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Localização dos receptores opioides no sistema nervoso central e avaliação dos efeitos analgésico e sedativo da morfina e do butorfanol em iguanas verdes (Iguana iguana) / Localization of opioid receptors in the central nervous system and assessment of morphine and butorphanol analgesic and sedative effects in green iguanas (Iguana iguana)

Bressan, Thais Feres 15 December 2017 (has links)
A popularização dos répteis no mercado pet e no meio científico amplia a necessidade por conhecimentos clínicos e fisiológicos mais adequados a classe o que, consequentemente, irá melhorar a qualidade dos atendimentos e do manejo desses animais. Destaca-se que, como cada espécie de réptil apresenta um comportamento metabólico e fisiológico distinto é necessário a realização de estudos com cada espécie em particular. Assim, buscou-se caracterizar os receptores opioides no sistema nervoso central (SNC) e os efeito sedativo e analgésico da morfina e do butorfanol em Iguana iguana. Na 1ª etapa três iguanas jovens (101 ± 6g) e saudáveis foram submetidas à eutanásia para colheita do SNC. Os tecidos de dois animais foram submetidos à técnica do RNAseq para formação de um transcriptoma de novo, para então obter-se as sequências de nucleotídeos dos receptores opioides. Já o tecido de um animal foi submetido à técnica de imuno-histoquímica (IH). Na 2ª etapa, 10 iguanas jovens (160 ± 46g) receberam cinco tratamentos, por via intramuscular e com intervalo de duas semanas entre eles: solução salina (0,3mL, CON), morfina 5 mg/kg (MOR5) e 10 mg/kg (MOR10), butorfanol 5 mg/kg (BUT5) e 10 mg/kg (BUT10). A sedação foi avaliada por meio da escala comportamental específica para iguanas e pelo teste de natação forçada, sendo este por 120 segundos. A latência do reflexo de retirada do membro (LRRM) frente ao estímulo térmico foi utilizada para avaliação antinociceptiva promovida pelos opioides. Todos os testes foram avaliados antes do tratamento (0) e com 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 24 horas pós-tratamento. Utilizou-se ANOVA e Dunnett para a comparação com o momento basal (0 minuto) e ANOVA de dois fatores e Tukey entre os grupos. As sequências gênicas compatíveis com os receptores μ (mu), κ (kappa) e δ (delta) foram identificadas, porém o teste de IH não revelou resultados confiáveis para as marcações dos receptores no SNC. Na escala comportamental apesar dos escores de sedação terem sido baixos, foi observado aumento significativo na pontuação entre 30 minutos e 2 horas em MOR5 e entre 30 minutos e 3 horas em MOR10, BUT5 e BUT10. O tempo de natação foi reduzido em MOR10 e BUT5 entre 30 minutos e 2 horas e em BUT10 a redução ocorreu entre 30 minutos e 12 horas. Todos os tratamentos proporcionaram sedação pelos dois testes com 12 horas de avaliação. Por outro lado no teste de termoalgimetria só foi observado aumento no tempo de LRRM em MOR10, entre 2 horas e 4 horas de avaliação. Conclui-se que os receptores opioides estão presentes no SNC, porém apenas κ e δ foram evidenciados na IH. Ademais, as duas doses de butorfanol e a maior dose de morfina promovem sedação, sendo que apenas 10 mg/kg de morfina promoveu antinocicepção em iguanas no presente estudo. / The increasing popularity of reptiles in the pet market and in the scientific studies requires appropriate clinical and physiological knowledge, which will consequently improve the quality of care and management of this classe. It is necessary to have studies with each species in particular because of every specie of reptile has different metabolic and physiological behavior. Therefore, it was aimed localization of opioid receptor in the central nervous system (CNS) and evaluated the sedative and analgesic effect of morphine and butorphanol in Iguana iguana. At the first stage three young (101 ± 6g) and healthy green iguanas were submitted to euthanasia for harvesting the CNS, then the tissues of two animals were submitted to the RNAseq technique for the formation of de Novo transcriptome, so we could get the nucleotide sequences of the opioid receptors obtained. The immunohistochemistry (IH) technique was use to locate the distribution of these receptors in the CNS. In the second stage, 10 young green iguanas (160 ± 46 g) received five treatments, intramuscularly and with an interval of two weeks between them: saline solution (0.3 mL, CON), morphine 5 mg/kg (MOR5) and 10 mg/kg (MOR10), butorphanol 5 mg/kg (BUT5) and 10 mg/kg (BUT10). The sedation was estimate by behavioral scale for iguanas and forced swing test, during 120 seconds. The latency of hind limb withdrawal reflex (LWR) in front of the thermal stimulus was use for antinociceptive evaluation promoted by opioids. All the tests were evaluate before treatment (0) and at 30 minutes, 1, 2, 3, 4, 6, 12 and 24 hours post-treatment. ANOVA and Dunnett were used for comparison with the baseline (0 minute) and two-way ANOVA and Tukey between the groups. We identified sequences compatible with μ (mu), κ (kappa) and δ (delta), but only κ and δ were marked in the IH of the CNS. In the behavior scale despite of low scores of sedation, it was observe a significant increase in the score between 30 minutes and 2 hour MOR5 and between 30 minutes and 3 hours in MOR10, BUT5 and BUT10. The time of swimming test was reduced in MOR10 and BUT5 between 30 minutes and 2 hours and in BUT10 the reduction occurred between 30 minutes and 12 hours. All treatment provided sedation for both tests in 12 hours of evaluation. Otherwise, the thermoalgymetry test showed increased time in LWR in MOR10 between 2 hours and 4 hours of evaluation. It concluded that the opioid receptors are present in the CNS. In addition, the two doses of butorphanol and the highest dose of morphine further sedation and only 10 mg/kg of morphine promoted antinociception in iguanas in this study.
