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Efeitos do antiviral ganciclovir sobre o desenvolvimento e função gonadal de ratos machos expostos in utero

Meyer, Katlyn Barp January 2017 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Rosana Nogueira de Morais / Coorientador : Prof. Dr. Anderson Joel Martino Andrade / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 31/08/2017 / Inclui referências : f. 68-81 / Área de concentração : Fisiologia / Resumo: Malformações e disfunções do sistema reprodutor masculino observadas no indivíduo adulto podem resultar de disfunções da gônada fetal. Um dos fatores que modifica a função testicular fetal é a exposição a xenobióticos, dentre os quais, o antiviral ganciclovir (GCV). A exposição ao GCV no dia 10 de gestação (DG10) causa o desenvolvimento de túbulos seminíferos contendo apenas células de Sertoli (TACS). Como o mecanismo de ação do GCV está relacionado com o metabolismo do DNA e inibição da proliferação celular, aventa-se que os TACS ocorrem por efeito citotóxico do GCV sobre as células germinativas. Para testar esta hipótese, expusemos ratas gestantes a 300 mg/kg de GCV (três injeções subcutâneas de 100 mg/kg) no DG10, 14 e 19, quando as células germinativas apresentam, respectivamente, taxas elevadas de migração, proliferação ou estão mitoticamente quiescentes. Os descendentes masculinos expostos ao GCV no DG 10 e 14 foram avaliados para marcadores de androgenização, andrógenos fecais e séricos e histomorfometria testicular, quando adultos. Nos testículos fetais (DG15 e 20), utilizamos a imunofluorescência de dupla marcação para DAZL (marcador específico de células germinativas) e Ki67 (marcador de proliferação celular) para investigar o número de gonócitos e a atividade proliferativa de células germinativas e somáticas, 24 h após a primeira injeção do GCV. Os ratos adultos expostos no DG14 apresentaram redução de 50% no peso testicular, resultado da redução nos volumes do espaço intersticial e dos túbulos seminíferos, dos quais em torno de 30% eram TACS. Apresentaram, ainda, atraso na puberdade, apesar dos níveis normais de androgênios. Nos animais expostos no DG10 os efeitos foram menos pronunciados, com redução de 30% do peso testicular e 12% de ocorrência de TACS. Em ambos os grupos, a população de células de Sertoli foi reduzida, com aumento no índice de células de Sertoli (razão entre o número de espermátides redondas por célula de Sertoli) nos animais expostos no DG14. Nos testículos fetais, o número de células germinativas foi reduzido em 50% nos ratos expostos no DG14, enquanto permaneceu inalterado naqueles expostos no DG19. No entanto, a exposição ao GCV no DG 19 reduziu a imunomarcação do Ki67 das células de Sertoli, o que indica que o GCV redução da proliferação num período da gestação em que normalmente as células de Sertoli apresentam alta taxa de proliferação. Em conclusão, a exposição ao GCV durante a gestação parece apresentar efeitos tóxicos sobre células somáticas e germinativas testiculares. No entanto, a toxicidade do GCV sobre as células germinativas é mais pronunciada e está diretamente relacionada com a taxa de proliferação. Esse efeito é tempo-dependente e, em ratos, o DG 14 é uma janela crítica de sensibilidade ao GCV, já que a exposição nesse dia causou uma perda maciça aguda das células germinativas, a qual persistiu até a idade adulta. Palavras-chave: Toxicologia. Células germinativas. Desordens reprodutivas masculinas. Antiviral / Abstract: Impairment of fetal gonadal development can lead to malformations and dysfunction of the male reproductive system in adult life. Several factors are potentially disruptors of the fetal testicular function, including exposure to xenobiotics such as the antiviral ganciclovir (GCV). Exposure to GCV at day 10 of gestation (GD10) causes the development of seminiferous tubules containing only Sertoli cells (SCOT). As the mechanism of action of GCV is related to DNA metabolism and inhibition of cell proliferation, SCOT could be a consequence of the cytotoxic effect of GCV on germ cells migration and proliferation. To test this hypothesis, we treated pregnant rats with 300 mg/kg of GCV (three subcutaneous injections of 100 mg/kg) at GD10, 14 and 19, when germ cells show high rates of migration, proliferation or are mitotically quiescent, respectively. Male offspring exposed to GCV at GD10 and 14 were evaluated for androgenic markers, fecal and serum androgens and testicular histomorphometry when adults. In the fetal testis (GD15 and 20), we used double-label immunofluorescence for DAZL (germ cell specific marker) and Ki67 (cell proliferation marker) to investigate the number of gonocytes and the proliferative activity of germ cells and somatic cells, 24 h after the first injection of GCV. The adult rats exposed at GD14 presented a 50% reduction in the testicular weight, as a result of a volume reduction of the seminiferous tubules (30% were SCOT) and of the interstitial space. GD14 animals had also delayed puberty, despite normal levels of androgens. In the animals exposed at GD10, the effects were less pronounced, with a reduction of 30% in testicular weight and 12% of SCOT. In both groups, the Sertoli cell population was reduced, with an increase in the Sertoli cell index (ratio of the number of round spermatids per Sertoli cell) in the animals exposed in GD14. In the fetal testis, the number of germ cells was reduced by 50% in the rats exposed in GD14, while it remained unchanged in GD19 testes. However, exposure to GCV in GD19 reduced Ki87's immunostaining, indicating that GCV reduced the proliferation of Sertoli cells in a period of the gestation when Sertoli cells are expected to have a high proliferation rate. In conclusion, exposure to GCV during gestation causes toxic effects on somatic and testicular germinative cells. However, the toxicity of GCV on germ cells is more pronounced and is directly related to the rate of proliferation. This effect is time-dependent and, in rats, GD14 is a critical window of sensitivity to GCV, since exposure at GD14 caused a massive acute loss of germ cells, which persisted into adulthood. Key-words: Toxicology. Germ cell. Male reproductive disorders. Antiviral.
