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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territoryOsório, Altamiro Filho Ferraz 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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Estudo comparativo entre ultra-sonografia com Doppler colorido, angiografia por ressonância magnética, por subtração digital 2D e 3D na doença dos vasos carotídeos cervicais / A comparative study of Doppler ultrasound, magnetic resonance angiography, 2D and 3D digital subtraction angiography in cervical carotid stenoocclusive diseaseCristiano Ventorim de Barros 02 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os métodos diagnósticos não invasivos, como a ultra-sonografia com Doppler colorido (USDC) e a angiografia por ressonância magnética contrastada (ARMC) têm sido cada vez mais utilizados para o estudo da estenose das artérias carótidas internas (ACI). Nos testes comparativos a arteriografia por subtração digital bidimensional (ASD 2D) tem sido o padrão de referência, porém é um método caro, invasivo e com diversas complicações descritas, além disso, com a realização da arteriografia por subtração digital rotacional (ASD 3D), começou a se interrogar se a ASD 2D não estaria subestimando as estenoses. OBJETIVOS: Comparar as medidas de estenose obtidas pelos métodos não invasivos com a ASD 2D e 3D, utilizando o critério do North American Symptomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET), além de comparar os dois métodos invasivos entre si, tentando identificar se os métodos não invasivos podem substituir a ASD 2D na rotina e se a ASD 2D tende subestimar a estenose em relação a ASD 3D. MÉTODOS: 92 pacientes que haviam sido indicados de maneira prospectiva e consecutiva para realização da ASD 2D, foram selecionados para o estudo, sendo encaminhados para realizar também a ASD 3D, a ARMC e o USDC. Os resultados das medidas da maior estenose, realizadas através das imagens fonte em estação de trabalho, por dois observadores em consenso, obtidas em cada um dos testes (USDC, ARMC) e dos resultados concordantes dos dois, foi comparada com os exames de referência (ASD 2D e ASD 3D). Foi feita também uma avaliação dos resultados dos exames invasivos entre si. RESULTADOS: 98 ACI foram incluídas no trabalho. Os resultados obtidos pelo coeficiente de correlação de Pearson e pelo coeficiente de correlação intraclasse, que variaram de 0,91 a 0,96, demonstraram respectivamente uma excelente correlação entre as modalidades diagnósticas e que há uma forte concordância entre os seus resultados (ambos com p <0,001). Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia das diversas comparações variaram respectivamente de 76 a 100%, de 92 a 100%, 79 a 100%, 90 a 100% e 90 a 100%. DISCUSSÃO: As comparações com maior sensibilidade, especificidade e acurácia foram respectivamente a (USDC+ARMC) x ASD 3D com 100%, 100% e 100%; ARMC x ASD 3D com 100%, 96% e 97% e ASD 2D x ASD 3D, com 89%, 94% e 93%. A ASD 2D categorizou as estenoses em 11 casos (11,3%) uma classe abaixo das obtidas na ASD 3D, além de classificar 4 estenoses a menos que a ASD 3D na classe de 70-94%. CONCLUSÕES: Os métodos não invasivos principalmente se avaliados em conjunto podem substituir a ASD 2D na avaliação da estenose da ACI. A ASD 2D tendeu a subestimar levemente as estenoses quando comparada com a ASD 3D / INTRODUCTION: Noninvasive techniques such as Doppler ultrasound (DUS) and contrast enhanced magnetic resonance angiography (CEMRA) are each day more used in the evaluation of the internal carotid arteries (ICA). On comparison studies 2D digital subtraction angiography (2D DSA) has been considerate as the reference standard, however its an expensive and invasive method, with well known risks, besides the use of 3D digital subtraction angiography (3D DSA) showed that 2D DSA can potentially result in an underestimation of the stenosis. OBJECTIVES: Compare stenosis measurements of noninvasive methods with 2D and 3D DSA, using the North American Symptomatic Carotid Endarterectomy Trial (NASCET) criteria, compare the two noninvasive methods with each other, trying to identify if they can substitute 2D DSA on the daily basis and if that 2D DSA tends to underestimate the stenosis compared with 3D DSA. METHODS: 92 patients that were prospective and consecutive scheduled for 2D DSA were selected to participate in the study which included perform also a 3D DSA, CEMRA and DUS. The measurements of the greatest stenosis, made with the raw images in a workstation, by two observers in consensus, obtained with each modality (DUS, CEMRA) and the concordant results of both, were compared with the reference standard (2D and 3D DSA). Also a comparison between the invasive methods was made. RESULTS: 98 ICA were included. The results obtained by Pearson correlation coefficient and intraclass correlation coefficient, that range from 0.91 and 0.96, showed respectively a excellent correlation between the diagnostic modalities and that there are a great agreement between them (both with p<0.001). Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, and accuracy values of the different comparisons range respectively from 76% to 100%, 92 to 100%, 79 to 100%, 90 to 100% and 90 to 100%. DISCUSSION: Comparisons with higher sensitivity, specificity and accuracy were respectively (DUS+CEMRA) x 3D DSA, with 100%, 100% and 100%; CEMRA x 3D DSA with 100%, 96% and 97% and 2D DSA x 3D DSA with 89%, 94% and 93%. 2D DSA categorized 11 cases (11,3%) of ICA stenosis as one category lower than 3D DSA, including 4 less cases of the 70-94% class. CONCLUSIONS: The noninvasive methods, especially if evaluated together, can replace 2D DSA in the study of cervical carotid steno-occlusive disease. 2D DSA tends to lightly underestimate carotid stenosis when compared to 3D DSA
