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Níveis de óxido nítrico e fibrinogênico em pacientes com síndrome dos ovários policísticos : assocação com medidas antropométricas, perfil hormonal e metabólico / Nitric oxide and fibrinogen levels in patients with polycystic ovary syndrome and idiopathic hirsutism

Nacul, Andrea Prestes January 2004 (has links)
Introdução: O óxido nítrico (NO) e o fibrinogênio são importantes marcadores de disfunção endotelial e de disfibrinólise, respectivamente, sendo essas alterações relacionadas à resistência insulínica. A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS), caracterizada por irregularidade menstrual e anovulação crônica, está associada com resistência à insulina e hiperinsulinemia em porcentagem considerável dos casos. A disfunção endotelial, decorrente da resistência insulínica e de alterações nos níveis de NO e de fibrinogênio, poderia conferir a essas pacientes um maior risco de doença macrovascular. Objetivo: Avaliar níveis séricos de óxido nítrico e de fibrinogênio em pacientes com PCOS e compará-los aos de pacientes com Hirsutismo Idiopático (HI). Materiais e métodos: Estudo transversal. Foram avaliados níveis de óxido nítrico e de fibrinogênio e suas associações com variáveis antropométricas, metabólicas e hormonais em 26 pacientes hirsutas com PCOS e 20 pacientes do grupo controle com HI (ciclos regulares e ovulatórios, níveis normais de androgênios e hirsutismo isolado). Resultados: Os grupos foram semelhantes quanto à história familiar de diabete e gravidade do hirsutismo pelo escore de Ferriman-Gallway. Não houve diferenças significativas nos níveis de NO e de fibrinogênio entre os grupos PCOS e HI. Entretanto, nas pacientes com PCOS, insulina e HOMA (Homeostatic Model Assessment) foram negativamente correlacionadas com níveis de NO (r=-0.42 p<0.03).Considerando-se todas as pacientes, idade, índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura tiveram correlação positiva com níveis de fibrinogênio. Conclusão: Os resultados mostram associação negativa e não dependente do IMC entre NO e resistência insulínica, mas não com níveis de androgênios, apenas nas pacientes com PCOS. Assim, as estratégias clínicas que objetivam a redução da resistência insulínica podem trazer benefícios às pacientes com PCOS não somente para a prevenção de diabetes e de dislipidemia, mas também para a redução do risco de disfunção endotelial nessas pacientes. / Objective: To assess endothelium-derived nitric oxide and fibrinogen levels in hirsute patients with polycystic ovary syndrome in comparison with ovulatory patients presenting idiopathic hirsutism. Design: Cross-sectional study Patients: Twenty-six women with PCOS and 20 age-matched women with regular, ovulatory cycles, normal androgen levels and isolated hirsutism (idiopathic hirsutism), as a control group. Measurements: Nitric oxide (NO3+ plus NO2– concentrations) and fibrinogen plasma levels were assessed and analyzed in association with anthropometric, metabolic and hormonal variables. Results: The groups were similar in terms of positive familiar history for diabetes and Ferriman-Gallwey score for hirsutism. There were no significant differences in nitric oxide or fibrinogen levels between groups. In contrast, in PCOS-only patients, insulin levels and the homeostatic model assessment (HOMA) were negatively correlated with NO levels (r=-0.42 p<0.03). Age, BMI and waist circumference were the only variables positively correlated with fibrinogen when all patients were considered. Conclusion: The present data indicate a negative and BMI-independent association between NO levels with insulin resistance in PCOS patients but not with androgen levels. These results support the notion that clinical strategies aimed at reducing insulin resistance may be beneficial in PCOS patients not only to prevent diabetes and dislipidemia but also to decrease the insulin resistance-dependent risk for endothelial dysfunction in these patients.
