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Planejamento, síntese e avaliação farmacológica de derivados 1,3,4-oxadiazola-2(3H)-tiona protótipos a fármacos anti-inflamatórios / Design, synthesis and pharmacological evaluation derivatives oxadiazola-1,3,4-(3H)-thione prototype anti-inflammatory drugs

Cidade, Amanda Feitosa 20 May 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-10-07T16:40:55Z No. of bitstreams: 2 Tese- Amanda Feitosa Cidade - 2016.pdf: 8703849 bytes, checksum: e6ef8f0f5df81f20cda0ed80882292e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-10-10T15:48:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese- Amanda Feitosa Cidade - 2016.pdf: 8703849 bytes, checksum: e6ef8f0f5df81f20cda0ed80882292e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T15:48:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese- Amanda Feitosa Cidade - 2016.pdf: 8703849 bytes, checksum: e6ef8f0f5df81f20cda0ed80882292e6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-05-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The inflammatory process is a defense mechanism of the organism against the noxious stimulus, but if persistent contributes to the pathogenesis of many diseases. As part of a line of research that aims to develop new candidates the prototype anti-inflammatory, we described in this study the planning, the synthesis of derivatives 1,3,4-oxadiazoles-2(3H)-thione (19a-19j) and the evaluation of anti-inflammatory effect of the compound 19f . These compounds were planned from the molecular hybridization strategy from prototype LQFM-021 (12), which presents antinociceptive and anti-inflammatory effect in acute and chronic models, and derivate of the acid flufenamic, a prototype anti-inflammatory inhibitor of the COX-2 and 5-LOX pathway. The synthetic route used to obtain the target compound is effective since it had good yields (22-51%) and obeys the principles of green chemistry. The treatment of mice (n = 8) with the compound 19f reduced the number of abdominals contortions induced by acetic acid, and the antinociceptive action was confirmed in the second phase of the pain test induced by formalin, which allowed differentiate anti-inflammatory activity of this compound of the a analgesic activity. The treatment with compound 19f reduced the edema, in the paw edema model, and anti-inflammatory action it was confirmed by the reduce of the polymorphonuclear cell migration and leukocytes in 43,8% e 61,8 %, respectively, similar to the positive control dexamethasone (60,6% e 74,7% reduction). Was observed the reduction of myeloperoxidase activity (27,8% reduction), in the pleurisy model in mice, and the treatment with 19f was able to reduce the TNF-α concentration in the mice in 56%, dexamethasone positive control reduced in 77,5% compared to the control group. In conclusion we suggest that the anti-inflammatory action of the compound 19f may be associated in the reduction of the TNF-α level. Once the cytokine TNF-α is an important factor in the progression of rheumatoid arthritis, we can infer that the 19f compound show promising profile and can collaborate in the development of new prototypes of drugs related to chronic inflammatory diseases. The pharmacological evaluation of all compounds synthesized this work will serve as a guide to establish the relationship between chemical structure and biological activity of the series (19a-19j), in order for optimize the anti-inflammatory activity. / O processo inflamatório é um mecanismo de defesa do organismo frente a estímulos nocivos, porém, se persistente contribui para a patogênese de muitas doenças. No âmbito de uma linha de pesquisa que visa o desenvolvimento de novos candidatos a protótipos de fármacos anti-inflamatórios multialvos, descrevemos neste estudo o planejamento e a síntese dos compostos 1,3,4-oxadiazola-2(3H)-tiona (19a-19j), bem como a avaliação do efeito anti-inflamatório do composto 19f. Estes compostos foram planejados via estratégia de hibridação molecular, a partir do protótipo LQFM-021 (12), que apresenta efeito antinociceptivo e anti-inflamatório em modelos agudos e crônicos, e do derivado do ácido flufenâmico (11), um protótipo anti-inflamatório inibidor das vias COX-2 e 5-LOX. A rota sintética utilizada para obtenção dos compostos alvo, se mostrou eficiente uma vez que apresentou rendimentos globais que variaram entre 22-51% e atende á princípios da química verde. O tratamento dos camundongos com o composto 19f reduziu o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético, sendo que a ação antinociceptiva foi confirmada na segunda fase do teste de dor induzida pela formalina, o que permitiu dissociar a atividade anti-inflamatória deste composto de uma atividade analgésica central. O tratamento com o composto 19f reduziu o edema, no modelo do edema de pata, e a ação anti-inflamatória foi confirmada pela redução da migração celular de leucócitos e células polimorfonucleares em 43,8% e 61,8 %, respectivamente, similar ao controle positivo dexametasona (60,6% e 74,7% de redução). Foi observada a redução da atividade da enzima mieloperoxidase (27,8 % de redução), no modelo de pleurisia em camundongos, e o tratamento com 19f foi capaz de reduzir a concentração de TNF-α no exsudato pleural dos camundongos em 56 %, o controle positivo dexametasona reduziu em 77,5% comparado ao grupo controle. Em conclusão sugere-se que a ação anti-inflamatória do composto 19f pode estar relacionada com a redução dos níveis TNF-α. Uma vez que a citocina TNF-α é um importante fator na progressão da artrite reumatoide, podemos inferir que 19f apresenta perfil promissor e pode corroborar no âmbito do desenvolvimento de novos protótipos de fármacos relacionados a doenças inflamatórias crônicas. A avaliação farmacológica de todos os compostos sintetizados neste trabalho servirá de guia para se estabelecer a relação entre estrutura química e atividade biológica da série (19a-19j), com o intuito de otimizar a atividade anti-inflamatória.