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Avaliação da toxicidade e do mecanismo da ação anti-herpética do fungo Agaricus blazei Murrill ss. Heinem

Sousa, Francielle Tramontini Gomes de January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2008 / Made available in DSpace on 2012-10-24T04:14:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Agaricus blazei, conhecido popularmente no Brasil como cogumelo-do-sol e himematsutake no Japão, é um cogumelo nativo no sudeste brasileiro e amplamente consumido devido às suas propriedades nutricionais e medicinais. Neste estudo, foi avaliada a citotoxicidade, a genotoxicidade e a atividade anti-herpética das suas frações de beta-glucanas (E-SI, E-SII e E-SIII) e do seu extrato polissacarídico (ERP). A citotoxicidade e a genotoxicidade foram avaliadas através dos ensaios do MTT e do cometa, respectivamente. A ação antiviral in vitro frente ao Herpes Simplex Vírus tipo 1 (HSV-1, cepa KOS) e Herpes Simplex Vírus tipo 2 (HSV-2, cepa 333) foi testada pelo ensaio de redução de placas de lise. Nenhuma amostra apresentou genotoxicidade, nas condições experimentais testadas, e os valores de CC50 foram maiores do que 320 µg/ml para as frações de beta-glucanas e maior do que 2.370 µg/ml para o extrato ERP. Somente o ERP mostrou atividade antiviral entre as amostras testadas, para ambos os vírus. Os valores de CI50 foram de 6,74 µg/ml para o HSV-1 e 4,62 µg/ml para o HSV-2, com índices de seletividade de 393 e 545, respectivamente. A fim de determinar o possível mecanismo da ação anti-herpética detectada para o ERP, outras análises foram realizadas: ação virucida, influência na adsorção e penetração dos vírus nas células, e na propagação intercelular viral. O ERP não teve efeito direto na inativação dos vírions, mas inibiu significativamente a adsorção, a penetração do vírus nas células hospedeiras e a difusão intercelular viral. Estes resultados sugerem que o mecanismo de ação do ERP é particularmente interessante e difere daquele do aciclovir, que é o fármaco de escolha para o tratamento de infecções herpéticas.
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Análise filogenética e padronização da técnica de Eletroforese em gel com gradientes desnaturantes (DGGE) para caracterização das linhagens do vírus Influenza B identificadas durante as epidemias de 2004 a 2008.

Silva, Paola Cristina Resende January 2010 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-24T15:06:55Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado Paola Cristina Resende Silva.pdf: 1538372 bytes, checksum: 8c68a244d3e53f424ddb574f985bcad8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-24T15:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado Paola Cristina Resende Silva.pdf: 1538372 bytes, checksum: 8c68a244d3e53f424ddb574f985bcad8 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Globalmente, as infecções causadas pelos vírus Influenza constituem um importante desafio para a Saúde Pública. Os vírus Influenza B pertencem à família Orthomyxoviridae, seu genoma viral é constituído por um RNA de fita simples e polaridade negativa. O processo de drift antigênico favorece o contínuo aparecimento de novas variantes virais, o que demanda a reformulação anual da vacina. No início década de 80, foi observada a divergência do vírus Influenza B em duas linhagens antigênica e filogeneticamente distintas: B/Victoria/2/87-like (Vic87) e B/Yamagata/16/88-like (Yam88), que tem co-circulado em diferentes países na última década. O objetivo deste estudo consiste na identificação e caracterização molecular das linhagens de Influenza B circulantes em diferentes regiões brasileiras durante as epidemias de 2004 a 2008, com base no sequenciamento dos genes Hemaglutinina (HA) e Neuraminidase (NA). Ainda, padronizamos a metodologia de Eletroforese em Gel com Gradientes Desnaturantes (DGGE), visando à rápida tipagem dos vírus B. Diferentes substituições nos genes da HA e NA foram encontradas. Evidenciamos a co-circulação de ambas as linhagens no período estudado, contudo, não observamos a ocorrência de rearranjo gênico e nem a emergência de cepas resistentes aos inibidores de neuraminidase, com base nos genes investigados. No período 2006-2008, observamos a adequada concordância entre as cepas circulantes e as cepas vacinais preconizadas para uso no Hemisfério Sul. Entretanto, o mesmo não