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Exposição materna ao álcool e incidência de sinais característicos da Síndrome do Álcool Fetal em adolescentes infratores e em escolares de Porto Alegre

Momino, Wakana January 2005 (has links)
A Síndrome do Álcool Fetal (SAF) se refere a um conjunto de malformações que podem estar presentes em crianças, filhas de mães que consumiram bebida alcoólica durante a gestação. Esta síndrome apresenta um conjunto distinto de anomalias onde as mais freqüentes são fissura palpebral estreita, lábio superior fino, filtro liso, restrição de crescimento e anomalias do sistema nervoso central. A exposição pré-natal ao álcool pode trazer sérias conseqüências que permanecem a vida toda. Sua incidência, nos Estados Unidos, chega a 1 em cada 100 nascimentos, mas esta estimativa varia de país para país devido a diferenças culturais, genéticas e do método de avaliação. O cérebro é o órgão mais vulnerável do corpo aos efeitos da exposição pré-natal ao álcool. O dano causado ao sistema nervoso central por tal exposição resulta em danos neurológicos permanentes, incluindo anomalias de comportamento e atraso de desenvolvimento. A redução no intelecto é a manifestação comportamental mais comum observada do dano causado ao sistema nervoso central. Apesar disto, o déficit de comportamento social está se tornando uma seqüela frequentemente encontrada em indivíduos expostos. Recentemente, vários estudos têm sugerido que crianças com SAF apresentam dificuldades emocionais e comportamentais que podem levar a uma série de problemas secundários. Este estudo tem como objetivo avaliar o consumo de álcool materno durante a gestação e verificar a presença de sinais relacionados à SAF em adolescente e jovem adultos, de escolas públicas, e comparar com uma amostra de indivíduos institucionalizados. Também, analisar fatores de risco ambiental que possam estar relacionados com o comportamento antisocial observado nestes adolescentes. Cento e quarenta e cinco estudantes (controles) e 262 adolescentes da Fundação de Atendimento Sócio-Edudativo - FASE (probandos) foram avaliados em relação a características maternas, história familiar, consumo materno de álcool durante a gestação, exame físico e teste de QI. Quase 40% dos controles e 49% dos probandos tiveram exposição pré-natal ao álcool. Todas as análises estatísticas foram feitas comparando as variáveis previamente citadas com a quantidade de ingesta materna de álcool durante a gestação: nenhuma, esporádica e muita. Entre os estudantes, não encontramos diferenças significantes nas características gestacionais e de ambiente familiar quando comparadas entre os padrões de consumo materno de álcool. No que diz respeito aos sinais físicos da SAF, as seguintes medidas foram estatisticamente diferentes: perímetro cefálico e fissura palpebral. Em relação aos adolescentes institucionalizados, diferenças foram encontradas entre as características de ambiente familiar: não amamentar é mais comum entre as mulheres que bebem, bem como ter um membro da família condenado ou preso. A violência doméstica, criminalidade familiar, abuso infantil e alcoolismo familiar são as quatro variáveis que predizem o uso de álcool durante a gestação. Quando comparamos ambos os grupos juntos como uma única amostra constatou-se que algumas características do ambiente familiar eram muito importantes, como criminalidade familiar e abuso infantil; as medidas antropométricas não foram diferiram entre expostos e não expostos, exceto pelo perímetro cefálico. Estas particularidades do ambiente familiar estão influenciando o comportamento anti-social de modo a tornar os efeitos do consumo materno de álcool menos evidente entre os caracteres físicos. Mesmo assim, todos os indivíduos com sinais de SAF mostraram características similares: crescimento e desenvolvimento pobre, algumas dismorfias faciais e baixo escore no teste de QI.
