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Law as field of critique and power. The politics of legal theory from Latin America / El Derecho como campo de crítica y poder. La política de la teoría legal desde América LatinaMerino, Roger 10 April 2018 (has links)
The dominant theoretical frameworks that define the ontological and epistemological limits of legal theory have marginalized or excluded alternatives visions on justice and social organization. Moreover, and in spite of being deeply embedded in specific political and ideological matrix, these frameworks have attempted to obscure the role of the political in the definition of its conceptual basis. The theoretical perspective that is developed in this article - and that is part of a long tradition of critical theories (in plural) - seeks to reveal the deep relation between Law and Politics and reformulate it analytically in order to propose a broad vision of the legal theory from Latin America. / Los marcos teóricos dominantes que definen los límites ontológicos y epistemológicos de la teoría legal han marginalizado o excluido visiones alternativas sobre la justicia y la organización social. Además, y a pesar de estar profundamente arraigados a una matriz política e ideológica determinada, estos marcos teóricos han pretendido oscurecer el rol de lo político en la definición de su base conceptual. La perspectiva teórica que se desarrolla en el presente artículo, y que es parte de una larga tradición de teorías críticas (en plural), busca revelar la profunda relación entre el Derecho y la Política, y reformularla analíticamente para proponer una visión amplia sobre la teoría legal desde América Latina.
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Rizika hnízdní predace čejky chocholaté: vliv krypse hnízd a koloniality / Nest predation risks in Northern Lapwing: the influence of nest krypsis and colonialityŠTOREK, Vladimír January 2011 (has links)
This study is dealing with questions of environmental influences on predation risk in Northern Lapwings nests. I for example measured and evaluated nest krypsis and counting nest densities. I as well did marking of nests and dealed with question whether it has influence on nest predation. Another part of this resech was identifying of Lapwings nests predator.
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“Nou led, nou la!” : “estamos feios, mas estamos aqui!” : assombros haitianos à retórica colonial sobre pobrezaMarques, Pâmela Marconatto January 2017 (has links)
A geografia de hegemonias e subalternidades pautada na lógica colonial foi atualizada, ganhando complexidade, no contexto pós 2ª Guerra Mundial, com a criação da Organização das Nações Unidas e, com ela, uma agenda de desenvolvimento a ser seguida pelos países do recém rebatizado “3º mundo” que exigia indicadores, relatórios, diagnósticos e, no limite, intervenções diretas. Um dos resultados dessa corrida pela “medição do mundo” foi a sistematização de uma listagem daqueles que seriam seus 50 países mais pobres, inicialmente chamada “lista de países inviáveis” ou “fracassados”. Entre as consequências mais expressivas do ônus de figurar nessa listagem de países está o fato de que, uma vez ali, a soberania nacional fica “relativizada”, dando ensejo a todo tipo de intervenção internacional “terapêutica”, a ser administrada pelas potências do Norte. Assim, entendemos que mesmo o Sul conta com uma periferia ainda mais profundamente subalternizada e silenciada, localizada, em sua maioria, no continente africano, com alguns representantes no Oriente Médio e apenas um caso nas Américas: o Haiti. A questão dessa tese é que esses países “menos avançados” perderam seu “lugar de enunciação”, deslegitimados pelo suposto “fracasso” na execução de um projeto de cuja definição sequer participaram. Não nos parece coincidência o fato de a maioria deles localizar-se no continente africano. A consequência dessa maquinaria é o silenciamento dos saberes e práticas desse continente e sua diáspora, desperdiçados como produtores de alternativas aptas a serem compartilhadas e traduzidas entre os povos do Sul. Esses saberes desperdiçados não se restringem a práticas cotidianas, resultado de saberes tradicionais compartilhados de forma oral entre as gerações (algo que se espera do Sul, que se tolera do Sul e que compõe o acervo imaginário de contribuições possíveis quando se concebe a diferença como corpo dócil), mas também se estendem a saberes tipicamente atribuídos ao Norte, como as narrativas científicas e literárias. Com o intuito de enfrentar esse problema, o presente trabalho de tese está organizado em dois capítulos. No primeiro, apresenta-se um conjunto de vestígios capazes de sugerir que aquilo que se convencionou chamar de pobreza não é um “fato inerte da natureza”, “não está meramente ali”, mas trata-se de uma ideia que porta uma narrativa, um imaginário, uma estética e um vocabulário que lhe dão realidade em e para determinado grupo e contexto histórico-político. A partir da ideia de pobreza como lugar vazio é que o lugar de enunciação do intelectual haitiano – um dos cinquenta países mais pobres do mundo – torna-se, no limite, impossível. No