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Ácaros Eriophyoidea (Prostigmata) associados a palmeiras (Arecaceae), com ênfase no ácaro do coqueiro, Aceria Guerreronis Keifer - espectro de hospedeiros e aspectos biogeográficos. / Eriophyoidea mites (prostigmata) associated with palm trees (arecaceae), with emphasis on the coconut mite, aceria guerreronis keifer host range and biogeographical aspects.Denise Návia Magalhães Ferreira 16 April 2004 (has links)
Muito pouco se conhece sobre os ácaros Eriophyoidea associados às palmeiras no Brasil e em outras partes do mundo. O ácaro do coqueiro, Aceria guerreronis Keifer (Prostigmata: Eriophyidae), representa uma das principais pragas desta cultura em diversas regiões produtoras. Informações sobre o espectro de hospedeiros, região de origem e fontes de recentes introduções deste ácaro são importantes para orientar a prospecção de agentes de controle biológico e a adoção de medidas quarentenárias. Levantamentos de ácaros Eriophyoidea em palmeiras podem fornecer novas informações sobre o espectro de hospedeiros de A. guerreronis. O conhecimento da acarofauna associada às palmeiras também pode fornecer subsídios ao reconhecimento futuro destes ácaros em cultivos comerciais de palmeiras. No presente estudo, realizou-se um levantamento de Eriophyoidea em 191 espécies de palmeiras (nativas e introduzidas) de algumas localidades da América. Foram coletadas 38 espécies de Eriophyoidea, mas A. guerreronis não foi encontrada em nenhuma das amostras analisadas, exceto no coqueiro, Cocos nucifera L.. Relatos de novos hospedeiros e novas localidades de ocorrência são apresentados. Dentre os 26 táxons identificados como novos, foram descritos três novos gêneros e 17 novas espécies. Com o objetivo de facilitar estudos futuros, foram reunidas informações, publicadas e novas (adquiridas durante o desenvolvimento deste projeto), sobre as espécies de Eriophyoidea associadas às palmeiras no mundo, e uma chave dicotômica para auxiliar na separação das mesmas foi elaborada. Visando a obtenção de informações sobre aspectos biogeográficos de A. guerreronis, foram realizadas análises filogeográficas, baseadas em seqüências de DNA ribossomal (ITS) e mitocondrial (16S e CO-I), e morfométricas, utilizando técnicas de morfometria multivariada tradicional [Análise dos Componentes Principais (ACP) e Análise de Variáveis Canônicas (AVC)] e morfometria geométrica [Análise de Deformações Relativas (ADR), utilizando a função Thin-plate splines], de 29 populações ao longo de sua área de ocorrência na América, África e Ásia. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando-se probabilidade máxima, parcimônia máxima e inferência Bayesiana. ACPs e ADCs foram conduzidas para seis combinações de populações (Brasil; América; América & África; América & Ásia; África & Ásia e América, África & Ásia). ADR foram aplicadas às regiões do escudo dorsal, coxi-genital e ventral de A. guerreronis. As matrizes de peso das ADR aplicadas aos indivíduos de todas as populações foram analisadas através de AVC. Os resultados das análises filogeográficas e morfométricas foram concordantes e são consistentes com o possível histórico de disseminação e invasões de A. guerreronis e com a hipótese de que o coqueiro não seja seu hospedeiro original. Estes resultados sugerem que A. guerreronis apresenta origem americana, que a introdução na África ocorreu a partir de um número reduzido de indivíduos, e que possivelmente a introdução na Ásia se deu a partir de populações africanas ou tenha a mesma população fonte que estas. Visando a aquisição de espécimes de A. guerreronis para o estudo da variabilidade genética e morfológica de populações, foram inspecionadas amostras de frutos de coco de diversas localidades da América. Vários outros ácaros além de A. guerreronis foram também coletados e identificados. Os sintomas observados nos frutos infestados pelas diferentes espécies fitófagas foram descritos. / Little is known about the Eriophyoidea mites associated with palm trees in Brazil and other parts of the world. The coconut mite, Aceria guerreronis Keifer (Prostigmata: Eriophyidae), represents a major pest of this crop in several production areas. Information on host range, region of origin and sources of recent introductions of this mite are important aspects to guide prospections of biological control agents and adoption of quarantine measures. Surveys of Eriophyoidea mites on palm trees can provide new information on the host range of A. guerreronis. Knowledge on the mite fauna associated with palms can be useful in their future recognition in commercial palm crops. A survey of the Eriophyoidea on 191 palm species (native and introduced) was conducted in some localities of America in this study. Thirty-eight Eriophyoidea species were collected, but A. guerreronis was not found. Reports of new hosts and new localities of occurrence were presented. Of 26 taxa identified as new, three new genus and 17 new species were described. With the objective to facilitate future studies, published and new (acquired during development of this project) information on Eriophyoidea mites associated with palms was summarized and a dichotomous key to help in the separation of those mites was prepared. To obtain information on biogeographical aspects of A. guerreronis, phylogeographical analyses, based on ribosomal (ITS) and mitochondrial (16S e CO-I) DNA, and morphometrical analyses, using traditional multivariate morphometry [Principal Component Analysis (PCA) and Canonical Variables Analysis (CVA)] and geometric morphometry techniques [Relative Warp Analysis (RWA) through Thin-plate splines function] of 29 populations, along its occurrence area in America, Africa and Asia, were conducted. Phylogenetic analyses were conducted using maximum likelihood, maximum parsimony and Bayesian inferences. PCAs and CVAs were conducted with six combinations of populations (Brazil; America; America & Africa; America & Asia; Africa & Asia and America, Africa & Asia) were conducted. RWAs were applied to prodorsal shield, coxi-genital and ventral regions of A. guerreronis. Weight matrixes of RWA applied to specimens of all populations were analyzed through CVA. Results of phylogeographical and morphometric analyses were compatible and are consistent with the possible historic of dissemination and invasion of A guerreronis history and with the hypothesis that the coconut is not the original host of this mite. These results suggest that A. guerreronis has an American origin; that few individuals were introduced to Africa; that populations introduced to Asia probably originated in Africa or had the same source as the African populations. Aiming to acquire A. guerreronis specimens for the genetic and morphological variability studies, coconut fruits from several localities in America were inspected. Several other mites were also collected and identified. Symptoms observed on the fruits infested by different phytophagous species were described.