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Insuficiência renal aguda em pacientes com Síndrome Hellp

Dorigoni, Sílvia Maria January 2001 (has links)
A síndrome HELLP ocorre em gestantes ou puérperas e é caracterizada pelo surgimento de hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia. Desenvolve-se em aproximadamente 10% das gestantes com pré-eclampsia, sendo mais freqüente entre a 22a e 36a semanas de gestação. Insuficiência renal aguda é uma complicação freqüente e grave nessas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar, em pacientes com síndrome HELLP, a prevalência de insuficiência renal aguda e estudar fatores a ela associados. Foram estudadas 49 gestantes com síndrome HELLP, internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de janeiro de 1990 a fevereiro de 2000. A elevação da creatinina sérica acima de de 1,5 mg/dl foi o critério utilizado para definir insuficiência renal aguda. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo 1-pacientes que apresentaram insuficiência renal aguda e Grupo 2-pacientes que não apresentaram alteração da função renal. O Grupo 1 foi constituído de 23 pacientes (46,9%), dos quais 13 pacientes (26,6%) recuperaram gradualmente a função renal e 10 pacientes (20,4%) necessitaram de tratamento dialítico. Dos pacientes submetidos à diálise, três pacientes recuperaram função renal e 3 permanecem em hemodiálise crônica (6,1%) por danos renais irreversíveis. Ocorreram 6 óbitos (12,2%): 5 (10,2%) deles nas pacientes do grupo que desenvolveu insuficiência renal. Concluímos que a insuficiência renal aguda e crônica foi uma complicação freqüente e grave da síndrome HELLP nas gestantes estudadas. As pacientes submetidas à diálise apresentaram maior morbimortalidade e pior prognóstico. Essa situação pode levar à insuficiência renal terminal com necessidade de diálise crônica indefinidamente, com graves repercussões clínicas, econômicas e sociais.
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Fator neurotrófico ciliar e interleucina-6 na síndrome de Guillain-Barré

Perez, Simone January 2011 (has links)
A Síndrome de Guillain-Barré é uma polirradiculoneuropatia aguda imuno-mediada, clinicamente apresentando-se com envolvimento sensitivo e motor e curso progressivo, em muitos casos determinando grande incapacidade e morbimortalidade nos pacientes que a desenvolvem. Este projeto de pesquisa teve como objetivo o seguimento de uma coorte de 22 indivíduos portadores da Síndrome de Guillain-Barré admitidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante o período de Janeiro de 2008 a Dezembro de 2009 para a correlação dos achados clínicos com os níveis liquóricos de interleucina-6 (IL-6) e do fator neurotrófico ciliar do nervo (CNTF). Na admissão, foi coletado o líquido cefalorraquidiano dos pacientes para dosagem de IL-6 e CNTF e, após seis meses, os pacientes foram estratificados em dois grupos, de acordo com a escala de Hughes: bom e mau prognóstico. Não foi identificada associação entre esses níveis e os achados clínicos. Mesmo assim, acreditamos que o estudo dessas substâncias pode ajudar a esclarecer a fisiopatologia da Síndrome de Guillain-Barré. / The Guillain-Barré syndrome (GBS) is an acute polyradiculoneuropathy, which is usually immune-mediated. It is characterized by clinical features associated with a progressive motor and sensory involvement, leading often to major disability and morbidity in affected individuals. In this work, we investigate the correlation between clinical findings and cerebrospinal fluid levels of interleukine-6 (IL-6) and of ciliary neurotrophic factor (CNTF) in a cohort of patients with GBS during the period January 2008 - December 2009 at the Hospital de Clínicas in Porto Alegre. Interleukine-6 is an immune modulator produced in the immune system with the function of B-cells’ stimulation and antibody secretion. The CNTF is produced in the CNS and plays an important role in the survival of some types of neurons. In this regard, the clinical and prognostic correlation with cerebrospinal fluid may help to elucidate the physiopathology of the Guillain-Barré syndrome.
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A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down

Munhóz, Maria Alcione January 2003 (has links)
O presente trabalho aborda o tema “A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down”. É uma pesquisa com característica de investigação qualitativa e enfoque metodológico de estudo de caso. O estudo inclui três famílias que têm filhos com Síndrome de Down, na faixa etária entre três e cinco anos, freqüentando classe de Educação Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propósito de analisar a contribuição da família para as possibilidades de inclusão de crianças com Síndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construção de memória de vida das famílias. Na compreensão dos dados foi possível observar as múltiplas relações construídas nos grupos familiares, procurando aproximar as descrições, feitas pelos pais e as considerações, identificadas nos estudos dos teóricos que fundamentam o trabalho. O conteúdo descrito nas falas seguiu a seguinte seqüência, para observação e registro: relação à estrutura organizativa da família e primeiras reações no nascimento do filho com Síndrome de Down, alternativas encontradas pela família, para aceitação e superação do trauma de ter um filho com Síndrome de Down, atitudes diante da situação de ter um filho com Síndrome de Down e relação entre as atitudes dos pais e as características cognitivas dos filhos com Síndrome de Down Diante da interpretação dos dados, o entendimento é de as famílias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de inclusão de crianças com Síndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento não somente para as crianças com Síndrome de Down, como também para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criança como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem incluídos na escola de todos.
