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Vulnerabilidade de puérperas : olhares de equipes do Programa Saúde da Família em Santa Maria/RS / Women’s Vulnerability in the puerperium : the views of Health Care Teams of Santa Maria/RS / Vulnerabilidad de puerperas : miradas de equipos del Programa de Salus de La Familia em Santa Maria/RS

Cabral, Fernanda Beheregaray January 2007 (has links)
A dissertação analisa a percepção de Equipes de Saúde da Família sobre a vulnerabilidade das mulheres no puerpério. Os campos de desenvolvimento do estudo foram duas Unidades de Saúde da Família de Santa Maria/RS. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório - descritivo, com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos através da técnica de grupos focais e submetidos à análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise dos dados revelou que, antes de participarem da pesquisa, a maioria dos profissionais do PSF tinha pouca consciência sobre a complexidade das situações de vulnerabilidade vivenciadas por mulheres no puerpério, bem como da necessidade do atendimento de demandas que vão além daquelas de cunho biológico. Alguns integrantes dessas equipes, em alguma medida, até reconheceram elementos de vulnerabilidade nestas vivências, ainda que sob uma ótica simplista e reducionista do que se configura como vulnerabilidade das mulheres no puerpério. Foi possível perceber tendência à naturalização dos possíveis problemas concorrentes no puerpério.As situações que configuram a vulnerabilidade das mulheres no puerpério evidenciaram-se em contextos que extrapolam o plano individual, abrangendo também o espaço social. Para as ESF, aspectos geracionais, multiparidade, questões de gênero, desigualdades sociais, aspectos emocionais, mudanças na dinâmica e no relacionamento familiar, sobrecarga decorrente das demandas da maternidade, ausência de rede de apoio e de suporte social foram elementos reconhecidos como produtores e potencializadores da vulnerabilidade das puérperas. Do ponto de vista programático, a insuficiência de recursos humanos e materiais, a priorização de certas demandas, a ênfase das ações na saúde da mulher-mãe e na saúde do filho foram elementos identificados pelos participantes como limitantes e com influência negativa na produção do cuidado às puérperas. Tais dificuldades implicam na produção e na potencialização da vulnerabilidade programática das mulheres no puerpério. Os dados permitem inferir que o atendimento ou minimização dessa vulnerabilidade vai depender de esforços pessoais, mediante a conscientização e/ou a sensibilização dos profissionais dás ESF, ou às próprias puérperas, na medida em que estas sejam capazes de reconhecer suas demandas como necessidades de saúde e de reivindicar o devido atendimento ao sistema de saúde. Destacam-secomo contribuições da pesquisa: sinalização de circunstâncias e fatores implicados na promoção da vulnerabilidade das mulheres no puerpério; indicação dos limites programáticos enfrentados no cotidiano de trabalho da ESF; urgência na transformação das práticas de saúde, de modo que as ações desenvolvidas pelo PSF transcendam o campo da prevenção de doenças e se configurem como estratégias para a minimização dessa vulnerabilidade, com vistas a superar a fragmentação do cuidado e a não aplicação dos princípios da integralidade, do acesso universal e da promoção da saúde das mulheres no puerpério. / This dissertation analyses the perception of family health care teams about women’s vulnerability in the puerperium. The sites for the development of the study were two family health care units from Santa Maria/RS. It is an exploratory descriptive study structured from a qualitative approach. The data were collected by focus groups and they were submitted to the content analysis as proposed by Minayo. Data analysis revealed that, before participating in the research, most of the research participants was not very conscious about the complexity of the vulnerability situations experienced by women in the puerperium and also about the necessity of more specific actions for the attendance of demands which go beyond situations of biological matrix. Some participants, somehow, recognised vulnerability elements in such experiences, but in a simplistic and reductionist view of what constitutes the women’s vulnerability in the puerperium. Data analysis also indicated a trend to the naturalisation of the possible competing problems in the puerperium. The situations that configure women’s vulnerability in the puerperium evidenced themselves in the contexts which extrapolate the individual plan, also enclosing the social space.For the family health care teams, generation aspects, multiparity, gender issues, inequalities, emotional aspects, changes in the dynamics and in the familial relationship, decurrent overload of the demands of the maternity, absence of a net of support and social support were recognised elements as producers and power agents of the women’s vulnerability in the puerperium. From the programmatic point of view, the insufficiency of human and material resources, the priority of certain demands, the emphasis of the actions in the woman-mother’s health and baby’s health were the elements identified as limiting the health care team’s work. This was perceived as having a negative influence in the production of the care to the women in the puerperium. Such difficulties imply in the production and the powering of women’s programmatic vulnerability in the puerperium. The recognition of this situation allows to infer that the attendance or minimisation of this vulnerability goes to depend on personal efforts, by means of the awareness and/or the sensitisation of the professionals of the family health care program, or to the proper women in the puerperium. For this, those women shall be capable to recognise their demands as health necessities and claim the due attendance to the health system. There aredistinguished contributions of the research, which are: signalling of circumstances and factors implied in the promotion of the women’s vulnerability in the puerperium; indication of the programmatic limits faced in the daily work of the family health care team; urgency in the transformation of the health practices, so that the actions developed in the context of the family health care program transcend the field of disease prevention and constitutes itself as strategies to minimise this vulnerability. Such strategies would aim to overcome the fragmentation of the production of the care and the non - application of the principle of integrality, the universal health access and the promotion of women’s health in the puerperium. / La disertación hace un análisis de la percepción del equipo de salud de la familia (ESF) delante la vulnerabilidad de las mujeres en el puerperio. Los campos de desarrollo del estudio fueron dos equipos del Programa de Salud de la Familia (PSF) en Santa Maria/RS. La pesquisa es exploratorio descriptiva con abordaje cualitativa. Los dados fueron obtenidos por la técnica de grupos focales y sometidos a análisis del contenido propuesta por Minayo. La analisis de los dados reveló que, antes de la participación en la pesquisa la mayoría de los profesionales del PSF tenía pequeña conciencia delante la complexidad de las situaciones de vulnerabilidad vividas por las mujeres en el puerperio, así cómo de la necesidad del atendimiento de demandas que van más allá de situaciones biológicas. Algunos de los integrantes de estos equipos en alguna medida reconocieron elementos de vulnerabilidad en estas vivencias, mismo que sob una ótica simplista y reducionista do que se configura como vulnerabilidad de las mujeres en el puerperio.Fue posible la percepción de tendencias a naturalización de los posibles problemas vividos en lo puerperio. Las situaciones que configuran la vulnerabilidad de las mujeres en lo puerperio fueron evidenciadas en contextos que ultrapasan el plano individual, abarcando también el espacio social. Para los ESF, aspectos generales, multiparidad, cuestiones de genero, desigualdades sociales, aspectos emocionales, cambios en la dinámica y en lo relacionamiento familiar, sobrecarga decurente de las demandas de la maternidad, ausencia de una cadena de apoyo y de soporte social fueron elementos reconocidos como productores y potencializadores de la vulnerabilidad en las puerperas. Del punto de vista programático, la insuficiencia de recursos humanos y materiales, la priorización de algunas demandas, el énfasis en acciones a salud de la mujer-madre y en la salud de su hijo fueron elementos identificados por los participantes como límites y con influencia negativa el la producción del cuidado con las puerperas. Esas dificultades implican en la producción y en la potencialización de la vulnerabilidad programática de las mujeres en lo puerperio. Los dados permiten inferir que el atendimiento o minimización de esta vulnerabilidad depende de esfuerzos personales, mediante la concientización y/o sensibilización de los profesionales de los ESF, o las propias puérperas, la medida que estén capaces de reconocer sus demandas como necesidades de saludy de reivindicar su debido atendimiento a el sistema de salud. Se destaca como contribuciones de la pesquisa: señalización de circunstancias y factores implicados en la promoción de la vulnerabilidad de las mujeres en lo puerperio; indicación de límites programáticos enfrentados en el cotidiano de trabajo de los ESF; urgencia de la transformación de las prácticas de salud, para que las acciones desarrolladas en el PSF transcienden el campo de la prevención de enfermedades y sean reconocidas como estrategias a la minimización de la vulnerabilidad, con vistas a superar la fragmentación del cuidado y la no aplicación de los principios de la integralidad, del acceso universal y de la producción de salud de las mujeres en lo puerperio.
