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Relaciones entre el miedo al delito y el autoritarismo de derecha en una muestra de universitarios de Lima Metropolitana

Amaya López, Raquel Laura 24 June 2011 (has links)
El presente estudio analiza la relación entre el Miedo al delito y el Autoritarismo de derecha en una muestra de 87 estudiantes de una universidad privada de Lima. Los resultados muestran que el Miedo al delito y el Autoritarismo de derecha están positivamente relacionados y que, tanto el miedo al delito como la percepción de riesgo, es mayor en mujeres de los niveles socioeconómicos altos. Además, se encontró que la experiencia previa de victimización incrementa la percepción de riesgo pero no los niveles de Miedo al delito ni de Autoritarismo de derecha. Palabras claves: Miedo al delito, autoritarismo de derecha, victimización, percepción de riesgo. / Tesis
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A questão do autoritarismo organizacional : estudo dos movimentos dos metalúrgicos do ABC paulista (1978-1979)

Faria, José Henrique de January 1980 (has links)
Na localidade do ABC paulista está concentrado o maior parque fabril brasileiro, principalmente pela presença de filiais das grandes industrias automobilísticas mundiais, o que lhe confere uma situação política e geo-económica muito importante. Procurou-se verificar se os movimentos sociais dos me talUrgicos do ABC paulista ocorridos em 1978 e 1979, lograram iniciar um processo de crise do autoritarismo organizacional. A crise implica em uma transição de uma situação para outras situações possíveis. Ficou definido que a crise tanto pode levar a um reforço na estrutura autoritãria aumentando a repressão ou disfarçando-a através de diversos instrumentos, como pode levar a uma alteração na estrutura autoritãria atravês de uma democracia direta. Definiu-se que são três as principais características do autoritarismo organizacional em seu aspecto mais radical: a) relações de poder unilaterais e coercitivas; b) acentuada distinção entre dirigentes e dirigidos; c) heterogestão revelada em seu aspecto unidimensional. Verificou-se que trabalhadores do ABC paulista, chegaram a desagregar a estrutura dentro da qual se expandiram, pro votando uma crise no autoritarismo organizacional: a) porque conseguiram, ainda que momentaneamente,de finir e realizar seus interesses objetivos específicos; b) porque transpuseram uma legislação autoritãria e institucionalizaram uma relativa aproximação entre as classes, obtendo acordos e reafirmando sua condição de classe antagônica; c) porque questionaram a gestão autoritária, propon do uma forma alternativa de gestão visando a implementação de uma democracia industrial. Os rumos do processo de crise iniciado pelos metalúr gicos não podem no entanto, ser definidos aprioristicamente, porque, como se disse no inicio, há dois caminhos possíveis:al terar ou reforçar a estrutura existente. A crise pode ter como diretriz a autogestão e,portan to, através de um processo evolutivo, definido por Rosa Luxemburgo, Anton Pannekoek, Antonio Gramsci e Norberto Bobbio, levar ã democracia direta. A crise pode também levara co-gestão na fabrica,a uma democracia burguesa, autoritária, que buscará promover a he gemonia política da burguesia vacilante. Como são os homens que fazem a história e como os ru mos desta crise apenas podem ser definidos na evolução histOri ca, tais rumos dependerão dos resultados das práticas das cias ses em luta. / The São Paulo ABC region is the largest industrial region of Brazil, mainly due to the presence of branches of big multinational car industries; thus its great political and geo economic importance. The crisis implies a transition from a given sitúation to other possible situations. It was determined that the crisis either leads to a reinforcement of the authoritarian structure increasing repression, or covering it in various manners or to a change in the authoritarian structure by way of direct democracy. Three basic characteristics of organizacional authoritarianism were defined: a) unilateral/forcefull power relations; b) accentuated differences between rulers and the ruled; and c) management by others (as opposed to self-management). Power was defined as the capacity of a social class to achieve its specific objective interests, even when meeting resistence from other classes and despite the structural levels on which this capacity is based. It was verified that the ABC region's workrs managed to disrupt the structure within which their movement grew,thus provoking a crisis in the organizational authoritarianism. This was so because: a) they managed - even if only momentarily - to defi ne and achieve their specific objective interests; b) they went beyond the limits of the authoritarian legislation, institutionalizing therefore a relative approximation between classes, obtaining agreements with the ruling classes, and reaffirming their condition of antagonic class; c) they questioned the authoritarianmanagement system, proposing an alternative form of management which aims at the implementation of an industrial democracy. The consequence of this crisis which was initiated by the metalworkers can not, however, be defined a priori,because - as was pointed out in the beginning - there are two possible ways of resolving it: by altering or by reinforcing the present social structure. The crisis may have self-management as a guideline, and thus - through an evolutionary process (as defined by Rosa Luxemburg, Anton Pannekoek, Antonio Gramsci and Norberto Bobbio) - bring about direct democracy. The crisis may also lead to industrial co-management, to an authoritarian Bourgeois democracy which will try to promote the political hegemony of the vacilant sector of the Bour geoisie. Since it is men who make History, and since the outcome of this crisis can only be defined by historical evolution,its final result will depend on the results of the social practises of these classes in struggle.