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Integração do estudo anatômico coronariano através da angiotomografia/escore de cálcio ao estudo funcional de perfusão miocárdica pelo PET-CT utilizando rubídio na investigação da doença arterial coronariana / Integration of the coronary anatomy study through angiotomography/coronary artery calcium score to the functional study of myocardial perfusion by PET-CT using rubidium in the investigation of coronary artery diseaseMateus Guimarães Fahel 20 October 2017 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) persiste com alta morbimortalidade. Várias modalidades diagnósticas não-invasivas estão disponíveis para sua avaliação, incluindo escore de cálcio coronariano (EC), angiotomografia coronariana (AngioTC) e tomografia por emissão de pósitrons com rubídio (PET-CT82Rb), com ótimas sensibilidade e especificidade. A integração destes métodos em um exame híbrido permite delinear extensão anatômica e funcional da aterosclerose, possibilitando diagnósticos mais corretos. Objetivo: Avaliar anatomia coronariana e perfusão miocárdica de pacientes suspeitos ou portadores de DAC com tecnologia híbrida (PETCT82Rb e AngioTC/EC), testando a hipótese da maior acurácia do método híbrido em relação aos métodos isolados, correlacionando com desfecho de IAM/óbito cardíaco após 24 meses. Métodos: Foram incluídos 54 pacientes dos ambulatórios de cardiologia do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP), que realizaram estudo híbrido no departamento de Medicina Nuclear do InCor entre maio e outubro de 2013. A carga aterosclerótica coronariana foi contabilizada pelo escore de cálcio; a quantidade de lesões coronarianas, o grau de redução luminal e a composição das placas foram avaliados através da AngioTC; isquemia/fibrose pelo PET-CT82Rb foi contabilizada através do SDS (summed difference score) do estresse e repouso e a reserva de fluxo coronariana (RFC) foi considerada reduzida quando menor que 2mL/min/g. Após 24 meses, foi realizado contato telefônico e avaliação do prontuário dos pacientes, sendo pesquisado infarto agudo do miocárdio/óbito cardíaco como desfecho clínico principal. Resultados: Dentre os participantes, houve predomínio de homens (61,3%), com idade média de 55,5 ± 12,3 anos. A maioria apresentava sobrepeso/obesidade (76%), hipertensão arterial sistêmica (70,4%) e/ou dislipidemia (61,1%). O protocolo durou uma média de 52,2 ± 3,5 min e a dose total média de radiação foi 12,29 ± 2,88 mSv. A média do EC total foi 127,3 ± 249,0, sendo que 24% da amostra possuíam EC maior que 100. Houve predomínio de placas de ateroma mistas (51,3%), com 13% dos pacientes apresentando lesões angiograficamente significativas ( >= 50%). Oito pacientes apresentaram resultado alterado na análise perfusional qualitativa/semiquantitativa (14,8%), metade com isquemia e metade com fibrose. A RFC estava reduzida globalmente em 18,5% dos pacientes e de forma segmentar em 5,6%. Após 24 meses, 9,3% dos pacientes apresentaram infarto, 60% destes fatais. Houve concordância no máximo moderada dos métodos avaliados com a RFC (Kappa = 0,514; p= 0,001). Quanto ao desempenho dos métodos para ocorrência de IAM em 24 meses, foi demonstrada elevada acurácia da RFC para tal finalidade, com AUROC de 0,963 (IC95% 0,912 - 1,000; p= 0,001), com melhor ponto de corte de 1,975 mL/min/g. Não foi identificada alteração na sensibilidade ou no valor preditivo negativo quando a RFC foi agregada aos outros métodos, inclusive houve redução do valor preditivo positivo e da especificidade em relação à RFC isoladamente. Conclusão: O método híbrido não apresentou maior acurácia que a RFC pelo PET-CT82Rb isoladamente na predição de IAM em dois anos de acompanhamento, todavia, a tomografia cardíaca agrega informações importantes capazes de influenciar a conduta clínica nos pacientes não isquêmicos e possivelmente modifica desfechos em médio/longo prazo / Introduction: Coronary artery disease (CAD) persists with high morbidity and mortality. Several non-invasive diagnostic imaging modalities are available for its evaluation, including coronary calcium score (CS), coronary CT angiography (AngioCT) and positron emission tomography with rubidium (82Rb PET-CT), with excellent sensitivity and specificity. The integration of these methods into a hybrid examination allows delineating the anatomical and functional impact of atherosclerosis, enabling more accurate diagnoses. Objective: To evaluate coronary anatomy and myocardial perfusion of patients with suspected or known CAD with hybrid technology (82Rb PET-CT and AngioCT/CS), testing the hypothesis of the greater accuracy of the hybrid method in relation to the isolated methods, correlating with myocardial infarction/cardiac death outcome after 24 months. Methods: Fifty-four consecutive patients referred from the Cardiology outpatient clinics of the Heart Institute (InCor-HCFMUSP) to perform CAD assessment in a hybrid study in the Department of Nuclear Medicine of InCor, between May and October 2013, were enrolled. The coronary atherosclerotic burden was accounted by CS; the amount of coronary lesions, stenosis severity and plaque composition were evaluated through AngioCT; 82Rb PET-CT perfusional analysis was evaluated through the rest and dipyridamole stress summed difference score (SDS) and the coronary flow reserve (CFR) was considered impaired when < 2mL/min/g. After 24 months, the composite outcome of myocardial infarction and cardiac death was evaluated through telephone contact and patient\'s medical records. Results: From the 54 enrolled patients, mean