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PERSPECTIVAS DE MULHERES QUE DENUNCIAM O VIVIDO DA VIOLÊNCIA: CUIDADO DE ENFERMAGEM À LUZ DE SCHUTZ / PERSPECTIVES OF WOMEN WHO EXPERIENCED VIOLENCE THE DENOUNCE: NURSING CARE IN THE LIGHT OF SCHUTZ

Vieira, Letícia Becker 16 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The research aimed to understand the reasons for the woman who performs the action to denounce his living in violent situations.It was developed a qualitative research with phenomenological approach, with theoretical framework of Alfred Schütz. The setting was the Police Station for Women and the Emergency Care Station in an inner city of Rio Grande do Sul/Brazil. The participants of the study were women aged from 18 to 59 years looking for the service to carry the record of violence by their partners. For production data, it was used a phenomenological interview, which ended at the 13th empathetic meeting, when it was realized the sufficiency of meanings. From their intentions it was revealed that women, when living deeply the action to denounce, expect to end the violence situation that they don t accept and don t tolerate anymore. They want to have peace and to be able to resume their plans and their life, with intent to separate from the companion. They have expectations about the need for justice and protection for themselves and their child (s). By revealing their motivation in denouncing, the woman establishes a relationship of anonymity with her partner, since the complaint goes through the decision to break with traditions that she no longer accepts and that cause her grief. From their daily experiences of violence, they began to question the common sense of knowledge, which typifies cultural patterns of social groups and takes an attitude of breaking with the typical formula of perceiving women in the relationship with the partner in the natural attitude. It was disclosed that, in the intersubjective relationship with the partner, there is lack of exchanges of views, claiming that this one hurts her rights as a person. Backed by legislation that prohibits violence, women begin to question such a situation, no more accepting it as a premise and they express the desire to don t share anymore a story that was being built in common. The expectations regarding the action to denounce express the desire to drive it until the end, as well the need to believe in justice and its outcome. The intention of the complaint reveals the need to protect and create their child (s) free (s) of violence assisted by them and sometimes experienced. They reveal their anguish in being alive to be able to take care of the child, once the partner threatens to take their life. Thus, the typical action, as vision for nursing, expands the understanding of the health professional, who can better direct their health care, from the subjectivity of the subjects. It is seen that nursing care should / could be facing the prospects of the women, be directed to women in situations of violence, from their social reality, embedded in their world, considering establishing relationships, life history, to recognize their needs and demands in health, from a dialogical perspective, aiming to break the cycle of naturalization and acceptance of violence. / A investigação teve como objetivo apreender os motivos para da mulher que realiza a ação de denunciar o seu vivido em situação de violência. Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, à luz do referencial teórico metodológico de Alfred Schütz. O cenário foi a Delegacia de Polícia para Mulher e a Delegacia de Pronto Atendimento de um município do interior do Rio Grande do Sul/Brasil. As participantes do estudo foram mulheres da faixa etária dos 18 aos 59 anos que procuram o serviço para realização do registro de ocorrência da violência pelo companheiro. Para produção dos dados, utilizou-se a entrevista fenomenológica, as quais encerraram no 13º encontro empático, quando se percebeu a suficiência de significados. A partir de suas intencionalidades desvelou-se que as mulheres, ao vivenciarem a ação de denunciar, esperam acabar com a situação de violência que elas não aceitam e não aguentam mais. Elas desejam ter paz e poder retomar seus planos e sua vida, com intenção de se separar do companheiro. Elas têm expectativas com relação à necessidade de justiça e de proteção sua e de seu/sua(s) filho/a(s). Ao revelar sua motivação em denunciar, estabelece uma relação de anonimato com seu companheiro, uma vez que a denúncia perpassa pela decisão de romper com costumes que não aceita mais e que lhe causam sofrimento. A partir de suas experiências cotidianas de violência, passam então a questionar o conhecimento do senso comum, que tipifica padrões culturais de grupos sociais e assume uma postura de rompimento com a fórmula típica de perceber a mulher no relacionamento com o companheiro na atitude natural. Desvelou-se que, na relação intersubjetiva com o companheiro, há carência de intercâmbios de pontos de vista, alegando que esse fere seus direitos como pessoa. Respaldadas por uma legislação que coíbe a violência, as mulheres passam a questionar tal situação, não a aceitando mais como um pressuposto e expressam o desejo de não compartilhar mais uma história que vinha sendo construída em comum. As expectativas em relação à ação de denunciar expressam o desejo de conduzi-la até o final, bem como da necessidade de acreditar na justiça e seus desfechos. A intenção da denúncia revela a necessidade de proteger e criar seu/s filho/a(s) livre(s) da violência por eles assistida e por vezes vivenciada. Revelam sua angústia no que diz respeito a estarem vivas para poder cuidar do/a filho/a, uma vez que o companheiro ameaça tirar sua vida. Desse modo, o típico da ação, como perspectiva para a enfermagem, amplia a compreensão do profissional da saúde, que pode melhor direcionar suas ações em saúde, a partir da subjetividade dos sujeitos. Vislumbra-se que o cuidar em enfermagem deve/poderá estar voltado para as perspectivas da mulher em situação de violência, a partir de sua realidade social, inserida no seu mundo, considerando as relações que estabelece, sua história de vida, a fim de reconhecer suas necessidades e demandas em saúde, a partir de uma perspectiva dialógica, com vistas a romper com o ciclo de naturalização e aceitação da violência.