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Antinocicepção induzida pelo estresse de restrição no peixe Leporinus macrocephalus / Restraint stress-induced antinociception in the fish Leporinus macrocephalus

Carla Patricia Bejo Wolkers 26 March 2014 (has links)
A atribuição da percepção da dor pelos peixes é um assunto controverso no meio científico. Alguns autores associam a percepção da dor a estruturas neocorticais que estão ausentes em peixes. Entretanto, estudos recentes têm demonstrado que os peixes são capazes de perceber e responder a estímulos nocivos de maneira semelhante ao que é observado em mamíferos, sendo estas respostas sensíveis à administração de morfina. Além disso, estudos pioneiros de nosso laboratório demonstraram a existência de um sistema analgésico endógeno em peixes. O objetivo deste estudo foi avaliar se este sistema analgésico endógeno pode ser ativado pelo estresse. A natureza neuroquímica deste sistema e a participação de uma região telencefálica, o telencéfalo dorsomedial (Dm), na modulação da antinocicepção também foram investigados. Nossos dados demonstram que o estresse de restrição de 3 e 5 minutos de duração inibe a resposta comportamental à injeção subcutânea de formalina a 3% na região da nadadeira adiposa no peixe Leporinus macrocephalus, sugerindo que este procedimento é capaz de ativar um sistema antinociceptivo endógeno. Além disso, a antinocicepção induzida pelo estresse de restrição de 3 e 5 min é de curta duração, sendo observada apenas por 5 min após o término da restrição. A análise da natureza neuroquímica da antinocicepção induzida pelo estresse de restrição revelou participação do sistema opióde e canabinoide na modulação desta resposta. O tratamento prévio com injeção intraperitoneal de naloxona (30 mg.kg-1), um antagonista opioide não seletivo, bloqueou a antinocicepção induzida pela restrição de 3 min de duração, mas não foi capaz de inibir a antinocicepção induzida pela restrição de 5 min de duração. Já o tratamento prévio com injeção intraperitoneal de AM251 (3 mg.kg-1), um antagonista de receptores canabinoides tipo 1, bloqueou a antinocicepção induzida pelo estresse de restrição de 3 e 5 min de duração, sugerindo que o sistema canabinoide desempenha um papel fundamental na antinocicepção induzida por esta modalidade de estresse na espécie estudada. Nosso estudo também demonstrou que a região do telencéfalo dorsomedial está envolvida na modulação da antinocicepção induzida pelo estresse de restrição no peixe L. macrocephalus. A microinjeção de midazolan (40 e 80 nmol), um agonista de receptores benzodiazepínicos, no telencéfalo Dm bloqueou a antinocicepção induzida pela restrição de 3 e 5 min de duração. Além disso, o tratamento prévio com flumazenil (80 e 160 nmol), um antagonista específico de receptores benzodiazepínicos, inibiu os efeitos do tratamento com midazolan, demonstrando que o bloqueio da antinocicepção promovido pelo midazolan ocorre pela ativação específica dos receptores benzodiazepínicos. Juntos estes resultados trazem novas perspectivas acerca do entendimento sobre a percepção nociceptiva em peixes. Este é o primeiro trabalho que traz evidências acerca da existência de um sistema de modulação da dor ativado pelo estresse e demonstra a participação de uma região encefálica específica na modulação desta antinocicepção. Estes resultados indicam que as vias analgésicas endógenas em peixes são ativadas de maneira semelhante aos mamíferos, sugerindo que estes animais possuem um processamento complexo da informação nociceptiva. / The assignment of pain perception by fish is controversial among scientists. Some authors associate the pain perception to neocortical structures that are absent in fish. However, recent studies have shown that fish are able to perceive and respond to noxious stimuli, similar to observed in mammals, and this responses are sensitive to morphine administration. Furthermore, pioneering studies from our laboratory have demonstrated the existence of an endogenous analgesic system in fish. This study aimed to evaluate if this endogenous analgesic system can be activated by stress, the neurochemical nature of this system and involvement of a telencephalic region, the dorsomedial (Dm) telencephalon, in the antinociception modulation. Our data demonstrate that 3 and 5 min of restraint stress inhibits the behavioral response to subcutaneous injection of formalin 3 % in the adipose fin in the fish Leporinus macrocephalus, suggesting that this procedure can activate an endogenous antinociceptive system. Furthermore, stress-induced antinociception induced by 3 and 5 min of restraint is short, with the antinociceptive effects being observed only for 5 min after the restriction. The analysis of the neurocheamical nature of antinociception induced by restraint stress revealed the involvement of opioid and cannabinoid systems in the modulation of this response. The pre-treatment with intraperitoneal injection of naloxone (30 mg.kg-1), a non-selective opioid receptors antagonist, blocked the antinociception induced by 3 min of restraint, but was not able to inhibit the antinociception induced by 5 min of restraint. The pre-treatment with intraperitoneal injection of AM251 ( 3 mg.kg-1), a type 1 cannabinoid receptors antagonist, blocked the stress-induced antinociception promoted by 3 and 5 min of restraint, suggesting that the cannabinoid system plays a critical role in this type of stress-induced antinociception in the studied species. Our study also showed that the dorsomedial telencephalon is involved in the modulation of stress-induced antinociception in fish L. macrocephalus. The microinjection of midazolan (40 and 80 nmol), a benzodiazepine receptors agonist, in the Dm blocked the stress-induced antinociception promoted by 3 and 5 min of restraint. Furthermore, pre-treatment with flumazenil (80 and 160 nmol), a benzodiazepine receptors selective antagonist, inhibited the effects of the midazolan treatment, demonstrating that the antinociception blockade by midazolan is promoted by specific activation of benzodiazepine receptors. Together these results provide new insights on the understanding of nociceptive perception in fish. This is the first study that demonstrates evidence for the existence of a pain modulation system activated by stress in fish and demonstrates the involvement of a specific brain region in the modulation of this antinociception. These results indicate that the endogenous analgesic pathways in fish are activated in a similar manner to mammals, suggesting that these animals have a complex processing of nociceptive information.