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Entrelaçamento entre autoritarismo e garantia de direitos sociais no governo Getúlio Vargas (1937-1945): a questão social trabalhista

Meireles Júnior, Cláudio Alcântara January 2016 (has links)
MEIRELES JÚNIOR, Cláudio Alcântara. Entrelaçamento entre autoritarismo e garantia de direitos sociais no governo Getúlio Vargas (1937-1945): a questão social trabalhista. 2016. 245 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fortaleza, 2016. / Submitted by programadireito pos (pgdir@ufc.br) on 2017-04-27T13:10:39Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_cameirelesjunior.pdf: 3459156 bytes, checksum: d7f9aa34426e1421281427826dda3460 (MD5) / Approved for entry into archive by Camila Freitas (camila.morais@ufc.br) on 2017-05-09T11:00:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_cameirelesjunior.pdf: 3459156 bytes, checksum: d7f9aa34426e1421281427826dda3460 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T11:00:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_cameirelesjunior.pdf: 3459156 bytes, checksum: d7f9aa34426e1421281427826dda3460 (MD5) Previous issue date: 2016 / O objetivo do presente trabalho é investigar de que maneira autoritarismo e garantia de direitos sociais entrelaçaram-se no protagonismo dado à questão social no Estado Novo de Getúlio Vargas, perquirindo as decorrências sociopolíticas da ampliação de direitos sociais do trabalho dentre de um regime antidemocrático. O período que ficou conhecido como Era Vargas (1930 até 1945) foi caracterizado pela mudança em diversos parâmetros da atuação estatal, que foi marcadamente intervencionista, tanto em aspectos sociais como econômicos, resultando na aglutinação ao campo público de questões anteriormente privatistas, com consequente crescimento da sua burocracia e desenvolvimento da sua estrutura administrativa. Na extensa produção de legislação social encontra-se um dos pontos nevrálgicos nesse cambio de parâmetros de atuação estatal, especialmente quanto à regulação do trabalho urbano e a construção da cidadania regulada, com viés tanto de tutela como de controle da massa trabalhadora pelo Estado Social autoritário varguista, e que até hoje influencia a correlação entre Estado e sociedade, principalmente no que tange às relações laborais. A pesquisa se divide em quatro capítulos, nos quais: (1) Pretende-se discutir as interconexões entre as propostas antiliberais e autoritárias encontradas tanto no pensamento político brasileiro como em correntes políticas nacionais na primeira metade do século XX, com o desenlace dos acontecimentos sociopolíticos na formatação do governo de Getúlio Vargas no transcorrer da Era Vargas; afunilando mais precisamente na investigação do regime ditatorial do Estado Novo (1937 até 1945), tanto no que diz respeito à (2) reconstrução parcial do discurso oficial do regime estado novista, nesse ponto, extraindo as nuances relativas à reivindicação da ditadura como uma democracia social sob a batuta personalíssima do líder Getúlio Vargas, como também no (3) exame da política real do regime por meio da análise da emblemática produção de legislação social trabalhista iniciada ainda no começo da administração varguista, mas que encontra seus instrumentos normativos paradigmáticos de maior envergadura no governo estado novista. A partir desse caminho, prossegue-se no intendo de (4) desvelar o Estado Novo utilizando-se de algumas categorias tais como bonapartismo, corporativismo e cidadania regulada, comunicando os referenciais teóricos e procurando estabelecer as congruências dentre as distintas – todavia, não contraditórias – perspectivas investigatórias. / El objetivo de este estudio es investigar como el autoritarismo y la garantía de los derechos sociales eran entrelazados en el protagonismo asignado a las cuestiones sociales en el Getúlio Vargas “Estado Novo”, preguntando las consecuencias sociopolíticas de la expansión de los derechos sociales del trabajo a partir de un régimen antidemocrático. El período conocido como Era Vargas (1930-1945) se caracterizó por cambiar varios parámetros de la acción del Estado, lo cual fue marcadamente intervencionista, tanto em la perspectiva social como económica, lo que resulta en la aglutinación a ámbito público de cuestiones anteriormente privatistas, con el consiguiente crecimiento de su burocracia y el