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Impacto nas taxas de lacerações obstétricas do esfíncter anal com o uso restrito da episiotomia em um hospital escolaSchneider, Samanta January 2017 (has links)
Introdução: A laceração obstétrica do esfíncter anal (LOEA) está associado com incontinência anal. A episiotomia foi proposta como uma forma de proteção do esfíncter anal no parto, especialmente a episiotomia mediolateral; entretanto, diversos estudos mostraram que o uso de rotina da episiotomia não reduz o risco de LOEA. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar se a redução na taxa de episiotomia em hospital escola no Brasil foi associada a um aumento na incidência de lacerações obstétricas do esfíncter anal, além de fatores associados a elas. Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos todos os partos vaginais de gestações únicas, apresentação cefálica, a partir de 34 semanas de idade gestacional, realizados em 2011-2012 (uso liberal da episiotomia) e 2015-2016 (uso restrito da episiotomia), e comparados em relação a taxa de episiotomia mediolateral e de LOEA. Resultados: foram analisados 4268 partos (2043 no período de 2011-2012, 2225 de 2015-2016), foram analisados 2043 partos. A taxa de episiotomia reduziu de 59.4% para 44.2% (p≤0.0001). No período 2011-2012, ocorreram 10 lacerações obstétricas do esfíncter anal em 2043 partos (0.48%), enquanto que no período 2015-2016, ocorreram 31 lacerações em 2225 partos (1.39%). Houve interação quando comparado os dois períodos em relação a realização de episiotomia e a ocorrência de LOEA (p≤0.0001). A episiotomia foi fortemente associada a não ocorrência de LOEA em 2011-2012 (59.5%), enquanto que não ter episiotomia foi associado ao grupo com (67.7%) e sem LOEA (55.7%) em 2015-2016. Fatores associados a LOEA foram indução do parto e distócia de ombro. Conclusão: Houve um aumento na taxa de lacerações do esfíncter anal com a diminuição da taxa de episiotomia. A episiotomia de rotina foi prote / Introduction: Obstetric anal sphincter tear (OAST) is associated with anal incontinence. Episiotomy was proposed as a form of protection of the anal sphincter at delivery, especially mediolateral episiotomy; however, several studies have shown that routine use of episiotomy does not reduce the risk of OAST. Objective: This study aims to analyse whether the reduction in the rate of episiotomy in a school hospital in Brazil was associated with an increase in the incidence of obstetric lacerations of the anal sphincter, in addition to associated factors. Methods: Observational, cross-sectional and retrospective study, conducted at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. We included all vaginal deliveries of single pregnancies, cephalic presentation, from 34 weeks of gestational age, performed in 2011-2012 (liberal episiotomy) and 2015- 2016 (restricted episiotomy), and compared in relation to the rate of mediolateral episiotomy and OAST. Results: 4268 births were analysed (2043 in 2011-2012 and 2225 in 2015-2016). The episiotomy rate decreased from 59.4% to 44.2% (p≤0.0001). In 2011-2012, there were 10 obstetric anal sphincter lacerations in 2043 births (0.48%), while in the period 2015-2016 there were 31 lacerations in 2225 births (1.39%). There was interaction when comparing the two periods in relation to the episiotomy and the occurrence of OAST (p≤0.0001). Episiotomy was strongly related to 2011-2012 group with no OAST (59.5%), while not having an episiotomy was related to both OAST (67.7%) and no OAST (55.7%) group in 2015-2016. Factors associated with OAST were labor induction and shoulder dystocia. Conclusion: There was an increase in the rate of lacerations of the anal sphincter with a decrease in the rate of episiotomy. Routine episiotomy was protective.
