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Plutarco e Roma: o mundo grego no Império / Plutarch and Rome: the Greek world in the empireMaria Aparecida de Oliveira Silva 27 September 2007 (has links)
Diferentemente das recorrentes assertivas sobre o comprometimento político dos intelectuais gregos no Império, a nosso ver, a partir do século II d.C., a chamada Segunda Sofística é um indicativo do movimento cultural grego iniciado no século I d.C. Embora seus integrantes apresentem intenções distintas em seus escritos, os intelectuais gregos do Império participam de estilos e temáticas narrativas semelhantes. No caso de Plutarco, e essa é a nossa tese central, demonstramos que nosso autor não compôs sua obra para exaltar ou glorificar o Império romano ou ainda a cultura grega. Sendo assim, seus escritos representam a expressão da singularidade e da utilidade da tradição cultural grega para o fortalecimento político do Império. O objetivo principal de Plutarco está, pois, em construir uma identidade grega no Império, pautada na história de seu povo e em sua tradição cultural, para exibir ao mundo romano a contribuição dos gregos para a formação do Império. / Differently from the usual assertions about the Greek intellectuals\' political compromise with the Empire, in our perspective, as from the second century A.D., the so called Second Sophistic is an indicative of the Greek cultural movement started in the first century A.D. Although its members present distinct intentions of their writings, the Greek intellectuals of the Empire develop similar styles and themes through their narratives. Considering Plutarch\'s case, and this is the core of our thesis, we demonstrate that our author did not write his work to exalt nor to glorify the Roman Empire nor the Greek culture. His writings represent the expression of the singularity and the usefulness of the Greek cultural tradition for the political strength of the Empire. Plutarch\'s main objective is to build a Greek identity in the Empire, based on the history of the people and their cultural tradition to exhibit the Greeks\' contribution to the formation of the Roman Empire.
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A história em disputa : sofística, linguagem e historiografia : uma análise dos discursos escandalizados com o narrativismo de Hayden White na historiografia contemporâneaMoreira, Veridiano Koeffender January 2016 (has links)
Nas últimas décadas, assistimos a uma verdadeira reabilitação da autoconsciência retórica – com Hayden White no papel de arauto – no âmbito da historiografia. Contudo, embora o trabalho de White tenha se mostrado para muitos – entre os quais me incluo – como uma tentativa de ―avanço‖ em nossa autoconsciência, ele foi, paradoxalmente, muitas vezes visto e apresentado em discursos escandalizados como sinônimo de ―retrocesso‖ e ―obscurantismo‖. Persuadido do contrário – de que o ―ceticismo‖ de White não é um mal – prejudicial, contraproducente ou pernicioso ao nosso ofício –, eu analiso críticas desferidas ao dito ―relativismo linguístico‖. Tendo em vista a controvérsia filosófica da linguagem como portadora de referencialidade ocorrida entre a primeira sofística e Platão no Mundo Antigo, demonstro como as censuras de Carlo Ginzburg – o mais virulento de seus críticos – buscaram fundamento na argumentação platônico-aristotélica contra o relativismo da primeira sofística. Reapresento também argumentos de outros historiadores escandalizados com o trabalho de White para evidenciar que um tópos comum na argumentação desses críticos constitui-se como platonismo: a noção de que o ―narrativismo‖ conduz ao dilema teórico da impossibilidade de dizer o falso, tese atribuída por Platão à primeira sofística, para quem os múltiplos discursos arruinariam a própria noção de verdade. Paralelamente, a fim de demonstrar que esse dilema existe apenas no horizonte platônico (que compartimenta verdade e ficção em dois blocos distintos e separados), reavalio a relação entre história, verdade e ficção. Por fim, e considerando a linguagem como um elemento inexpugnável do discurso nas ciências humanas, defendo as perspectivas de White e da primeira sofística contra o voo platônico de superação da nossa inevitável condição humana. / In the last decades, we have witnessed a true rehabilitation of rhetorical self-conscience – with Hayden White in the Herald paper – in the context of historiography. However, while White's work has been shown for many – including myself – as an attempt to ―advance‖ in our self-consciousness, he was, paradoxically, often seen and presented in scandalized discourses as a synonym for ―setback‖ and ―obscurantism‖. Persuaded otherwise – that the White‘s ―skepticism‖ is not an evil – harmful, counterproductive or pernicious to our craft – i analyze the criticisms triggered to the so-called ―linguistic relativism.‖ Considering the philosophical controversy of language as ―carrier of referentiality‖ occurred between the first sophistic and Plato in the Ancient World, I demonstrate how the reproaches of Carlo Ginzburg – the most virulent of his critics – sought essentials in the platonic-aristotelian arguments against the relativist of the first sophistry. I evaluate as well arguments of other scandalized historians with White's work to show that a common topos in the argument of these critics constitutes itself as Platonism: the notion that the ―narrativism‖ leads to the theoretical dilemma of the impossibility of say the false, argument given by Plato to first sophistic, and to whom the multiple discourses would undermine the very notion of truth. In parallel, in order to demonstrate that this dilemma exists only in the platonic horizon (which compartmentalize truth and fiction in two distinct and separate blocks), i evaluate again the relation between history, truth and fiction. Finally, and considering the language as an inexpugnable element of discourse in the human sciences, I advocate the prospects of White and the first sophistic against platonic flight overcoming our inevitable human condition.