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Avaliação do potencial de Neozygites floridana (Entomophthorales: Neozygitaceae) para o controle biológico clássico de Tetranychus evansi (Acari: Tetranychidae) na África / Assessment of the potential for Neozygites floridana (Entomophthorales: Neozygitaceae) for the classical biological control of Tetranychus evansi (Acari: Tetranychidae) in AfricaVitalis Wafula Wekesa 10 December 2008 (has links)
O ácaro-vermelho do tomateiro, Tetranychus evansi Baker e Pritchard, tornou-se a praga mais importante do tomateiro, e de outras solanáceas na África, após a sua introdução naquele continente. Não se conhece nenhum inimigo natural nativo efetivo em associação com a praga na África, tornando necessária a busca de inimigos naturais em sua região de origem. T. evansi não é uma importante praga em grande parte da na América do Sul, sugerindo que este ácaro provavelmente tenha se originado nesta região. Buscas por inimigos naturais realizadas nesta região resultaram na coleta de diversos isolados de Neozygites floridana Weiser e Muma e do ácaro predador Phytoseiulus longipes Evans com potencial para introdução na África. Como parte das etapas preliminares, para introdução deste fungo patogênico na África, estudos foram conduzidos para determinar a compatibilidade de N. floridana com P. longipes, pois é desejável que estes dois inimigos naturais se complementem. Foi demonstrado que o fungo não é patogênico a P. longipes. O único efeito do fungo observado em P. longipes foi o incremento do comportamento de auto-limpeza (grooming) para remoção de capiloconídios do fungo aderidos ao corpo do ácaro. Alguns agrotóxicos empregados na produção de tomate foram testados quanto aos seus efeitos sobre N. floridana, a fim de determinar a seletividade e a adequação destes para uso em programas de MIP em tomateiro. Dois inseticidas, dois acaricidas e dois fungicidas foram testados em duas concentrações: a dosagem comercial recomendada (TC) e metade da dosagem comercial (TC / 2). Os fungicidas captana and mancozebe afetaram a esporulação e a germinação de N. floridana em ambas as concentrações, enquanto propargito não teve efeito sobre a esporulação, mas afetou a germinação dos conídios primários. Metomil e abamectina foram os produtos com menores efeitos sobre N. floridana. Adicionalmente, o efeito de plantas hospedeiras de T. evansi sobre N. floridana foi determinado em relação à contaminação, infecção, mortalidade e mumificação. A oviposição de T. evansi foi usada para determinar a adequação dos ácaros às plantas hospedeiras e esta foi correlacionada com a suscetibilidade dos ácaros ao fungo e subseqüente mumificação. O efeito dos aleloquímicos acumulados pelos ácaros sobre o fungo foi avaliado acompanhando-se o desenvolvimento da doença em ácaros que haviam sido criados nas diferentes plantas hospedeiras, mas que foram infectados e mantidos até a morte em tomate. Houve uma associação direta entre a oviposição, adequação de T. evansi às plantas hospedeiras medido pela taxa de oviposição e os parâmetros de desempenho avaliados do fungo, exceto para T. evansi sobre maria-preta e T. urticae sobre pimenta e algodão. A oviposição foi baixa onde, também, a esporulação foi baixa, sugerindo que a antibiose da planta pode afetar tanto a reprodução do ácaro como a atividade do fungo. A mortalidade e a mumificação variaram com a espécie de planta, provavelmente, indicando que estes processos são modulados pela composição química da planta. O efeito da temperatura sobre a esporulação, infecção e mumificação dos ácaros foi comparado entre três isolados de N. floridana, dois do Brasil (de Recife e de Piracicaba) e um da Argentina (Vipos-Tucumán) objetivando selecionar isolados potenciais para liberar em diferentes locais na África. Estes parâmetros foram avaliados sob vários regimes de temperatura constantes entre 13ºC e 33ºC. Também foi avaliado o efeito de seis regimes de temperaturas alternadas, 17-13°C, 21-13°C, 29-13°C, 33-13°C, 33-23°C, 33-29°C, sob fotoperíodo de 12:12h, luz e escuro, respectivamente, sobre a virulência dos três isolados contra T. evansi. Os perfis de temperatura em conjunto com os dados de infectividade podem ser úteis na seleção de isolados apropriados para uma determinada região com características térmicas particulares. / The tomato red spider mite, Tetranychus evansi Baker and Pritchard, became one of the most important pests of tomatoes and other solanaceous plants in Africa after its introduction in this continent. No native natural enemies are known to be associated with the pest in Africa making search for natural enemies necessary. T. evansi is not an important pest in South America suggesting that this mite probably originated from this region. Searches for natural enemy in this region yielded several isolates of Neozygites floridana Weiser and Muma and one potential predatory mite for introduction in Africa. As part of the preliminary steps for introduction of this fungal pathogen in Africa, studies were conducted to determine the compatibility of N. floridana with the predatory mite Phytoseiulus longipes Evans, because the two natural enemies are expected to complement each other. It was demonstrated that the fungus is not pathogenic to P. longipes. However, the presence of fungal capilliconidia on the leaf may alter the behavior of P. longipes by increasing grooming. Several pesticides used in tomato production were tested for their effect on N. floridana in order to determine their selectivity and adequacy for use in IPM programs for pest management in tomato. Two insecticides, two acaricides, and two fungicides were tested in two concentrations: the mean commercial rate (CR) and 50% of the mean commercial rate (CR/2). The fungicides Captan and Mancozeb affected sporulation and germination at both concentrations while Propargite had no effect on sporulation but affected germination of primary conidia. Methomyl and Abamectin had minimal effects on N. floridana. In addition, the effect of host plants of T. evansi on N. floridana was determined in relation to contamination, infection, mortality and mummification. Oviposition was used to determine host plant suitability to the mites and this was correlated to their susceptibility and subsequent mummification after infection by the fungus. Host-switching was used to determine the in vivo effect of accumulated allelochemicals to the fungus. There was a direct association of oviposition, plant suitability and the measured fungal parameters on all host plants with the exception of nightshade and pepper for T. evansi and cotton for T. urticae. Oviposition was also low on plants where sporulation was low suggesting that antibiosis may affect both mite reproduction and fungal activity. Mortality and mummification varied with plant species probably indicating that this processes are modulated by plant chemistry. The effects of temperature on sporulation, infection and mummification of mites was compared among three isolates of N. floridana, two from Brazil (from Recife and Piracicaba) and one from Argentina (Vipos-Tucumán) aiming to select potential isolates for release in different places of Africa. These parameters were measured at various constant temperature regimes from 13°C to 33°C. Six alternating temperature regimes of 17-13°C, 21-13°C, 29-13°C, 33-13°C, 33-23°C, 33-29°C at a photoperiod of 12:12h light and dark, respectively were also used to test their effect on the virulence of the three isolates against T. evansi. Temperature profiles in conjunction with infectivity assays can be useful in selecting appropriate isolates for a particular thermal environment.