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Estudo multicêntrico de investigação em prematuridade no Brasil : implementação, correlação intraclasse e fatores associados à prematuridade espontânea = Multicenter study on preterm birth in Brazil: implementation, intracluster correlation and associated factors to spontaneous preterm birth / Multicenter study on preterm birth in Brazil : implementation, intracluster correlation and associated factors to spontaneous preterm birthLajos, Giuliane Jesus, 1974- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A prematuridade é um problema complexo de saúde pública, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade neonatais, com tendência a aumento nas últimas décadas. Foi proposto um estudo com a participação de vários hospitais do Brasil, a fim de avaliar diversos aspectos envolvidos com a ocorrência do parto pré-termo. Objetivos: descrever os métodos de implementação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil; avaliar a homogeneidade amostral dos casos incluídos; estimar a prevalência e analisar fatores associados à prematuridade espontânea. Métodos: estudo transversal multicêntrico, com componente caso-controle aninhado, em 20 hospitais de referência em três regiões geográficas do Brasil. Foram selecionadas as instituições participantes, elaborado o formulário de coleta de dados, escolhido o sistema eletrônico para inclusão de casos, desenvolvido um programa para a digitação dos dados, elaborados manuais de orientação e padronização da coleta de informações, seguidos de implantação do estudo e análise dos dados obtidos. Foi realizada vigilância prospectiva para identificação de partos pré-termo e estimada sua prevalência, subdividindo-os pelas condições determinantes: trabalho de parto espontâneo, ruptura prematura de membranas e parto terapêutico. Foram estimadas taxas de prevalência ou médias, coeficientes de correlação intraclasse, efeitos do desenho do estudo e média de tamanho de conglomerado para mais de 250 variáveis. O risco de parto pré-termo espontâneo foi estimado com Odds Ratio para vários preditores e a análise por regressão logística não condicional identificou fatores independentemente associados. Resultados: Foram incluídas 5.296 mulheres, sendo 4.150 com partos prematuros (casos) e 1.146 com partos a termo (controles), e avaliados 5.752 recém-nascidos. A taxa geral de prematuridade foi 12,3%. Os coeficientes de correlação intraclasse foram baixos (<0,1) na maioria das variáveis. Comparando 2.682 partos prematuros espontâneos com 1.146 partos a termo, a análise multivariada identificou como fatores de risco para o parto pré-termo: antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário. Conclusões: A implantação do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil foi a primeira etapa de uma ampla avaliação da prematuridade no país. Os coeficientes de correlação intraclasse indicaram adequada heterogeneidade da amostra estudada. Seus valores poderão ser usados como referência no cálculo de tamanho amostral de estudos futuros na área. A prevalência de partos pré-termo nos centros terciários do Brasil foi alta. Antecedente de parto prematuro, gravidez múltipla, suspeita de insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número insuficiente de consultas de pré-natal, aborto anterior e infecção do trato urinário foram considerados fatores de risco para parto prematuro espontâneo. A identificação desses fatores pode auxiliar no planejamento de medidas para reduzir a ocorrência de partos pré-termo / Abstract: Background: Preterm birth is the main cause of neonatal morbidity and mortality, resulting in a high likehood of sequelae in surviving children, with a tendency to increase in last decades. A study intending to collect information from hospitals in Brazil on several aspects of preterm birth was proposed. Objectives: To describe the methods used in elaborating and implementing the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth; to evaluate the homogeneity of the sample included in the network; to assess the prevalence of preterm births in Brazil and to identify factors associated with spontaneous preterm birth. Methods: The project consisted of a multicenter cross-sectional study plus a nested case-control study in 20 reference hospitals of three regions of Brazil. The elegible hospitals were selected, forms for data collection were prepared, an electronic system for the inclusion of cases was selected, a program for entering data was developed and the implantation process and data analysis were performed. A prospective surveillance was implemented to identify preterm births, to estimate its prevalence, subdividing into determinats conditions: spontaneous labor, prelabor rupture of membranes or therapeutic birth. Estimated prevalence rates or means, intracluster correlation coefficients, design effects and mean cluster sizes were presented for more than 250 variables. The risk of spontaneous preterm birth was estimated with Odds Ratio for several predictors and a non-conditional logistic regression analysis was then performed to identify independently associated factors. Results: Overall, 5,296 women were included