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Povos indígenas no Espírito Santo: uma história de luta e resistência / Indigenous people at Espírito Santo: a story of struggle and resistance

Litig, Claudio Ernani 16 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-01T11:24:29Z No. of bitstreams: 1 Claudio Ernani Litig.pdf: 49657709 bytes, checksum: 07cd53d4807b9282121d0fc9ecac6333 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-01T11:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudio Ernani Litig.pdf: 49657709 bytes, checksum: 07cd53d4807b9282121d0fc9ecac6333 (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / This research investigated the social, cultural and economic impacts suffered by indigenous nations in the state of Espírito Santo, because of the new demarcation and ratification of their land and the process of struggle and resistance that intend to redeem the collective rights of these people. The study was developed in third time: In the first time, the study analyzed the academic literature, lifting of indigenous historic informations, the implantation process of the industrial complex of COFAVI and Aracruz Cellulose and the process of demarcation and ratification of indigenous land. The second time investigated the governmental documents to evaluate environmental, social, cultural and economic impacts caused by the eucalyptus monoculture and the impacts at institutions and public services. The third time executed a field research, identifying and registering impacts resulted by eucalyptus monoculture and the impacts at institutions and public service with reflex on indigenous land. It was found damage for all extension of indigenous land. The research allowed conclude that, to recover the indigenous' collective rights it's necessary to pressure the government of Espírito Santo and the City Hall of Aracruz to evaluate the environmental, social, cultural and economic impacts caused by private companies and the public power itself / Esta pesquisa investigou os impactos ambientais, sociais, culturais e econômicos sofridos pelos povos indígenas no Espírito Santo com a nova demarcação e homologação de suas terras e o processo de luta e resistência que visa o resgate dos direitos coletivos destes povos. O estudo foi desenvolvido em três momentos: No primeiro momento analisou-se a bibliografia acadêmica, levantando as informações históricas dos povos indígenas, do Brasil ao Espírito Santo; o processo de implantação de complexo industrial: Da COFAVI a Aracruz Celulose e o processo de luta pela demarcação e homologação das terras indígenas. No segundo momento, foram investigados os documentos governamentais para avaliar os impactos ambientais, sociais, culturais e econômicos decorrentes da monocultura do eucalipto e os impactos de estruturas e serviços públicos. No terceiro momento realizou-se pesquisa de campo, identificando-se e registrando-se os impactos decorrentes da monocultura do eucalipto e os impactos de estruturas e serviços públicos com reflexos nas Terras Indígenas. Constataram-se danos por toda extensão da área indígena. A pesquisa permitiu concluir que para resgatar os direitos coletivos dos índios de Aracruz é necessário cobrar a responsabilidade do Estado do Espírito Santo e da Prefeitura Municipal de Aracruz de avaliação dos impactos ambientais e o consequente dano social, cultural e econômico gerado pelas empresas privadas e pelo próprio poder público (Estado e Município)
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Política de saúde para às populações indígenas no Brasil: continuidades e descontinuidades - 1986-2013

Pereira, Luiz Otávio dos Santos 10 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Otavio dos Santos Pereira.pdf: 961275 bytes, checksum: 142b625726925eca0fc0b979f53de0a8 (MD5) Previous issue date: 2014-04-10 / This dissertation proposes an analysis of the Health Policy for Indigenous People of Brazil, in the period between 1986 and 2013, with basis in the theories of policy studies developed by the Political Science, in special the ACF( Advocacy Coalition Framework) developed by Jenkins-Smith and Sabatier. We observe that this policy born due to an amplest context of transformations of citizenship nature, that compels to a new way to formulate policies that handle with diversity, that start to conciliate the principle of equality with the respect to difference. And we demonstrate how the Brazilian State search in this policy the conciliation between the health right and the cultural rights, with mean, between the principles of universalism and particularism, dealing with the unavoidable set of dilemmas that this matter causes. However, we highlight that in this health policy occur an uncommon frequency of discontinuities. We identify that between the consolidation of the ideational basis of this policy in 1986 and the present period of 2013; occur an sequence of institutional reconfigurations and restructuration of the attention model. The four main changes are: in 1991, when the responsibility of the indigenous health was transferred to FUNASA( National Foundation of Health); in1994, when occur the partial return of the indigenous health to FUNAI( National Foundation of Indian); in 1999, with the Arouca s Law that give back the integrity of the indigenous health responsibility to FUNASA; in 2008, when was create the Especial Secretary of Indigenous Health. This research propose to answer what was the factors that causes the general picture of the institutional instability and the identified changes; and adopt as main hypothesis that the sources of the changes and consequentially of the instability, was