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Estudo fitoquímico e atividades biológicas das folhas de Pereskia aculeata Miller (Cactaceae)

Pinto, Nícolas de Castro Campos 06 July 2012 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-12T14:35:46Z No. of bitstreams: 1 nicolasdecastrocampospinto.pdf: 2099085 bytes, checksum: a830886c9d165a166c290b802c42fbfc (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-12T15:42:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nicolasdecastrocampospinto.pdf: 2099085 bytes, checksum: a830886c9d165a166c290b802c42fbfc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T15:42:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nicolasdecastrocampospinto.pdf: 2099085 bytes, checksum: a830886c9d165a166c290b802c42fbfc (MD5) Previous issue date: 2012-07-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pereskia aculeata Miller, popularmente conhecida como ora-pro-nobis, é uma trepadeira arbustiva cujas folhas são empregadas na culinária tradicional de algumas regiões do Brasil. Na medicina popular, são utilizadas como cicatrizantes e no abrandamento de processos inflamatórios. Para contribuir com os estudos sobre P. aculeata, a caracterização fitoquímica de seu extrato bruto metanólico e partições, além do doseamento de fenóis e flavonoides e da pesquisa por compostos indólicos. In vitro, foi avaliada a atividades citotóxica para macrófagos normais, células HL60 e MCF-7 e parasitos do gênero Leishmania pelo método do MTT e a atividade antimicrobiana pelo método de microdiluição em caldo. Além disso, avaliou-se, in vivo, a atividade anti-inflamatória do extrato bruto pelo modelo de edema de orelha induzido pelo óleo de cróton e a atividade antinociceptiva do extrato bruto e partições pelo método de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Uma vez que a partição hidrometanólica demonstrou maior potencial antinociceptivo, esta também foi estudada pelos testes da formalina, tail-flick e contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em animais pré-tratados com pclorofenilalanina (PCPA). O perfil cromatográfico da partição hidrometanólica foi determinado por CLAE. Todas as classes de constituintes químicos pesquisados foram encontrados, à exceção de triterpenos e saponinas. Alcaloides, flavonoides e compostos indólicos foram encontrados em todas as amostras estudadas. A partição em diclorometano apresentou maiores concentrações de fenóis e flavonoides. O extrato bruto e algumas partições demonstraram toxicidade diante de células HL60 e MCF-7. Nenhuma das amostras apresentou toxicidade para macrófagos normais, parasitos do gênero Leishmania e para as estirpes de bactérias testadas. No ensaio do edema de orelha, o extrato bruto apresentou atividade edematogênica via oral, e a análise histológica dos fragmentos de orelha sugeriu que o edema não deve ter sido causado por um aumento do processo inflamatório. O estudo mais aprofundado da partição hidrometanólica revelou que seu mecanismo de ação antinociceptivo se dá a nível periférico e central, não associado à ativação de receptores opióides ou à liberação e síntese de serotonina. A análise por CLAE revelou a presença de substâncias cujo espectro UV é típico de compostos indólicos. Segundo a literatura, as folhas de P. aculeata são ricas em triptofano, aminoácido precursor da serotonina, um dos mediadores inflamatórios vasodilatores e um dos neurotransmissores que atuam inibindo a nocicepção a nível central. Nas plantas, o triptofano dá origem aos alcalóides indólicos, compostos estruturalmente semelhantes à serotonina. Assim, levanta-se a hipótese de que alcalóides indólicos estejam contribuindo para os efeitos observados in vivo para o extrato bruto e a partição hidrometanólica. / Pereskia aculeata Miller, known as ora-pro-nobis, is a climbing shrub which leaves are used in tradicional cuisine in Brazil. The leaves are used in folk medicine in skin wound healing and to treat inflammation. To contribute to the studies on P. aculeata, the phytochemical characterization of its crude methanol extract and partitions, the quantification of phenols and flavonoids and the search for indoles compounds were carried out. In vitro, we tested the cytotoxic activity to normal macrophages, HL60 and MCF-7 cells and parasites of the genus Leishmania by MTT method and also antimicrobial activity by microdilution method. Furthermore, we evaluated the in vivo anti-inflammatory activity of the crude extract by the model of ear edema induced by croton oil and antinociceptive activity of crude extract and partitions by acetic acidinduced writhing test. Since hydromethanolic partition showed the greatest antinociceptive potential, it was also studied by acetic acid-induced writhing test in animals pretreated with p-chlorophenylalanine (PCPA), formalin and tail-flick tests. The chromatographic profile of the hydromethanolic partition was determined by HPLC. All classes of chemical constituents investigated were found, with the exception of triterpenes and saponins. Alkaloids, flavonoids and indoles were found in all samples. Dichloromethane partition showed higher phenols and flavonoids contents. Crude extract and some partitions showed cytotoxicity against HL60 and MCF-7 cells. None of the samples showed cytoxicity against normal macrophages, Leishmania parasites or bacteria strains. Crude extract showed edematogenic activity in croton oil test when administered orally, but the histological analysis of the ears suggested that the edema should not have been caused by an increase in inflammatory process. The study further revealed that the antinociceptive mechanism of hydromethanolic partition was peripheral and central, but not related to opioid receptors or serotonin synthesis and release. HPLC analysis revealed the presence of indoles in this partition. The leaves of P. aculeata are rich in tryptophan, a serotonin precursor. Serotonin is a vasodilator and a neurotransmitter which inhibits central nociception. In plants, tryptophan leads to indole alkaloids, structurally similar to serotonin. Thus, we hypothesize that indole alkaloids are involved in the in vivo activities observed for crude extract and hydrometanolic partition.