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A história em disputa : sofística, linguagem e historiografia : uma análise dos discursos escandalizados com o narrativismo de Hayden White na historiografia contemporâneaMoreira, Veridiano Koeffender January 2016 (has links)
Nas últimas décadas, assistimos a uma verdadeira reabilitação da autoconsciência retórica – com Hayden White no papel de arauto – no âmbito da historiografia. Contudo, embora o trabalho de White tenha se mostrado para muitos – entre os quais me incluo – como uma tentativa de ―avanço‖ em nossa autoconsciência, ele foi, paradoxalmente, muitas vezes visto e apresentado em discursos escandalizados como sinônimo de ―retrocesso‖ e ―obscurantismo‖. Persuadido do contrário – de que o ―ceticismo‖ de White não é um mal – prejudicial, contraproducente ou pernicioso ao nosso ofício –, eu analiso críticas desferidas ao dito ―relativismo linguístico‖. Tendo em vista a controvérsia filosófica da linguagem como portadora de referencialidade ocorrida entre a primeira sofística e Platão no Mundo Antigo, demonstro como as censuras de Carlo Ginzburg – o mais virulento de seus críticos – buscaram fundamento na argumentação platônico-aristotélica contra o relativismo da primeira sofística. Reapresento também argumentos de outros historiadores escandalizados com o trabalho de White para evidenciar que um tópos comum na argumentação desses críticos constitui-se como platonismo: a noção de que o ―narrativismo‖ conduz ao dilema teórico da impossibilidade de dizer o falso, tese atribuída por Platão à primeira sofística, para quem os múltiplos discursos arruinariam a própria noção de verdade. Paralelamente, a fim de demonstrar que esse dilema existe apenas no horizonte platônico (que compartimenta verdade e ficção em dois blocos distintos e separados), reavalio a relação entre história, verdade e ficção. Por fim, e considerando a linguagem como um elemento inexpugnável do discurso nas ciências humanas, defendo as perspectivas de White e da primeira sofística contra o voo platônico de superação da nossa inevitável condição humana. / In the last decades, we have witnessed a true rehabilitation of rhetorical self-conscience – with Hayden White in the Herald paper – in the context of historiography. However, while White's work has been shown for many – including myself – as an attempt to ―advance‖ in our self-consciousness, he was, paradoxically, often seen and presented in scandalized discourses as a synonym for ―setback‖ and ―obscurantism‖. Persuaded otherwise – that the White‘s ―skepticism‖ is not an evil – harmful, counterproductive or pernicious to our craft – i analyze the criticisms triggered to the so-called ―linguistic relativism.‖ Considering the philosophical controversy of language as ―carrier of referentiality‖ occurred between the first sophistic and Plato in the Ancient World, I demonstrate how the reproaches of Carlo Ginzburg – the most virulent of his critics – sought essentials in the platonic-aristotelian arguments against the relativist of the first sophistry. I evaluate as well arguments of other scandalized historians with White's work to show that a common topos in the argument of these critics constitutes itself as Platonism: the notion that the ―narrativism‖ leads to the theoretical dilemma of the impossibility of say the false, argument given by Plato to first sophistic, and to whom the multiple discourses would undermine the very notion of truth. In parallel, in order to demonstrate that this dilemma exists only in the platonic horizon (which compartmentalize truth and fiction in two distinct and separate blocks), i evaluate again the relation between history, truth and fiction. Finally, and considering the language as an inexpugnable element of discourse in the human sciences, I advocate the prospects of White and the first sophistic against platonic flight overcoming our inevitable human condition.