the competition between the coalitions that structure themselves around of a divergent set of ideas, that constitute the normative basis of the health policy for indigenous peoples. That way shows with are the coalitions, how they born, around of what ideas they are structured, how they interact, and how make changes in the policy health to indigenous peoples, using the opportunity structure, that opens the possibilities to break the stability and change the status quo / Essa dissertação propõe uma análise da Política de Saúde para as Populações Indígenas no Brasil, do período entre 1986 e 2013, tendo como base as teorias de políticas públicas desenvolvidas pela Ciência Política, em particular o ACF( Advocacy Coalition Framework) desenvolvido por Jenkins-Smith e Sabatier. Observamos que essa política pública nasce devido a um contexto mais amplo de transformações da natureza da cidadania, que compele a uma nova forma de se formular políticas públicas que lidam com a diversidade, que passa a conciliar o principio da igualdade com o respeito a diferença. E demonstramos como o Estado brasileiro busca nessa política a conciliação entre o direito à saúde e os direitos culturais, ou seja, entre o universalismo e o particularismo, tratando dos dilemas inevitáveis que esta questão acarreta. No entanto, destacamos que na política de saúde indígena ocorre uma frequência incomum de descontinuidades. Identificamos que, entre a consolidação da base ideológica dessa política pública em 1986 e o atual momento de 2013, ocorre uma série de reconfigurações institucionais e reestruturações do modelo de atenção. As quatro principais mudanças foram: em 1991, quando responsabilidade da saúde indígena é transferida para a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde); em 1994, quando ocorre o retorno parcial da saúde indígena para a FUNAI(Fundação Nacional do Índio);em 1999, com a Lei Arouca que devolve a integralidade da responsabilidade da saúde indígena para a FUNASA; e em 2008, quando é criada a Secretaria Especial de Saúde Indígena. Essa pesquisa propõe responder quais foram os fatores que causaram o quadro geral de instabilidade institucional e das mudanças identificadas; adota como hipótese central que a causa das mudanças, e consequentemente, da instabilidade, foi a disputa entre as coalizões que se estruturam em torno de um conjunto de divergentes ideias que formam a base normativa da política de saúde indígena. Assim demonstramos quais são as coalizões, como nascem, em torno de quais ideias se estruturam, como interagem e causam mudanças na política de saúde indígena, usando a estrutura de oportunidade que possibilita a ruptura da estabilidade e mudança do status quo
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Faz-se o caminho caminhando: reflexões sobre educação indígena

Mota, Maria Eloísa 17 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:23:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Eloisa Mota.pdf: 656796 bytes, checksum: 45c97d87735b938a95d7b69cdd8ecf74 (MD5) Previous issue date: 2010-05-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study intends to describe how the creation of a Specific and Differentiated School devoted to indigenous peoples is established, with the Federal Constitution of 1988 serving as a reference base. For the concretion of this proposal, analyses were performed using material of (FIA) Consultant Firm hired by Sao Paulo City Council. As for encounters between the Consultant Firm and indigenous leaderships of indigenous villages Tekoa Pyau, Tenonde Porã, Krukutu, it has been outlined what CECI School (Indigenous Cultural and Educational Center) would be. As for 2008, researches were carried out in the indigenous village of Tekoa Pyau, in Jaraguá, whose main objective was to comprehend how this school worked under the light of a new movement. The combination of observation, pieces of information and data collection of guarani s culture, has allowed composing the landscape of what this school has in terms of specifics and differentiated aspects. The authors who base the theoretical fundamentation explicit essential concepts of the school, acculturation, boundaries and indigenous education / Este trabalho procura descrever como se estabelece a criação de uma escola Específica e Diferenciada para os povos indígenas, tendo como base referencial a Constituição Federal de 1988. Para a concretização dessa proposta, foram realizadas análises de material da Consultoria (FIA) contratada pela Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo. A partir dos encontros entre a Consultoria e as lideranças indígenas das aldeia Tekoa Pyau, Tenonde Porã, Krukutu, delineou-se o que viria a ser essa escola CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena) . A partir de 2008, pesquisas de campo foram realizadas na aldeia Tekoa Pyau, no Jaraguá, cujo eixo era apreender como funcionava essa escola à luz de um novo momento. A combinação da observação, das informações e do levantamento de dados característicos da cultura guarani, permitiu compor um quadro do que essa escola tem de Específica e Diferenciada. Os autores que embasam a fundamentação teórica explicitam conceitos fundamentais de escola, aculturação, fronteira e Educação Indígena
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Faz-se o caminho caminhando: reflexões sobre educação indígena