desarrollo de su estructura administrativa. La producción extensiva de la legislación social es uno de los puntos centrales en estos câmbios del parámetros de la acción del Estado, sobre todo la regulación del trabajo urbano y la construcción de una ciudadanía regulada, cuyo alcance era tanto la protección como el control de las masas trabajadoras por el Estado de Bienestar autoritario de Vargas, y que aún hoy en día influye en la relación entre el Estado y la sociedad, sobre todo en lo que respecta a las relaciones laborales. La investigación se divide en cuatro capítulos, en los que: (1) Se tiene la intención de discutir las interconexiones entre las propuestas antiliberales y autoritarias que se encuentran tanto en el pensamiento político de Brasil como en las políticas nacionales actuales en la primera mitad del siglo XX, con el caminar de los acontecimientos sociopolíticos en la formación del gobierno de Getúlio Vargas en el curso de Era Vargas; seran canalizados más precisamente en la investigación de la dictadura del “Estado Novo” (1937 a 1945), tanto en lo referente a (2) la reconstrucción parcial del discurso oficial del régimen, en este punto, con la elaboración de los matices en cuanto a la reivindicación de la dictadura como una democracia social bajo el mando personal del líder de Getulio Vargas, así como en (3) el examen de la política real del régimen a través del análisis de la producción de la legislación laboral que se inició en el principio de la administración de Vargas, pero encuentra sus paradigmáticos instrumentos normativos en el gobierno de “Estado Novo”. A partir de este camino continúa en la Intendo de (4) presentar el “Estado Novo” usando algunas categorías, como bonapartismo, el corporativismo y la ciudadanía regulada, haciendo la comunicación de los marcos teóricos y procurando establecer la congruencia entre los diferentes - sin embargo, no contradictorias - perspectivas de investigación.
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A problemática dos direitos humanos em situação de conflito armado entre o Estado e grupos subversivos

Ipince, Yasmin Azucena Calmet January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-06-25T22:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 314769.pdf: 8699355 bytes, checksum: e93bef2b27610dd41e5ec8687a1e589d (MD5) / A problemática social, econômica e política da América Latina, em especial dos países que enfrentam conflitos armados, tem recebido repercussão no âmbito internacional, sobretudo pelo alto índice de violação de direitos humanos que os enfrentamentos entre o governo e os grupos subversivos têm ocasionado. O recente conflito armado no Peru, iniciado na década de 1980, e as estratégias contrassubversivas do Estado renderam-lhe ao país a morte e o desaparecimento de mais de 25 mil peruanos. A sistematização da violência política e o consequente endurecimento da tática antissubversiva do Estado durante os governos de Fujimori (1990-2000) trouxeram uma inevitável indagação sobre quais eram as percepções que os agentes envolvidos no conflito armado tinham sobre os direitos humanos. Por meio do método misto de pesquisa, análise hemerográfica e entrevistas semiabertas, esta dissertação tem como objetivo analisar as representações dos principais atores envolvidos nas violações de direitos humanos no conflito armado ocorridas no período dos governos de Alberto Fujimori.<br> / Abstract : The social, economic and political problematic of Latin America, especially in countries facing armed conflict, had international implications, especially the high rate of human rights violations caused by the confrontation between the government and the subversives groups. The recent armed conflict in Peru, began in the 1980s, and State's counterinsurgency strategies earned the country the death and disappearance of over 25 thousand Peruvians. The systematization of political violence and the consequent tightening of State's subversion tactics during Fujimori government (1990-2000) brought an inevitable question: there was in the imagery of the agents involved in the armed conflict the notion of human rights?. Through mixed method research, journalistic analysis and semi-open interviews, this work try to analyze, delineate and understand the meanings that different actors had about the human rights on the struggle against the subversion.
