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Relação do SYNTAX Score com a liberação dos biomarcadores cardíacos após procedimentos de revascularização em pacientes portadores de doença arterial coronariana estável / Relationship between SYNTAX Score with the release of cardiac biomarkers after periprocedural revascularization for stable multivessel coronary disease

Azevedo, Diogo Freitas Cardoso de 19 October 2018 (has links)
Introdução: A liberação anormal de biomarcadores de injúria miocárdica após o procedimento de revascularização é, geralmente, associada a eventos clínicos adversos. Todavia, a elevação dos biomarcadores cardíacos após o procedimento de revascularização não foi associada à gravidade angiográfica da doença arterial coronariana (DAC). O objetivo do presente estudo é investigar a relação entre a complexidade angiográfica da DAC, avaliada pelo SYNTAX Score (SXScore), e a elevação dos biomarcadores cardíacos após procedimentos de revascularização. Métodos: Trata-se de uma análise post-hoc do estudo MASS V, unicêntrico, prospectivo e observacional de pacientes com DAC estável submetidos a procedimentos de revascularização. Foram realizadas dosagens seriadas de troponina I ultra (TnI-u) e creatinoquinase (CK) -MB antes e após os procedimentos. Os SXScores foram calculados antes dos procedimentos de revascularização, por cardiologistas intervencionistas, que desconheciam as características clínicas e laboratoriais dos pacientes. Resultados: Dos 202 pacientes estudados, 136 foram submetidos à revascularização do miocárdio (CRM) e 66, à intervenção coronária percutânea (ICP). A mediana do SXScore nos pacientes revascularizados foi 20,00 (IQR 15,00-26,00), sendo 39,00 (IQR 35,00-44,00) no grupo SXScore alto e 19,0 (IQR 14,00-24,00) no grupo SXScore baixo/intermediário (p < 0,0001). Houve correlações significativas entre o SXScore e as medianas dos picos de TnI-u (r = 0,18, p = 0,009) e CK-MB (r = 0,24, p = 0,001), após procedimentos de revascularização. As medianas dos picos de TnI (p = 0,034) e CK-MB (p = 0,004), após procedimentos, foram maiores nos pacientes com SXScore alto ( >= 33) as aos daqueles com SXScore baixo/intermediário ( < 33). Além disso, a liberação de TnI em 6 horas (p = 0,002), 12 horas (p = 0,008) e 24 horas (p = 0,039), foi maior no grupo SXScore alto que no grupo SXscore baixo/intermediário ( < 33), bem como a liberação de CK-MB em 6 horas (p < 0,0001), 12 horas (p < 0,0001), 24 horas (p = 0,001), 36 horas (p = 0,007), 48 horas (p = 0,008) e 72 horas (p = 0,023), nos mesmos grupos. Após análise multivariada em um modelo incluindo variáveis clínicas, angiográficas, demográficas e laboratoriais, o SXScore alto permaneceu como preditor independente da liberação de CK-MB e TnI acima da mediana. Conclusão: O aumento da liberação de biomarcadores cardíacos foi significativamente associado à extensão da aterosclerose identificada pelo SYNTAX Score. Além disso, o SYNTAX Score alto demonstrou ser preditor independente para a elevação da CKMB acima da mediana mesmo quando ajustado a covariáveis / Background: Abnormal cardiac biomarkers release after revascularization procedure has been associated with worse clinical outcomes. However, levels of myocardial biomarkers after revascularization procedural have not been associated with the severity of coronary artery disease (CAD). Our aim was to investigate the relationship between angiographic complexity of CAD as assessed by SYNTAX Score (SXScore) and cardiac biomarkers elevation after revascularization procedures. Methods: This is a post-hoc analyses of MASS V trial, which was a single-center, prospective and observational study among patients with stable CAD who underwent revascularization procedures. High sensitivity troponin (TnI) and creatinekinase (CK) -MB were assessed before and after procedures. Baselines SXscores were calculated by angiographic laboratory investigators blinded to patient characteristics. Results: Of the 202 patients studied, 136 underwent coronary artery bypass grafting (CABG) and 66 percutaneous coronary intervention (PCI). The median SXScore was 20.00 (IQR 15.00-26.00) in revascularized patients, 39.00 (IQR 35.00-44.00) in the high SXscore group and 19.0 (IQR 14.0024.00) in low/mid SXScore group (p < 0.0001). There were positive correlations between SXScore and median peaks after procedural TnI (r =0.18, p=0.009) and CK-MB (r =0.24, p=0.001) levels. In patients with high X (>= 33) k f procedural TnI(p=0.034) and CK-MB (p=0.004) levels were higher than low/mid SXScore( < 33) and the release of TnI at 6 hours (p = 0.002), 12 hours (p=0.008) and 24 hours (p=0.039), was higher in high SXScore group than low/mid SXScore ( < 33), as well as, the release of CK-MB at 6 hours (p < 0.0001), 12 hours (p < 0.0001), 24 hours (p=0.001), 36 hours (p=0.007), 48 hours (p=0.008) and 72 hours (p=0.023), in the same groups. After multivariate analysis, in a model including clinical, angiographic, demographic and laboratorial variables, high SXScore was a significant independent correlate of release of CK-MB and TnI peaks higher than median. Conclusion: The increase of release of cardiac biomarkers was significantly associated with the extent of atherosclerosis identified by the SYNTAX Score. Besides, high SYNTAX Score remained an independent predictor for elevation of CKMB above the median even when adjusted for covariates
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Injetor intravascular de CO2: estudo in vivo de viabilidade inicial do dispositivo e de qualidade de imagem / C02 intravascu/ar injector: in vivo ear/y feasibility study of the device and image quality assessment

Azevedo, Luiz Lanziotti de 18 January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Durante procedimentos endovasculares, estão presentes os riscos relacionados ao uso dos contrastes iodados, tais como a nefropatia por contraste, uma vez que é fundamental o emprego de um meio de contraste para a obtenção das imagens radiológicas vasculares. A injeção intravascular de gás CO2 purificado é reconhecidamente uma alternativa relativamente mais segura ao contraste iodado, contudo, seu manuseio artesanal pode também trazer dificuldades técnicas e riscos aos pacientes. Para contemplar estas questões, foi desenvolvido o protótipo de um injetor intravascular de CO2 medicinal, microprocessado, dedicado à obtenção de imagens angiográficas. OBJETIVOS: Realizar os testes de viabilidade técnica inicial do protótipo em modelo in vivo. MÉTODOS: Realizar a angioplastia da artéria renal esquerda de 10 porcos, divididos em 2 grupos: Grupo 1 (n=5) injeção de contraste iodado, Grupo 2 (n=5) injeção de CO2 através do protótipo. Monitorização clínica e laboratorial dos animais no pré, intra e pós-operatório, com exames de função renal na véspera e 48h após os procedimentos e 3 gasometrias arteriais seriadas