in the study, being 4,150 preterm births (cases) and 1,146 term births (controls), and the total number of studied newborns was 5,752. Overall rate of preterm birth was 12.3%. Intracluster correlation coefficients were low (<0.1) in most variables, showing intracluster heterogeneity. When comparing 2,682 spontaneous preterm births to a sample of 1,146 term births, the multivariate analyzes identified as risk factors for preterm birth: a previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection. Conclusions: The implementation of the Brazilian Multicenter Study on Preterm Birth was the first step of a comprehensive assessment of prematurity in the country. Intracluster correlation coefficients for the outcome variables indicate adequate sample heterogeneity. Their values can be used to calculate the sample size of further studies in the area. The preterm birth rate in tertiary facilities in Brazil was high and the proportion of therapeutic preterm births was over one third. Previous preterm birth, multiple pregnancy, cervical insufficiency, fetal malformation, polyhydramnios, vaginal bleeding, inadequate number of prenatal care visits, previous abortion, and urinary tract infection were considered risk factors to spontaneous preterm birth. Identification of these factors can be worth for planning effective measures to reduce the occurrence of preterm births / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
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Colonização endocervical em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura de membranasPinto, Giuliane Jesus Lajos 22 July 2005 (has links)
Orientador: Renato Passini Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T10:57:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: estudar a colonização bacteriana endocervical em gestantes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura de membranas (termo e pré-termo). Método: 212 gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura de membranas (RPM), internadas no Hospital Estadual Sumaré (Unicamp), foram avaliadas no período de julho de 2002 a janeiro de 2004. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical, realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar-sangue ou ágar-chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção de trato urinário materno, corioamnionite, uso de antibióticos, dados de parto, sofrimento fetal, prematuridade, infecção e óbito neonatais. Resultados: entre as mulheres estudadas, 74 (35%) tinham TPP e 138 (65%), RPM. A prevalência de colonização endocervical foi de 14,2% (IC=9,5%-18,9%), com resultados similares em TPP e RPM. Na população estudada, o microorganismo mais encontrado foi o estreptococo do grupo B (EGB) (9,4%), sendo também isolados Candida sp (5 casos), Streptococcus sp (2 casos), Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp (1 caso de cada). Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Dodërlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas houve maior prevalência de infecção de trato urinário (23,8% versus 5,4%; p<0,01), infecção neonatal (25,0% versus 7,3%; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não-colonizadas. Conclusões: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, sem a utilização de meios de cultura seletivos. O EGB foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente durante a gestação e nas situações de risco estudadas. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais / Abstract: Objective: to study cervical colonization in women with preterm labor and/or premature rupture of membranes. Method: 212 pregnant women with preterm labor and/or premature rupture of membranes (PROM), admitted at Hospital Estadual Sumaré, during the period between July 2002 and January 2004, were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture in blood-agar or chocolate-agar plates were performed. Association of cervical microorganisms and urinary infection, chorioamnionitis, antibiotics use, prematurity, neonatal infection and neonatal death were evaluated. Results: the population evaluated consisted of 74 women with preterm labor (35%) and 138 women with PROM (preterm and term). The prevalence of cervical colonization was 14.2% (CI=9.5-18.9%), with similar results in preterm labor or PROM. Group B streptococcus was the most prevalent organism in this population (9.4%). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8% versus 5.4%; p<0.01), early-onset of neonatal infection (25.0% versus 7.3%; p<0.01) and neonatal mortality (2 cases in colonizated women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. Conclusions: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite of the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was Group B streptococcus but other organisms were present in one third of studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization in obstetrical outcome and in neonatal sepsis and mortality / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Nascimento a partir de 34 semanas : prevalência e associação com mortalidade e morbidade neonatais = Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortality. / Birth after 34 weeks gestation : prevalence and association with neonatal morbidity and mortalityMachado Junior, Luis Carlos, 1957- 27 November 2018 (has links)