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Os usos políticos da narrativa mítica em Luciano de Samósata: aspectos do regime de memória romano (séc. II D. C) / The political uses of mythical narrative in Luciano of Samosat: aspects of roman regime memory (century II d. C)Arantes Junior, Edson 09 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-09 / Lucian of Samosat was an important interpreter of the Roman Empire, his writings were about a varied of topics. People who study about this writer focused on two possibilities for understanding his political stance: on one hand, there are authors who consider he is disconnected from his time and sociopolitical context; on the other hand, there are those who see him as a political activist opposed to Rome. In this Thesis, we consider that Lucian has an ambiguous position, since he identifies himself as Syrian, underscores his entire Hellenic education and criticizes aspects of Roman political culture. However, we believe that he was aware of the benefits that the empire brought all dominated peoples. Thus, we can say that he was a writer who collaborated with the maintenance of the imperial system. To prove this hypothesis, we analyze his famous satirical dialogues, which were often disregarded by his interpreters. Known for combining the dour philosophical dialogue with sarcastic comedy, we understand that the writer intended to produce laughter, which would turn to the mobilization of thought. We restrict our investigation to the dialogues that use mythology as subject. The myths were thought as components of a cultural memory and thus are presented within the limits of the Roman memory system. This selection was formally organized on topics related to political power and its everyday manifestations. Thus, we are concerned with the Lucianic representation of assemblies, tyrants and the relations of the deities among them and especially with Zeus. We understand that Lucian did a thorough exegesis of his reality, highlighting and criticizing abusive postures. In his dialogues, we can see other possible dimensions of interpretation of political power in the Roman Empire. / Luciano de Samósata foi um importante intérprete do Império Romano, sua prosa versou sobre uma infinidade de temas. Os estudiosos desse escritor se concentraram em duas possibilidades de compreensão para sua postura política: de um lado, há os autores que consideram o sírio desvinculado de seu tempo e de seu contexto sociopolítico; do outro, existem os que o veem como um militante político contrário a Roma. Nesta Tese, consideramos que Luciano apresenta um posicionamento ambíguo, uma vez que ele se identifica como sírio, ressalta toda a sua formação helênica e critica aspectos da cultura política romana. Entretanto, acreditamos que ele estava consciente dos benefícios que o Império trazia a todos os povos dominados. Dessa forma, podemos dizer que ele era um escritor que colaborava com a manutenção do sistema imperial. Para comprovar essa hipótese, deslocamos a indagação para os famosos diálogos satíricos que costumam ser desconsiderados pelos intérpretes de Luciano. Conhecido por unir o sisudo diálogo filosófico à sarcástica comédia, entendemos que o escritor tinha a intenção de produzir o riso, que se voltaria para a mobilização do pensamento. Restringimos nossa investigação aos diálogos que utilizam a mitologia como eixo temático. Os mitos foram pensados como elementos que compõem uma memória cultural e, dessa forma, são apresentados nos limites do regime de memória romano. Essa seleção formal foi organizada em tópicos referentes ao poder político e a suas manifestações cotidianas. Assim, preocupamo-nos com a representação luciânica das assembleias, dos tiranos e das relações das divindades entre si e, principalmente, com Zeus. Entendemos que Luciano fez uma profunda exegese de sua realidade, evidenciando e criticando posturas abusivas. Em seus diálogos, podemos ver outras dimensões possíveis da interpretação do poder político no império romano.