Mota, Maria Eloísa 17 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:58:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Eloisa Mota.pdf: 656796 bytes, checksum: 45c97d87735b938a95d7b69cdd8ecf74 (MD5) Previous issue date: 2010-05-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study intends to describe how the creation of a Specific and Differentiated School devoted to indigenous peoples is established, with the Federal Constitution of 1988 serving as a reference base. For the concretion of this proposal, analyses were performed using material of (FIA) Consultant Firm hired by Sao Paulo City Council. As for encounters between the Consultant Firm and indigenous leaderships of indigenous villages Tekoa Pyau, Tenonde Porã, Krukutu, it has been outlined what CECI School (Indigenous Cultural and Educational Center) would be. As for 2008, researches were carried out in the indigenous village of Tekoa Pyau, in Jaraguá, whose main objective was to comprehend how this school worked under the light of a new movement. The combination of observation, pieces of information and data collection of guarani s culture, has allowed composing the landscape of what this school has in terms of specifics and differentiated aspects. The authors who base the theoretical fundamentation explicit essential concepts of the school, acculturation, boundaries and indigenous education / Este trabalho procura descrever como se estabelece a criação de uma escola Específica e Diferenciada para os povos indígenas, tendo como base referencial a Constituição Federal de 1988. Para a concretização dessa proposta, foram realizadas análises de material da Consultoria (FIA) contratada pela Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo. A partir dos encontros entre a Consultoria e as lideranças indígenas das aldeia Tekoa Pyau, Tenonde Porã, Krukutu, delineou-se o que viria a ser essa escola CECI (Centro de Educação e Cultura Indígena) . A partir de 2008, pesquisas de campo foram realizadas na aldeia Tekoa Pyau, no Jaraguá, cujo eixo era apreender como funcionava essa escola à luz de um novo momento. A combinação da observação, das informações e do levantamento de dados característicos da cultura guarani, permitiu compor um quadro do que essa escola tem de Específica e Diferenciada. Os autores que embasam a fundamentação teórica explicitam conceitos fundamentais de escola, aculturação, fronteira e Educação Indígena
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Sentindo ideias, germinando saberes : movimentos de Apropriação (Afetiva) da Política de Territórios Etnoeducacionais por Professores Kaingang e Guarani no RS

Sousa, Fernanda Brabo January 2017 (has links)
A educação escolar indígena específica, diferenciada, bilíngue e intercultural é legalmente um direito assegurado aos povos indígenas no Brasil. Na prática, tal direito ainda enfrenta dificuldades para se efetivar, seja pela relação colonialista do estado e suas instituições para com os povos indígenas, seja pela morosidade e burocracia dos processos e instrumentos técnico-administrativos. É preciso considerar também os dissensos entre as reivindicações dos movimentos indígenas e o modo moderno ocidental majoritário de fazer e pensar as políticas públicas. Neste cenário, a política de territórios etnoeducacionais – TEE é uma das criações mais recentes na história da educação escolar indígena no país, sendo implementada gradualmente desde o ano de 2009 e gerando discussões, interesses, dúvidas e questionamentos acerca de sua efetivação. A partir de vivências com professoras e professores kaingang e guarani no Rio Grande do Sul, em especial da atuação na Ação Saberes Indígenas na Escola – núcleo UFRGS entre os anos de 2014 e 2017, constatei que, para a implementação de uma política indigenista ser efetiva, é necessário, entre outros movimentos, que ela seja apropriada afetivamente pelos povos indígenas envolvidos. Para a elaboração desta pesquisa, a política de TEE surgiu como semeadora de discussões e reflexões, com os (des)conhecimentos, (in)compreensões, estranhamentos e sentimentos que essas professoras e professores expõem e compartilham sobre o assunto. . Dentro de uma perspectiva de tese como acontecimento, busquei perceber como se dão os movimentos de apropriação (afetiva) da política de territórios etnoeducacionais pelos povos indígenas, tomando os encontros de formação continuada dos professores kaingang e guarani do RS como campos de reflexão coletiva e colaborativa. Utilizei as noções de pensamento seminal (Rodolfo Kusch), a dimensão do coração no pensamento ameríndio (Rodolfo Kusch e tradições indígenas) e o corazonar (Patrício Guerrero Arias) para compor um estudo denso e situado dos movimentos de apropriação afetiva indígena das políticas educacionais indigenistas, com base no vivido e nos sentipensamentos (Orlando Fals Borda) compartilhados em campo. Assumindo a imprevisibilidade de deixar- me estar e deixar-me afetar pelos campos de vivência, sabendo-me também afetando, adotei posturas e (dis)posições metodológicas que possibilitassem o estar junto com as pessoas indígenas, coautoras das reflexões desta pesquisa. Atuei conforme minhas sensibilidades de mundo, considerando a intuição e o acaso, no estar sendo estudante-universitária-mãe-pesquisadora- formadora e de acordo com as relações de parceria estabelecidas com os professores indígenas observando, registrando, participando e intervindo quando me foi solicitado. Dessa forma, esta pesquisa buscou evidenciar os movimentos fecundos de apropriação afetiva de políticas por meio do corazonamiento germinal da política de territórios etnoeducacionais. / The indigenous school education, specific, differentiated, bilingual and intercultural is legally a right assured to indigenous peoples in Brazil. In practice, this right still faces difficulties to be realized, either by the colonialist relationship of the state and its institutions with indigenous peoples, or by