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Memória implícita e explícita em portadores de deficiência mental por síndrome de Down e por outras etiologias

Bartz, Alessandra Steffens January 2003 (has links)
Este estudo objetivou investigar o funcionamento da memória implícita e explícita em deficientes mentais por Síndrome de Down (SD) comparados com indivíduos deficientes mentais de outras etiologias (DM) e crianças de desenvolvimento típico de mesma idade mental (DT). Foram administrados testes de procedimento viso-espacial e pré-ativação para avaliar memória implícita e testes de memória episódica explícita para material verbal e viso-espacial a 12 sujeitos SD, 12 DM e 12 DT. Considerando o sistema de múltiplas memórias, procurou-se investigar quais estariam preservadas ou falhas nos três grupos. Os resultados demonstraram diferenças nítidas entre os grupos. Percebeu-se uma defasagem significativa de memória implícita na SD, um melhor desempenho de memória implícita nos DM e de memória explícita nas crianças DT. Estes resultados revelam um grande prejuízo implícito na SD, mas também defasagem explícita, reforçando a necessidade de estimulação precoce a esta população. Implicações para o trabalho pedagógico serão discutidas.
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Estado menopáusico e síndrome metabólica em mulheres no climatério atendidas em um ambulatório no sul do Brasil

Mendes, Karina Giane January 2012 (has links)
A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo, caracterizado por um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares. Sugere-se que a fase da transição menopáusica possa ser um determinante importante no aumento da prevalência da SM. Foi realizado um estudo transversal com 551 mulheres de 40 a 65 anos atendidas em um ambulatório no sul do Brasil, excluídas as mulheres histerectomizadas e que faziam terapia de reposição hormonal. No artigo de revisão, o objetivo foi avaliar, por meio de uma revisão sistemática, a prevalência de SM e dos seus componentes na transição menopáusica. Com base nos estudos analisados, a prevalência de SM aumenta na comparação do período da pré para a pós-menopausa, independente da população e do delineamento do estudo. As maiores prevalências de SM foram encontradas nos estudos transversais de base populacional, quando comparados aos estudos transversais realizados em ambulatório. Quanto aos componentes, a alteração foi mais expressiva nas medidas de circunferência da cintura (CC) e pressão arterial (PA). Sugere-se que esses componentes sejam os que exercem maior influência na prevalência de SM. No artigo original I, os objetivos foram conhecer a relação entre estado menopáusico e a presença de Síndrome Metabólica em mulheres de 40 a 65 anos, bem como descrever a distribuição de cada um dos componentes da Síndrome Metabólica segundo o estado menopáusico. A prevalência de Síndrome Metabólica na amostra foi de 56,1% (IC95% 51,9 a 60,2), sendo mais frequente entre as mulheres mais velhas (56 a 65 anos), com baixa escolaridade, menarca < 11 anos de idade, com 3 ou mais gestações e que estavam na pós-menopausa. Quanto à análise dos componentes isolados na amostra, os componentes alterados mais prevalentes foram: hipertensão arterial (84,8%; IC95%: 81,7 a 87,8), circunferência da cintura (66,4%; IC95%: 62,5 a 70,4) e HDLcolesterol (51,7%; IC95%: 47,5 a 55,9). Na análise multivariada, observou-se aumento das razões de prevalência, comparando perimenopausa e pós com a pré-menopausa; entretanto, os intervalos de confiança incluem a unidade. No artigo original II, o objetivo do estudo foi verificar a associação do índice LAP com características socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e comportamentais, investigar sua relação com estado menopáusico e avaliar o LAP como rastreador de diabetes mellitus e síndrome metabólica. A síndrome metabólica foi avaliada conforme os critérios do NCEP-ATPIII (National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III). As mulheres com glicose em jejum acima de 100mg/dl/presença de Diabetes Mellitus também foram avaliadas separadamente. A média do LAP foi de 61,31 cm.mmol/L (IC95% 59,9 a 64,7). Idade entre 56 e 65 anos, três ou mais gestações e ser ex-fumante mostraram-se positivamente associados ao aumento do LAP, mesmo após o ajuste nos modelos multivariados. A prevalência do LAP elevado (≥34,5 cm.mmol/L) foi