until recently uncommon in this age group. Thus, the action of Lipoprotein-associated phospholipase A (LpPLA ), which reduces oxidized phospholipids and generates lysophospholipids, as well as the availability of plasma antioxidants, represent important subjects of cardiovascular research. Objetive: To evaluate if the activity of Lp-PLA 2 and the concentration of fat-soluble antioxidants are associated with the most important cardiovascular risk markers in adolescents. Methods: 242 adolescents (10 to 19 years old), from both sexes, were distributed according to Body mass index (BMI) in three groups: Health Weigth (HW, n=77), Overweigth (OV, n=82) and Obeses (OB, n=83). The sample was characterized by socioeconomic parameters, health condition, use of medications, family history of chronic diseases and physical activity. It were evaluated also the anthropometric data (weigth, heigth, body composition - bioimpedance) and the food intake through three 24h-recall. From a blood sample collected after fasting (12h), were analized the Lp-PLA activity, the levels of LDL(-) and it antibodies, the lipid profile (total cholesterol, LDL-C, HDL-C and triglycerides), HDL-size, Non-Esterified Fatty Acids (NEFAs), Cholesteryl Ester Transfer Protein (CETP), adipocytokines, as well as plasma antioxidants (retinol, licopene, -tocopherol e -carotene). Results: Article 1: Lp-PLA as an important biomarker of cardiovascular risk in obese adolescents. It was observed that the lipid profile, the insulin, the HOMA-IR (insulin resistance) and the LDL(-) represented a higher cardiovascular risk in obese adolescents. The activity of Lp-PLA 2 has shown a variation proportional to BMI, waist circumference and fat mass percentage. This tendency was reinforced by positive associations of the enzyme with HOMA-IR, glucose, insulin and lipid variables. Additionaly, a negative association was observed for Apo AI. The most relevant associations were observed for ApoB and Apo B / Apo AI (=0,293; P<0,001, =0,343; P<0,001, respectively). The best predictor model for the enzyme activity included Apo B/Apo AI (= 0,327; P<0,001), HDLsize (=-0,326; P<0,001), waist circumference (=0,171; P=0,006) and glucose (= 0,119; P=0,038). The Odds Ratio analysis showed that the change of one unit in the ratio of Apo B/Apo AI was related to a 73.5 times higher risk of elevated Lp-PLA activity. Conclusion: The enzyme Lp-PLA , in adolescents, varies in function of the nutritional status and it is related to several cardiovascular risk markers, especially to Apo B/Apo AI. Thus, this enzyme activity may represent an important biomarker of cardiovascular risk in adolescence. Article 2: Antioxidant and inflammatory aspects of phospholipase A 2 2 associated to lipoprotein (Lp-PLA ): a review. This review describes the main aspects related to the enzime Lp-PLA 2 and its impact to inflammatory and oxidative profiles of atherosclerotic disease. Article 3: Plasma antioxidants, but not the dietary ones, are associated with cardiometabolic risk in 2 adolescents. It was observed that the antioxidants -carotene, licopene, retinol and -tocopherol vary in function of BMI. It was verified that -carotene and - tocopherol presented reduced values for the OB group in comparison with the HW and OV groups. For -carotene, it was observed that this difference was also verified when OB and OV were compared. These differences remained alike when the antioxidants were adjusted by total cholesterol or by LDL-C. Important correlations were obtained between the antioxidants adjusted by total cholesterol or by LDL-C, and cardiometabolic risk variables (lipid profile (total cholesterol and fractions, CETP), insulin resistance (HOMA-IR, insulin, glucose) and LDL(-)). The obesity represented an important factor to the occurrence of these correlations, since they were reduced after BMI adjustment. Despite these results, the antioxidants evaluated by 24h-diet recall did not show any correlations with cardiometabolic risk. Conclusion: Plasma antioxidants are related to cardiometabolic risk in adolescents, where the BMI represents an important factor. These biomarkers are better than the food intake to estimate the influence of a dietary pattern on the cardiometabolic risk in adolescents
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Inflamação e consumo de lácteos em indivíduos adultos residentes no município de São Paulo / Inflammation and dairy consumption in Brazilian adults from São Paulo City

Tábata Natal Gadotti 30 June 2016 (has links)
