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Deficiência, gênero e práticas de saúde: estudo sobre a integralidade em atenção primária / Disability, gender and health practices: a study about integrality (comprehensiveness) in primary health care

Stella Maris Nicolau 15 February 2012 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar como as mulheres com deficiência são recebidas nos serviços de atenção primária e como essas mulheres e os/as profissionais que lhes assistem dão sentidos às práticas desenvolvidas. As mulheres com deficiência ainda contam com ações inexpressivas voltadas para as suas necessidades nos serviços de atenção primária em saúde, que embora privilegie a clientela feminina, pouco reconhecem as especificidades desse segmento, como por exemplo, aspectos relativos aos seus direitos sexuais e reprodutivos. Trata-se de pesquisa qualitativa que entrevistou 39 profissionais de três serviços de atenção primária de uma região da cidade de São Paulo, bem como 15 mulheres com variados tipos e graus de deficiência, na idade reprodutiva, usuárias destes serviços. Sete dessas mulheres são mães de mais de um filho, e três tiveram filhos após a aquisição da deficiência, o que corrobora o fato de parcela significativa de mulheres com deficiência ter vida sexual ativa e necessitar de atenção relativa à sua saúde sexual e reprodutiva. Os profissionais afirmam que a presença de mulheres com deficiência na idade reprodutiva em geral é rara, e apontam que suas necessidades de saúde são mais determinadas pelo tipo e grau da deficiência do que por determinantes socioculturais de gênero. Reconhecem lacunas em sua formação para abordarem deficiências e questões de gênero - o que se revela no predomínio de concepções baseadas no senso comum - e apontam a necessidade de os serviços investirem na acessibilidade física, comunicacional e de atitudes. Já as usuárias relatam dificuldades de acesso aos serviços, que inclui falta de transporte, barreiras arquitetônicas, barreiras na comunicação, atitudes preconceituosas e pouco acolhedoras de alguns profissionais. Avaliam como positivo a oferta de cuidado no domicílio para aquelas que não conseguem ir ao serviço / This study aimed to investigate how women with disabilities are received in primary health care facilities and how these women and primary care providers who assist them give meaning to the practices developed. Women with disabilities still have few actions aimed at their needs in primary health care services. Despite the attention given to the female population in primary health care facilities, they still dont recognize specificities of women with disabilities, such as issues related to their sexual and reproductive rights. Through a qualitative research 39 providers were interviewed in three primary health care facilities in a region of São Paulo city, and also 15 women with different types and degrees of disability, reproductive age, users of these services. Seven of these women are mothers of more than one child, and three of them had children after the acquisition of disability, which corroborates the fact that a significant portion of women with disabilities are sexually active and need attention on sexual and reproductive health. The providers said that the presence of disabled women of reproductive age in general was scarce, and reported that their health needs were more determined by the type and degree of disability than by socio-cultural determinants of gender. They recognized gaps in their training to address disability and gender - which reveals the predominance of concepts, based on common sense - and highlighted the need for services to invest in physical accessibility, communication and attitudes. For the other side, the users have reported difficulties in accessing services, which included lack of transportation, physical and communication barriers, prejudice and unwelcoming attitudes of some providers. They evaluated as positive the provision of home care for those who couldn´t go to the service
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Determinantes da anemia em mães e filhos no Brasil / Determinants of anemia in mothers and children in Brazil

Araújo, Claudia Regina Marchiori Antunes 22 June 2012 (has links)
Introdução: Anemia por carência alimentar de ferro é a deficiência nutricional mais freqüente e preocupante do ponto de vista da saúde coletiva. Afeta principalmente crianças, gestantes e mulheres em idade fértil. Apesar das medidas de intervenção para prevenção e controle da anemia no Brasil, estudos mostram que as prevalências ainda continuam elevadas. Objetivo: Investigar a situação da anemia e seus determinantes em mães e filhos no Brasil, considerando o contexto familiar. Método: Pesquisa transversal de abordagem quantitativa, que utilizou o banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança (PNDS) 2006. Foram utilizados dois questionários com informações básicas sobre o domicílio e seus moradores e informações detalhadas sobre o público-alvo, mulheres de 15 a 49 anos e seus filhos menores de 5 anos. Aproximadamente 40% dos domicílios foram selecionados para coleta de sangue das mulheres, porém todas as crianças nascidas a partir de janeiro de 2001 tiveram o sangue colhido, desde que filhos biológicos da entrevistada. Análise de hemoglobina foi realizada em 5.915 mulheres e 4.558 crianças. Este estudo analisou 1.476 pares, considerando a mãe e apenas uma criança. O programa Statistical Package for Social Science (SPSS versão 18.0) foi utilizado para análise dos dados, que analisou anemia em mães e/ou filhos, mães e filhos isoladamente e constou das etapas univariada e múltipla. Resultados: A ocorrência de anemia foi de 36,8% em mães e/ou filhos, 23,4% nas mães e 17,0% nos filhos. Mães apresentaram chance 1,49 vezes maior de ter anemia do que os filhos, e não se verificou associação entre anemia nas mães e nos filhos (p=0,478). Na análise múltipla, mães e/ou filhos que residiam nas regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram chance 2,24 e 1,70 vezes maior, respectivamente, em relação às da região Sul; a chance também foi estatisticamente maior (1,78 vezes) para o par com insegurança alimentar (sentiu fome) e em que a mãe realizou consulta de puerpério (1,39 vezes); primiparidade mostrou-se como fator de proteção. Anemia nas mães também se associou com macrorregião de residência, com chance 2,39 vezes maior para as da região Nordeste em relação às da região Sul; mães com insegurança alimentar, que realizaram consulta de puerpério e tiveram pelo menos uma doença também apresentaram chance 50% maior para anemia. Nas crianças, anemia associou-se com insegurança e consumo alimentar, sendo que aquelas que ingeriram multimistura e leite fresco com água nas últimas 24 horas apresentaram chance 2,49 e 1,69 vezes maior para anemia, respectivamente, assim como crianças que não ingeriram lanche da tarde no dia anterior e que ingeriram arroz menos de 4 vezes na semana (chance 1,57 e 2,38 vezes maior, respectivamente); primiparidade materna revelou-se como fator de proteção. Conclusões: A ocorrência de anemia em mães e/ou filhos é maior nas macrorregiões menos desenvolvidas e em famílias com insegurança alimentar, o que evidencia a determinação social dessa carência nutricional. É mais freqüente nas mães e não se associa à ocorrência de anemia nos filhos. Nas mães, anemia associa-se com variáveis socioeconômicas, demográficas e insegurança alimentar. Nas crianças, anemia se associa apenas com insegurança e consumo alimentar. Os resultados indicam que embora mães e filhos estejam expostos aos mesmos determinantes sociais e ambientais que aumentam a suscetibilidade para anemia, as restrições alimentares ocasionadas por condições socioeconômicas e demográficas desfavoráveis têm maior impacto nas mães, em virtude da maior necessidade orgânica de ferro da mulher em idade fértil e provável proteção e cuidado das mães para com os filhos. Indica também que independente da condição socioeconômica, a alimentação inadequada da criança