age was 55.5 ± 12.3 years and 61% were male. Most patients presented overwheight/obesity (76%), systemic arterial hypertension (70%) and/or dyslipidemia (61%). The protocol lasted an average of 52.2 ± 3,5 min and mean radiation dose was 12.29 ± 2,88 mSv. The mean total CS was 127.3 ± 249.0, and 24% of the patients were above 100. There was a predominance of patients with mixed atheroma plaques (51.3%) and 13% presented angiographically significant lesions ( >= 50%). Eight patients presented perfusion impairment in the qualitative/semi-quantitative perfusion analysis (14.8%), half with ischemia and half with fibrosis. The CFR was globally reduced in 18.5% of the sample and in a segmental manner in 5.6%. After 24 months of follow-up, 9.3% of the patients had a myocardium infarction, 60% of these were fatal. A maximum of moderate agreement was found between the methods and CFR (Kappa = 0.514, p= 0.001). Regarding the performance of the different methods for predicting infarction in 24 months, CFR reached high accuracy, with AUROC of 0.963 (95% CI 0.912 - 1.0; p= 0.001), with a cutoff point of 1.975 mL/min/g. No variation in neither sensitivity nor negative predictive value was identified when the other methods were added to CFR, instead, there was a reduction in positive predictive value and specificity in relation to unaided CFR. Conclusion: There was no incremental value of the hybrid method when compared to isolated CFR 82Rb PET-CT for the prediction of myocardial infarction in two years follow-up. However, cardiac CT aggregates important information capable of influencing clinical management of nonischemic patients and possibly modifies medium/long-term cardiac outcomes
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Avaliação da perfusão miocárdia com estresse farmacológico no tomógrafo de 320 canais nos pacientes com bloqueio de ramo esquerdo em investigação de doença arterial coronariana / Evaluation of pharmacological stress myocardial perfusion tomography in 320 channels in patients with left bundle branch block in the investigation of coronary artery diseaseEstêvan Vieira Cabeda 25 October 2013 (has links)
Introdução: A perfusão miocárdica de estresse pela tomografia (PMT) é um método emergente e não-invasivo para detecção de isquemia miocárdica. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia diagnóstica da PMT em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo (BRE) que estavam em pesquisa diagnóstica de doença arterial coronariana (DAC) e o valor adicional da PMT sobre a tomografia computadorizada com múltiplos detectores (ATC) usando tomógrafo com 320 detectores, e compará-los com a cintilografia de perfusão miocárdica (SPECT) para detecção de isquemia miocárdica com estenose coronariana significativa (estenose >- 70%), utilizando a angiografia coronariana quantitativa (QCA) e a angiografia coronariana pela tomografia computadorizada com múltiplos detectores como referências. Material e Métodos: Quarenta e dois pacientes com BRE e SPECT ( < 2 meses) em avaliação diagnóstica de DAC foram encaminhados para realizar o protocolo de tomografia que incluiu o escore de cálcio, PMT, ATC e realce tardio do miocárdio. Trinta pacientes foram encaminhados para angiografia coronária invasiva. As imagens foram interpretadas por observadores independentes e alheios aos resultados dos exames e aos dados clínicos. Foram realizadas análises por paciente e por território. O estudo obteve a aprovação da comissão de ética e todos os pacientes assinaram consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi 63 +- 10 anos e, destes, 67% mulheres (28 pacientes). A dose média de radiação total foi de 9,3 +- 4,6 mSv. Na análise por paciente, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo foram de 86%, 89%, 80 e 93% para a PMT (p=0,001) (kappa 0,74) e 63%, 91%, 65% e 90% (p < 0,001) na análise por território (kappa 0,55), respectivamente. Em ambas as análises, o ATC mostrou excelente precisão, com área sob a curva ROC=0,9. Considerável concordância foi demonstrada entre SPECT e o QCA (kappa 0,32 e 0,26) nas análises por paciente e por território, respectivamente. A avaliação combinada da ATC com a PMT permitiu melhorar a acurácia diagnóstica para detecção de estenose coronariana com redução luminal hemodinamicamente significativa ( >= 70%) comparando-se com a ATC, PMT ou SPECT isolados, demonstrado por valores de sensibilidade, especificidade, e valores preditivos positivos e negativos de 93%, 87%, 87%, 93% (p < 0,0001) na avaliação combinada por paciente, e 85%, 90%, 79%, 93% (p < 0,0001) na avaliação combinada por território. Conclusão: O uso do protocolo tomográfico de estresse é viável e possui boa acurácia para diagnóstico de DAC em pacientes com BRE com resultados superiores ao SPECT. A combinação da PMT e ATC permitiu melhorar a acurácia diagnóstica da avaliação de obstrução coronariana significativa em pacientes com BRE / Introduction: Stress computed tomography myocardial perfusion (CTP) is an emerging and non-invasive method to detect myocardial ischemia. The objective of this study was to evaluate diagnostic accuracy of CTP in patients with left bundle branch block (LBBB) who were being evaluated for coronary artery disease (CAD) and the additional value of CTP on computed tomography angiography (CTA) using 320-row detector CT scanner and compare them with single-photon emission computed tomography (SPECT) for detection of myocardial ischemia with significant coronary stenosis >= 70% using quantitative invasive coronary angiography (QCA) and coronary CT angiography as references. Material and Methods: Forty two LBBB patients with SPECT ( < 2 months) in diagnostic evaluation for CAD were referred to stress CT protocol which included calcium score, CTP, CTA and myocardial delayed enhancement. Thirty patients were referred to invasive coronary angiography. Independent blinded observers performed analyses of the images. Per-patient and perterritory analyses were conducted. Ethical committee aproval was obtained and all patients gave informed consent. Results: The mean age was 63 +- 10 years. 