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Avaliação do potencial antinociceptivo de 5- trialometil- 4,5-diidro-1h- pirazol metil ésteres inéditos em camundongos / Evaluation of the antinociceptive effect of novel 5- trihalomethyl- 4,5- dihydro- 1h pyrazole methyl esteres in mice

Milano, Julie Maria 11 July 2008 (has links)
Pain is a common symptom in clinical practice and many advances have been observed in order to obtain more effective analgesic molecules with fewer side effects. The present study evaluated the antinociceptive potential of four novel pyrazoles: 3-methyl-5-trifluoromethyl-5-hydroxy-4,5-dihydro-1H-pyrazole methyl ester (MPF3), 4-methyl-5-trifluoromethyl-5-hydroxy-4,5-dihydro-1H-pyrazole methyl ester (MPF4), 3-methyl-5-trichloromethyl-5-hydroxy-4,5-dihydro-1H-pyrazole methyl ester (MPCl3), and 4-methyl-5-trichloromethyl-5-hydroxy-4,5-dihydro-1H-pyrazole methyl ester (MPCl4). The systemic administration of the compounds was effective for the inhibition of the nociception in chemical (formalin test, 0.03 -1.0 mmol/kg, i.p.) and thermal (hot-plate test, 0.1-1.0 mmol/kg, i.p.) models of pain. In addition, MPF4 also produced antinociception in models of inflammatory pain induced by Complete Freund s Adjuvant (CFA) or by incision procedure in paw of mice. The antinociceptive effect of MPF4 (1.0 mmol/kg, i.p.) was not reversed by yohimbine (0.15 mg/kg, i.p.) or p-chlorophenylalanine ethyl ester (PCPA; 300 mg/kg, i.p.), but by naloxone (2.0 mg/kg, i.p.), in both thermal and chemical nociception. Animals given MPF4 (1.0 mmol/kg, i.p.) daily for 8 days in a row, in contrast to morphine (5 mg/kg, i.p.), showed no tolerance to its antinociceptive effect or cross-tolerance with morphine. However, similarly to morphine (11 mg/kg, i.p.), MPF4 (1.0 mmol/kg, i.p.) reduced gastrointestinal transit in mice and its effect was reversed by naloxone (2.5 mg/kg, i.p.). Unlike indomethacin (0.1 mmol/kg, p.o.), MPF4 (1.0 mmol/kg, p.o.) did not induce gastric lesions in mice. The tested compounds did not impair locomotion in the mice as well. Taken together, the results demonstrate that these novel pyrazoline methyl esters evaluated may be promising prototypes of additional mild analgesics, which are therapeutically relevant. / A dor é um sintoma comum na prática clínica, por isso muitos avanços estão sendo realizados no sentido de obter moléculas analgésicas cada vez mais efetivas e com menos efeitos colaterais. Neste contexto, no presente estudo avaliou-se o potencial antinociceptivo de quatro pirazóis inéditos: 3- metil-5-hidroxi-5-trifluormetil-4,5-diidro- 1H-pirazol metil éster (MPF3), 4-metil-5-hidroxi-5-trifluormetil-4,5-diidro-1H-pirazol metil éster (MPF4), 3-metil-5-hidroxi-5-triclorometil-4,5-diidro-1H-pirazol metil éster (MPCl3) e 4-metil-5-hidroxi-5-triclorometil-4,5-diidro-1H-pirazol metil éster (MPCl4). A administração sistêmica dos compostos foi efetiva em inibir a nocicepção em modelos de dor induzida por estímulo nocivo químico (teste da formalina, 0,03-1,0 mmol/kg, i.p.) e térmico (teste da placa-quente, 0,1-1,0 mmol/kg, i.p.). Em adição, MPF4 produziu antinocicepção em modelos de dor inflamatória causada por Adjuvante Completo de Freund (ACF) ou por incisão na pata de camundongos. O efeito antinociceptivo de MPF4 (1,0 mmol/kg, i.p.) não foi revertido pelo prétratamento dos animais com ioimbina (0,15 mg/kg, i.p.) ou p-clorofenilalanina etil éster (PCPA; 300 mg/kg, i.p.), mas sim, por naloxona (2,0 mg/kg, i.p.), tanto na nocicepção térmica quanto na nocicepção química. O tratamento dos animais durante um período de 8 dias consecutivos com MPF4 (1,0 mmol/kg, i.p), ao contrário daqueles tratados com morfina (5,0 mg/kg, i.p.), não desenvolveram tolerância antinociceptiva nem tolerância cruzada com os animais tolerantes à morfina. Porém, similar ao opióide morfina (11 mg/kg, i.p.), MPF4 (1,0 mmol/kg, i.p) inibiu o trânsito gastrintestinal de camundongos, sendo este efeito revertido por naloxona (2,5 mg/kg, i.p.). Além disso, diferente de indometacina (0,1 mmol/kg, v.o.), MPF4 (1,0 mmol/kg, v.o.) não induziu lesão gástrica em camundongos. Nenhum dos compostos testados causou alteração na atividade locomotora dos camundongos. Estes achados sugerem que os novos pirazoline metil ésteres avaliados parecem ser promissores para o desenvolvimento de novas drogas analgésicas terapeuticamente relevantes.