foi verdadeiro para o período 2004-2005. Finalmente, o protocolo de DGGE desenvolvido pode ser eficientemente utilizado para fins de rápida tipagem das linhagens de Influenza B. Os achados deste estudo contribuem para a melhor compreensão sobre a variabilidade dos vírus Influenza B e os mecanismos envolvidos na sua evolução molecular, bem como o padrão de circulação das linhagens virais no Brasil e sua correspondência com as vacinas para Influenza, anualmente administradas no Hemisfério Sul. Este conjunto de informações são de grande relevância para a contínua adequação e implementação das políticas e estratégias voltadas ao controle e prevenção de infecções por Influenza na nossa população. / Worldwide, Influenza infections are a major Public Health issue. Influenza B virus is classified into the Orthomyxoviridae family, the viral genome consists of a single strand RNA and negative polarity. Because of antigenic drift, novel viral variants are continuously rising, what demands the annual review of vaccine formulation. In the early 80´s, was observed the divergence of Influenza B into two distinct antigenic and phylogenetic lineages – B/Victoria/2/87-like (Vic87) and B/Yamagata/16/88-like (Yam88), was observed. In some countries, these strains have been co-circulating in the last 10 years. The aim of this study was to investigate the circulation patterns of Vic87 and Yam88 among different Brazilian regions during the 2004-2008 epidemics, based on haemagglutinin (HA) and neuraminidase (NA) sequencing. Moreover, a Denaturing Gradient Gel Electrophoresis (DGGE) protocol was standardized for rapid typing of Flu B typing into Yam88-like and Vic87-like strains. Different Aminoacid substitutions in the HA and NA were encountered. Along the studied period, our findings showed that both viral lineages have been co-circulating in Brazil. Moreover, no evidence of reassortant nor NA inhibitor-resistant viruses was found. From 2006 to 2008, an adequate match between vaccine and circulating strains was met. However, it was not true for 2004-2005 years. Finally, our DGGE protocol can be successfully used as a rapid Flu B strain typing test. Our findings contribute for a better figure of Flu B genetic variability and its molecular evolution mechanisms, in addition to the circulation patterns of Flu B lineages in Brazil, and their respective association with the vaccine strains used in the Southern Hemisphere. Altogether, these are pivotal information to continuously tailor and implement Public Health policies on behalf of the control and prevention of Influenza infections.
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Triagem da potencial atividade antiviral de peptídeos antimicrobianos e da hemolinfa de ostras

Gomes, Márcia Cristina Carriel January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:01:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 223442.pdf: 486908 bytes, checksum: 416277d8611ae8789a29052571a0b516 (MD5) / Os produtos naturais constituem uma fonte inesgotável de compostos com atividades farmacológicas promissoras, incluindo ação antiviral. Os materiais protéicos são encontrados em abundância na natureza e têm atividades biológicas como antibacteriana, antifúngica, antitumoral e antiviral comprovadas. Neste trabalho, a citotoxicidade (CC50) e a atividade antiviral (CE50) de peptídeos antimicrobianos (PAM) e hemolinfa de ostras (Crassostrea gigas e C. rhizophorae), foram avaliadas, em células VERO, HEp-2 e MA104 e contra os vírus herpes simplex tipo 1(HSV-1/KOS), adenovírus sorotipo 5 (AdV-5), rotavírus símio SA-11 (RV-SA11), pelo ensaio colorimétrico do MTT, utilizando diferentes estratégias. Para a hemolinfa das ostras também foi realizado o estudo da ação virucida. Dentre os PAM testados, a peneidina apresentou o maior índice de seletividade (IS= CC50/ CE50) para o HSV-1/KOS (IS = 64). A hemolinfa de ostras apresentou ação virucida contra os três vírus avaliados neste estudo, também apresentando atividade anti-herpértica (IS = 19,76/C. rhizophorae) e antiadenovírus (IS = 5,33/C. gigas), sem, no entanto, exibir ação antiviral contra o rotavírus. Foram observados, em alguns casos, baixos IS, associados a altas porcentagens de inibição da replicação viral, mais evidente no grupo dos PAM. Estudos adicionais devem ser realizados a fim de se confirmar a atividade antiviral e prováveis mecanismos ação.