torna-a mais susceptível à anemia. Tais resultados podem estar atrelados também a um efeito positivo do Programa Nacional de Suplementação de Ferro, embora apenas um quarto das crianças de 6 a 24 meses tivesse recebido ferro nos últimos seis meses, o que indica a necessidade de melhorias na operacionalização do programa. / Introduction: Anemia an iron deficiency, is the most frequent and worrisome nutritional deficiency from the standpoint of public health. It mainly affects children, pregnant women and women of childbearing age. Despite the intervention measures for prevention and control of anemia in Brazil, studies shows that prevalence rates are high. Objective: Investigate the situation of anemia and its determinants in mothers and children in Brazil, considering the family context. Method: Quantitative cross-sectional survey, that used the database of the national survey of demography and health of women and children (PNDS) 2006. This information was collected through two questionnaires, with basic information about the home and its residents and also detailed information about the target audience women between 15 to 49 years and children under 5 years. The study evaluated approximately 15.000 women and 5.000 children, with a representative sample of five brazilian regions in urban and rural context. Approximately 40% of households had been selected for blood sampling of women, and all children born from January 2001 had the blood sampling taken provided they were biological children of the interviewees. Hemoglobin analysis was performed in 5.915 women and 4.558 children. This study looked at 1.476 pairs, considering the mother and only one children. The Statistical Package Program for Social Science (SPSS version 18.0) was used for data analysis, which examined anemia in mothers and/or children, mothers and children separately and consisted of univariate and multiple steps. Results: The occurrence of anemia was 36.8% in mothers and/or children, 23.4% of mothers and 17.0% in children. Mothers were 1.49 times more likely to have anemia than children, there was no association between anemia in mothers and children (p=0.478 ). In multiple regression analysis, mothers and/or children residing in the Northeast and Midwest had odds 2,24 and 1,70 times higher, respectively, in relation to the south; the chance was also statistically higher (1,78 times) for those with food insecurity and those in which the mother held a puerperal consultation (1,39 times); primiparity shown as protective factor. Anemia in mothers was also associated with the region of residence, with 2,39 times more chances for the Northeast than in mothers in the South; mothers with food insecurity, who performed a puerperal consultation and had at least one disease, also were 50% more likely to have anemia. In children, anemia was associated with insecurity and food consumption, and those who ate a mixture of water and fresh milk in the last 24 hours had a chance (2,49 and 1,69 times) to be more likely to develop anemia, respectively, as well as children who did not eat an afternoon snack on the last day and ate rice 4 times less in the week (odds 1,57 and 2,38 times higher for anemia, respectively), maternal primiparity proved to be a protector factor. Conclusions: The occurrence of anemia in mothers and/or children is higher in less develop macro-regions and among families with food insecurity, highlights the social causes of nutritional deficiency. It is more frequent in mothers and not associated with anemia in children. In mothers, anemia is associated with socioeconomic, demographic and food insecurity. In children, anemia is associated only with insecurity and food consumption. This result indicates that although there is evidence of mothers and children are exposed to the same social and environmental causes that increase susceptibility to anemia, dietary restrictions and their nutritional consequences caused by unfavorable demographic and socioeconomic conditions will have a greater impact on mothers, owing to the greater need for organic iron in women of childbearing age and protection and care of their mothers to the children. It also indicates that regardless of socioeconomic status, whether the childs diet is inadequate, it will be more susceptible to anemia. The results can be linked also to a positive effect of the National Iron Supplementation, although only one quarter of children aged 6 to 24 months had received iron in the last six months, which indicates the need for improvements in the operation of the program.
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A depressão materna do pós-parto: algumas compreensões e outros nevoeiros / The postpartum maternal depression: some comprehensions and others fogs

Martins, Rita Aparecida Oliveira 29 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rita Aparecida Oliveira Martins.pdf: 484538 bytes, checksum: a5d5efa93d3874e4efb2683f815b4cc5 (MD5) Previous issue date: 2006-05-29 / The psychological and medical clinics have evidenced that a significant part of the women go through some form of depression after childbirth. Researches show that Puerperal depression occurs in 10-15% of women in the general population; in 60% of these women it represents the first severe form of depression. This case study intends to understand the psychodynamism in the puerperal depression, its etiology and its significance in the mother s history. The clinical material presented is from a psychological evaluation process that had continuity with a psychoanalytical clinical work. The theoretical work was based on general bibliographical research and psychoanalysis authors. We researched about the diagnosis of the puerperal depression and its etiology. We discussed about the environment and the societies (historically) interference in the intercurrences of the maternity, such as depression. We also recognized that the way each postpartum women history life constitutes would excessively influence in the childbirth and in the puerperal. The maternity reactivates the infancy experiences and, mainly, the primary of the psychic life. The puerperal depression can appear as result of imperfections in the primitive emotional development of the postpartum women, mainly with those related to the experience of the depressive position, to the primary narcissism and the constitution of superego, and, especially, to the experience had in her birth. The puerperal depression and maternity study are very important because it contributes with the clinical practice, with all professionals involved with mental health, and with the organizations that searches for general population intervention / As clínicas psicológica e médica têm constatado que uma parte significativa das mulheres passa por alguma forma de depressão decorrente da maternidade. Pesquisas mostram que a depressão puerperal afeta 10% a 15% das mulheres em geral; para 60% dessas mulheres constitui-se como o primeiro episódio de depressão. O presente estudo pretende compreender o psicodinamismo na depressão puerperal, sua etiologia e significação na história da mãe. Buscamos realizar tal objetivo, através do estudo de um caso. O material clínico aqui apresentado é oriundo de um processo de avaliação psicológica que teve continuidade com um trabalho clínico psicanalítico. A articulação teórica se realizou com o levantamento bibliográfico geral e com autores da psicanálise. Abordamos o diagnóstico da depressão puerperal e sua etiologia. Discutimos sobre a participação do ambiente e das sociedades (historicamente) nas intercorrências da maternidade, entre elas, a depressão. Também, reconhecemos que a maneira como se constitui a história de vida de cada puérpera influenciará sobremaneira nos desdobramentos do parto e puerpério. A maternidade reativa as vivências da infância e, principalmente, dos primórdios da vida psíquica. A depressão puerperal pode surgir como decorrência de falhas no desenvolvimento emocional primitivo da puérpera, principalmente com aquelas relacionadas à vivência da posição depressiva, aos desdobramentos do narcisismo primário e da constituição do superego, e, especialmente, à experiência que teve no seu próprio nascimento. As pesquisas voltadas para o estudo da depressão puerperal e da maternidade são importantes, porque podem contribuir com a prática clínica, com os demais profissionais envolvidos com saúde mental e com as organizações que buscam uma intervenção sobre a população em geral