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Avaliação da atividade antinociceptiva da fração metanólica obtida a partir da biomassa do fungo endofítico da espécie Rhizoctonia solani / Evaluation of antinociceptive and antiinflamatory activity of methanol fraction of the biomass obtained from the endophytic fungus Rhizoctonia solani species

Barros, Betijane Soares de 26 November 2012 (has links)
The Rhizoctonia is a genus belonging to the Fungi Kingdom, whose representatives live in the soil and act as endophytes of various plants. Among the plants possessing this fungus, deserves the red-pepper tree (Schinus terebinthifolius Raddi), which is popularly used for different purposes, including inflammation. This work describes the antinociceptive and antiinflammatory activity of methanolic fraction obtained from the biomass of the endophytic fungus from Rhizoctonia solani. The methanolic fraction, when administered by intraperitoneal route, was able to reduce the nociception induced by acetic acid for a period of 8 h. In addition, the methanolic fraction increased the lag time measured in the model of thermal nociception, thus suggesting a possible central action. The same substance exhibited antinociceptive activity in formalin test in both phase, neurogenic and inflammatory. In search of a possible mechanism of action, we found that among the pharmacological tools used, only naloxan was able to restore the action of the methanolic fraction, thus suggesting that the substance acts via opioid receptor. In the search for a possible anti-inflammatory effect from this methanol fraction, we used the rat paw edema test and found that this fraction was able to significantly inhibit the paw edema induced by carrageenan and PGE2. Using histamine as an inducer of edema, we note that the methanolic fraction was also antiedematogenic. In this model, the reference drugs indomethacin and promethazine inhibited the edema formation. Together, our results show for the first time that the methanolic fraction obtained from the biomass of the endophytic fungus Rhizoctonia solani has a potent antinociceptive and anti-inflammatory. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Rhizoctonia é um gênero pertencente ao Reino Fungi, cujos seus representantes habitam o solo e atuam como endofíticos de vários organismos vegetais. Dentre as plantas possuidoras deste fungo, merece destaque a aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi), que é utilizada popularmente para diferentes finalidades, incluindo inflamação. Este trabalho descreve a atividade antiinflamatória e antinociceptiva da fração metanólica obtida a partir da biomassa do fungo endofítico Rhizoctonia solani. A fração metanólica, quando administrado por via intraperitoneal, foi capaz de reduzir a nocicepção induzida pelo ácido acético por um período de 8 h. Além disso, a fração metanólica aumentou o tempo de latência avaliado no modelo de nocicepção térmica, sugerindo assim uma possível ação central. A mesma substância apresentou atividade antinociceptiva no ensaio de formalina, tanto na fase neurogênica quanto na fase inflamatória. Em busca de um possível mecanismo de ação, verificamos que dentre as ferramentas farmacológicas usadas, apenas a naloxona foi capaz de reverter à ação da fração metanólica, sugerindo assim que a substância age via receptor opióide. Estendendo as análises para uma possível ação antiinflamatória da fração metanólica, utilizamos o ensaio de edema de pata e verificamos que esta fração foi capaz de inibir de modo significativo o edema de pata induzido por carragenina e PGE2. Utilizando-se a histamina como indutor do edema, notamos que a fração metanólica também se mostrou antiedematogênica. Neste modelo, os fármacos de referência indometacina ou prometazina foram capazes de inibir a formação do edema. Juntos, nossos resultados mostram, pela primeira vez, que a fração metanólica obtida a partir da biomassa do fungo endofítico Rhizoctonia solani apresenta uma potente atividade antinociceptiva e antiinflamatória.
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Atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do extrato hexânico obtido das cascas do caule de Clusia nemorosa G. Mey. (Clusiaceae) / Antinociceptive and anti-inflammatory activity of hexânico extract obtained from the bark of the stems of Clusia nemorosa g. Mey. (Clusiaceae)

Ferro, Jamylle Nunes de Souza 30 March 2012 (has links)
Clusia nemorosa is distributed throughout Brazil and its extract is widely used in popular medicine to treat different diseases. Although the popular use of extract of C. nemorosa, the scientific reported on their pharmacological and phytochemical analysis are scarce. In the present study, we aimed to evaluate the antinociceptive and antiinflammatory effect of hexane extract of Clusia nemorosa-derived stem bark (EHC). To evaluate the antinociceptive effect of EHC classical models of the study of pain were used, such as the abdominal writhing test induced by acetic acid, formalin test and hot plate test. In order to evaluate anti-inflammatory effect of EHC, the model of paw edema induced by carrageenan were used. Rota-rod testing and toxicological analysis in vivo and in vitro were performed. Mices submitted to abdominal writhing test, was observed a significant reduction in nociceptive response induced by acetic acid, and these effects persisted for up to 2 h after treatment. Moreover, it is important emphasizing that the EHC did not induce changes in motor function of animals when the rota-rod test was performed. In order to investigate the possible mechanism of action of EHC, the animals were pretreated with naloxone (5mg/kg), yohimbine (1 mg/kg), atropine (5 mg/kg), metoclopramide (1 mg/kg), haloperidol (2 mg/kg) and L -NAME (20 mg/kg). Only when used metoclopramide, a serotoninergic and dopaminergic antagonist receptor, it was observed an inhibition of the antinociceptivo effect of EHC, suggesting that the serotoninergic pathway may be involved in the action of the EHC, as haloperidol, a dopaminergic antagonist did not reverse the antinociception of EHC. In addition, EHC did not induce changes in the nociceptive response of animals when assessed by the hot plate test, discarding the action in the central nervous system. Then, when the animals were treated with EHC and submitted to the formalin test, it was observed that only the second phase of this test was inhibited by the EHC, indicating inhibitory actions on pain of EHC from inflammatory origin. To evaluate possible toxic effects of EHC, animals were treated for 7 consecutive days. Then after treatment, were not observed changes in behavior, blood cellularity and cytotoxicity in vitro, which ruled out possible of toxic effects in these preliminary tests. Through analysis of gas chromatography coupled with mass spectrum, the major component present in the extract was identified, friedelin, who presented antinociceptive effects on pain and inflammation of neurogenic origin, as evidenced by the formalin test. Although this model of pain induced by formalin, it was observed that the antinociceptive effects friedelin were maintained when the EHC was administered orally. In addition, friedelin inhibited the paw edema induced by carrageenan. Lastly, in vitro assays, this triterpene did not affect cell viability as measured by MTT test. Together, our results support the popular use of this plant based on their anti-inflammatory and antinociceptive effects. In addition, we report the first time the presence of pentacyclic triterpenoid, friedelin on hexane extract of Clusia nemorosa-derived stem bark, triterpenoid which is possibly responsible for the pharmacological effects evaluated. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A espécie Clusia nemorosa é bem distribuída pelo território brasileiro e seus extratos são amplamente utilizados pela medicina popular para tratar diferentes doenças. Mesmo sendo comum o consumo dos extratos de C. nemorosa (EHC), os registros científicos sobre as propriedades farmacológicas e análises fitoquímicas desta espécie ainda mostram-se escassos. Assim, no presente estudo objetivamos avaliar o efeito antinociceptivo e anti-inflamatório do extrato hexânico obtido a partir das cascas do caule de Clusia nemorosa. Para traçar o perfil antinociceptivo foram utilizados os modelos de contorção abdominal induzido por ácido acético, formalina e o teste de placa quente. Com propósito de avaliar o perfil anti-inflamatório utilizamos o teste de edema de pata induzido por carragenina. Para melhor compreender as ações do EHC, submetemos os animais tratados com o extrato ao teste de rota-rod e a análises toxicológicas in vivo e in vitro. No ensaio de contorção abdominal foi observada uma redução na resposta nociceptiva induzida por ácido acético, sendo estes efeitos persistentes por até 2 h após tratamento com EHC. Através do teste de rota rod, verificamos que o EHC não induziu alterações na motricidade dos animais. Com propósito de investigar o possível mecanismo de ação deste extrato os animais foram pré-tratados com naloxona (5 mg/kg), ioimbina (1 mg/kg), atropina (5 mg/kg), metoclopramida (1 mg/kg), haloperidol (2 mg/kg) e LNAME (20 mg/kg). Apenas quando utilizado a metoclopramida, antagonista de receptores serotoninérgicos e dopaminérgicos, ocorreu inibição do efeito antinociceptivo do EHC, sugerindo que as vias serotoninérgicas possam estar envolvidas nas ações do extrato, pois o haloperidol, um antagonista dopaminérgico não reverteu a antinocicepção do EHC. Em adição, o tratamento com EHC não induziu alterações na resposta nociceptiva dos animais quando avaliados pelo teste da placa quente, descartando possíveis ações no Sistema Nervoso Central. Em seguida, quando os animais tratados com extrato foram submetidos ao teste de formalina, foi observado que apenas a segunda fase deste teste foi inibida, indicando ações inibitórias sobre a dor de origem inflamatória, revertida pelo pré-tratamento com metoclopramida. Quando os animais foram submetidos ao tratamento por 7 dias consecutivos com o EHC não foram observadas alterações no comportamento, na celularidade do sangue e citotoxicidade in vitro, o que descartou possíveis efeitos tóxicos nestes testes preliminares. Através de análise de cromatografia gasosa acoplada a espectro de massa, foi identificado o componente majoritário presente no extrato, a friedelina (1 e 10 mg/kg; i.p.), que apresentou efeitos atinociceptivos na dor de origem neurogênica e inflamatória, evidenciado pelo teste de formalina. Ainda neste modelo, foi observado que a friedelina manteve seus efeitos antinociceptivos na dor de origem inflamatória quando administrado por via oral. Além disso, a friedelina inibiu o edema de pata induzido por carragenina. Em adição, em ensaios in vitro, este triterpeno não alterou a viabilidade celular. Em conjunto, nossos resultados sustentam o uso popular desta planta tendo por base seus efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios. Além disso, relatamos pela primeira vez a presença do triterpenóide pentacíclico, friedelina, na casca de C. nemorosa, sendo este triterpenóide possivelmente responsável pelos efeitos farmacológicos avaliados.
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Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de Adiantumlatifolium Lam. em modelos experimentais de dor inflamatória / Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de Adiantumlatifolium Lam. em modelos experimentais de dor inflamatória

Nogueira, Tâmara Magalhães Oliveira January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-30T20:39:29Z No. of bitstreams: 1 Tâmara Nogueira Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de adiantum latifolium Lam. em modelos experimentais de dor.pdf: 916333 bytes, checksum: bd09f406974cde64dc9bb0917d1d11b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-30T20:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tâmara Nogueira Caracterização da atividade antinociceptiva do extrato metanólico de adiantum latifolium Lam. em modelos experimentais de dor.pdf: 916333 bytes, checksum: bd09f406974cde64dc9bb0917d1d11b6 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Adiantum, um dos gêneros mais amplamente distribuídos da família Pteridaceae é empregado na medicina popular mundialmente. Neste trabalho, nós investigamos as propriedades antinociceptivas do extrato metanólico de Adiantum latifolium (EMA) em modelos animais de dor inflamatória. As propriedades farmacológicas de EMA foram avaliadas nos testes de contorção, formalina, retirada de cauda e nos modelos de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido pelo ácido aracdônico. A toxicidade aguda de EMA, assim como seu efeito sobre o desempenho motor dos camundongos no teste de rota rod, foram investigados. Além disso, o perfil químico de EMA foi avaliado por cromatografia. A administração oral (100-400 mg/Kg) ou intraperitoneal (1-100 mg/Kg) de EMA produziu uma inibição dose-dependente do número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em camundongos. Do mesmo modo, o tratamento com EMA (100 mg/Kg/IP) inibiu a hipernocicepção induzida pela formalina tanto na fase inicial quanto na fase tardia. Em contraste, EMA não alterou o limiar de resposta a estímulo térmico no teste de retirada de cauda, indicando ausência de ação central. Confirmando sua atividade antiinflamatória, EMA (100 e 200 mg/Kg/IP) inibiu eventos importantes relacionados à resposta inflamatória induzida pela carragenina ou ácido aracdônico: edema local e aumento nos níveis de interleucina-1β tecidual. Camundongos tratados com EMA (200 mg/Kg) não mostraram alteração no desempenho motor no teste de rota rod, ou sinais de toxicidade (1000 mg/Kg) durante um período de 14 dias. A análise fitoquímica preliminar indicou a presença de terpenos, esteróides, flavonóides