de 71,3% (IC95%: 67,6 a 75,1). Mulheres com LAP elevado apresentaram probabilidade 4,6 vezes maior de desenvolver SM (IC95% 3,2 a 6,6) e 2,4 vezes maior de ter glicose elevada ou presença de DM (IC95% 1,6 a 7,4), quando comparadas às mulheres com LAP < 34,5 cm.mmol/L. Em conclusão, por meio deste estudo, foi possível evidenciar que, além da pressão arterial e da circunferência da cintura, a alteração na glicemia e nos triglicerídeos séricos exerce um papel importante no aumento da Síndrome Metabólica durante o climatério. Também foi possível observar que o LAP pode ser uma nova alternativa para predizer risco cardiometabólico, pois, além da medida da circunferência da cintura, inclui a medida dos triglicerídeos, que nas mulheres parece representar um risco aumentado para mortalidade cardiovascular, independentemente de outras frações lipídicas. / Metabolic syndrome (MetS) is a complex disorder represented by a cluster of cardiovascular risk factors. Menopausal transition may be a key factor in the increase of prevalence of MetS.A cross-sectional study was conducted with 551 women from 40 to 65 years treated at a clinic in southern Brazil. Hysterectomized women and women who were submitted to hormone replacement therapy were excluded from the study. The review article aimed to evaluate, through a systematic review, the prevalence of MetS and its components in the menopausal transition. Based on the studies analyzed, the MetS prevalence increases when comparing pre- and post menopausal periods, regardless of the population and study design. The highest evidences were found in a population-based, cross-sectional study when compared to crosssectional studies performed at a clinic. Regarding to the components, the change was more significant for WC and BP measurements. It is suggested that these components may be those which have more influence on the prevalence of MetS. The original article I aimed to understand the relationship between menopausal status and the presence of Metabolic Syndrome in women from 40 to 65 years, as well as to describe the distribution of each component of Metabolic Syndrome according to menopausal status.. The prevalence of Metabolic Syndrome in the sample was 56.1% (CI95% 51.9 to 60.2), being more common among older women (56 to 65 years), with low education, menarche < 11 years old, with three or more pregnancies and in the postmenopausal period. Regarding the analysis of isolated components in the sample, the most prevalent altered components were: hypertension (84.8%; CI95%: 81.7 to 87.8), waist circumference (66.4%; CI95%: 62.5 to 70.4) and HDL cholesterol (51.7%; CI95%: 47.5 to 55.9). In multivariate analysis, there was an increase of prevalence ratios when comparing perimenopause and post-menopause with pre-menopause; however, the confidence intervals include the unit. The original article II aimed to verify the association of LAP index with socioeconomic, demographic, reproductive and quality of life characteristics, to investigate its relation with menopausal status, as well as to assess the LAP as a tracker of diabetes mellitus and metabolic syndrome. Metabolic syndrome was assessed according to NCEP-ATPIII’s (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III) criteria. Women with fasting glucose above 100 mg/dl / presence of Diabetes Mellitus were also evaluated separately. LAP mean was 61.31 cm.mmol/L (CI95% 59.9 to 64.7). Ages from 56 to 65 years, three or more pregnancies and being former smoker was positively associated with increased LAP, even after adjustment in the multivariate models. The prevalence of high LAP (≥34.5 cm.mmol/L) was 71.3% (IC95%: 67.6 to 75.1). Women with high LAP had 4.6 times more likely to develop MetS (IC95% 3.2 to 6.6) and 2.4 times more likely to have high glucose or presence of DM (IC95% 1.6 to 7.4) compared with women with LAP <34.5 cm.mmol/L. Data from the present study demonstrate that, in addition to blood pressure and waist circumference, the change in blood glucose and serum triglycerides play an important role in increasing Metabolic Syndrome during climacteric. It was also possible to notice that LAP can be a new alternative to predict cardiometabolic risk, since besides the waist circumference measurement, it includes triglyceride measurement, which in women appears to represent an increased risk for cardiovascular mortality, regardless of other lipid fractions.