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Avaliação da implementação do programa rede mãe paranaense em três regionais de saúde / Evaluation of the implementation process of the Rede Mãe Paranaense in three ealth regional

Frank, Bruna Regina Bratti 20 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunaFrank.pdf: 3453132 bytes, checksum: 75419825a5c112e8f3c82b544375c790 (MD5) Previous issue date: 2016-11-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introduction: In the field of public policies it's important to evaluate the implantation of programs that aim the qualification of the health services, specially to the maternal-child population. In 2012, Paraná State implemented the program Rede Mãe Paranaense (RMP), in order of the humanization and support of this population and defined it as a priority in health actions. Objectives: The overall objective was to evaluate the performance of the domains (consultation, risk stratification, maternal prevention, management and child follow-up after childbirth), in 9th, 10th and 17th Health Regions in the period pre (2010 and 2011) and post (2012 and 2013) implantation of RMP, and as specific objectives: develop an instrument to evaluate the process and the results of the implementation to the RMP; to set an Evaluative Index to the evaluation of RMP; to identify the domains performance before and after the implantation of RMP for Health Region and compare the performance of each domain betweein three regions in the pre and post implantation periods of PRMP.Methodology: Evaluative research, with quantitative approach, realized in three Health Regions of the Parana State (9th Region of Foz do Iguaçu, 10th Region of Cascavel and 17th Region of Londrina) in the period pre (2010 and 2011) and post (2012 and 2013) implantation of the RMP. Documental data collection, as from the systems of health information, namely: Information System of Childbirth (SINASC), Mortality Information System (SIM), Monitoring System of the Humanization of Prenatal and Childbirth Care (SISPRENATAL), Information System of the National Immunization Program (SI-PNI) and Department of Health System Hardware (DATASUS), through form developed and validated by the research team, with subsequent tabulation and analysys to identify the Evaluation Index (in a scale of 0 to 100 it considered ideal an Index equal or superior to 70) of the domains to be evalueted, being them: consultation, maternal prevention, risk, management and child follow-up, and discussion with the literature about the present theme. Statistical data analysys, presented in two results articles. Results: The research allowed the construction and validation (Cronbach s alfa of 0.839) of the evaluative instrument that has demonstrated useful to the evaluation of the RMP, as well as other Public Programs of Maternal and Child Health. The domains that showed most influence in the implantation of the program was Consultation and Maternal Prevention, even though their scores after the implantation remained below the recommended, and Management, and the remaining domains little oscillated through the four years of study. Still, the 10th showed the best Evaluative Index after the implantation of the Program (76.85 in 2013), followed by the 17th, and the 9th didn t reach adequate values after the implantation of program (58.07). Conclusion: It s expected, first, that research instrument developed and validated can be replicated for evaluation of others Health Regions, as well as other maternal and child health programs. With regard the evaluation results of RMP, there is a fault in the registry of health information, which end up compromising the assessment of care quality. It is important to remember that implantation process of the Program is incipient and needs structural and implementation adjustments for exemple in the health professional qualification process, institucional contracts, netflux, to improve the quality of care provided to womem and children, with a view to achieving the goals proposed by the program throughout Parana State. / Introdução: No campo das políticas públicas faz-se importante avaliar a implantação de programas que visam a qualificação dos serviços em saúde, em especial à população materno-infantil. Em 2012, o Paraná implantou o Programa Rede Mãe Paranaense (PRMP), tendo em vista a humanização e assistência dessa população e o definiu como prioritário nas ações em saúde. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar o desempenho dos domínios (consultas, estratificação de risco, prevenção materna, gestão e seguimento da criança após o nascimento) na 9ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde no período pré (2010 e 2011) e pós (2012 e 2013) implantação do PRMP, e como objetivos específicos: desenvolver instrumento de avaliação de processo e resultados de implementação para o PRMP; estabelecer Índice Avaliativo (IA) para avaliação do PRMP; identificar o desempenho dos domínios antes e depois da implantação do PRMP por Regional de Saúde e comparar o desempenho de cada domínio entre as três regionais nos períodos pré e pós implantação do PRMP. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com abordagem quantitativa, realizada em três Regionais de Saúde do Estado do Paraná (9ª Regional de Foz do Iguaçu; 10ª Regional de Cascavel e 17ª Regional de Londrina) no período Pré (2010 e 2011) e Pós (2012 e 2013) implantação do PRMP. Coleta de dados documental, a partir dos sistemas de informação em saúde, a saber: Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL), Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), por meio de formulário elaborado e validado pela equipe de pesquisa, com posterior tabulação e análise estatística para identificar o IA (em escala de 0 a 100 considerou-se ideal o Índice igual ou superior a 70) dos domínios avaliados, sendo eles: consultas, prevenção materna, risco, gestão e seguimento, e discussão alicerçada na literatura acerca da temática em questão. Análise estatística dos dados, apresentados em dois artigos de resultados. Resultados: A pesquisa permitiu a construção e validação (alfa de Cronbach de 0,839) de instrumento avaliativo que se demonstrou útil para avaliação do PRMP, bem como de outros programas públicos de saúde materno-infantil. Os domínios que apresentaram maior influência da implantação do programa foram Consultas e Prevenção Materna, ainda que seus escores após a implantação tenham permanecido abaixo do preconizado, e Gestão, sendo que os demais domínios pouco oscilaram ao longo dos quatro anos de estudo. Ainda, a 10ª RS foi a que apresentou melhor IA após a implantação do programa (IA de 76,85 em 2013), seguida da 17ª (IA de 73,31), sendo que a 9ª não atingiu valores adequados após a implantação do programa (IA de 58,07). Conclusão: Espera-se, primeiramente, que o instrumento de pesquisa criado e validado possa ser replicado para avaliação de outras regionais de saúde do estado, bem como de outros programas de saúde materno-infantis. No que se refere aos resultados da avaliação do PRMP, observa-se uma falha no registro das informações em saúde, que acabam comprometendo a avaliação da qualidade da assistência prestada. Faz-se importante lembrar que o processo de implantação do Programa é incipiente e necessita de ajustes estruturais e de implementação, a exemplo do processo de qualificação dos profissionais, da contratualização das instituições, do fluxo dentro da rede, em busca de melhorar a qualidade da atenção prestada às mulheres e crianças, tendo em vista o alcance das metas propostas pelo programa em todo o Paraná.
