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Implicações do pensamento benvenistiano para a escrita da históriaSilva, Daniel Costa da January 2015 (has links)
Notre recherche traite des implications de la pensée benvenistienne pour l'étude de la Théorie de l'Histoire. Nous réfléchissons ainsi sur quelles notions d’Émile Benveniste sont liées à une « science générale de l'homme » ; et quelles sont les possibles contributions que la théorie de Benveniste peut offrir pour le domaine de la Théorie de l’Histoire. Dans un premier moment, nous observons la manière dont Benveniste a développé la distinction entre « l’énonciation historique » et « l’énonciation de discours ». Nous observons comment la distinction entre ces deux concepts pourrait être utile dans l’analyse des discours historiques. Nous avons perçu que la distinction, entre les plans de l’histoire et du discours, pour être vraiment utile, elle devrait être située dans le moment théorique de la distinction faite par Benveniste entre personne et non-personne ; une fois que le domaine de la non-personne semble être vraiment le domaine propre du récit historique, où l’on cherche à utiliser des énonciations non subjectives. Dans une deuxième étape du travail, nous observons la distinction proposée par Benveniste entre le sémantique et le sémiotique. Nous mettons cette distinction en relation avec la question autour des notions de système et de structure. Ainsi, dans cette deuxième phase du travail, nous ne sommes pas resté limités seulement à la théorie de Benveniste. Nous essayons aussi de comprendre quelle était la position de Benveniste par rapport à la vogue structuraliste qui a marqué la linguistique de son époque. Nous croyons que Benveniste ne s’est permis jamais d’être un structuraliste stricto sensu. Et il nous semble que, avec l’élaboration de la distinction sémiotique/sémantique, Benveniste a aussi voulu échapper à une conception de langue comme une simple structure. À partir de là, nous soulevons l’hypothèse que, dans l’histoire, il n’y a pas de mode sémiotique ; il n’y a que le mode sémantique. Pour terminer, dans un troisième moment, nous avons fait quelques considérations sur la recherche du sens dans la langue et la recherche du sens dans l’histoire ; nous avons réfléchi aussi sur la possibilité de parler d’une sémiologie de l’Histoire. En outre, nous mettons en évidence les questions terminologiques impliquées dans la relation entre la « réalité » et le langage. Cela fait, nous avons pu conclure que faire histoire est un acte d’auteur où la subjectivité du sujet y reste impliquée. / Nossa pesquisa trata das implicações do pensamento benvenistiano para o estudo da Teoria da História. Refletimos, assim, sobre quais noções em Émile Benveniste se mostram ligadas a uma “ciência geral do homem”; e quais possíveis contribuições que a teoria de Benveniste pode oferecer para o campo da Teoria da História. Em um primeiro momento, observamos a maneira pela qual Benveniste desenvolveu a distinção entre “Enunciação histórica” e “Enunciação de discurso”. Observamos como a distinção entre esses dois conceitos poderia ser útil na análise dos discursos históricos. Percebemos que a distinção, entre os planos da história e do discurso, para ser realmente útil, precisaria ser situada dentro do momento teórico da distinção feita por Benveniste entre pessoa e não-pessoa; uma vez que o domínio da não-pessoa parece ser realmente o domínio próprio da narrativa histórica, em que se busca usar enunciações não subjetivas. Em uma segunda etapa do trabalho, observamos a distinção proposta por Benveniste entre o semântico e o semiótico. Colocamos essa distinção em relação com a questão em torno das noções de sistema e de estrutura. Assim, nessa segunda fase do trabalho, nós não ficamos circunscritos apenas à teoria de Benveniste. Tentamos também entender qual era a posição de Benveniste em relação à voga estruturalista que marcou a linguística de sua época. Acreditamos que Benveniste nunca se permitiu ser um estruturalista stricto sensu. E nos parece que, com a elaboração da distinção semiótico/semântico, Benveniste quis também fugir de uma concepção de língua como simples estrutura. A partir disso, levantamos a hipótese de que, na História, não há modo semiótico; há apenas o modo semântico. Para terminar, em um terceiro momento, fizemos algumas ponderações sobre a busca pelo sentido na língua e a busca pelo sentido na História; ponderamos sobre a possibilidade de se falar em uma semiologia da História. Além disso, destacamos as questões terminológicas envolvidas na relação entre “realidade” e linguagem. Feito isso, conseguimos concluir que fazer História é um ato de autor em que a subjetividade do sujeito fica aí implicada.