e ácidos fenólicos, os quais podem ser responsáveis pelos efeitos antinociceptivo e/ou antiinflamatório de EMA. Os extratos metanólicos de diferentes partes da planta apresentaram atividade antinociceptiva de igual magnitude, sugerindo que o princípio ativo de EMA se distribui por toda a planta. Quando as frações do extrato foram avaliadas, a butanólica e de acetato de etila apresentaram maior eficácia, sendo consideradas as frações mais ativas. Nossos resultados demonstram que Adiantum latifolium apresenta consistente atividade antinociceptiva e antiinflamatória em diferentes modelos experimentais, possivelmente pela inibição da produção e/ou liberação de IL-1β, constituindo bom candidato para o desenvolvimento farmacológico. Palavras- / Adiantum, one of the most widely distributed genera of the Pteridaceae family, is employed in folk medicine worldwide. In the present study, we investigated the antinociceptive effects of the methanolic extract of Adiantum latifolium (MEA) in animal models of inflammatory pain. The pharmacological properties of MEA were evaluated by using writhing, formalin and tail flick tests, carrageenan-induced paw oedema and arachidonic acid-induced ear oedema models. Mice motor performance was evaluated in the rota-rod test and the acute toxicity evaluated over 14 days. In the next experiments series, the active part of Adiantum latifolium, as well as the active fraction of MEA, was evaluated. A phytochemical screening for classes of constituents of MEA was carried out by thin layer chromatography (TLC). Oral (100-400 mg/kg) or intraperitoneal (1-100 mg/kg) administration of MEA produced a dose-related inhibition of acetic acid-induced writhing in mice. Furthermore, treatment with MEA (100 mg/kg/IP) inhibited both the early and late phases of formalin induced hypernociception. In contrast, MEA (100 mg/kg/IP) did not prevent the thermal nociception in the tail flick test. In addition, MEA (100 and 200 mg/kg/IP) inhibited important events related to the inflammatory response induced by carrageenan or arachidonic acid: namely local oedema and increase in tissue interleukin-1β levels. MEA (200 mg/kg/IP) treated mice did not show any motor performance alterations. Over the study duration of 14 days, there were no deaths or toxic signs recorded in the group of mice given 1000 mg/kg of MEA. Phytochemical analysis indicated the presence of terpenes, steroids, flavonoids and phenolic acids, which may be responsible for the MEA antinociceptive and/or antiinflammatory effects. Methanolic extracts from different parts of Adiantum latifolium showed equivalent antinociceptive activity, suggesting that the active principle of EMA is homogeny distributed through the plant. Buthanolic and ethyl acetate fractions were the more active fractions of MEA. Our results demonstrate that Adiantum latifolium presents significant antinociceptive and antiinflammatory activities in different experimental models, possibly through an inhibition of IL-1β production and constitute good candidate for pharmacologic development.
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Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing in nociception and inflammation

Carneiro, José Gerardo January 2012 (has links)
CARNEIRO, José Gerardo. Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação. 2012. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T13:29:35Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-11T23:31:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T23:31:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_jgcarneiro.pdf: 1937267 bytes, checksum: c81d47bab6f579c0541d41e05e61d442 (MD5) Previous issue date: 2012 / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies. / Polissacarídeos sulfatados de algas marinhas são polímeros heterogêneos que representam biomoléculas de interesse comercial, principalmente nas indústrias alimentícia e farmacêutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarídeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clássicos de nocicepção e inflamação aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extração por digestão enzimática foi de 1,7%. Na análise por espectroscopia na região do infravermelho foram caracterizados como polissacarídeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e ácido urônico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST não demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de ação periférica. Em adição, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatório quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatório dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram pré-tratados por via s.c. com um inibidor de HO específico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificação da mieloperoxidase. Além disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos após a aplicação dos agentes flogísticos. O efeito anti-inflamatório dos PST no edema de pata induzido por carragenana não foi observado após inibição prévia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatório dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibição da liberação de histamina, redução da migração celular e ativação da via da HO. Para avaliar os efeitos sistêmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose única e as alterações sistêmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST não causaram mortalidade e nem alterações macroscópicas significativas dos órgãos e dos parâmetros bioquímicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnológica para estudos posteriores.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatória da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of The lectin from the marine red alga pterocladiella capillacea pc) capilacea (s.g. gmelin) santelices & hommersand

Silva, Luana Maria Castelo Melo January 2008 (has links)
SILVA, Luana Maria Castelo Melo. Atividades antinociceptiva e antiinflamatória da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand. 2008. 