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Estrat?gias de interven??o utilizadas por enfermeiros da ESF do munic?pio de Natal/RN no controle do c?ncer do colo de ?tero / Intervention strategies used by nurses FHS of Natal / RN in the control of cervical cancer

Costa, Danyella Augusto Rosendo da Silva 21 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:47:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanyellaARSC_DISSERT.pdf: 1002089 bytes, checksum: 8c39650c4f2757b157f3ced0428ababb (MD5) Previous issue date: 2013-06-21 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Cancer of the cervix (cervical cancer) is the second most prevalent cancer among Brazilian women. The high rates of cervical cancer in Brazil justify the implementation of effective strategies to control this, which include actions to promote health, primary prevention, early detection, screening, treatment and palliative care. Despite the existence of the National Programme for Control of the CCU there was no reduction in the incidence and mortality of this disease in Brazil. The Family Health Strategy (FHS) has the potential to facilitate such control and, in this context, one should consider that nurses play a central role. The study aimed to know the general intervention strategies used by nurses FHS of Natal / RN in CCU control, and how specific: analyzing the knowledge of these nurses on the CCU, the actions developed in the ESF for the control of CCU and identify the difficulties faced by them to perform it. This is a descriptive exploratory quantitative developed through a structured interview guide with 106 nurses who have experience in controlling the CCU in FHS teams of Natal / RN. Data analysis was performed using descriptive statistic s. The results pointed to actions taken in the FHS to control the CCU, collection of cervical cancer screening, health education activities, nursing consultation, referral of suspected cases for medical monitoring and active women with abnormal test result . The actions that were not mentioned by the nurses included: forming groups of prevention and health promotion; expand coverage of exams and office hours of consultations, establishment of alternatives to end the pent-up demand in the health units, participation in treatment or rehabilitation process users with the CCU; interventions for pain management, alliances and partnerships with schools, in dustry and the use of protocols. This study can be seen that the practice nurses partially shares to the CCU in Natal / RN. The participants of this study, when asked about the CCU, specifically for signs and symptoms of disease and risk factors in general showed important gaps. Difficulties such as lack of materials for collection of Pap smear; inadequate physical space in the Health Units; pent-up demand in the service, delay in arrival of the test results; obstacles in the actions of referral and counter-referral and cultural factors make the CCU control is compromised. It is believed in this research contributed to a reflection on the importance of the role of nurses in the development of the ESF control actions CCU, pointing out the factors that affect these. It is important to involve all nurses who comprise the ESF as knowledgeable of the risk factors, signs and symptoms, and existing tools for the early detection of cervical cancer in the pursuit of quality improvement actions to promote women`s health, contributing in planning future interventions that may reduce mortality from this disease in Natal / RN. / O c?ncer do colo do ?tero (CCU) ? a segunda neoplasia mais prevalente entre as mulheres brasileiras. Os elevados ?ndices de CCU no Brasil justificam a implementa??o de estrat?gias efetivas para o controle deste, que incluem a??es de promo??o ? sa?de; preven??o prim?ria; detec??o precoce; rastreamento; tratamento e cuidados paliativos. Apesar da exist?ncia do Programa Nacional de Controle do CCU n?o houve redu??o na incid?ncia e mortalidade dessa doen?a no Brasil. A Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF) apresenta potencialidades para promover esse controle e, neste contexto, deve-se considerar que os enfermeiros t?m papel central. O estudo teve por objetivo geral conhecer as estrat?gias de interven??o utilizadas por enfermeiros da ESF do munic?pio de Natal/RN no controle do CCU, e como espec?ficos: analisar o conhecimento desses enfermeiros sobre o CCU, descrever as a??es desenvolvidas na ESF para o controle do CCU e identificar as dificuldades enfrentadas pelos mesmos para realiz?-la. Trata-se de um estudo descritivo explorat?rio, quantitativo desenvolvido por meio de um roteiro de entrevista estruturada com 106 enfermeiros que t?m experi?ncia no controle do CCU nas equipes de ESF de Natal/RN. A an?lise dos dados foi realizada por meio da estat?stica descritiva. Os resultados apontaram como a??es desenvolvidas na ESF para o controle do CCU, coleta do exame citopatol?gico, atividades de educa??o em sa?de, consulta de enfermagem, encaminhamento de casos suspeitos para o acompanhamento m?dico e busca ativa de mulheres com o resultado do exame alterado. As a??es que n?o foram citadas pelos enfermeiros constam de: forma??o de grupos de preven??o e promo??o ? sa?de; amplia??o da cobertura dos exames e do hor?rio de atendimento das consultas; estabelecimento de alternativas para acabar com a demanda reprimida nas Unidades de Sa?de; participa??o no tratamento ou processo de reabilita??o de usu?rias com o CCU; interven??es para o manejo da dor; alian?as e parcerias com escolas, ind?strias e utiliza??o de protocolos de atendimento. Com este estudo pode-se perceber que os enfermeiros praticam parcialmente a??es para o CCU no munic?pio de Natal/RN. Os participantes deste estudo, quando questionados sobre o CCU, especificamente quanto aos sinais e sintomas da doen?a e os fatores de risco, de forma geral apresentaram lacunas importantes. Dificuldades, como falta de material para coleta do exame preventivo; espa?o f?sico inadequado nas Unidades de Sa?de; demanda reprimida no servi?o; atraso na chegada do resultado dos exames; entraves nas a??es de refer?ncia e contra-refer?ncia e fatores culturais fazem com que o controle do CCU seja comprometido. Acredita-se com esta investiga??o contribuiu para uma reflex?o sobre a import?ncia do papel dos enfermeiros da ESF no desenvolvimento das a??es de controle do CCU, apontando os fatores que interferem nestas. ? importante o envolvimento de todos os enfermeiros que comp?em a ESF como conhecedores dos fatores de risco, sinais e sintomas e dos instrumentos existentes para a detec??o precoce do CCU na busca da melhoria da qualidade das a??es de promo??o ? sa?de da mulher, contribuindo no planejamento de interven??es futuras que possam reduzir a mortalidade causada por esta doen?a no munic?pio de Natal/RN