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Heterociclos aromáticos nitrogenados

Silva, Luiz Everson da January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-22T11:11:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 232777.pdf: 2321200 bytes, checksum: fbcc92ec5bcbd587462090ddd50bae90 (MD5) / No presente trabalho investigou-se a síntese de uma série de heterociclos aromáticos nitrogenados nominalmente 1,7-naftiridinas e 1,8-naftiridinas, tiazapirimidinona e tiadiazapirimidinona via termólise dos respectivos adutos, obtidos pela condensação com o derivado 5-metóximetilênico do ácido de Méldrum. Diferentes anéis heterociclos foram condensados ao derivado 5-metóximetilênico do ácido de Meldrum a fim de avaliar sua potencial atividade biológica como antiparasitários e antivirais. Sulfonamidas baseadas no anel quinolínico foram preparadas como protótipos de substâncias de interesse em doenças neurodegenerativas. A complexação das referidas quinolinas com zn(II) e cobre(II) também foi investigada . Derivados quinolínicos 2-amino-8-arilsulfonatos foram obtidos pela reação dos respectivos cloretos de sulfonila e 2-amino-8-hidróxiquinolina em piridina. Os testes de avaliação antiviral revelaram um derivado tiadiazólico como um interessante modelo para exploração da relação estrutura-atividade. Este composto mostrou uma percentagem de inibição de replicação do vírus HSV-1 cepa 29R de 96,6% para o tratamento simultâneo e 90,1% para o pós-tratamento. Nos ensaios de atividade antiparasitária, cloronaftiridinas mostraram-se interessantes modelos para o tratamento de leishmaniose contra cepas de Leishmania amazonensis e contra cepa Y de T.cruzi . Os resultados observados nos ensaios de atividade biológica foram bastante promissores e demonstraram que os derivados aminometilênicos do ácido de Meldrum com a incorporação do anel tiadiazólico podem ser considerados candidatos em potencial a inibidores do herpes vírus cepa 29R que é resistente ao medicamento Aciclovir.
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Mutações nos genes não estruturais do vírus da hepatite C associadas à resistência aos novos antivirais

Silva, Allan Peres da January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:13:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 allan_silva_ioc_dout_2014.pdf: 3186185 bytes, checksum: 31c3bfb195514d0e1800d36f02bb438f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução e objetivos: Polimorfismos naturais de resistência aos agentes antivirais de atuação direta (DAAs) no vírus da hepatite C (HCV) podem representar um fator limitante para a eficácia dessa terapia. A análise de sequências virais de regiões geográficas distintas pode apresentar diferenças significativas nas frequências de mutações de resistência aos DAAs. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar as mutações associadas à resistência aos DAAs nos genes nãoestruturais (NS) do HCV em isolados virais que circulam no Brasil. Métodos: Foram estudados um total de 390 sequências do genótipo 1 do HCV de pacientes brasileiros virgens de tratamento cronicamente infectados. O RNA viral foi extraído, e as regiões abrangendo os genes NS3, NS4 e NS5 foram amplificadas por RT-PCR e sequenciadas. Resultados: No domínio NS3/4A protease, a variação V36L foi encontrada em 5,60% dos isolados do subtipo 1b, e a substituição T54S em 4,16% das sequências do subtipo 1a; na posição 55, 4,16% dos isolados continham a variação V55A, responsável por causar constrição no sítio de ligação do inibidor de protease boceprevir. Em relação à proteína NS4B, um isolado do subtipo 1b apresentou a substituição F98L, responsável por conferir resistência aos inibidores AP80978, PTC725 e silibina. Na proteína NS5A, 3,84% das sequências do subtipo 1a mostraram as mutações de resistência M28T ou Y93H, e 13,46%, as mutações secundárias H58P e E62D. Dentre os isolados do subtipo 1b, 3,70% continham a mutação Y93H, e 14,8%, as mutações secundárias R30Q, L31M, P58S e I280V Em NS5B, 25% das sequências do subtipo 1b brasileiras apresentaram a variação L159F na população viral dominante, mas nenhuma sequência do subtipo 1a exibiu tal substituição. Além disso, em 15 isolados do subtipo 1b (29%), foi observado o variante C316N, responsável por conferir resistência a inibidores não-nucleosídeos, enquanto que apenas 2,12% das sequências do isolado do subtipo 1a mostraram a substituição C316Y. A caracterização do subtipo 1a em clados 1 e 2 revelou que as sequências brasileiras das regiões NS3 e NS5A formaram um grupo distinto dentro do clado 1. Adicionalmente em NS3, esse clado apresentou uma característica fenotípica incomum em relação à presença de mutações de resistência aos inibidores macrocíclicos; em particular, a mutação Q80K foi encontrada na maioria das sequências de clado 1, mas não nas amostras brasileiras. Conclusões: Estes dados demonstram que as substituições de resistência a diferentes DAAs podem ser encontradas em isolados circulando no Brasil em pacientes virgens de tratamento antiviral. Além