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Efeitos do algodoeiro geneticamente modificado (Bollgard®) em organismos não-alvo / Effects of genetically modified cotton (Bollgard®) on non-target organismsDaiane Heloisa Nunes 14 April 2010 (has links)
Os efeitos do algodoeiro geneticamente modificado Bollgard®, que expressa a toxina Cry1Ac de Bacillus thuringiensis (Bt), em artrópodes não-alvo, foram avaliados através de estudos conduzidos em laboratório e em campo. Avaliações da abundância de artrópodes em algodoeiro Bollgard® (Delta Pine 90) e em sua isolinha (Acala 90) foram conduzidas durante três anos agrícolas consecutivos, sendo o primeiro estudo conduzido em Leme-SP (2005/2006) e os dois anos seguintes em Piracicaba-SP (2006/2007 e 2007/2008). Foram realizadas amostragens dos organismos da superfície do solo, através de armadilhas do tipo pitfall (14 coletas), e de artrópodes da mesofauna dos cinco centímetros superficiais do solo coletados com cilíndros metálicos e extraídos em equipamento do tipo Berlese-Tullgren modificado (16 coletas) e de organismos da parte aérea presentes nas folhas (17 amostragens de folhas apicais e 12 de folhas medianas). Foram processados 27.420 organismos das armadilhas do tipo pitfall e 297.696 extraídos por Berlese-Tullgren modificado. Os principais grupos de organismos coletados nos dois tipos de armadilhas foram Acari (Oribatida, Mesostigmata, Prostigmata, Astigmata e outros), Collembola e Formicidae. Chilopoda, Diplura e outros artrópodes (Aranae e larvas de insetos) também foram comuns nas extrações por Berlese-Tullgren modificado, enquanto Coleoptera (Nitidulidae, Carabidae, Staphylinidae, Mycetophagidae e outros) foram abundantes em pitfall. Embora em algumas amostragens tenham sido observadas diferenças significativas na abundância de alguns grupos de organismos edáficos, entre as parcelas com algodoeiro Bt e parcelas com a isolinha, estas diferenças não foram constantes em datas de amostragem de um mesmo ano e/ou não foram detectadas em diferentes anos agrícolas. A dinâmica de quatro espécies de oribatídeos foi monitorada durante os três anos agrícolas e revelou uma maior prevalência de Scheloribates praeincisus, seguido de Galumna glabra, Protoribates sp. e P. praeoccupatus, sendo que a proporção destas últimas três espécies variou em função do ano de coleta. As densidades populacionais de mosca-branca (Aleyrodidae) e de tripes (Thysanoptera) foram semelhantes entre as áreas com algodoeiro Bt e com sua isolinha. A densidade populacional de pulgões (Aphidoidea) foi maior no algodoeiro Bt do que na isolinha somente em cinco das 29 coletas. A abundância de ácaros predadores fitoseídeos foi menor no algodoeiro Bt do que na isolinha em três coletas enquanto a abundância de ácaros fitófagos da família Tetranychidae foi maior no algodoeiro Bt em seis coletas. Uma espécie de Tetranychidae, Mononychellus planki, e outra de Phytoseiidade, Neoseiulus californicus, foram selecionadas para análise comparativa da biologia destes em algodoeiro Bt e na sua isolinha. Não foram detectadas diferenças na duração da fase imatura de M. planki e na biologia de N. californicus no algodoeiro Bt em relação à isolinha. Em geral, não há evidências de que a abundância de artrópodes nos três anos agrícolas tenha sido alterada pelo cultivo do algodoeiro geneticamente modificado Bollgard®. / The effects of the genetically modified cotton (Bollgard®) expressing Bacillus thuringiensis (Bt) Cry1Ac toxin on non-target arthropods was evaluated under laboratory and field studies. Evaluations of arthropod abundance on Bollgard® cotton (Delta Pine 90) and on its isoline (Acala 90) were carried out during three consecutive field seasons. The first study was conducted in Leme-SP (2005/2006) and the following two field seasons were conducted in Piracicaba-SP (2006/2007 and 2007/2008). Soil surface organisms were collected using pitfall traps (14 samples). Mesofauna arthropods from the 5-cm soil surface were collected with metallic cylinders and extracted with modified Berlese-Tullgren equipment (16 samples). From the aerial portion of the plant, arthropods were sampled from leaves (17 samples from apical leaves and 12 samples from median leaves). From the pitfall traps and from the modified Berlese-Tullgren 27,420 and 297,696 organisms, respectively, were collected. The main arthropod groups collected in both types of traps were Acari (Oribatida, Mesostigmata, Prostigmata, Astigmata among others), Collembola and Formicidae. Chilopoda, Diplura and other arthropods (Aranae and insect larvae), were also common in extractions of the modified Berlese-Tullgren, while the pitfall traps revealed also abundance of Coleoptera (Nitidulidae, Carabidae, Staphylinidae, Mycetophagidae and others). Although, among some samples, we had observed significant differences in abundance of some soil organisms between Bt-cotton and isoline plots, these differences were not constant among sample dates from the same year and/or were not detected among different field seasons. Population dynamics of four oribatidae species was monitored during all field seasons and revealed major prevalence of Scheloribates praeincisus, followed by Galumna glabra, Protoribates sp. and P. praeoccupatus. However, the proportion of these last three species varied among field seasons. Population density of whiteflies (Aleyrodidae) and thrips (Thysanoptera) were not different between Bt-cotton and isoline plots. In five out of 29 sample dates, population density of aphids (Aphidoidea) was lower on Bt-cotton than on its isoline. Abundance of Phitoseiidae predatory mites was smaller on Bt cotton than on its isoline in three samples, while the abundance of Tetranychidae phytophagous mites was higher on Bt cotton in six samples. The biology of one species of Tetranychidae, Mononychellus planki, and one species of Phytoseiidade, Neoseiulus californicus, was investigated on Bt cotton and on its isoline. We did not detect any significant differences in duration of immature phase of M. planki and on the biology of N. californicus between cotton genotypes. In general, throughout three field seasons, there was no evidence that the abundance of arthropods has been altered by genetically modified Bollgard® cotton.
