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Qualidade total e processos de subjetivação : um estudo junto aos servidores públicos federaisSpilki, Adriana January 2004 (has links)
Esse estudo enfatiza as implicações do método de gestão da Qualidade Total em sua implantação em órgãos públicos. O principal enfoque é a investigação dos modos de subjetivação dos servidores públicos de uma instância federal do Poder Judiciário que implantou o programa da Qualidade Total. A pesquisa tem natureza qualitativa e os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas, observação do local de trabalho e análise de documentos e materiais informativos. Participaram da pesquisa servidores da instituição, bem como magistrados e pessoas externas à instituição, mas que apresentavam vínculo com a temática da Qualidade Total em órgãos públicos. Os resultados da pesquisa enfatizam a inadequação desse modelo de gestão na forma como está implantada na instituição pesquisada, bem como salienta o processo de precarização do trabalho no setor público, especialmente no judiciário. Conclui-se, dessa forma, que a gestão da Qualidade Total fortalece o modo-indivíduo em prejuízo das estratégias coletivas de organização do trabalho, visto que salientam características já constatadas em empresas privadas. Essas características passam a se verificar presentes também em órgãos públicos, tais como: a busca incessante pela satisfação do ‘cliente’, a necessidade do ‘lucro’, a importância da competitividade, sempre visando ao aumento da produtividade.
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Pulando a cerca ponto com: uma arqueologia do discurso da mercantilização do adultério à luz da estilização da sexualidade de Michel FoucaultCAMARGO, Thiago Ianatoni 28 May 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T12:16:14Z
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Previous issue date: 2013-05-28 / A questão do adultério se mostra a muito um tema de assunto tanto popular quanto acadêmico. Recentemente organizações aportaram no Brasil convertendo o discurso do adultério a produto, ofertando um serviço de agenciamento do adultério, promovendo-se por meio de polêmicas atividades de marketing e colocando a articulação sobre o discurso do adultério em certa evidência. Partindo de uma concepção epistemológica de que a verdade se faz sobre condições contingentes e históricas, questionamos sobre qual alicerce o discurso do adultério mercantil se faz possível no contemporâneo. Questão esta que nos leva a revisitar o significado do adultério em diferentes momentos bem como buscar na teoria social de Michel Foucault sobre a subjetivação do sujeito como lente para fomentar um olhar crítico sobre o fenômeno. Por meio de uma arqueologia inspirada em Foucault, analisamos o discurso do adultério em meio à articulação discursiva de três agentes discursivos: o produtor, o mediador e a opinião pública, o que nos levou a identificação das formações discursivas que evidenciam uma condição de existência a um cuidado de si, do conjunge e do outro alicerçado sobre a lógica do consumo e que, portanto, encontra espaço para a institucionalização do adultério como prática ética e moral. Por outro lado uma resistência a essa verdade também se faz identificada de modo que por fim, discutimos sobre implicações sociais e acadêmicas como contribuição deste trabalho.
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“Eu sou de rua, mas também sou gente” : intersubjetividade e construção de identidades dos indivíduos em situação de rua de João Pessoa-PBSousa, Anne Gabriele Lima 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T18:49:09Z
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Previous issue date: 2012 / Capes / Esta tese teve como objetivo compreender as bases para a construção
de identidades entre os indivíduos adultos em situação de rua. O marco teórico
que deu subsídios para a realização desse estudo consistiu nas contribuições
teóricas de Taylor sobre a constituição da identidade do self, em diálogo com
as reflexões de Bourdieu sobre as distinções na sociedade contemporânea e
de Goffman sobre as interações vivenciadas por indivíduos estigmatizados. A
pesquisa foi realizada através de um trabalho de campo no centro da cidade de
João Pessoa-PB, onde foram realizadas observações espontânea e
participante, além de entrevistas em profundidade com 18 indivíduos em
situação de rua que habitam os espaços de maior concentração dessa
população. A análise qualitativa das entrevistas buscou assimilar tanto os
aspectos objetivos como os aspectos subjetivos que permeiam as identidades
dos indivíduos na rua. Para entender a dimensão estrutural sob a qual essas
identidades são delineadas a rua foi tratada como um campo, no interior do
qual os indivíduos estão situados em posições desiguais e participam de
relações de poder específicas, inclusive por meio de marcadores
estigmatizantes. A subjetividade inerente ao modo como os indivíduos
interpretam sua condição e assumem identidades nesse contexto foi buscada
através do ordenamento daqueles elementos valorizados por cada um deles
em função da avaliação de suas situações objetivas. Conclui-se que, embora
as condições socioestruturais nas quais esses indivíduos estão posicionados
sejam responsáveis por localizá-los em um contexto que estabelece os limites
e possibilidades de seu estar-no-mundo, as identidades pessoais reivindicadas
por eles rompem com qualquer determinismo estrutural, fazendo com que
empreendam distinções na vida de rua e se autoavaliem a partir de um
ordenamento de valores que confere sentido à sua existência e ao seu
ambiente.