Orientador: Renato Passini Júnior / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: A idade gestacional ao nascimento é um dos principais fatores associados com complicações e mortes neonatais. Crianças nascidas entre 34 semanas e 36 semanas e seis dias de idade gestacional, denominadas prematuros tardios, são, tradicionalmente, considerados como de risco e prognóstico muito semelhantes aos dos recém-nascidos a termo. Estudos mais recentes, porém, têm mostrado que tanto prematuros tardios, quanto aqueles nascidos entre 37 e 38 semanas, apresentam resultados neonatais e no primeiro ano de vida, significativamente piores que os dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. OBJETIVOS: revisar a literatura sobre o tema, analisar a prevalência de nascimento de prematuros tardios no tempo e comparar a frequência de mortes e complicações neonatais nos prematuros tardios e nos nascidos entre 37 e 38 semanas, com as mortes e complicações neonatais dos recém-nascidos a partir de 39 semanas. MÉTODO: revisão de literatura englobando os bancos de dados Medline, Lilacs e Biblioteca Cochrane. Realizado estudo de coorte retrospectiva com os dados de recém-nascidos vivos atendidos no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), de janeiro de 2004 a dezembro de 2010. Os dados foram extraídos a partir do arquivo eletrônico da instituição. Foram excluídos os casos sem informação sobre a idade gestacional, as malformações e doenças congênitas fetais e as gestações múltiplas. Além das mortes neonatais, foram estudadas as seguintes complicações: hemorragia do sistema nervoso central, convulsões, índice de Apgar menor que sete no primeiro e quinto minutos, pneumonia, atelectasia, displasia broncopulmonar, pneumotórax, laringite pós entubação, síndrome de aspiração de mecônio, hipotermia, hipocalcemia e icterícia. As variáveis de controle foram: idade materna, estado civil, tabagismo, realização de pré-natal, hipertensão arterial (pré eclampsia ou crônica), diabetes, infecção urinária, outras morbidades maternas, primiparidade, cinco ou mais partos anteriores, tipo de parto, crescimento fetal restrito e sexo do recém-nascido. Para análise estatística foi aplicado o teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado. Assumiu-se o valor de p menor que 0,05 como significâncias estatísticas. Foi utilizado odds ratio (OR) como medida de efeito e a regressão logística múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: Foram estudados 18.032 nascimentos únicos, sendo 1.653 prematuros tardios e 16.379 recém nascidos de termo. Houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 5.30; IC 95%: 2,61?10,74) nos prematuros tardios em comparação com os recém-nascidos a termo (nascidos entre 37 e 42 semanas). Também houve mais mortes neonatais (OR ajustado = 2,44; IC 95% 1,05-5,63) nos recém-nascidos de termo precoce comparados aos de termo tardio. Houve associação significativa para todas as complicações estudadas com a prematuridade tardia, exceto para síndrome de aspiração de mecônio. Encontrou-se tendência significativa de aumento na proporção de prematuros tardios em relação ao total dos partos ao longo do período estudado. CONCLUSÃO: Conclui-se que tanto os prematuros tardios quanto os nascidos entre 37 e 38 semanas são uma população de maior risco se comparados aos recém-nascidos a partir de 39 semanas / Abstract: INTRODUCTION: Gestational age at birth is a major determinant of neonatal mortality and complications. The risk of death and complications in infants born at 34 to 36 weeks of pregnancy (named late preterm infants) has been traditionally considered to be very similar to that of term infants. Some recent studies, however, have shown that late preterm infants, as well as those born at 37 and 38 weeks, have significantly worse outcomes in the neonatal period and in the first year of life than those born at 39 weeks or later. OBJECTIVE: to conduct a literature review on this issue; assess the prevalence and any temporal trend in late preterm births in the period that was studied; to compare neonatal deaths and complications in late preterm infants versus term infants, and compare neonatal deaths in infants born at 37 and 38 weeks (early term) versus those born at 39 to 42 weeks (late term). METHODS: A retrospective cohort study of live births was carried out in the Women's Integrated Healthcare Center (CAISM), State University of Campinas (UNICAMP), from January 2004 to December 2010. Data were extracted from an electronic database containing all medical records of the institution. Excluded from the study were congenital diseases and malformations, multiple pregnancies and cases without data on gestational age. Outcomes studied were neonatal deaths, length of hospital stay and the following complications: central nervous system hemorrhage, convulsions, Apgar score lower than seven at the first and fifth minute, pneumonia, atelectasis, pneumothorax, bronchopulmonary dysplasia, pulmonary hypertension, postintubation laryngitis, meconium aspiration syndrome, hypothermia, hypocalcemia