Introdução - Evidências recentes de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem uma relação inversa entre o consumo de alimentos lácteos e inflamação, demonstrando a relevância do tema para Saúde Pública diante de sua possível atuação na redução do risco cardiovascular. Objetivo - Avaliar a associação entre consumo de alimentos lácteos e marcadores inflamatórios em uma amostra representativa de adultos residentes no município de São Paulo. Métodos - Trata-se de um estudo com delineamento transversal, de base populacional, que utilizará dados bioquímicos (coleta de sangue) e de consumo alimentar (Recordatório Alimentar de 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar) provenientes de 269 indiviÍduos de ambos os sexos e idade entre 19 e 59 anos participantes do ISA Capital - 2008/2009. Resultados - Após ajustes de idade e sexo, o consumo total de lácteos demonstrou correlação inversa com as concentrações séricas de homocisteína e interleucina-8. O tercil de maior consumo de iogurte esteve significativamente associado com menores níveis de interleucina-8, fator de necrose tumoral-, homocisteína, triglicérides e VLDL-colesterol e maiores da leptina quando comparado ao tercil de menor consumo (p<0,005). Os queijos com menor teor de gordura apresentaram seu consumo inversamente associado às concentrações de interleucina-8, proteína quimiotática de monócitos-1 e triglicérides e positivamente com HDL-colesterol e leptina, apesar de também correlacionados ao fator de necrose tumoral- e adiponectina (p<0,005). Os grupos do leite e queijos em geral também estiveram associados com alguns marcadores inflamatórios. Conclusões - O maior consumo de iogurte e queijo light parece modular o sistema imune em favor à um menor estado inflamatório, demonstrando-se independentemente associado à reduzidas concentrações de diversos marcadores anti-inflamatórios. Futuros estudos de suplementação poderão confirmar estes achados, caracterizando o benefício do consumo de lácteos. / Introduction - Recent evidence from clinical and epidemiological studies suggest an inverse relationship between dairy consumption and inflammation, which demonstrates the relevance of the subject to Public Health considering its possible role on reducing cardiovascular risk. Objective - To investigate the association between dairy products consumption and circulating levels of inflammatory biomarkers among a representative sample of Brazilian adults from São Paulo City. Methods - The data come from a cross-sectional population-based study, Health Survey for São Paulo (HS-SP). All individuals aged 20 to 59 included in this research gave out completed food consumption information (24-hour dietary recall and Food Frequency Questionnaire) and blood sampling analysis totalizing a 269 subjects sample. Results - After age and gender adjustments, total dairy consumption exhibited an inverse relation with both homocysteine and interleunkin-8. A higher consumption of yogurt was significantly associated with lower levels of interleukin-8, tumor necrosis factor-, homocysteine, triglycerides and VLDL-cholesterol and higher of leptin (p for trend 0.005). Light cheese consumption was inversely associated with concentrations of interleukin-8, monocyte chemoattractant protein-1 and triglycerides and positively with HDL-cholesterol and leptin, despite of being also correlated with tumor necrosis factor- and adiponectin. Milk and cheese also presented significant associations with some inflammatory biomarkers. Conclusions - A higher consumption of yogurt and light cheese seems to modulate immune system in favor of a lower inflammatory status, being independently associated with reduced concentrations of various anti-inflammatory biomarkers. Further research is required to attests these findings, featuring the benefits of dairy consumption.
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Desenvolvimento de um escore de funcionalidade da lipoproteína de alta densidade (HDL) e sua associação com algoritmos de predição de risco cardiovascular e aterosclerose subclínica em indivíduos brasileiros / Development of a high density-lipoprotein (HDL) functionality score associated with predictive cardiovascular risk algorithms and subclinical atherosclerosis in Brazilian individuals

Freitas, Maria Camila Pruper de 16 May 2019 (has links)
Introdução: estudos recentes demonstram que o aumento do colesterol na lipoproteína de alta densidade (HDL-C), induzido por medicamentos ou mutações genéticas, não é associado à redução de eventos coronarianos. A lipoproteína de alta densidade (HDL) apresenta aspectos funcionais distintos em relação ao seu papel cardioprotetor. Objetivo: desenvolver um escore de funcionalidade da HDL (EFH) e avaliar a sua associação com algoritmos de predição de risco cardiovascular e aterosclerose subclínica em indivíduos brasileiros. Metodologia: trata-se de um estudo transversal composto por duas etapas. Na 1ª etapa, o EFH preditor de risco cardiovascular (EFH-RCV) foi desenvolvimento e validado a partir de uma subamostra do estudo CARDIONUTRI (n=354). Na 2ª etapa, o EFH preditor de aterosclerose subclínica (EFH-AS) foi desenvolvido e validado com dados de uma subamostra do estudo ELSA-Brasil (n=4549). No estudo CARDIONUTRI foram avaliadas a atividade da paraoxonase 1 (PON1) e da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), a