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A problemática da subjetividade: uma análise sob uma perspectiva marxiana / La question de la subjectivité: une analyse dans une perspective marxisteRocha, Eveline Lima January 2014 (has links)
ROCHA, Eveline Lima. A problemática da subjetividade: uma análise sob uma perspectiva marxiana. 2014. 110f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-05T14:33:08Z
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Previous issue date: 2014 / A presente dissertação tem por objetivo principal, investigar e delimitar elementos que corroboram a possiblidade para a elaboração de uma análise da subjetividade sob a perspectiva da filosofia marxiana. Para tanto, analisamos principalmente, as obras: Manuscritos Econômico-Filosóficos, escritos em 1884, e o primeiro capítulo do Livro I de O Capital, de 1867. Tais obras foram escolhidas pelo fato de portarem conceitos fundamentais para nossa investigação, a saber: alienação, práxis, trabalho, fetichismo da mercadoria e reificação humana. Todavia, antes de expor o pensamento de Marx, detemo-nos na apresentação da trajetória histórica da subjetividade, retornando aos primórdios da Idade Moderna, do Renascimento ao desenvolvimento da racionalidade. A descoberta filosófica do Eu é registrada na filosofia cartesiana quando, a partir da dúvida metódica, Descartes chega à certeza da existência do Eu que pensa (cogito), marcando assim o primeiro passo em direção à subjetividade. Já a mudança paradigmática realizada por Kant, assinala o nascimento da filosofia transcendental, a qual transfere, definitivamente, o sujeito para o centro da investigação filosófica, lugar até então ocupado pelo objeto. Na modernidade clássica nos ocupamos da análise da retomada do homem, tanto pela racionalidade como pela arte, os quais representam um momento importante no desenvolvimento da subjetividade. Tendo isto como pressuposto, nossa pesquisa volta-se para a filosofia de Marx, a fim de elucidar que mesmo não tendo dedicado nenhuma obra ao tema da subjetividade, sua concepção materialista da história e sua crítica ao modo de produção capitalista nos proporcionam uma nova maneira de perceber o homem, possibilitando-nos abordar a subjetividade em uma relação recíproca com a objetividade. Ademais, faremos uma breve análise sobre a cultura de massas, um dos vetores de subjetividade contemporânea. Diante de tal cenário nos propomos a analisar, sob o ponto de vista marxista e marxiano, como se apresenta a subjetividade no modo de produção capitalista, sob o jugo da alienação do trabalho, do fetichismo da mercadoria e da cultura de massas. / L'objectif principal de cette recherche est investiguer et délimiter les eléments qui corroborent pour une analyse de la subjectivité du point de vue de la philosophie marxienne. À cette fin, nous avons analysé principalment les oeuvres: Manuscrits de 1844 et le premier chapitre du livre I du Capital, 1867. Ces oeuvres ont été choisies en raison du fait d'avoir les concepts fondamentaux pour notre investigation, à savoir: l'aliénation, la praxis, le fétichisme de la marchandise et la réification humaine. Cependant, avant d'exposer la pensée de Marx, nous nous arrêtons dans la présentation de la trajectoire historique de la subjectivité, retournant aux débuts de l'Époque Moderne, de la Renaissance jusqu'à le developpement de la rationalité. La découverte philosophique du “Je suis” est inscrit dans la philosophie cartésienne quand, a partir du doute méthodique, Descartes arrive dans la cértitude de l'existence du sujet qui pense (le cogito) et marque le prémier pas en direction à la subjectivité. Le changement paradigmatique realisé par Kant, signe la naissance de la philosophie trancendantale, qui transfère le sujet au centre de l'investigation philosophique, où jusqu'ici avait été occupé par l'objet. La période historique qui nous nous occupons analyse la reprise de l'homme, à la fois par la rationalité comme par l'art, qui représentent un moment important dans le developpement de la subjectivité. Sur la base de cette hypothèse, notre recherche retour à la philosophie de Marx, afin de préciser que, malgré ne pas avoir d'oeuvre consacrée au thème de la subjectivité, sa conception matérialiste de l'histoire et sa critique au mode de production capitaliste nous donnant une nouvelle façon de voir l'homme qui nous permet de signifier la subjectivité dans une relation de réciprocité avec l'objectivité. En outre, nous allons faire une brève analyse de la culture de masse, l'un de vecteurs de la subjectivité contemporaine. Face à un tel scénario, nous proposons d'analyser, a partir de la théorie marxiste et marxienne, comme se présent la subjectivité dans le mode de production capitaliste, sous le joug de l'aliénation du travail, du fétichisme de la marchandise et de la culture de masse.
