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A historic view of the conceptual relations between theoretical and quantitative psychology / Una lectura histórica de las relaciones conceptuales entre psicología teórica y psicología cuantitativaDávila Dávila, Alex 25 September 2017 (has links)
This paper reviews the history of conceptual relations between theoretical and quantitative psychology. The concepts of mathematical psychology, psychometry, and their links to psychological structuralisms and functionalisms are reviewed. This work stresses the need of giving a psychological theoretical background to the quantitative point of view in psychology. Spearman's theory of intelligence is proposed as a model of synthesis between theoretical and quantitative psychology; it is proposed also to integrare psychometry with experimental psychology to proof psychological hyphotesis derived of psychomarhematical and psychostatistical frames. / Este artículo presenta una revisión de la historia de las relaciones conceptuales entre psicología teórica y psicología cuantitativa. Se revisan los conceptos de psicología matemática y psicometría, así como los vínculos epistemológicos que estas áreas tienen con los estructuralismos y funcionalismos psicológicos. El trabajo resalta la necesidad de dotar a los puntos de vista cuantitativos en psicología con herramientas conceptuales propiamente psicológicas. Se propone la teoría de la inteligencia de Spearman como un modelo de integración de psicología teórica y psicología cuantitativa; también se propone la integración de la psicometría con la psicología experimental en el terreno de las pruebas de hipótesis derivadas de marcos psicomatemáticos y psicoestadísticos.
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Entre a companhia de Jesus e o círculo brasileiro de educação sexual: ideias psicológicas no Brasil sobre a sexualidade transgressoraCortez, Tathiane Auxiliadora Ramos 28 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-28 / The present work investigates the scientification of transgressive sexualities in Brazil, exposing
how psychological knowledge integrated this process. For this purpose, it historicizes the Brazilian
psychological ideas about transgressive sexualities, from its emergence, in the colonial period, until
the appearance of the Brazilian Circle of Sexual Education (CBES), in the 1930s. The objective is
to understand the process that brought medical-psychological knowledge to the quasi-monopoly of
knowledge about transgressive sexuality in Brazil. To do so, we carried out a bibliographicdocumentary
study in which we used academic productions pertinent to our subject, besides the set
of criminal codes in Brazil from the colonial period to the 1930s and some doctoral theses, used as
primary sources. The results indicate two historical forms of approaching transgressive sexualities
in Brazil: a religious-Christian form and a scientifical and medical-psychological one; the penal
codes express the ideas, values and practices considered transgressives of the sexual norms in
vogue during the historical formation of Brazilian society; the medical-psychological knowledge
composes the criminal-legal domain, becoming an aspect of the prison sentence; the Society of
Jesus was the precursor, in the religious-Christian approach, of psychological ideas about sexuality;
the concern with the psychological aspects of transgressive sexual practices is developed within
medical knowledge during the nineteenth and early twentieth centuries; sexuality has become a
medical-legal category; the CBES is the expression of the consolidation of the scientifical and
medical-psychological treatment of sexuality in Brazil. These results may contribute to the
reflection on the articulation between psychological knowledge and transgressive sexuality in
Brazil and its forms of manifestation, as in "crimes against sexual dignity". / O presente trabalho investiga o movimento de cientifização da sexualidade transgressora no
Brasil expondo de que maneira os saberes psicológicos integraram esse processo. Historiciza,
para tanto, as ideias psicológicas no Brasil sobre a sexualidade transgressora, desde seu
surgimento, ainda no período colonial, até o aparecimento do Círculo Brasileiro de Educação
Sexual (CBES), na década de 1930. Neste trabalho, objetiva-se compreender como se deu o
processo que levou o conhecimento médico-psicológico à condição de quase monopólio do
saber sobre a sexualidade transgressora no Brasil. Para tanto, realizamos um estudo
bibliográfico-documental em que lançamos mão de produções acadêmicas pertinentes ao
nosso objeto, além do conjunto dos códigos penais vigentes no Brasil do período colonial à
década de 1930 e das teses de doutoramento utilizados como fontes primárias. Os resultados
indicam que as formas históricas de abordar a sexualidade transgressora no Brasil foram a
religiosa-cristã e a científica médico-psicológica; os códigos penais exprimem as ideias, os
valores e as práticas consideradas transgressoras das normas sexuais em voga no decorrer da
formação histórica da sociedade brasileira; o saber médico-psicológico compõe o domínio
jurídico-penal, tornando-se um aspecto da pena de prisão; a Companhia de Jesus foi a
precursora, na abordagem religiosa-cristã, das ideias psicológicas sobre a sexualidade; a
preocupação com os aspectos psicológicos das práticas sexuais transgressoras é desenvolvida
no interior do saber médico durante o século XIX e início do século XX; a sexualidade tornouse
uma categoria médico-legal; o CBES é a expressão da consolidação do trato científico
médico-psicológica da sexualidade no Brasil. Esses resultados podem contribuir nas reflexões
sobre a articulação entre o conhecimento psicológico e a sexualidade transgressora no Brasil e
suas formas de manifestação, como nos “crimes contra a dignidade sexual”.