concentração da apolipoproteína AI (APOAI), a capacidade antioxidante da HDL (lag time) e as subfrações da HDL pelo método Lipoprint®. O estudo ELSA-Brasil avaliou as subfrações da HDL pelo método Vertical Auto Profile (VAP) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN), e a aterosclerose subclínica por tomografia computadorizada, quantificação da calcificação da artéria coronária (CAC) e calculo do escore da CAC. Resultados: no desenvolvimento do EFH-RCV, a HDL grande apresentou maior força de associação com o risco cardiovascular no modelo múltiplo final (OR = 0,797; p <0,001). O EFH-RCV demonstrou bom desempenho em relação ao escore de risco de Framingham (AUC = 0,899; p <0,001), escore de risco de Reynolds (AUC = 0,722; p <0,001) e Adult Treatment Panel III/2013 (AUC = 0,864; p <0,001). Além disso, apresentou boa reprodutibilidade e correlação com aterosclerose subclínica, quando testado na amostra do estudo ELSA-Brasil, utilizando medidas da HDL grande derivadas do método VAP (AUC = 0,864; p <0,001 e r = 0,252 p <0,001) ou do método de RMN (AUC = 0,876; p <0,001 e r = 0,277; p <0,001). O EFH-AS foi desenvolvido a partir do tamanho da HDL (nm), que apresentou a associação mais forte com aterosclerose subclínica no modelo múltiplo final (OR = 0,549; p <0,001) e demonstrou bom desempenho (AUC = 0,769; p <0,001). Conclusão: o EFH apresentou associações mais fortes com o risco cardiovascular e a aterosclerose subclínica, independente do HDL-C, com destaque para a HDL grande. Os resultados controversos entre as subfrações da HDL e o risco cardiovascular parecem manter relação com as metodologias distintas utilizadas nas análises. Portanto, a validação dos métodos e a inclusão do tamanho da HDL como marcador de risco cardiovascular revela um futuro promissor como adjuvante na estimativa do risco cardiovascular, manejo de medicamentos e tomada de decisões na prática clínica. / Introduction: current studies have not presented association between high density-lipoprotein cholesterol (HDL-C) increase, induced by drugs or genetic mutations, and coronary events reduction. HDL plays different functional cardioprotective role. Objective: to develop a HDL functionality score (HFS) and to assessment its association with predictive cardiovascular risk algorithms and subclinical atherosclerosis outcomes in Brazilian subjects. Methods: cross-sectional study based in two steps. In the first step, the HFS predictor of cardiovascular risk disease (HFS-CVR) was developed and validated on CARDIONUTRI study subsample (n=354). In second step the HFS predictor of subclinical atherosclerosis (HFS-SA) was developed and validated on ELSA-Brasil study subsample (n=4549). CARDIONUTRI study evaluated paraoxonase 1(PON1) and cholesterol ester transfer protein (CETP) activity, apolipoprotein AI (APOAI) concentration, HDL antioxidant capacity, and HDL subfractions by standard Lipoprint® method. ELSA-Brasil study evaluated the size of HDL and subfractions by Vertical Auto Profile (VAP) and Nuclear Magnetic Resonance (NMR) method, and the diagnosis of subclinical atherosclerosis by computed tomography, quantifying coronary artery calcification (CAC) and CAC score. Results: in the development of HFS-CVR, the large HDL presented greater strength of association with cardiovascular risk in the multiple final model (OR = 0.797; p <0.001). The HFS-CVR showed satisfactory performance by Framingham risk score (AUC = 0.899; p <0.001), Reynolds risk score (AUC = 0.722; p <0.001) and Adult Treatment Panel III/2013 guidelines (AUC = 0.864; p <0.001). In addition, HFS-CVR presented satisfactory reproducibility and was associated with subclinical atherosclerosis on ELSA-Brasil sample using large HDL measurements derived from the VAP method (AUC = 0.864; p <0.001 and r = 0,252; p <0,001) or the NMR method (AUC = 0.876; p <0.001 and r = 0.277; p <0,001). HFS-AS was developed from the HDL size (nm), because presented greater association with subclinical atherosclerosis in the final multiple model (OR = 0.549; p <0.001). HFS-AS demonstrated satisfactory performance (AUC = 0.769; p <0.001). Conclusion: the HFS demonstrates strong association with cardiovascular risk and subclinical atherosclerosis, independent of HDL-C, with emphasis on large HDL. Controversial results, between HDL subfractions and cardiovascular irsk seem to maintain a relation with the different methodologies used in analysis. Therefore, the validation of the methods and the inclusion of the HDL size as a cardiovascular risk marker reveal a promising future as an adjunct in the estimation of cardiovascular risk, drug management and decision making in clinical practice.
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Relação entre elasticidade arterial e outros marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral / Relationship between arterial elasticity and other markers of cardiovascular risk in individuals with HIV/AIDS on antiretroviral therapy.