no intra-operatório. Observação clínica foi mantida por 48h no pós- operatório. RESULTADOS: Os procedimentos de angioplastia com CO2 foram realizados com sucesso técnico de 100%, sem necessidade de complementação com injeção de contraste iodado no Grupo 2. Não foram identificadas falhas no protótipo em funcionamento. Não foram identificadas alterações clínicas ou radiológicas sugestivas de contaminação por ar ambiente do sistema de CO2 e nem alterações laboratoriais nos animais. As imagens angiográficas obtidas no Grupo 2 foram consideradas, numa avaliação subjetiva, relativamente inferiores às imagens obtidas no Grupo 1. DISCUSSÃO: A qualidade inferior de imagem no Grupo 2 pode ser atribuída ao equipamento de fluoroscopia utilizado, com software desatualizado em relação aos equipamentos atuais, que incluem pré-configurações para angiografia com CO2; no entanto, ainda assim todos os procedimentos propostos no Grupo 2 foram realizados com sucesso técnico, o que nos leva a classificar as imagens deste grupo 2 como satisfatórias. O manuseio do aparelho mostrou-se ágil e eficiente, com a programação dos parâmetros sendo realizada com facilidade através do visor \"touch screen\", comparativamente superior ao método artesanal de injeção de CO2 com seringas em selo d\'água. CONCLUSÕES: O protótipo do aparelho injetor intravascular de CO2 funcionou de forma adequada durante os testes e as imagens obtidas permitiram a compleição com sucesso dos procedimentos. Portanto, os resultados positivos obtidos sugerem que o equipamento é tecnicamente viável / INTRODUCTION: During endovascular procedures, several risks related to iodinated contrast media are taken, such as Contrast Induced Nephropathy, since these are fundamental to obtain radiological vascular images under fluoroscopy. Intravascular medical grade CO2 injection is a widely accepted and relatively safer alternative to iodinated contrast, but its handling and manual delivery system could as well bring risks to patients, such as room air injection. To address these problems, we developed a prototype for a micro processed intravascular medicinal CO2 injector, dedicated to help obtain angiographic images. OBJECTIVES: To perform the in vivo Early Feasibility Clinical Studies of the prototype. METHODS: Perform a left renal artery angioplasty of 10 pigs, divided in 2 groups: Group 1 (n=5) injection of iodinated contrast and Group 2 (n=5) injection of CO2 with the prototype. Clinical and laboratorial data were measured pre, peri and post-operatively, by pre-operative and 48h post- operative creatinine tests and 3 peri-operative serial arterial blood gas analysis. Animais were kept under clinical observation for 48h after procedures. RESUL TS: Angioplasty procedures had 100% technical success in both groups, without the need of extra imaging with iodinated contrast in Group 2. There were no technical failures with the prototype. There were no identifiable clinical or radiological signs of room air intravascular injections. Ali laboratorial measurements were under normal value ranges. Angiography images obtained in Group 2 were subjectively considered inferior to images from Group 1. DISCUSSION: The inferior image quality in Group 2 could be attributed to the employed fluoroscopy equipment, since its software is not up to date to current equipment, which includes a dedicated CO2 angiography preset. Nevertheless, ali procedures in Group 2 were successful, and images in this group were therefore considered satisfactory. Handling of the prototype proved to be user friendly, since ali injection parameters are performed through a touch screen panel, much superior from previous authors experience with manual saline submerged syringe filling before intravascular injection. CONCLUSIONS: The intravascular CO2 injector prototype worked properly during the tests and the obtained images allowed successful procedures without unexpected complications, in consonance with previous positive in vitro results. Therefore, the study results suggest the positive early technical feasibility of the device
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Estudo piloto do impacto da terapia antiproliferativa com everolimus administrado por via oral na diminuição de reestenose após implante de stent auto-expansível de nitinol para tratamento de lesões oclusivas da artéria femoral superficial / Pilot study of the impact of antiproliferative therapy with everolimus administered orally in the reduction of restenosis after implantation of selfexpandable nitinol stent for treatment of occlusive lesions of the superficial femoral artery

Carrillo, Luis Ramon Virgen 15 June 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A implantação de stent auto-expansível de nitinol para o tratamento das lesões oclusivas femoro-poplíteas tem sido associado com maus resultados a longo prazo. O everolimus administrado via oral para inibir reestenoses do stent foi investigado recentemente em animais com bons resultados, porém sua segurança e eficácia não têm sido estudada em seres humanos. O propósito deste estudo piloto foi avaliar o impacto da terapia antiproliferativa com everolimus administrado via oral por 28 dias na diminuição de reestenose após implante de stent auto-expansível de nitinol para tratamento de lesões oclusivas da artéria femoral superficial. MÉTODOS E RESULTADOS: Trinta e quatro pacientes foram recrutados para este estudo randomizado, prospectivo. O grupo que recebeu everolimus via oral foi constituído por 15 pacientes e o grupo que não recebeu medicação composto por 19 pacientes. As características basais e do procedimento foram similares entre os dois grupos. Todos os pacientes tinham isquemia crônica do membro inferior e oclusão da artéria femoral superficial (média da lesão de 83,14 mm no grupo sem medicação e 105 mm no grupo everolimus). O objetivo primário do estudo foi a redução da porcentagem média do diâmetro da reestenose intra-stent após seis meses da angioplastia avaliada por angiografia quantitativa. A porcentagem média do diâmetro das reestenoses foi 46,9% no grupo tratado com everolimus e 44,5% no grupo que não recebeu a medicação (p=0,81). Não foram observados efeitos colaterais graves nos grupos. No acompanhamento clínico aos 24 meses não houve diferenças significativas entre os grupos em relação a eventos clínicos. A patência primária, primária assistida e secundária em 24 meses, foi 42%, 74% e 79% no grupo sem medicação e 27%, 73% e 73% no grupo tratado com everolimus. CONCLUSÃO: O everolimus via oral por 28 dias em doses altas é seguro e bem tolerado, com baixo índice de efeitos colaterais, porém não é eficaz na redução da porcentagem média do diâmetro da reestenose intra-stent em pacientes com implante de stents auto-expansíveis de nitinol nas lesões oclusivas complexas da artéria femoral superficial. / INTRODUCTION: The