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La détresse de l'homme moderne selon Heidegger / The distress of modern man for HeideggerErsahin, Sevim 12 December 2012 (has links)
Le présent travail a comme but de mettre en lumière la détresse de l’homme moderne dans la pensée de Heidegger. L’accès à notre sujet nécessite avant tout une réflexion particulière sur la critique heideggérienne de l’histoire de la métaphysique dans son ensemble. Pour Heidegger, en éliminant la vérité bouleversante de l’Etre, la tradition philosophique a toujours cherché le fondement et la stabilité auprès de l’étant. Il reproche donc à l’histoire de la philosophie de rester dans l’indifférence vis-à-vis de l’Etre. Pourtant, l’oubli de l’Etre expose l’homme à une détresse pesante. Dans ces conditions, le choix de se tourner vers la technique ne fait qu’accentuer sa situation de détresse. Puisque la détresse, c’est l’Etre lui-même. Autrement dit, l’Etre est une nécessité de l’homme pour venir à la parole. Dans cette étude, nous tentons de répondre aux questions suivantes : L’homme ne risque-t-il pas de se perdre définitivement dans l’oubli de la détresse de l’Etre ? Est-il toujours envisageable pour l’homme de surmonter sa détresse engendrée par l’oubli de l’Etre ? Comment faut-il faire face à ce péril imminent ? L’homme peut-il encore espérer ? / The purpose of this study is to bring to light the distress of modern man in Heidegger’s thought. To enter into our subject, it is necessary to develop a particular reflection on Heidegger’s critique of the history of metaphysics as a whole. For Heidegger, by eliminating the overwhelming truth of the Being, philosophical tradition has always been in search of a ground and the stability near to being. So he criticises the history of philosophy for its indifference to the Being. However, the forgetfulness of the Being exposes man to an irresistible distress. In these circumstances, the choice of turning towards the technique only accentuates his situation of distress. Because the distress is the Being itself. In other words, the Being is a necessity of human being for coming to word. In this study, we are trying to give answers to following questions: does man risk to lose himself definitely in the forgetfulness of the distress of Being ? Is it still possible for man to overcome his distress created by the forgetfulness of the Being ? How to cope with that imminent peril ? Can man still hope ?