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Guerra e vida errada : reflexões sobre representações (sociais) da violência urbana, a partir dos relatos de jovens em Santo AmaroSilva, Vívian 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-10T17:27:11Z
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Previous issue date: 2014 / CAPES / O presente estudo foi realizado em territórios do bairro de Santo Amaro, situado na zona central da cidade do Recife. O trabalho de campo foi composto pelo material etnográfico que se refere aos diários de campo- produzidos a partir da observação direta e entrevistas semiestruturadas. Os sujeitos de pesquisa foram jovens na faixa etária dos 17 aos 33 anos. Esta tese buscou descrever e compreender a percepção sobre violência urbana construída por jovens nascidos e criados na unidade empírica pesquisada, considerada imaginariamente como lócus de comércio de drogas, homicídios, rixas, criminalidade, guerras entre gangues e, consequentemente um ambiente que pode gerar medo e insegurança. Com a intenção de acessar as percepções de jovens sobre violência urbana foi utilizada a noção de representações (sociais) para compreender este fenômeno em seu aspecto subjetivo. Sobretudo, quando a alteridade desses atores sociais é desconsiderada, esquecida e negada (PORTO: 2008). Optou-se pela utilização das representações (sociais) voltada aos estudos da violência urbana com destaque para a noção de sociabilidade violenta (MACHADO DA SILVA: 2011). Esta pesquisa tem como pano de fundo a atribuição de significados que os jovens imprimem às categorias nativas guerra e vida errada, entendidas como tipos de trajetórias juvenis (ZALUAR: 1999), subjacentes às suas identidades. Em Santo Amaro, os sujeitos sociais transitam frente às diferentes manifestações de violência (de natureza objetiva e/ ou subjetiva) constroem seus cursos de ação na vida cotidiana. Esta dimensão é tributária da preocupação de MOSCOVICI (1970) com a dinâmica das representações (sociais) entendidas como um conjunto de crenças partilhadas definida em um contexto situacional
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Táticas do sexo, estratégias de vida e subjetividades: mulheres e agência no mercado do sexo e no circuito do turismo internacional em Fortaleza/CearáRibeiro, Fernanda Maria Vieira 31 January 2013 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-10T18:52:03Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq / O debate sobre prostituição vem se expandindo nos últimos 20 ou 30 anos, quando preocupações feministas, da sociedade civil e do Estado se voltaram para o aumento do turismo sexual, da migração para trabalhar no mercado de sexo, e, sobretudo, da problemática da exploração sexual de crianças e adolescentes. Desde os argumentos da perspectiva abolicionista, ligado ao feminismo radical, que vê a venda de sexo por dinheiro como opressiva e responsável pela objetificação do corpo feminino, até a perspectiva do sex radicalism, onde prostituição é vista como uma ação contra a exclusividade masculina do controle sexual ou uma expressão de emancipação ou empoderamento sexual, as análises sobre prostituição têm como foco as relações de poder que perpassam a vida das mulheres no mercado do sexo. Indo além desse quadro dicotomizante, problematizamos a ideia de uma identidade estigmatizada e vitimizada da prostituta, buscamos compreender a agência e a subjetividade de mulheres que estão inseridas no mercado do sexo. Através de observação em boates, casas de massagem, clubes de acompanhantes e esquinas, e de entrevistas com mulheres que trabalham no mercado de sexo local e no circuito de turismo internacional na cidade de Fortaleza, Ceará, nos foi possível apreender as múltiplas intencionalidades e motivações dessas mulheres. Não negando a estrutura, organização ou opressão existente neste mercado, vemos que a agência desses sujeitos nos revela algo mais complexo do que a necessidade financeira, incluindo desejos, aspirações e sexualidades muitas vezes postas à margem da sociedade.