implantation of a self-expanding of nitinol stent in the treatment of femoropopliteal occlusive lesions has been associated with a poor outcome in a long term setting. Everolimus administered orally to inhibit restenosis of the stent was investigated recently in animals with good results, but its safety and efficacy has not been studied in humans. The purpose of this pilot study was to evaluate the impact of antiproliferative therapy with everolimus administered orally for 28 days in the reduction of restenosis after implantation of self-expandable nitinol stent for treatment of occlusive lesions of the superficial femoral artery. METHODS AND RESULTS: Thirty-four patients were recruited for this randomized, prospective study. The group that received oral Everolimus was consisted of 15 patients and the group that received no medication was 19 patients. The baseline characteristics and procedure were similar in both groups. All the patients had chronic lower limb ischemia and occlusion of the superficial femoral artery (mean of the lesion of 83.14 mm in the group without medication and 105 mm in the everolimus group). The primary objective of the study was to evaluate the reduction of the average percentage of the diameter of in-stent restenosis six months after angioplasty assessed by quantitative angiography. The in-stent mean percent diameter stenosis was 46.9% in the group treated with everolimus and 44.5% in the group that received no medication (p = 0.81). There were no serious side effects seen in either group in the clinical follow up at 24 months. There was no significant difference between groups in relation to clinical events. The primary patency, assisted primary and secondary in 24 months was 42%, 74% and 79% in the group without medication and 27%, 73% and 73% in the group treated with Everolimus. CONCLUSION: Everolimus administered orally for 28 consecutive days to stent implantation in high doses proves to be safe and well tolerated, with low rate of side effects, but it is not effective in reducing the average percentage of diameter of in-stent restenosis in patients with implantation of self-expandable nitinol stent in complex occlusive lesions of the superficial femoral artery.
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Visibilização de artérias coronárias epicárdicas em imagens ecocardiográficas tridimensionais com contraste de microbolhas / Visualization of the epicardial coronary arteries in microbubble contrasted tri-dimensional echocardiographic images

Lage, Danilo Meneses 01 October 2010 (has links)
Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, a ecocardiografia surgiu como uma alternativa de diagnóstico por imagem de relativo baixo custo, que não faz uso de energia ionizante ou radioativa. Recentemente, o advento dos agentes de contraste por microbolhas e dos transdutores matriciais tornou possível a visualização tridimensional da anatomia das artérias coronárias. Neste projeto, é proposta a avaliação de métodos de segmentação capazes de visibilizar as artérias coronárias epicárdicas em Imagens de ecocardiografias tridimensionais com contraste de microbolhas. Esse é o primeiro passo para o desenvolvimento de ferramentas computacionais eficazes e eficientes na assistência não invasiva ao acompanhamento do quadro clínico de pacientes, do diagnóstico ao pós-operatório. Propõe-se, uma metodologia que facilite o acesso às coronárias a partir de imagens de ecocardiografia tridimensionais com aplicação de contraste por microbolhas. Dentre as metodologias estudadas, as técnicas baseadas na teoria Fuzzy Connectedness (FC) foram identificadas como as mais promissoras. Estudou-se, portanto, seis abordagens baseadas nessa teoria, três delas são descritas na literatura (Generalized FC GFC; Relative FC RFC; Dynamic Weighted FC DyWFC) e três proposições originais (Area of Search FC ASFC; Ultrasound-k FC USFC; Guided FC GuFC). Para avaliar a acurácia desses algoritmos, confeccionou-se um conjunto de imagens simuladas, composto por 360 imagens, e selecionou-se um conjunto de imagens de exames reais, composto de 10 imagens reais de pacientes com quadro de Cardiomiopatia Hipertrópica. Para as imagens simuladas, os métodos da literatura alcançaram acurácia de 85,5% para GFC, 89,5% para RFC e 92,0% para DyWFC. Enquanto isso, os métodos propostos alcançaram acurácia de 88,9% para ASFC, 91,7 % para USkFC e 95,2% para GuFC. Para as imagens reais, os métodos convergiram para uma segmentação satisfatória quanto à usabilidade na clínica médica. Esses resultados demonstraram, ainda, o melhor desempenho do método proposto GuFC ante os demais. Dessa forma, ele se torna um candidato para ingressar na etapa de segmentação de uma ferramenta computacional para visibilização das coronárias epicárdicas no futuro / With the technological advances of recent decades, echocardiography has emerged as a relatively low cost imaging diagnostic alternative, that does not use ionizing or radioactive energy. Lately, the advent of microbubble-based contrast agents and array transducers turned possible the visualization of three-dimensional coronary arteries anatomy. The present project proposes to evaluate segmentation methods able to deal with the visualization of the epicardial coronary arteries in microbubble-based three-dimensional echocardiography images. This is the first step towards the development of effective and efficient computational tools for diagnosis and prognosis assistance of cardiac pacient. We propose a methodology to facilitate the access to epicardial coronary arteries in tridimensional echocardiographic images. Among the studied approaches, Fuzzy Connectednessbased segmentation methods were identified as being the most promising. We studied six approaches based on this theory, three of them are described in the literature (Generalized FC GFC; Relative FC RFC; Dynamic Weighted FC DyWFC) and three original contributions (Area of Search FC ASFC; Ultrasound-k FC USFC; Guided FC GuFC). To evaluate the accuracy of these algorithms, a set composed of 360 simulated images were created. We also selected a set of 10 real images, composed of hypertrophic cardiomyopathy patients. For simulated images set, the methods of literature achieved accuracy of 85.5% for GFC, 89,5% for RFC and 92,0% for DyWFC, meanwhile, the proposed method achieved accuracy of 88.9% for ASFC, 91,7 % for USkFC and 95,2% for GuFC. Using the real images set, the methods converged to good results for clinical purposes. These results demonstrate that the proposed method GuFC has shown a better performance than the others, becoming a candidate to the segmentation step in a computational tool for coronary arteries visualization in the future