segundo, apresentaremos a obra de intelectuais haitianos como Antenor Firmin, Jean Price-Mars, Jacques Roumain e René Depestre, que desafiaram o cânone europeu, entrando com eles em franca disputa, em um marco que podemos considerar antirracista e anticolonial. / The geography of hegemonies and subalternities based on the colonial logic was updated, gaining complexity, in the post World War II context, with the creation of the United Nations and with it a development agenda to be followed by the countries of the recently renamed "3rd World" that required indicators, reports, diagnoses and, in the limit, direct interventions. One of the results of this race for "measuring the world" was the systematisation of a list of those which would be the 50 poorest countries. Among the most significant consequences of the burden of appearing in this list of countries is the fact that, once there, national sovereignty becomes "relativized", giving place to all kinds of international "therapeutic" intervention, to be administered by the powers of the North. Thus, we understand that even the South has an even more profoundly subalternized and silenced periphery, located mostly in the African continent, with some representatives in the Middle East and only one case in the Americas: Haiti. The point of this thesis is that these "least advanced" countries lost their "place of enunciation", delegitimized by the supposed "failure" in the execution of a project whose definition they did not even participate. It does not seem coincidental to us that most of them are located on the African continent. The consequence of this machinery is the silencing of the knowledge and practices of this continent and its diaspora, wasted as producers of alternatives suitable to be shared and translated among the peoples of the South. These wasted knowledge is not restricted to everyday practices, the result of traditional knowledge shared orally among generations (something that is expected from the South, which is tolerated from the South and which makes up the imaginary collection of possible contributions when the difference is conceived as a docile body), but also extends to the knowledges typically attributed to the North, such as scientific and literary narratives. In order to address this problem, this thesis is organized in two chapters. The first presents a set of traces that suggest that what is conventionally called poverty is not an "inert fact of nature," "it is not merely there," but it is an idea that carries a narrative, An imagery, an aesthetic and a vocabulary that give it reali ty in and for a particular group and historical-political context. From the idea of poverty as an empty place, the place of enunciation of the Haitian intellectual - one of the fifty poorest countries in the world - becomes, in the limit, impossible. In the second, we will present the work of Haitian intellectuals such as Antenor Firmin, Jean Price-Mars, Jacques Roumain and René Depestre, who challenged the European canon, entering with them in frank dispute, within a framework that we can consider anti-racist and anti-colonialist.
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Relações raciais e segregação urbana: trajetórias negras na cidade / Racial relations and urban segregation: black trajectories in the cityPanta, Mariana Aparecida dos Santos [UNESP] 31 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo tem como problema central os processos históricos e sociais que têm impelido para os territórios marginalizados de diversas cidades brasileiras a população negra, estigmatizando fortemente esse grupo social e os lugares nos quais ele está presente em maiores proporções. Em virtude disso, este trabalho se propõe a analisar características dos processos de segregação urbana da população negra em Londrina, Paraná, assim como algumas de suas interfaces, sobretudo aquelas relacionadas aos estigmas territoriais, à discriminação racial e às violências. Para compreender esse fenômeno, seguimos as contribuições epistemológicas pautadas na ecologia de saberes, que busca combinar, de modo horizontal, diferentes formas de conhecimento. Deste modo, além da discussão teórica, a pesquisa tem como base entrevistas qualitativas realizadas com pessoas negras que habitam territórios segregados da cidade. A atenção maior volta-se para dois bairros: o Jardim União da Vitória (zona sul), o maior assentamento urbano de Londrina; e o Residencial Vista Bela (zona norte), conjunto habitacional reconhecido como um dos maiores canteiros de obras do Programa “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal. As análises foram empreendidas à luz tanto de teorias relevantes que abordam concepções sobre raça e espaço urbano, quanto dos diálogos com reflexões decoloniais. Os resultados deste estudo indicam que os mecanismos que operam na produção da segregação urbana da população negra em Londrina são múltiplos e correlacionados, visto envolverem questões econômicas, sociais, raciais, políticas e culturais. As estruturas de opressão são plurais, se relacionam e se sustentam mutuamente. Todavia, a tese central é de que a segregação racial na cidade, mais do que mero