Pontilho, Patricia de Moraes 30 November 2012 (has links)
Introdução: Existe crescente interesse em identificar marcadores de risco para eventos cardiovasculares em pacientes com HIV/aids. Atualmente observa-se alteração do perfil epidemiológico desses pacientes, com diminuição da mortalidade por infecção e comorbidades e aumento por eventos cardiovasculares. A elasticidade arterial, principalmente dos pequenos vasos, tem sido investigada como alteração precoce de evento cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre elasticidade arterial e outros indicadores de risco cardiovascular como fatores demográficos e socioeconômicos, hábitos de vida, estado nutricional e marcadores inflamatórios. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente 132 indivíduos voluntários em tratamento regular com antirretrovirais em ambulatório especializado em HIV/aids, com idade entre 19 e 59 de ambos os sexos. A elasticidade arterial dos grandes vasos (LAEI) e pequenos vasos (SAEI) foi investigada pelo equipamento HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. Foram determinados colesterol total e frações, triglicérides, proteína C-reativa, fibrinogênio, medidas antropométricas e de avaliação de composição corporal, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, prática de atividade física, além de avaliação de fatores demográficos e socioeconômicos e imunológicos (carga viral, T-CD4, T-CD8). Para investigar a associação entre LAEI e SAEI e outros fatores de risco cardiovascular utilizou-se análise de regressão linear múltipla. Resultados: Em relação à elasticidade dos grandes e pequenos vasos, 71,97 por cento e 32,58 por cento , respectivamente, dos participantes foram classificados com elasticidade normal. Observou-se associação positiva entre LAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre LAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001) e linfócitos T-CD4 (p<0,02). Verificou-se associação negativa de LAEI com sexo (p<0,02), mostrando que o sexo feminino está relacionado com menor elasticidade. Houve associação positiva entre SAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre SAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001), idade (p<0,01) e linfócitos totais (p<0.01). Conclusão: As alterações de elasticidade arterial em pacientes HIV/aids apresentaram relação com outros fatores de risco cardiovascular. SAEI mostrou-se diminuído na maioria dos participantes, sendo uma alteração que pode identificar a disfunção endotelial antes que a doença se torne clinicamente aparente. A monitoração constante da elasticidade arterial através de método não invasivo pode se tornar uma importante ferramenta na predição e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes HIV/aids / Introduction: There is a growing interest in identifying markers of risk for cardiovascular events in patients with HIV / AIDS. Currently there is a change in the epidemiological profile of patients with reduced mortality from infections and comorbidities and increased cardiovascular events. The arterial elasticity, mainly of small vessels, has been investigated as early alteration of cardiovascular events. Objective: To evaluate the relationship between arterial elasticity and other cardiovascular risk factors such as demographic and socioeconomic factors, lifestyle habits, nutritional status and inflammatory markers. Methods: We randomly selected 132 individuals volunteers, ages between 19 and 59, of both sexes, regularly treated with antiretrovirals in specialized clinics on HIV / AIDS. Arterial elasticity of the large (LAEI) and small (SAEI) vessels were investigated by the equipment HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. We determined total cholesterol, HDL, triglycerides, C-reactive protein, fibrinogen, and anthropometric assessment of body composition, smoking, alcohol consumption, drug use, physical activity, and evaluation of demographic, socio-economic and immunological (viral load, T-CD4, T-CD8) factors. The association between LAEI and SAEI and other cardiovascular risk factors were assessed by multiple linear regression. Results: Regarding the elasticity of large and small vessels, 71.97 per cent and 32.58 per cent , respectively, of the participants were classified as having normal elasticity. We observed a positive association between LAEI and weight (p <0.001) and negative associations between LAEI and subscapular skinfold (p <0.001) and CD4 counts (p <0.02). There was a negative association of LAEI with gender (p <0.02), showing that female gender is associated with lower elasticity. There was a positive association between SAEI and weight (p <0.001) and negative associations between SAEI and subscapular skinfold (p <0.001), age (p <0.01) and total lymphocytes (p <0.01). Conclusion: Changes in arterial elasticity in patients with HIV / AIDS correlate with other cardiovascular risk factors. SAEI was altered in most participants, a change that can identify endothelial dysfunction before the disease becomes clinically apparent. The constant monitoring of arterial elasticity through noninvasive method may become an important tool in the prediction and prevention of cardiovascular events in HIV / aids patients
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Impacto da atividade física, da dieta e dos aspectos sociodemográficos e econômicos nos fatores de risco cardiovascular de trabalhadores de um hospital / Impact of physical activity, diet and socio-demographic and economic factors in cardiovascular risk factors of hospital workers