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Análise integrada de parâmetros clínicos, estruturais e funcionais nas fases aguda e não aguda da doença de Vogt-Koyanagi-Harada: estudo longitudinal / Integrated analysis of clinical, structural and functional parameters in the acute and non-acute phases of Vogt-Koyanagi-Harada disease: a prospective study

Viviane Mayumi Sakata 06 July 2015 (has links)
OBJETIVO: Descrever prospectivamente o curso da doença de Vogt-Koyanagi-Harada (DVKH) com integração de parâmetros de atividades clínicos, estruturais e funcionais. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com diagnóstico da DVKH na fase aguda (parte I) e não aguda (tempo de doença maior que 12 meses; parte II). Os pacientes na fase aguda receberam tratamento inicial padronizado com pulsoterapia de metilprednisolona seguido de corticoterapia oral em doses lentamente regressivas, pelo período de 15 meses. As avaliações consistiram em exame clínico, retinografia, angiografias com fluoresceína (AGF) e indocianina verde (AIV) e tomografia de coerência óptica (TCO). Foram realizadas nos seguintes momentos: parte I, no diagnóstico e meses 1, 2, 4, 6, 9 e 12; parte II, na inclusão e a cada três meses. Eletrorretinograma campo total (ERGct) e eletrorretinograma multifocal (ERGmf) foram realizados na parte I, no 1.o mês e a cada seis meses e, na parte II, na inclusão e com 12 meses. A leitura dos exames, na parte I, foi efetuada por duas leitoras, não mascaradas; na parte II, foi realizada por três leitores mascarados e treinados, sendo considerada a leitura concordante entre, pelo menos, dois examinadores. As angiografias e TCO foram realizadas no aparelho Spectralis® (HRA+OCT, Heidelberg Engineering). Tratamento adicional com corticoterapia em doses imunossupressoras ou intensificação da imunossupressão sistêmica foi indicado nos casos com recidivas clínicas, na presença de sinais de atividade à AGF ou duas pioras consecutivas >= 30% no ERGct. Os sinais de atividade detectados na AGF, AIV e TCO foram denominados sinais subclínicos. RESULTADOS: Na parte I, foram incluídos nove pacientes (7F/2M) com idade mediana de 33 anos e intervalo mediano entre início dos sintomas e tratamento de 13 dias. Na apresentação inicial, sinais clínicos característicos da doença (coroidite difusa com hiperemia do disco óptico, descolamento seroso de retina e uveíte anterior acompanhados de sinais extraoculares) melhoraram dentro dos primeiros 30 dias em todos os casos. Os principais sinais subclínicos variaram no tempo de melhora ou desaparecimento: espessura de coroide (EC) subfoveal diminuiu para o valor mediano de 347u m aos 30 dias; dark dots diminuíram ao longo do seguimento, porém ainda estavam presentes aos 12 meses. Piora da inflamação foi observada em 17 de 18 olhos no tempo mediano de sete meses quando a redução do corticoide oral atingiu a dose média de 0,3mg/kg/d. Os sinais subclínicos mais frequentemente observados foram dark dots, fuzzy vessels e aumento da EC. Em 10 destes 17 olhos a piora foi acompanhada de queda da função pelo ERG. Três padrões de evolução puderam ser caracterizados: sem recidivas clínicas ou subclínicas (padrão A, 1 olho), com recidivas subclínicas somente (padrão B, 11 olhos) e com recidivas clínicas (padrão C, 6 olhos). Identificou-se que a EC aos 30 dias após início do tratamento >= 506u m teve sensibilidade e especificidade > 80% na detecção dos casos com recidivas clínicas (padrão C). A função pelo ERGct e ERGmf permaneceu alterada em relação ao grupo controle com 24 meses, apesar da melhora progressiva observada desde o início do tratamento. Na análise longitudinal dos pacientes, a função entre 12 e 24 meses permaneceu estável no grupo de doentes que recebeu tratamento adicional (8 olhos), enquanto no grupo que não o recebeu (4 olhos) houve deterioração da função ( < 0,001). Na análise dos grupos segundo padrão de recidiva, observou-se que os olhos com padrão B sem tratamento adicional tinham piora funcional maior em relação àqueles com padrão C ou B tratados (p < 0,001). Na parte II, foram incluídos 20 pacientes (17F/3M), com idade mediana ao diagnóstico de 31 anos, intervalo mediano entre início de sintomas e tratamento de 19 dias e tempo mediano de doença à inclusão de 55 meses. Na avaliação da concordância interobservador na leitura dos sinais subclínicos, EC teve concordância substancial (kappa=0,8), enquanto sinais angiográficos tiveram concordância sutil (kappa < 0,2). O curso da doença em 85% dos pacientes foi com recidiva clínica (padrão C, 11 casos) ou recidiva subclínica (padrão B, 6 casos). Nas 11 avaliações com detecção de células na câmara anterior (CA), sinais subclínicos de inflamação de segmento posterior foram concomitantemente observados em 64% dos olhos. Esta mesma concomitância de sinais subclínicos de inflamação de segmento posterior na presença de células na CA foi observada na parte I do estudo. Nos pacientes com padrão B, a variação da EC foi o principal sinal subclínico observado. A função pelo ERG foi realizada sequencialmente em 13 casos. Olhos com padrão C (7 pacientes), com grande comprometimento funcional desde a inclusão, evoluíram com piora mais acentuada do que aqueles com padrão B (5 pacientes). Ao se individualizar os olhos com padrão B, observou-se que esse diferencial (padrão B melhor que C) devia-se ao grupo padrão B com tratamento (p < 0,001). CONCLUSÕES: Neste estudo prospectivo de pacientes com DVKH em seguimento mínimo de 12 meses, desde as fases aguda e não aguda, três padrões de evolução foram observados, sendo que 94% (parte I) e 85% (parte II) dos pacientes apresentaram recidiva/piora clínica (padrão C) e/ou subclínica (padrão B). Na parte I do estudo, a piora da inflamação foi detectada aos sete meses de evolução durante dose regressiva do corticoide equivalente a 0,3mg/kg/d, apesar do tratamento inicial com corticoides em altas doses lentamente regressivo. A EC aferida 30 dias após o início do tratamento acima de 506 ?m mostrou-se um fator com sensibilidade e especificidade acima de 80% na identificação dos casos que evoluíram com recidivas clínicas. Dentre os sinais para detecção de inflamação subclínica, as alterações na EC são confiáveis, enquanto que sinais angiográficos devem ser interpretados com cautela. Exames sequenciais tornam a leitura mais confiável. A presença de células na CA comportou-se como a \"ponta do iceberg\" de uma inflamação mais difusa. O estudo eletrorretinográfico demonstrou resultado subnormal mesmo após 24 meses de seguimento na parte I; tratamento adicional pode evitar piora funcional nos pacientes com sinais subclínicos de inflamação. A pior função da retina em pacientes com inflamação clínica (padrão C) da parte II e dos pacientes com inflamação subclínica (padrão B) de ambas as partes do estudo sugerem que o tratamento ideal das recidivas inflamatórias ainda deve ser alvo de futuros estudos / OBJECTIVES: To describe the course of Vogt-Koyanagi-Harada disease (VKHD) prospectively, integrating