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Ética da alteridade e educaçãoMiranda, José Valdinei Albuquerque January 2008 (has links)
La présente thèse a pour principal objectif une approche de l´éducation sous l´angle de l´éthique de l´altérité chez Emmanuel Levinas. Elle fait voir avant tout que la philosophie moderne, en instituant le « Je » comme une unité intégratrice du sens et de la représentation, affirme le principe de la subjectivité comme base de l´édification du sujet souverain. Descartes et Kant sont présentés comme les penseurs chez qui le principe de la subjectivité est défini en tant que fondement de la vérité philosophique. Dans la foulée des critiques dirigées contre la subjectivité par des philosophes « maîtres de la suspicion » comme Nietzsche, Freud, Heidegger et Foucault, les fondements de la philosophie moderne vacillent. Dans ce contexte de crise, la pensée philosophique de Levinas apparaît comme une alternative pour penser la rationalité sous l´angle de l´éthique des relations. Pour ce faire, elle reconstruit la subjectivité à partir non plus de la position centrale du Je, mais plutôt de l´altérité de l´Autre, en inversant les termes de la relation. Touchant au domaine de l´éducation, le présent travail veut attirer l´attention sur le processus de reconstruction de la subjectivité tel que l´opère Levinas : il met en relief la transmutation affectant la sensibilité dans sa définition en tant que jouissance, blessure et vulnérabilité. Dans un premier temps, il montre comment Levinas dans ses oeuvres Totalité et infini et Autrement qu´être au-delà de l´essence reconstruit la subjectivité comme accueil et comme responsabilité à l´égard de l´Autre. Dans un deuxième moment, il interroge l´idée d´infini comme clé de lecture pour la compréhension de la relation éthique avec l´altérité, et fait voir l´éthique comme une philosophie première caractérisée par la relation de face à face avec l´Autre. Dans un troisième temps, il est un interface associant la pensée de Levinas et l´éducation. Celle-ci y est pensée à partir de sa parenté avec l´altérité, et décrite à la fois comme événement éthique, hospitalité, dialogue, responsabilité et redescription éthique. La fin du travail met en évidence le fait que le rapprochement entre la pensée de Levinas et l´éducation est représentatif d´une nouvelle façon de concevoir la relation à l´Autre dans une expérience éducative se situant par-delà l´assimilation au Même et sa primauté. / A presente tese tem como objetivo principal abordar a educação desde a perspec-tiva ética da alteridade em Emmanuel Levinas. Inicialmente mostra que a filosofia moder-na, ao instituir o “Eu” como a unidade integradora do sentido e da representação, afirma o princípio da subjetividade como base da edificação do sujeito soberano. Descartes e Kant são apresentados como os pensadores que definem o princípio da subjetividade como fun-damento da verdade filosófica. Com as críticas dirigidas à subjetividade por alguns filóso-fos “mestres da suspeita” como Nietzsche, Freud, Heidegger, Foucault, entram em crise os fundamentos da filosofia moderna. No contexto dessa crise, o pensamento de Levinas desponta como alternativa para pensar a racionalidade desde a perspectiva ética das rela-ções. Com esse propósito, reconstrói a subjetividade não mais a partir da centralidade do Eu, mas a partir da alteridade do Outro, invertendo os termos da relação. No contexto da educação, este trabalho mantém a atenção ao processo de reconstrução da subjetividade operado por Levinas, destacando a transmutação por que passa a sensibilidade na sua de-finição enquanto gozo, ferida e vulnerabilidade. Com isso, num primeiro momento a tese mostra como Levinas, em suas obras Totalité et Infini e Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, reconstrói a subjetividade como acolhimento e responsabilidade pelo Outro. No segundo momento discute a idéia do infinito como chave de leitura para a compreensão da relação ética com a alteridade, e apresenta a ética como filosofia primeira, descrita nos termos da relação face a face com o Outro. O terceiro momento constitui uma interface entre o pensamento de Levinas e a educação. Aqui, a educação é pensada desde a sua re-lação de proximidade com a alteridade, e descrita como acontecimento ético, hospitalida-de, diálogo, responsabilidade e redescrição ética. Destaca-se, por fim, que a aproximação do pensamento de Levinas com a educação, inicia um novo modo de pensar a relação com o Outro na experiência educativa para além da assimilação e primazia do Mesmo.