and jaundice. Control variables were: maternal age, marital status, smoking habit, and absence of prenatal care, maternal hypertensive disease, maternal diabetes, urinary tract infection, other maternal morbid condition, primiparity, five or more previous births, fetal growth restriction, fetal gender, labor induction and pre labor cesarean section. It was used the chi square test and Fischer's exact test when indicated. The odds ratio (OR) was used as a measure of effect and multiple logistic regression was used for multivariate analysis. A significant level of 5% was adopted. RESULTS: After exclusions, there were 18,032 single births (1,653 late preterm births and 16,379 term births). An adjusted OR of 5.30; 95% confidence interval of 2.61--- 10.74 was found for neonatal death in late preterm births compared to term births (at 37 to 42 weeks), and an adjusted OR of 2.44; 95 confidence interval of 1.05-5.63 for neonatal death in early term births compared to late term births. A significantly higher risk was found in late preterm infants compared to term infants for all complications studied, except for meconium aspiration syndrome. There was a significantly growing trend in the proportion of late preterm births at the institution in the period studied. CONCLUSION: It was concluded that late preterm infants are at higher risk of undesirable outcomes than term infants. Furthermore, early term infants have a higher risk of death compared to late term infants and these differences are clinically relevant / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Avaliação do eco glandular endocervical como marcador ultrassonográfico na predição do parto prematuro espontâneoOliveira, Gustavo Henrique de 09 December 2010 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-07-07T17:27:31Z
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Previous issue date: 2010-12-09 / Aim: To evaluate the importance of cervical gland area (CGA) to predict spontaneous preterm birth (SPB). Method: A prospective study was performed from October 2008 to September 2009 of 102 singleton pregnancies at 20 and 24 weeks. A transvaginal ultrasound during the routine morphological scan investigated: the cervical length, CGA, its thickness and signs of cervical funneling. A preterm birth is defined as one that occurs at less than 37 weeks gestation. Ultrasound and clinical variables were submitted to univariate analysis by calculations of descriptive statistics, the Student t-test, percentages, and two-dimensional associative arrays evaluated using the Fisher exact test and odds ratio. The level of significance was set at 5%. Results: Of the 102 patients, four were lost in the follow up and seven were excluded as delivery was induced prematurely; ten patients presented spontaneous preterm births and 81 at term. The mean maternal age was 28.8 years old (18-41 years) without significant difference between the spontaneous preterm birth and term groups. There were statistical differences in the mean (33.9 vs. 36.1 cm), median (33.5 vs. 37.0 cm) and spread (standard deviation: 9.6 vs. 7.0) of the cervical length between the two groups. Risk factors for SPB gave an odds ratio of 15.06. All patients presented a CGA with a mean thickness of 8.4 mm (5.1 to 15 mm – SD: 3.1) for SPB and 8.9 mm (3.0 to 13.9 mm – SD: 2.3) for term individuals. Conclusion: The results suggest that the presence or absence and thickness of CGA are not correlated to SPB even in clinically or ultrasonographically high-risk patients. Further studies are necessary to reevaluate the parameters used to predict SPB. / Objetivo: Avaliar a importância do eco glandular endocervical (EGE) na predição de parto prematuro espontâneo (PPE). Método: Estudo prospectivo de 102 gestações únicas, entre 20-24 semanas, de outubro/2008 a setembro/2009. Na ecografia morfológica, o exame transvaginal avaliou: comprimento do colo uterino, EGE, espessura e sinal do afunilamento. Foi considerado PPE interrupção antes de 37 semanas de gestação. As avaliações ultrassonográfica e clínica foram submetidas à análise univariada pelos cálculos de estatísticas descritivas, teste t de Student, distribuições percentuais, tabelas associativas para análises bidimensionais, teste exato de Fisher e odds ratio no nível de significância de 5%. Resultados: Das 102 pacientes, quatro perderam seguimento, sete foram excluídas por parto prematuro induzido, dez pacientes apresentaram PPE e 81 parto a termo (PT). A idade materna média foi de 28,8 anos (18-41 anos), sem diferença nos dois grupos (PPE e PT). No comprimento do colo observaram-se diferenças na média (33,9 x 36,1 cm), mediana (33,5 x 37,0 cm) e na dispersão (desvio–padrão 9,6 x 7,0). Fatores de risco para PPE mostraram odds ratio de 15,06. Todas as pacientes apresentaram EGE, com espessura média de 8,4 mm (5,1 a 15 mm - desvio padrão 3,1) para PPE, e de 8,9 mm (3,0 a 13,9 mm - desvio padrão de 2,3) para PT. Conclusão: Os resultados indicam que a presença, ausência ou espessura do EGE não se correlacionou com PPE, mesmo naquelas pacientes com alto risco clínico e/ou ultrassonográfico de PPE. São necessárias novas pesquisas para reavaliação dos parâmetros indicadores de PPE.