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Localização dos receptores opioides no sistema nervoso central e avaliação dos efeitos analgésico e sedativo da morfina e do butorfanol em iguanas verdes (Iguana iguana) / Localization of opioid receptors in the central nervous system and assessment of morphine and butorphanol analgesic and sedative effects in green iguanas (Iguana iguana)

Thais Feres Bressan 15 December 2017 (has links)
A popularização dos répteis no mercado pet e no meio científico amplia a necessidade por conhecimentos clínicos e fisiológicos mais adequados a classe o que, consequentemente, irá melhorar a qualidade dos atendimentos e do manejo desses animais. Destaca-se que, como cada espécie de réptil apresenta um comportamento metabólico e fisiológico distinto é necessário a realização de estudos com cada espécie em particular. Assim, buscou-se caracterizar os receptores opioides no sistema nervoso central (SNC) e os efeito sedativo e analgésico da morfina e do butorfanol em Iguana iguana. Na 1ª etapa três iguanas jovens (101 ± 6g) e saudáveis foram submetidas à eutanásia para colheita do SNC. Os tecidos de dois animais foram submetidos à técnica do RNAseq para formação de um transcriptoma de novo, para então obter-se as sequências de nucleotídeos dos receptores opioides. Já o tecido de um animal foi submetido à técnica de imuno-histoquímica (IH). Na 2ª etapa, 10 iguanas jovens (160 ± 46g) receberam cinco tratamentos, por via intramuscular e com intervalo de duas semanas entre eles: solução salina (0,3mL, CON), morfina 5 mg/kg (MOR5) e 10 mg/kg (MOR10), butorfanol 5 mg/kg (BUT5) e 10 mg/kg (BUT10). A sedação foi avaliada por meio da escala comportamental específica para iguanas e pelo teste de natação forçada, sendo este por 120 segundos. A latência do reflexo de retirada do membro (LRRM) frente ao estímulo térmico foi utilizada para avaliação antinociceptiva promovida pelos opioides. Todos os testes foram avaliados antes do tratamento (0) e com 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 24 horas pós-tratamento. Utilizou-se ANOVA e Dunnett para a comparação com o momento basal (0 minuto) e ANOVA de dois fatores e Tukey entre os grupos. As sequências gênicas compatíveis com os receptores μ (mu), κ (kappa) e δ (delta) foram identificadas, porém o teste de IH não revelou resultados confiáveis para as marcações dos receptores no SNC. Na escala comportamental apesar dos escores de sedação terem sido baixos, foi observado aumento significativo na pontuação entre 30 minutos e 2 horas em MOR5 e entre 30 minutos e 3 horas em MOR10, BUT5 e BUT10. O tempo de natação foi reduzido em MOR10 e BUT5 entre 30 minutos e 2 horas e em BUT10 a redução ocorreu entre 30 minutos e 12 horas. Todos os tratamentos proporcionaram sedação pelos dois testes com 12 horas de avaliação. Por outro lado no teste de termoalgimetria só foi observado aumento no tempo de LRRM em MOR10, entre 2 horas e 4 horas de avaliação. Conclui-se que os receptores opioides estão presentes no SNC, porém apenas κ e δ foram evidenciados na IH. Ademais, as duas doses de butorfanol e a maior dose de morfina promovem sedação, sendo que apenas 10 mg/kg de morfina promoveu antinocicepção em iguanas no presente estudo. / The increasing popularity of reptiles in the pet market and in the scientific studies requires appropriate clinical and physiological knowledge, which will consequently improve the quality of care and management of this classe. It is necessary to have studies with each species in particular because of every specie of reptile has different metabolic and physiological behavior. Therefore, it was aimed localization of opioid receptor in the central nervous system (CNS) and evaluated the sedative and analgesic effect of morphine and butorphanol in Iguana iguana. At the first stage three young (101 ± 6g) and healthy green iguanas were submitted to euthanasia for harvesting the CNS, then the tissues of two animals were submitted to the RNAseq technique for the formation of de Novo transcriptome, so we could get the nucleotide sequences of the opioid receptors obtained. The immunohistochemistry (IH) technique was use to locate the distribution of these receptors in the CNS. In the second stage, 10 young green iguanas (160 ± 46 g) received five treatments, intramuscularly and with an interval of two weeks between them: saline solution (0.3 mL, CON), morphine 5 mg/kg (MOR5) and 10 mg/kg (MOR10), butorphanol 5 mg/kg (BUT5) and 10 mg/kg (BUT10). The sedation was estimate by behavioral scale for iguanas and forced swing test, during 120 seconds. The latency of hind limb withdrawal reflex (LWR) in front of the thermal stimulus was use for antinociceptive evaluation promoted by opioids. All the tests were evaluate before treatment (0) and at 30 minutes, 1, 2, 3, 4, 6, 12 and 24 hours post-treatment. ANOVA and Dunnett were used for comparison with the baseline (0 minute) and two-way ANOVA and Tukey between the groups. We identified sequences compatible with μ (mu), κ (kappa) and δ (delta), but only κ and δ were marked in the IH of the CNS. In the behavior scale despite of low scores of sedation, it was observe a significant increase in the score between 30 minutes and 2 hour MOR5 and between 30 minutes and 3 hours in MOR10, BUT5 and BUT10. The time of swimming test was reduced in MOR10 and BUT5 between 30 minutes and 2 hours and in BUT10 the reduction occurred between 30 minutes and 12 hours. All treatment provided sedation for both tests in 12 hours of evaluation. Otherwise, the thermoalgymetry test showed increased time in LWR in MOR10 between 2 hours and 4 hours of evaluation. It concluded that the opioid receptors are present in the CNS. In addition, the two doses of butorphanol and the highest dose of morphine further sedation and only 10 mg/kg of morphine promoted antinociception in iguanas in this study.