disso, os isolados brasileiros do HCV apresentam um padrão distinto de diversidade genética, reforçando a importância destas informações em futuras abordagens terapêuticas / Natural resistance polymorphisms to direct antivi ral agents (DAAs) in hepatitis C virus (HCV) may represent a limiting factor for therapy efficacy. Analysis of viral sequences from distinct geographical regions may sh ow significant differences in the frequencies of resistance mutations to DAAs. In this context, the aim of this study was to investigate mutations associated with resistance to DAAs of HCV non-struc tural genes (NS) in viral isolates circulating in Brazil. Methods : A total of 390 HCV genotype 1 sequences from ther apy-naive Brazilian patients chronically infected. Viral RNA was extracted, and the region encompassing the non-structural genes NS3, NS4, and NS5 was RT-PCR amplified and se quenced. Results : In the NS3/4A protease domain, a V36L variation was found in 5,60% of subt ype 1b isolates and a T54S substitution in 4,16% of subtype 1a sequences; at position 55, 4,16 % of strains contained the V55A variation which is responsible to cause constriction in the b inding site of the protease inhibitor boceprevir. Concerning the NS4B protein, one subtype 1b isolate showed the F98L substitution, responsible for conferring resistance to inhibitors AP80978, PTC725 and Silybin. In the NS5A protein, 3,84% of subtype 1a sequences showed the resistance mutation s M28T and Y93H, while 13,46%, the secondary mutations H58P and E62D. Among subtype 1b isolates, 3,70% of patients showed the Y93H mutation, while 14,8% the secondary mutations R30Q, L31M, P58S and I280V. For NS5B, 25% of Brazilian subtype 1b sequences presented the L159F variation in the dominant viral population, but none of subtype 1a sequence showed such substitution. Moreover, 15 subtype 1b isolates (29%), were observed the C316N variant, re sponsible to confer resistance to non-nucleoside inhibitors, while only 2,12% of subtype 1a isolates showed the C316Y substitution. Characterization of subtype 1a in clades 1 and 2 re vealed that Brazilian sequences of NS3 and NS5A regions formed a distinct group inside clade 1 . Additionally to NS3, this clade presented an unusual phenotypic characteristic in relation to th e presence of resistance mutations to macrocyclic inhibitors; in particular, the mutation Q80K was fo und in the majority of clade 1 sequences, but not in the Brazilian isolates. Conclusions : These data demonstrate that substitutions conferr ing resistance to different DAAs can be found in isolat es circulating in Brazil in treatment-naive patients. Moreover, Brazilian HCV isolates display a distinct pattern of genetic diversity, reinforcing the importance of this informations in future therapeutic approaches.
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Resposta antiviral em células LL5 de Lutzomyia longipalpiscomparativo entre infecção por vírus da Estomatite Vesicular (VSV) e dsRNA

Carvalho, Eudislaine Fonseca de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-20T12:39:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 eudislaine_carvalho_ioc_mest_2013.pdf: 1777151 bytes, checksum: 5c17debede158ac9bc7692a3a408b4ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As doenças transmitidas por insetos vetores são de grande importância para saúde pública. No Brasil, as principais doenças compreendem a malária, doença de Chagas, leishmaniose, dengue e febre amarela. O inseto vetor flebotomíneo é o principal transmissor da leishmaniose. Porém, também são vetores de outros agentes patogênicos e hospedeiros de diversos outros microrganismos, tais como bactérias, fungos e arbovírus. Os arbovírus são biologicamente transmitidos entre hospedeiros vertebrados por insetos hematófagos. Sua distribuição ocorre de forma global, porém a maioria é encontrada em áreas tropicais, onde as condições climáticas permitem a transmissão durante todo o ano. Os arbovírus do gênero Vesiculovírus, Orbivírus e Phlebovírus são os mais comuns encontrados em flebotomíneos. Além destes gêneros isolados do próprio inseto, os vírus Mayaro e do Oeste do Nilo também são capazes de infectar uma linhagem celular (LL5) da espécie Lutzomyia longipalpis. A resposta imune é essencial para os artrópodes sobreviverem aos agentes patogênicos, as principais vias envolvidas na resposta imune de artrópodes incluem a via Imd, Toll e Jak/Stat. Os artrópodes possuem diversos mecanismos contra infecção viral, entre eles a apoptose, a via de RNA de interferência (RNAi) e a autofagia. O mecanismo utilizado pela maioria dos vetores é o silenciamento da expressão gênica dos vírus através da via do RNAi Esta via é amplamente conservada em diferentes espécies e se baseia na complementariedade do RNA dupla fita (dsRNA) para degradação de mRNA, sendo assim uma resposta sequência específica. A via Jak/Stat também tem sido associada à resposta antiviral. O gene responsivo a vírus, Vago, atua como um interferon like e é responsável pela ativação de Jak/Stat. A única