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Apprendre à écrire des textes qui suscitent des émotions : vers un investissement énonciatif et subjectif / Learning to write texts generating emotions : toward an enunciative and subjective investmentClemenson, Aurelie 03 October 2011 (has links)
L'écriture de textes qui suscitent des émotions est une situation d'énonciation particulière. Celle-ci implique l'investissement de l'énonciateur dans son discours et renforce les liens que noue le sujet avec : le monde, qui est source d'émotion ; l'interlocuteur, qu'il faut émouvoir ; l'énoncé, qui doit contenir et / ou transmettre l'émotion. S'inscrivant dans un cadre théorique multiréférencé (psychologie, linguistique et didactique), notre travail repose sur l'hypothèse didactique que l'investissement énonciatif et subjectif, nécessaire pour écrire un texte qui suscite des émotions, permet d'infléchir l'investissement dans l'écriture des apprenants. Pour vérifier cette hypothèse, nous avons mis en place une expérimentation didactique, auprès de lycéennes de série technologique, pendant une année scolaire. Nous avons évalué les effets de cette expérimentation en comparant deux types de données recueillies dans cette classe et une autre classe, dite classe témoin : des productions d'élèves, afin d'analyser les indices de l'implication énonciative et subjective, et des questionnaires, afin d'observer l'évolution du rapport à l'écriture des élèves. À l'issue de l'expérimentation, les résultats obtenus montrent que les élèves de la classe expérimentale s'investissent davantage dans l'écriture. Du point de vue énonciatif, ces élèves expriment davantage leur subjectivité et utilisent des outils linguistiques, marquant leur investissement, plus variés que ceux de la classe témoin. Du point de vue du rapport à l'écriture, les discours produits par ces mêmes élèves contiennent des traces d'un investissement plus fort que ceux de l'autre classe. / Text writing giving rise to emotions is a specific situation of enunciation. This involves the investment of the writer in his discourse and strengthens the connections that the subject establishes with: the world, which is a source of emotion, the interlocutor, who must be affected, the statement, which must contain and / or communicate the emotion. As part of a multireference theoretical framework (psychology, linguistics and didactic), our work is based on the didactic assumption that enunciative and subjective investment needed to write a text raising emotions can influence the investment in writing of the students. To test this hypothesis, we have implemented a didactic experiment using high school technology students during an academic year. We evaluated the effects of this experiment by comparing two types of data collected in this class and in a control class. Data were composed of productions of students, to analyze indexes related to the enunciative and subjective involvement, and questionnaires, to observe the evolution of the writing connection of students. At the end of the experimentation, results showed that students from the experimental class were more invested in writing than students from the control class. From an enunciation perspective, these students expressed better their subjectivity and used linguistic tools, marking their investment, more varied than those of the control class. From a writing connection perspective, discourse produced by these same students contained traces of a stronger investment than those of the control class.
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Cogito, sujet, subjectivité chez Foucault / The cogito, subject and subjectivity in FoucaultTang, Mingjie 03 July 2015 (has links)
Les recherches foucaldiennes sur la question du sujet, du sujet de connaissance et de la subjectivité se manifestent depuis ses premières études sur la folie à l’âge classique, en passant par les archéologies des sciences humaines à l’âge classique et moderne, jusqu’à ses derniers recherches imparfaites sur la parrêsia de l’Antiquité au christianisme. La découverte foucaldienne des dispositions historiques du sujet ne sert pas à ruiner la subjectivité, la volonté ou la liberté de l’individu, mais à réélaborer la question traditionnelle du sujet universel en la replaçant dans l’histoire d’une manière non pas du primat mais du fonctionnement du sujet. Ainsi les problématisations du sujet se trouvent dans son rapport à la vérité comme une relation de véridiction, dans son rapport au pouvoir comme une relation de gouvernementalité (de soi et des autres), dans son rapport à soi comme une relation de spiritualité. Ce sont ces trois rapports variables à chaque époque et pour chaque individu qui constituent une généalogie de la question du sujet. Dans ces multiples modalités du sujet, dans cette ontologie historique de nous-mêmes, nous découvrons une sorte de liberté, d’espace du sujet, d’unité de notre subjectivité qui ne peut s’appliquer que de manière individuelle et vigilante. C’est-à-dire, le seul moyen qui peut nous faire sortir du dilemme du sujet, nous permettre de refuser d’être ni le sujet souverain ni l’objet soumis dans l’histoire ou par le langage, c’est de mener ses propres rapports individuels à la vérité, aux autres et à soi. / The foucauldian research on the question of the subject, the subject of knowledge and the subjectivity arise from his early studies of madness in the classical age, to the archeology of the human sciences in the classical period and modern, until his last research unfinished of the parrhesia from antiquity to Christianity. What Foucault discovered in the historical dispositions of the subject is not used to destroy the subjectivity, the will or the freedom individual, but to re-elaborate the traditional question of universal subject by placing it in the history of which the subject is not an alternative element of domination or obedience but a reciprocal element of operation. Thus the foucauldian problematizations of subject can be found in its relation to the truth as a veridiction relationship, in its relation to the power as a governmentality relationship (of self and of others), in its relation to oneself as a spiritual relationship. These three variables relationships for each period and for each individual establish a genealogy of the subject. In these multiple modalities of the subject, in this historical ontology of ourselves, we could find a kind of freedom, a place of the subject, the integrity of subjectivity which can only be applied individually and vigilant manner. That is to say, the only way by which we could get out of the subject's dilemma, by which we could refuse to be neither objective subject nor the subject object in the history or in the language, is to take its own individual relationships to the truth, to others and to oneself.