Saito, Irene Akamine 26 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morbimortalidade, impactando na saúde e na produtividade do trabalhador. Assim, identificar os fatores de riscos das DCV nos trabalhadores é de grande relevância, pois permite subsidiar ações educativas e intervenções direcionadas à redução desses. OBJETIVO: Avaliar o impacto do nível da atividade física, de componentes dietéticos e do perfil sociodemográfico e econômico nos fatores de risco para DCV de trabalhadores de um hospital. METODOLOGIA: Estudo transversal, observacional, com 280 funcionários de ambos os sexos, de três turnos de trabalho, de um hospital em SP. Aplicou-se questionários socioeconômico e clínico, de atividade física e de consumo alimentar, coletou-se exames bioquímicos, medidas antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura), medidas de pressão arterial sistêmica e de impedância bioelétrica. Os dados de consumo alimentar foram corrigidos quanto à variabilidade intrapessoal e ajustado pela energia. Foram usados os testes estatísticos de qui-quadrado, Mann Whitney, Kruskall Wallis, regressão linear múltipla e modelos lineares generalizados, com nível de significância de p< 0,05 e IC=95%. RESULTADOS: O excesso de peso no sexo masculino foi de 66,3% e no feminino de 61,6%. A prevalência de dislipidemia, hipertrigliceridemia, HDL-baixo, síndrome metabólica, hipercolesterolemia isolada e hiperlipidemia mista, foram respectivamente: 54,3%; 16,8%; 18,9%; 13,4%; 7,5% e 3,1% . O sexo masculino apresentou um perfil mais aterogênico, maior consumo diário de calorias, lipídeos, carboidratos, proteínas e colesterol, porém teve um maior nível de atividade física no lazer e locomoção (ALL) e maior consumo de fibras. A ALL teve associação negativa com a CC (r²=0,062; p<0,001). A chance de um indivíduo com circunferência da cintura muito aumentada ter diabetes foi 4,2 vezes a de um indivíduo com CC normal ou aumentada (IC=1,3; 15.8). A média de triacilgliceróis foi 1,5 vezes maior (IC=1,3; 15.8) em portadores de CC muito aumentada que os de CC normal. Trabalhadores com CC muito aumentada, a média de LDL/HDL foi 1,31 vezes maior (IC=1,2;1,4%) que naqueles com CC normal ou aumentada. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,2 vezes maior (IC=1,1; 4,8) naqueles com renda familiar abaixo de 10 salários mínimos (SM), comparados aos que ganham mais de 10 SM. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,4 vezes maior (IC=1,2; 4,9) no sexo masculino, em relação ao feminino e aumentou conforme a idade. A razão LDL-C/HDL-C foi 1,3% (IC=1,2; 1,4) vezes maior em pessoas com CC muito aumentada, em relação a CC normal ou aumentada e também foi 1,3% (IC=1,2;1,4%) maior no sexo masculino que no feminino. CONCLUSÃO: Trabalhadores do sexo masculino, com maior idade, menor escolaridade e renda, tiveram maior risco cardiovascular. As pessoas que exerciam atividade física no lazer e locomoção apresentaram um perfil nutricional melhor e tiveram menos chances de terem dislipidemia e síndrome metabólica. A medida da CC foi o índice de adiposidade mais sensível em identificar as dislipidemias e o diabetes. O consumo alimentar de fibras e &#969;-3, se associaram a um melhor perfil nutricional, enquanto o consumo de gorduras trans e de colesterol, se associaram a um perfil pró-aterogênico. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of morbidity and mortality, affecting health and worker productivity. So identify the CVD risk factors in workers is of great importance because it allows support educational activities and interventions aimed at reducing these. OBJECTIVE: To evaluate the impact of level of physical activity, dietary components and socio-demographic and economic profile in risk factors for CVD of hospital workers. METHODOLOGY: Cross-sectional, observational study, with 280 employees of both genders, from three shifts in a hospital in SP. Applied socioeconomic and clinical questionnaires, physical activity and food intake, collected up biochemical tests, anthropometric measurements (weight, height, waist circumference), blood pressure measurements and bioelectrical impedance. The food consumption data were corrected for intrapersonal variability and adjusted for energy. They used the statistical test Chi-square, Mann Whitney, Kruskal Wallis, multiple linear regression and generalized linear models, with a significance level of p <0.05 and 95% CI. RESULTS: Overweight among men was 66.3% and female 61.6%. The prevalence of dyslipidemia, hypertriglyceridemia, low HDL, metabolic syndrome, isolated hypercholesterolemia and mixed hyperlipidemia, were, respectively, 54.3%; 16.8%; 18.9%; 13.4%; 7.5% and 3.1%. Males had a more atherogenic profile, higher daily consumption of calories, lipids, carbohydrates, proteins and cholesterol, but had a higher level of physical activity in leisure and locomotion (ALL) and higher fiber intake. ALL had a negative association with CC (r² = 0.062; p <0.001). The chance of an individual with very large waist circumference have diabetes was 4.2 fold that of an individual with normal or increased DC (CI = 1.3, 15.8). The average triglycerides was 1.5 (CI = 1.3, 15.8) greatly increased in patients with CHD the normal DC. Workers with greatly increased DC, the mean LDL / HDL ratio was 1.31 times (CI = 1.2, 1.4%). higher than those with normal or increased DC. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.2 fold that (CI = 1.1, 4.8) in those with a family income below 10 minimum wages (SM), compared to those who earn more than 10 SM. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.4 fold (CI = 1.2, 4.9) in males, compared to females and increased with age. The LDL-C / HDL-C was 1.3% (IC = 1.2, 1.4) fold in individuals with greatly increased CC in relation to normal or enhanced DC and it was also 1.3% (CI = 1.2, 1.4%) higher in males than in females. CONCLUSION: Male workers with higher age, lower education and income, had higher cardiovascular risk. People who practiced leisure physical activity and locomotion had a better nutritional profile and were less likely to have dyslipidemia and metabolic syndrome. WC measurement was the most sensitive adiposity index in identifying dyslipidemia and diabetes. Dietary fiber intake and &#969;-3, were associated with a better nutritional profile, whereas the consumption of trans fats and cholesterol, were associated with a pro-atherogenic profile.