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Ações de Atenção Básica à Saúde da mulher em penitenciárias na Paraíba / Basic healthcare actions for women in penitentiaries in Paraíba

Mesquita, Vanessa Giulianni de Freitas 20 September 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-10-20T13:39:59Z No. of bitstreams: 1 PDF - Vanessa Giulianni de Freitas Mesquita.pdf: 29790269 bytes, checksum: 94bbb34c1b407e4a7a5da7e87adac1ea (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-10-26T16:06:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Vanessa Giulianni de Freitas Mesquita.pdf: 29790269 bytes, checksum: 94bbb34c1b407e4a7a5da7e87adac1ea (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-26T16:06:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Vanessa Giulianni de Freitas Mesquita.pdf: 29790269 bytes, checksum: 94bbb34c1b407e4a7a5da7e87adac1ea (MD5) Previous issue date: 2016-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objective: to describe the prenatal, cervical cancer and breast cancer control actions performed in women's penitentiaries in Paraíba and to identify positive and negative aspects for the execution of women's healthcare actions in Paraíba penitentiaries under the perspective of women deprived of liberty, health professionals and managers. Methodological path: a descriptive-exploratory study of a qualitative approach, performed between June and November 2015, in the four female penitentiaries of Paraíba. Participants included women deprived of liberty, nurse from a health unit implanted in a state prison unit, and nurses who performed weekly care in other prisons, SEAP Health Management and women health coordinators of the Municipal Health Secretariats. For data collection, an interview with semi - structured script was used. All the professionals were interviewed and the sample of women deprived of liberty was given by theoretical saturation in each prison unit. The participant´s speeches of the research were associated through the triangulation technique and the data analysis followed the methodological proposal of Content Analysis, according to Bardin's perspective. Results: it was possible to understand which actions of basic care regarding prenatal care, cervical cancer control and breast cancer control were developed, as well as the educational actions performed. In addition, the positive aspects of basic healthcare actions for women deprived of liberty and the obstacles to the implementation of these actions were identified. Conclusions: the actions of cervical cancer control and prenatal care stand out in the control of breast cancer; educational actions do not achieve the expected results for health promotion; the existence of actions of basic attention to women's health is positively evaluated regarding aspects of healthcare, which was not observed with regard to health promotion actions; it was found that poor physical structure, lack of inputs for healthcare, spontaneous demand, lack of professionals and political differences are considered obstacles and factors that make integral healthcare of these women unfeasible. / Objetivo: descrever as ações de pré-natal, controle do câncer de colo do útero e controle do câncer de mama realizadas nas penitenciárias femininas da Paraíba e identificar aspectos positivos e negativos para execução de ações de atenção à saúde da mulher em peniten ciárias da Paraíba sob a ótica das mulheres privadas de liberdade, profissionais de saúde e gestores. Caminho metodológico: estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, realizado entre junho e novembro de 2015, nas quatro penitenciárias femininas da Paraíba. Os participantes foram as mulheres privadas de liberdade, enfermeiro da equipe de saúde implantada em uma unidade prisional do estado e enfermeiros que realizavam atendimento semanal nas demais penitenciárias, Gerência de saúde da SEAP e coordenadores de saúde da mulher das Secretarias Municipais de Saúde. Para coleta de dados, utilizou-se uma entrevista com roteiro semiestruturado. Foram entrevistados todos os profissionais e a amostra de mulheres privadas de liberdade se deu por saturação teórica em cada unidade penitenciária. As falas dos participantes da pesquisa foram associadas através da técnica de triangulação e a análise dos dados seguiu a proposta metodológica de Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: foi possível perceber quais ações de atenção básica referentes ao acompanhamento pré-natal, controle do câncer do colo do útero e controle do câncer de mama eram desenvolvidas, bem como quais as ações educativas realizadas. Além disso, foram identificados os aspectos positivos das ações de atenção básica à saúde da mulher privada de liberdade e quais os entraves na execução dessas ações. Conclusões: as ações de controle do câncer do colo do útero e acompanhamento pré-natal sobressaem as de controle do câncer de mama; as ações educativas não alcançam os resultados esperados para promoção da saúde; a existência das ações de atenção básica à saúde da mulher é avaliada positivamente no que se refere a aspectos assistenciais, o que não se observou quanto às ações de promoção a saúde; verificou-se que estrutura física deficiente, ausência de insumos para cuidados em saúde, atendimento por demanda espontânea, carência de profissionais e divergências políticas são consideradas entraves e fatores que inviabilizam uma atenção integral a saúde destas mulheres.
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Por um parto respeitoso: uma etnografia em grupos do movimento de humanização do parto e nascimento / For a respectful labor: an ethnography in groups from the humanization of labor and birth movement.

Lidiane Mello de Castro 06 October 2017 (has links)
A assistência ao parto e ao nascimento no Brasil passou por amplas reformulações nas últimas décadas baseadas na necessidade de melhorar a qualidade e a satisfação das mulheres, crianças e suas famílias. Em busca das redefinições das práticas, estabeleceu-se, no país, o movimento de humanização do parto e nascimento (MHPN). Neste estudo, buscou-se compreender os significados e as práticas construídos a partir do conceito de parto presentes no campo da humanização do parto e do nascimento. Trata-se de uma pesquisa que utilizou a metodologia qualitativa com abordagem etnográfica, realizada em dois grupos participantes do MHPN que tinham como objetivo comum a melhoria da humanização do parto e do nascimento no âmbito do Sistema Único de Saúde. O trabalho de campo ocorreu entre os anos de 2014 e o segundo semestre de 2016. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e de observação participante nas atividades dos grupos e em eventos do MHPN, em que foram efetuadas 10 interlocuções com os militantes do movimento. Os dados foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo, organizados em três eixos principais: a militância e os contextos de cuidado, parto e nascimento em suas trajetórias e significados e práticas ao redor do parto e do nascimento. Permitiu-se compreender que esses militantes almejam um parto que chamamos de parto respeitoso, baseados em um cuidado individualizado, em evidências científicas e na garantia de direitos. / Labor and birth care in Brazil have undergone broad reformulations in the last decades based on the need to improve the quality and satisfaction of women, children and their families. In searching for the redefinition of the practices it was established in the country the humanization of labor and birth movement (MHPN). In this study, we sought to understand the meanings and the practices, built from the concept of labor, existent in the field of humanization of labor and birth. It is a research that used the qualitative methodology with ethnographic approach, made in two MHPN participant groups, that had as a common objective the improvement of humanization of labor and birth in the scope of the Unified Health System. Field work took place between the year of 2014 and the second semester of 2016. Data collection was made by means of semi-structured interviews and participant observation in the activities of MHPN groups and events, in which 10 interlocutions with the movement militants were carried out. Data were analyzed using the technique of content analysis, organized in three main branches: militance and care contexts, labor and birth in their trajectories and meanings, and practices surrounding labor and birth. It was possible to understand that such militants desire what we call a respectful labor, based on individualized care, scientific evidence and guarantee of rights.