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Instituto Estadual de Educação

Leal, Elisabeth Juchem Machado 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1985. / Made available in DSpace on 2013-12-05T19:52:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320947.pdf: 3067707 bytes, checksum: 836eb94b3eaf0acb85f409449bf6a1bf (MD5)
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O duplo nível de legalidade e os crimes contra a economia popular no direito penal autoritário

Horn, Manuela Bittar January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 318488.pdf: 1414074 bytes, checksum: ff876a0fbc8e7678e89846bd9ba71fcd (MD5) Previous issue date: 2013 / A presente dissertação aborda os Crimes Contra a Economia Popular na cultura jurídico-penal brasileira e italiana durante os Regimes Autoritários de Getúlio Vargas e Mussolini, em que embora houvesse muita semelhança no que alude aos crimes julgados pelo Tribunal Militar, houve uma ruptura do Brasil com sistema Fascista italiano no que se refere a esse crime em específico. As modificações introduzidas pelo regime de Getúlio Vargas teriam acarretado diferenças com o modelo italiano, contudo, produzindo um duplo nível de legalidade penal no que se refere a esse crime e seu julgamento. Para demonstrar isso, dividiu-se o trabalho em três capítulos: o primeiro examina os fundamentos do Duplo Nível de Legalidade, recorrendo à tradição penalística italiana dos séculos XIX e XX e o entendimento político e jurídico nacional acerca do tema; o segundo, verifica os fundamentos dogmáticos dos Crimes contra a Economia Popular, fazendo um comparativo entre o sistema penal autoritário italiano e brasileiro, analisando seus principais institutos, especialmente os tipos penais e as regras processuais especiais à luz da doutrina jurídica da época; por fim, o terceiro, faz uma análise da jurisprudência do período, relativos a casos de aplicação das leis referentes aos Crimes Contra a Economia Popular das décadas destacadas a fim de verificar até que ponto o direito penal político de Vargas criou esse segundo nível de legalidade e quais foram as intenções governamentais em tratar tal delito em legislação especial. <br> / Abstract : The present dissertation addresses the culture of the Crimes Against Popular Economy in the legal criminal Brazilian and Italian Authoritarian Regimes during Getúlio Vargas and Mussolini governement, that although there were many similarities in what refers to crimes prosecuted by the Military Court, there was a break in Brazil with Italian Fascist system in relation to this crime in particular. The changes introduced by the Vargas regime would have entailed differences with the Italian model, however, producing a double level of criminal legality in relation to this crime and its trial. In order to demonstrate this, the work was divided into three chapters: the first examines the basis of the Double Level of Legality Principle, using the Italian penalística tradition of the nineteenth and twentieth centuries and national legal and political understandings on the subject; the second verifies the basis of the Crimes Against Popular Economy making a comparison between the Italian and Brazilian authoritative criminal justice system, analyzing its key institutions, especially the criminal types and special procedural rules in light of the legal doctrine of that time; and finally, the third, makes an analysis of the jurisprudence of the period, relating to cases of enforcement of laws referring to Crimes Against Popular Economy of the highlighted decades in order to ascertain to what extent the political criminal law of Vargas created this second level of legality and what were the intentions of the government in dealing with such offense in an special legislation.