clinical, structural and functional parameters. METHODS: Patients with VKHD in the acute (part I) and non-acute (more than 12 months from diagnosis) phases (part II) were included. Patients in the acute phase received a standard treatment with methylprednisolone pulsetherapy followed by high-dose oral corticosteroids with slow tapering during 15 months. Evaluations included clinical exams, fluorescein (FA) and indocyanine green (ICGA) angiographies and optical coherence tomography (OCT). In part I, they were performed at inclusion, then after 1,2,4,6,9,and 12 months; in part II, they were performed at inclusion then every 3 months for up to 12 months. Functional evaluation using electroretinography (ERG) was performed at inclusion and every 6 months in part I and at inclusion and at 12 months in part II. Two non-blinded readers analyzed the imaging exams in part I. In part II, three trained and blinded-readers performed the imaging exams analysis. For study`s purpose, at least two concordant readings were considered. Imaging exams utilized the Spectralis® (HRA+OCT, Heidelberg engineering). Inflammatory signs detected on FA, ICGA and OCT were denominated as subclinical signs. Additional treatment with high doses of corticosteroids or more intensive systemic immunosuppression was indicated in cases with clinical signs of inflammation, with subclinical signs on FA or with two consecutive worsening > 30% on ERG. RESULTS: Nine patients (7F/2M) were included in part I; median age was 33 years old and median time elapsed from onset of symptoms to treatment was 13 days. At disease presentation, classic signs (choroiditis, anterior uveitis, serous retinal detachment, optic disc hyperemia and extraocular manifestations) were observed; they improved in 30 days after treatment. Subclinical signs improved in variable periods of time: subfoveal choroidal thickness (CT) decreased to a median value of 347 ?m, 30 days after the beginning of treatment, dark dots diminished during the follow-up but they were still observed at 12 months. Relapse (worsening of inflammation) was noticed in 17 of 18 eyes at a median follow up time of seven months, when tapering schedule corticosteroid dosage reached the mean dose of 0.3mg/kg/d of prednisone. Dark dots, fuzzy vessels and choroid thickening were the most frequent subclinical signs. Relapses in 10 of 17 eyes were concomitant with worsening on ERG. Three patterns of evolution could be delineated: no signs of inflammation (pattern A, 1 eye), only subclinical signs of inflammation (pattern B, 11 eyes) and clinical signs of inflammation (pattern C, 6 eyes). CT>=506 ?m 30 days after the beginning of treatment was more than 80% sensitive and specific to detect more severe cases (pattern C). ERG parameters at 24 months were subnormal as compared to the control group, despite improvement during follow-up. Further long-term results after 24 month demonstrated stabilization of ERG parameters in patients that had received additional treatment, whereas there was worsening in those patients who had not received additional treatment (p<0.001). Moreover, pattern B patients without additional treatment had a further decrease on ERG values compared to results observed in pattern C or B patients with additional treatment (p<0.001). In Part II, 20 patients (17F/3M) were included; median age at diagnosis was 31 years old, median lag time from onset of symptoms and treatment was 19 days and median time after diagnosis was 55 months. The interobserver agreement for CT reading was substantial (kappa 0.8), whereas for angiographic signs was slight (kappa < 0.2). Recurrences, clinically (pattern C, 11 cases) or subclinically (pattern B, 6 cases) detected, were observed in 85% of cases. Concomitant inflammation of posterior segment detected by subclinical signs was present in 64% of cases with cells in anterior chamber. Simultaneous signs of subclinical inflammation of posterior segment and anterior uveitis were also observed in part I. CT change was the main subclinical sign observed in pattern B patients. ERG evaluation was performed in 13 cases. Pattern C cases (7 patients) presented worse results than pattern B cases (5 patients). Further analysis depicted that pattern B patients who had an additional treatment had better results than pattern B non-treated and pattern C (p<0.001). CONCLUSION: Three patterns of evolution were observed in VKHD patients during this prospective study, 94% (part I) and 85% (part II) presented recurrence/worsening with clinical (pattern C) or subclinical (Pattern B) signs of inflammation. In part I, worsening was observed at seven months after treatment start when reaching mean dose of 0.3mg/Kg/d of prednisone even after initial high-dose of corticosteroids followed by slow tapering. At day 30 after treatment, CT >= 506 ?m had a greater than 80% sensitivity and specificity to detect cases with pattern C evolution. Considering subclinical signs, CT increase reliably detected recurrence, whereas angiographic signs required cautious interpretation. Sequential analysis was more conclusive than an isolated exam. Anterior chamber cells seemed to be the \"tip of the iceberg\" of a more diffuse inflammation. ERG analysis was subnormal even after 24 months of follow up since disease onset; additional treatment could prevent functional worsening in patients with subclinical signs of inflammation. Worse retinal function in patients with clinical recurrences (pattern C) in part II and subclinical recurrences (pattern B) in parts I and II suggest that ideal treatment of recurrences should be further pursued
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Injetor intravascular de CO2: estudo in vivo de viabilidade inicial do dispositivo e de qualidade de imagem / C02 intravascu/ar injector: in vivo ear/y feasibility study of the device and image quality assessment