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Dor, qualidade de vida e depressão em mulheres climatéricas adscritas a uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo

Dedicação, Anny Caroline 03 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4385.pdf: 2737745 bytes, checksum: 48367cab03c108fb77d10828cddfbf50 (MD5) Previous issue date: 2012-02-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Women are the majority of the Brazilian population and the main users of SUS -Unified Health System. The climacteric is defined as a biological stage of life and not as a pathological process, and comprises the transition between the reproductive and the non-productive period of women s life. It corresponds to the decline of the ovarian function and is characterized by a progressive state of hypoestrogenism, to which a set of multi-organic manifestations affecting women`s health and life in short, medium or long term, is related. The climacteric symptoms involve nocturnal sweating, hot flushes, insomnia, musculoskeletal pain, vaginal dryness, osteoporosis, increase of cardiovascular diseases, emotional lability, irritability, jitters, and depression. In addition to the physical and biological alterations, the socio, economic, and cultural context plays a fundamental role in this transition stage. The average menopausal age is around 51 years, with the gradual increase of the average life expectation reaching 77 years, Brazilian women will live one third of their lives in post-menopause. Currently, about 32% of Brazilian women are in the climacteric stage. The primary attention is the adequate level of attention to meet most of the health needs of climacteric women. In face of, the first study was aimed at investigating the prevalence of musculoskeletal pain in climacteric women registered in a Mixed Unity of Health in a low income community in the south of the city of São Paulo. From women participating, 93.55% complained of musculoskeletal pains, and the average of pain in the analogical visual scale is 6.88 (±3.03). Pain is also an element sub-notified by the primary care in Brazil, as they are not specifically registered in the Basic Health Unit. Primary care is responsible to conduct proactive actions in face of the health-disease problems of the population, and to develop activities based on the situational diagnosis. This high rate of pain evidences the needs of women in this stage and the subsequent planning of activities purposed to meet such needs. Taking into account this result, the second study was conducted. The objectives were (1) evaluate the quality of life; (2) evaluate the presence and intensity of climacteric manifestations; (3) evaluate the presence of depressive symptoms in this population. The quality of life of these women had a strong negative impact, especially on the physical component domain. The psychological symptoms were the most prevalent manifestations. With an average of 7.29 (±4,26) in the Menopause Rating Scale, depression was significantly related with the decreased quality of life and the increased symptoms regarding this stage. Although it`s difficult to say that such symptoms are exclusively related to the climacteric, this study provides a situational diagnosis of a population of economically active women living a critical period for the occurrence of musculoskeletal pains, negative impact on the quality of life, and depression. The early detection of symptoms in primary care will determine efficient preventive actions and therapeutic strategies. The use of specific instruments to evaluate the individual complaints helps diagnosing the actual needs, thus producing a more accurate epidemiological survey and a better multidisciplinary clinical management. / As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde. O climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Corresponde ao declínio da função ovárica e caracterizase por um progressivo estado de hipoestrogenismo, ao qual está associado um conjunto de manifestações multiorgânicas que, a curto, médio ou longo prazo, interferem na vida e saúde da mulher. A sintomatologia do climatério envolve suores noturnos, fogachos, insônia, dores musculoesqueléticas, secura vaginal, osteoporose, aumento das doenças cardiovasculares, labilidade emocional, irritabilidade, nervosismo e depressão. Além das alterações físicas e biológicas, o contexto sócio-econômico-cultural pode exercer grande influência nessa fase de transição. A idade média da menopausa é por volta dos 51 anos, com o aumento gradativo da média de expectativa de vida chegando aos 77 anos, as mulheres brasileiras viverão um terço de suas vidas na pós menopausa, atualmente aproximadamente 32% das mulheres brasileiras estão na fase do climatério. A atenção primária é o nível de atenção adequado para atender grande parte das necessidades de saúde das mulheres no climatério. Diante do exposto, o primeiro estudo teve como objetivo investigar a prevalência de dor musculoesquelética em mulheres climatéricas adscritas à uma Unidade Mista de Saúde de uma comunidade de baixa renda na zona sul de São Paulo. Das mulheres participantes, 93,55% apresentaram queixa de dores musculoesqueléticas e média de dor na escala visual analógica de 6,88 (±3,03). A dor é um elemento subnotificado pela atenção primária no Brasil, uma vez que não são registradas especificamente nas Unidades Básicas de Saúde. É responsabilidade da atenção primária realizar ações pró-ativas frente aos problemas de saúde-doença da população, e desenvolver atividades com base no diagnóstico situacional. Este alto índice de dor evidencia a necessidade das mulheres nessa fase e o subsequente planejamento de atividades que venham a supri-las. O segundo estudo teve como objetivos (1) avaliar a qualidade de vida; (2) avaliar a presença e intensidade das manifestações do climatério; (3) avaliar a presença de sintomas depressivos nessa população. A qualidade de vida dessas mulheres apresentou um forte impacto negativo, sendo o domínio componente físico, o mais prejudicado. Os sintomas psicológicos foram as manifestações mais prevalentes, com média 7,29 (±4,26) do Menopause Rating Scale, a depressão esteve significativamente relacionada com a diminuição da qualidade de vida e aumento dos sintomas referentes a essa fase. Embora seja difícil afirmar que esses sintomas estejam exclusivamente relacionados ao climatério, este estudo fornece um diagnóstico situacional de uma população de mulheres economicamente ativas vivenciando um período crítico para ocorrência de dores musculoesqueléticas, impacto negativo sobre a qualidade de vida e depressão. A detecção precoce destes sintomas na atenção primária, determinará ações preventivas e estratégias terapêuticas mais eficazes. O uso de instrumentos específicos que avaliem as queixas individuais, ajudam a diagnosticar as reais necessidades, produzindo um levantamento epidemiológico mais preciso e um melhor manejo clínico multidisciplinar.