67% were women (28 patients). The total mean radiation dose was 9,3 +- 4,6 mSv. In per-patient sensitivity, specificity, positive and negative values were 86%, 89%, 80 and 93%, for CTP (p=0,001) (kappa 0.74) and 63%, 91% 65% and 90% (p < 0,001) in per-territory analysis (kappa 0.55), respectively. In both analyses, CTA showed excellent accuracy with area under receiver operating curve (AUC) = 0.9. Fair agreement was demonstrated between SPECT and QCA (kappa 0,32 e 0,26) in per-patient and per-territory analyses, respectively. The combined analysis of CTA with CTP, improved diagnostic accuracy for detection of coronary stenosis with hemodynamically significant luminal reduction ( >= 70%) compared with CTA, CTP or SPECT alone, demonstrated by sensitivity, specificity, and positive and negative predictive values of 93%, 87%, 87%, 93% (p < 0,0001) in the combined evaluation by patient and 85%, 90%, 79%, 93% (p < 0,0001) in the combined evaluation by territory. Conclusion: The use of customized stress CT protocol is feasible and has good accuracy for the diagnosis of CAD in patients with LBBB with results better than SPECT. The combination of PMT and ATC has improved the diagnostic accuracy of the assessment of significant coronary obstruction in patients with LBBB
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Alterações de difusão e perfusão cerebral por RM em angioplastia carotídea com \"stent\" sob proteção cerebral por filtros / Changes in diffusion and perfusion weighted magnetic resonance imaging in carotid angioplasty with stenting under cerebral protection by filtersAntenor Tavares de Sá Júnior 09 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A angioplastia carotídea com stent (ACS) sob proteção cerebral é opção terapêutica em pacientes com estenose carotídea. Existe o risco de embolia apesar da utilização do filtro e as modificações na perfusão cerebral após tratamento da estenose carotídea não são claras. O propósito deste estudo é avaliar, após ACS sob proteção cerebral por filtros, modificações nas seqüências de RM de difusão (DWI) e perfusão (PWI), correlacionando-as com os aspectos técnicos da ACS, com as características da estenose e com dados demográficos dos pacientes. MÉTODO: Trinta e seis pacientes portadores de estenose carotídea com idade média de 72,08 anos foram submetidos a exame de RM um dia antes e até 72 horas após a ACS com filtro de proteção. Todos os pacientes eram assintomáticos após a ACS. Áreas de restrição na DWI após a ACS foram correlacionadas com aspectos demográficos, com aspectos da técnica de angioplastia e com a presença de infartos prévios por RM. Os parâmetros CBV volume sanguíneo cerebral, MTT tempo de trânsito médio e TTP tempo para o pico são empregados para análise por PWI. RESULTADOS: Na DWI, 18 de 36 (50,00%) pacientes apresentaram novos focos (NF) de restrição na DWI após ACS. Todos os NF foram clinicamente silenciosos (100%). Estes NF eram localizados em território cerebral nutrido pela artéria carótida submetida à ACS em 77,19% e menores que 10 mm em 91,53%. Os NF em território cerebral não irrigado pela artéria carótida submetida à angioplastia correspondiam a 22,81% destes. A presença de infartos cerebrais prévios na RM foi o único fator com influência no aparecimento de NF (p=0,037). Fatores demográficos e aspectos relacionados com a técnica de angioplastia não tiveram importância na gênese dos NF. Na PWI foi observada melhora nos parâmetros temporais TTP (p<0,001) e MTT (p=0,019) quando comparados de forma normalizada em relação ao território contralateral. CONCLUSÃO: Os novos focos de restrição na DWI após ACS (NF) foram mais comuns no território ipsilateral (77,19%), no entanto houve NF no território contralateral à ACS (22,81%), possivelmente, associados ao cateterismo diagnóstico. Os NF, na sua maioria, são de pequeno diâmetro (<10 mm em 91,53%). Melhora precoce na PWI, observada nos dados normalizados, foi demonstrada nos parâmetros temporais (TTP e MTT). / INTRODUCTION: Carotid angioplasty with stent (CAS) under cerebral protection is a therapeutic option in patients with carotid stenosis. There is a risk of embolism even with a filter, and changes in cerebral perfusion after treatment are not clearly understood. The purpose of this study was to evaluate changes in diffusion- (DWI) and perfusion- (PWI) weighted magnetic resonance imaging (MRI) sequences correlating them with the technical aspects of CAS, stenosis characteristics and patient demographic data. METHODS: Thirty-six carotid stenosis patients with an mean age of 72.08 years were submitted to MRI exam one day before and up to 72 hours after CAS with filter protection. All patients were asymptomatic after CAS. Areas of restriction on DWI were correlated to demographic aspects, technique of angioplasty as well the presence of previous stroke by MRI. The parameters, CBV - cerebral blood volume; MTT - mean transit time, and TTP- time to peak, are used for PWI analysis. RESULTS: Eighteen of the 36 patients (50.00%) presented new focus (NF) of restriction by DWI after CAS. All new focus were clinically silent. The NF were located in the cerebral area fed by the carotid artery submitted to CAS in 77.19% and smaller than 10mm in 91.53%. NF in cerebral area not irrigated by carotid artery submitted by angioplasty correspond to 22,81 %. The presence of previous ischemic lesion on MRI was the only factor which influenced the appearance of NF (p=0.037). Demographic factors and aspects related to angioplasty technique had no importance on NF genesis. Improvement in PWI timing parameters - TTP (p<0.001) and MTT (p=0.019) were observed in relation to the contralateral territory (normalized data). CONCLUSION: The restriction NF in the DWI after CAS are more common in the ipsilateral territory (77.19%), however there were some NF in the contralateral territory to the CAS (22.81%), possibly associated with diagnostic catheterization. Most of the NF were small in diameter (<10mm in 91.53%). Short-term improvement in PWI were demonstrated by normalized timing parameters (TTP and MTT).