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O cuidado de si em Michel FoucaultWanzeler, Murilo Cunha 07 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cet article vise à présenter un aperçu de la façon dont Michel Foucault atteint la notion de
souci de soi dans un retour aux Grecs. Le thème a été étudié par Foucault comme un
«principematrice positive" sur la morale stricte au cours de la période entre les siècles avant
J.-C. et V. Ce précepte serait soumis à de profondes transformations. Ceux-ci, cependant, à
un degré moindre par rapport aux principes et plus forte dans le raffinementd'années
d'existence, mais par des faux-fuyants. Dans ce travail, s'adressera à la définition
conceptuelle, les pratiques del'existence et la trajectoire d'une herméneutique de la sujétion,
queles découvertes de Foucault. L'analyse développée ici est basée sur la discussion de
Foucault et de ce qu'il considère commemasque sur le précepte de souci de soi. Dans cette
perspective, prescriptive faire un effort pour identifier les raisons qui l'ont amené à
considérer que troublant dans cette disposition. Dans leur étude sur le souci de soi, Foucault
nous amène à réfléchir sur l'histoire de la pensée humaine dans sa formation lente, qui
commence avec l'ancienne philosophie classique, une herméneutique du soi, parle d'une
histoire des jeux de la vérité et de la subjectivité faux. / Este trabalho tem por objetivo apresentar um olhar sobre o modo como Michael Foucault
alcança o conceito de cuidado de si num retorno aos gregos. O tema foi estudado por
Foucault como um princípio positivo matricial relativo à moral rigorosa durante o
período compreendido entre os séculos V a.C. e V d.C. Esse preceito viria a sofrer
transformações profundas. Estas, no entanto ocorreram, em menor intensidade no campo
dos princípios e mais fortemente no refinamento dos exercícios de existência, porém
mediante certo obscurecimento. Neste trabalho, serão abordadas, a definição conceitual, as
práticas de existência e a trajetória de uma hermenêutica das sujeições, conforme as
descobertas de Foucault. A análise aqui desenvolvida fundamenta-se nessa discussão de
Foucault e no que ele considera sobre o obscurecimento do preceito do cuidado de si. Nessa
perspectiva, busca-se empreender um esforço prescritivo para identificar as razões que o
levaram a considerar o que existe de perturbador no referido preceito. Em seu estudo sobre
o cuidado de si, Foucault nos leva a refletir sobre a história do pensamento humano em sua
lenta formação, que começa com a antiguidade clássica da filosofia, numa hermenêutica de
si, discorrendo sobre uma história de jogos de subjetividade do verdadeiro e do falso.