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Sistema democrático e relações autoritárias

Brizola, Ana Lídia Campos 18 October 2012 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 1999 / Made available in DSpace on 2012-10-18T20:58:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 273546.pdf: 7152195 bytes, checksum: d4f4d3afcc2f6c01258752f0833feac6 (MD5) / Este trabalho foi conduzido em duas etapas. Na primeira, foram investigadas junto a 300 estudantes de graduação da UFSC suas atitudes face ao autoritarismo, seus valores para a construção da sociedade ideal, sua participação política, inserção social e representação de democracia. Na segunda etapa, realizamos entrevistas com nove daqueles estudantes, onde abordamos os temas da política, juventude, democracia e perspectivas de futuro. Do ponto de vista aqui adotado, as atitudes e valores, enquanto dimensões das representações sociais, atuam como mediadoras junto à esfera do comportamento político. Mas este não é um movimento linear, já que elementos surgidos a partir da inserção social e participação política também são constitutivos da construção das representações. O estudo da relação entre as representações e a participação dos estudantes frente à política pressupõe uma articulação entre aspectos sociológicos e psicológicos do fenômeno político, e, nesse sentido, procuramos compreender as representações entre configurações culturais dominantes por um lado, e a dinâmica social em seu conjunto por outro. De forma sucinta, situamos a participação juvenil - em particular o segmento universitário - no contexto de transformações políticas e sociais ocorridas desde a década de 60, no intuito de indicar que estas transformações alteraram a relação deste segmento social com a "esfera da política", delineando um novo perfil. À luz do referencial teórico adotado, procuramos compreender as representações e o comportamento político daqueles estudantes, em seu conjunto e em relação ao contexto envolvente. / This study has been developed in two steps. The first one was the investigation of the attitudes of 300 students towards authoritarianism, and the values they put into issue for the construction of the ideal society, together with their political participation, social insertion and representation of democracy. In the second step, we interviewed nine of those 300 students about politics, youth, democracy and their perspectives on the future. From the point of view adopted here, attitudes and values, conceived as dimensions of social representation, assume an intermediate position in relation to the field of political behavior. But this is not a linear movement, since some elements risen from the social insertion and political participation also partake in the construction of representations. The study of the relationship between representations and political participation presupposes an articulation of social and psychological aspects of the political phenomenon. In this sense, we tried to understand the representations between dominant cultural configurations, on the one hand, and, on the other, the social dynamics as a whole. We synthetically located the youth participation - particularly the collegiate segment - within the context of the political and social transformations that has been taking place since the 60's. So we did in order to indicate that such transformations altered the relationship between that social segment and the "political sphere", outlining a new complexion. Within the theoretical frame we adopted, we tried to understand those students' representations and political behavior, both in an isolated view and in relation to the entailing context.
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Entre a palavra e a ação

Samways, Daniel Trevisan 10 November 2009 (has links)
No description available.
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Poder e memória: o autoritarismo na igreja presbiteriana do Brasil no período da ditadura militar

Paixão Júnior, Valdir Gonzales [UNESP] 26 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-26Bitstream added on 2014-06-13T19:24:54Z : No. of bitstreams: 1 paixaojr_vg_dr_arafcl.pdf: 47413250 bytes, checksum: e609f68a193474559d1634b19b391344 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente pesquisa busca compreender o autoritarismo instaurado na Igreja Presbiteriana do Brasil em meio a uma política autoritária estabelecida no país, marcada, pelo abuso do poder, censura, cerceamento das liberdades, torturas, arbitrariedades, dentre outros modus operandi. Esta preocupa-se em responder a questão: até que ponto uma denominação eclesiástica protestante que tem suas bases tradicionais relacionadas aos ideais democráticos e liberais pode ser marcada por uma teologia fundamentalista e uma ética política e social autoritária e repressiva à semelhança de um governo autoritário que se estabelece no Brasil após um Golpe de Estado civil-militar? Este fato leva à indagação até que ponto os procedimentos adotados pela IPB seriam ou não reflexos da situação política do país e até que ponto um regime político tido como de exceção pode influenciar no cotidiano de uma instituição religiosa que baseia sua práxis na ética da fraternidade e tolerância e é administrada sob um