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Influência dos genes HLA classe I na progressão para a Aids em indivíduos HIV positivos

Matte, Maria Cristina Cotta January 2012 (has links)
A epidemia da aids é caracterizada por uma alta heterogeneidade no curso clínico da infecção pelo HIV-1. Enquanto alguns indivíduos progridem para aids em até três anos após a soroconversão, uma pequena parcela, chamada de progressores lentos, permanece assintomática e mantém seus níveis de T-CD4+ estáveis por mais de 10 anos. O papel das moléculas de HLA classe I, tais como HLA-A e HLA-B tem sido investigado para tentar explicar as diferenças observadas na progressão da infecção pelo HIV-1. Estudos recentes têm chamado a atenção para o papel dos genes de classe I não clássicos, como HLA-G, visto que esta molécula está envolvida na supressão da resposta do sistema imunológico durante as infecções virais. No presente estudo, noventa e oito pacientes com critérios bem definidos de progressão à aids foram selecionados, dos quais 48 foram classificados como progressores crônicos, 29 como progressores lentos e 21 como progressores rápidos. Nossos resultados suportam o papel do genótipo homozigoto para HLA na rápida progressão para a aids, assim como a o efeito protetor do alelo HLA-A*3 no tempo de progressão da infecção. Além disso, este é o primeiro trabalho que investiga a influência dos polimorfismos 14pb inserção/deleção e +3142 G/C do gene HLA-G na progressão para a aids e os resultados obtidos apontam para um importante papel desta molécula na progressão da doença. A ausência de marcadores genéticos classicamente envolvidos com a progressão rápida e lenta para a aids, neste grupo de pacientes HIV positivos, enfatiza a importância de estudos genéticos em diferentes populações. / The AIDS epidemic is characterized by an extreme heterogeneity in the clinical course of HIV-1 infection. Whereas some individuals progress to AIDS within three years after seroconversion, a small percentage, called long-term nonprogressors, remain asymptomatic and maintain stable T-CD4+ cell counts for more than 10 years. The role of HLA class I molecules, such as HLA-A and HLA-B, have been investigated to explain the differences observed on progression to AIDS. Recent studies have focused on the potential effect of non-classical HLA I genes, as HLA- G, since this molecule is involved in the suppression of immune responses against viral infections. In the present study, ninety-eight patients with well defined criteria of clinical progression to AIDS were selected, of which 48 subjects were classified as chronic progressors, 29 as long-term nonprogressors and 21 as rapid progressors. Our results support the role of HLA homozygous genotypes on rapid progression to AIDS as well as the protective effect of the HLA-A*3 allele in the progression of the infection. Furthermore, this is the first study that assessed the influence of the HLA-G polymorphisms 14bp insertion/deletion and +3142 G/C on AIDS progression and the results obtained indicate an important role of this molecule on AIDS progression. The absence of classical genetic markers related to rapid and long-term nonprogression to AIDS in this group of HIV-infected patients emphasizes the importance of study genetic diversity among different populations.