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Tratamento endovascular das dissecções e pseudoaneurismas da artéria vertebral. / Endovascular treatment of dissections and pseudoaneurysms of the vertebral artery.Paulo Puglia Junior 11 November 1999 (has links)
As dissecções da artéria vertebral causam acidentes vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos. A dissecção arterial é a ruptura da sua parede com formação de hematoma intramural. Podem ser espontâneas, acometendo a artéria vertebral extra ou intracraniana. O tratamento em geral é clínico, porém em alguns casos está indicada intervenção. A via endovascular é uma importante alternativa, permitindo o tratamento específico da lesão em alguns casos, mas na maioria sacrificando a artéria vertebral, após teste de tolerância à oclusão. Com o objetivo de analisar os aspectos clínicos e técnicos do tratamento endovascular, estudamos de forma prospectiva 15 pacientes. Três apresentavam dissecções traumáticas (todas extracranianas) e 12 espontâneas, dos quais dois tiveram traumatismos menores como desencadeantes. Cinco pacientes apresentaram dissecções extracranianas, oito, intracranianas e dois, combinadas. No grupo das extracranianas, a principal indicação de tratamento foi a presença de fístula arteriovenosa, em três dos cinco pacientes. No grupo da intracranianas, foi a presença de hemorragia meníngea. Nos quatro pacientes com acidente vascular isquêmico, a indicação de tratamento deveu-se à presença de pseudoaneurismas que não involuíram com tratamento clínico. Nesse grupo, dois pacientes tinham dissecção extracraniana, um, intra e um, combinada. Um paciente apresentou intolerância à oclusão e foi encaminhado para tratamento conservador. Dos 14 pacientes tratados, um teve como estratégia a oclusão seletiva da lesão, 11 a oclusão da artéria vertebral proximal à lesão e dois oclusão acima e abaixo da lesão. Os materiais utilizados foram balões destacáveis em sete pacientes, molas de destaque livre em 6 e molas eletricamente destacáveis associadas a molas de destaque livre em 1 paciente. Dois pacientes apresentaram complicações do tratamento, e um paciente, recidiva de fístula arteriovenosa, todos resolvidos sem seqüelas. A angiografia controle revelou oclusão total do segmento dissecado ou do pseudoaneurisma em 9 pacientes, reversão do fluxo em quatro e preservação da artéria vertebral com oclusão da lesão em um. Num período de seguimento de 8,6 meses não se registraram recorrências. O tratamento foi eficiente na prevenção de ressangramentos e na trombose dos pseudoaneurismas e apresenta segurança em relação a complicações. / Vertebral artery dissections can cause brain ischemia and hemorrhage. Arterial dissection consist of mural tears with subsequent intramural hematoma formation. They may occur either spontaneously or as a consequence of traumatism, in the extracranial or intracranial vertebral artery. The treatment is usually clinical, but in some instances intervention is indicated. The endovascular approach is an important tool, allowing specific treatment of the lesion in some cases, but sacrificing the vertebral artery in most cases. With the aim of analyze the clinical and technical aspects of the endovascular treatment, we studied prospectively 15 patients treated by endovascular approach. Three presented traumatic dissections (all extracranial) and 12 spontaneous dissections, two of which after minor traumatic events. Five patients had extracranial dissections, eight, intracranial and two, combined. In the extracranial dissection group, the main indication for treatment was the presence of an arteriovenous fistula (three of five patients). In the intracranial group, it was subarachnoid hemorrhage. Four patients presenting with brain isquemia were treated because of pseudoaneurysms that did not resolve in clinical treatment. In this group 2 patients had extracranial dissections, one had intracranial and one had both. One patient did not tolerate occlusion and was treated clinically. Fourteen patients were treated by endovascular means, one with selective lesion occlusion, 12 with proximal vertebral artery occlusion and two with proximal and distal vertebral artery occlusion. The embolic material were detachable balloons in 7 patients, platinum microcoils in 6 patients and electrically detachable platinum microcoils and platinum microcoils in one patient. Two patients presented complications, and one presented recurrence of an arteriovenous fistula, all resolved without sequelae. Angiographic controls disclosed total occlusion of the segment with dissection or of the pseudoaneurysm in 9 patients, retrograde flow in 4 and vertebral artery preservation with selective lesion occlusion in 1. During a mean follow-up period of 8,6 months no recurrence was observed. The treatment was efficient in preventing recurrent hemorrhage and promoting pseudoaneurysms thrombosis, besides it was a safe treatment option.