descrição que existe sobre a resposta antiviral em flebotomíneos é uma resposta inespecífica, que é ativada por qualquer dsRNA. Como não se tem conhecimento preciso dos mecanismos de defesa antiviral neste inseto, nosso trabalho avalia o papel de diferentes componentes do sistema imune no mecanismo de defesa antiviral em células LL5. Realizamos dois modelos eficientes de infecção com vírus VSV e mimetização da infecção, através de transfecção de poly I:C (dsRNA), em células LL5 e em células Aag2 de A. aegypti para o estudo da resposta antiviral. Após a infecção ou transfecção de dsRNA avaliamos o perfil de expressão de alguns genes da resposta antiviral: Dicer 2, Vago, Stat, Defensina e Atg18. LL5 apresentou uma resposta a infecção com VSV diferente das células Aag2, sendo que nestas células a dsRNA é capaz de ativar uma resposta antiviral contra VSV, diferentemente das células LL5. Sugerimos também que a resposta antiviral de LL5 contra infecção com VSV ocorra através do mecanismo de autofagia, pois, outros genes clássicos da via de RNAi e Jak/Stat (Dicer, Vago e Stat) não foram modulados positivamente neste modelo / Insect-borne diseases have a great importance in public health. In Brazil, the main diseases transmitted by insects include malaria, Chagas disease, leishmaniasis, dengue and yellow fever. Sandflies are the main vectors of leishmania parasites, but may also harbors and even transmit other pathogens such as bacteria, fungi and arbovirus. The arboviruses are biologically transmitted between vertebrate hosts by hematophagous insects. Its distribution occurs globally, but mostly in tropical areas, where climatic conditions may allow transmission throughout the year. The arbovirus of the genus Vesiculovirus, Orbivirus and Phlebovirus are commonly found in sandflies. In addition, the Mayaro virus and West Nile virus are also able of infecting Lutzomyia longipalpis cell line (LL5). The immune response is essential for arthropods to survive the pathogens infection and the major pathways involved in this immune response are Imd, Toll and Jak/Stat pathways. The arthropods have diverse mechanisms against viral infection, including apoptosis, the RNA interference pathway (RNAi) and autophagy. The mechanism used by most of the vectors is the silencing of gene expression through the RNAi pathway. This pathway is conserved among different species and is based on degradation of mRNA complementary to double-strand RNA (dsRNA), thus being a sequence-specific response. The Jak/Stat pathway has also been associated with antiviral response The virus responsive gene, Vago, acts as an interferon-like and is responsible for activation of Jak/Stat. The only information regarding the antiviral response in sandflies is a non-specific response, which is activated by any dsRNA. Since there is no precise knowledge of the antiviral defense mechanism in this insect, our study evaluated the role of different components of the immune system in antiviral defense mechanism in LL5 cells. We used two efficient models of infection with VSV virus and mimicking the infection by transfection of poly I:C (dsRNA) in LL5 cells and Aag2 cells of Aedes aegypti to study the antiviral response. After infection or transfection of dsRNA we evaluated the expression profile of some genes related to antiviral response: Dicer 2, Vago, Stat and Atg18. LL5 and Aag2 showed different responses to VSV infection, and in Aag2 cells the dsRNA is able to activate and antiviral response against VSV, differently in LL5 cells. We also suggest that the antiviral response of LL5 against VSV infection occurs through the mechanism of autophagy, because other classical genes of the RNAi and Jak/Stat pathways were not positively modulated in this model
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Caracterização química e avaliação das atividades anti-herpética e citotóxica de polissacarídeos do fungo Agaricus brasiliensis Wasser

Cardozo, Francielle Tramontini Gomes de Sousa January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia / Made available in DSpace on 2013-06-25T18:52:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 311573.pdf: 7982077 bytes, checksum: 243e7ae4350af569490079c4e00e4810 (MD5) / Agaricus brasiliensis (syn A. subrufescens) é um fungo basidiomiceto nativo no Brasil, que apresenta paredes celulares ricas em polissacarídeos, tais como ?-(1?6)-(1?3)-glicanas nos corpos de frutificação e ?-(1?2)-glico-?