the bureaucracy of the processes and technical-administrative instruments. It is also necessary to consider the differences between the claims of the indigenous movements and the modern Western majority way of making and thinking public policies. In this scenario, the policy of ethnical educational territories - TEE is one of the most recent creations in the history of indigenous school education in the country, being implemented gradually since 2009 and generating discussions, interests, doubts and questions about its effectiveness. Based on experiences with kaingang and guarani teachers in Rio Grande do Sul, especially in the Action Indigenous Knowledge in the School - UFRGS nucleus between 2014 and 2017, I found that for the implementation of an indigenous policy to be effective , it is necessary, among other movements, that it be affectively appropriated by the indigenous peoples involved. In order to elaborate this research, the TEE policy emerged as a sower of discussions and reflections, with the (dis) knowledge, (in) understandings, estrangement and feelings that these teachers expose and share on the subject. From a perspective of thesis as an event, I tried to understand how the movements of appropriation (affective) of the politics of ethnical educational territories by the indigenous peoples take place, taking the meetings of continuous formation of teachers kaingang and Guarani of RS as fields of collective and collaborative reflection. I used the notions of seminal thinking (Rodolfo Kusch), the dimension of the heart in Amerindian thought (Rodolfo Kusch and indigenous traditions) and the corazonar (Patrício Guerrero Arias) to compose a dense and situated study of the movements of indigenous affective appropriation of indigenist educational policies, based on the lived and sentipensamento (Orlando Fals Borda) shared in the fieldwork. Assuming the unpredictability of letting me be and letting myself be affected by the fields of living, knowing myself also affecting, I adopted postures and methodological positions that would make it possible to be together with the indigenous people, co-authors of the reflections of this research. I acted according to my world sensibilities, considering intuition and chance, being a student-university-mother-researcher-trainer and according to established partnership relationships with indigenous teachers observing, registering, participating and intervening when I was asked. Thus, this research sought to highlight the fecund movements of affective appropriation of policies through the germinal heart of the politics of ethnical educational territories. / La educación escolar indígena específica, diferenciada, bilingüe e intercultural es legalmente un derecho asegurado a los pueblos indígenas en Brasil. En la práctica, tal derecho aún enfrenta dificultades para hacer efectivo, sea por la relación colonialista del estado y sus instituciones hacia los pueblos indígenas, sea por la morosidad y burocracia de los procesos e instrumentos técnico-administrativos. Es necesario considerar también los disensos entre las reivindicaciones de los movimientos indígenas y el modo moderno occidental de hacer y pensar las políticas públicas. En este escenario, la política de territorios etnoeducacionales – TEE es una de las creaciones más recientes en la historia de la educación escolar indígena en el país, siendo implementada gradualmente desde el año 2009 y generando discusiones, intereses, dudas y cuestionamientos acerca de su efectivación. A partir de vivencias con profesoras y profesores kaingang y guaraní en Rio Grande do Sul, en especial de mi actuación en lo Ação Saberes Indígenas na Escoela – núcleo UFRGS entre los años 2014 y 2017, he constatado que, para la implementación de una política indigenista ser efectiva, es necesario, entre otros movimientos, que sea apropiada afectivamente por los pueblos indígenas involucrados. Para la elaboración de esta investigación, la política de TEE surgió como planteadora de discusiones y reflexiones, con los (des) conocimientos, (in) comprensiones, asombros y sentimientos que esas profesoras y profesores exponen y comparten sobre el asunto En una perspectiva de tesis como acontecimiento, busqué percibir cómo se dan los movimientos de apropiación (afectiva) de la política de territorios etnoeducacionales por los pueblos indígenas, tomando los encuentros de formación continuada de los profesores kaingang y guaraní del RS como campos de reflexión colectiva y colaborativa. He utilizado las nociones de pensamiento seminal (Rodolfo Kusch), la dimensión del corazón en el pensamiento amerindio (Rodolfo Kusch y tradiciones indígenas) y el corazonar (Patrício Guerrero Arias), para componer un estudio denso y situado en los movimientos de apropiación afectiva indígena de las políticas educativas indigenistas, con base en lo vivido y en los sentimientos (Orlando Fals Borda) compartidos en el campo. Asumo lo imprevisible de dejarme estar y dejarme afectar por los campos de vivencia, sabiéndo que también afecto, he adoptado posturas y (dis) posiciones metodológicas que posibilitan el estar junto con las personas indígenas, co-actoras de las reflexiones de esta investigación. Yo actué de acuerdo com mis sensibilidades de mundo, en el estar siendo universitaria-madre-investigadora-formadora y con las relaciones de asociación establecidas con los profesores indígenas, observé, registré, participé e intervine cuando se me pidió. De esta forma, esta investigación buscó evidenciar los movimientos fecundos de apropiación afectiva de políticas por medio del corazonamiento germinal de la política de territorios etnoeducacionales.