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As equipes de saúde da família e a violência doméstica contra a mulher: um olhar de gênero / The family health teams and domestic violence against women: a look at gender

Clara de Jesus Marques Andrade 22 May 2009 (has links)
Este é um estudo quanti-qualitativo que teve como objeto os limites e as possibilidades de atuação dos integrantes das equipes de saúde da família na violência doméstica vivenciada pelas mulheres no sentido de dar visibilidade a este problema no âmbito dos serviços de saúde. Seus objetivos específicos foram: identificar as concepções de violência de mulheres que vivenciaram situações violentas no espaço doméstico, apreender qual a expectativa das mulheres ao buscarem o serviço de saúde quando vivenciam situações de violência doméstica, identificar os limites de atuação dos profissionais de saúde frente à violência doméstica vivenciada pelas mulheres e analisar à luz de gênero o posicionamento dos profissionais de saúde em relação à violência doméstica contra a mulher. Neste estudo utilizaram-se como referencial teórico-metodológico as categorias gênero e violência de gênero enquanto constructos sociais. Para o tratamento dos dados foi utilizada a metodologia da análise de conteúdo proposta por Bardin e Minayo e as recomendações de Bourdieu para a construção das histórias das mulheres. Foi desenvolvido em duas etapas. A primeira teve como sujeitos de pesquisa as gestantes atendidas no Centro de Saúde Padre Fernando de Melo no município de Belo Horizonte, realizada através da observação participante, da aplicação de 64 questionários fechados e 12 entrevistas semi-estruturadas. As informações obtidas subsidiaram o desenvolvimento da segunda etapa da pesquisa. A segunda etapa foi desenvolvida através de uma Oficina de trabalho realizada com quinze profissionais das equipes de saúde da família do referido centro de saúde tendo como tema o posicionamento dos profissionais das equipes de saúde em situações de violência doméstica contra as mulheres. Nesta oficina foram coletadas informações sobre os limites e possibilidades de abordagem da violência doméstica nos serviços de saúde. Os resultados mostram que mulheres e profissionais de saúde ao não reconhecerem a violência doméstica contribuem para que se mantenha como um problema presente e recorrente, porém, não abordado nos serviços de saúde. Mostram ainda a potencialidade das Oficinas na coleta de dados de pesquisa articulada à reflexão crítica e na abordagem da violência doméstica nos serviços de saúde / This is a quanti-qualitative study that had as purpose to understand the limits and the possibilities of action by integrants of family health teams on domestic violence against women in search of appropriate ways to give visibility to this problem in the scope of the health services. Its specific objectives were: to identify the conceptions of violence by women who had lived in violent situations in the domestic space, to apprehend which could be the expectation of the women when searching the health service after suffering domestic violence, identify the limits of action of the health professionals dealing with women under domestic violence, and to analyze the gender´s view and the perception of the family health team in relation to the domestic violence against the woman. In this study the categories gender and type of violence were used as theoretical and methodological referential for the social constructs. For the data analysis it was used the methodology proposed by Bardin and Minayo and the recommendations of Bourdieu for the construction of the histories of the women. The research was developed in two stages. The first one had as subjects pregnant women attended in the Centro de Saúde Padre Fernando de Melo in the city of Belo Horizonte, evaluated through the observation, the application of a closed questionnaire with 64 questions and 12 half-structuralized interviews. The information obtained subsidized the development of the second stage of the research. The second stage was developed through a workshop with fifteen professionals of the family health team above mentioned having as the purpose the perception and positioning of the professionals dealing with situations of domestic violence against the women. In this workshop information on the limits and possibilities of approaching the domestic violence in the health services were collected. The results show that women and health professionals when do not recognize the domestic violence do not contribute to prevent it, what then becomes a present and recurrent problem in the health services. The results also show the potentiality of the workshops in the collection of data for research, articulated to the critical analysis and approach of the domestic violence in health services facilities and programs
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Vulnerabilidade de puérperas : olhares de equipes do Programa Saúde da Família em Santa Maria/RS / Women’s Vulnerability in the puerperium : the views of Health Care Teams of Santa Maria/RS / Vulnerabilidad de puerperas : miradas de equipos del Programa de Salus de La Familia em Santa Maria/RS

Cabral, Fernanda Beheregaray January 2007 (has links)
A dissertação analisa a percepção de Equipes de Saúde da Família sobre a vulnerabilidade das mulheres no puerpério. Os campos de desenvolvimento do estudo foram duas Unidades de Saúde da Família de Santa Maria/RS. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório - descritivo, com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos através da técnica de grupos focais e submetidos à análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise dos dados revelou que, antes de participarem da pesquisa, a maioria dos profissionais do PSF tinha pouca consciência sobre a complexidade das situações de vulnerabilidade vivenciadas por mulheres no puerpério, bem como da necessidade do atendimento de demandas que vão além daquelas de cunho biológico. Alguns integrantes dessas equipes, em alguma medida, até reconheceram elementos de vulnerabilidade nestas vivências, ainda que sob uma ótica simplista e reducionista do que se configura como vulnerabilidade das mulheres no puerpério. Foi possível perceber tendência à naturalização dos possíveis problemas concorrentes no puerpério.As situações que configuram a vulnerabilidade das mulheres no puerpério evidenciaram-se em contextos que extrapolam o plano individual, abrangendo também o espaço social. Para as ESF, aspectos geracionais, multiparidade, questões de gênero, desigualdades sociais, aspectos emocionais, mudanças na dinâmica e no relacionamento familiar, sobrecarga decorrente das demandas da maternidade, ausência de rede de apoio e de suporte social foram elementos reconhecidos como produtores e potencializadores da vulnerabilidade das puérperas. Do ponto de vista programático, a insuficiência de recursos humanos e materiais, a priorização de certas demandas, a ênfase das ações na saúde da mulher-mãe e na saúde do filho foram elementos identificados pelos participantes como limitantes e com influência negativa na produção do cuidado às puérperas. Tais dificuldades implicam na produção e na potencialização da vulnerabilidade programática das mulheres no puerpério. Os dados permitem inferir que o atendimento ou minimização dessa vulnerabilidade vai