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Contribuições de Edith Stein para a epistemologia das ciências e para a psicologia científica / Edith Stein\'s contributions to the epistemology of sciences and to Scientific PsychologyCarolina de Resende Damas Cardoso 30 November 2012 (has links)
Edith Stein (1891-1942) foi uma proeminente discípula de Edmund Husserl (1859-1938), fundador da corrente teórico-metodológica da Fenomenologia. Seguindo de maneira fiel ao mestre, contudo fornecendo contribuições autênticas à escola fenomenológica, Stein ocupouse principalmente da temática da estrutura da pessoa humana e da fundamentação daquelas ciências que possuem o homem como objeto de estudo. Dentre estas ciências, destaca-se a Psicologia Científica. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise acerca da fundamentação filosófica e antropológica que a fenomenologia de Edith Stein pode apresentar para a Psicologia Científica, no que tange à problemática da definição do objeto e método desta ciência. Dentro da perspectiva da Historiografia da Psicologia Científica, utilizamos como fonte primária a obra Introdução à Filosofia de Stein. Nesta obra, uma das principais questões colocadas pela autora é compreender o que é a natureza e a subjetividade e como é possível conhecê-las. Ao discuti-la, Stein propõe uma nova concepção de subjetividade, ancorado no conceito de pessoa humana, que contempla a própria corporeidade e a constituição tripartida, porém essencialmente unitária, da pessoa. A alma constitui o princípio vital, sinal de uma interioridade formada pela estrutura psíquica que, por sua vez, possui qualidades sensíveis e espirituais. É possível apreender e conhecer a vida anímica de uma pessoa por meio da expressividade de seu corpo, através das vivências intencionais da percepção externa, percepção interna e empatia que devem, portanto, ser consideradas na metodologia das ciências que pretendem o conhecimento de pessoas humanas. Pudemos concluir que a obra analisada pode ser inserida no núcleo das discussões ainda presentes na Psicologia, podendo lançar luzes, em questões referentes à origem do conhecimento; à natureza da pessoa, suas semelhanças e diferenças em relação aos outros animais; a evidenciação da estrutura espiritual humana, contemplando a questão da liberdade e da volição, assim como sua relação com os aspectos psíquicos (cognitivos e afetivos) e sensíveis; a unidade essencial psicofísica e espiritual da pessoa; a constituição da personalidade; o conhecimento de outras pessoas e de si mesmo; e a ação do homem no mundo. Além disso, as análises de Stein presentes nesta obra nos fornecem esclarecimentos epistemológicos referentes às ciências da subjetividade, as possibilidades de interdisciplinaridade e a observação à autonomia de cada área. / Edith Stein (1891-1942) was a prominent disciple of Edmund Husserl (1859-1938), founder of the theoretical-methodological proposal of Phenomenology. Following faithfully to the master, yet providing authentic contributions to phenomenological school, Stein mainly dealt with the issue of the structure of the human person and the foundation of those sciences who hold the man as the object of study. Among these sciences, we can lay emphasis on Scientific Psychology. Thereby, the objective of this research was to conduct an analysis about the philosophical and anthropological foundation that Edith Stein\'s phenomenology may offer to Scientific Psychology, regarding the problem of defining the object and method of this science. From the perspective of Historiography of Scientific Psychology, we used as primary source Stein\'s work Introduction to Philosophy. In this work, one of the main issues raised by the author is to understand what nature and subjectivity are and how we can get to the knowledge of them. Discussing it, Stein proposes a new conception of subjectivity, anchored in the concept of the human person, which includes our own corporeality and the essential tripartite yet united constitution of the human being. The soul is the vital principle; indication of an interiority formed by a psychic structure that, in turn, has sensible and spiritual qualities. It is possible to learn about a person\'s soul\'s life through the expressiveness of her body, through intentional acts of external perception, inner perception and empathy that should therefore be considered in the methodology of the sciences who claim the knowledge of human being. We concluded that Stein\'s work can be inserted into the core of the discussions still present in Psychology and may shed light on questions concerning the origin of knowledge; the nature of the person; their similarities and differences from other animals; the disclosure of the human spiritual structure, contemplating the subject of freedom and volition, as well as its relationship with the psychic (cognitive and affective) and sensitive aspects; the essential unity of psychophysical and spiritual structure; the constitution of personality; the knowledge of others and of oneself; and the action of man in the world. Furthermore, Stein\'s analyzes provide epistemological clarification regarding the sciences of subjectivity, as well as the possibilities of interdisciplinarity and the autonomy of each observation area.