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Fiando o fado dos deuses: o humano e o divino em Zeus trágico, de Luciano de SamósataFonsaca, Karina 14 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research work, entitled The human and the divine in Zeus Rants, by Lucian of
Samosata , analyses Lucian's mentioned text, in order to identify, through comparative
and theoretical approaches, the articulation of comic and dramatic resources as formal
elements of literary composition and recreation of the ancient Greek canon, examining
dramatic traits which are particular to Lucian's poetics. This work analyses the action,
focusing on the construction of the characters in the dialogue, considering its intrinsic
relation to the representation of the philosopher, the orator, the rhetoric master and the
deities. Essential influences that help understand Lucian's text were considered in this
analysis, such as the historical moment of the Second Sophistic in the II d.C and the
contradictions in Greece under the domain of imperial Rome; the condition of the
foreigner as an element of Lucian's poetics, in which the representation of a dislocated
paideia tradition is present and constant; the fusion of philosophic dialogue with
dialogues inspired by Tragedy and Comedy in the recreation of the historical and artistic
past through the literary mimesis. From the selected theories about literary genres,
Greek society, laughter and humor, the dramatic effects, among others, the chosen
concepts were analyzed in the work through readings of the Spanish and the English
versions compared in the light of the original Greek text, applying the hypothesis
presented in the theoretical framework. The study led us to confirm the initial
hypothesis that Lucian of Samosata recreated the Hellenic tradition both in a dramatic
and comic way by placing together in Zeus Rants the Greek literary and rhetoric
creation, submitting them to particular elements of his poetics, which brings back and
dethrones the canonical places of religion, philosophy and Greek oratory. / A finalidade da presente pesquisa, intitulada "FIANDO O FADO DOS DEUSES: O HUMANO E O DIVINO EM ZEUS TRÁGICO, DE LUCIANO DE SAMÓSATA", é estudar o texto Zeus Trágico de Luciano de Samósata, procurando identificar, através da análise teórica e comparativa, a articulação dos recursos de dramaticidade e comicidade, enquanto elementos formais de composição literária e recriação do cânone antigo grego, examinando quais traços dramáticos acentuam as características da poética luciânica. Nosso estudo atém-se à analise da ação, focalizando a construção das personagens no diálogo, sobretudo, em relação intrínseca com a representação das figuras do filósofo, do orador, do mestre de retórica e das divindades. Partimos daquilo que consideramos influências essenciais para a leitura do texto luciânico: o momento histórico da Segunda Sofística no século II d.C. e as contradições da Grécia sob o comando imperial de Roma; a condição de estrangeiro como marca da poética luciânica, na qual a representação do deslocamento da tradição da paideia se faz presente e constante; a fusão do diálogo filosófico com os diálogos da Tragédia e da Comédia, na recriação do passado histórico e artístico através da mimesis literária. A partir das teorias selecionadas sobre os gêneros literários, a sociedade grega, o riso e o humor, os efeitos dramáticos, entre outras, aferimos a validade dos conceitos estudados analisando a obra, comparando as versões em espanhol e inglês à luz do texto original grego, utilizando as hipóteses elencadas na fundamentação teórica para a análise do Zeus Trágico. A pesquisa demonstrou, de acordo com nossas perspectivas iniciais, que Luciano de Samósata recriou a tradição helênica de forma dramática e cômica ao amalgamar no Zeus Trágico a criação retórica e literária grega aos elementos próprios de sua poética, os quais retomam e destronam os lugares canônicos da
religiosidade, da filosofia e da oratória gregas.
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Sobre sofística e filosofia no platônico Siriano Filoxeno, \"o isocrático\" / About sophistry and philosophy in the Platonic Syrianus Philoxenus, \"the isocratic\"Sallum, Jorge Luiz Fahur 01 February 2013 (has links)
Apresentamos neste trabalho a tradução da primeira parte do Commentarium in Hermogenis librum PerÈ st.sewn, de Siriano Filoxeno, o isocrático. Na introdução procuramos circunscrever o gênero do comentário retórico às estases de Hermógenes, como praticado por filósofos platônicos durante os séculos III a VI d.C. Comisso pretendemos discorrer sobre como a sofística e a retórica se dão no currículo próprio das chamadas escolas filosóficas, que se evidencia pelo gênero encomiástico das vidas. Nessa operação, procuramos evidenciar como os filósofos platônicos interessam-se pela retórica declamatória, reaproximando os problemas que dizem respeito à invenção daqueles que concernem ao logos e a apreensão (kat.lhyic). Por fim, relativizamos, a partir da leitura do Comentário de Siriano, as categorias modernas que separam os filósofos platônicos da segunda sofística. / Here we present a translation of the rst part of the CommentariuminHermogenis librum PerÈ st^sewn, written by Syrianus Philoxenus, the isocratic. In the introduction we seek to circumscribe the rhetorical comment to stasis theory of Hermogenes a special kind of introductory work, as practiced by Platonic philosophers over the third to the sixth century. erewith, we intend to talk about how sophistry and rhetoric could happen in an curriculum, concerning the so called philosophical schools presented in the encomiastic gender of lifes. In this operation, we show how the Platonic philosophers rea>rm your interest in the declamatory rhetoric, reconnecting the problems that concern the invention (eÕresic) of those logos and his apprehension (kat^lhyic). Finally, from reading the Syrianus Commentary, we hope to relativize the modern categories that separate the Platonic philosophers from the Second Sophistic.