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O desenho do lugar: uma representa??o da territorialidade ?tnica

Santana Filho, Aderbal Pereira 15 December 2014 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2015-07-21T22:38:48Z No. of bitstreams: 1 SANTANA FILHO_ Aderbal Pereira_O DESENHO DO LUGAR UMA REPRESENTA??O DA TERRITORIALIDADE ?TNICA_2014.pdf: 11021334 bytes, checksum: db082e3cf71f2a245254bbca1b46a8d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-21T22:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTANA FILHO_ Aderbal Pereira_O DESENHO DO LUGAR UMA REPRESENTA??O DA TERRITORIALIDADE ?TNICA_2014.pdf: 11021334 bytes, checksum: db082e3cf71f2a245254bbca1b46a8d3 (MD5) Previous issue date: 2014-12-15 / During everyday activities, we mentally produce paths and/or routes full of information. This mental process once transfered to a piece of paper is called ?mind map?, which is the recommended tool to understand what was lived and to introduce school cartography. At schools, cartography taught by teachers goes through a lot of challenges, due to the complexity existed around it. However, when the 12th grade student H?h?h?i Patax? of the Indigenous State School draws a symbolic map of his territory and his pathway between his house and school, are there represented, symbolic aspects, identity and cultural aspects, from the most significant elements to him. This research aimed to learn from the mental maps and semi-structured interviews the perception that indigenous student from the mentioned village has about their ethnic territory and the place of experience, both categories of geographical analysis. The survey was conducted in three different moments: first, in order to identify prior knowlegde, students wererequested to produce two mind maps, depicting the route that they make from their homes to school and of the territory of the village; the second was the pedagogical mediation performed by this teacher/researcher during Five meetings with didactic sequences about school cartography. At the last moment of post-mediation, once again, students were requested to produce the two mind maps, in order to compare them, then checking what changes occurred. The approach methodology used was the phenomenological, grounded in Humanistic Geography, with emphasis on Spatial Perception. To analyze the data, Semiotics was used in an attempt to understand the sign and phenomenology, the phenomenon, from a descriptive analysis of the drawings and their comprehension by the students? explanations. After analyzing the data it can be concluded that in the drawings of the mind maps were present, not only the representation of the place and territory, but also the cartographic language empowerment, via the use of conventional cartographic elements as well as the perception representation enrichment, in which the lived world becomes of salutary importance for meaningful learning. / Durante as atividades realizadas no cotidiano, produzimos mentalmente percursos e/ou caminhos, repletos de informa??es. Este processo mental, quando transferido para o papel, denomina-se ?mapa mental?, ferramenta indicada, principalmente para a compreens?o do vivido e introdu??o para o estudo da Cartografia Escolar. Nas escolas, o ensino de Cartografia, realizado pelos professores ainda enfrenta in?meros desafios, visto a complexidade que existe em seu entorno. No entanto, quando o aluno Patax? H?h?h?i, do 3? ano, do Ensino M?dio, do Col?gio Estadual Ind?gena, desenha o mapa do seu territ?rio simb?lico e do percurso que ele realiza entre a sua casa e a escola, est? ali representado, aspectos simb?licos, identit?rios e culturais, a partir dos elementos mais significativos para ele. Nesta pesquisa objetivou-se saber, atrav?s dos mapas mentais e da entrevista semiestruturada, qual a percep??o que o aluno ind?gena, da referida aldeia possui acerca do seu territ?rio ?tnico e do lugar de viv?ncia, ambas as categorias de an?lise geogr?fica. A pesquisa foi realizada em tr?s momentos distintos: primeiro, no intuito de identificar os conhecimentos pr?vios, foi solicitado aos alunos que produzissem dois mapas mentais, representando o percurso que eles fazem da sua casa at? a escola e do territ?rio da aldeia; o segundo foi a media??o pedag?gica, realizada por este professor/pesquisador, durante cinco encontros, com Sequ?ncias Did?ticas sobre Cartografia Escolar. No ?ltimo momento, de p?s-media??o foi solicitado, novamente, aos alunos que produzissem os dois mapas mentais, a fim de compar?-los, verificando quais altera??es ocorreram. O m?todo de abordagem utilizado foi o fenomenol?gico, alicer?ado na vertente da Geografia Humanista, com ?nfase na Percep??o Geogr?fica. Para analisar os dados, utilizou-se a Semi?tica, na tentativa de compreender o signo e a Fenomenologia, o fen?meno, a partir de uma an?lise descritiva dos desenhos e da interpreta??o deles, atrav?s das falas dos alunos. Ap?s a an?lise dos dados pode-se concluir que nos desenhos dos mapas mentais estavam presentes, n?o s? a representa??o do lugar e do territ?rio, mas tamb?m o empoderamento quando ? linguagem cartogr?fica, via a utiliza??o dos elementos convencionais cartogr?ficos, bem como do enriquecimento da representa??o perceptiva, no qual o mundo vivido passa a ter import?ncia salutar para a aprendizagem significativa.