depender de esforços pessoais, mediante a conscientização e/ou a sensibilização dos profissionais dás ESF, ou às próprias puérperas, na medida em que estas sejam capazes de reconhecer suas demandas como necessidades de saúde e de reivindicar o devido atendimento ao sistema de saúde. Destacam-secomo contribuições da pesquisa: sinalização de circunstâncias e fatores implicados na promoção da vulnerabilidade das mulheres no puerpério; indicação dos limites programáticos enfrentados no cotidiano de trabalho da ESF; urgência na transformação das práticas de saúde, de modo que as ações desenvolvidas pelo PSF transcendam o campo da prevenção de doenças e se configurem como estratégias para a minimização dessa vulnerabilidade, com vistas a superar a fragmentação do cuidado e a não aplicação dos princípios da integralidade, do acesso universal e da promoção da saúde das mulheres no puerpério. / This dissertation analyses the perception of family health care teams about women’s vulnerability in the puerperium. The sites for the development of the study were two family health care units from Santa Maria/RS. It is an exploratory descriptive study structured from a qualitative approach. The data were collected by focus groups and they were submitted to the content analysis as proposed by Minayo. Data analysis revealed that, before participating in the research, most of the research participants was not very conscious about the complexity of the vulnerability situations experienced by women in the puerperium and also about the necessity of more specific actions for the attendance of demands which go beyond situations of biological matrix. Some participants, somehow, recognised vulnerability elements in such experiences, but in a simplistic and reductionist view of what constitutes the women’s vulnerability in the puerperium. Data analysis also indicated a trend to the naturalisation of the possible competing problems in the puerperium. The situations that configure women’s vulnerability in the puerperium evidenced themselves in the contexts which extrapolate the individual plan, also enclosing the social space.For the family health care teams, generation aspects, multiparity, gender issues, inequalities, emotional aspects, changes in the dynamics and in the familial relationship, decurrent overload of the demands of the maternity, absence of a net of support and social support were recognised elements as producers and power agents of the women’s vulnerability in the puerperium. From the programmatic point of view, the insufficiency of human and material resources, the priority of certain demands, the emphasis of the actions in the woman-mother’s health and baby’s health were the elements identified as limiting the health care team’s work. This was perceived as having a negative influence in the production of the care to the women in the puerperium. Such difficulties imply in the production and the powering of women’s programmatic vulnerability in the puerperium. The recognition of this situation allows to infer that the attendance or minimisation of this vulnerability goes to depend on personal efforts, by means of the awareness and/or the sensitisation of the professionals of the family health care program, or to the proper women in the puerperium. For this, those women shall be capable to recognise their demands as health necessities and claim the due attendance to the health system. There aredistinguished contributions of the research, which are: signalling of circumstances and factors implied in the promotion of the women’s vulnerability in the puerperium; indication of the programmatic limits faced in the daily work of the family health care team; urgency in the transformation of the health practices, so that the actions developed in the context of the family health care program transcend the field of disease prevention and constitutes itself as strategies to minimise this vulnerability. Such strategies would aim to overcome the fragmentation of the production of the care and the non - application of the principle of integrality, the universal health access and the promotion of women’s health in the puerperium. / La disertación hace un análisis de la percepción del equipo de salud de la familia (ESF) delante la vulnerabilidad de las mujeres en el puerperio. Los campos de desarrollo del estudio fueron dos equipos del Programa de Salud de la Familia (PSF) en Santa Maria/RS. La pesquisa es exploratorio descriptiva con abordaje cualitativa. Los dados fueron obtenidos por la técnica de grupos focales y sometidos a análisis del contenido propuesta por Minayo. La analisis de los dados reveló que, antes de la participación en la pesquisa la mayoría de los profesionales del PSF tenía pequeña conciencia delante la complexidad de las situaciones de vulnerabilidad vividas por las mujeres en el puerperio, así cómo de la necesidad del atendimiento de demandas que van más allá de situaciones biológicas. Algunos de los integrantes de estos equipos en alguna medida reconocieron elementos de vulnerabilidad en estas vivencias, mismo que sob una ótica simplista y reducionista do que se configura como vulnerabilidad de las mujeres en el puerperio.Fue posible la percepción de tendencias a naturalización de los posibles problemas vividos en lo puerperio. Las situaciones que configuran la vulnerabilidad de las mujeres en lo puerperio fueron evidenciadas en contextos que ultrapasan el plano individual, abarcando también el espacio social. Para los ESF, aspectos generales, multiparidad, cuestiones de genero, desigualdades sociales, aspectos emocionales, cambios en la dinámica y en lo relacionamiento familiar, sobrecarga decurente de las demandas de la maternidad, ausencia de una cadena de apoyo y de soporte social fueron elementos reconocidos como productores y potencializadores de la vulnerabilidad en las puerperas. Del punto de vista programático, la insuficiencia de recursos humanos y materiales, la priorización de algunas demandas, el énfasis en acciones a salud de la mujer-madre y en la salud de su hijo fueron elementos identificados por los participantes como límites y con influencia negativa el la producción del cuidado con las puerperas. Esas dificultades implican en la producción y en la potencialización de la vulnerabilidad programática de las mujeres en lo puerperio. Los dados permiten inferir que el atendimiento o minimización de esta vulnerabilidad depende de esfuerzos personales, mediante la concientización y/o sensibilización de los profesionales de los ESF, o las propias puérperas, la medida que estén capaces de reconocer sus demandas como necesidades de saludy de reivindicar su debido atendimiento a el sistema de salud. Se destaca como contribuciones de la pesquisa: señalización de circunstancias y factores implicados en la promoción de la vulnerabilidad de las mujeres en lo puerperio; indicación de límites programáticos enfrentados en el cotidiano de trabajo de los ESF; urgencia de la transformación de las prácticas de salud, para que las acciones desarrolladas en el PSF transcienden el campo de la prevención de enfermedades y sean reconocidas como estrategias a la minimización de la vulnerabilidad, con vistas a superar la fragmentación del cuidado y la no aplicación de los principios de la integralidad, del acceso universal y de la producción de salud de las mujeres en lo puerperio.