Luiz Lanziotti de Azevedo 18 January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Durante procedimentos endovasculares, estão presentes os riscos relacionados ao uso dos contrastes iodados, tais como a nefropatia por contraste, uma vez que é fundamental o emprego de um meio de contraste para a obtenção das imagens radiológicas vasculares. A injeção intravascular de gás CO2 purificado é reconhecidamente uma alternativa relativamente mais segura ao contraste iodado, contudo, seu manuseio artesanal pode também trazer dificuldades técnicas e riscos aos pacientes. Para contemplar estas questões, foi desenvolvido o protótipo de um injetor intravascular de CO2 medicinal, microprocessado, dedicado à obtenção de imagens angiográficas. OBJETIVOS: Realizar os testes de viabilidade técnica inicial do protótipo em modelo in vivo. MÉTODOS: Realizar a angioplastia da artéria renal esquerda de 10 porcos, divididos em 2 grupos: Grupo 1 (n=5) injeção de contraste iodado, Grupo 2 (n=5) injeção de CO2 através do protótipo. Monitorização clínica e laboratorial dos animais no pré, intra e pós-operatório, com exames de função renal na véspera e 48h após os procedimentos e 3 gasometrias arteriais seriadas no intra-operatório. Observação clínica foi mantida por 48h no pós- operatório. RESULTADOS: Os procedimentos de angioplastia com CO2 foram realizados com sucesso técnico de 100%, sem necessidade de complementação com injeção de contraste iodado no Grupo 2. Não foram identificadas falhas no protótipo em funcionamento. Não foram identificadas alterações clínicas ou radiológicas sugestivas de contaminação por ar ambiente do sistema de CO2 e nem alterações laboratoriais nos animais. As imagens angiográficas obtidas no Grupo 2 foram consideradas, numa avaliação subjetiva, relativamente inferiores às imagens obtidas no Grupo 1. DISCUSSÃO: A qualidade inferior de imagem no Grupo 2 pode ser atribuída ao equipamento de fluoroscopia utilizado, com software desatualizado em relação aos equipamentos atuais, que incluem pré-configurações para angiografia com CO2; no entanto, ainda assim todos os procedimentos propostos no Grupo 2 foram realizados com sucesso técnico, o que nos leva a classificar as imagens deste grupo 2 como satisfatórias. O manuseio do aparelho mostrou-se ágil e eficiente, com a programação dos parâmetros sendo realizada com facilidade através do visor \"touch screen\", comparativamente superior ao método artesanal de injeção de CO2 com seringas em selo d\'água. CONCLUSÕES: O protótipo do aparelho injetor intravascular de CO2 funcionou de forma adequada durante os testes e as imagens obtidas permitiram a compleição com sucesso dos procedimentos. Portanto, os resultados positivos obtidos sugerem que o equipamento é tecnicamente viável / INTRODUCTION: During endovascular procedures, several risks related to iodinated contrast media are taken, such as Contrast Induced Nephropathy, since these are fundamental to obtain radiological vascular images under fluoroscopy. Intravascular medical grade CO2 injection is a widely accepted and relatively safer alternative to iodinated contrast, but its handling and manual delivery system could as well bring risks to patients, such as room air injection. To address these problems, we developed a prototype for a micro processed intravascular medicinal CO2 injector, dedicated to help obtain angiographic images. OBJECTIVES: To perform the in vivo Early Feasibility Clinical Studies of the prototype. METHODS: Perform a left renal artery angioplasty of 10 pigs, divided in 2 groups: Group 1 (n=5) injection of iodinated contrast and Group 2 (n=5) injection of CO2 with the prototype. Clinical and laboratorial data were measured pre, peri and post-operatively, by pre-operative and 48h post- operative creatinine tests and 3 peri-operative serial arterial blood gas analysis. Animais were kept under clinical observation for 48h after procedures. RESUL TS: Angioplasty procedures had 100% technical success in both groups, without the need of extra imaging with iodinated contrast in Group 2. There were no technical failures with the prototype. There were no identifiable clinical or radiological signs of room air intravascular injections. Ali laboratorial measurements were under normal value ranges. Angiography images obtained in Group 2 were subjectively considered inferior to images from Group 1. DISCUSSION: The inferior image quality in Group 2 could be attributed to the employed fluoroscopy equipment, since its software is not up to date to current equipment, which includes a dedicated CO2 angiography preset. Nevertheless, ali procedures in Group 2 were successful, and images in this group were therefore considered satisfactory. Handling of the prototype proved to be user friendly, since ali injection parameters are performed through a touch screen panel, much superior from previous authors experience with manual saline submerged syringe filling before intravascular injection. CONCLUSIONS: The intravascular CO2 injector prototype worked properly during the tests and the obtained images allowed successful procedures without unexpected complications, in consonance with previous positive in vitro results. Therefore, the study results suggest the positive early technical feasibility of the device
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Efeito dos novos antiagregantes plaquetários prasugrel e ticagrelor administrados upstream sobre os achados angiográficos da angioplastia primária / Effect of new antiplatelet prasugrel and ticagrelor upstream therapy, on angiographic results of primary percutaneous coronary intervention

José Ronaldo Mont\'Alverne Filho 03 August 2015 (has links)
Introdução. A dupla antiagregação plaquetária traz benefícios no tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMSST). Há variabilidade intra e interindividual no uso do clopidogrel e isso influencia no benefício do seu uso nesse grupo de pacientes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos de novo antiagregantes plaquetários (prasugrel e ticagrelor) administrados na sala de emergência (\"upstream\") sobre o resultado angiográfico da angioplastia primária, levando em conta o fluxo coronariano TIMI, o blush miocárdico e a carga de trombo. Métodos. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado, cego, com 131 pacientes admitidos com IAMSST. Todos os pacientes receberam ácido acetilsalicílico (AAS). Os pacientes foram randomizados para receber clopidogrel (n=44), prasugrel (n=41) ou ticagrelor (n=46) como dose de ataque ainda na emergência. Todos os pacientes foram submetidos a aspiração manual de trombos. Ao término do procedimento, o resultado angiográfico foi avaliado quanto ao fluxo TIMI, o blush miocárdico e a carga de trombo. Resultados. O fluxo coronariano TIMI >= 1 antes do procedimento foi observado mais frequentemente com o uso de ticagrelor (n = 10, 21,7%) do que com o clopidogrel (n = 1, 2,3%) e prasugrel (n = 5, 12,2%; p = 0,019). O fluxo TIMI coronária no fim do procedimento não diferiu significativamente entre os grupos (p = 0,101). Melhor resultado no que diz respeito ao blush miocárdico foi observada com prasugrel, que produziu um grau de blush III em 85,4% (n = 35) dos pacientes, em comparação com o clopidogrel (54,5%; n = 24) e ticagrelor (67,4%; n = 31; p = 0,025). A carga de trombo pré-procedimento foi maior no grupo de clopidogrel, em que 97,7% (n = 43) dos casos denotaram carga de trombo grau 4/5, enquanto 87,8% (n = 36) do grupo prasugrel tiveram respostas semelhantes, e 80,4% (n = 37) foram observadas no grupo ticagrelor (p = 0,03). Conclusão. Os novos antiagregantes plaquetários ticagrelor e prasugrel parecem exercer efeito sobre o resultado angiográfico dos pacientes submetidos a angioplastia primária. O uso do ticagrelor propiciou menor carga de trombo e um fluxo TIMI melhor no pré-procedimento