sistema de governo democráticorepresentativo, portanto, incompatível com a adoção de mecanismos de repressão e autoritários na gerência do sagrado, caso típico nos autoritarismos militares. Na Igreja Presbiteriana do Brasil a defesa da liberdade, ideal liberal, tão apregoada e requerida, principalmente no que se refere à liberdade de crença e culto, cedeu lugar a um dogmatismo que abolia qualquer tolerância para com aquele que ousasse uma interpretação teológica diferente da oficialmente estabelecida ou um comportamento moral divergente daquele aceito como aprovado a partir de um referencial ascético intramundano. / The present research search to understand the authoritarianism established at the Presbyterian Church of Brazil amid an authoritarian politics established at the country, marked, for the abuse of the power, it censors, limitation of the freedoms, tortures, outrages, and others modus operandi. Does this worry in answering the subject: to what extent a Protestant ecclesiastical denomination that has its traditional bases related to the democratic ideals and do you liberate it can be marked by a fundamentalist theology and an authoritarian and repressive political and social ethics to the an authoritarian government's likeness that settles down in Brazil after a civilmilitary coup? This fact takes to the inquiry to what extent the procedures adopted by IPB would be or non reflexes of the political situation of the country and to what extent a political regime had as of exception it can influence in the daily of a religious institution that bases its praxis on the ethics of the fraternity and tolerance and it is administered under a system of democraticrepresentative government, therefore, incompatible with the adoption of repression mechanisms and authoritarian in the management of the sacred, typical procedure in the military authoritarianisms. In the Presbyterian Church of Brazil the defense of the freedom, so divulged and requested ideal of the political liberalism, mainly in what it refers to the freedom of faith and cult, it gave place to a dogmatism that abolished any tolerance to that dared a theological interpretation different from the officially established or a behavior moral divergence of that accepts as having approved starting from a referential ascetic intramundano.
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Constitucionalismo, autoritarismo e democracia na América Latina : as recentes Constituições da Bolívia e do Equador e a persistência das tradições do constitucionalismo latino-americano

Acunha, Fernando José Gonçalves 17 April 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-12T19:39:31Z No. of bitstreams: 1 2017_FernandoJoséGonçalvesAcunha.pdf: 1789435 bytes, checksum: 9180cb8ebe07a5f1160ac54bf1d019b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-31T17:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_FernandoJoséGonçalvesAcunha.pdf: 1789435 bytes, checksum: 9180cb8ebe07a5f1160ac54bf1d019b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T17:32:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_FernandoJoséGonçalvesAcunha.pdf: 1789435 bytes, checksum: 9180cb8ebe07a5f1160ac54bf1d019b4 (MD5) Previous issue date: 2017-07-31 / O constitucionalismo latinoamericano apresenta alguns traços típicos de identificação, dentre os quais se destacam um discurso colonialista de base e uma tradição de centralização do poder em torno da figura dos seus Presidentes (algo que varia nos diferentes países, mas é bastante forte na história constitucional do Equador e da Bolívia). Estabeleceu-se, sob esses fundamentos, uma relação paradoxal entre continuidades de cunho autoritário e inúmeras mudanças constitucionais, o que permitiu a perpetuação de um modelo de desenho institucional caracteristicamente centralizado que tem convivido com expansões recorrentes nas listas de direitos constitucionalizados, os quais, no entanto, ainda não lograram efetividade adequada exatamente pelas constrições da falta de isonomia na organicidade constitucional. O discurso político construído em torno das Constituições do Equador e da Bolívia da primeira década do século XXI trata-as como representantes de um novo constitucionalismo que simbolizaria uma subversão desse estado de coisas excludente. Os processos constituintes participativos e conturbados em ambos os países acabaram por produzir Constituições com inovações normativas de cunho progressista e transformador, ponto de partida normativo para a superação das relações de subordinação tão comuns nessas sociedades; por outro lado, essas Constituições também se mostram repletas de contradições internas que têm dado ensejo à persistência (e, até mesmo, ao reforço) do autoritarismo na vida política desses países, apresentando riscos concretos de conversão dessas experiências em regimes de constitucionalismo abusivo, com práticas que obstam o avanço democrático pretendido pelos movimentos constituintes que promulgaram esses textos. Ademais, como dificuldade adicional, aparece a crise do Estado contemporâneo e o caráter dependente das economias estudadas, o que tem levado os governos a seguirem com a implementação de projetos econômicos em flagrante contradição com os compromissos fundamentais de suas Constituições. De tudo