reflexo da concentração de negros na base da estrutura de classes, é uma dimensão do racismo estrutural brasileiro; este, por sua vez, encontra importante suporte na colonialidade, padrão de poder multidimensional no qual a raça é cerne como princípio e instrumento de dominação. A consequência é a divisão racial do espaço, caracterizado pela conglomeração dos negros em espaços de invisibilidade, ou de visibilidade hostil, onde cidadania é cerceada. Além dessas dimensões estruturais, atuam impactando a vida de indivíduos e grupos segregados as discriminações e estigmatizações referentes à raça e ao território, que os tornam amplamente vulneráveis às diversas formas de violência, além de influenciar suas perspectivas, expectativas e atitudes, que, não raramente, reforçam suas posições de subalternidade. / This study has as its central problem the historical and social processes that have pushed the black population to the marginalized territories of several Brazilian cities, strongly stigmatizing this social group and the places in which it is present in greater proportions. As a result, this paper proposes to analyze theoretically and empirically the characteristics of the processes of urban segregation of the black population in Londrina, Paraná, as well as some of its interfaces, especially those related to territorial stigmas, racial discrimination and violence. To understand these phenomena, we follow the epistemological contributions based on the ecology of knowledge, which seeks to combine, horizontally, different forms of knowledge. Thus, in addition to the theoretical discussion, the research is based on qualitative interviews with black people living in segregated territories of the city. The greater attention is directed towards two districts: Jardim União da Vitória (south zone), the largest urban settlement in Londrina; and the Residencial Vista Bela (northern area), a housing complex recognized as one of the largest construction sites of the "Minha Casa Minha Vida" Program of the Federal Government. The analyzes were undertaken in the light of both relevant theories that deal with conceptions about race and urban space, as well as dialogues with decolonial reflections. The results of this study indicate that the mechanisms that operate in the production of urban segregation of the black population in Londrina are multiple and correlated, since they involve economic, social, racial, political and cultural issues. The structures of oppression are plural, interrelated, and mutually supportive. However, the central thesis is that racial segregation in the city, rather than merely a reflection of the concentration of blacks at the base of class structure, is a dimension of Brazilian structural racism; this, in turn, finds important support in coloniality, a multidimensional power pattern in which race is at the core as the principle and instrument of domination. The consequence is the racial division of space, characterized by the conglomeration of blacks in spaces of invisibility, or of hostile visibility, where citizenship is curtailed. In addition to these structural dimensions, discrimination and stigmatizations concerning race and territory affect the lives of individuals and segregated groups, making them widely vulnerable to various forms of violence, as well as influencing their perspectives, expectations and attitudes, which, not infrequently , reinforce their positions of subalternity. / CAPES: 88881.134878/2016-01
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Dimensões sociopolíticas de adaptação às mudanças climáticas na Guiné-Bissau / Socio-political dimensions of adaptation to climate change in Guinea-BissauBoaventura Rodrigues Vaz Horta Santy 30 November 2016 (has links)
Projeções dos eventos severos/extremos relacionados às mudanças climáticas têm sido cada vez mais socialmente debatidas e servido de subsídio para a intensificação das discussões e compromissos multilaterais no âmbito das Conferências das Partes (COPs). Como desdobramento disso, aumenta o número de países que, ao nível nacional, se dedicam à construção de políticas públicas para lidar preparativamente com os eventos projetados, os quais, em muitos casos, já estão ocorrendo. Inseridos de forma subordinada no âmbito dessas discussões multilaterais estão os países denominados pelas Nações Unidas como \"Menos Avançados\", assim classificados por possuírem limitadas capacidades institucionais para diagnosticar e lidar com essas situações adversas. Tais países têm sido contemplados por meio de diferentes programas com fundos ambientais para auxiliá-los na elaboração e implementação de seus respectivos Planos Nacionais de Adaptação às Mudanças do Clima (PANA/NAPA, este último na sua sigla em inglês). O presente estudo teve como objetivo analisar a dimensão sociopolítica da construção do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima (PANA) da Guiné-Bissau. Através de uma perspectiva sociológica, problematizamos aspectos da lógica operativa, de caráter sociopolítico, através dos quais o Estado guineense se constitui e estabelece sua interlocução, de um lado, na arena multilateral de COPs e, de outro, junto aos seus