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Caracterização da atividade antinociceptiva de peptídeos homólogos ao C-terminal da proteína S100A9 murina. Ação sobre neurônios sensoriais via canais de cálcio dependentes de voltagem do tipo N / Characterization of the antinociceptive effect of peptides homologous to the C-terminus of murine S100A9 protein. Effects on sensory neurons, via type-N voltage-dependent calcium channels

Dale, Camila Squarzoni 18 December 2006 (has links)
O peptídeo idêntico ao C-terminal da proteína S100A9 murina (pS100A9mH92-G110) inibe a hiperalgesia inflamatória induzida pela carragenina. Em adição, este peptídeo inibe a hiperalgesia inflamatória induzida por tripsina, uma serino protease capaz de ativar receptores ativados por protease do tipo 2 (PAR2). O objetivo inicial deste trabalho foi caracterizar a relação estrutura/ efeito do pS100A9m, a fim de determinar a menor seqüência peptídica dotada de atividade antinociceptiva. Ainda, como parte dos objetivos, neste trabalho foram investigados os mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m e da menor seqüência ativa sobre a hiperalgesia induzida pela ativação de PAR2. Diferentes seqüências peptídicas homólogas ao pS100A9m foram sintetizadas e avaliadas em ratos submetidos ao modelo de hiperalgesia mecânica induzida por carragenina. Dentre todas as seqüências peptídicas investigadas, o peptídeo denominado AcE97-G102 foi determinado como a menor seqüência ativa com efeito semelhante ao pS100A9m. Com relação aos estudos sobre a ativação de PAR2, os resultados obtidos demonstraram que o pS100A9m bem como o AcE97-G102 inibem a hiperalgesia térmica e mecânica decorrentes da ativação de PAR2 (induzida por um peptídeo agonista deste receptor ? PAR2AP). A análise por imuno-histoquímica demonstrou que a ativação de PAR2 aumenta a expressão da proteína Egr-1 em neurônios nociceptivos, sendo o pS100A9m capaz de inibir este efeito. Em adição, ambos pS100A9m e AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio induzido por PAR2AP ou tripsina, em neurônios sensoriais do gânglio da raiz dorsal da medula espinhal (DRG). Por outro lado, nenhum dos peptídeos apresentou efeito sobre a mobilização de cálcio em células HEK-293, que naturalmente expressam PAR2, ou em células KNRK transfectadas com este tipo de receptor, sugerindo que o efeito tanto do pS100A9m quanto do AcE97-G102, sobre a ativação de PAR2, seja específico para neurônios sensoriais. O pS100A9m e o AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio nos neurônios DRG estimulados com bradicinina, capsaicina ou KCl. Ainda, o pS100A9m inibiu a liberação de substância P induzida por PAR2. Os resultados obtidos com o tratamento de neurônios DRG com tapsigaragina ou com ionóforo de cálcio sugerem um efeito direto do pS100A9m sobre os canais de cálcio. Desta forma, foi avaliada atividade do pS100A9m e do AcE97-G102 sobre culturas de células HEK-tsA transfectadas com canais de cálcio dependente de voltagem do tipo N ou do tipo L. Os resultados obtidos demonstraram que ambos peptídeos inibirem o influxo de cálcio em células transfectadas com receptores do tipo N. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram que o efeito do C-terminal da proteína S100A9 murina sobre a nocicepção experimental é devido a uma inibição de canais de cálcio do tipo N, por uma ação direta em neurônios sensoriais. Ainda, a seqüência responsável por este efeito está localizada na porção E97-G102 do domínio C-terminal da proteína S100A9 murina. / Peptide identical to the C-terminus of S100A9 protein (mS100A9pH92-G110) inhibits inflammatory hyperalgesia induced by carrageenan and trypsin, a serine protease that activates protease-activated receptors 2 (PAR2). The aim of this work was to characterize the relationship between structure and function of mS100A9p in order to identify the shortest peptide sequence endowed with antinociceptive effect. Furthermore, the mechanisms involved on the antinociceptive effect of both mS100A9p and the shortest homologous sequence on PAR2-induced hyperalgesia were also evaluated. Different peptide sequences homologous to mS100A9p were synthesized and evaluated in rats submitted to the carrageenan-induced mechanical hyperalgesia model. Among all evaluated sequences, the peptide AcE97-G102 was found to be the shortest sequence that showed an antinociceptive effect similar to that induced by mS100A9p. In regard to PAR2 activation, data obtained herein demonstrated that both mS100A9p and AcE97-G102 inhibit PAR2-induced mechanical and thermal hyperalgesia, induced by the selective agonist peptide ? PAR2AP. Imunohistochemical evaluation demonstrated that PAR2 activation increased Egr-1 protein expression on sensory neurons and mS100A9p inhibited this effect. In addition, both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited PAR2- and trypsin-induced calcium influx in dorsal root ganglia neurons (DRG). On the other hand, no effect on the calcium influx of the peptides were observed on HEK-293 cells or KNRK-PAR2 transfected cells, suggesting that the effects of mS100A9p and AcE97-G102 on PAR2 activation are specific for sensory neurons. Both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited DRG calcium flux when cells were stimulated with bradykinin, capsaicin or KCl. Also, mS100A9p inhibited PAR2-induced substance P release in DRG. Treatment of DRG with either thapsigargin or calcium ionophore suggest a direct effect of mS100A9p on calcium channels. To evaluate this hypothesis the effects of mS100A9p and AcE97-G102 were evaluated on N-type or L-type voltage-dependent calcium channel transfected HEK-tsA cells. Both peptides inhibited calcium influx of N-type transfected cells. In conclusion, data presented herein demonstrate that the C-terminus of murine S100A9 protein inhibits experimental nociception through a block of N-type voltage-dependent calcium channels, directly on sensory neurons. Also, the domain involved in this effect is localized on the sequence E97-G102 of the C-terminus of murine S100A9 protein.
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Caracterização do efeito do BDS 391, um composto analgésico, sobre receptores 5-HT3 e canais iônicos. / Characterization of the effect of BDS 391, an analgesic compound, on 5- HT3 receptors and ion channels.