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Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: incidência, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde da mulher do norte do Paraná / Self-reported urinary incontinence in the postpartum period: incidence, risk factors and quality of life related to women\'s health in Northern Paraná

Daniela Biguetti Martins Lopes 27 May 2014 (has links)
A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária (IU) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Quando esta se manifesta pode afetar o cotidiano da mulher. Este estudo teve os objetivos de identificar a incidência e os fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos associados à IU autorreferida no pós-parto e analisar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mulheres incontinentes no terceiro e sexto mês após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, formada por 358 mulheres atendidas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, de Londrina (PR). A coleta de dados realizou-se no período de dezembro de 2011 a setembro de 2012, em três fases: a primeira ocorreu na maternidade nas primeiras 48 horas pós-parto, a segunda, três meses após e a terceira no sexto mês após o parto. Para avaliar a QVRS das mulheres incontinentes foi utilizado o Kings Health Questionnarie (KHQ). Concluíram a coorte 326 (91,1%) mulheres. Os dados foram tratados estatisticamente. Os resultados mostraram incidência de IU de 10,5% e 12,3% no segundo e terceiro momentos, respectivamente. A análise univariada mostrou as seguintes variáveis associadas à ocorrência de IU no pós-parto: ocupação, tempo de tabagismo, consumo de bebida alcoólica, tempo de consumo de bebida alcoólica, infecção do trato urinário, posição adotada na hora do parto e uso de anestesia. A metodologia de classificação mostrou que a combinação das variáveis: idade, cor da pele, trabalho, consumo de café, ganho de peso durante a gestação, infecção do trato urinário, uso de anestesia e peso do recém-nascido ao nascer se configuraram como fatores de risco para o agravo. Dentre as 301 (90,7%) mulheres que compareceram à consulta puerperal, nenhuma recebeu orientação sobre IU; dentre as incontinentes, foi maior a representatividade de mulheres que não informaram a IU ao profissional de saúde no terceiro mês pós-parto (91,4%) em comparação ao sexto mês (85,0%). Os resultados mostraram maior comprometimento da QVRS nos domínios percepção geral de saúde, medidas de gravidade, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias e limitações físicas. Conclui-se que a incidência de IU é expressiva no terceiro e no sexto mês após o parto, que a IU não é valorizada no período gravídico-puerperal, que há associação de fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a ocorrência de IU no pós-parto, e que a IU afeta a QVRS de mulheres incontinentes. Há necessidade de sensibilização do profissional que atende a mulher, em especial da enfermagem, para prevenção e tratamento da IU no pós-parto. / The International Continence Society defines urinary incontinence (UI) as any complaint of involuntary loss of urine, and when it is manifested it can affect womens everyday life. The objectives of this study were to identify the incidence and the sociodemographic, clinical and obstetric risk factors associated with self-reported UI in the postpartum period, and to analyze the Health-Related Quality of Life (HRQL) of incontinent women in the third and sixth month after delivery. This is a prospective cohort study, comprising 358 women assisted at the Municipal Maternity Ward Lucilla Ballalai, in Londrina (PR). Data collection took place from December 2011 to September 2012 in three phases: the first occurred in the maternity ward in the first 48 hours postpartum, the second three months later and the third six months after delivery. To assess HRQL of incontinent women was used King\'s Health Questionnaire (KHQ). Completed the cohort 326 (91.1%) women. The data were treated statistically. The incidence of urinary incontinence results showed 10.5% and 12.3% in the second and third times, respectively. The univariate analysis presented the following variables associated with UI occurrence in the postpartum period: occupation, duration of smoking, alcohol consumption, duration of alcohol consumption, urinary tract infection, adopted position at the time of delivery, use of anesthesia. The classification methodology showed that the combination of variables such as age, skin color, work, coffee consumption, weight gain during pregnancy, urinary tract infection, use of anesthesia and newborn weight at birth time resulted as a risk factor for the worsening. None of the 301 (90.7%) women who attended the puerperal medical appointment received any guidance on UI; among the incontinent ones, the percentage of women who did not report UI to the healthcare professional in the third month of postpartum period (91.4%) was higher in comparison with the one in the sixth month (85.0%). The results showed greater impairment of the HRQL in the domains of general health perception, severity measures, incontinence impact, limitations of daily activities and physical limitations. One concludes that the incidence of UI is significant in the third and sixth month after delivery, that UI is overlooked in the gravidic-puerperal period, that there is an association between sociodemographic, clinical and obstetric factors and the occurrence of UI in the postpartum period, and that UI affects the HRQL of incontinent women. There is a need for sensitization of the healthcare professional when assisting women, especially in the nursing field, in order to prevent and treat UI in the postpartum period
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Conhecimento, atitudes e práticas de mulheres usuárias de unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo sobre o dispositivo intrauterino / Knowledge, attitude and practices of women users of primary health facilities of Sao Paulo City about intrauterine device

Karina Simão Araújo 08 June 2017 (has links)
Introdução: No Brasil, o uso de métodos contraceptivos está centrado na pílula anticoncepcional oral, na laqueadura e na camisinha masculina. Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, como o dispositivo intrauterino, são pouco usados, ao contrário do que ocorre no contexto internacional. A literatura mostra que há várias razões para essa subutilização, dentre as quais destaca-se o escasso conhecimento das mulheres sobre o mesmo que, por sua vez, promove atitudes negativas e concepções equivocadas em relação ao método e dificulta que as mulheres optem por ele. Objetivo: Analisar o conhecimento, as atitudes e as práticas de mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde sobre o dispositivo intrauterino. Método: Estudo quantitativo transversal, em que amostra probabilística de 1.026 mulheres, de 18 a 49 anos de idade, usuárias de 38 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo, foi entrevistada por meio de um instrumento estruturado. O nível de conhecimento sobre o método foi analisado por meio de uma escala composta por sete itens, preparada por meio Teoria de Resposta ao Item e análise fatorial. As atitudes foram analisadas em função das razões relatadas pelas mulheres para usar/não usar o DIU. As práticas foram analisadas considerando o uso anterior e o uso atual. Modelos de regressão logística múltipla foram conduzidos para identificar as características sociodemográficas e da história reprodutiva associadas ao conhecimento, uso e desejo de usar o dispositivo intrauterino. Resultados: Apenas 4,5% das mulheres alcançaram o escore máximo da escala do nível de conhecimento, ao passo que 13,1% obtiveram escore zero. As mulheres mais escolarizadas, de grupo socioeconômico mais elevado, que possuíam mais de um filho e que usavam ou já haviam usado o dispositivo intrauterino mostraram maior nível de conhecimento. A maioria das entrevistadas referiu não ter o desejo de usar o dispositivo intrauterino no futuro, principalmente porque estavam satisfeitas com o método em uso e por conta dos efeitos colaterais, tal e qual mulheres que nunca usaram o método. Aquelas que usavam, que já haviam usado e que gostariam de usar o dispositivo intrauterino apresentaram maior nível de conhecimento sobre o mesmo. Conclusão: O nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino é baixo e influencia as atitudes e as práticas das mulheres. Aparentemente, conhecimento, atitudes e práticas sobre o dispositivo uterino são interconectados. / Introduction: In Brazil, the use of contraceptive methods is focused on the oral pill, tubal ligation and male condom. Different from the international context, long-term reversible contraceptive methods, such as the intrauterine device, are rarely used. According to the literature, there are several reasons for this underutilization, among them, stands out the lack of women´s knowledge, which in turn promotes negative attitudes and misconceptions about the method and, consequently, makes the choose to use it more difficult. Objective: To analyze the knowledge, attitudes and practices of women users of primary health care facilities about the intrauterine device. Method: A cross-sectional quantitative study was conducted among a probability sample of 1,026 women aged 1849, who were users of 38 primary health care facilities of Sao Paulo City. All participants were interviewed through a structured instrument. The level of knowledge about the method was analyzed through a seven-item scale, developed through Item Response Theory and factorial analysis. The attitudes were analyzed according to the reasons reported by the women to use/not to use the intrauterine device. The practices were analyzed considering the previous use and the current use. Multiple logistic regression models were conducted to identify sociodemographic and reproductive history characteristics associated with the knowledge, use, and desire to use the intrauterine device. Results: Only 4,5% of the women achieved the maximum score on the knowledge level scale, while 13,1% scored zero. Women with more educational level, belonging to higher socioeconomic group, who had more than one child, and who used or had already used the intrauterine device showed a higher level of knowledge. Most of the interviewees reported not having the desire to use the IUD in the future, mainly because they were satisfied with the contraceptive method in use and because of the side effects; similar to women who never used the method. Those who used, who had already used and would like to use the intrauterine device had a higher level of knowledge about it. Conclusion: The level of knowledge about the intrauterine device is low and influences women\'s attitudes and practices. Apparently, knowledge, attitudes and practices about the uterine device are interconnected.
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Fatores associados à cesariana segundo fonte de financiamento na Região Sudeste: estudo transversal a partir dos dados de pesquisa \'Nascer no Brasil\' Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento / Factors associated with caesarean section according to funding source in the Southeast: cross-sectional study from \"Born in Brazil survey

Bruna Dias Alonso 20 March 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que a cesariana sem indicação clínica está associada a desfechos adversos para a saúde da mulher e de seus filhos a curto e longo prazos. A variação da proporção de cesáreas entre serviços e países não pode ser explicada somente por características inerentes à mulher. Fatores como a fonte de financiamento da assistência também têm forte influência sobre a via de nascimento. Objetivo: Descrever e comparar os fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos associados à cesariana entre mulheres assistidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e no setor de saúde suplementar (SSS). Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito Nascer no Brasil, referentes à Região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram recém-nascidos vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas) e parto normal ou cesariana, em hospitais com 500 partos em 2007. A associação entre a cesariana e as variáveis estudadas foi verificada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla. Calcularam-se odds ratios (OR) brutas e ajustadas e intervalos de confiança (IC) de 95 por cento . Resultados: A amostra foi composta por 9.828 mulheres. A taxa de cesariana foi de 52,9 por cento , com proporção maior no SSS (84,0 por cento ). Ser adolescente (SUS: OR=0,68; IC 95 por cento 0,57-0,81/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,27-0,84) e ter o nascimento assistido em hospitais de alguma das capitais (SUS: OR=0,39; IC 95 por cento 0,34-0,45/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,36-0,65) ofereceram chances menores para cesárea nos dois financiamentos. Exercer trabalho remunerado (SUS: OR=1,32; IC 95 por cento 1,16-1,51/SSS: OR=2,94; IC 95 por cento 2,14-4,03), ter cesariana anterior (SUS: OR=22,06 IC 95 por cento 18,33-26,56/SSS: OR=64,48; IC 95 por cento 32,78-126,84), ser primípara (SUS: OR=4,86; IC 95 por cento 4,16-5,69/SSS: OR=8,37; IC 95 por cento 5,96-11,75) e ter apresentado intercorrências durante a gestação (SUS:OR=9,27; IC 95 por cento 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 por cento 2,22-4,31) representaram chances aumentadas para cesariana entre mulheres assistidas no SUS e no SSS. Estiveram associados independentemente à cesariana, apenas no SUS: ter 35 anos ou mais (OR=1,36; IC 95 por cento 1,09-1,69); ter cursado ensino superior ou mais (OR=2,53; IC 95 por cento 1,78-3,59); não ter companheiro(a) (OR=0,78; IC 95 por cento 0,68-0,90); pertencer às classes econômicas A, B ou C (respectivamente: OR=1,72; IC 95 por cento 1,39-2,12/OR=1,29; IC95 por cento 1,09-1,53) e ter apresentado intercorrências durante o trabalho de parto (OR=3,18; IC 95 por cento 2,62-3,85). Conclusões: A fonte de financiamento foi determinante na indicação da cesariana no SSS, uma vez que se sobrepôs à maioria dos fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos. Já no SUS, determinantes sociais referentes à melhor condição socioeconômica se associaram à cesariana. / Introduction: Caesarean section without clinical reason is associated with women and their children adverse outcomes at short and long term. Variation of caesarean section rates among services and countries can not be explained only by women´s characteristics. Payment source has strong influence on the decision of mode of birth. Objective: To describe and compare socioeconomic, demographic, clinical and obstetric factors associated with caesarean section among women in public health system (SUS) and private health care sector (SSS). Methods: Cross-sectional study with Southeast´ data of \"Born in Brazil\" national survey. The sample included women who had live births or stillbirths (weighing 500 g and/or gestational age 22 weeks) and normal or caesarean deliveries, in hospitals with 500 births in 2007. The association between caesarean section and other variables was verified by univariate and multiple binary logistic regression, on which crude and adjusted odds ratios (OR) and confidence intervals (CI) of 95 per cent were calculated. Results: The sample comprised 9,828 women. The caesarean section rate was 52.9 per cent , with higher proportion in SSS (84.0 per cent ). Being an adolescent (SUS: OR=0.68, CI 95 per cent 0.57-0.81/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.27-0.84) and having a hospital in a capital city as a place of birth (SUS: OR=0.39, CI 95 per cent 0.34-0.45/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.36-0.65) were associated to lower chances of caesarean section in both funding sources. Paid employment (SUS: OR=1.32, CI 95 per cent 1.16-1.51/SSS: OR=2.94, CI 95 per cent 2.14-4.03), a previous caesarean section (SUS: OR=22.06 CI 95 per cent 18.33-26.56/SSS: OR=64.48 CI 95 per cent 32.78-126.84), to be primiparous (SUS: OR=4.86, CI 95 per cent 4.16-5.69/SSS: OR=8.37, CI 95 per cent 5.96-11.75) and complications during pregnancy (SUS:OR=9,27; IC 95 per cent 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 per cent 2,22-4,31) represented increased chances for caesarean section among women in SUS and SSS. The following variables were independently associated with caesarean section, only in SUS: 35 years old or more (OR=1.36, CI 95 per cent 1.09-1.69); higher education or more (OR=2.53, CI 95 per cent 1.78-3.59); no partner (OR=0.78, CI 95 per cent 0.68-0.90); belonging to A, B or C economic classes (respectively: OR=1.72, CI 95 per cent 1.39-2.12/OR=1.29, CI 95 per cent 1.09-1.53) and complications during labor (OR=3.18, CI 95 per cent 2.62- 3.85). Conclusions: The high proportion of caesarean sections in the SSS demonstrated that this funding source was crucial on caesarean section indications and overcame socioeconomic, demographic, clinical and obstetrical factors. Indicators of better socioeconomic condition were associated to caesarean section in SUS.