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Invenção e diferença em uma sala de aula / Invention and difference in the classroomGuimarães, Mirtes Aparecida dos Reis 24 April 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-28T18:25:05Z
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Previous issue date: 2015-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa teve como objetivo acompanhar a tessitura de processos relacionais no cotidiano da turma do quinto ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Senador Antônio Martins, tendo a atenção mobilizada pelas experiências de ruptura, a interrupção da rotina e a produção de maneiras de viver dos alunos, as quais potencialmente poderiam vir a conversar com a pluralidade de possibilidades relacionais por eles engendradas. Nesse sentido, a pesquisa possibilitou compreender como modos hegemônicos de subjetivação coexistem com movimentos de resistência na singularidade expressa no cotidiano escolar. A partir das cenas apresentadas, podemos perceber a complexidade das formas de narrar a alteridade, bem como a ocorrência de processos relacionais desvinculados da perspectiva que atribui ao outro o local de deficiente, criando com isso, novas possibilidades de diferentes processos de subjetivação. Assim, foi necessário viver junto com os sujeitos da pesquisa, afetar e deixar-se afetar por eles, aceitando o desafio de ir além do entendimento do “outro” como entidade inferior. Verificou-se durante a pesquisa que as tentativas de proibição da diferença não dão conta da multiplicidade expressa na cotidianeidade do viver e que entrar em uma diferença pode significar, para alguns, a ampliação do mundo e para outros, incômodo, mal- estar e dor. / Invention and difference in the classroom. Adivisor: Eduardo Simonini Lopes. This research shows the keeping up with the texture of relational processes on everyday class of fifth year on elementary school at Escola Estadual Senador Antônio Martins, having mobilized attention by breaking experiments, the interruption of routine and the production of ways of students’ life, which potentially could come to talk to the plurality of relational possibilities engendered by them. In this sense, the research made it possible to understand how hegemonic ways of subjectivity coexist with resistance movements in the uniqueness expressed in everyday school life. From the presented scenes, we can see the complexity of the ways of narrating the otherness as well as the occurrence of unrelated relational processes from the perspective that gives the other the local poor, thus creating new possibilities of different subjective processes. Thus, it was necessary to live with the subjects, affect and let be affected by them, accepting the challenge of going beyond the understanding of the "other" as inferior entity. It was found during research that attempts to ban the difference do not realize the multiplicity expressed in the everydayness of living and entering a difference could mean, for some, the expansion of the world and for others uncomfortable, malaise and pain.
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APONTAMENTOS SOBRE A VERDADE COMO FENÔMENO ENDOPROCESSUALCAMPOS, Y. D. S. 12 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-12 / O presente trabalho tem como objetivo analisar a verdade processual. Para tanto, faz-se uma investigação das diferentes formas de obtenção da verdade no processo, no decorrer da história. Estuda-se também a verdade sob o enfoque da filosofia, que já apresentou diversos caminhos para se chegar à verdade. Na esteira filosófica, apresentam-se alguns pontos relativos à linguagem e à semiótica. O trabalho também contempla a análise de questões há muito consolidadas na doutrina processual, como a falsa dicotomia entre verdade real e verdade formal, como também a improbabilidade de se alcançar a reprodução dos fatos, chegando-se, sim, a uma verdade possível. Debate-se, inclusive, a influência da subjetividade do juiz na decisão. Por fim, investiga-se a verdade como fator de legitimação da coisa julgada. O presente trabalho está inserido na linha de pesquisa Justiça, meios de defesa e de impugnação de decisões. A metodologia aplicada é a análise bibliográfica. Ao final, conclui-se que a verdade processual é produto da legitimação pelo procedimento. Que a verdade como correspondência é improvável. Que a verdade do processo surge a partir da tensão das versões apresentadas pelas partes, alçando o processo à condição de cenário que contém a segurança necessária para que se confira a razão a uma das partes.
Palavras-chave: Verdade. Processo. Verdade Possível. Subjetividade. Legitimação. Coisa Julgada.