e o uso do prasugrel ensejou melhor perfusão miocárdica analisada pelo blush miocárdico. Não houve diferença no fluxo angiográfico TIMI pós procedimento / Introduction. Dual antiplatelet therapy has benefits in the treatment of acute myocardial infarction with ST-segment elevation (STEMI). There is variability intra and inter individual in the use of clopidogrel and this influences the benefit of its use in this group of patients. The objective of this research was to evaluate the angiographic results of Upstream Clopidogrel, Prasugrel, or Ticagrelor For Patients Treated With Primary Angioplasty. Methods. A clinical trial was conducted, randomized, double blind, with 131 patients admitted with STEMI. All patients received acetylsalicylic acid (ASA). Patients were randomized to receive clopidogrel (n = 44), prasugrel (n = 41) or ticagrelor (n = 46) as loading dose even in emergency. All patients were submitted to manual thrombus aspiration. At the end of the procedure, the angiographic result was evaluated for TIMI flow, myocardial blush and thrombus burden. Results. A coronary TIMI flow >= 1 before the percutaneous procedure was observed more frequently with the use of ticagrelor (n=10, 21.7%) than with clopidogrel (n=1, 2.3%) and prasugrel (n=5, 12.2%; p=0.019). The coronary TIMI flow at the end of the procedure did not significantly differ between the groups (p=0.101). A better result with respect to myocardial blush was observed with prasugrel, which yielded a blush grade of III in 85.4% (n=35) of patients, compared with clopidogrel (54.5%; n=24) and ticagrelor (67.4%; n=31; p=0.025). The pre-procedural thrombus burden was found to be of a higher grade in the clopidogrel group, in which 97.7% (n=43) of the cases exhibited thrombus burdens grade 4/5, whereas 87.8% (n=36) of the prasugrel group had similar responses, and 80.4% (n=37) were observed in the ticagrelor group (p=0.03). Conclusions. The novel antiplatelet agents represented by ticagrelor and prasugrel appear to have effect on the angiographic outcome of patients undergoing primary angioplasty. The use of ticagrelor led to a smaller thrombus burden and better TIMI flow at the beginning of the procedure and the use of prasugrel produced a better myocardial perfusion analyzed by myocardial blush. There was no difference in post angioplasty TIMI flow
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Tomografia computadorizada multidetectores na avaliação do tromboembolismo pulmonar: uso de reformatações em projeção de intensidade máxima / Multidetector computed tomography in the evaluation of the pulmonary embolism: use of the maximum intensity projection reconstructions

Genu, Ana Maria 18 June 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Os tomógrafos multidetectores (TCMD) aumentaram a sensibilidade na detecção do tromboembolismo pulmonar (TEP). Observa-se, no entanto, um substancial aumento no número de imagens e, conseqüentemente, no tempo de análise pelo radiologista. Uma possível solução, para este problema, é a realização de reconstruções em projeção de intensidade máxima (MIP) que reduz o número de imagens para análise. Existe ainda uma nova modalidade de imagem utilizando reconstrução MIP em planos rotacionais sobre um eixo horizontal ao nível dos hilos pulmonares (reformatação em pás de roda moinho, PRM), que tem demonstrado melhor a continuidade dos ramos arteriais que irradiam dos hilos. No entanto, estudos são necessários para determinar se o uso de reformatações MIP pode reduzir o número de imagens a serem analisadas, sem perda significativa de informações, e se a adição de reformatação PRM pode melhorar o diagnóstico de TEP. OBJETIVOS: Testar a hipótese de que imagens utilizando reconstruções em projeção de intensidade máxima de 2,0 mm e 4,0 mm de espessura, multiplanares, têm o mesmo valor diagnóstico para detecção de TEP nas grandes e pequenas artérias pulmonares, quando comparadas a imagens multiplanares de 1 mm, realizadas em TCMD de 10 e 16 fileiras de detectores. Avaliar se há influência no valor diagnóstico de TEP o acréscimo de reformatações PRM, nas imagens reconstruídas em MIP de 2 mm. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Cinqüenta pacientes com suspeita diagnóstica de TEP (30 com TEP positivo e 20 com TEP negativo, detectados no exame tomográfico), realizaram tomografia computadorizada do tórax para avaliação das artérias pulmonares em TCMD com 16 e 10 fileiras de detectores (120 kV, 200 mAs e 1 mm de colimação). Cada exame foi reconstruído em 4 tipos de séries de imagens multiplanares: imagens multiplanares (MPR) de 1 mm e 3 tipos de reconstrução MIP, com espessuras de 2 mm, 4 mm e 2 mm acrescidas de reformatação PRM. Dois observadores avaliaram, independentemente, em estação de trabalho, a presença ou ausência de êmbolos nas artérias principais, lobares, segmentares e subsegmentares dos 50 pacientes em cada uma das reconstruções MIP, as quais foram comparadas usando-se a reformatação MPR de 1 mm como padrão de referência. RESULTADOS: As reconstruções MIP de 2 mm tiveram melhor acurácia, estatisticamente significativa, em relação a MIP de 4 mm, com valores de sensibilidade 100,0 e 100.0 para as artérias principais e lobares; 92,6 e 85,5 para as segmentares e 94,3 e 86,8 para as subsegmentares. Utilizando as imagens multiplanares de 1 mm como referência padrão. Todos pacientes com TEP foram detectados com imagens em MIP de 2 mm. Dois pacientes com TEP não foram diagnosticados com imagens em MIP de 4 mm. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a reformatação MIP de 2 mm e 2 mm + PRM na detecção de êmbolos. CONCLUSÃO: Com um número de imagens equivalente a metade da reconstrução MPR de 1 mm, a reconstrução em MIP de 2 mm conseguiu detectar todos os pacientes com TEP positivo que foram diagnosticados pelas imagens multiplanares de 1 mm, com sensibilidade de 100,0 e 100,0 nas artérias principais e lobares, de 92,6 e 85,5 para as artérias segmentares e 94,3 e 86,8 para as artérias subsegmentares. O acréscimo de reformatações PRM às imagens em MIP de 2 mm não aumentou a acurácia na detecção de êmbolos, mas melhorou a visualização da continuidade dos êmbolos, principalmente, nas artérias centrais. / INTRODUCTION: Multidetector computed tomography (MDCT) has been making possible the increase of the sensibility in the detection of the pulmonary embolism (PE). It is observed, however, that there is a substantial increase in the number of images and, consequently, in the time of analysis for the radiologist. A possible solution to this problem is accomplishing a maximum intensity projection reconstruction (MIP) that reduces the number of images for analysis. Still, there is a new image modality using MIP reconstructions in rotational plans that pivot on a central horizontal axis between the lung hila (paddlewheel reformations, PDW). It provides a