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Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga de mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapia / Cardiac autonomic modulation assessment in the bladder filling process of women urinary incontinence: perspective of physiotherapy

Padilha, Juliana Falcão 17 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 _JULIANA_PADILHA_.pdf: 1392445 bytes, checksum: 977dbe1d015ebc4f738d8c8b44898bcd (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Acredita-se que as alterações do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) pode contribuir para uma disfunção miccional, pois o trato urinário inferior é regulado pelo SNA simpático e parassimpático. A análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) permite a medição da função autonômica para assim, relacioná-la com a continência e incontinência urinária. O registro do Eletrocardiograma (ECG) e subsequente análise da VFC é um método simples, não-doloroso e não-invasivo, que permite monitorar o SNA durante o processo de enchimento da bexiga e, assim, obter uma medida reprodutível e objetiva da relação simpatovagal com as sensações de enchimento. Objetivo: Comparar o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da VFC, durante as fases de enchimento da bexiga, entre mulheres com e sem incontinência urinária. Métodos: Aplicou-se uma ficha de anamnese adaptada de Moreno (2009) e Stephenson e O´Connor (2004), com questões sobre o perfil social e uroginecológico. Para a avaliação das disfunções miccionais utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form. Para coleta dos dados da VFC realizou-se o registro de 8 minutos de duração do sinal de ECG. Assim, realizaram-se 6 registros de ECG em 6 momentos diferentes do enchimento vesical. O 1º Registro foi realizado 10 minutos depois de a voluntária ter esvaziado a bexiga. Após, a participante ingeriu água mineral, a uma taxa de 150 ml a cada 5 minutos. Os registros seguintes foram realizados a partir dos desejos miccionais referidos pelas participantes, sendo assim o 2º Registro considerado como as Primeiras Sensações de Enchimento da bexiga; 3º Registro como o Primeiro Desejo de Urinar; 4º Registro como sendo o Forte Desejo de Urinar; 5º Registro considerando a Capacidade Vesical Máxima; e, o 6º Registro obtido 10 minutos após esvaziamento vesical. A normalidade dos dados foi testada através do Teste Shapiro-Wilk. Para a comparação de médias das variáveis da VFC e da anamnese, utilizou-se o Teste Mann-Whitney e Teste t. Para comparação de frequência de outras variáveis do questionário utilizou-se teste Qui-quadrado. Para comparação entre as variáveis LogCVI e LogCSI intra grupo, utilizou-se Teste t pareado e Teste Wilcoxon. Foi utilizado nível de significância de 5% nos testes aplicados. Resultados: Foram avaliadas 64 mulheres com média de idade 64,81 ±6,73 (anos), sendo 33 classificadas como incontinentes, a partir do ICIQ-SF, e 31 continentes (pontuação zero no ICIQ-SF). A relação LF/HF que caracteriza o balanço simpatovagal foi significativamente maior no grupo continente em relação ao incontinente (p<0,05). O volume de urina (ml) coletado pelas mulheres incontinentes foi significativamente menor (p=0,0015) do que as continentes. Conclusão: Evidenciou-se que as mulheres continentes apresentaram um melhor balanço autonômico em relação às incontinentes. A aplicabilidade da VFC no âmbito da Fisioterapia é muito rica e vasta, pois permite planejar e repensar em condutas de tratamento que possam estimular ou inibir o SNA, o que poderá repercutir em melhor sucesso de tratamento.
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Determinantes da anemia em mães e filhos no Brasil / Determinants of anemia in mothers and children in Brazil

Claudia Regina Marchiori Antunes Araújo 22 June 2012 (has links)
Introdução: Anemia por carência alimentar de ferro é a deficiência nutricional mais freqüente e preocupante do ponto de vista da saúde coletiva. Afeta principalmente crianças, gestantes e mulheres em idade fértil. Apesar das medidas de intervenção para prevenção e controle da anemia no Brasil, estudos mostram que as prevalências ainda continuam elevadas. Objetivo: Investigar a situação da anemia e seus determinantes em mães e filhos no Brasil, considerando o contexto familiar. Método: Pesquisa transversal de abordagem quantitativa, que utilizou o banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança (PNDS) 2006. Foram utilizados dois questionários com informações básicas sobre o domicílio e seus moradores e informações detalhadas sobre o público-alvo, mulheres de 15 a 49 anos e seus filhos menores de 5 anos. Aproximadamente 40% dos domicílios foram selecionados para coleta de sangue das mulheres, porém todas as crianças nascidas a partir de janeiro de 2001 tiveram o sangue colhido, desde que filhos biológicos da entrevistada. Análise de hemoglobina foi realizada em 5.915 mulheres e 4.558 crianças. Este estudo analisou 1.476 pares, considerando a mãe e apenas uma criança. O programa Statistical Package for Social Science (SPSS versão 18.0) foi utilizado para análise dos dados, que analisou anemia em mães e/ou filhos, mães e filhos isoladamente e constou das etapas univariada e múltipla. Resultados: A ocorrência de anemia foi de 36,8% em mães e/ou filhos, 23,4% nas mães e 17,0% nos filhos. Mães apresentaram chance 1,49 vezes maior de ter anemia do que os filhos, e não se verificou associação entre anemia nas mães e nos filhos (p=0,478). Na análise múltipla, mães e/ou filhos que residiam nas regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram chance 2,24 e 1,70 vezes maior, respectivamente, em relação às da região Sul; a chance também foi estatisticamente maior (1,78 vezes) para o par com insegurança alimentar (sentiu fome) e em que a mãe realizou consulta de puerpério (1,39 vezes); primiparidade mostrou-se como fator de proteção. Anemia nas mães também se associou com macrorregião de residência, com chance 2,39 vezes maior para as da região Nordeste em relação às da região Sul; mães com insegurança alimentar, que realizaram consulta de puerpério e tiveram pelo menos uma doença também apresentaram chance 50% maior para anemia. Nas