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Caracterização biológica e molecular do vírus da mancha clorótica de Clerodendrum ( Clerodendrum Chlorotic Spot Virus-CLCSV) / Biological and molecular characterization of Clerodendrum chlorotic spot virusRenata Takassugui Gomes 30 March 2009 (has links)
O gênero botânico Clerodendrum pertence à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais, geralmente trepadeiras, das quais as mais comumente cultivadas são coração-sangrento (C. x speciosum Tiejism. & Binn.) e lágrima-de-Cristo (C. thomsonae Balf.). Manchas cloróticas e necróticas em folhas de coração-sangrento foram observadas pela primeira vez em um jardim de Piracicaba, SP, associadas à infestação com Brevipalpus phoenicis Geijskes (Acari: Tenuipalpidae). Exames de secções de tecidos das lesões foliares ao microscópio eletrônico revelaram ocorrência de efeitos citopáticos do tipo nuclear e concluiu-se que os sintomas eram causados por um vírus transmitido por Brevipalpus (VTB), o qual foi tentativamente designado de mancha clorótica de Clerodendrum (Clerodendrum chlorotic spot virus- ClCSV). O ClCSV é transmitido mecanicamente de coração-sangrento para coração-sangrento e em ensaios preliminares foi transmitido mecanicamente e por Brevipalpus phoenicis para várias outras plantas, além da ocorrência de sua disseminação natural por esses ácaros para outras espécies. Ocorre a infecção sistêmica nas hospedeiras Chenopodium quinoa Will. e C. amaranticolor Coste & Reyn. infectadas com ClCSV caso as plantas sejam mantidas por cerca de 2 semanas entre 28-30 oC. Utilizando-se estas plantas realizou-se a purificação parcial do vírus. Este trabalho apresenta a caracterização biológica e molecular do ClCSV. Os resultados dos testes PTA-ELISA e RT-PCR demonstraram a detecção do ClCSV em diversas hospedeiras, além da análise da reação sorológica e molecular deste vírus com os outros VTBs do tipo nuclear. O seqüenciamento do produto de PCR revelou que as seqüências de nucleotídeos apresentaram similaridade com a polimerase de OFV (Orchid Fleck Virus), outro VTB do tipo nuclear. Além da identificação sorológica do vírus foram realizadas análises morfo-anatômicas para visualização das alterações causadas pelo ClCSV em tecidos de Clerodendrum x speciosum e em hospedeiras infectadas. / The botanical genus Clerodendrum belongs to the family Lamiaceae and includes several ornamental species, usually climbing, and heart-bloody (C. x speciosum Tiejism. & Binn.) and tear-in-Christ (C. thomsonae Balf. ) are among the most cultivated. Necrotic and chlorotic spots on leaves of heart-blood have been observed for the first time in a garden of Piracicaba, associated with an infestation of Brevipalpus phoenicis Geijskes (Acari: Tenuipalpidae). Sections of diseased tissues examined in the electron microscope revealed characteristic cytopathic effects of the nuclear type and concluded that the symptoms were caused by a virus transmitted by Brevipalpus (VTB), tentatively named Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV). This virus is transmitted through mechanical inoculation from heart-bloody to heart-bloody and in preliminary tests mechanically and by mites for several other plants, in addition to the natural occurrence of its spread to other species. Systemic infection occurs in the host Chenopodium quinoa Will. and C. amaranticolor Coste & Reyn. infected with ClCSV if the plants are kept at 28-30°C for about 2 weeks. These plants were used for partial purification of vírus. This study presents the biological and molecular characterization of ClCSV. Through the PTA-ELISA and RT-PCR tests was possible to detect the ClCSV in different host, in addition to the analysis of serological and molecular reaction of this virus with other type of nuclear VTBs. From the sequencing of the PCR product was obtained from nucleotide sequences that showed similarity to the polymerase of OFV (Orchid Fleck Virus), another type of nuclear VTB. Morpho-anatomical analysis were performed to see the changes caused by ClCSV in tissues of Clerodendrum x speciosum and other infected hosts. It was possible to observe the occurrence of hypertrophy, cell plasmolisis and the reduction of starch grains in the áreas injured in all plants infected by ClCSV.
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Dinâmica espaço-temporal de populações do patossistema leprose dos citros em condições naturais de epidemia / Spatio-temporal dynamics of populations of the citrus leprosis pathossystem under natural epidemic conditionsAna Beatriz Costa Czermainski 12 February 2007 (has links)
A leprose dos citros, causada por Citrus leprosis vírus (CiLV), é uma doença endêmica nas regiões produtoras do estado de São Paulo que causa sérios prejuízos à produção. O vírus é transmitido exclusivamente pelo ácaro Brevipalpus phoenicis e medidas de controle da doença visam principalmente reduzir a população do vetor através de aplicações de acaricidas. Apesar do controle da doença ser determinado por meio de amostragens da população do ácaro, não há nenhum estudo de longo prazo que correlacione a população do vetor com a incidência da doença. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os padrões de crescimento temporal e os padrões espaciais da distribuição do ácaro e da doença e estabelecer uma associação entre as duas populações. A população do ácaro e os sintomas de leprose foram monitorados durante três anos sob condições naturais de epidemia, em um talhão de laranja doce, variedade Valência enxertada sobre limão cravo, A população de B. phoenicis apresentou flutuações, mas com picos crescentes ao longo do período. As oscilações na sua densidade dependeram principalmente da fenologia das plantas e menos das condições climáticas. O crescimento da incidência da doença foi lento e seguiu comportamento logístico. Apesar de não ser sistêmica a leprose dos citros comporta-se como poliética com acúmulo de inoculo de ano para ano. A infecção em ramos é a principal causa do caráter cumulativo da doença. Através de regressão logística, a probabilidade de doença foi modelada em função de covariáveis construídas de forma a captar informação da vizinhança das plantas no tempo passado a respeito da incidência do ácaro e da própria doença. Não houve correlação entre o nível de doença numa avaliação e a quantidade de ácaros em avaliações anteriores, em períodos pregressos de até 70 dias. O padrão espacial de plantas com sintomas foi altamente agregado e não correspondeu à distribuição espacial de plantas infestadas pelo ácaro, que foi fracamente agregada. A probabilidade de infestação e de infecção nas plantas foi modelada como dependente do estado das plantas vizinhas, quanto às próprias características, através de modelos autologísticos. A probabilidade de plantas estarem infestadas pelo ácaro não depende de sua vizinhança estar ou não hospedando a praga, ao mesmo tempo. Já a probabilidade de doença em uma árvore depende de árvores vizinhas estarem doentes naquele momento. O padrão espacial da incidência de plantas com sintomas visíveis provavelmente reflete o padrão de infestação pelos ácaros contaminados por CiLV, pois existe uma subpopulação de vetores inserida na população de B. phoenicis. O controle da doença baseado na população de B. phoenicis, não é portanto, recomendável. A amostragem para a tomada de decisão de controle deve ser pautada pela presença de sintomas e ácaros e não somente pela presença de ácaros. / Citrus leprosis, caused by Citrus leprosis virus (CiLV), is a disease endemic to the producing regions of the state of São Paulo, where it has a heavy impact on production. The virus is transmitted exclusively by the Brevipalpus phoenicis mite and disease control measures aim to reduce the vector population mainly by acaricide applications. Although the disease control is based on mite population samplings, there are no long-term studies available that correlate the vector population with the disease incidence. The objective of this study was to characterize temporal and spatial growth patterns of the mite, disease distribution and the association between the two populations. The mite population and citrus leprosis symptoms were monitored for three years under natural epidemic conditions, in a sweet orange stand of the variety Valencia, grafted unto Citrus limonia Osbeck. The B. phoenicis population presented fluctuations, although with increasing peaks along the study period. The oscillation density depended more on the tree phenology than on climate conditions. The disease incidence increased slowly under a logistic model. Although citrus leprosis is not systemic, it has a polietic performance and builds up inoculum year after year. The infection of branches is the main cause of the cumulative nature of the disease. The disease probability was modeled by a covariable constructed to capture information of the trees surroundings in the past, concerning mite incidence and the disease itself. There was no correlation between the disease level in one evaluation and the mite quantity in earlier evaluations, in antecedent periods of up to 70 days. The spatial pattern of trees with symptoms was highly aggregated and did not correspond to the spatial distribution of miteinfested trees, which was weakly aggregated. The probability of tree infestation and infection was modeled as dependent of the state of the surrounding trees through autologistic models. The probability of mite infestation of a tree does not depend on whether the neighbor trees host the pest or not, but on whether the neighbor trees are diseased at that moment. A vector subpopulation is inserted in the B. phoenicis population. The spatial pattern of tree incidence with visible symptoms probably reflects the infestation pattern by CiLV-contaminated mites. Sampling for decision taking regarding disease control must be based on the presence of symptoms as well as of mites, rather than on the mite population only.