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intakeLeticia Vieira de Paiva 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Progesterona natural na prevenção do parto prematuro em gestação gemelar: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado / Vaginal progesterone for the prevention of preterm birth in twin gestation: a randomized placebocontrolled double-blind studyWagner Rodrigues Hernandez 16 December 2015 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o uso de progesterona natural vaginal para a prevenção de parto prematuro em gestações gemelares. Delineamento do estudo: foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, que avaliou 390 gestações gemelares concebidas naturalmente entre mães sem história de prematuridade que estavam recebendo cuidados pré-natais em centro único. Mulheres com gestações entre 18 e 21 semanas e 6 dias foram aleatoriamente randomizadas para o grupo progesterona vaginal diária (200 mg) ou placebo até 34 semanas e 6 dias de gestação. O desfecho primário foi a diferença de idade gestacional média no parto; os resultados secundários foram a taxa de parto espontâneo < 34 semanas de gestação e a taxa de mortalidade e morbidade neonatal composta entre os grupos. RESULTADOS: As características gerais dos grupos foram semelhantes. A análise final incluiu 189 mulheres no grupo progesterona e 191 no grupo placebo. Nenhuma diferença (p=0,095) na idade gestacional média foi observada entre o grupo progesterona (35,08 ± 3,19 [DP]) e placebo (35,55 ± 2,85). A incidência de parto espontâneo com < 34 semanas de gestação foi de 18,5% no grupo de progesterona e 14,6% no grupo placebo (OR = 1,32; 95% intervalo de confiança, 0,24 - 2,37). Nenhuma diferença no resultado neonatal composto e mortalidade foi observada entre a progesterona (15,5%) e o grupo placebo (15,9%) (odds ratio, 1,01; 95% intervalo de confiança, 0,58 - 1,75). CONCLUSÃO: Em gestação gemelar, população não selecionada, o uso de progesterona natural micronizada 200mg/dia não reduz a incidência de parto prematuro espontâneo / OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the use of vaginal progesterone for the prevention of preterm delivery in twin pregnancies. STUDY DESIGN: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that involved 390 naturally conceived twin pregnancies among mothers with no history of preterm delivery who were receiving antenatal care at a single center. Women with twin pregnancies between 18 and 21 weeks and 6 days\' gestation were assigned randomly to daily vaginal progesterone (200 mg) or placebo ovules until 34 weeks and 6 days\' gestation. The primary outcome was the difference in mean gestational age at delivery; the secondary outcomes were the rate of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation and the rate of neonatal composite morbidity and mortality in the treatment and no treatment groups. RESULTS: The baseline characteristics were similar in both groups. The final analysis included 189 women in the progesterone group and 191 in the placebo group. No difference (P .095) in the mean gestational age at delivery was observed between progesterone (35.08 ± 3.19 [SD]) and placebo groups (35.55 ± 2.85). The incidence of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation was 18.5% in the progesterone group and 14.6% in the placebo group (odds ratio, 1.32; 95% confidence interval, 0.24 - 2.37). No difference in the composite neonatal morbidity and mortality was observed between the progesterone (15.5%) and placebo (15.9%) groups (odds ratio, 1.01; 95% confidence interval, 0.58 -1.75). CONCLUSION: In non-selected twin pregnancies, vaginal progesterone administration does not prevent preterm delivery
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Associação entre fatores genéticos e risco aumentado de prematuridade em pacientes com antecedente de incompetência cervical / Association between genetic factors and high risk of prematurity in women with cervical insufficiencyAna Paula Vieira Dias Alves 08 June 2016 (has links)
A incompetência istmo cervical é uma importante causa de prematuridade. Atualmente, o componente genético está relacionado ao parto prematuro, dentre os quais os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de alguns genes candidatos estão associados. Os SNPs nos genes do colágeno, da matrix extracelular e das de interleucinas têm relação direta com o comprimento do colo uterino podendo relacionar-se com o encurtamento do colo uterino, como também ocorre na incompetência cervical. Este estudo tem o objetivo de associar a frequência dos SNPs dos genes do COL1 A1, COL 4A3, TGF-B e TIMP2 à história de incompetência cervical. Foi realizado estudo de caso controle com grupo de pacientes, que realizaram cerclagem do colo uterino na última gestação e o grupo de pacientes com antecedente de gestação a termo (controle). Em sangue periférico, foi extraído DNA, realizadas reações de PCR com primers específicos para os SNPs de interesse em 62 amostras preparadas para sequenciamento de última geração pelo Ion Torrent. Houve leitura satisfatória em 57 amostras, sendo 28 casos e 29 controles. A frequência do SNPS do COL1A1 no grupo caso foi de 70,4% versus 33,3% no grupo controle (p=0,03). Os SNPs do COL4A3 e do TIMP2 apresentaram associação com o antecedente de abortos totais (p=0,02 e p=0,023) e abortos tardios (p=0,001 e p=0,034); para os demais SNPs não houve diferença em frequência entre os grupos caso e controle. Foram identificados SNPs exônicos ainda não descritos na literatura. O presente estudo observou uma maior taxa de homozigoze T/T para o SNP COL1A1 no grupo caso, que é um gene associado ao metabolismo do colágeno, além de identificar SNPs ainda não descritos na literatura, que poderão ser objeto de estudo no futuro para conhecimento da sua repercussão na composição do colágeno / Cervical incompetence is one of the most important causes of prematurity. It has already been suggested that genetic factors plays a significant hole in determining the risk of preterm birth and the single nucleotide polimofisms (SNPS) from candidate genes are associated. Polymorfisms in several genes such as the collagen, the extracelular matrix and the interleucins, are related to abnormal cervical length, as it occurs in cervical incompetence. The aim of this study, was to associate the frequency of the SNPs in the COL1A1, COL4A3, TGF-B and TIMP2 genes to the cervical incompetence. We conduced a case control study with patients submitted to cervical cerclage and a control group with women who delivery at term. DNA was isolated from blood samples and amplifications of the genomic DNA were performed by PCR protocol with specific primers for the SNPs. DNA sequencing of 62 samples, was obtained from next generation sequencing on the Ion Torrent. A total of 57 samples, including 28 cases and 29 controls had results available. The frequency of the SNP in COL1A1 in the case group was 70,4% versus 33% in the control group (p=0,03). The SNPS in COL4A3 and TIMP2 were significant related to the history of miscarriages (p=0,2 and p=0,023) and fetal losses (p=0,001 and p=0,034) No significant differences were observed in the frequencies for the others SNPs in the two groups. In the present study, non described exonic SNPs were discovered. Higher frequencies of the homozygous T/T genotype in COL1A1 were observed in the case group involving the collagen metabolism and the non described exonic SNPs might be associated to collagen abnormalities in future studies
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Avaliação do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal para predição do sucesso da indução do parto / Cervix evaluation by transvaginal ultrasound for success prediction on labor inductionPatricia da Rocha Pennachiotti Pitarello 08 June 2011 (has links)
Objetivo: Correlacionar as variáveis ultrassonográficas do colo uterino ao sucesso da indução do parto e ao Índice de Bishop. Métodos: Estudo observacional prospectivo envolvendo 190 gestantes candidatas à indução do parto, que foram submetidas à ultrassonografia transvaginal para avaliação do comprimento do colo uterino, da distância da apresentação fetal ao OCE, dilatação cervical e identificação da imagem em funil no OCI, no período de fevereiro de 2008 a fevereiro de 2010. As pacientes foram categorizadas segundo o escore de Bishop em favoráveis e desfavoráveis à IP. Os seguintes desfechos foram analisados: probabilidade de sucesso da IP, parto vaginal em 24 horas e presença de fase ativa do parto. A análise estatística foi realizada usando testes qui-quadrado, teste t-Student e Mann- Whitney para as variáveis numèricas, além do cálculo das curvas ROCs para cada variável e cada desfecho. Através de regressão logística foram avaliados os preditores dos desfechos assim como determinadas equações de probabilidade dos eventos. Resultados: O sucesso da IP, o parto vaginal em 24 horas e a presença de fase ativa do parto foram observados em 133 (70%) 119 (62%) e 155 (82%) das gestantes, respectivamente. O comprimento do colo uterino, a distância da apresentação fetal ao OCE, a dilatação cervical e a presença da imagem em funil no OCI influenciaram o sucesso da IP, a presença de parto vaginal em 24 horas e a presença de fase ativa do parto, principalmente em gestantes com escore de Bishop desfavorável à IP. As variáveis ultrassonográficas apresentaram sensibilidade entre 63 e 71% e especificidade entre 63 e 82% e acurácia média de 70%. O escore de Bishop se correlacionou diretamente à dilatação cervical e inversamente ao comprimento do colo uterino e à distância da apresentação fetal ao OCE e foi preditor independente de todos os desfechos da indução do parto (p<0,001). Conclusão: O comprimento do colo uterino, a distância da apresentação fetal ao OCE, a dilatação cervical e presença da imagem em funil no OCI se relacionaram ao sucesso da IP, porém com baixo poder de predição / Objective: To correlate the ultrasonographic variables of cervix to the success on labor induction (LI) and Bishops Index. Methods: A prospective, observational study involving 190 pregnant women that were applicant for labor induction, submitted to transvaginal ultrasound to evaluate the cervixs length, fetal head-external os distance, cervical dilatation and identification of funnel image on internal os, during the period between February 2008 and February 2010. Patients were classified according to Bishops score as favorable and