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A MÁQUINA LITERÁRIA EM MOVIMENTO DE GUERRA: Uma leitura de seis contos de Rubem Fonseca.ROZARIO, J. D. 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / A leitura da produção literária de Rubem Fonseca permite identificar em seu interior uma temática recorrente: a contraposição ao poder do Estado. Evidenciado esse quadro, partindo das narrativas dos contos Feliz ano novo, O Cobrador, Fevereiro ou março, A força humana, A matéria do sonho e O livro de panegíricos, não deixando de visitar outros trabalhos do escritor, discutem-se e examinam-se alguns dos afectos e perfectos dessas obras literárias, num possível diálogo com os conceitos de máquina de Guerra e nomadismo, dos filósofos Deleuze e Guattari. A formação social pressupõe o estabelecimento e manutenção de diversos sistemas, os quais são sustentados por discursos e maquinários variados. Dentre tais sistemas, alguns se colocam como preponderantes, mas não imperam sem outros que, mesmo estando à espreita, agem em contradição ao modelo que predomina. O Estado é um desses compostos preeminentes, na verdade, uma forma de poder central na sociedade, sustentado por discursos, posturas, ideologias, enfim, uma gama de elementos que, juntos, formam a máquina de Estado. Avessa a ela, há a máquina de guerra, uma espécie de movimento contrário à determinação do poder estatal. Essa máquina é de criação nômade e possui o nomadismo como seu fundamento. Nesse sentido, será analisada a representação literária fonsequiana de uma subjetividade que se define por um movimento contrário às determinações do discurso que se coloca como central e prevalecente na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Rubem Fonseca, literatura, subjetividade, máquina de guerra, nomadismo
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A dádiva e a vivência religiosa: implicações da religiosidade no desenvolvimento de práticas sociais solidárias na comunidadeMaria Rosinha Barbosa, Rubenilda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Analiso, à luz de uma abordagem sócio-antropológica, as diferenças apresentadas numa
pesquisa desenvolvida com dois grupos de mulheres, engajadas em atividades de apoio e/ou
assistência às camadas de baixa renda nos bairros que residem. A referida pesquisa visou a
capacitar e avaliar o desempenho dessas mulheres, no desenvolvimento de atividades de
apoio, escuta e/ou encaminhamento a um profissional, psicólogo ou psiquiatra, às pessoas do
bairro que estivessem necessitadas. As diferenças, entre os grupos, ocorreram na
disponibilidade de prestar serviços voluntários à comunidade. Ao procurar os fundamentos
para o desenvolvimento dessas atividades solidárias, ancorei-me em três eixos teóricos: a) A
Dádiva e a Reciprocidade; b) As Ciências Sociais e a Religião; c) A Solidariedade,
Sociabilidade e Subjetividade. Na análise qualitativa do material, segui o caminho proposto
pelo Interacionismo Simbólico, através da Análise de Conteúdo, História de Vida Tópica e da
Comparação inter e intra grupos. Constatei que as diferenças resultaram da convivência, por
um dos grupos, numa sociabilidade construída na partilha e na solidariedade que, por sua vez,
influenciou na construção de uma subjetividade que valoriza práticas sociais solidárias. Nesse
sentido, acredito que a convivência em grupos e associações religiosas ou laicas que
privilegiam práticas sociais solidárias, poderá produzir, nos seus membros, atributos
compatíveis com uma Personalidade Ética. Sugiro que sejam desenvolvidas mais
investigações para referendar ou não esses achados
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Performance e ritual : processos de subjetivação na arte contemporaneaNespoli, Eduardo 05 August 2018 (has links)
Orientador: Regina Aparecida Polo Muller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-05T04:59:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: É notório na arte cênica contemporânea a aproximação com o ritual. Encontramos indícios desta aproximação nos Happenings, na Performance Art, e nos trabalhos de encenadores como Grotowski, Robert Wilson e Richard Foreman. A aproximação da performance artística com o ritual ocorre principalmente em relação à criação processual, que se desdobra em uma cena de intensidades corporais e fluxos subjetivos. São processos temporais que intercalam círculo e devir, lembrança e esquecimento. No ritual, o corpo do performer encontra-se na intersecção de diversos componentes subjetivos que são re-articulados e re-significados nos eventos. Releva-se a criação coletiva, as corporeidades e a constelação de elementos da memória que irão compor espaços subjetivos de ação. Processo de auto-reflexão, o universo imaginário do ritual é o das mitologias pessoais e coletivas. Ao mesmo tempo, no evento ritual vivencia-se um espaço-tempo liminar, onde novas possibilidades existenciais estão sendo elaboradas. Evento destacado do cotidiano, o corpo alcança devires, metamorfoseando-se em outros seres. Subverte, deste modo, a lógica ordinária e o controle cotidiano, indo de encontro às potencias do inconsciente e a criatividade imanente / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Artes
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