povos constituintes quando estes vivenciam os desastres ditos \"naturais\". Tendo como base o processo histórico que forjou um Estado nacional socialmente excludente, fez-se uma análise transescalar de três níveis das relações de poder, a saber: o que considera a posição do Estado guineense frente às forças multilaterais de desenvolvimento e do ambiente; o que demarca as características da interação do Estado com as ONGs e demais parceiros que auxiliam na consecução das políticas socioambientais; e, por fim, o nível local, onde as comunidades sofrem os reflexos e as injunções dos níveis superiores por meio de embates e alianças. Para a realização da pesquisa, adotamos três procedimentos qualitativos básicos, a saber: um levantamento bibliográfico, um levantamento documental e a pesquisa de campo. / Prognostics of severe and extreme events related to climate change have been increasingly socially debated and supported the multilateral discussions and commitments in UNFCCC Conferences of the Parties (COPs). Subsequently, it has increased the number of countries that, on national level, dedicate themselves to the task of building public policies to cope with the predicted events, which are often considered to be already in course. In the multilateral discussions, inserted, but in a subordinate way, are the \"Least Developed Countries\", as denominated by the United Nations, so classified for having limited institutional capacity to diagnose and manage adverse conditions. Such countries have been granted with environmental support from different programs to assist in the preparation and implementation of the National Adaptation Programmes of Action (NAPA). This study has the objective of analysing the socio-political dimension of the construction of the National Adaptation Programme of Action of Guinea-Bissau. From a sociological perspective, it is discussed aspects of the operative logic, of socio-political character, which the Guinean state is built on and establishes its interactions, in one side, with the multilateral arena of COPs, and, on the other, with its own peoples when they experience the so-called \"natural\" disasters. From the foundations of the historical process that led to a socially excluding national state, this study makes a cross-scale analysis of three levels of power relations, namely: (a) one that considers the position of Guinea-Bissau when facing multilateral forces of economic and environmental development; (b) one that delimits the characteristic of the interaction between the national state and the NGOs and additional partners which assist in the planning/implementation of socioenvironmental policies; (c) the one in the local level, where the communities suffer the consequences and impositions from superior levels, by means of conflicts and alliances. This research has adopted three qualitative research methods: bibliographic research, documentary research, and field research.
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EducaÃÃo ambiental dialÃgica e descolonialidade com crianÃas indÃgenas TremembÃ: vinculaÃÃo afetiva pessoa-ambiente na Escola Maria VenÃncia / Environmental education and dialogic descolonialidade with indigenous children TremembÃ: affective binding person-environment in School Maria VenÃnciaDeyseane Maria AraÃjo Lima 02 October 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A proposta da investigaÃÃo perpassou a vertente da descolonialidade, promovendo o diÃlogo entre o saber indÃgena e o saber cientÃfico sobre as prÃticas educativas com enfoque na EducaÃÃo Ambiental DialÃgica (EAD) na Perspectiva Eco-Relacional (PER), que visa à desconstruÃÃo da exclusÃo e da discriminaÃÃo. O objetivo geral foi analisar a vinculaÃÃo afetiva entre as crianÃas indÃgenas Tremembà e o ambiente escolar diferenciado como estratÃgia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na EAD na PER. Os objetivos especÃficos foram: investigar a vinculaÃÃo afetiva entre os(as) educadores(as) e as crianÃas TremembÃ; analisar a colonialidade/descolonialidade ambiental na relaÃÃo entre pessoa-ambiente; compreender os significados da infÃncia para os(as) indÃgenas Tremembà e analisar as prÃticas educativas descolonializantes com base na vinculaÃÃo afetiva entre as crianÃas Tremembà e a realidade. O percurso metodolÃgico da tese foca-se na Abordagem Qualitativa e na Pesquisa IntervenÃÃo Engajada em EAD na PER, caracterizamos os autores e atores da investigaÃÃo (crianÃas, educadores, lideranÃas TremembÃ) e detalhamos as etapas da coleta de dados, como a realizaÃÃo de entrevistas semiestruturadas, oficinas, observaÃÃo participante e pesquisa documental; e para a anÃlise de dados, utilizamos a anÃlise de conteÃdo. Neste estudo, a proposiÃÃo foi observar e interagir com as crianÃas, considerando-as sujeitos com algo significativo para nos dizer, em relaÃÃo aos(Ãs) educadores(as), à famÃlia e à comunidade. Pudemos investigar os significados da infÃncia para o Tremembà como um ser singular e com um jeito particular de ser, pois està relacionada Ãs especificidades da cultura, do contexto social, da histÃria de vida e das relaÃÃes familiares, assim como verificamos em outras constituiÃÃes