Ferreira Junior, Wilson Alves 08 June 2015 (has links)
As anêmonas do mar utilizam rico complexo proteico para capturar suas presas e se defender de predadores. A peçonha destes animais contem neurotoxinas (35 kDa), com ação em canais iônicos específicos, e hemolisinas (1820 kDa), que atuam formando poros em membranas. No entanto, pouco se conhece sobre a atividade biológica de substâncias de baixo peso molecular isoladas da peçonha destes animais. Foi demonstrado, pelo nosso grupo, que a Bunodosina 391 (BDS 391), um composto de baixo peso molecular isolado da peçonha da anêmona do mar Bunodosoma cangicum, induz potente efeito antinociceptivo periférico, em modelos experimentais de dor aguda e persistente. Ensaios farmacológicos mostraram que a atividade analgésica do BDS 391 é mediada pela ativação de receptores serotoninérgicos 5-HT3. O BDS 391 é um composto bromado formado por um núcleo molecular semelhante a serotonina (5-HT), conectado, por meio de uma ligação peptídica, a uma histidina. A semelhança estrutural com a 5-HT e o envolvimento de receptores 5-HT3 no efeito antinociceptivo deste composto, torna de especial interesse a ampliação da caracterização dos mecanismos moleculares envolvidos na ação do BDS 391. Há evidências crescentes da co-expressão de receptores 5-HT e TRPV1 e a interação entre esses dois receptores na modulação da excitabilidade de neurônios sensitivos envolvidos na nocicepção. O receptor TRPV1 é considerado um receptor polimodal, uma vez que pode ser ativado por diversos estímulos. Baseado em estudos farmacológicos, mostrando que o BDS 391 apresenta potente efeito antinociceptivo em modelo de hipernocicepção mecânica, mediado pela ativação de receptores 5-HT3 periféricos o presente projeto de pesquisa teve como objtivo ampliar a caracterização dos mecanismos moleculares envolvidos na ação do BDS 391 investigando a interação deste composto com os receptores 5-HT3, por meio de ensaios de ligação (binding). Uma vez que nossos resultados demonstraram que o composto BDS 391 não é capaz de interagir diretamente com os receptores 5-HT3, sugerindo que o envolvimento destes receptores no efeito analgésico induzido pelo BDS 391 pode decorrer de uma acão indireta do BDS 391, avaliamos outros possíveis alvos farmacológicos para este composto. Por tanto investigamos, por meiode ensaios eletrofisiológicos e ensaios de imageamento de influxo de Ca2+ em cultura de neurônios do DRG de ratos, a possível ação do BDS 391 sobre correntes iônicas Ca2+ em canais para cálcio dependentes de voltagens (Cavs). Outro alvo avaliado foram os canais TRPV1. Foram realizados emsaios in vivo, utilizando modelo de hiperalgesia térmica induzida pela capsaicina, e ensaios in vitro (imageamento do influxo de Ca2+). Nossos resultados evidenciaram que o BDS 391 não interage com os Cavs, porem bloqueia o influxo de Ca2+ induzido pela capsaicina, além de inibira hiperalgesia térmica induzida pela capsaicina. Em conjunto, estes dados sugerem que os canais TRPV1 são alvos importantes da ação do BDS 391. / Sea anemones employ a wide range of bioactive compounds to capture their prey or fend off possible predators. Sea anemone venom contains neurotoxins (3-5 kDa), with action on ion channels, and also hemolysin (18-20 kDa), which acts by forming pores in membranes. However, little is known about the biological activity of low molecular weight substances isolated from the venom of these animals. One of these substances is Bunodosine 391 (BDS 391), a low molecular weight (391 Da) and non-peptidic compound purified from the venom of the Brazilian Bunodosoma cangicum sea anemone. We have demonstrated that BDS 391, administered by intraplantar (i.pl.) route into a rat hind paw, induces potent peripheral antinociceptive effect in models of acute and chronic pain. Pharmacological studies have shown that the antinociceptive effect of the BDS 391 is mediated by activation of 5-HT3 receptors. Studies on the structure of BDS 391 have demonstrated that this compound is made up of a bromoindole group connected to histidine. Data from the literature have shown that the peripheral release of 5-HT interferes with thermal hyperalgesia, via modulation of TRPV1 receptors. The aim of the present work is to further characterize the mechanisms involved in the antinociceptive effect of BDS 391 (a) evaluating the ability of this substance to directly activate 5-HT3 receptors, (b) characterizing the effect of BDS 391 on capsaicin-evoked thermal hyperalgesia and (c) investigating the involvement of TRPV1 ion channels in this effect. Pharmacological studies have shown that BDS 391 induces antinociception in the capsaicin-evoked thermal hyperalgesia. Ondansentron (5-HT3 receptor antagonist) inhibits the effect of BDS 391, indicating the involvement of 5-HT3 in the antinociceptive effect of this substance. However, binding studies have shown that BDS 391 does not directly interact with the 5-HT3 receptor. The possible effect of BDS 391 on TRPV1 ion channels was investigated in vitro, through Ca2+ imaging studies. Cultured DRG neurons were used for Ca2+ imaging. BDS 391 inhibited capsaicin-evoked Ca2+ influx in DRG neurons, indicating a modulatory action on the activity of TRPV1. Our results suggest that the antinociceptive effect of BDS 391 could involve the inhibition of TRPV1 channels and, indirectly, the modulation of 5-HT3 receptors.