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Conflitos territoriais no Brasil e o Movimento Indígena contemporâneo /

Santos, Gilberto Vieira dos. January 2019 (has links)
Orientador: Antonio Thomaz Junior / Resumo: Este estudo resulta de uma Pesquisa-Ação sobre o fenômeno “Movimento Indígena” no Brasil. Tem como objetivo apresentar as faces e aspectos mais recentes da constituição do Movimento Indígena no Brasil, com o propósito de analisar as incidências, as alianças, as estratégias e as repercussões de suas ações para o avanço ou no barramento dos retrocessos no tocante aos direitos destes povos. Tal pesquisa teve por base os quinze anos de convivência e atuação junto aos povos indígenas, os elementos apreendidos a partir da revisão bibliográfica e as contribuições de pesquisas de diferentes áreas do conhecimento, como História, Sociologia e Antropologia, além das reflexões e contribuições próprias da Geografia. Ao longo de sua efetivação, acompanhamos ações de lideranças indígenas de diferentes regiões do Brasil na cidade de Brasília (DF) e em outros estados brasileiros. A questão que permeou todo o processo de pesquisa foi, qual o lugar dos povos indígenas no campo da Geografia? Recorri, portanto, a análise da história recente do país a partir da década de 1960, desvelando aspectos da territorialidade própria dos povos, os conflitos estabelecidos na implantação dos projetos de desenvolvimento pelo Estado brasileiro, a resistência e o protagonismo indígena a estes projetos. O estudo nos apontou para a necessidade de que a ciência geográfica aprofunde seu entendimento sobre as dinâmicas próprias do Movimento Indígena, entenda o conceito de território para estes povos e as lutas para m... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study, which results from an Action Research on the “Indigenous Movement” phenomenon in Brazil, aims to present the most recent facets and aspects of the constitution of the Indigenous Movement in Brazil with a view to analyzing the advocacy impacts, alliances, strategies, and repercussions of its actions forpromoting indigenous peoples’ rights or preventing these rights from being violated. This research was based on the fifteen years of coexistence and actions with indigenous peoples, on the elements derived from the bibliographic review, and on the contributions of studies in different areas of knowledge, such as History, Sociology and Anthropology, as well as on the reflections and contributions of Geography itself. Throughout its implementation, we followed actions taken by indigenous leaders from different regions of Brazil in the city of Brasília (Federal District) and in other Brazilian states. The question that permeated the entire research process was, “What is the place of indigenous peoples in the field of Geography?” For this purpose, an analysis of the country’s recent history since the 1960s was undertaken that revealed aspects of the indigenous peoples’ territoriality, the conflicts involved in the implementation of development projects by the Brazilian State, and the resistance of these peoples to these projects and the key role they played in opposing them. The study pointed to the need for geographical science to deepen its understanding of the indigen... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Este estudio resulta de una Investigación-Acción sobre el fenómeno "Movimiento Indígena" en el Brasil. El objetivo es presentar las caras y aspectos más recientes de la constitución del Movimiento Indígena en Brasil, con el propósito de analizar las incidencias, las alianzas, las estrategias y las repercusiones de sus acciones para el avance o en el barrido de los retrocesos en lo que concierne derechos de estos pueblos. Esta investigación tuvo como base los quince años de convivencia y actuación junto a los pueblos indígenas, los elementos incautados a partir de la revisión bibliográfica y las contribuciones de investigaciones de diferentes áreas del conocimiento, como Historia, Sociología y Antropología, además de las reflexiones y contribuciones propias de la Geografía. A lo largo de su efectividad, acompañamos acciones de liderazgos indígenas de diferentes regiones de Brasil en la ciudad de Brasilia (DF) y en otros estados brasileños. La cuestión que permeó todo el proceso de investigación, ¿cuál es el lugar de los pueblos indígenas en el campo de la Geografía? Recurrí, por lo tanto, a analizar la historia reciente del país a partir de la década de 1960, desvelando aspectos de la territorialidad propia de los pueblos, los conflictos establecidos en la implantación de los proyectos de desarrollo por el Estado brasileño, la resistencia y el protagonismo indígena a estos proyectos. El estodo nos apuntó a la necesidad de que la ciencia geográfica profundice su entendimiento s... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre
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Avaliação dos sistemas de cultivos tradicionais de três etnias indígenas: Asháninka, Shipibo Conibo e Cashibo Cacataibo localizadas ao longo dos rios Purus, Ucayali e Aguaytía, região Ucayali - Peru / Of traditional cropping systems evaluation of three indigenous groups, Asháninka, Shipibo Conibo and Cashibo Cacataibo, located along the river Purus, Ucayali and Aguaytía, Ucayali region - Peru

Gálvez, Víctor Alán Ríos 16 May 2016 (has links)
O avanço dos sistemas agrícolas moderno-industriais sobre as áreas indígenas, a desvalorização dos sistemas de produção tradicionais e a descaracterização cultural das sociedades indígenas propicia a necessidade de conhecer as atividades agrícolas de etnias que ainda mantém sistemas tradicional de trabalho. O objetivo do presente trabalho foi descrever os sistemas de produção tradicionais indígenas de três etnias: Asháninka, Shipibo Conibo e Cashibo Cacataibo, localizadas na bacia do rio Purus, Ucayali e Aguaytía, pertencente à Amazônia peruana estado de Ucayali, Peru. Para avaliar os sistemas tradicionais de cultivo das três etnias e seus modos de vida e inter-relações, foi utilizada a metodologia de Diagnóstico e Desenho, desenvolvida pelo International Centre of Reserach on Agroforestry (ICRAF). Foi verificado que os sistemas tradicionais de cultivo são adaptados às condições locais, sendo praticados sob o regime hídrico natural de enchente e vazante (agricultura de várzea), assim como também a agricultura itinerante de derrubada e queima. Entre os principais cultivos no período de verão, época de menor precipitação (abril a setembro) quando ocorre a vazante dos rios, destacam-se o feijão, amendoim e melancia, enquanto banana, milho, mandioca, batata-doce, arroz e abacaxi são cultivados no período de inverno, época das chuvas (outubro a março). Além da agricultura, a atividade de caça, pesca artesanal e colheita de frutas nativas também são praticadas como um modo de subsistência. Foi concluído que, assim como os aspectos culturais, as atividades agrícolas também são distintas entre as etnias indígenas e portanto, o conhecimento tradicional deve ser valorizado de forma particular a cada etnia. / Due to the advance of the modern industrial agricultural systems over indigenous areas, to the devaluation of the traditional farming systems and to the cultural mischaracterization of indigenous communities, it is made necessary to know and to propose improvements to their agricultural practices. In that sense, this work describes the traditional indigenous farming systems of three ethnicities: Asháninka, Shipibo Konibo and Cashibo Cacataibo, placed at the basin of the rivers Purús, Ucayali and Aguaytía, which belong to the Peruvian Amazon in the state of Ucayali, Peru Republic. Besides the studied ethnicities, many others also live in the area. For the evaluation of the traditional farming systems of these ethnicities, the method employed has been the one developed by the International Centre of Research on Agroforestry (ICRAF) of Diagnose and Drawing. The traditional farming methods are adapted to the local conditions, are practiced under the natural water regime of flood and ebb (lowland agriculture), as well as deslocating agriculture. Among the cultivations of summer - season with less rain (between April and September) -, during the rivers ebb, the highlights are beans, peanuts and watermelon, while banana, corn, manioc, sweet potato, rice and pineapple are grown in winter time - rain season (from October to March). Besides agriculture, hunting activities, fishing and native fruits picking are also seen as survival skills in the forest. It was concluded that, as well as cultural aspects, agricultural activities are also distinct from the indigenous ethnic groups and therefore traditional knowledge should be valued in a particular way every ethnicity.