de infÃncias, pois consideramos as crianÃas de maneira geral Ãnicas em sua singularidade. Tivemos como foco principal investigar a vinculaÃÃo afetiva entre as crianÃas indÃgenas Tremembà e o ambiente escolar diferenciado como estratÃgia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na EducaÃÃo Ambiental DialÃgica, na Perspectiva Eco-Relacional, em que consideramos como essenciais os laÃos afetivos na relaÃÃo entre os(as) educadores(as) e as crianÃas Tremembà para a constituiÃÃo da EducaÃÃo Escolar Diferenciada TremembÃ. Foi possÃvel analisar a relaÃÃo entre as crianÃas e o ambiente, que perpassaram as influÃncias colonializantes de outras realidades e a presenÃa de prÃticas educativas descolonializantes com as crianÃas e os(as) educadores(a) TremembÃ. Podemos constatar que à fundamental para os seres humanos indÃgenas e nÃo indÃgenas valorizar a cultura indÃgena (das diversas etnias) em razÃo dos contributos que estes saberes proporcionam, tais como a valorizaÃÃo da afetividade, do modo de se relacionarem entre si e com a natureza. Foi essencial analisar o cotidiano, as atividades realizadas, o relacionamento com a famÃlia e a comunidade, as maneiras de brincar, como aprendem e ensinam em sua cultura. A pesquisa promoveu a relaÃÃo dialÃgica e afetiva entre crianÃa e ambiente no contexto indÃgena TremembÃ, em uma educaÃÃo que reconhece as questÃes ambientais e afetivas no processo de formaÃÃo, produÃÃo, ressignificaÃÃo e aquisiÃÃo de conhecimentos. Este trabalho, em sua dimensÃo dialÃgica, gerou contribuiÃÃes para a EducaÃÃo Escolar Diferenciada Tremembà Infantil e suas relaÃÃes com a famÃlia e a comunidade, pois foi uma proposta de interaÃÃo prÃxica com a realidade, ou seja, a elaboraÃÃo parceira de saberes ambientais e populares pelos(as) atores(as)/autores(as) sociais e a pesquisadora. / The proposal for research pervaded decoloniality, promoting dialogue between indigenous knowledge and scientific knowledge about educational practices with a focus on Environmental Education Dialogic (EED) in Eco-Relational Perspective (ERP), which aims the deconstruction of exclusion and discrimination. The general objective was to analyze the affective link between Tremembà indigenous children and differentiated school environment as descolonialization strategy regarding the fabric of environmental knowledge, based on EED and ERP. The specific objectives were: to investigate the affective link between educators and Tremembà children; analyze the coloniality/environmental decoloniality in the relationship between person-environment; understand the meanings of childhood for Tremembà indigenous people and analyze educational practices of decolonialization based on affective ties between Tremembà children and reality. The methodological trajectory of the thesis focuses on the Qualitative Approach and the Engaged Intervention Research in EED and ERP. We feature authors and actors of research (children, educators, Tremembà leaders) and detail the stages of data collection, such as carrying out semi-structured interviews, workshops, participative observation and documentary research; for data analysis, we used content analysis. In this study, the proposition was to observe and interact with children, considering them subjects who have something meaningful to say to us in relation to educators, families and the community. We investigate the meanings of childhood for Tremembà as a singular being and with particular way of being, because it is related to the specificities of culture, social context, life history and family relationships, as we see in other childhoods constitutions, because we consider children, in general, unique. We mainly focused on investigating the affective link between indigenous Tremembà children and differentiated school environment as decolonialization strategy regarding the environmental fabric of knowledge, based on Dialogic Environmental Education in Eco-Relational Perspective, that we consider essential bonding in the relationship between educators and Tremembà children for the establishment of a Differentiated School Education. It was possible to examine the relationship between children and the environment, which have permeated influences of decolonialization, other realities and the presence of educational practices with Tremembà children and educators. It is crucial for indigenous and non-indigenous humans value the indigenous culture (of various ethnicities). It was essential to analyze daily life, the activities, relationships with family and community, the ways to play, how they learn and teach in their culture. The research promoted dialogic and affective relationship between child and environment in an indigenous context Tremembà in an education that recognizes the environmental and emotional issues in training, production, reframing, and knowledge acquisition process. This work has generated contributions for Differentiated School Education to Tremembà Children and their relationships with family and the community, as was a proposal of praxis interaction with reality, ie, the development in partnership of environmental and popular knowledge by social actors /authors and the researcher.