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A reflexão como método de conhecimento psicológico em Agostinho e Husserl / Reflection as a method of psychological knowledge in Augustine and HusserlSávio Passafaro Peres 28 February 2011 (has links)
O objetivo desta tese consiste em avaliar, sob um prisma fenomenológico, as concepções presentes na obra de Santo Agostinho referentes ao uso da reflexão como instrumento do conhecimento de si. Para isso, analisamos as obras As confissões (397d.C.) A trindade (416 d.C.) e fragmentos de outras obras em que ele aborda o tema da reflexão. Consideramos dois diferentes níveis em que as ideias se encontram presentes nas obras: nas descrições de estados subjetivos narrados em primeira pessoa por Agostinho nas Confissões e nas exposições feitas por Agostinho em outras de suas obras. Investigamos alguns temas que se mostraram de grande importância para se compreender o papel da reflexão em Agostinho. Em primeiro lugar, o espírito humano entendido como uma realidade íntima, um ser reflexivo e imaterial. Em segundo lugar, analisamos o papel do método reflexivo em suas investigações acerca da memória, da percepção e das inter-relações entre o corpo e a mente. Em terceiro lugar procuramos observar como Agostinho compreende a vida do espírito em suas inter-relações com o mundo e com Deus. Na segunda parte da tese, os temas foram retomados e abordados sob um prisma fenomenológico. Para isso procuramos expor e avaliar, no que tange aos temas abordados por Agostinho, o percurso metodológico traçado por Husserl em Ideias 1 (1913) e Ideias 2 (1952). Na terceira parte da tese, fizemos uma análise comparativa entre as concepções e os métodos adotados pelos dois autores. Observamos que, embora haja diferenças no modo de aplicar a reflexão, muitas das conclusões tiradas por Husserl já haviam sido antecipadas por Agostinho, embora, neste, com um menor nível de rigor. Merecem destaque os seguintes pontos abordados primeiramente por Agostinho e posteriormente desenvolvidos por Husserl: 1) a mente é uma realidade íntima e indubitável; 2) a essência da mente é sua reflexividade, sua capacidade de apreender-se a si mesma; 3) a atenção ou intentio voluntatis é um fator constituinte do ato de percepção e de qualquer ato do cogito; 4) o tempo é abordado por Agostinho não como realidade independente do espírito, mas sim como uma realidade vinculada ao espírito, de modo que o passado, o presente e o futuro são articulados com a memória, a atenção e a expectativa. Em suma, o objetivo das análises e comparações é contribuir para uma visão mais rica e complexa da história do método reflexivo e, ao mesmo tempo, defender sua legitimidade e seu valor cognitivo. A reflexão é instrumento intelectual capaz de fornecer não só conhecimentos seguros sobre a estrutura apodíctica da consciência e dos diferentes estratos da pessoa humana, como também é válida para que cada indivíduo possa conhecer a si mesmo em sua singularidade. E essa individualização é marcada por fatores psíquicos, corpóreos e pelo mundo espiritual do sujeito, isto é, pelo mundo da vida. / The objective of this thesis is to evaluate, under a phenomenological perspective, the concepts present in the work of St. Augustine regarding the use of reflection as a tool of self-knowledge. We study the works Confessions (397AD) The Trinity (416AD) and fragments of other works in which he addresses the topic of reflection. We consider two different levels at which ideas are in his works: the descriptions of subjective states narrated in first person by Augustine in the Confessions and the presentations made by Augustine in his other works. Some themes have proved of great importance for understanding the role of reflection in the Augustine\'s works. Firstly, we analyze how Augustine develops the concept of mind understood as an inner reality, self-consciousness, characterized as immaterial substance. Secondly, we examined the role of the reflective method in his researches on memory, on perception and on the strata of the human person. Thirdly we analyzed how Augustine understands the life of the spirit in their interrelations with the world and with God. In the second part of the thesis, the issues addressed in the first part were reexamined under a phenomenological perspective, according to the methodological approach outlined by Husserl in Ideas 1 (1913) and Ideas 2 (1952). In the third part of the thesis, we made a comparative analysis of concepts and methods adopted by the two authors. We observe that although there are differences in the way of applying the reflection, many of the conclusions drawn by Husserl had already been anticipated by Augustine, albeit with a lower level of rigor. In particular the following points addressed first by Augustine and later developed by Husserl: 1) the mind is an intimate and undeniable reality. 