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Sobre sofística e filosofia no platônico Siriano Filoxeno, \"o isocrático\" / About sophistry and philosophy in the Platonic Syrianus Philoxenus, \"the isocratic\"Jorge Luiz Fahur Sallum 01 February 2013 (has links)
Apresentamos neste trabalho a tradução da primeira parte do Commentarium in Hermogenis librum PerÈ st.sewn, de Siriano Filoxeno, o isocrático. Na introdução procuramos circunscrever o gênero do comentário retórico às estases de Hermógenes, como praticado por filósofos platônicos durante os séculos III a VI d.C. Comisso pretendemos discorrer sobre como a sofística e a retórica se dão no currículo próprio das chamadas escolas filosóficas, que se evidencia pelo gênero encomiástico das vidas. Nessa operação, procuramos evidenciar como os filósofos platônicos interessam-se pela retórica declamatória, reaproximando os problemas que dizem respeito à invenção daqueles que concernem ao logos e a apreensão (kat.lhyic). Por fim, relativizamos, a partir da leitura do Comentário de Siriano, as categorias modernas que separam os filósofos platônicos da segunda sofística. / Here we present a translation of the rst part of the CommentariuminHermogenis librum PerÈ st^sewn, written by Syrianus Philoxenus, the isocratic. In the introduction we seek to circumscribe the rhetorical comment to stasis theory of Hermogenes a special kind of introductory work, as practiced by Platonic philosophers over the third to the sixth century. erewith, we intend to talk about how sophistry and rhetoric could happen in an curriculum, concerning the so called philosophical schools presented in the encomiastic gender of lifes. In this operation, we show how the Platonic philosophers rea>rm your interest in the declamatory rhetoric, reconnecting the problems that concern the invention (eÕresic) of those logos and his apprehension (kat^lhyic). Finally, from reading the Syrianus Commentary, we hope to relativize the modern categories that separate the Platonic philosophers from the Second Sophistic.
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Estudios sobre las partículas en el griego de época imperial.Páez Martínez, Martín 31 May 2013 (has links)
nuestra Tesis Doctoral estudia el uso de las partículas en el griego de época imperial. En el capítulo introductorio se analizan los distintos problemas que estas formas no flexivas plantean, su definición y su categorización como clase de palabras, y las distintas perspectivas que han planteado las corrientes lingüísticas para su estudio. Frente a una koiné en la que desde época helenística se observa un progresivo descenso del uso de partículas de énfasis, la eliminación de sinónimos y su especialización funcional, en época imperial cambia la tendencia, dada la importancia que adquiere el aticismo como voluntad general de imitar el griego clásico de los autores del canon. Especial atención concedemos a Luciano de Samosata, figura clave de la Segunda Sofística, y a los Santos Padres (ss. I-IV d.C.), en cuyos textos se aprecian técnicas de la retórica clásica con marcas y rasgos aticistas. / The aim of our Ph.D. dissertation is to study the use of particles in the Imperial Age Greek. An introductory chapter contains the problematic issues relating to the study of these non-inflectional words, definition and categorization as a class of words, according to the approach of different disciplines and linguistic trends. Koiné greek shows a progressive elimination of two synonym particles, functional specialization and decrease in the use of focus particles; on the other hand, Atticism and Second Sophistic turn the tendency over because of the classical authors imitation. Special attention is focused on Lucian, a key figure of the Second Sophistic, and Early Christian Fathers as well (ss. I-IV AD), as their texts exhibit atticist and classical rhetoric features.