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Análise da violência doméstica entre as mulheres atendidas em uma maternidade de baixo risco / Analysis of domestic violence against women attended at a low-risk maternity hospital

Daniela Taysa Rodrigues 28 September 2007 (has links)
A violência contra a mulher tem se revelado uma importante questão de saúde pública, pois além de promover o aumento de morbidade e mortalidade quando relacionada à saúde da mulher, tem o potencial de provocar conseqüências ainda mais desastrosas, como ocorre na violência durante a gravidez, comprometendo também a saúde de seus descendentes. O objetivo deste estudo foi analisar a violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, realizado na Maternidade do Complexo Aeroporto (Mater). A amostra constituiu-se de 547 mulheres que receberam assistência ao parto no período de julho a setembro de 2006. Os dados foram coletados no puerpério, durante a internação no alojamento conjunto, em local privativo e sem a presença de acompanhantes, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário contendo 41 perguntas, elaborado para ser utilizado em serviços de saúde. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS, versão 11.5). Na análise, realizou-se distribuição simples de freqüência, Teste Qui-quadrado (X2) ou Teste Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis e Razão de Chance (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95% para estimar a associação. Observou-se que 58,5% das mulheres entrevistadas sofreram algum tipo de agressão ao longo da vida pelo parceiro e 19,6% sofreram durante a gestação. Em relação à violência perpetrada por outras pessoas, notou-se que 52,3% sofreram algum tipo de agressão alguma vez na vida e 15,0% sofreram durante a gestação. A prevalência de mulheres que sofreram violência, alguma vez na vida, pelo parceiro foi maior entre as que: eram solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas; não tinham um relacionamento na época ou tinham parceiros, mas não moravam juntos; pertenciam aos estratos econômicos D e E; engravidaram no mínimo três vezes; tiveram aborto; consumiram bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana antes ou durante a gestação; usaram drogas ilícitas alguma vez na vida; agrediram fisicamente alguém; referiram medo de alguém próximo; se sentiam controladas pelo parceiro; viram o companheiro alcoolizado alguma vez durante a gestação e referiram que o companheiro usava ou usou drogas ilícitas. Além dos fatores de risco acima relacionados, a violência doméstica pelo parceiro durante o período gestacional também foi maior entre as mulheres que: consideravam-se negras ou pardas; iniciaram a vida sexual antes dos 15 anos e relataram que o companheiro usava bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Portanto, o estudo comprovou a alta magnitude da violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco em Ribeirão Preto - SP e, dessa forma, espera-se que os resultados possam contribuir para uma maior visibilidade do problema, enfatizar a necessidade de se desenvolver uma assistência integral e auxiliar no adequado delineamento das políticas de saúde que envolvam a saúde da mulher. / Violence against women has revealed to be an important public health issue as, besides leading to increased morbidity and mortality in terms of women\'s health, it has the potential to provoke even more disastrous consequences. This is the case of violence during pregnancy, which also jeopardizes the children\'s health. This study aimed to analyze domestic violence committed against women who received delivery care at a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto - SP. A descriptive and cross-sectional study was carried out at the Airport Complex Maternity (Mater). The sample consisted of 547 women who received delivery care between July and September 2006. Data were collected in the puerperal period, during hospitalization at the rooming-in unit, in a private space and without the presence of companions, after the signing of the Free and Informed Consent Term. The instrument used for data collection was a questionnaire with 41 questions, elaborated for usage in health services. Data were processed and analyzed in Statistical Package for the Social Science software (SPSS, version 11.5). The analysis involved simple frequency distribution, the Chi- Square Test (X2) or Fisher\'s Exact Test to check for associations between the variables and a 95% Odds Ratio (OR) and confidence interval (CI) to estimate the association. It was observed that 58.5% of the interviewed women suffered some kind of aggression by their partner during their life, and 19.6% while pregnant. What violence committed by other people is concerned, it was found that 52.3% suffered some kind of aggression at some point in their life and 15.0% while pregnant. The prevalence of women who suffered violence committed by their partner at some point in their life was higher among: single, separated, divorced or widowed women; without a relationship at that time or with partners, but without living together; who belonged to economic groups D and E; got pregnant at least three times; had an abortion; consumed alcoholic beverages at least once per week before or during the pregnancy; used illicit drugs at some point in their life; physically attacked someone; indicated fear of a close person; felt controlled by their partner; witnessed their partner under the influence of alcohol at some point during the pregnancy and mentioned that their partners used or were using illicit drugs. Besides the above mentioned risk factors, domestic violence committed by the partner during pregnancy was also greater among women who: considered themselves black or mulatto; started sexual life before the age of 15 and mentioned that their partner used alcoholic beverages at least once per week. Thus, the study proved the great extent of domestic violence among women who received delivery care at a low-risk maternity in Ribeirão Preto - SP. Hence, it is expected that the results can contribute to a greater visibility of the problem, emphasize the need to develop integral care and help in the adequate outlining of health policies involving women\'s health.

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