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Calda sulfocálcica em pomares de citros: evolução da resistência em Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) e impacto sobre Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae) / Lime sulfur in citrus groves: resistance evolution in Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae) and impact on Iphiseiodes zuluagai (Acari: Phytoseiidae)Nadia Fernanda Bertan Casarin 06 April 2010 (has links)
A adoção da calda sulfocálcica como um produto alternativo para o controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) tem sido intensificada pelos citricultores brasileiros. A calda sulfocálcica é o único produto eficiente no controle de B. phoenicis permitido pelas certificadoras de produtos orgânicos, sendo pulverizada em média 11 vezes por ano. Devido à intensificação no uso da calda sulfocálcica, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a evolução da resistência de B. phoenicis e o impacto sobre Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma mediante condução de estudos de: (a) detecção e caracterização da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica pelo monitoramento da suscetibilidade de populações originárias do sistema de manejo orgânico e convencional, e avaliação de resistência cruzada entre enxofre e calda sulfocálcica; (b) avaliação da toxicidade de calda sulfocálcica na evolução da resistência de B phoenicis mediante estimativa da demografia de linhagens suscetível (S), e resistentes à calda sulfocálcica (Calda-R) e enxofre (Enxofre-R); (c) avaliação da estabilidade da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica em laboratório, pela estimativa da freqüência de resistência ao longo do tempo e da taxa instantânea de crescimento (ri) das linhagens S e Calda-R; e (d) avaliação do efeito letal e subletal de calda sulfocálcica sobre I. zuluagai. Para monitorar a suscetibilidade de B. phoenicis à calda sulfocálcica, concentração diagnóstica de 320 µg de enxofre/ml de água [(ppm) I.A.] foi definida pela caracterização da linhagem S com bioensaio de contato direto e residual. Diferenças significativas na suscetibilidade foram detectadas entre as populações, mas não entre os sistemas de manejo. A população com maior sobrevivência foi selecionada com concentração diagnóstica para a resistência à calda sulfocálcica (R). A CL50 estimada para as linhagens S e Calda-R à calda sulfocálcica foram 200,79 e 1.142,75 ppm respectivamente, e razão de resistência de 5,69 vezes. Foi detectada resistência cruzada positiva entre enxofre e calda sulfocálcica em B. phoenicis. A avaliação da toxicidade de calda sulfocálcica na evolução da resistência foi baseada na estimativa da ri. A ri diminuiu com o aumento das concentrações de calda sulfocálcica. As linhagens Calda-R e Enxofre-R apresentaram crescimento positivo mesmo nas concentrações de calda sulfocálcica de 3.000 e 6.000 ppm, enquanto a linhagem S foi extinta a partir de 3.000 ppm. Discriminação entre as linhagens S, e resistentes Calda-R e Enxofre-R foi verificada a partir das concentrações de 320 e 240 ppm, respectivamente. A resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica em laboratório foi estável. A toxicidade de calda sulfocálcica a I. zuluagai foi avaliada com bioensaio de contato direto e residual. A persistência da calda sulfocálcica a I. zuluagai foi avaliada em plantas de Canavalia ensiformis L. pulverizadas com concentração de 6.000 ppm. A calda sulfocálcica nas concentrações de 3.000 e 6.000 ppm afetou negativamente a demografia de I. zuluagai, levando a extinção. A persistência da calda sulfocálcica foi relativamente longa, resíduo com 41 dias de idade afetou significativamente a demografia de I. zuluagai. Baseado nos resultados, estratégias de manejo da resistência de B. phoenicis à calda sulfocálcica devem ser implementadas para preservar sua vida útil. / The use of the lime sulfur as an alternative product for controlling Brevipalpus phoenicis (Geijskes) has intensified in Brazilian citrus groves. The lime sulfur is the only efficient product used to control B. phoenicis and certified by organic producers with an average of 11 sprayings per year. Due to intense use of this product, the major objectives of this research were to understand the evolution of resistance of lime sulfur in B. phoenicis and the impact on Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma by conducting studies (a) to detect and characterize B. phoenicis resistance to lime sulfur by monitoring susceptibility in populations collected from citrus groves managed organically and conventionally, and by assessing the possible crossresistance between sulfur and lime sulfur; (b) to understand the impact of lime sulfur toxicity in B. phoenicis resistance evolution, by comparing the demography of susceptible (S), lime sulfurresistant (Lime-R) and sulfur-resistant (Sulfur-R) strains; (c) to evaluate the stability of B. phoenicis resistance to lime sulfur under laboratory conditions, by estimating temporal changes in the frequency of resistance and the instantaneous rate of increase (ri) in S and Lime-R strains; and (d) to evaluate the lethal and sublethal effect of lime sulfur on I. zuluagai. To monitor susceptibility of B. phoenicis to lime sulfur, a diagnostic concentration of 320 g of sulfur/ml of water [(ppm) AI] was defined, by characterization of S strain through direct and residual contact bioassays. Significant differences in susceptibility were detected among populations, but not between management systems. A population with the highest survivorship was identified for selecting a resistant strain to lime sulfur (R) with diagnostic concentration. The estimated LC50 of lime sulfur for S and R strains were 200.79 and 1,142.75 ppm respectively. Therefore, the resistance ratio was 5.69-fold. Cross-resistance between sulfur and lime sulfur was detected in B. phoenicis. The evaluation of the toxicity of lime sulfur on resistance evolution was based on estimation of ri. The ri decreased with the increase of lime sulfur concentrations to all strains. The Lime-R and Sulfur-R strains showed positive population growth, even at concentrations of 3,000 and 6,000 ppm, while the S strain was extinct from concentration of 3,000 ppm of lime sulfur. Discrimination between the S and the Lime-R and Sulfur-R was observed from concentrations of 320 and 240 ppm, respectively. The resistance of B. phoenicis to lime sulfur was stable under laboratory conditions. The toxicity of lime sulfur in I. zuluagai was evaluated with residual and direct contact bioassay. The persistence of lime sulfur to I. zuluagai was evaluated on plants of Canavalia ensiformis L. sprayed at concentrations up to 6,000 ppm. The lime sulfur at concentrations of 3,000 and 6,000 ppm had negative impact on population growth of I. zuluagai, by leading to extinction. The persistence of lime sulfur was relatively high because even 41-day old residues had also negative impact on I. zuluagai population growth. Based on results obtained herein, strategies for managing B. phoenicis resistance to lime sulfur should be implemented to preserve the lifetime of this product.