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Adiponectina, perfil metabólico e risco cardiovascular em pacientes com síndromes coronarianas agudas / Adiponectin, metabolic profile and cardiovascular risk in patients with acute coronary syndromes

Oliveira, Gustavo Bernardes de Figueiredo 11 August 2011 (has links)
O tecido adiposo é considerado não somente uma fonte de energia estocável, mas principalmente um órgão endócrino que secreta várias citoquinas, as quais podem contribuir para o desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade, incluindo o diabetes mellitus e a doença vascular aterosclerótica. Dentre esse pool de moléculas, a adiponectina (Arcp30, AdipoQ, apM1, ou GBP28), uma nova proteína semelhante ao colágeno, foi descoberta como uma citoquina específica do adipócito. Neste estudo, realizamos a determinação dos níveis séricos da adiponectina em uma amostra de pacientes hospitalizados com SCA e, posteriormente, avaliamos a associação com os eventos cardiovasculares no seguimento clínico. Método: avaliamos 114 pacientes com SCA de ambos os sexos neste estudo de corte transversa com seguimento clínico mediano de 18 meses. Realizamos análise de regressão multivariada de Cox para identificar associação independente entre adiponectina e o risco subsequente de óbito CV, IAM não-fatal, AVE não-fatal, e rehospitalização com revascularização. Também comparamos os diversos biomarcadores metabólicos, inflamatórios, de coagulação e de necrose miocárdica por quartis de adiponectina. Resultados: Adiponectina não correlacionou-se de modo independente com o risco CV, tanto na análise univariada quanto nos modelos de Cox. Das variáveis metabólicas, a única com valor preditivo para os desfechos primário e co-primário foi a glicemia de jejum, com OR ajustado=1,06 (IC95% 1,01-1,11), p=0,016, e OR ajustado=1,10 (IC95% 1,03-1,17), p=0,003, ambos para incrementos de 10 na glicemia de jejum. Conclusões: Adiponectina não se mostrou variável independente de risco cardiovascular nesta amostra de pacientes com SCA. A glicemia de jejum foi a única variável metabólica com valor preditivo independente para os desfechos cardiovasculares. / Background: The adipose tissue is considered not only an energy resource stock, but mainly an endocrine organ that secretes several cytokines, which may contribute to the development of diseases related to obesity, including diabetes mellitus and the atherosclerotic vascular diseases. Within this pool of molecules, adiponectin (Arcp30, AdipoQ, apM1, or GBP28), a novel protein similar to collagen, was discovered as an adipocyte-specific cytokine. In this study, we determined the serum levels of adiponectin in a sample of patients hospitalized with acute coronary syndromes (ACS), and subsequently we evaluated the association with the cardiovascular events during the follow-up phase. Methods: we evaluated 114 patients with ACS of both genders in this cross-sectional study with a median follow-up of 18 months. We performed a proportional multiple regression analysis of Cox to identify independent association between adiponectina and risk of cardiovascular death, non-fatal acute MI, non-fatal CVA, and rehospitalization requiring revascularization. We also compared the various biomarkers of metabolism, inflammation, coagulation, and of myocardial necrosis divided by quartiles of adiponectin. Results: Adiponectin did not correlate independently with CV risk, either on univariate analysis or on the multiple regression models of Cox. Among the metabolic biomarkers, the only variable with predictive value for the primary and co-primary endpoints was fasting glucose, with an adjusted OR=1,06 (95%CI 1,01-1,11), p=0,016, and adjusted OR=1,10 (95%CI 1,03-1,17), p=0,003, both for increments of 10. Conclusions: Adiponectin was not an independent risk factor for cardiovascular risk in this sample of ACS patients. Fasting glucose was the only metabolic biomarker with a significant and independent predictive value for cardiovascular outcomes.
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Impacto da atividade física, da dieta e dos aspectos sociodemográficos e econômicos nos fatores de risco cardiovascular de trabalhadores de um hospital / Impact of physical activity, diet and socio-demographic and economic factors in cardiovascular risk factors of hospital workers

Irene Akamine Saito 26 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morbimortalidade, impactando na saúde e na produtividade do trabalhador. Assim, identificar os fatores de riscos das DCV nos trabalhadores é de grande relevância, pois permite subsidiar ações educativas e intervenções direcionadas à redução desses. OBJETIVO: Avaliar o impacto do nível da atividade física, de componentes dietéticos e do perfil sociodemográfico e econômico nos fatores de risco para DCV de trabalhadores de um hospital. METODOLOGIA: Estudo transversal, observacional, com 280 funcionários de ambos os sexos, de três turnos de trabalho, de um hospital em SP. Aplicou-se questionários socioeconômico e clínico, de atividade física e de consumo alimentar, coletou-se exames bioquímicos, medidas antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura), medidas de pressão arterial sistêmica e de impedância bioelétrica. Os dados de consumo alimentar foram corrigidos quanto à variabilidade intrapessoal e ajustado pela energia. Foram usados os