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Entre fios, pistas e rastros: os sentidos emaranhados da internacionalização da Educação Superior / Amid threads, clues, and traces: the entangled senses of internationalization of Higher EducationJuliana Zeggio Martinez 08 May 2017 (has links)
Em tempos de globalização neoliberal, a Educação Superior tem sido fortemente afetada pela intensificação de discursos, políticas e práticas de internacionalização. Grande parte das pesquisas pauta-se no entendimento de que internacionalizar seja uma alternativa lucrativa para atender as exigências da globalização. Ao mesmo tempo, pesquisas indicam que internacionalizar a universidade significa mais do que apenas a promoção de mobilidade estudantil, pois seus efeitos trazem benefícios para o mundo interconectado e em constante intercâmbio. Esta pesquisa busca desafiar tais formas de entendimento. Desse modo, investiga e problematiza o emaranhado de sentidos que constituem o cenário da internacionalização da Educação Superior em duas universidades públicas brasileiras. Seu ponto de partida está no pressuposto de que internacionalização, globalização, capitalismo e neoliberalismo estão imbricados e precisam ser analisados criticamente. Com base no programa latino-americano de modernidade/colonialidade, a pesquisa debruça-se em outro paradigma epistemológico, com o intuito de complexificar a forma celebratória de conceituação da internacionalização. Fundamentada no trabalho de pensadores e pesquisadores latino-americanos, especialmente Enrique Dussel, Anibal Quijano, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gómez e Linda Alcoff, internacionalização é problematizada a partir dos conceitos de colonialidade do poder, exterioridade, diferença colonial e racismo epistêmico. A pesquisa puxa fios e investiga pistas e rastros do que fundamenta a internacionalização. Sua proposta de análise volta-se ao imbricamento da linha da colonialidade e da linha da nova ordem mundial que materializam no que se define por internacionalização da Educação Superior. Os objetivos gerais da pesquisa são investigar e discutir o papel que políticas de internacionalização desempenham nas instituições participantes, bem como na problematização e ressignificação dos sentidos de ética, justiça social, cidadania global e democracia. Os dados foram gerados por meio de entrevistas, aplicação de questionários e análise documental. Os principais resultados apontam: a) uma mudança de base epistemológica na relação entre Sul e Norte Global, desafiando relações histórico-sociais; b) uma preocupação das instituições brasileiras com a internacionalização local, distanciando-se assim dos entendimentos de internacionalização mais comuns no Norte Global; c) a necessidade de mais atenção, por parte das universidades, na questão da interculturalidade como aspecto central da internacionalização. / In times of neoliberal globalization, Higher Education has been strongly affected by the intensification of discourses, policies and practices of internationalization. In general, researches are based on the understanding that internationalization is a profitable alternative to meet the demands of globalization. At the same time, researches indicate that internationalizing the university means more than just promoting student mobility, as its effects bring benefits to the interconnected and constant exchanging world. This PhD research aims at challenging such forms of understanding. For this reason, it investigates and problematizes the entanglement of senses that constitutes the internationalization scenario of Higher Education in two Brazilian public universities. Its starting point is the assumption that internationalization, globalization, capitalism, and neoliberalism are intertwined and need to be critically analyzed. Based on the Latin American program of modernity/coloniality, this research focuses on another epistemological paradigm, with the intention to complexify the celebratory framework of internationalization. Drawing on the work of Latin American thinkers and researchers, especially Enrique Dussel, Anibal Quijano, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gómez and Linda Alcoff, internationalization here is problematized from the concepts of coloniality of power, exteriority, colonial difference, and epistemic racism. The research draws on threads and investigates clues and traces of what underpins internationalization. Its analysis looks at the entanglement of the line of coloniality and the line of the new world order that materializes what is defined as internationalization in Higher Education. The main research goals are to investigate and to discuss the role that internationalization policies play in the investigated institutions, as well as to problematize and re-signify ethics, social justice, global citizenship, and democracy. Data were generated through interviews, questionnaires, and documental analysis. The main results point to: a) a change of epistemological basis in the relationship between Global South and Global North, challenging the historical and social forms of relationship; b) a concern from the Brazilian institutions regarding the local internationalization, thus distancing themselves from the most common internationalization understandings in the Global North; c) the need for more attention by universities on interculturality as a central aspect of internationalization.