102 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-01T13:02:01Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_lmcmsilva.pdf: 2224713 bytes, checksum: 67e77fcc04fc1e415446bc0b1a28cdb9 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-12T23:40:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_lmcmsilva.pdf: 2224713 bytes, checksum: 67e77fcc04fc1e415446bc0b1a28cdb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-12T23:40:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_lmcmsilva.pdf: 2224713 bytes, checksum: 67e77fcc04fc1e415446bc0b1a28cdb9 (MD5) Previous issue date: 2008 / Marine algae lectins had been showing important biotechnical tools. Our objectives were to study the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the marine red alga Pterocladiella capillacea (Pc). The Pc, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erytrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract (0.025 M Tris-HCl buffer, pH 7.5) on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on guar-gum column. To proceed, it was used in the nocicepção and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg; i.v) it was administered 30 min before each challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 μl/mL), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 μL/paw) or of the Hot Plate test (52±1 ºC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid (29.2%; 39.3%, and 51.9%, respectively). Pc (72.9 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (58% and 87%, respectively). However, the Pc (72.9 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. These antinociceptive effects were abolished when the Pc was pre-incubated with mucin (1.25 mg/mL), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the Pc can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity or of the paw edema of mice by Carragenan (Cg-type l; 500 g/cavity or paw), where was observed that the administration of the Pc (8,1 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 84%. However, Pc was not capable to prevent the paw edema induced by Cg. This way, it is suggested that this protein was capable to reduce neutrophil migration by previous mechanism to migration, possibly linking to cellular specific molecules as, for example, selectins. Then, to confirm its safety, the Pc (8.1 mg/kg) was administered daily in mice and observed their behaviors, and at the 7th day, sanguine samples were collected for urea and transaminases (TGO and TGP) dosages, and heavy kidneys and liver. It was observed that Pc did not cause significant alterations, suggesting be safety for the administration period. Considering the data together, it is ended that the Pc possesses antinociceptive and anti-inflammatory properties with peripheral action. / Lectinas de algas marinhas têm-se mostrado importantes ferramentas biotecnológicas. Objetivou-se estudar as atividades antinociceptivas e antiinflamatórias da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capillacea (Pc). A Pc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrócitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicação do extrato protéico total em cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-celulose seguida da cromatografia de afinidade em coluna de goma de guar. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepção e inflamação, utilizando camundongos machos Swiss e ratos machos Wistar, respectivamente. Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg; i.v) foi administrada 30 min antes de cada estímulo nocigênico, ou seja, antes da injeção i.p de ácido acético a 0,8% (10 μL/mL), da injeção intraplantar de formalina a 1% (20 μL/pata) ou do teste da Placa quente (51±1 ºC), e comparada a animais não tratados ou pré-tratados com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg; s.c. Observou-se que a Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg) reduziu significantemente o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em 29,2%; 39,3%, e 51,9%, respectivamente. Pc (72,9 mg/kg) também reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogênica) e a fase 2 (inflamatória) observadas após administração da formalina, em 58% e 87%, respectivamente. Entretanto, a Pc (72,9 mg/kg) não foi capaz de reduzir a nocicepção observada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Os efeitos antinociceptivos da Pc foram abolidos quando a Pc foi pré-incubada com a glicoproteína mucina (1,25 mg/mL), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva da Pc possa ser predominante via inibição de mecanismos periféricos. Assim, seguiram-se os ensaios de indução da migração neutrofílica para cavidade peritoneal ou do edema de pata de ratos por Carragenana (Cg-tipo l; 500 g/cavidade ou pata), onde observou-se que a administração da Pc (8,1 mg/kg; i.v) 30 min antes da Cg reduziu significativamente a contagem do número de neutrófilos em 84%. No entanto, a Pc não foi capaz de prevenir o edema de pata induzido pela Cg. Desta forma, sugere-se que esta proteína foi capaz de reduzir o mecanismo de migração de neutrófilos, possivelmente ligando-se à moléculas específicas celulares, como por exemplo, selectinas. Para confirmar sua segurança, a PC (8,1 mg/kg) foi administrada em camundongos diariamente e no 7º dia foram coletadas amostras sanguíneas para dosagens de uréia e transaminases (TGO e TGP), e pesados rins e fígado. Observou-se que a Pc não causou alterações significativas, sugerindo portanto, ser segura no período de administração avaliado. Dessa forma, considerando os dados em conjunto, conclui-se que a Pc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatória com ação periférica.
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CARACTERIZAÇÃO DO ESTERÓIDE α-ESPINASTEROL COMO UM NOVO ANTAGONISTA DO RECEPTOR TRPV1 COM EFEITO ANTINOCICEPTIVO / CHARACTERIZATION OF THE PLANT STEROID α-SPINASTEROL AS A NOVEL TRANSIENT RECEPTOR POTENTIAL VANILLOID 1 ANTAGONIST WITH ANTINOCICEPTIVE EFFECT

Santos, Gabriela Trevisan dos 01 September 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1) is relevant to the perception of noxious information and has been studied as a therapeutic target for the development of new analgesics. The goal of this study was to perform in vivo and in vitro screens to identify novel, efficacious, and safe TRPV1 antagonists isolated from leaves of the medicinal plant Vernonia tweedieana Baker. All of the fractions and the hydroalcoholic extract produced antinociception in mice during the capsaicin test, but the dichloromethane fraction (Dcm) also had antioedematogenic effect. Among the compounds isolated from the Dcm fraction, only α-spinasterol reduced the nociception and oedema induced by capsaicin injection. Moreover, α-spinasterol demonstrated good oral absorption and high penetration into the brain and spinal cord of mice. Besides, α-spinasterol was able to displace [3H]-resiniferatoxin (RTX) binding and diminish calcium (Ca2+) influx mediated by capsaicin. Orally administration of the Dcm fraction and α-spinasterol also produced antinociceptive effect in the noxious heat-induced nociception test; however, they did not change the mechanical threshold of naive mice. The treatment with α-spinasterol did not produce antinociceptive effect in mice systemically pre-treated with RTX. In addition, α- spinasterol and the Dcm fraction also reduced the oedema, mechanical and heat hyperalgesia elicited by complete Freund s adjuvant (CFA) paw injection. The Dcm fraction and α-spinasterol did not affect body temperature or locomotor activity. In conclusion, α-spinasterol is an efficacious and safe antagonist of the TRPV1 receptor with antinociceptive effect. / O receptor de potencial transitório vanilóide 1 (TRPV1) é relevante para a percepção de estímulos nocivos e tem sido estudado como um alvo terapêutico para o desenvolvimento de novos analgésicos. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma triagem in vivo e in vitro para caracterizar novos antagonistas do receptor TRPV1 isolados das folhas de Vernonia Tweedieana Baker, uma planta medicinal, com atividade antinociceptiva em camundongos. Todas as frações e o extrato hidroalcólico apresentaram efeito antinociceptivo no teste da capsaicina, sendo que a fração diclorometano (Dcm) também mostrou efeito antiedematogênico. Entre os compostos isolados da fração Dcm, apenas o α-espinasterol reduziu a nocicepção e o edema induzidos pela injeção intraplantar de capsaicina. Além disso, o α- espinasterol foi capaz de deslocar o radioligante [3H]-resiniferatoxina, e também de diminuir o influxo de cálcio estimulado pela capsaicina. A fração Dcm e o composto α-espinasterol apresentaram efeito anti-hiperalgésico na nocicepção induzida por estímulo térmico, mas não induzida por estímulo mecânico em animais sem injúria. Porém, o composto α-espinasterol não apresentou atividade antinociceptiva em animais pré-tratados sistemicamente com resiniferatoxina. Este composto e a fração Dcm foram capazes de reduzir a hiperalgesia mecânica e térmica, e também o edema induzidos por adjuvante completo de Freund. A fração Dcm e o α- espinasterol não foram capazes de induzir alteração na temperatura corporal ou atividade locomotora. Também, o α-espinasterol mostrou boa absorção por via oral, e alta penetração no cérebro e na medula espinhal de camundongos. Assim, o α- espinasterol, isolado da fração Dcm, age como um antagonista do receptor TRPV1 com eficaz efeito antinociceptivo, sem indução de efeitos adversos.
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Modulação dos receptores 5-HT1A e 5-HT2C DO complexo amigdalóide sobre os efeitos da fluoxetina na antinocicepção induzida pelo confinamento de camundongos aos braços do labirinto em cruz elevado

Tavares, Ligia Renata Rodrigues 23 March 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-10-18T17:34:40Z No. of bitstreams: 1 DissLRRT.pdf: 1317373 bytes, checksum: 51206e583775263173013e3c30ea57eb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T14:03:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissLRRT.pdf: 1317373 bytes, checksum: 51206e583775263173013e3c30ea57eb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-21T14:03:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissLRRT.pdf: 1317373 bytes, checksum: 51206e583775263173013e3c30ea57eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-21T14:03:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLRRT.pdf: 1317373 bytes, checksum: 51206e583775263173013e3c30ea57eb (MD5) Previous issue date: 2016-03-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Previous studies have implicated the 5HT1A and 5HT2C serotonin receptors subtypes located within the amygdala in the modulation of defensive behaviors in rodents exposed to the elevated plus-maze (EPM). Further studies have shown that exposure to a threatening stimulus can result in pain inhibition. This study evaluated the effects of intra-amygdala injections of 5HT1A and 5HT2C receptor agonists on open arms antinociception (OAA) in the EPM, and possible alterations of this response with concomitant fluoxetine treatment. Male Swiss mice received 0.1 μl intra-amygdala injections of either 5.6 or 10 nmol of 8-OHDPAT, a 5-HT1A receptor agonist, and an i.p. injection of 0.6% acetic acid, a nociceptive stimulus. After confirming the start of writhing, half of the animals in each group were confined to the OA and half to the EA of the EPM, to record the number of writhes during a five-minute period (Experiment 1) A similar experimental protocol was repeated in the experiments described below. Subsequently, the animals received combined injections of fluoxetine (2.5mg/kg) and 10 nmol of 8-OHDPAT (Experiment 2). In Experiment 3, the animals received injections of either 0.21 or 0.63 nmol of MK-212, a 5-HT2C receptor agonist, and combined injections of fluoxetine (2.5mg/kg) and 0.63 nmol of MK-212 (Experiment 4). Our results showed that intra-amygdala infusions of 8-OH-DPAT enhanced nociception in both arms. Combined administration of fluoxetine and 8-OH-DPAT did not alter the observed effects. Injection of MK-212 increased the OAA, while combined administration of fluoxetine and MK-212 reversed the increase in OAA observed with MK-212 injection. These findings suggest that OAA is mediated by 5-HT2C and 5-HT1A receptors located in the amygdala. Fluoxetine interacted with 5-HT2C receptors, blocking the increase of OAA induced by activation of this serotonin receptor subtype. / Estudos têm demonstrado que os subtipos de receptores serotonérgicos 5HT1A e 5HT2C localizados na amígdala estão envolvidos na modulação de comportamentos defensivos avaliados em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE). Além disso, evidências demonstram que a exposição a situações ameaçadoras podem resultar em inibição da dor. Este estudo avaliou os efeitos da fluoxetina sobre a modulação da nocicepção pelos receptores 5-HT1A e 5-HT2C da amígdala em camundongos confinados nos braços abertos (BA) e fechados (BF) do LCE. Camundongos machos da linhagem suíço-albino receberam 0,1ul de injeções intra-amígdala de 8-OH-DPAT (agonista do receptor 5HT1A) nas doses de 5,6 ou 10 nmol e em seguida, uma injeção de ácido acético (estímulo nociceptivo), 0,6% (0,1ml/10g por peso corpóreo, i.p.). Após a confirmação do início das contorções, os camundongos foram confinados no BA ou BF do LCE durante 5 minutos para o registro do número de contorções abdominais (Experimento 1). Este protocolo sucedeu-se para os demais experimentos. Subsequentemente, os animais receberam injeções combinadas de fluoxetina (2,5 mg/kg, s.c.) e 10 nmol de 8-OH-DPAT intra-amígdala (Experimento 2). No experimento 3, os animais receberam injeções intra-amígdala de 0,21 ou 0,63mol de MK-212 (agonista do receptor 5-HT2C) e injeções combinadas de fluoxetina (2,5 mg/kg, s.c.) e 0,63nmol de MK-212 intra-amígdala (Experimento 4). Os nossos resultados mostraram que as injeções intraamígdalade 8-OH-DPAT acentuaram a nocicepção nos animais confinados em ambos os braços do LCE. A administração combinada de fluoxetina, e 8-OH-DPAT intra-amígdala não alterou os efeitos observados deste agonista do receptor 5HT1A. A microinjeção de MK-212 aumentou a antinocicepção induzida pelo BA, enquanto a administração combinada de fluoxetina e MK-212 intra-amígdala reverteu o aumento da antinocicepção induzida pelo BA observado com a microinjeção de MK-212 intra-amígdala. Estes resultados mostram que a antinocicepção induzida pelo BA do LCE pode ser mediada tanto pelos receptores 5-HT1A como por receptores 5-HT2C localizados na amígdala de camundongos. Entretanto, o bloqueio do aumento da antinocicepção induzida por situações aversivas promovido pela fluoxetina ocorreu apenas na interação com os receptores 5-HT2C.