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Neoptólemo entre a cicatriz e a chaga : lógos sofistico, peithó e areté na tragédia Filoctetes de SófoclesDagios, Mateus January 2012 (has links)
A presente dissertação, intitulada “Neoptólemo entre a cicatriz e a chaga: lógos sofístico, peithó e areté na tragédia Filoctetes de Sófocles”, busca analisar como Sófocles problematiza para a pólis ateniense o lógos sofístico, a ambigüidade da figura do sofista e os efeitos de tal posição sobre os valores e os significados, em um conflito com os padrões éticos da areté. Examina-se como os personagens Odisseu, Filoctetes e Neoptólemo, na interação dos seus discursos, põem em discussão os poderes, as limitações e os usos dos discursos, em especial o persuasório, a peithó. Trabalha-se com a hipótese de que existe no texto trágico um conflito de visões de mundo e de significados e de que as diferentes posturas dos personagens frente ao lógos constituem representações de discursos antagônicos, pertencentes ao repertório cultural da cidade ateniense do último quarto do século V a.C. Parte-se do pressuposto teórico de que a tragédia grega é uma arte política, que trabalha o mito e a pólis e os seus vocabulários, de forma que o Filoctetes de Sófocles (409 a.C.) discutiria temas caros à pólis como a comunicação e a educação, relacionados então com a ascensão dos sofistas. / This work aims to analyze how Sophocles discusses before the Athenian polis’ citizens sophistic logos, the ambiguous position of sophists, and their impact as a debate about values and meanings and as a conflict with the ethical standards related to arete. It is examined how the characters Odysseus, Philoctetes, and Neoptolemus deal with the possibilities, limits, and uses of speech in their interactions, rendering persuasion, peitho, as especially problematic. Considering that tragic poetry examines conflicts in meanings and standpoints, the characters’ different stances about logos are regarded as representative of opposing views available in Athens’ cultural repertoire in the last quarter of the fifth century BC. Theoretically, Greek tragedy is taken as a political art that operates with both myth and polis, its issues and vocabularies, so that Sophocles’ Philoctetes (409 BC) could be interpreted as a discussion of issues of great concern for Athens such as communication and education, both then inseparable from the rise of the sophists.
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Neoptólemo entre a cicatriz e a chaga : lógos sofistico, peithó e areté na tragédia Filoctetes de SófoclesDagios, Mateus January 2012 (has links)
A presente dissertação, intitulada “Neoptólemo entre a cicatriz e a chaga: lógos sofístico, peithó e areté na tragédia Filoctetes de Sófocles”, busca analisar como Sófocles problematiza para a pólis ateniense o lógos sofístico, a ambigüidade da figura do sofista e os efeitos de tal posição sobre os valores e os significados, em um conflito com os padrões éticos da areté. Examina-se como os personagens Odisseu, Filoctetes e Neoptólemo, na interação dos seus discursos, põem em discussão os poderes, as limitações e os usos dos discursos, em especial o persuasório, a peithó. Trabalha-se com a hipótese de que existe no texto trágico um conflito de visões de mundo e de significados e de que as diferentes posturas dos personagens frente ao lógos constituem representações de discursos antagônicos, pertencentes ao repertório cultural da cidade ateniense do último quarto do século V a.C. Parte-se do pressuposto teórico de que a tragédia grega é uma arte política, que trabalha o mito e a pólis e os seus vocabulários, de forma que o Filoctetes de Sófocles (409 a.C.) discutiria temas caros à pólis como a comunicação e a educação, relacionados então com a ascensão dos sofistas. / This work aims to analyze how Sophocles discusses before the Athenian polis’ citizens sophistic logos, the ambiguous position of sophists, and their impact as a debate about values and meanings and as a conflict with the ethical standards related to arete. It is examined how the characters Odysseus, Philoctetes, and Neoptolemus deal with the possibilities, limits, and uses of speech in their interactions, rendering persuasion, peitho, as especially problematic. Considering that tragic poetry examines conflicts in meanings and standpoints, the characters’ different stances about logos are regarded as representative of opposing views available in Athens’ cultural repertoire in the last quarter of the fifth century BC. Theoretically, Greek tragedy is taken as a political art that operates with both myth and polis, its issues and vocabularies, so that Sophocles’ Philoctetes (409 BC) could be interpreted as a discussion of issues of great concern for Athens such as communication and education, both then inseparable from the rise of the sophists.
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