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L'art de l'amitié dans les Essais de Montaigne et la Recherche du temps perdu de ProustChamard-Bergeron, Julia January 2007 (has links)
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Implicações do pensamento benvenistiano para a escrita da históriaSilva, Daniel Costa da January 2015 (has links)
Notre recherche traite des implications de la pensée benvenistienne pour l'étude de la Théorie de l'Histoire. Nous réfléchissons ainsi sur quelles notions d’Émile Benveniste sont liées à une « science générale de l'homme » ; et quelles sont les possibles contributions que la théorie de Benveniste peut offrir pour le domaine de la Théorie de l’Histoire. Dans un premier moment, nous observons la manière dont Benveniste a développé la distinction entre « l’énonciation historique » et « l’énonciation de discours ». Nous observons comment la distinction entre ces deux concepts pourrait être utile dans l’analyse des discours historiques. Nous avons perçu que la distinction, entre les plans de l’histoire et du discours, pour être vraiment utile, elle devrait être située dans le moment théorique de la distinction faite par Benveniste entre personne et non-personne ; une fois que le domaine de la non-personne semble être vraiment le domaine propre du récit historique, où l’on cherche à utiliser des énonciations non subjectives. Dans une deuxième étape du travail, nous observons la distinction proposée par Benveniste entre le sémantique et le sémiotique. Nous mettons cette distinction en relation avec la question autour des notions de système et de structure. Ainsi, dans cette deuxième phase du travail, nous ne sommes pas resté limités seulement à la théorie de Benveniste. Nous essayons aussi de comprendre quelle était la position de Benveniste par rapport à la vogue structuraliste qui a marqué la linguistique de son époque. Nous croyons que Benveniste ne s’est permis jamais d’être un structuraliste stricto sensu. Et il nous semble que, avec l’élaboration de la distinction sémiotique/sémantique, Benveniste a aussi voulu échapper à une conception de langue comme une simple structure. À partir de là, nous soulevons l’hypothèse que, dans l’histoire, il n’y a pas de mode sémiotique ; il n’y a que le mode sémantique. Pour terminer, dans un troisième moment, nous avons fait quelques considérations sur la recherche du sens dans la langue et la recherche du sens dans l’histoire ; nous avons réfléchi aussi sur la possibilité de parler d’une sémiologie de l’Histoire. En outre, nous mettons en évidence les questions terminologiques impliquées dans la relation entre la « réalité » et le langage. Cela fait, nous avons pu conclure que faire histoire est un acte d’auteur où la subjectivité du sujet y reste impliquée. / Nossa pesquisa trata das implicações do pensamento benvenistiano para o estudo da Teoria da História. Refletimos, assim, sobre quais noções em Émile Benveniste se mostram ligadas a uma “ciência geral do homem”; e quais possíveis contribuições que a teoria de Benveniste pode oferecer para o campo da Teoria da História. Em um primeiro momento, observamos a maneira pela qual Benveniste desenvolveu a distinção entre “Enunciação histórica” e “Enunciação de discurso”. Observamos como a distinção entre esses dois conceitos poderia ser útil na análise dos discursos históricos. Percebemos que a distinção, entre os planos da história e do discurso, para ser realmente útil, precisaria ser situada dentro do momento teórico da distinção feita por Benveniste entre pessoa e não-pessoa; uma vez que o domínio da não-pessoa parece ser realmente o domínio próprio da narrativa histórica, em que se busca usar enunciações não subjetivas. Em uma segunda etapa do trabalho, observamos a distinção proposta por Benveniste entre o semântico e o semiótico. Colocamos essa distinção em relação com a questão em torno das noções de sistema e de estrutura. Assim, nessa segunda fase do trabalho, nós não ficamos circunscritos apenas à teoria de Benveniste. Tentamos também entender qual era a posição de Benveniste em relação à voga estruturalista que marcou a linguística de sua época. Acreditamos que Benveniste nunca se permitiu ser um estruturalista stricto sensu. E nos parece que, com a elaboração da distinção semiótico/semântico, Benveniste quis também fugir de uma concepção de língua como simples estrutura. A partir disso, levantamos a hipótese de que, na História, não há modo semiótico; há apenas o modo semântico. Para terminar, em um terceiro momento, fizemos algumas ponderações sobre a busca pelo sentido na língua e a busca pelo sentido na História; ponderamos sobre a possibilidade de se falar em uma semiologia da História. Além disso, destacamos as questões terminológicas envolvidas na relação entre “realidade” e linguagem. Feito isso, conseguimos concluir que fazer História é um ato de autor em que a subjetividade do sujeito fica aí implicada.