2) The essence of mind is its reflexivity, its ability to know herself directly. 3) attention or intentio voluntatis is a constituent factor of the act of perception 4) the time is approached by Augustine not as a reality independent of mind, but as a reality linked to the spirit, so that the past, present and future are articulated with memory, attention and expectation. In short, the purpose of analysis and comparisons is to contribute to a richer and complex history of the reflective method and at the same time maintaining its legitimacy and its cognitive value. Reflection is an intellectual instrument able to provide apodictic knowledge of the structure of consciousness, about the different strata of the human person, and helps individuals to know himself in his uniqueness. And that individualization is marked by psychological factors, by corporal\'s factors and by his world of life.
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Infância e crime na história da psicologia no Brasil : um estudo de categorias psicológicas na construção histórica da infância criminalizada na primeira república / Childhood and crime in the history of psychology in Brazil : an analysis of psychological categories in the historical construction of criminalized childhood in the first republicJudith Zuquim 28 March 2001 (has links)
Esta pesquisa busca traçar as rotas pelas quais deu-se a incorporação de categorias psicológicas na construção histórica da infância criminalizada no caso brasileiro. Ao reconstruir este percurso, defende-se a tese de que a emergência de determinados saberes psicológicos no Brasil foi estruturante nessa construção no período analisado, que compreende a Primeira República. Sob essa premissa, é analisado o lugar de categorias psicológicas na constelação que demarcou o discurso sobre a infância criminalizada, pretendendo-se assim apontar marcas da sedimentação de tais categorias. Para tanto, foi necessário investigar como o controle social de numerosas crianças gerou uma norma própria ao grupo classificado como objeto de ciência. A pesquisa indicou que o objeto infância criminalizada não é unívoco ao ser delineado nas sentenças jurídicas, nas medidas policiais, no diagnóstico psiquiátrico ou nos projetos pedagógicos. Procurou-se descrever a dispersão desses objetos durante a Primeira República, apreender os interstícios que os distinguem e apontar o jogo múltiplo de categorias psicológicas nessa dispersão. Nesse rumo, procurou-se também enfatizar em que medida o discurso psicológico foi permeável a opções filosóficas ou morais, e atravessado radicalmente pela prática política. / This research traces the routes through which psychological categories were incorporated into the historical construction of criminalized childhood, in Brazil. In this reconstruction, it is supported that the emergence of certain psychological knowledge in Brazil has served as a frame for the mentioned building in the First Republic. It is analyzed the role of psychological categories in the constellation that has circumscribed the discourse on criminalized childhood. We intended, in this way, to delineate the marks of sedimentation of such categories. In order to achieve that goal, it was necessary to investigate how the social control of numerous children, covering the same age ranges, originated a proper rule to the group classified as a scientific object. The research indicated that the meaning of the criminalized childhood object is not the same when outlined in legal sentences, police measures, psychiatric diagnosis or pedagogical projects. It was necessary to describe the scattering of such objects during the First Republic, to grasp with the interstices that distinguish them and to point out the multiple game of psychological categories in that scattering. Following this thread, we also try to stress in which way psychological discourse was exposed to philosophical or moral options and radically crossed by political practice.