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Escore de cálcio e redução luminal associado a funcionalidade e capacidade física em pacientes com doença arterial coronária / Coronary artery calcium score and luminal reduction associated with functionality and physical capacity in patients with coronary arterial diseaseMatos, Carlos José Oliveira de 22 December 2017 (has links)
INTRODUCTION: The coronary computed tomography angiography (CTA) with
evaluation of coronary artery calcium score (CACS) and coronary stenosis by
reducing luminal is a method that enables evaluation of cardiovascular risk in
patients with subclinical atherosclerosis. The diagnosis of coronary artery
disease (CAD) may contribute to the perception of possible impact on daily
activities that affect the autonomy of the person.
OBJECTIVE: To evaluate the functionality and physical ability and your
association with CACS and coronary stenosis in patients with CAD.
METHODOLOGY: Cross-sectional study with 208 consecutive patients, both
genders, in two hospitals that perform CTA in Aracaju/Brazil. Patients underwent
the assessment functional through the functional independence measure (FIM),
Katz index modified, Barthel index and the 6-minute walk test. Then, patients
underwent CTA for quantification of CACS and the degree of coronary stenosis
and the number of vessels affected. We used the chi-square test, ANOVA and
Tukey for analysis between intra-group, and linear regression to assess
association between variables. A significance level of 5% using the SPSS 21.0.
RESULTS: The mean age was 57.0±11.2 years, with 61.5% female. The most
frequent risk factors were high blood pressure (78.4%), followed by family history
(72.1%). 9.9% of the sample had previous CAD. The most frequent symptoms
was typical precordialgia (39%). The CACS was changed in 49.5% of the
patients, being the group of CACS intermediate (23.8%). The FIM presented 81%
of the maximum value, and the distance traveled of 67.9% of the predicted
distance, and difference was observed between the distance travelled between
the CACS groups (p = 0.03). The functional dependence showed dependence of
with the sedentary lifestyle (p=0.007), and dyspnea (p=0.008), while the physical
capacity independently influence presented with dyspnea (p=0.03).
CONCLUSION: Reduction in physical capacity was associated with a higher
increase in the CACS and greater luminal reduction in patients with CAD, and
functionality reduced in the higher CACS groups, presenting sedentary lifestyle
and dyspnea as independent associated factors, which suggests a greater impact
functional in these patients. / Introdução: A angiotomografia computadorizada de coronárias (ATCC) com
avaliação do escore de cálcio coronário (EC) e estenose coronariana, através da
redução luminal é um método que possibilita avaliação de risco cardiovascular
em pacientes com aterosclerose subclínica. O diagnóstico da doença arterial
coronária (DAC) pode contribuir para percepção de possível impacto nas
atividades diárias que afetam a autonomia da pessoa.
OBJETIVO: Avaliar a funcionalidade e capacidade física e sua associação com
EC e redução luminal de pacientes com DAC.
METODOLOGIA: Estudo transversal com 208 pacientes consecutivos, ambos
os sexos, em dois hospitais que realizam exame de ATCC em Aracaju/Brasil. Os
pacientes foram submetidos a avaliação funcional através da medida de
independência funcional (MIF), índice de Katz modificado, índice de Barthel e o
teste de caminhada de 6 minutos. Em seguida, os pacientes foram submetidos
a ATCC para a quantificação do EC e o grau de estenose coronariana e o
número dos vasos afetados, sendo separado por grupos de EC. Usamos o teste
do qui-quadrado, ANOVA e Tukey para análise intragrupo e regressão linear
para avaliar a associação entre as variáveis. Utilizado o software SPSS 21.0 e
nível de significância de 5%.
RESULTADOS: A idade média foi de 57.0±11.2 anos, com 61,5% do sexo
feminino. Os fatores de risco mais frequentes foram hipertensão arterial (78,4%),
seguido por história familiar (72,1%). 9,9% da amostra já apresentava DAC
prévia. O sintoma mais frequente foi precordialgia típica (39%). O EC foi alterado
em 49,5% dos pacientes, sendo o EC intermediário (101-400) apresentou 23,8%.
A MIF apresentou 81% do valor máximo e a distância percorrida de 67,9% da
distância prevista, e foi observada diferença entre a distância percorrida entre os
grupos de centros (p=0,03). A análise da funcionalidade mostrou dependência
de com o sedentarismo (p=0,007) e a dispneia (p=0,008), enquanto a
capacidade física apresentou influência com a dispneia, de forma independente
(p=0,03).