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Os povos indígenas, o turismo e o território: um olhar sobre os Tremembé e os Jenipapo-Kanindé do Ceará / Indigenous people, tourism and territory: an investigation of the Tremembé and the Jenipapo-Kanindé of Ceará state

LUSTOSA, Isis Maria Cunha 03 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:26:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE FINAL_ISIS M C LUSTOSA [2012] IESA_UFG - pre textual.pdf: 717206 bytes, checksum: 1fc9d368191d1c6cb56bc48c94eaeb5d (MD5) Previous issue date: 2012-04-03 / This thesis compares two situations in which Indigenous peoples of the Northeastern region of Brazil have been affected by projects of tourism which have become catalysts of ethnic affirmation. The situations focused in this thesis, of Indigenous peoples of Ceará state, localised in municipalities of the Eastern and Western Coastal Zones are similar, since these peoples have suffered pressures exerted by large consortia of companies which aimed to take over Indigenous Lands to construct projects of tourism. The Tremembé people of São José and Buriti Indigenous Land, in Marinheiros district, municipality of Itapipoca, have organized themselves as an Indigenous people and demand that the Brazilian National State recognize their Land Rights through the National Indian Foundation (FUNAI) since they are facing the threat of a project of tourism financed by foreign capital with support from the Brazilian government the Nova Atlântida Cidade Turística, Residencial e de Serviços LT. This tourism complex, considered to be a mega project of Spanish investments, is directed especially to the flow of foreign visitors. The investment came under investigation by the Council of Control of Financial Activities (COAF), of the Treasury Department, because of financial movements which were supposedly incompatible with its partners, as has been announced by some vehicles of communication. Even so, the Tremembé people of São José and Buriti suffered pressure from representatives of the Nova Atlântida, trying to expropriate their Indigenous Lands, consequently causing conflicts among these Indigenous people, the majority of whom were against the setting up of Nova Atlântida. Others let themselves be coopted by offers of money by representatives of the project, leading to internal disputes in the four villages, including disputes between persons of the same family. The Jenipapo-Kanindé people of the Aldeia Lagoa Encantada Indigenous Land, in the municipality of Aquiraz, managed to get their Indigenous Lands demarcated by the FUNAI. This Indigenous people has been successful in stopping the building of an international project of tourism Aquiraz Riviera Consórcio Luso-Brasileiro Aquiraz Investimentos SA on their lands, and have set up a community tourism project in their village with the support of partners from the university, the government and the third sector. The Jenipapo-Kanindé people, through this self-management project, have joined the Rede Cearense de Turismo Comunitário (REDE TUCUM). The Tremembé people of São José e Buriti, resisting the occupation of their lands, have used their Indigenous identity and ethnic affirmation in an attempt to stop the Nova Atlântida from taking over their lands. The Jenipapo-Kanindé, to stop the Aquiraz Riviera Consórcio Luso-Brasileiro Aquiraz Investimentos SA project from being built on their lands have used ethnic affirmation and at present are setting up their own community tourism project, Educação Integral para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Turismo Comunitário na Terra Indígena (TI) Jenipapo-Kanindé, as a means of living and as a manifestation of their ethnic affirmation. Both these Indigenous people are going through processes of ethnic re-elaboration and are claiming through government institutions that their lands be recognised as Indigenous Lands. In this discussion about tourism as a vector Indigenous identity in the face of territorial transformations, qualitative and quantitative research has been done at the interface of Geography and Anthropology. / Esta tese compara duas situações em que povos indígenas do Nordeste brasileiro foram alcançados por projetos de turismo que se tornaram catalizadores de afirmações étnicas. As situações enfocadas de povos indígenas do estado do Ceará, localizados em municípios das Zonas Costeiras Leste e Oeste assemelham-se, pois esses dois povos sofreram as pressões de grandes consórcios de empresas nacionais e internacionais que visavam se apropriar das Terras Indígenas (TIs) para implantar projetos de turismo em seus territórios tradicionais. O povo Tremembé da Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti, distrito Marinheiros, município de Itapipoca, organiza-se como indígena e reivindica seus direitos territoriais ao Estado Nacional por meio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) frente à ameaça do projeto de turismo com capital estrangeiro e apoio do governo brasileiro o Nova Atlântida Cidade Turística, Residencial e de Serviços LT. Este complexo turístico considerado um mega projeto