testes estatísticos de qui-quadrado, Mann Whitney, Kruskall Wallis, regressão linear múltipla e modelos lineares generalizados, com nível de significância de p< 0,05 e IC=95%. RESULTADOS: O excesso de peso no sexo masculino foi de 66,3% e no feminino de 61,6%. A prevalência de dislipidemia, hipertrigliceridemia, HDL-baixo, síndrome metabólica, hipercolesterolemia isolada e hiperlipidemia mista, foram respectivamente: 54,3%; 16,8%; 18,9%; 13,4%; 7,5% e 3,1% . O sexo masculino apresentou um perfil mais aterogênico, maior consumo diário de calorias, lipídeos, carboidratos, proteínas e colesterol, porém teve um maior nível de atividade física no lazer e locomoção (ALL) e maior consumo de fibras. A ALL teve associação negativa com a CC (r²=0,062; p<0,001). A chance de um indivíduo com circunferência da cintura muito aumentada ter diabetes foi 4,2 vezes a de um indivíduo com CC normal ou aumentada (IC=1,3; 15.8). A média de triacilgliceróis foi 1,5 vezes maior (IC=1,3; 15.8) em portadores de CC muito aumentada que os de CC normal. Trabalhadores com CC muito aumentada, a média de LDL/HDL foi 1,31 vezes maior (IC=1,2;1,4%) que naqueles com CC normal ou aumentada. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,2 vezes maior (IC=1,1; 4,8) naqueles com renda familiar abaixo de 10 salários mínimos (SM), comparados aos que ganham mais de 10 SM. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,4 vezes maior (IC=1,2; 4,9) no sexo masculino, em relação ao feminino e aumentou conforme a idade. A razão LDL-C/HDL-C foi 1,3% (IC=1,2; 1,4) vezes maior em pessoas com CC muito aumentada, em relação a CC normal ou aumentada e também foi 1,3% (IC=1,2;1,4%) maior no sexo masculino que no feminino. CONCLUSÃO: Trabalhadores do sexo masculino, com maior idade, menor escolaridade e renda, tiveram maior risco cardiovascular. As pessoas que exerciam atividade física no lazer e locomoção apresentaram um perfil nutricional melhor e tiveram menos chances de terem dislipidemia e síndrome metabólica. A medida da CC foi o índice de adiposidade mais sensível em identificar as dislipidemias e o diabetes. O consumo alimentar de fibras e &#969;-3, se associaram a um melhor perfil nutricional, enquanto o consumo de gorduras trans e de colesterol, se associaram a um perfil pró-aterogênico. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of morbidity and mortality, affecting health and worker productivity. So identify the CVD risk factors in workers is of great importance because it allows support educational activities and interventions aimed at reducing these. OBJECTIVE: To evaluate the impact of level of physical activity, dietary components and socio-demographic and economic profile in risk factors for CVD of hospital workers. METHODOLOGY: Cross-sectional, observational study, with 280 employees of both genders, from three shifts in a hospital in SP. Applied socioeconomic and clinical questionnaires, physical activity and food intake, collected up biochemical tests, anthropometric measurements (weight, height, waist circumference), blood pressure measurements and bioelectrical impedance. The food consumption data were corrected for intrapersonal variability and adjusted for energy. They used the statistical test Chi-square, Mann Whitney, Kruskal Wallis, multiple linear regression and generalized linear models, with a significance level of p <0.05 and 95% CI. RESULTS: Overweight among men was 66.3% and female 61.6%. The prevalence of dyslipidemia, hypertriglyceridemia, low HDL, metabolic syndrome, isolated hypercholesterolemia and mixed hyperlipidemia, were, respectively, 54.3%; 16.8%; 18.9%; 13.4%; 7.5% and 3.1%. Males had a more atherogenic profile, higher daily consumption of calories, lipids, carbohydrates, proteins and cholesterol, but had a higher level of physical activity in leisure and locomotion (ALL) and higher fiber intake. ALL had a negative association with CC (r² = 0.062; p <0.001). The chance of an individual with very large waist circumference have diabetes was 4.2 fold that of an individual with normal or increased DC (CI = 1.3, 15.8). The average triglycerides was 1.5 (CI = 1.3, 15.8) greatly increased in patients with CHD the normal DC. Workers with greatly increased DC, the mean LDL / HDL ratio was 1.31 times (CI = 1.2, 1.4%). higher than those with normal or increased DC. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.2 fold that (CI = 1.1, 4.8) in those with a family income below 10 minimum wages (SM), compared to those who earn more than 10 SM. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.4 fold (CI = 1.2, 4.9) in males, compared to females and increased with age. The LDL-C / HDL-C was 1.3% (IC = 1.2, 1.4) fold in individuals with greatly increased CC in relation to normal or enhanced DC and it was also 1.3% (CI = 1.2, 1.4%) higher in males than in females. CONCLUSION: Male workers with higher age, lower education and income, had higher cardiovascular risk. People who practiced leisure physical activity and locomotion had a better nutritional profile and were less likely to have dyslipidemia and metabolic syndrome. WC measurement was the most sensitive adiposity index in identifying dyslipidemia and diabetes. Dietary fiber intake and &#969;-3, were associated with a better nutritional profile, whereas the consumption of trans fats and cholesterol, were associated with a pro-atherogenic profile.