CONCLUSÃO: A redução da capacidade física foi associada a maior elevação
do EC e a maior redução luminal em pacientes com DAC, sendo que a
funcionalidade reduziu nos grupos de EC mais elevados, apresentando o
sedentarismo e a dispneia como fatores independentes associados, o que
sugerem maior impacto funcional nestes pacientes. / Aracaju
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Lesões coronárias em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (GOLD I a III) e doença arterial coronária suspeita ou confirmada / Coronary lesions in patients with copd (GOLD STAGE I to III) and suspected or confirmed coronary arterial diseaseMota, Igor Larchert 16 February 2018 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / BACKGROUND: Systemic inflammation is the pathophysiological link between coronary artery disease (CAD) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD). However, the influence of underdiagnosed COPD on patients with suspected or diagnosed CAD is unknown. Therefore, the objective was to evaluate the degree of coronary involvement in COPD patients with suspected or confirmed CAD. Methods: For this cross-sectional study which we carried out March 2015 and June 2017, 210 outpatients with suspected or confirmed CAD were concomitantly underwent spirometry and coronary angiography or multidetector computed tomography. Two groups were defined: with and without COPD. Size, site, extent, and calcification of the coronary lesions, and the severity of COPD were analyzed. Results: COPD patients (n=101) presented: higher frequency of obstructive coronary lesions ≥ 50% 72 (71.3%), multi-vessels 29 (28.7%), of the left main 18 (17.8%), atherosclerotic plaques more calcified and higher Agatston coronary calcium score than the patients without COPD (p < 0.0001). The greater COPD in the GOLD stages, the more severe the CAD and the more calcified the coronary plaques (p < 0.0001). However, there was no difference between the two groups with respect to the main risk factors for CAD. In the univariate analysis, the COPD and the male gender have been risk predictors for CAD. In the multivariate analysis adjusted to COPD was independent predictor of obstructive CAD (odds ratio 4.78; CI 95% 2.21-10.34; p < 0.001). Conclusion: In patients with suspected or diagnosed CAD, the COPD was associated with a higher severity and extent of coronary lesions, calcific plaques, and elevated calcium score independently of the established risk factors for CAD. In addition, the more severe the COPD, the greater the severity of coronary lesions and calcification. / INTRODUÇÃO: A inflamação sistêmica constitui o elo fisiopatológico entre a doença arterial coronariana (DAC) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Todavia a influência da DPOC não diagnosticada em pacientes com DAC suspeita ou diagnosticada é desconhecida. Portanto, objetivou-se avaliar o grau de acometimento coronariano em portadores de DPOC com DAC suspeita ou confirmada. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre março de 2015 a junho de 2017 com 210 pacientes ambulatoriais, com DAC suspeita ou confirmada, submetidos, ao concomitantemente, à espirometria e à cineangiocoronariografia ou à angiotomografia computadorizada das coronárias. A partir dos resultados definiram-se os grupos: com e sem DPOC. Foram analisadas tamanho, local, extensão e calcificação da lesão coronária, e gravidade da DPOC. RESULTADOS: O grupo com DPOC, com 101 (48%) voluntários, apresentou, comparativamente ao sem DPOC: maior frequência de DAC (88,1% vs 45%); de lesões obstrutivas ≥ 50% (71,3% vs 21,1%); de lesões multiarteriais (28,7% vs 8,3%); maior percentual de lesões de tronco da coronária esquerda (17,8% vs 3,7%); mais lesões graves (61,4% vs 10,1%); placas ateroscleróticas mais calcificadas e escore de cálcio mais elevado (p<0,0001). Quanto mais grave o estágio da DPOC (GOLD), mais grave a DAC e mais calcificadas as placas coronárias (p<0,0001). Entretanto, não houve diferenças entre os grupos quanto aos principais fatores de risco para DAC. Na análise univariada, a DPOC e o gênero masculino foram preditores de risco para DAC. Na análise multivariada ajustada apenas a DPOC foi preditora de DAC obstrutiva (odds ratio 4,78; IC95% 2,21-10,34; p<0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes com DAC suspeita ou confirmada, a DPOC foi associada a maior gravidade e extensão das lesões coronárias, placas calcificadas e escore de cálcio elevados, independente, dos fatores de risco para DAC já estabelecidos. Além disso, quanto mais grave a DPOC maior a gravidade das lesões e calcificação coronárias. / Aracaju
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Estimativa da dose no paciente e na equipe médica em procedimentos de quimioembolização hepáticaGARZÓN, William Jaramillo 15 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-15 / Facepe / Dentre os diversos procedimentos intervencionistas com fins terapêuticos, a
quimioembolização hepática tem se destacado por ser de alta complexidade e resultar em altas
doses de radiação aos pacientes e à equipe médica. Em alguns casos, o paciente requer várias
sessões para tratar a mesma lesão, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de lesões na
pele e/ou efeitos estocásticos. Embora seja uma técnica altamente utilizada no Brasil, a
quimioembolização não tem sido alvo de estudos dosimétricos. Este estudo apresenta os
resultados da avaliação dosimétrica realizada na equipe médica e pacientes durante 109
procedimentos de quimioembolização hepática, realizados em seis serviços de hemodinâmica
na cidade de Recife, Pernambuco. Os procedimentos foram realizados utilizando
equipamentos de angiografia digital de diferentes fabricantes e tecnologias. A dosimetria dos
pacientes foi caracterizada através das estimativas da máxima dose na pele (MDP), do
produto kerma ar-área (PKA) e do kerma ar de referência (Ka,r). A MDP foi estimada a partir
da utilização de filmes radiocrômicos do tipo Gafchromic XR RV3. Para avaliar o risco de
efeitos estocásticos, foi estimada a dose absorvida em órgãos a partir de simulações Monte
Carlo utilizando fantomas antropomórficos femininos e masculinos da serie FASH e MASH.