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Implicações do pensamento benvenistiano para a escrita da históriaSilva, Daniel Costa da January 2015 (has links)
Notre recherche traite des implications de la pensée benvenistienne pour l'étude de la Théorie de l'Histoire. Nous réfléchissons ainsi sur quelles notions d’Émile Benveniste sont liées à une « science générale de l'homme » ; et quelles sont les possibles contributions que la théorie de Benveniste peut offrir pour le domaine de la Théorie de l’Histoire. Dans un premier moment, nous observons la manière dont Benveniste a développé la distinction entre « l’énonciation historique » et « l’énonciation de discours ». Nous observons comment la distinction entre ces deux concepts pourrait être utile dans l’analyse des discours historiques. Nous avons perçu que la distinction, entre les plans de l’histoire et du discours, pour être vraiment utile, elle devrait être située dans le moment théorique de la distinction faite par Benveniste entre personne et non-personne ; une fois que le domaine de la non-personne semble être vraiment le domaine propre du récit historique, où l’on cherche à utiliser des énonciations non subjectives. Dans une deuxième étape du travail, nous observons la distinction proposée par Benveniste entre le sémantique et le sémiotique. Nous mettons cette distinction en relation avec la question autour des notions de système et de structure. Ainsi, dans cette deuxième phase du travail, nous ne sommes pas resté limités seulement à la théorie de Benveniste. Nous essayons aussi de comprendre quelle était la position de Benveniste par rapport à la vogue structuraliste qui a marqué la linguistique de son époque. Nous croyons que Benveniste ne s’est permis jamais d’être un structuraliste stricto sensu. Et il nous semble que, avec l’élaboration de la distinction sémiotique/sémantique, Benveniste a aussi voulu échapper à une conception de langue comme une simple structure. À partir de là, nous soulevons l’hypothèse que, dans l’histoire, il n’y a pas de mode sémiotique ; il n’y a que le mode sémantique. Pour terminer, dans un troisième moment, nous avons fait quelques considérations sur la recherche du sens dans la langue et la recherche du sens dans l’histoire ; nous avons réfléchi aussi sur la possibilité de parler d’une sémiologie de l’Histoire. En outre, nous mettons en évidence les questions terminologiques impliquées dans la relation entre la « réalité » et le langage. Cela fait, nous avons pu conclure que faire histoire est un acte d’auteur où la subjectivité du sujet y reste impliquée. / Nossa pesquisa trata das implicações do pensamento benvenistiano para o estudo da Teoria da História. Refletimos, assim, sobre quais noções em Émile Benveniste se mostram ligadas a uma “ciência geral do homem”; e quais possíveis contribuições que a teoria de Benveniste pode oferecer para o campo da Teoria da História. Em um primeiro momento, observamos a maneira pela qual Benveniste desenvolveu a distinção entre “Enunciação histórica” e “Enunciação de discurso”. Observamos como a distinção entre esses dois conceitos poderia ser útil na análise dos discursos históricos. Percebemos que a distinção, entre os planos da história e do discurso, para ser realmente útil, precisaria ser situada dentro do momento teórico da distinção feita por Benveniste entre pessoa e não-pessoa; uma vez que o domínio da não-pessoa parece ser realmente o domínio próprio da narrativa histórica, em que se busca usar enunciações não subjetivas. Em uma segunda etapa do trabalho, observamos a distinção proposta por Benveniste entre o semântico e o semiótico. Colocamos essa distinção em relação com a questão em torno das noções de sistema e de estrutura. Assim, nessa segunda fase do trabalho, nós não ficamos circunscritos apenas à teoria de Benveniste. Tentamos também entender qual era a posição de Benveniste em relação à voga estruturalista que marcou a linguística de sua época. Acreditamos que Benveniste nunca se permitiu ser um estruturalista stricto sensu. E nos parece que, com a elaboração da distinção semiótico/semântico, Benveniste quis também fugir de uma concepção de língua como simples estrutura. A partir disso, levantamos a hipótese de que, na História, não há modo semiótico; há apenas o modo semântico. Para terminar, em um terceiro momento, fizemos algumas ponderações sobre a busca pelo sentido na língua e a busca pelo sentido na História; ponderamos sobre a possibilidade de se falar em uma semiologia da História. Além disso, destacamos as questões terminológicas envolvidas na relação entre “realidade” e linguagem. Feito isso, conseguimos concluir que fazer História é um ato de autor em que a subjetividade do sujeito fica aí implicada.
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