crianças, anemia associou-se com insegurança e consumo alimentar, sendo que aquelas que ingeriram multimistura e leite fresco com água nas últimas 24 horas apresentaram chance 2,49 e 1,69 vezes maior para anemia, respectivamente, assim como crianças que não ingeriram lanche da tarde no dia anterior e que ingeriram arroz menos de 4 vezes na semana (chance 1,57 e 2,38 vezes maior, respectivamente); primiparidade materna revelou-se como fator de proteção. Conclusões: A ocorrência de anemia em mães e/ou filhos é maior nas macrorregiões menos desenvolvidas e em famílias com insegurança alimentar, o que evidencia a determinação social dessa carência nutricional. É mais freqüente nas mães e não se associa à ocorrência de anemia nos filhos. Nas mães, anemia associa-se com variáveis socioeconômicas, demográficas e insegurança alimentar. Nas crianças, anemia se associa apenas com insegurança e consumo alimentar. Os resultados indicam que embora mães e filhos estejam expostos aos mesmos determinantes sociais e ambientais que aumentam a suscetibilidade para anemia, as restrições alimentares ocasionadas por condições socioeconômicas e demográficas desfavoráveis têm maior impacto nas mães, em virtude da maior necessidade orgânica de ferro da mulher em idade fértil e provável proteção e cuidado das mães para com os filhos. Indica também que independente da condição socioeconômica, a alimentação inadequada da criança torna-a mais susceptível à anemia. Tais resultados podem estar atrelados também a um efeito positivo do Programa Nacional de Suplementação de Ferro, embora apenas um quarto das crianças de 6 a 24 meses tivesse recebido ferro nos últimos seis meses, o que indica a necessidade de melhorias na operacionalização do programa. / Introduction: Anemia an iron deficiency, is the most frequent and worrisome nutritional deficiency from the standpoint of public health. It mainly affects children, pregnant women and women of childbearing age. Despite the intervention measures for prevention and control of anemia in Brazil, studies shows that prevalence rates are high. Objective: Investigate the situation of anemia and its determinants in mothers and children in Brazil, considering the family context. Method: Quantitative cross-sectional survey, that used the database of the national survey of demography and health of women and children (PNDS) 2006. This information was collected through two questionnaires, with basic information about the home and its residents and also detailed information about the target audience women between 15 to 49 years and children under 5 years. The study evaluated approximately 15.000 women and 5.000 children, with a representative sample of five brazilian regions in urban and rural context. Approximately 40% of households had been selected for blood sampling of women, and all children born from January 2001 had the blood sampling taken provided they were biological children of the interviewees. Hemoglobin analysis was performed in 5.915 women and 4.558 children. This study looked at 1.476 pairs, considering the mother and only one children. The Statistical Package Program for Social Science (SPSS version 18.0) was used for data analysis, which examined anemia in mothers and/or children, mothers and children separately and consisted of univariate and multiple steps. Results: The occurrence of anemia was 36.8% in mothers and/or children, 23.4% of mothers and 17.0% in children. Mothers were 1.49 times more likely to have anemia than children, there was no association between anemia in mothers and children (p=0.478 ). In multiple regression analysis, mothers and/or children residing in the Northeast and Midwest had odds 2,24 and 1,70 times higher, respectively, in relation to the south; the chance was also statistically higher (1,78 times) for those with food insecurity and those in which the mother held a puerperal consultation (1,39 times); primiparity shown as protective factor. Anemia in mothers was also associated with the region of residence, with 2,39 times more chances for the Northeast than in mothers in the South; mothers with food insecurity, who performed a puerperal consultation and had at least one disease, also were 50% more likely to have anemia. In children, anemia was associated with insecurity and food consumption, and those who ate a mixture of water and fresh milk in the last 24 hours had a chance (2,49 and 1,69 times) to be more likely to develop anemia, respectively, as well as children who did not eat an afternoon snack on the last day and ate rice 4 times less in the week (odds 1,57 and 2,38 times higher for anemia, respectively), maternal primiparity proved to be a protector factor. Conclusions: The occurrence of anemia in mothers and/or children is higher in less develop macro-regions and among families with food insecurity, highlights the social causes of nutritional deficiency. It is more frequent in mothers and not associated with anemia in children. In mothers, anemia is associated with socioeconomic, demographic and food insecurity. In children, anemia is associated only with insecurity and food consumption. This result indicates that although there is evidence of mothers and children are exposed to the same social and environmental causes that increase susceptibility to anemia, dietary restrictions and their nutritional consequences caused by unfavorable demographic and socioeconomic conditions will have a greater impact on mothers, owing to the greater need for organic iron in women of childbearing age and protection and care of their mothers to the children. It also indicates that regardless of socioeconomic status, whether the childs diet is inadequate, it will be more susceptible to anemia. The results can be linked also to a positive effect of the National Iron Supplementation, although only one quarter of children aged 6 to 24 months had received iron in the last six months, which indicates the need for improvements in the operation of the program.
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Indicadores de mortalidade materna em Goiás no período de 1999 a 2005:implicações para a enfermagem / Indicators of maternal mortality in Goiás from 1999 to 2005: Implications for nursing Obstétrica.