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Atividade autonômica, medida pela variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com diferentes fenótipos da síndrome dos ovários policísticos

Cunha, Kristhiane Di Domenico January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação de estresse oxidativo em adrenoleucodistrofia ligada ao cromossomo X e doenças do espectro Zellweger

Deon, Marion January 2009 (has links)
As doenças peroxissomais são um grupo de doenças metabólicas geneticamente heterogêneas que compartilham disfunções peroxissomais. Estas disfunções estão associadas a mudanças fundamentais e até mesmo fatais no desenvolvimento neurológico humano. Embora os sintomas neurológicos e as anormalidades cerebrais sejam características dos pacientes com doenças peroxissomais, muito pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos nos danos teciduais destas enfermidades. O principal objetivo deste estudo foi investigar parâmetros de estresse oxidativo em pacientes com enfermidades peroxissomais, como adrenoleucodistrofia ligada ao X (X-ALD) e Espectro Zellweger (ZSD). X-ALD é uma doença peroxissomal bioquimicamente caracterizada pelo acúmulo de ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA) em diferentes tecidos e fluidos biológicos e clinicamente caracterizada pela desmielinização central e periférica e pela insuficiência adrenal. Sete tipos de formas clínicas já foram descritas, sendo as mais comuns as formas cerebral infantil (cALD), adrenomieloneuropatia (AMN) e assintomática. Um considerável número de heterozigotas (HTZ) para X-ALD desenvolve sintomas neurológicos como o envolvimento da medula espinhal que se assemelha aos das formas mais amenas de AMN. A terapia recomendada para X-ALD consiste no uso da mistura gliceroltrioleato/glieroltrierucato conhecida como óleo de Lorenzo (OL) combinada a uma dieta pobre em VLCFA. No presente estudo, nós inicialmente avaliamos o curso bioquímico de pacientes com X-ALD com as formas cALD e assintomática tratados com OL e dieta restrita em VLCFA. Observamos que a concentração plasmática do ácido hexacosanóico (C26:0) e a razão entre os ácidos hexacosanóico/docosanóico (C26:0/C22:0) estavam significativamente reduzidas nos plasmas dos pacientes cALD e assintomáticos durante o tratamento quando comparado ao diagnóstico. Somente nos pacientes assintomáticos sob tratamento com OL o nível plasmático de C26:0 atingiu os valores de referência. Também, no presente estudo, objetivamos determinar e comparar o dano oxidativo a lipídios (espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico, TBA-RS) e as defesas antioxidantes teciduais (status antioxidante total, TAS) no plasma de pacientes com diferentes formas clínicas (cALD, AMN e assintomáticos). Foi demonstrado que pacientes sintomáticos e assintomáticos com X-ALD apresentaram um aumento significativo da medida de TBA-RS no plasma. Ainda, a determinação de TBA-RS mostrou-se mais aumentada em AMN quando comparada as formas cALD e assintomática. Também observamos que o TAS estava diminuído em pacientes sintomáticos e não em assintomáticos com X-ALD. Subseqüentemente, buscamos avaliar parâmetros de estresse oxidativo em plasma de HTZ para X-ALD para verificar se o dano oxidativo ocorre nestes indivíduos. Foi observado que HTZ para X-ALD apresentaram um aumento significativo da medida de TBA-RS, bem como uma diminuição da reatividade antioxidante total (TAR). ZSD são doenças progressivas caracterizadas pela perda de múltiplas funções metabólicas peroxissomais, sintomas neurológicos e anormalidades cerebrais. Ainda, muito pouco é sabido sobre os mecanismos envolvidos nos danos teciduais dessas enfermidades. Foi observado um aumento significativo na determinação de TBA-RS, assim como uma diminuição no conteúdo total de tióis em plasma de pacientes afetados por ZSD. Ao contrário, a medida de TAS não se mostrou alterada no plasma de indivíduos com ZSD, comparativamente aos controles. Em suma, nossos principais resultados mostram que: a) tratamento com OL em pacientes assintomáticos com X-ALD mostra uma boa resposta bioquímica e é importante recomendá-lo para este grupo de pacientes; b) lipoperoxidação parece ocorrer em formas clínicas sintomáticas (cALD, AMN) e assintomáticas (HTZ e assintomáticos) de X-ALD; c) estresse oxidativo ocorre em cALD, AMN e HTZ para X-ALD, provavelmente contribuindo para a fisiopatologia destas formas clínicas; d) pacientes assintomáticos com X-ALD parecem estar protegidos contra o estresse oxidativo devido a suas defesas antioxidantes normais, sugerindo que outros fatores além do dano oxidativo possam ser