isso, pode-se defender que o “novo” constitucionalismo latino-americano ainda não é uma realidade, eis que as Constituições que o representariam contêm avanços normativos importantes que, contudo, quase não têm sido seguidos por modificações práticas (políticas, econômicas e sociais) similares, e que seguem deixando espaço aberto para o autoritarismo político. / Latin American constitutionalism has some typical defining elements, among which can be noticed a basic colonial speech and a tradition of centralized power in the hands of its Presidents (something that varied in different countries but is a key feature of Ecuadorian and Bolivian constitutional histories). This basic structure allowed the development of a paradoxical relationship between authoritarian continuity and various constitutional changes, responsible for the ongoing life of a centralizing institutional model alongside a progressive expansion in the Bills of Rights, not fully implemented exactly because of the limits derived from an uneven organic part of the Constitutions. The political speech about the Constitutions enacted in Ecuador and Bolivia in the first decade of the Twenty-first century has depicted them as the main representation of what is called the new Latin American constitutionalism, a movement whose defenders say could be understood as an effort to overthrow the exclusionary character of these societies. The participatory but turbulent constituent processes that took place in both countries produced innovative Constitutions marked by progressive dispositions that can perform as a normative starting point in the task of overturning common subordination relationships within these polities; however, the same Constitutions are also full of internal contradictions that enable the endurance of (and even strengthen) political authoritarianism in these countries. This internal constitutional conflict poses real threats that these constitutional experiences be converted in regimes of abusive constitutionalism, in which political attitudes and postures refrain the development of the very democracy that seemed to be the constituents’ core intention. Moreover, it cannot be forgotten that the Nation State is in deep crisis in contemporary times and that Ecuador and Bolivia are dependent economies, which leads their governments to extensively rely on economic projects that do not fully harmonize with some of their core constitutional commitments. From all of this, it can be stated that the “new” Latin American constitutionalism is not yet a consolidated reality, since the Constitutions that represent it mix some advanced norms with almost no practical changes in political, economic and social realms, what seems to keep an open field to the persistence of political authoritarianism. / El constitucionalismo latinoamericano presenta algunos elementos de identificación típicos, de los cuáles pueden destacarse el discurso colonialista de base y una tradición de centralización del poder en torno de los Presidentes (algo que, con variaciones en los diferentes países, es todavía fuerte en la historia constitucional de Ecuador y Bolivia). Sub tales fundamentos, fue establecida una relación paradoxal entre continuidades autoritarias y un sin número de cambios constitucionales que permitieron la perpetuación de un modelo institucional característicamente centralizado y que ha convivido con un crecimiento recurrente de las listas de derechos constitucionales, los cuales sin embargo aún no lograran una efectividad adecuada precisamente por las restricciones que emergen de la falta de igualdad en la parte orgánica de las Constituciones. El discurso político que se ha construido acerca de las Constituciones de Ecuador y Bolivia en la primera década del siglo XXI las ha retratado como representantes de un nuevo constitucionalismo que significaría una potencial subversión de ese estado de cosas excluyente. Los procesos constituyentes participativos y conturbados de ambos países han producido Constituciones con innovaciones normativas progresistas y transformadoras, lo que es un punto de partida normativo para superar relaciones de subordinación comunes en esas sociedades; por otro lado, tales Constituciones también son repletas de contradicciones internas que han permitido la persistencia (e incluso el refuerzo) del autoritarismo en la vida política de eses países, lo que presenta riscos concretos de conversión de tales experiencias en regímenes de constitucionalismo abusivo, con prácticas que impiden el avance democrático pretendido por los constituyentes que promulgaron las Constituciones. Además, no se puede olvidar de la crisis del Estado contemporáneo y del carácter dependiente de las economías estudiadas, lo que hace que los gobiernos insistan en proyectos económicos contradictorios respeto los compromisos fundamentales de sus Constituciones. De todo eso, puede defenderse que el “nuevo” constitucionalismo latinoamericano aún no es una realidad, ya que las Constituciones que lo representan mezclan avances normativos importantes que todavía casi no han sido seguidos por cambios prácticos (políticos, económicos y sociales), lo que sigue dejando espacio para el autoritarismo político.

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