Os resultados da dosimetria com filme radiocrômico mostraram valores da MDP variando de
180 a 5650 mGy; sendo que 40% dos pacientes apresentaram valores de dose na entrada da
pele que ultrapassaram o limiar de dose para ocorrência de eritema transitório, que é de 2 Gy.
O estudo das correlações entre a MDP, PKA e Ka,r mostrou que o Ka,r pode ser utilizado para
avaliar a possibilidade de ocorrência de reações tissulares na pele dos pacientes submetidos a
procedimentos de quimioembolização. Os resultados das simulações mostraram que alguns
órgãos internos dos pacientes podem receber doses entre 500 mGy e 1 Gy. A dosimetria
ocupacional foi realizada utilizando dosímetros termoluminescentes e dispositivos eletrônicos
pessoais distribuídos em varias regiões do corpo dos profissionais. Os resultados mostraram
que, com apenas uma quimioembolização por semana, o médico principal pode ultrapassar o
limite anual de 20 mSv para o cristalino quando não são utilizados dispositivos de
radioproteção como óculos ou telas de acrílico plumbíferos. O valor mais alto de equivalente
de dose pessoal Hp(d) por procedimento medido no corpo do médico principal foi 5135,3 μSv
no pé esquerdo. A ausência da cortina plumbífera durante a realização dos procedimentos é
uma explicação para os valores altos registrados. Os valores médios de dose efetiva por
procedimento para o médico principal, médico auxiliar e anestesista numa das instituições
acompanhadas foram: 13 μSv, 6,1 μSv e 13,7 μSv, respectivamente. Estes resultados
mostram que os níveis de exposição recebidos pelo anestesista em procedimentos de
quimioembolização podem ser superiores aos do médico principal. Os resultados da
dosimetria ocupacional com dosimetros eletrônicos mostraram que estes dispositivos podem
ser utilizados de forma complementar na estimativa da dose ocupacional no cristalino em
procedimentos de quimioembolização hepática. Nas seis instituições avaliadas observou-se
uma alta variabilidade nos valores de dose no paciente e equipe médica, devido,
principalmente, ao desempenho dos equipamentos, complexidade dos procedimentos,
características físicas dos pacientes e experiência dos médicos. / Among interventional procedures, hepatic chemoembolization has been recognized as
a complex procedure where high radiation doses to patients and medical staff are delivered. In
some cases the patient has to endure several sessions to treat the same lesion, which increases
even more the probability of skin injuries or stochastic effects. In Brazil, chemoembolization
is widely used; however few dosimetric studies have been done so far. This study presents
dosimetric results for medical staff and patients based on 109 hepatic chemoembolization
procedures conducted in six hemodynamic departments in Recife, Pernambuco. The
procedures were performed using digital angiography equipments from different
manufacturers, using different technologies. Patient dosimetry comprised the measurement of
the maximum skin dose (MSD), air kerma-area product (PKA) and reference air kerma (Ka,r).
The MSD was measured using radiochromic films of type Gafchromic XR RV3. To assess
the risk of stochastic effects, organ absorbed doses were calculated by Monte Carlo
simulations using female and male anthropometric phantoms of the FASH and MASH series.
MSDs between 180 and 5650 mGy were found based on the radiochromic film
measurements. 40% of the patients monitored with radiochromic films received MSDs above
the 2 Gy threshold for transient skin erythema. The findings of this study showed that the Ka,r
can be used for risk estimates of tissue reactions in patients undergoing chemoembolization
procedures. The Monte Carlo simulations showed that patients may receive organ doses
between 500 mGy and 1 Gy. Occupational dosimetry was performed using
thermoluminescent dosimeters and personal electronic devices distributed over various
regions of the physician’s body. The results showed that the main operator could reach the
annual limit of 20 mSv for the equivalent dose in the lens of the eyes with just one procedure
per week if the radiation shields such as the ceiling suspended screen and goggles are not
used. The highest values of personal dose equivalent Hp(d), measured in the body of the main
operator was 5135.3 μSv in the left foot. Lack of table curtains explains the registered high
values. Mean effective doses for the main operator, the auxiliary physician and the
anesthesiologist in one of the institutions were 13 μSv, 6.1 μSv e 13.7 μSv, respectively.
These results show that occupational doses received by the anesthesiologist in
chemoembolization procedures may be higher than those received by the main operator. The
results of the occupational dosimetry using electronic dosimeters showed that these devices
can be used in a complementary way to estimate the occupational eye lens doses in hepatic
chemoembolization procedures. High variability of radiation doses to patients and medical
staff was observed among the six medical institutions, mainly because of the performance of
X-ray equipments, complexity of the procedures, physical characteristics of the patients and
the physician´s experience
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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territoryAltamiro Filho Ferraz Osório 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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