unfavorable to labor induction. The following conclusions were studied: success probability to LI, vaginal delivery in 24 hours and presence of labors active phase. Statistical analysis was performed using chi-square tests, t-Student and Mann-Whitney test for numerical variables, in addition to ROCs curves calculation for each variable and each conclusion. By logistic regression, the conclusion predictors were evaluated, as well as some determined equations from events probability. Results: The labor induction success, vaginal delivery in 24 hours, and presence of labors active phase were noticed on 133 (70%), 119 (62%) and 155 (82%) pregnant women, respectively. Cervixs length, fetal head-external os distance, cervical dilatation and identification of funnel image on internal os influenced the LI success, vaginal delivery at 24 hours and presence of labors active phase, especially on pregnant with Bishops score unfavorable to labor induction. Ultrasonographic variables had sensitivity between 63 and 71%, specificity between 63 and 82%, and 70% of average accuracy. Bishops score was directly correlated to cervical dilatation and inversely correlated to cervixs length and fetal head-external os distance and was a independent predictor to all conclusions of labor induction (p<0.001). Conclusion: The cervixs length, fetal head-external os distance, cervical dilatation and identification of funnel image were related to LI success but with low prediction potency
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A violência obstétrica sob o olhar de profissionais de saúde / Obstetric violence by health professionals understandingsSantos, Mayara Guimarães 14 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Obstetric violence is a worldwide public health issue. It refers to all kind of violence originated
during the assistance to pregnancy and puerperal cycle or abortion, perpetrated by health
professionals in heath care institutions. The main objective of this research is to identify and
to analyze the meanings of obstetric violence by physicians and obstetric nurses workers in
public institutions for delivery care assistance. This is a qualitative approach of social and
strategic research. The data were collected by semi-structured interviews with 13
professionals of two public institutions on delivery-care assistance in Goiânia, Goiás. The data
from these interviews was analyzed by the Meaning Interpretation Method, which generated
three theme categories. The first one, “Humanization of parturient assistance” the
professionals reported the meaning and practices of the delivery care assistance
humanization. In the second, “Living the obstetric violence”, are presented meanings of
violence, its’ showings, being the care unworthy, body abuse, non-confidential care and
discrimination the most expressive facts for these actions. The third category, “Knowledge
about the pregnancy and puerperal cycle”, the interview participants reported a lack of
knowledge of parturients about gestation, childbirth and puerperium, besides prenatal
inefficiency to prepare pregnant women to childbirth. This research contributed for a better
comprehension of meanings attributed to obstetric violence and provided subsidies for
concrete actions related to this matter may be considered during public policy making, in
order to face this phenomena and improve the quality of parturient assistance. / A violência obstétrica é um problema de Saúde Pública no âmbito nacional e internacional.
Refere-se a todas as formas de violência originadas durante a assistência ao ciclo
gravídico-puerperal ou abortamento, perpetradas por profissionais de saúde em instituições
de atendimento. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar os significados atribuídos à
violência obstétrica por médicos e enfermeiros obstetras com vínculos de trabalho na rede
pública de assistência ao parto. Pesquisa social do tipo estratégica, de natureza qualitativa.
Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 13 profissionais de
duas instituições públicas de atenção ao parto em Goiânia, Goiás. O material proveniente das
entrevistas foi analisado por meio do Método de Interpretação de Sentidos, gerando três
categorias temáticas. A primeira, “Humanização da assistência à parturiente”, os profissionais
relataram o significado e as práticas de humanização da assistência ao parto. A segunda,
“Vivências da violência obstétrica”, diz respeito aos significados da violência, suas
manifestações, sendo o cuidado indigno, abuso físico, cuidado não confidencial e a
discriminação os mais expressivos para a ocorrência desses atos. A terceira, “Conhecimento
sobre o período gravídico-puerperal”, os participantes relataram a falta de conhecimento das
parturientes sobre a gestação, parto e puerpério, além da ineficácia do pré-natal para
preparar as gestantes para o parto. O estudo contribuiu para uma melhor compreensão dos
significados atribuídos à violência obstétrica e forneceu subsídios para que ações concretas
relacionadas a essa questão possam ser consideradas na elaboração de políticas públicas para
enfrentamento deste fenômeno e melhoria da qualidade da assistência à parturiente.
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