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Caracterização da atividade antinociceptiva de peptídeos homólogos ao C-terminal da proteína S100A9 murina. Ação sobre neurônios sensoriais via canais de cálcio dependentes de voltagem do tipo N / Characterization of the antinociceptive effect of peptides homologous to the C-terminus of murine S100A9 protein. Effects on sensory neurons, via type-N voltage-dependent calcium channels

Camila Squarzoni Dale 18 December 2006 (has links)
O peptídeo idêntico ao C-terminal da proteína S100A9 murina (pS100A9mH92-G110) inibe a hiperalgesia inflamatória induzida pela carragenina. Em adição, este peptídeo inibe a hiperalgesia inflamatória induzida por tripsina, uma serino protease capaz de ativar receptores ativados por protease do tipo 2 (PAR2). O objetivo inicial deste trabalho foi caracterizar a relação estrutura/ efeito do pS100A9m, a fim de determinar a menor seqüência peptídica dotada de atividade antinociceptiva. Ainda, como parte dos objetivos, neste trabalho foram investigados os mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m e da menor seqüência ativa sobre a hiperalgesia induzida pela ativação de PAR2. Diferentes seqüências peptídicas homólogas ao pS100A9m foram sintetizadas e avaliadas em ratos submetidos ao modelo de hiperalgesia mecânica induzida por carragenina. Dentre todas as seqüências peptídicas investigadas, o peptídeo denominado AcE97-G102 foi determinado como a menor seqüência ativa com efeito semelhante ao pS100A9m. Com relação aos estudos sobre a ativação de PAR2, os resultados obtidos demonstraram que o pS100A9m bem como o AcE97-G102 inibem a hiperalgesia térmica e mecânica decorrentes da ativação de PAR2 (induzida por um peptídeo agonista deste receptor ? PAR2AP). A análise por imuno-histoquímica demonstrou que a ativação de PAR2 aumenta a expressão da proteína Egr-1 em neurônios nociceptivos, sendo o pS100A9m capaz de inibir este efeito. Em adição, ambos pS100A9m e AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio induzido por PAR2AP ou tripsina, em neurônios sensoriais do gânglio da raiz dorsal da medula espinhal (DRG). Por outro lado, nenhum dos peptídeos apresentou efeito sobre a mobilização de cálcio em células HEK-293, que naturalmente expressam PAR2, ou em células KNRK transfectadas com este tipo de receptor, sugerindo que o efeito tanto do pS100A9m quanto do AcE97-G102, sobre a ativação de PAR2, seja específico para neurônios sensoriais. O pS100A9m e o AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio nos neurônios DRG estimulados com bradicinina, capsaicina ou KCl. Ainda, o pS100A9m inibiu a liberação de substância P induzida por PAR2. Os resultados obtidos com o tratamento de neurônios DRG com tapsigaragina ou com ionóforo de cálcio sugerem um efeito direto do pS100A9m sobre os canais de cálcio. Desta forma, foi avaliada atividade do pS100A9m e do AcE97-G102 sobre culturas de células HEK-tsA transfectadas com canais de cálcio dependente de voltagem do tipo N ou do tipo L. Os resultados obtidos demonstraram que ambos peptídeos inibirem o influxo de cálcio em células transfectadas com receptores do tipo N. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram que o efeito do C-terminal da proteína S100A9 murina sobre a nocicepção experimental é devido a uma inibição de canais de cálcio do tipo N, por uma ação direta em neurônios sensoriais. Ainda, a seqüência responsável por este efeito está localizada na porção E97-G102 do domínio C-terminal da proteína S100A9 murina. / Peptide identical to the C-terminus of S100A9 protein (mS100A9pH92-G110) inhibits inflammatory hyperalgesia induced by carrageenan and trypsin, a serine protease that activates protease-activated receptors 2 (PAR2). The aim of this work was to characterize the relationship between structure and function of mS100A9p in order to identify the shortest peptide sequence endowed with antinociceptive effect. Furthermore, the mechanisms involved on the antinociceptive effect of both mS100A9p and the shortest homologous sequence on PAR2-induced hyperalgesia were also evaluated. Different peptide sequences homologous to mS100A9p were synthesized and evaluated in rats submitted to the carrageenan-induced mechanical hyperalgesia model. Among all evaluated sequences, the peptide AcE97-G102 was found to be the shortest sequence that showed an antinociceptive effect similar to that induced by mS100A9p. In regard to PAR2 activation, data obtained herein demonstrated that both mS100A9p and AcE97-G102 inhibit PAR2-induced mechanical and thermal hyperalgesia, induced by the selective agonist peptide ? PAR2AP. Imunohistochemical evaluation demonstrated that PAR2 activation increased Egr-1 protein expression on sensory neurons and mS100A9p inhibited this effect. In addition, both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited PAR2- and trypsin-induced calcium influx in dorsal root ganglia neurons (DRG). On the other hand, no effect on the calcium influx of the peptides were observed on HEK-293 cells or KNRK-PAR2 transfected cells, suggesting that the effects of mS100A9p and AcE97-G102 on PAR2 activation are specific for sensory neurons. Both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited DRG calcium flux when cells were stimulated with bradykinin, capsaicin or KCl. Also, mS100A9p inhibited PAR2-induced substance P release in DRG. Treatment of DRG with either thapsigargin or calcium ionophore suggest a direct effect of mS100A9p on calcium channels. To evaluate this hypothesis the effects of mS100A9p and AcE97-G102 were evaluated on N-type or L-type voltage-dependent calcium channel transfected HEK-tsA cells. Both peptides inhibited calcium influx of N-type transfected cells. In conclusion, data presented herein demonstrate that the C-terminus of murine S100A9 protein inhibits experimental nociception through a block of N-type voltage-dependent calcium channels, directly on sensory neurons. Also, the domain involved in this effect is localized on the sequence E97-G102 of the C-terminus of murine S100A9 protein.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória do extrato aquoso bruto da casca de Bowdichia virgilioides KUNTH / Evaluation of antinociceptive and antiinflamatory activities of crude aqueous extract of the stem bark of Bowdichia virgilioides KUNTH

Silva, Juliane Pereira da 03 July 2009 (has links)