-(1?3)-mananas no micélio. Neste trabalho, estes polissacarídeos foram isolados e modificados quimicamente gerando seus respectivos derivados sulfatados. Os polissacarídeos nativos (FR e MI) e sulfatados (FR-S e-MI-S) foram caracterizados quimicamente e avaliados quanto as suas atividades citotóxica e anti-herpética in vitro. Uma vez que FR-S e MI-S apresentaram uma promissora ação anti-HSV-1 (cepas KOS e 29-R) e anti-HSV-2 (cepa 333), seu mecanismo de ação foi determinado. A atividade anti-herpética in vivo do MI-S também foi testada utilizando-se modelos murinos de infecção ocular, cutânea e genital. FR-S e MI-S apresentaram duas novas bandas de absorção no espectro de infravermelho em 1253 e 810 cm-1, relacionados aos grupamentos C-S-O e S=O, respectivamente. A massa molecular do FR e MI foram estimados em 609 e 310 kDa, respectivamente. FR-S (127 kDa) e MI-S (86 kDa) apresentaram massas reduzidas provavelmente devido a hidrólise ocorrida durante a reação de sulfatação. FR-S e MI-S apresentaram ~14% de enxofre na análise elementar. Análise de RMN de 1H e 13C confirmaram as estruturas mencionadas anteriormente para FR e MI, sendo o FR-S totalmente sulfatado em C-4 e C-6, enquanto o MI-S parcialmente sulfatado em C-2, C-3, C-4 e C-6. Embora FR e MI não terem apresentado atividade, FR-S e MI-S exibiram promissora ação anti-HSV, com índices de seletividade (SI=CC50/EC50) superiores a 208. FR-S e MI-S não tiveram efeito virucida, mas significativamente inibiram a adsorção e penetração, provavelmente por interagir com glicoproteínas virais. Estudos de combinação revelaram que FR-S e MI-S atuam de forma sinérgica com o aciclovir. Além disso, MI-S inibiu a expressão das proteínas virais ICP27, UL42, gB e gD. Não foi observada toxicidade nos grupos de animais não infectados e tratados com MI-S. O tratamento tópico e oral com MI-S não foi efetivo na redução da doença ocular. A aplicação tópica de MI-S nas lesões cutâneas também não foi efetiva, mas os animais infectados cutaneamente e tratados oralmente com MI-S mostraram redução significativa dos escores da doença e cura acelerada das lesões pelo HSV-1 após o nono dia. A administração vaginal de MI-S (500 µg), 20 min antes do desafio viral, significantemente reduziu os escores da doença (dias 5 a 9), títulos virais (dias 1 e 3) e mortalidade em comparação aos grupos controles. A sulfatação aumentou em 5X o efeito citotóxico do FR contra células tumorais A549, enquanto foi essencial para a atividade do MI. A combinação de fatores como o alto grau de substituição e a massa molecular relativamente menor teve impacto positivo sobre a atividade citotóxica do FR-S e MI-S. Os resultados mostram que o MI-S tem potencial a ser utilizado na redução da severidade das lesões cutâneas pelo HSV-1 e principalmente como um microbicida evitando a transmissão sexual das infecções genitais pelo HSV-2. Ainda, os resultados promissores obtidos na triagem preliminar estimulam novos estudos para avaliação do mecanismo da atividade citotóxica do MI-S e FR-S.
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Desenvolvimento e caracterização de sistema fitoterápico nanoestruturado de Cecropia glaziovii Snethl para o tratamento do herpes labial

Santos, Talitha Caldas dos January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-18T04:09:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344471.pdf: 3380541 bytes, checksum: 48076199efee9bced9529cf086a86370 (MD5) Previous issue date: 2016 / Estudos utilizando folhas de Cecropia glaziovii Snethl evidenciaram grande potencial anti-herpético relacionado, principalmente, aos compostos fenólicos presentes nesta espécie. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi aliar o potencial terapêutico desta planta associado a novas estratégicas tecnológicas, tal qual desenvolvimento de nanopartículas (NPs) a serem empregadas na elaboração de um medicamento fitoterápico. Neste trabalho, o preparo de fração enriquecida em flavonoides (FEF-Cg) a partir desta planta foi padronizado. A avaliação da atividade antiviral contra o vírus HSV-1 da FEF-Cg evidenciou um índice de seletividade > 106,33. NPs de PLGA contendo a FEF-Cg, preparadas por dupla emulsão seguida da evaporação do solvente, apresentaram diâmetro médio de 205,2 ± 1,2 nm, PDI 0,15 ± 5,44, potencial zeta de -35,59 ± 5,33 mV e valores de EE de 64,65 ± 3,09%, com um teor de 0,65 ± 3,14% em fração. Um estudo de estabilidade, realizado em temperatura ambiente (25oC) por 60 dias, demonstrou maior estabilidade para o sistema contendo os surfactantes monooleato de sorbitano e poloxamer 188 nas fases orgânica e aquosa, respectivamente. Estudos do perfil de liberação e da degradação do polímero demonstraram uma liberação controlada da FEF-Cg através da matriz polimérica e uma redução significante na massa molar do polímero durante 21 dias. Estas NPs não exibiram citotoxicidade em células Vero nas concentrações testadas e apresentaram um potencial efeito anti-herpético contra o vírus HSV-1. Filmes e hidrogéis termossensíveis de quitosana foram preparados com quatro concentrações de NPs de PLGA (1, 3, 5 e 10%, m/m) e caracterizados quanto a sua morfologia, propriedades químicas e mecânicas e citotoxicidade. Diferentes concentrações de NaHCO3 foram utilizadas na preparação de hidrogel de quitosana visando obter um hidrogel termossensível homogêneo. A caracterização das formulações mostrou que todos os hidrogéis exibiram propriedades termossensíveis alterando de um comportamento líquido à 25oC para um comportamento de gel à 37oC. Em resumo, os filmes e hidrogéis nanocompósitos demonstraram ser promissores como sistemas de liberação no tratamento de infecções por herpes.