continuous display of branching arteries that radiate from both hila. However, studies are necessary to determine if the use of multiplan MIP reformation can reduce the number of images to be analyzed, without significant loss of information; and, if the addition of PDW reformation can improve the diagnosis of PE. OBJECTIVE: To test the hypothesis that images using maximum intensity projection reconstructions of 2,0 mm and 4,0 mm of thickness, multiplan, have the same diagnosis value for detection of pulmonary embolism in the big and small pulmonary arteries, when compared to multiplan images of 1 mm collimation, accomplished in 16 and 10 slice MDTC; and to evaluate if there is influence on the diagnosis value of PE the increment of PDW reformation, in the images rebuilt in MIP of 2 mm. CASUISTIC AND METHODS: Fifty patients suspected of having an acute PE (30 with positive PE and 20 with negative PE, detected during the tomography exam) accomplished computerized tomography of the thorax for evaluation of the pulmonary arteries by 16 and 10 slice MDTC (120 kV, 200 mAs and 1 mm collimation). Four kind of images series (1 mm thick multiplan images and 3 kinds of reconstructed images using the MIP tecnhnique with slab thicknesses of 2 mm, 4 mm and 2 mm added of PDW reformation) were obtained from each exam. Two observers independently evaluated, in work station, the presence or absence of emboli in the main and lobar, segmental and subsegmental arteries in the 50 patients in each one of the reconstructions in MIP, which they were compared using the reformation of 1 mm of thickness as reference pattern. RESULTS: The reconstructions in MIP of 2 mm had better accuracy than MIP of 4 mm, statistically significant with values of sensibility 100,0 and 100,0 for the main and lobar pulmonary arteries; 92,6 and 85,5 for the segmental and 94,3 and 86,8 for the subsegmental. The images in MPR of 1 mm were used as a reference pattern. All patients with PE were detected with images in MIP of 2 mm; two patients with PE were not diagnosed with images in MIP of 4 mm. There was not difference statisticament significant among reformation in MIP of 2 mm and 2 mm plus PDW in the detection of emboli. CONCLUSION: Reconstruction in MIP of 2 mm reduced the number of images for the half and it detected all patients with positive PE that were diagnosed by the multiplans images of 1 mm, with sensibility of 100,0 and 100,0 in the main and lobar arteries, of 92,6 and 85,5 and 79,2 for the segmental arteries and 94,3 and 86,8 for the subsegmental arteries. The increment of PDW reformation to the images in MIP of 2 mm didn\'t increase the accuracy in the detection of emboli, but it improved the visualization of the continuity of the emboli, mainly, in the central arteries.
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Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Zouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.
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Predição de desfechos clínicos e angiográficos após a angioplastia coronariana na angina instável : análise de duas classificações angiográficas

Zouvi, João Paulo January 2006 (has links)
Objetivo - Avaliar e comparar as classificações angiográficas do American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA) com a de Ambrose modificadas tendo por base sua efetividade na predição dos desfechos clínicos e angiográficos observados na fase hospitalar em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. Métodos - Numa coorte histórica constituída por 112 pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana foram aplicadas as classificações angiográficas do ACC/AHA e de Ambrose modificadas às lesões consideradas culpadas pelo quadro clínico. Num segundo momento, foram identificados os desfechos clínicos (alta hospitalar sem complicações, infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização miocárdica e óbito) e angiográficos (sucesso, insucesso sem complicações e oclusão aguda). Resultados - ambas as classificações foram inefetivas para a predição dos desfechos clínicos (ACC/AHA modificada p=0,199; Ambrose modificada p=0,867). Para a predição dos desfechos angiográficos detectou-se uma tendência a uma diferença significativa entre as lesões simples e complexas quando aplicada a classificação do ACC/AHA modificada (p=0,08) e uma diferença significativa porém limítrofe (p=0,05) quando aplicada a classificação Ambrose modificada. 4 Conclusões - 1. Ambas as classificações foram inefetivas na predição de desfechos clínicos, porém apresentaram uma tendência à efetividade na predição de desfechos angiográficos intra-hospitalares em pacientes com angina instável submetidos à angioplastia coronariana. 2. A classificação angiográfica de Ambrose modificada não se mostrou mais efetiva que a classificação do ACC/AHA modificada na predição de desfechos clínicos e angiográficos. / Objective - To evaluate and compare the effectiveness of the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications in predicting clinical and angiographic outcomes. Methods - We studied 112 patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty and we applied the ACC/AHA and Ambrose modified angiographic classifications to the lesions that were considered to be culprit for the clinical findings in a historic cohort. Clinical and angiographic outcomes, wich were observed during hospitalization, were later identified. Results - According to the ACC/AHA and Ambrose modified classifications, the lesions were classified into complex ones in 58% and 46.4%, and into simple ones in 42% and 53.6%, respectively. Hospital discharge without complications was verified in 79.5% of the patients, “enzymatic” myocardial infarction in 14.5%, myocardial revascularization surgery in 2.4%, and death in 3.6%. The success rate achieved in angioplasty was of 73.2%, failure without complications of 20.5%, and acute occlusion of 6.3%. Both classifications were ineffective in predicting the clinical outcomes (modified ACC/AHA p=0.199; modified Ambrose p=0.867). In the prediction of the angiographic outcomes, a tendency to a significant difference between the simple and the complex lesions was observed when the ACC/AHA classification was applied (p=0.08) and a 6 significant though borderline difference, when it was applied the modified Ambrose classification (p=0.05). Conclusions – 1. Both angiographic classifications were ineffective in predicting clinical outcomes, though they presented a tendency to be effective in predicting angiographic in-hospital outcomes in patients with unstable angina that had undergone coronary angioplasty The Ambrose modified angiographic classification was not more effective than the ACC/AHA modified classification in predicting clinical and angiographic outcomes.

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