RIBEIRO, Lorena de Almeida 08 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Lorena de Almeida Ribeiro Prudente.pdf: 339298 bytes, checksum: 85271945cc6981d1e0a7a1803021dcad (MD5) Previous issue date: 2008-08-08 / Pregnancy, birth, and postpartum bring alterations to women s body. In such periods, there is a redefinition of their identity, with altered relationship between the couple, within the family as well as with other members in the social context (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). The reproductive process was not idealized to end up in maternal death, since this is such a tragic episode which should never occur to women. Aims: to investigate maternal mortality in Goiás from 1999 to 2005; to describe epidemiological characteristics of women who died due to before and after birth complications; to identify the frequency distribution of maternal mortality rates by macroregional of health in Goiás and present the reason for maternal mortality in Goiás State. Method: this is an ecological descriptive epidemiologic study. For the description of maternal death occurring from 1999 to 2005, we identified the epidemiologic characteristics and causes related to this phenomenon, having as variables the place of occurrence, the year, the age, the educational status, race, marital status, causa mortis, and pregnancy-puerperal period in which death has occurred. The born alive rate of was obtained from the SINASC database. Data about the reason for maternal mortality in Goiás and in Brazil was obtained from DATASUS. Outcomes: 348 deaths were found in the sum of respective years. In Goiás, this study made clear the reality concerning maternal deaths. Dark-skinned and white women with 4 and 7 years of school completion, in reproductive age (20-29 years), and living in the Midwestern macroregion mainly due to direct obstetric causes, which are preventable. Conclusion: in sum, evidences shown in this study make it visible the importance to implement the birth humanization care program, provides to care managers and to healthcare workers both the knowledge and reflection upon obstetric practices and therapeutic management adopted in the assistance to pregnant women during and after birth. / A gravidez, o parto e puerpério apresentam alterações no organismo da mulher e ocorre uma redefinição da sua identidade. No Brasil a mortalidade materna é considerada um grave problema de saúde pública, uma vez que ocorre na plenitude da vida da mulher e provoca orfandade e a dissolução familiar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Objetivos: Investigar a mortalidade materna em Goiás no período de 1999 a 2005; descrever as características epidemiológicas das mulheres que obituaram em decorrência dos agravos relacionados ao período gravídico-puerperal; identificar a distribuição de freqüência dos índices de mortalidade materna por macrorregional de saúde em Goiás e apresentar a razão da mortalidade materna no estado de Goiás. Metodologia: estudo epidemiológico retrospectivo e descritivo, do tipo ecológico, dos óbitos maternos ocorridos no período de 1999 a 2005. Para identificar as causas relacionadas com o fenômeno se utilizou como variáveis o local de ocorrência, o ano, a faixa etária, a escolaridade, a raça, o estado civil, a causa da morte e o período gravídico-puerperal no qual ocorreu o óbito. A população do estudo foram os registros das mortes maternas cadastrados no DATASUS, e o número de nascidos vivos a partir da base de dados do SINASC. Resultados: No estudo constatou-se que Goiás nos anos de 1999 a 2005 ocorreram 348 óbitos maternos. Morreram mulheres de cor parda e branca, com escolaridade entre quatro e sete anos de estudo, em plena idade reprodutiva (20-29 anos), residente na macrorregional Centro-Oeste, principalmente, óbitos por causas obstétricas diretas, que são preveníveis. Propicia aos gestores e profissionais de saúde o conhecimento das características epidemiológicas das mulheres que obtuaram em decorrência da gravidez, parto e puerpéiro, identifica a distribuição de freqüência dos óbitos conforme a macrorregional de ocorrência e apresenta a razão da mortalidade materna no Estado de Goiás, o que nos permite refletir acerca das práticas obstétricas e condutas terapêuticas adotadas na assistência à mulher no período gravídico-puerperal.
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Violência Conjugal no Âmbito Doméstico: as vozes de mulheres que romperam com a agressão / Conjugal violence in the domestic ambient: the voice of women that break with the agression

PACHECO, Leonora Rezende 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Leonora Rezende Pacheco.pdf: 886716 bytes, checksum: 388e223a8701c372838f6320e29d43fc (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / The conjugal violence against women in the domestic ambient is an internacional problem. It got notoriety since 90 s decade, in several sectors of the society because of their evil consequence and to be an uncompliance of the human rights. The health sector, through their professionals, should compose a multidisciplinary work to prevent this form of violence and give support to an aggrieved woman. The objective of this work is to understand the meaning of conjugal violence for women victims of aggression and to identify factors that contribute to break with this situation in order to give subsidies to nurses provides care for women in this situation . The theoretical reference consist of the definition of conjugal violence in the domestic ambient, the social construction of gender and cultural pillars that sustain gender violence. The methodological reference is of qualitative modality, with Social Research as a methodological procedure used. The study included 05 women victims of conjugal violence, that lives sheltered at the Centro de Valorização da Mulher; were done semi-structured interviews, captured photographies images and observations in the field. The analysis of the results was based on the thematic modality of content analysis, originating three thematic categories: "Living with the Violent Acts", which relates the period that the women lived with the aggressor, being significant the forms of violence perpetrated against them: physical, psychological, sexual and property; "Marks of the Violent Acts", in which women show the marks of violence that stay with her after breaking with the aggressor. This marks are physical, sexual and emotional that affect their health; finally, the third category, "Support to Women", which brings the support that they had or would like to have during the process of breaking with the aggressor. The women express how should be the assistence of the health professional to attend them and the need of this professional in the shelter. The study contributed to understanding the meaning of conjugal violence, with all its specificities, offering subsidies for nurses to provide quality care to these women. / A violência conjugal contra a mulher no âmbito doméstico é um problema de nível internacional. Ganhou notoriedade em vários setores da sociedade a partir da década de 1990 em razão de suas sequelas maléficas e especialmente por se constituir em um descumprimento dos direitos humanos. O setor saúde, por meio dos seus profissionais, deve compor a rede multidisciplinar na prevenção dessa forma de violência e apoio à mulher agredida. Assim, o objetivo desse trabalho é compreender o significado de violência conjugal para mulheres vítimas de agressão e identificar fatores que contribuem para o seu rompimento, na perspectiva de subsidiar o enfermeiro na elaboração de uma assistência direcionada para esta problemática. O referencial teórico consiste na delimitação conceitual da violência conjugal no âmbito doméstico, na construção social de gênero e nos pilares culturais que sustentam a violência de gênero. O referencial metodológico é de natureza qualitativa, sendo a Pesquisa Social utilizada como procedimento metodológico. Participaram do estudo 05 mulheres vítimas de violência conjugal, abrigadas no Centro de Valorização da Mulher; foram realizadas entrevistas semiestruturadas, capturadas imagens fotográficas e feita observação de campo. A análise dos resultados baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, gerando três categorias temáticas: Vivência dos Atos Violentos , que diz respeito ao período em que as mulheres conviveram com o agressor, sendo significativas as formas de violência contra elas perpetradas: física, psicológica, sexual e patrimonial; Marcas dos Atos Violentos , na qual as mulheres apontam as marcas da violência que ficaram após romperem com o agressor. São sequelas físicas, sexuais e emocionais que afetam sua saúde; por fim, a terceira categoria, Amparo à mulher , na qual retratam o apoio que tiveram ou que gostariam de ter durante o processo de rompimento com o agressor. Verbalizam como entendem que deveria ser a atuação do profissional de saúde ao atendê-las e a necessidade da presença desse profissional no abrigo. O estudo contribuiu para compreendermos o significado da violência conjugal, com todas as suas especificidades, trazendo subsídios para que o enfermeiro preste um atendimento de qualidade a essas mulheres.

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