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Estudos para uma história da psicologia educacional e escolar no Brasil / Studies for a history of educational and school psychology in BrazilDeborah Rosaria Barbosa 18 April 2011 (has links)
Embora a história da Psicologia atualmente seja um fértil campo de produção, ainda são poucos os trabalhos com registros de personagens que viveram esta história e que podem, a partir de seus testemunhos, contribuir para a escrita da mesma. Neste sentido, esta investigação, conduzida com base nos pressupostos da Nova História, teve como objetivo contribuir para a reconstrução da história da constituição do campo de estudo e atuação em Psicologia Educacional e Escolar no Brasil, por meio de depoimentos orais e outras fontes historiográficas. Investigou-se como este campo de conhecimento e prática foi se construindo em nosso solo, especialmente a partir dos anos 1930. Como objetivos específicos, procurou-se identificar as transformações do papel do psicólogo no campo educativo e compreender como ocorreu a inserção desse profissional nos contextos educacionais. Para tanto, a pesquisa construiu um corpus documental composto por fontes historiográficas sobre o tema e depoimentos orais. Foram depoentes cinco personagens pioneiros ou protagonistas da área de Psicologia Educacional e Escolar no Brasil. Definiu-se como pioneiros os primeiros a contribuir para um determinado campo de atuação e como protagonistas, aqueles que colaboraram como personagens ativos num determinado momento histórico da área. Os depoentes também foram escolhidos por terem: a) realizado publicações expressivas na área; b) atuado na área; c) sido docentes e/ou c) participado de órgãos/instituições da área. Os depoentes foram: Samuel Pfromm Netto, Geraldina Porto Witter, Arrigo Leonardo Angelini, Raquel Souza Lobo Guzzo e Maria Helena Souza Patto. O método investigativo utilizou-se da perspectiva da historiografia pluralista e história oral. A análise do corpus documental foi constituída por meio de análise documental (fontes não orais) e construção de indicadores e núcleos de significação dos registros orais. A partir das análises compôs-se um panorama da história da Psicologia Educacional e Escolar brasileira. No escopo do trabalho, são descritos os passos da pesquisa historiográfica, os depoimentos e suas respectivas análises. Cada depoimento foi analisado em separado e, em conjunto, interrelacionando ao restante do corpus documental. Os resultados incluem discussões sobre as transformações no papel, objeto de interesse e de intervenção do psicólogo neste âmbito, as finalidades da Psicologia Educacional e Escolar e a relação entre teoria e prática. É então sugerida uma proposta de periodização da história da Psicologia Educacional e Escolar no Brasil, construída a partir de marcos históricos na área, compreendendo as etapas: 1)Colonização, saberes psicológicos e Educação (1500-1914); 2)A Psicologia em outros campos de conhecimento (1914-1930); 3) Desenvolvimentismo a Escola Nova e os psicologistas na Educação (1930-1962); 4)A Psicologia Educacional e a Psicologia do Escolar (1962-1981); 5)O período da crítica (1981-1990); 6)A Psicologia Educacional e Escolar e a reconstrução (1990-2000); 7)A virada do século: novos rumos? (2000- ). Pode-se afirmar que a Psicologia Educacional e Escolar se fez e se refez ao longo do tempo em diferentes momentos, a partir da sua relação com a Educação e com a conjuntura política, histórica e social. Sua história é marcada por continuidades, descontinuidades, rupturas, reconstruções e uma discussão permanente de seu papel como uma área a serviço de interesses conservadores ou emancipatórios / The history of Psychology is scientific production fertile field, but there is few papers that records the history from protagonist\'s perspective. This thesis shows how Educational and School Psychology was build in Brazil since thirties of last century, using the Annales School perspective, oral history and historiography pluralist. With objectives, this thesis identifies psychologist\'s role at educative field and understand how this professional was inserted in educational context. Thereby, this research gathered several historiographic material and oral testimonies. Five professionals pioneers of this history gave his testimonials about Educational and School Psychology in Brazil. As pioneers, we defined the first ones contributed in significant way at specific moment. The pioneers were chosen from the following: a) being the author of significant publications in the area, b) being a professional who worked with Educational and School Psychology c) being a teacher in the area and/or c) has participated in important institutions