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Efeito antinociceptivo do fenilpropanóide 2-alilfenol

Assis, Davidson Barbosa 23 November 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-12T12:50:11Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1631298 bytes, checksum: 709662241f9195898b65fdb8752da174 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T12:50:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1631298 bytes, checksum: 709662241f9195898b65fdb8752da174 (MD5) Previous issue date: 2016-11-23 / 2-allylphenol is a phenylpropanoid widely marketed in China under the name Yinguo. It presents structural similarity to ginkgol the isolated compound from ginkgo fruit and has fungicidal activity already reported in the literature, however its effect in painful process has not been studied yet. This work aims to investigate the antinociceptive activity of 2-allylphenol in experimental models of pain in mice. Firstly, it was carried out the determination of the lethal dose 50 (LD50), in order to establish safe doses for subsequent tests. Then methodologies were performed to evaluate the antinociceptive activity. 2-allylphenol (25, 50, 75 e 100 mg/kg, i.p.) reduced the number of writhes, when compared to the control group. In the formalin test, in the doses 75 e 100 mg/kg, 2-allylphenol reduced the licking paw time on neurogenic (0-5 min) and inflammatory phase (15-30 min). In the hot plate test, which is sensible and specific to drugs that act by supraspinal mechanisms, 2-allylphenol did not change the latency in the paw withdrawal. While the test of nociception induced by glutamate, the 100mg/kg 2-allylphenol dose reduced the licking paw time. Based on these results we propose that the antinociceptive action of 2-allylphenol may be modulating pain via both peripherally as centrally in spinal levels. In an attempt to elucidate the mechanism of action involved in the antinociceptive effect of 2-allylphenol were used pharmacological tools in the formalin test. The antinociception produced by the 2-allylphenol was significantly blocked in animals pretreated with caffeine (10 mg/kg, s.c.), only in the second phase of the test, indicating the involvement of adenosinergic system. The antinociceptive effect of the 2-allylphenol, however, was not reversed by naloxone (non-selective antagonist of opioid receptors, 5 mg/kg, s.c.) and glibenclamide (K+ ATP channel blocker, 10 mg/kg, i.p.), suggesting that 2-allylphenol does not act by these mechanisms. / O 2-alilfenol é um fenilpropanóide amplamente comercializado na China sob o nome de Yinguo. Apresenta similaridade estrutural ao ginkgol composto isolado do fruto ginkgo. Possui atividade fungicida já relatada na literatura, porém sua ação em processos dolorosos nunca foi estudada. O presente estudo investigou o efeito do 2-alilfenol, pela via intraperitoneal, em modelos experimentais de dor em camundongos. Inicialmente, foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do fenilpropanóide, no intuito de estabelecer doses seguras para os testes subsequentes. Em seguida, foram realizadas metodologias para avaliar a atividade antinociceptiva. O 2-alilfenol (25, 50, 75 e 100 mg/kg, i.p.) reduziu o número de contorções, quando comparado ao grupo controle. No teste da formalina, utilizando as doses 75 e 100 mg/kg, o 2-alilfenol reduziu o tempo de lambida da pata na fase neurogênica (0-5 min) e na fase inflamatória (15-30 min). No teste da placa quente, que é sensível e específico para drogas que atuam por mecanismos supra-espinhais, o 2-alilfenol não alterou a latência na retirada da pata. Enquanto que no teste da nocicepção induzida por glutamato, a dose de 100mg/kg do 2-alilfenol reduziu o tempo de lambida da pata. A partir destes resultados podemos propor que a ação antinociceptiva do 2-alilfenol pode estar modulando a via da dor a tanto perifericamente quanto centralmente em níveis espinhais. Na tentativa de elucidar o mecanismo de ação envolvido no efeito antinociceptivo do 2-alilfenol foram usadas ferramentas farmacológicas no teste da formalina. A antinocicepção produzida pelo 2-alilfenol foi significativamente bloqueada em animais pré-tratados com cafeína (10 mg/kg, s.c.), apenas na segunda fase do teste, indicando o envolvimento do sistema adenosinérgico. O efeito antinociceptivo do 2-alilfenol, contudo, não foi revertido pela naloxona (antagonista não seletivo dos receptores opioides, 5 mg/kg, s.c.) e pela glibenclamida (bloqueador dos canais de K+ ATP, 10 mg/kg, i.p.), sugerindo que o 2-alilfeno não atua por esses mecanismos.

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