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Análise comparativa da resposta de marcadores metabólicos, de aterogênese e de resistência à insulina à Dieta Cardioprotetora Brasileira - DICA-Br - na prevenção cardiovascular secundária / Comparative analysis of responses of metabolic markers, atherogenesis and insulin resistance to the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br in secondary cardiovascular prevention

Fernandes, Maria Beatriz Ross 12 March 2015 (has links)
Introdução: A morbi-mortalidade por DCV representa relevante problema de saúde pública da atualidade. Os mecanismos envolvidos na aterogênese envolvem a inflamação e resistência à insulina. Diante das evidências de que hábitos saudáveis são capazes reduzir eventos cardiovasculares e da baixa adesão à dieta saudável, foi elaborada a Dieta Cardioprotetora Brasileira DICA-Br, utilizando conceitos de densidade energética e de nutrientes para auxiliar a orientação dietética. Objetivo: Comparar os efeitos da DICA-Br com a orientação alimentar habitual do sistema de saúde pública quanto a fatores de risco tradicionais, biomarcadores circulantes de aterogênese e índice de resistência à insulina em sub-amostra do estudo matriz. A amostra incluiu 212 adultos que apresentaram prévio evento cardiovascular, alocados aleatoriamente para o grupo DICA-Br ou Controle (orientações alimentares habitualmente usadas no SUS). A DICA-Br diferencia-se pelo fato de incluir alimentos brasileiros e pela estratégia educacional. No basal e após 6 meses das intervenções foram obtidos dados clínicos e as concentrações de glicose de jejum, insulina, perfil lipídico, PCR, MCP-1,VCAM-1, ICAM-1 e selectina-E, comparados por testes t de Student ou equivalentes não paramétricos.Resultados: Os grupos DICA-Br e Controle apresentaram resultados similares após as intervenção, respectivamente quanto às reduções de peso (76,6±13,9 para 75,1±14,0 e75,5±13,1 para 74,4±13,2 kg; p<0,001), circunferência da cintura (100,0±11,1 para 98,1±12,0 e 99,3±10,4 para 98,2±10,2 cm; p<0,05), pressão arterial sistólica (132±22 para 125±17 e 133±21 para 124±18 mmHg; p<0,05) e diastólica (79±10 para 73±10 e 77±13 para 71±11 mmHg; p<0,05). As ingestões de energia total, gordura total e saturada também reduziram significantemente, porém sem correlação com medidas antropométricas. As intervenções não induziram mudanças em variáveis bioquímicas, de adesão celular e inflamação e HOMA-IR e tiveram comportamentos semelhantes quanto a estas variáveis. Conclusões: DICA-Br e orientação alimentar habitual induzem efeitos similares sobre fatores de risco cardiovasculares tradicionais, biomarcadores de aterogênese e resistência à insulina. Desconhece-se se a DICA-Br poderá ser estratégia de educação alimentar alternativa às orientações dietéticas padrão a ser empregada no sistema público de saúde, capaz de reduzir a adiposidade corporal de indivíduos de alto risco. / Background: Nowadays, morbidity and mortality due to CVD represent relevant public health problem. The mechanisms of atherogenesis involve inflammation and insulin resistance. Considering that healthy habits are able to reduce cardiovascular events and the low compliance to healthy diet, the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br was proposed using concept of energy and nutrients density to help dietary guidance. Objective: To compare the effects of DICA-Br with the usual food orientation delivered by the public health system to traditional risk factors, circulating biomarkers of atherogenesis and insulin resistance index, in sub-study sample of the main study. The sample consisted of 212 adults with overt atherosclerosis, randomly allocated to the DICA-Br or Control group (usual dietary guidelines used in SUS). The differential of DICA-Br is that it includes Brazilian foods and the innovative educational strategy. At baseline and after 6 months of interventions, clinical data and fasting glucose, insulin, lipids, CRP, MCP-1, VCAM-1, ICAM-1 and E-selectin concentrations were obtained and compared by Student t test or the non-parametric correspondent ones. Results: DICA-Br and Control group showed similar results after 6 months of intervention concerning respectively, weight loss(76.6±13.9 to 75.1±14.0 and 75.5±13.1 to 74.4±13.2 kg; p<0.001), waist circumference (100.0±11.1 to 98.1±12.0 and 99.3±10.4 and 98.2±10.2 cm; p<0.05), systolic (132±22 to 125±17 and 133±21 to 124±18 mmHg, p<0.05) and diastolic blood pressure (79±10 to 73±10 and ± 77±13 to 71±11 mmHg, p<0.05). Total energy, total fat and saturated fat intakes also reduced significantly, but no correlation was found with anthropometric measurements. The interventions did not induce changes in metabolic variables, cell adhesion molecules and inflammation biomarkers and HOMA-IR and both showed similar results regarding these variables. Conclusion: The DICA-Br and usual food counseling induce similar effects on traditional cardiovascular risk factors, biomarkers of atherogenesis and insulin resistance. It is unknown whether the DICA-Br will be an alternative approach for dietary education to the standard strategy to be employed in the public health system, able to reduce the body fat in high-risk individuals.

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