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Diversidade de ácaros em agroecossistemas e testes para controle alternativo do ácaro branco, Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidade), na região de Manaus, Amazonas / Diversity of mites in agroecosystems and testing to alternative control of the broad mite, Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae), in the Manaus region, AmazonasGeraldo José Nascimento de Vasconcelos 17 May 2011 (has links)
A Amazônia é tida como a região de maior biodiversidade do Planeta. No entanto, pouco se sabe a respeito da diversidade de ácaros plantícolas nesta região. Dentre estes ácaros estão espécies fitófagas, generalistas e predadoras. Este último grupo é de grande interesse, pois pode haver espécies promissoras para uso em programas de controle biológico de pragas. Já os fitófagos são indesejados devido ao dano que algumas espécies podem causar como é o caso do ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus (Banks), o principal ácaro praga na região de Manaus, sobretudo em pimentão. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a diversidade de ácaros associados às frutíferas nativas da região Amazônica e testar formas alternativas e sustentáveis para o controle do ácaro-branco em pimentão nesta região. Foram realizadas coletas no campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na fazenda Experimental da UFAM e no município de Anamã, Iranduba e Manacapurú. Os ácaros retirados de cada amostra foram montados, identificados e quantificados. Para o controle do ácaro-branco foram feitos testes com ácaros predadores nativos da região e com extratos aquoso de folha e inflorescência de Piper aduncum L. Foram coletadas 81 espécies de ácaros das famílias Tetranychidae, Tenuipalpidae, Tarsonemidae, Phytoseiidae e Ascidae. Nenhum dos predadores estudados mostrou-se eficiente para o controle do ácaro-branco, apresentando baixa sobrevivência e taxa de oviposição, quando alimentados com esta praga. Extratos aquosos a base de P. aduncum em altas cocentrações mostraram-se promissores para o controle de P. latus, sendo seletivo ao ácaro predador Amblyseius largoensis (Muma). / The Amazon region is considered the most biodiverse on the planet. In however, little is known about the diversity of plants mites in this region. Among these mites are phytophagous species, generalist and predators. This latter group is of great interest because there may be promising species for use in biological control programs of pests. Since the phytophagous are unwanted because of the damage that some species can cause as is the case of broad mite Polyphagotarsonemus latus (Banks), the main mite pest in the Manaus region, especially in pepper. Thus, the objective was to determine the diversity mites associated with fruit native to the Amazon region and test alternative and sustainable ways to control the mite in peppers in this region. Collections were made on the campus of Universidade Federal do Amazonas-UFAM (Federal University of Amazon), in the experimental farm of UFAM and at the municipality of Anamã, Iranduba and Manacapuru. Mites removed from each sample were mounted, identified and quantified. To the broad mite control, were tested native predatory mite and aqueous extracts of leaf and inflorescence of Piper aduncum L. We collected 81 species of mites of the families Tetranychidae, Tenuipalpidae, Tarsonemidae, Phytoseiidae and Ascidae. None of the predators studied was efficient to control the mite, with low survival and oviposition rate when fed with this pest. Aqueous extracts the basis of P. aduncum in high cocentrações proved promising for the control of P. latus, being selective to predatory mite Amblyseius largoensis (Muma).
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Aspectos da associação entre ácaros foréticos e Pseudolynchia canariensis (Macquart, 1839) (Diptera, Hippoboscidae)Marcelino, Valter José Fernandes Coelho 22 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com o objetivo de avaliar aspectos da ecologia das populações e de comunidades componentes de ácaros em Pseudolynchia canariensis, ectoparasitos de pombos-domésticos, Columba lívia, foram coletados 156 espécimes de P. canariensis, em pombos capturados no município de Juiz de Fora, MG. Os pombos foram examinados manualmente e os espécimes de P. canariensis foram acondicionados em álcool 70ºGL. Todos os ácaros e os ovos foram quantificados e alguns foram removidos para clarificação e montagem de lâminas. Foram calculados os índices populacionais e de agregação espacial. Nas 156 P. canariensis analisados, foram encontrados 236 ácaros foréticos, com prevalência de 47,44% (n=74). A prevalência para Myialges anchora em foi de 23,72% (n=37) com 54 indivíduos, intensidade média de 1,46 ± 0,90 e abundância média de 0,35 ± 0,76. Em 94,44% das moscas infestadas, M. anchora encontravam-se no abdômen (n=51), 3,70% na cabeça (n=2) e 1,85% na perna (n=1) e 75,93% (n=41) se apresentavam circundados por massas ovígeras, conferindo uma média de 16,43 ± 14,44 ovos por fêmea e 21,63 ± 12,46 ovos por fêmea ovígera. Para Myialges lophortyx, a prevalência foi de 13,46% (n=21), com 62 indivíduos, intensidade média de 2,95 ± 2,75 e abundância média de 0,397 ± 1,41. Destes 41,94% encontravam-se na asa direita (n=26) e 58,06% dos espécimes encontravam-se na asa esquerda (n=36). A maioria dos exemplares (46,77%; n=29) estavam aderidos à base M1+2, 19,35% (n=12) na M3+Cu1, 12,90% (n=8) na R3, 11,29% (n=7) na R1 e 4,84% (n=3) na Cu2. Dos M. lophortyx
xiii observados, 72,58% (n=45) apresentavam massas ovígeras, com média de 4,56 ± 3,42 ovos por fêmea e 6,29 ± 3,04 ovos por fêmea ovígera. A prevalência de Ornithocheyletia hallae foi de 23,72% (n=37) com 120 indivíduos, intensidade média de 3,24 ± 4,47 e abundância média de 0,77 ± 2,56. Em 28,38% (n=21) das moscas ocorreram infestações simultâneas: 66,67% (n=14) por M. anchora e O. hallae; 19,05% (n=4) por M. lophortyx e M. anchora; o mesmo valor para M. lophortyx e O. hallae; uma mosca (4,76%) estava infestada pelas três espécies. As comunidades componentes mostraram uma distribuição agregada, com índice de dispersão (id) > 1. A espécie O. hallae apresentou-se mais agregada (K = 0,145), M. anchora e M. lophortyx apresentaram o mesmo valor de K (0,552). Esses são os primeiros relatos de agregação espacial de foréticos dessas espécies de ácaros em P. canariensis ou qualquer outra espécie de díptero Hippoboscidae. / With the objective of evaluating the ecological aspects of the populations and component communities of mites on the pigeon fly Pseudolynchia canariensis, an ectoparasite of the common pigeon, Columba lívia, 156 specimens of P. canariensis were collected from pigeons captured in Juiz de For a municipality, Minas Gerais, Brazil. The birds were