<br> / Abstract : Studies employing Cecropia glaziovii Snethl leaves have shown great potential regarding its antiherpes activity, mainly related to the phenolic compounds present in this species. Thus, the main goal of this work was to combine the therapeutic potential of this species to new technological strategies targeting at the development of an herbal nanoparticulate system (NPs) to be used in the preparation of a phytotherapeutic formulation. In this work the preparation procedures for the EFF-Cg were standardized. The antiviral activity was tested against HSV-1, the results for selectivity index values was > 106.33. PLGA NPs containing the EFF-Cg were prepared using the double-emulsion evaporation method and it presented a mean diameter of 205.2 ± 1.2 nm, PDI of 0.15 ± 5.44, zeta potential of -35.59 ± 5.33 mV, EE value of 64.65 ± 3.09% and EFF-Cg load of 0.65 ± 3.14%. A stability study of the formulations performed in room temperature (25oC) for 60 days, demonstrated highest colloidal stability using the sorbitan monooleate and the poloxamer 188 surfactant in the organic and aqueous phases, respectively. Drug delivery study and polymer degradation demonstrated a controlled release of the drug through the polymer matrix and a significant reduction of molecular weight of the polymer at 21-day period. These NPs not exhibit cytotoxicity over Vero cells and presented a potential antiherpes effect against HSV-1 virus. The chitosan films and chitosan thermosensitive hydrogels were prepared with four different concentrations of PLGA NPs (1, 3, 5 and 10%, w/w) and were characterized in term of morphology, chemical, mechanical properties and cytotoxicity. Chitosan thermosensitive hydrogel was prepared with different NaHCO3 concentrations to choice the optimal condition to obtain homogeneous thermosensitive hydrogel. The formulations were characterized and the results showed that all hydrogels exhibited thermosensitive property, changing from liquid-like behavior at 25°C to gel-like behavior at 37°C. In summary, films and hydrogels nanocomposites demonstrated a promising system for the effective drug delivery in the treatment of herpes infections.
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Isolamento e indentificação de subsatâncias ativas de araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze com potencial atividade antiviral

Almeida, Maria Tereza Rojo de January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T05:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 199387.pdf: 1862183 bytes, checksum: ce2752913a422a41812e3f52141f8f11 (MD5) / Araucaria angustifolia é uma árvore de grande porte que ocorre na floresta ombrófila mista, um ecossistema único dentro do domínio da Mata Atlântica. É a única espécie da família Araucariaceae natural da região sul do Brasil. Atualmente está incluída na lista das espécies ameaçadas de extinção, devido a intensa exploração de sua madeira pelas indústrias madeireiras e de papel e celulose. O objetivo deste trabalho foi o isolamento e a identificação em Araucaria angustifolia substâncias potencialmente ativas, biomonitorado por ensaios de citotoxicidade e atividade antiviral para o vírus herpético tipo-1 (HSV-1), expressa pelo Índice de Seletividade (IS). Assim, partindo-se de um extrato hidroalcoólico das folhas (acículas) do material vegetal, seguido de partição com solventes de polaridade crescente, foi possível estabelecer a atividade antiviral para as frações acetato de etila (FAE, IS=9) e n-butaol (FBU, IS=11). Da FAE seguiu-se a subfração mais ativa SFAE-II (IS=7,13), e desta as subfrações SFAE-II-B, SFAE-II-C e SFAE-II-D (IS=7,13). Após purificação das subfrações, foi possível isolar as substâncias II-B [1] (bilobetina), II-C e II-D [2] (cupressuflavona), sendo que a substância II-C trata-se, provavelmente, de uma biflavona do tipo robustaflavona. Esta substância foi posteriormente acetilada, e os espectros de RMN estão sendo aguardados para a confirmação estrutural. Da FBU foram isolados esses mesmos biflavonóides, além de duas outras substâncias caracterizadas como taninos condensados (proantocianidinas), os quais parecem ter grande importância para a atividade antiviral das frações. A subfração mais ativa derivada da FBU foi a SFBU-I (IS=13,96), a qual deu origem a SFBU-I-4 (IS=51,71) e SFBU-I-5 (IS=57,56). Da SFBU-I-4 obteve-se a substância T4, e da SFBU-I-5 foi obtida a FR-1 (IS=38,16), a qual foi acetilada e purificada. Dessa forma, a Araucaria angustifolia mostra-se como uma fonte viável de obtenção de metabólitos secundários potencialmente ativos, devendo ser mais aprofundados os estudos de elucidação estrutural, assim como a pesquisa de outras atividades relacionadas a esses compostos. Assim, atribuindo-se à espécie outra importância, no caso a obtenção de substâncias ativas, que não a exploração de sua madeira, contribui-se para a sua preservação, uma vez que foram pesquisadas as partes aéreas da planta.

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