in the area. The interviewees were: Samuel Pfromm Netto, Geraldina Porto Witter, Arrigo Leonardo Angelini, Raquel Souza Lobo Guzzo e Maria Helena Souza Patto. All of the research material was composed by documental and oral resources. The investigative method was used from the perspective of pluralist historiography and oral history, an analysis of documents and oral testimony. This analysis produced categories of explanation to understand the testimmonials and historical documents. From that, of the analyzed material was organized so as to obtain a panoramic view of Educational and Scholar Psychology history was built. Then, empirical work, testimonials and his analysis are described. Each testimonials was analyzed singularity and after in total analysis. The results shows discussion about role, interest object and pratic actions in this area, as well as Educational and School Psychology proposes and his relation between theoric knowlegment and professional practices. It is then suggested a proposal of periodization of the history of Educational and School Psychology in Brazil, constructed from landmarks in the area, the periods: 1) Colonization, psychological knowledge and Education (1500-1914), 2) Psychology in other areas of knowledge (1914-1930), 3) Development - the New School and the psychologists in Education (1930-1962), 4) Educational Psychology and Psychology \"of the\" Student (1962-1981), 5) The time of critical studies (1981-1990), 6) Educational and School Psychology - reconstruction (1990-2000); 7) The turn of the century: new directions? (2000 -). The histoy of Educational and School Psychology, had moments of construction and reconstruction from its relationship with Education. It was influenced by the political, historical and social. Their story was continuities, discontinuities, ruptures, reconstructions and constant reflection on their role in society. In a few moments was served conservative interests and other interests emancipatory
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O problema da linguagem psicológica no pensamento de William JamesSouza, Rayssa Maluf de 02 February 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-15T12:01:23Z
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Previous issue date: 2016-02-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A linguagem constitui uma ferramenta importante para o homem, possibilitando-nos conhecer o mundo e nos comunicarmos. Dentro da psicologia, ela também é importante, pois através dela psicólogos formulam teorias sobre a vida mental. Entretanto, ao longo da história, filósofos e psicólogos têm identificado limites e problemas no uso da linguagem. Nesse contexto, o presente trabalho destaca a contribuição de William James (1842-1910). Mesmo ressaltando a importância da linguagem, James identifica que o emprego da linguagem na psicologia, já no seu início, é problemático, devido a sua ligação com o senso comum, que possui uma linguagem objetiva e imprecisa, dificultando a descrição da vida subjetiva. Além disso, há outros dois casos onde observamos os limites da linguagem. O primeiro é quando tentamos representar a vida mental consciente, que funciona como um fluxo, pois não conseguimos captar nem descrever todas as partes do fluxo. O segundo é o caso das experiências religiosas, que por possuírem um caráter emotivo dificultam a descrição racional. Dessa forma, as questões levantadas por James nos levam a reflexões importantes sobre a possibilidade e os limites das investigações psicológicas. / Language is an important tool for the humankind, because it allows us to know the world and communicate with others. Within psychology, it is also important, because through it psychologists formulate theories about the mental life. However, throughout history, philosophers and psychologists have identified limits and problems with language. In this context, this paper highlights the contribution of William James (1842-1910). Even stressing the importance of language, James identifies that the use of language in psychology can be problematic, because it is connected with common sense, which has an objective and imprecise language, making the description of subjective life difficult. Furthermore, there are other two cases where we can see the limits of language. The first happens when we try to represent conscious mental life, which works as a stream, for we cannot capture or describe all its parts. The second is the case of religious experiences; these experiences are of an emotional character and it is difficult to describe them rationally. Thus, the issues pointed by James lead us to reflect about the possibilities and limits of psychological investigations.