examined manually and the P. canariensis specimens were placed in 70ºGL alcohol. All the mites and eggs were counted and some were removed for clarifying and mounting on slides. The population and spatial aggregation indices were calculated. In the 156 specimens of P. canariensis analyzed, 236 phoretic mites were found, with a prevalence of 47.44% (n = 74). The prevalence for Myialges anchora was 23.72% (n = 37), with 54 individuals, mean intensity of 1.46 ± 0.90 and mean abundance of 0.35 ± 0.76. In 94.44% of the infested flies, M. anchora was found on the abdomen (n = 51), 3.70% on the head (n = 2) and 1.85% on the leg (n = 1), and 75.93% (n = 41) were surrounded by ovigerous masses, giving an average of 16.43 ± 14.44 eggs per female and 21.63 ± 12.46 eggs per ovigerous female. For Myialges lophortyx, the prevalence was 13.46% (n = 21), with 62 individuals, mean intensity of 2.95 ± 2.75 and mean abundance of 0.397 ± 1.41. Of these, 41.94% of the specimens were found on the right wing (n = 26) and 58.06% on the left wing (n = 36). The majority of the exemplars (46.77%; n = 29) were adhering to the base M1+2, 19.35% (n = 12) at the M3+Cu1, 12.90% (n = 8) at the R3, 11.29% (n = 7) at the R1 and 4.84% (n = 3) at the Cu2. Of the M. lophortyx observed, 72.58% (n = 45) presented
xv ovigerous masses, with an average of 4.56 ± 3.42 eggs per female and 6.29 ± 3.04 eggs per ovigerous female. The prevalence of Ornithocheyletia hallae was 23.72% (n = 37), with 120 individuals, mean intensity of 3.24 ± 4.47 and mean abundance of 0.77 ± 2.56. There were simultaneous infestations on 28.38% (n = 21) of the flies: 66.67% (n = 14) by M. anchora and O. hallae; 19.05% (n = 4) by M. lophortyx and M. anchora; the same value for M. lophortyx and O. hallae. One fly (4.76%) was infested by all three species. The component communities showed an aggregate distribution with a dispersion index (di) > 1. The species O. hallae was the most highly aggregated (K = 0,145), M. anchora and M. lophortyx had the same value of K (0.552). These are the first reports of spatial aggregation of phoretics of this species of mites on P. canariensis or any other species of Hippoboscidae.
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Detecção do vírus da leprose dos citros nos tecidos da planta infectada e do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis Geijskes (Acari: Tenuipalpidae) / Detection of Citrus leprosis virus C (CiLV-C) in the tissues of infected plants and of mite vector Brevipalpus phoenicis Geijskes (Acari: Tenuipalpidae)Calegario, Renata Faier 09 June 2009 (has links)
A leprose é uma das principais doenças na citricultura brasileira devido à sua ocorrência difundida nos pomares e aos altos custos para o controle químico do ácaro vetor. A doença compromete a produção da planta e sua vida útil, manifestando-se através de lesões locais cloróticas ou necróticas em folhas, ramos e frutos, levando à queda prematura destes órgãos e à seca de ramos. O patógeno, Citrus leprosis virus C (CiLV-C), recentemente classificado como espécie tipo de um novo gênero de vírus de planta, Cilevirus, é transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Apesar de haver consenso de que a doença tem etiologia viral, ainda existem muitas questões pendentes sobre as interações vírus-planta-vetor, cujas soluções contribuirão para o controle integrado da doença. O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a interação do vírus com células hospedeiras através de ensaios de imunolocalização das proteínas MP (putativa proteína de movimento), helicase (associada à replicação) e p29 (putativa proteína capsidial) do CiLV-C. Para tal, as sequências codificadoras das ORFs mp e hel foram amplificadas via RT-PCR e clonadas em vetor de expressão. Em seguida, promoveu-se a expressão in vitro das respectivas proteínas em células de E. coli e purificação por cromatografia de afinidade e troca iônica. A proteína MP pura foi utilizada para produção de antissoro policlonal específico que foi testado quanto à especificidade por métodos sorológicos. Os resultados do ELISA mostraram que o antissoro apresentou reação positiva com extratos foliares de lesões lepróticas em todos os estágios de desenvolvimento da doença, quando utilizado em altas concentrações. Além disso, lesões maduras reagiram mais intensamente que lesões mais novas. Por Western Blot, detectou-se somente a proteína pura, não sendo possível obter reação positiva em extrato de lesões foliares. Também não foi possível detectar a MP por imunolocalização in situ. Os resultados em conjunto sugerem que ocorre baixo nível de expressão da MP nos tecidos do hospedeiro. Empregando-se anticorpo policlonal contra proteína p29 do CiLV-C, foi possível detectar o CiLV-C em extratos de lesões foliares de leprose por ambos os métodos sorológicos testados e também por Tissue Blotting. Ensaios de imunolocalização in situ permitiram confirmar que as partículas baciliformes presentes em cisternas do retículo endoplasmático de tecidos de lesões lepróticas em plantas representam de fato vírions do CiLV-C. Além disso, também demonstrou-se que o viroplasma que ocorre no citoplasma representa o sítio de acúmulo da proteína p29. Este mesmo ensaio revelou que partículas baciliformes que ocorrem entre membranas de células adjacentes (intestino médio, glândulas prosomais, músculos e epiderme) de B. phoenicis virulíferos são de fato do CiLV-C. A ausência de viroplasma no ácaro sugere que a relação vírus/vetor seria do tipo circulativo, sem replicação. Baseado neste fato discutem-se alternativas para explicar como o vírus trafegaria do lúmen do intestino até o duto salivar para causar infecção numa planta sadia. / Citrus leprosis is one of the most important diseases in the Brazilian citrus production due to the wide occurrence in orchards and also to the high costs involved in the chemical control of the mite vector. The disease affects the plant production and longevity and it is characterized by localized chlorotic and/or necrotic spots on the leaves, stems and fruits. Affected leaves and fruits may drop prematurely and dieback can be observed in stems. The pathogen, Citrus leprosis virus C (CiLV-C), recently considered as the type member of a new genus, Cilevirus, is transmitted by the mite Brevipalpus phoenicis Geijskes. Despite the consensus that citrus leprosis has viral etiology, there are many pending questions regarding the viral interactions with the infected plant and the viruliferous mites. The solution of these questions may contribute to a better disease integrated management. This work aimed to obtain a better understanding about the virus-plant-vector relationship with the host cell by immunolocalization assays of the putative movement protein (MP), helicase (protein involved in the viral replication) and