espanhol visa sobretudo os fluxos de visitantes estrangeiros. Este empreendimento tornou-se projeto investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Ministério da Fazenda, devido os movimentos financeiros supostamente incompatíveis com os seus sócios, conforme anunciam alguns veículos de comunicação. Mesmo assim o povo Tremembé de São José e Buriti sofre pressões de representantes do Nova Atlântida, tentando expropriar suas TIs, consequentemente provocam conflitos entre estes indígenas, em sua maioria, adversos a implantação do Nova Atlântida. Outros, se deixaram cooptar por ofertas financeiras de representantes do empreendimento, resultando em desacordos internos nas quatro aldeias, inclusive entre indígenas de uma mesma família. Na situação do povo Jenipapo-Kanindé da Terra Indígena Aldeia Lagoa Encantada, no município de Aquiraz, este conseguiu a demarcação de sua TI junto à FUNAI. O citado povo indígena impediu a construção do projeto turístico internacional Aquiraz Riviera Consórcio Luso-Brasileiro Aquiraz Investimentos SA em sua TI, e implantou um projeto de turismo comunitário na aldeia apoiado por parceiros da academia, do governo e do terceiro setor. O povo Jenipapo-Kanindé por meio deste projeto de auto-gestão se inseriu na Rede Cearense de Turismo Comunitário (REDE TUCUM). Os Tremembé de São José e Buriti, para resistir a ocupação da sua TI, acionaram a identidade indígena e a afirmação étnica na tentativa de embargar o Nova Atlântida. Os Jenipapo-Kanindé para embargar o projeto Aquiraz Riviera Consórcio Luso-Brasileiro Aquiraz Investimentos SA em sua TI, afirmou a identidade indígena e atualmente se apropria de um projeto de turismo comunitário Educação Integral para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Turismo Comunitário na Terra Indígena (TI) Jenipapo-Kanindé como meio de vida e manifestação da sua afirmação étnica. Os dois povos indígenas em questão atravessam processos de reelaboração étnica e reivindicam junto aos órgãos governamentais que suas terras sejam reconhecidas como TIs. Nesta discussão do turismo como um vetor da identidade indígena frente às transformações territoriais, as pesquisas qualitativa e quantitativa desenvolvem-se na interface da Geografia e da Antropologia.
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A crise do Estado boliviano e a autonomia indígena / The Bolivian political crisis and the indigenous autonomy

Rafaela Nunes Pannain 29 August 2014 (has links)
Neste trabalho, parto da última crise política boliviana para mostrar como a forte mobilização social, entre os anos de 2000 e 2005, rompeu com as fronteiras do campo da política institucional. Apesar da ascensão de representantes dos setores indígenas e camponeses, em 2006, a crise política não chegou ao fim. Ela adquiriu novas características. A partir de 2006, os papéis se inverteram: aqueles que haviam sido deslocados do controle do poder político nacional buscavam a desestabilização institucional; enquanto os movimentos sociais, que haviam levado à desestabilização dos governos anteriores, colocavam-se como defensores da nova ordem. Com a superação da crise e o retorno à conjuntura ordinária, as fronteiras do campo foram redefinidas e novos espaços de participação foram criados para os atores indígenas. A redefinição do campo da política institucional veio acompanhada do projeto de criação do Estado Plurinacional, que aponta para o reconhecimento de distintas formas de organizações sociais e políticas existentes dentro do território boliviano. Este trabalho procura explicar igualmente como a rearticulação do campo da política institucional influenciou na reestruturação estatal anunciada. Para tanto, analiso os debates sobre as autonomias indígenas e a criação da autonomia guarani no município de Charagua / The last Bolivian political crisis and the important associated social mobilization, between the years of 2000 and 2005, rendered the boundaries of the institutional politics field fluid. Despite the rising of indigenous and peasants groups in 2006, the political crisis was not overcome. Since 2006, the long standing roles in Bolivian politics have changed: those who had been replaced in control of national political power now tried to disrupt institutional power; the social movements, whose actions worked to destabilize previous governments, now became the defenders of the new order. Once the political crisis of those years was overcome, the boundaries of the field were restructured and new spaces for the participation of indigenous actors were created. The redefinition of the institutional politics field resulted in the creation of the Plurinational State of Bolivia, where different forms of social and political organization that operate in Bolivia are given recognition in the redefinition of the state. This work also aims to shed light on how the reorganization of the institutional politics field has influenced the announced state restructure. With this purpose, I analyse the debates concerning the indigenous autonomies and the experience of the Guarani autonomy in Charagua

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