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O processo de ecologização como obstáculo para a construção das sociedades indígenas enquanto sujeitos de direito / The ecologization process as an obstacle for the construction of indigenous societies while subject to rightsSantos, Leonilson Rocha dos 28 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Search to understand how the process of social greening interfere in the construction of indigenous peoples as subjects of law. Greening of indigenous societies in Brazil occurred in two perspectives. The first is the joint strategies between the indigenous movement and environmentalists in order to promote greater visibility for both, whereas the second is the gestation of a given identity to indigenous societies that assigns certain preservationists features that allows us to treatment them as major ecological agents in modernity. In the academic context, discussions on indigenous issues centered their arguments on the environmental aspect to justify the demarcation of indigenous lands, trying to propose strategies to harmonize the demarcations and ecological preservation in Brazil. This happens without questioning the assumptions that perfect relationship produced between Indian and nature. To understand this process, we began to discuss the concept of coloniality, as a global standard for the imposition of power that organized society from a social classification, which allowed distinguish colonized and colonizers, civilized and wild, among others. On the other hand, our efforts are to analyze to what extent the concepts built from a colonial Eurocentric rationality, still guided discussions on indigenous rights currently mainly for the production of connections that allow give indigenous companies with a preservationist character, which, in turn, went on to justify the demarcation of their lands. Coloniality entails another movement called descolonialidade. Therefore, we aimed to discuss the possibility of production of indigenous societies effectively as autonomous and self-determined subject, overcoming Eurocentric paradigm of modern rationality, which historically subjugate. Finally, we conducted a survey of case of judicialized processes on conflicts over indigenous land demarcations to analyze how the process of greening and its implications build indigenous law from the judiciary. We realize that the notion of culture works in the judiciary, it enables resurface the assimilationist perspective to guide the issue of indigenous land rights. / Buscamos compreender como que o processo de ecologização social interfere na construção das sociedades indígenas como sujeitos de direito. A ecologização das sociedades indígenas no Brasil se deu em duas perspectivas. A primeira consiste na articulação estratégias entre os movimentos indígenas e ambientalistas com o intuito de promover maior visibilidade para ambos, ao passo que, a segunda consiste na gestação de uma identidade conferida às sociedades indígenas que os atribui determinadas características preservacionistas, que nos permite tratá-las como principais agentes ecológicos na modernidade. No âmbito acadêmico, as discussões sobre a questão indígena centralizam os seus argumentos no aspecto ambiental para justificar as demarcações das terras indígenas, buscando propor estratégias que possam harmonizar as demarcações e a preservação ecológica no Brasil. Isso se dá sem questionarmos os pressupostos dessa perfeita relação produzida entre índio e natureza. Para entender esse processo, passamos a discutir o conceito de colonialidade, enquanto imposição de padrão mundial de poder, que organizou a sociedade a partir de uma classificação social, que possibilitou diferenciar colonizados e colonizadores, civilizados e selvagens, entre outros. De outro lado, nossos esforços consistem em analisar em que medida os conceitos construídos a partir de uma racionalidade eurocêntrica colonial, ainda pautam as discussões sobre os direitos indígenas atualmente, principalmente pela produção de conexões que permitem conferir as sociedades indígenas um caráter preservacionista, que, por sua vez, passou a justificar as demarcações de suas terras. A colonialidade enseja outro movimento denominado de descolonialidade. Portanto, objetivamos discutir a possibilidade de produção das sociedades indígenas efetivamente enquanto sujeitos autônomos e autodeterminados, superando o paradigma eurocêntrico da racionalidade moderna, que historicamente os subalternizaram. Por último, fizemos um levantamento de autos de processos judiciais sobre conflitos em torno de demarcações de terras indígenas para analisar como que o processo de ecologização e suas implicações constroem o direito indígena a partir do poder judiciário. Vamos perceber que a noção de cultura trabalha no poder judiciário, possibilita ressurgir a perspectiva assimilacionista para pautar a questão do direito indígena a terra.