responsáveis pela gravidade dos sintomas na X-ALD; e) lipoperoxidação e oxidação protéica podem estar envolvidas na fisiopatologia das doenças do Espectro Zellweger; f) pode ser presumido que os antioxidantes possam ser usados como uma terapia adjuvante em pacientes afetados por doenças peroxissomais. / Peroxisomal disorders are a group of genetically heterogeneous metabolic diseases that shares peroxissomal dysfunctions. These defects functions are associated with major, and often fatal, changes in human neurological development. Although neurological symptoms and brain abnormalities are characteristic of patients with peroxissomal disorders, very little is known about the pathomechanisms involved in the tissue damage of these disorders. The main objective of the present study was to investigate oxidative stress parameters in patients with peroxissomal disorders like Xlinked adrenoleukodystrophy (X-ALD) and Zellweger spectrum disorders (ZSD). XALD is a peroxisomal disease biochemically characterized by the accumulation of very long chain fatty acids (VLCFA) in different tissues and in biological fluids and clinically characterized by central and peripheral demyelination and adrenal insufficiency. Seven clinical variants have been described, being the childhood cerebral form (CCER), adrenomyeloneuropathy (AMN) and asymptomatic the most common clinical forms. A considerable number of heterozygotes (HTZ) for X-ALD develop neurological symptoms like spinal cord involvement resembling milder forms of AMN. The recommended therapy consists of the use of the glyceroltrioleate/glyceroltrierucate mixture known as Lorenzo's Oil (LO), combined with a VLCFA-poor diet. In the present study we initially evaluated the biochemical course of patients with CCER and asymptomatic clinical forms of X-ALD treated with LO associated with a VLCFArestricted diet. We observed that hexacosanoic acid (C26:0) plasma concentrations and hexacosanoic/docosanoic ratio (C26:0/C22:0) were significantly reduced in CCER and asymptomatic patients during treatment when compared with patients at diagnosis. Only in asymptomatic patients under LO treatment, C26:0 plasma level was achieved the reference values. Also, in the present study, we aimed to determine and compare the lipid oxidative damage (thiobarbituric acid-reactive substances, TBA-RS) and the tissue antioxidant defenses (total antioxidant status, TAS) in plasma from patients with various clinical forms of X-ALD (CCER and AMN and asymptomatic). It was demonstrated that symptomatic and asymptomatic X-ALD patients presented a significant increase of plasma TBA-RS measurement. Furthermore, TBA-RS determination was higher in AMN, as compared to CCER and asymptomatic patients. We also observed that TAS was decreased in symptomatic but not in asymptomatic XALD patients. Subsequently, we aimed to evaluate parameters of oxidative stress in plasma of X-ALD female carriers in order to verify whether oxidative damage occurs in these individuals. It was observed that HTZ for X-ALD presented a significant increase of TBA-RS measurement, as well as a decrease of total antioxidant reactivity (TAR). ZSD are progressive disorders characterized by loss of multiple peroxissomal metabolic functions, neurological symptoms and brain abnormalities. Furthermore, very little is known about the pathomechanisms involved in the tissue damage of these disorders It was observed a significant increase of plasma TBA-RS measurement, as well as a decrease of total thiol content in plasma from patients affected by ZSD. In contrast, TAS measurement was not changed in plasma of ZSD patients, as compared to controls. In summary, our main results show that: a) LO treatment in asymptomatic X-ALD patients shows a good biochemical response and it is important to recommend LO treatment to this group of patients; b) lipid peroxidation seems to occur in symptomatic (CCER and AMN) and asymptomatic (HTZ and asymptomatic) clinical forms of XALD; c) oxidative stress occurs in CCER, AMN and HTZ for X-ALD, probably contributing to the pathophysiology of this clinical forms; d) asymptomatics patients seem to be protected against oxidative stress because of their normal antioxidant defenses, suggesting that other factors besides oxidative damage may be responsible for the severity of the symptoms in X-ALD; e) lipid peroxidation and protein oxidation may be involved in the pathophysiology of the Zellweger spectrum disorders; f) it may be presumed that antioxidant might be used as an adjuvant therapy for patients affected by peroxissomal disorders.

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