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O conceito de consciência na obra inicial de William JamesSantos, Bruno Pamponet Silva 20 March 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-08-21T17:26:21Z
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Previous issue date: 2017-03-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os trabalhos de William James (1842-1910) impactaram muito do que foi produzido e discutido em psicologia posteriormente a ele. Seu livro mais famoso, The Principles of Psychology (1890/1981), marca o fim da psicologia feita em escritório e o alvorecer da psicologia experimental, além de ser um grande compêndio de diversos temas caros à psicologia e uma fotografia bastante acurada do tempo em que foi produzido. Porém, apesar da cristalização desse projeto psicológico ocorrer na década de 1880, autores tendem a ignorála e se dedicam apenas a textos posteriores. Desse modo, objetivou-se investigar o conceito de “consciência” na obra inicial de James, compreendendo como esse conceito aparece nos seus trabalhos iniciais (1865-1890), bem como investigar o conceito de consciência no Principles e sua coerência ao longo dessa obra. Ainda que não tenha sido expressamente definida, toda a vida psíquica parece estar organizada em função das características da consciência apresentadas no Fluxo do Pensamento. Ela tem a função de organizar o cérebro naturalmente caótico e sua existência é justificada pela teoria da evolução. Já a noção de Self parece estar atrelada à pessoalidade da consciência. Assim, a consciência se mostrou um atributo psíquico basilar na obra inicial jamesiana. / The works of William James (1842-1910) greatly impacted what was produced and discussed in psychology after him. His most famous book, The Principles of Psychology (1890/1981), marks the end of armchair psychology and the dawn of experimental psychology. It is also a large compendium of various subjects dear to psychology, and an accurate photograph of the time it was produced. However, despite the crystallization of this psychological project occur in the 1880s, the authors tend to ignore and devote themselves only to later texts. In this sense, the objective was to investigate the concept of "consciousness" in James' initial work, understanding how this concept appears in his early works (1865-1890), as well as investigate the concept of consciousness in the Principles and its coherence throughout this book. Although it has not been explicitly defined, the whole psychic life seems to be organized in function of the characteristics of consciousness presented in Stream of Thought. It has the function of organizing a naturally chaotic brain and its existence is justified by the theory of evolution. And the notion of Self seems to be tied to the personality of consciousness. Thus, a consciousness showed a basic psychic attribute in the initial work of James.
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The Psychotechnics of Everyday Life: Hugo Münsterberg and the Politics of Applied Psychology, 1887-1917Blatter, Jeremy Todd 04 June 2016 (has links)
This dissertation examines the relationship between experimental psychology and everyday life through the prism of Hugo Münsterberg and the Harvard Psychological Laboratory during the Progressive Era. Catalyzed by calls from the burgeoning educational community in the 1890s, academic psychologists were increasingly drawn into diverse cultural and political debates bearing on diverse facets of social reform and modernization. Educators, for example, courted psychologists to improve pedagogical techniques. Advertisers sought insight into the consumer mind. Electric utility companies even hired psychological consultants in studying street lighting conditions. At the same time, there was also pushback to such psychological interventions. Many lawyers, for example, opposed psychologists' incursions into the courtroom. Labor advocates protested psychotechnics as the handmaiden of industry. And vocational counselors favored common sense guidance to impersonal psychological tests. By tracing these debates over the place of psychological expertise in an array of contested sites, this dissertation argues that Münsterberg's psychotechnical movement represented a radical new view of the psychologist as an expert in modernization responsible for identifying, measuring and controlling the "human factor" mediating all human activity. / History of Science
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Otidsenliga upplevelser : Om erfarenhetens betydelse i Carl Gustav Jungs liv och verk / Untimely Observations : On the Meaning of Experience in Carl Gustav Jung's Life and ThoughtSödergren Arleij, Vanja January 2022 (has links)
The importance of experience in relation to intellectual work has been of growing interest within historical research, as it focuses on the subjective, biographical, and thus historical conditions preceding any claim to abstract or objective knowledge. This paper explores the connection between experience and intellectual thought in relation to the Swiss psychologist Carl Gustav Jung (1875–1961), primarily through an examination of his autobiography. The analysis shows that experience was essential to Jung in several ways, and that he struggled with it as an intellectual, epistemological, and personal problem. His encounters with Kant, Nietzsche and Freud were especially formative in this regard, as they brought him theoretical and practical insights into the limits of communicable knowledge. Mystical experiences, beginning from hischildhood, gave rise to a dichotomy between the inner and the outer world, and with it a deep sense of solitude, which remained important throughout his life and work. The sense of being outside of his time informed his psychological conceptions of “the shadow”, individuation and the collective unconscious. However, Jung’s struggle to lend credibility to his experiences resulted not so much in recognized scientific knowledge as in what Nietzsche once called a “personal confession”.
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