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FORMAÇÃO PARA A DIVERSIDADE? DESAFIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM GRAJAÚ-MA / TRAINING FOR DIVERSITY? CHALLENGES OF TEACHER EDUCATION IN Grajaú-MAAlcântara, Ramon Luis de Santana 23 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-23 / This thesis discusses the challenges for the training of teachers for diversity in the context of Grajaú. It aims to understand what are the challenges for the Federal University of Maranhão (UFMA) in teacher training, considering the local scene of Grajaú and speeches about "education for diversity" produced by the state. It examines diversity in its multidimensional character, as a process of differentiation in social relations. To understand the process of inferiority of certain social groups, this paper triggers the notion of coloniality, noting that there is a colonial die of prejudice. The data were based on an action research experience, as proposed by Boaventura Sousa Santos, through ethnographic observation, document analysis and a curriculum subject experience with two undergraduate classes on the campus of UFMA in Grajaú. Were carried out, also, interviews and informal conversations with students and campus teachers and grajauenses in general. As a result, this thesis points out that the state takes an ambiguous stance when it comes to defending a national project and understand the cultural plurality of the country. Educational policies are marked by an absence or a discipline of diversity. This attitude is reflected in the pedagogical projects and on curricular outlines of UFMA courses in Grajaú where nothing refers to the local diversity. Concomitant to this silencing, subjects produce speeches pointing to a school setting in municipality characterized by racism, by the indigenous invisibility, homophobia, sexism and by the inferiority of other minority groups such as the disabled and from the rural area. As a conclusion, the context Grajaú, marked by the colonial die of prejudice, presents numerous challenges regarding the training of teachers for diversity. / Esta tese problematiza os desafios para a formação de professores para a diversidade no contexto de Grajaú. Busca entender quais são os desafios para a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na formação de professores, considerando o cenário local de Grajaú e os discursos acerca da educação para a diversidade produzidos pelo Estado. Analisa diversidade, em seu caráter multidimensional, como um processo de relações de diferenciações. Para entender o processo de inferiorização de determinados grupos sociais, aciona a noção de colonialidade, apontando que existe uma matriz colonial do preconceito. Os dados foram construídos com base em uma experiência de pesquisa-ação, como proposta por Boaventura Sousa Santos, através da observação etnográfica, de análise de documentos e de uma experiência de disciplina curricular com duas turmas de licenciaturas no campus da UFMA em Grajaú. Foram realizadas, também, entrevistas e conversas informais com alunos e professores do campus, bem como grajauenses em geral. Aponta que o Estado assume uma postura ambígua quando se trata de defender um projeto nacional e compreender a pluralidade cultural do país. As políticas educacionais são marcadas por uma ausência ou por um disciplinamento da diversidade. Essa postura se reflete nos projetos pedagógicos e nas matrizes curriculares dos cursos da UFMA em Grajaú, onde nada se refere à diversidade local. Concomitante a esse silenciamento, os sujeitos produzem discursos que apontam para um cenário escolar no munícipio caracterizado pelo racismo, pela invisibilidade indígena, pela homofobia, pelo machismo e pela inferiorização de outros grupos minoritários, como as pessoas com deficiência e oriundos da zona rural. Conclui que o contexto de Grajaú, marcado pela matriz colonial do preconceito, apresenta inúmeros desafios no que tange a formação de professores para a diversidade.
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Sumak Kawsay and Clashing Ontologies in theEcuadorian Struggle towards De-coloniality : Progressive mobilization, romanticized constitutional reforms and local conceptions of Sumak Kawsay / Alli Kawsay in EcuadorBengtsson, Joel January 2019 (has links)
This thesis analyzes and problematizes the challenges and dilemmas associated with the implementation in practice of the indigenous conceptualization Sumak Kawsay/Buen-Vivir that originally is a conceptualization of a lifestyle in indigenous communities in Ecuador. The concepts were included in the new Constitution of Ecuador in 2008 that was ratified during progressive constitutional reforms under the former president Rafael Correa and with the support of the indigenous movement. Methodologically, by focusing on the implementation in practice, this ethnographic field study also examines Sumak Kawsay/Buen-Vivir as a conception of a lifestyle on local community level among indigenous peoples in two different regions of the country. More specifically, in the provinces of Imbabura in the northern Andean highlands and the Amazonian Pastaza. By applying a comparative approach, the research objective of this thesis is to study how these conceptions are perceived, interpreted and practiced on local community level and how similarities and differences are shaped by connotations of territoriality. The central findings of the study illustrate how many challenges and dilemmas linked to the implementation in practice of the values and visions of Sumak Kawsay/Buen-Vivir are grounded in the country’s continuous reliance on extracting natural resources as an important revenue to finance social welfare. Another central finding is that different socio-political, cultural and spatial factors contribute in shaping local perceptions, interpretations and how Sumak Kawsay/Buen-Vivir is practiced on local community level among indigenous peoples.
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