p29 (putative coat protein) of the CiLV-C. ORFs coding sequences of mp and hel was amplified by RT-PCR and cloned in the expression vector. Afterwards, in vitro expression of these proteins in E. coli and its purification by affinity chromatography were realized. The purified MP was used to produce specific polyclonal antibody that was tested for specificity by serological methods. The ELISA results showed that high concentration antibody reacted with the leaves extracts from lesions in all the disease stage of development. Furthermore, the old lesions reacted more intensely than the younger. Western blot (which detected only the pure protein) and in situ immunolocalization assays failed to detect the native MP in lesioned leave extracts. The results as a hole suggest the occurrence of low expression of MP in host tissue. The polyclonal antibody against p29 was able to detect the virus in lesioned plant extracts by PTA-ELISA, Western Blot, and Tissue Blotting. The viral nature of the putative viral particles, present within endoplasmic reticulum cisternae of infected leaf tissue, was confirmed by immunogold label. The labeling also occurred intensely in the viroplasmas, indicating that these structures represent p29 protein accumulation site. Putative virus particles, visualized in viruliferous B. phoenicis, between membranes of adjacent cells (midgut, prosomal glands, epidermis, muscles), was also immunogold labeled indicating that they represent CiLV-C. The absence of viroplasma in the mite tissues suggests that CiLV-C / B. phoenicis relationship is of the circulative type, without replication. Based on this finding, we search for possible alternatives for the viral circulation in the mite body from the midgut lumen to the salivary duct for the infection of a healthy plant to occur.
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Resposta de genótipos de citros à leprose e variabilidade genética da ORF p29 do vírus da leprose dos citros C (CiLV-C) / Response of citrus genotypes to leprosis and genetic variability of ORF p29 from Citrus leprosis virus C (CiLV-C)Juliana Aparecida Pereira 16 May 2012 (has links)
Os vírus possuem potencial de variabilidade genética muito alto, isso porque necessitam divergir seu material genético suficientemente para se adaptar às inúmeras mudanças às quais são submetidos. Portanto, a variabilidade genética é essencial para a sobrevivência desses organismos; é o primeiro passo para a adaptação em um novo hospedeiro, quebra de resistência, alterações nos sintomas e virulência, o que justifica o interesse em estudos nessa área. Os estudos de variabilidade consistem numa excelente ferramenta para a compreensão da evolução dos vírus e busca pelo manejo adequado de doenças virais. Por isso objetivou-se estudar a variabilidade genética da ORF p29 do CiLV-C, a fim de gerar informações relevantes acerca do patossistema e da preponderância de isolados, com possíveis implicações na epidemiologia da doença e seu manejo no campo, além de uma melhor compreensão sobre a evolução desse vírus, que até então nunca havia sido explorada. Neste trabalho foram avaliadas plantas de citros e outras hospedeiras potenciais do CiLV-C. Os resultados sugerem que as plantas de tangerina Cravo, Tardia da Sicília, Cleópatra, Vermelha, tangor Ortanique, laranja Azeda e trapoeraba são suscetíveis à doença e também podem servir como fontes de inóculo do vírus para citros. Já as plantas de limão Siciliano e Cravo, e limas ácidas Tahiti e Galego e Mimosa caesalpiniaefolia mostraram-se resistentes à doença, mas não à colonização do ácaro vetor. As plantas de Malvaviscus arboreus e Solanum violaefolium não apresentaram sintomas, mas mostraram-se possíveis fontes de inóculo do vírus para plantas de citros. Além disso, foram avaliadas as respostas de 62 genótipos de tangerinas e seus híbridos à doença, sendo que 15 mostraram-se resistentes e podem, posteriormente, ser utilizados em programas de melhoramento genético, que é uma das alternativas para reduzir o uso de pesticidas para o controle do vetor. Foi identificada baixa variabilidade genética entre os isolados do CiLV-C, independentemente do hospedeiro ou localidade, entretanto, o isolado de São José do Rio Preto pareceu ser o mais divergente e capaz de passar suas alterações durante sua transmissão a outros hospedeiros. Mais estudos devem ser feitos para que conclusões inquestionáveis sejam tiradas desse assunto, mas os resultados obtidos abriram um novo leque de possibilidades para futuros estudos nessa área até então pouco explorada. / Viruses have, potentially, broad genetic variability because of their need to adapt to several changes that they are exposed to. Therefore, genetic variability is essential for their survival; it is the first step to adapt to a new host, to break resistance down, to change symptoms and virulence, which justifies the interest in studies in this area. These studies consist in a great tool for a better understanding on the virus evolution and the search for a proper management of viral diseases. Hence, it was aimed to study the genetic variability of ORF p29 from CiLV-C in order to generate relevant information about the pathosystem and the predominance of isolates with possible implications on the epidemiology of the disease and its management in the field, besides a better understanding on the evolution of this virus, which has never been explored before. In this work, we evaluated citrus plants and potential hosts for CiLV-C. The results suggest that the plants of Cravo, Tardia da Sicília, Cleopatra, and Vermelha mandarin, Ortanique tangor, Sour orange and spiderwort are susceptible to the disease and can also serve as sources of inoculum of the virus to citrus. Siciliano lemon, Rangpur, Tahiti, and Mexican limes, and Mimosa caesalpiniaefolia were resistant to the disease, but not to the colonization of the mite vector. Malvaviscus arboreus and Solanum violaefolium plants did not present symptoms, but can be considered possible sources of CiLV-C inoculum to citrus plants. In addition, we evaluated the response of 62 mandarin genotypes and their hybrids to the disease. Fifteen of them were considered resistant and could be used in breeding programs with the objective to reduce the use of pesticides to control the vector. Low genetic variability was found amongst CiLV-C isolates, regardless of the host or geographic region; however, the São José do Rio Preto isolate was the most divergent and the changes in nucleotides were transmitted to the other hosts. Further studies should be conducted before unquestionable conclusions can be drawn from this issue, but the results obtained here have opened a new range of possibilities for future studies in this area so far almost unexplored.
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