Bowdichia virgilioides is popularly known as "sucupira-preta", and used in folk medicine for the treatment of various diseases such as inflammation, diabetes, arthritis and skin diseases. This study was undertaken to evaluate the antinociceptive and anti-inflammatory effects of crude aqueous extract of the bark of Bowdichia virgilioides (EABv) in different experimental models. When administered orally, the EABv reduced the nociception by acetic acid, its effects continued for at least 4 h, a phenomenon which was not reversed by pretreatment with naloxone. Moreover, the extract did not change in the time of latency measured in the model of thermal nociception (hot plate). Thus, the EABv reaches its antinociceptive effects by a pathway independent of the opioid system and with peripheral action. These antinociceptive effects were maintained when even when the extract was prepared from bark collected in different months of the year, indicating that the antinociceptive compounds does not suffer from seasonal influences. The EABv give by i.p. route reaches antinociceptive effects in a concentration ten times lower than the extract administered orally. The EABv was unable to interfere with plasma leakage induced by carrageenan, but was effective in inhibited neutrophilia at 4 h after stimulation. In allergic inflammation, the extract inhibited not only the anaphylactic edema, but also the eosinophilia by a mechanism that seems to depend on the protein production of IL-5 and CCL11. The EABv inhibited the release of histamine after antigenic stimulation of the sensitized tissue in vitro, suggesting a direct effect on the mast cells degranulation. In the model of pellet cotton granuloma formation, the EABv inhibited both the formation of granulomatous tissue on the lymphoproliferative response in lymph nodes. Furthermore, the EABv inhibited the leukocytosis induced by zymosan and the innate immune response shown by the decrease in the rate of phagocytosis by leukocytes. In addition, the EABv not revealed any toxic effect associated with its use. Together, our results support the popular use of the aqueous extract of the bark of B. virgilioides based on their analgesic, anti-inflammatory, immunosuppressive and anti-alergic effects, associated with a low toxicity. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Bowdichia virgilioides é conhecida popularmente como sucupira-preta , sendo empregada na medicina popular para o tratamento de diferentes agravos, tais como: doenças inflamatórias, diabetes, artrite e dermatoses. No presente estudo avaliamos o efeito antinociceptivo e antiinflamatório do extrato aquoso bruto da casca de Bowdichia virgilioides (EABv) utilizando diferentes modelos experimentais. Quando administrado por via oral, o EABv além de reduzir a nocicepção induzida pelo ácido acético, manteve seus efeitos por no mínimo 4 h, fenômeno que não foi revertido pelo tratamento prévio com naloxona. Além disso, o extrato não interferiu no tempo de latência avaliada no modelo de nocicepção térmica (placa quente). Assim, o EABv atinge seus efeitos antinociceptivos por uma via independente do sistema opióide e com ação periférica. Tais efeitos antinociceptivos foram mantidos mesmo quando o extrato foi preparado com cascas coletadas em diferentes meses do ano, indicando que a(s) substância(s) responsável (eis) por este efeito biológico não sofrem influência sazonal. Vale destacar que o EABv administrado por via intraperitoneal atingiu efeitos antinociceptivos em concentração dez vezes menor do que o extrato administrado por via oral. O extrato não foi capaz de interferir com o acúmulo de proteína induzido pela injeção intratorácia de carragenina, porém foi eficaz em suprimir neutrofilia no tempo de 4 h após estímulo. Na inflamação alérgica, o extrato inibiu além do edema anafilático, a eosinofilia pleural, sendo que este influxo celular parece depender da expressão das mensagens IL-5 e CCL11. Na ativação tecidual por antígeno in vitro, o EABv inibiu a liberação de histamina após estimulação antigênica, sugerindo efeito direto sobre a desgranulação de mastócitos. No modelo de formação de granuloma, o EABv suprimiu tanto a formação do tecido granulomatoso quanto a resposta linfoproliferativa nos linfonodos braquiais. Além disso, o EABv inibiu a leucocitose induzida por zimosan, bem como a resposta imune inata revelada pela redução na taxa de fagocitose pelos leucócitos. Em adição, o EABv não revelou nenhum efeito tóxico associado ao seu uso. Em conjunto, nossos resultados sustentam o uso popular do extrato aquoso da casca de B. virgilioides tendo por base seus efeitos antinociceptivo, antiinflamatórios, antialérgicos e imunossupressores, associada a ausência de toxicidade.
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O papel dos receptores GABAA-benzodiazepínicos da amídala na modulação da antinocicepção e de comportamentos defensivos em camundongos submetidos ao teste de exposição ao rato

Girotti, Cilene Aparecida Barbalho 13 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5461.pdf: 1207111 bytes, checksum: cb7f3434d6e8a59d0eb05a15a7a336ea (MD5) Previous issue date: 2012-12-13 / Financiadora de Estudos e Projetos / Animal models have been widely used to investigate the neurobiology of anxiety, fear and to evaluate the antinociception-induced by anxiety/fear. In this sense, the mice (prey) exposed to a predator (rat) exhibit intense defensive response, avoidance and antinociception. Several studies have demonstrated that intra-amygdala injection of midazolam, agonist of GABAAbenzodiazepine, can modulate antinociception-induced by anxiety/fear and defense reactions in rodents. However, it remains unknown what role of GABAA-benzodiazepine receptors in amygdala modulation of antinociception induced in mice exposed to a predator (rat). For this adult male Swiss mice (n= 6-11/group) received intra-amygdala injection of drugs followed by intraperitoneal (i.p.) injection of acetic acid 0.6%, 0.1 ml/10g weight (a nociceptive stimulus that induces abdominal writhes, Writhing test) and were exposed to a Long Evans rat (R) or to a toy rat (TR). The exposure cage was divided into 3 compartments [side A: home cage (protected compartment, 10 x 29 x 18 cm), side B: surface (unprotected compartment, 29 x 29 x 18 cm) and side C: the predator compartment (20 x 29 x 18 cm), which was separated from the surface with a wire mesh]. Mice had free access between the home cage and surface area through a door (5 x 8 cm). The following measures were recorded: (a) nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and (b) defensive behavior [total entries in surface (TE), % entries and % time spent in the protected area (%PE and %PT), stretched-attend postures (SAP), unprotected rear (UR) and time spent in contact with wire mesh. The results were analyzed by two-way analyses of variance (ANOVA), factor 1 [exposure (toy rat or rat)] and factor 2 (treatment), followed by Duncan's multiple range test as necessary. P values p≤ 0.05 were considered significant. The mice were divided into two experiments. Experiment 1, the exposure of mice to the rat reduced the nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and TE, SAP, UR and time spent in contact with wire mesh, while increased the %PE and %PT in intra-amydala saline-injected mice. Intra-amygdala injection of midazolam (3.0 and 30 nmol/0.1 μl) increased the nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and TE, SAP, UR and time spent in contact with wire mesh and decreased %PE and %PT in animals exposed to the rat. In Experiment 2, mice received combined intra-amygdala injection of flumazenil, antagonist of benzodiazepine receptor (saline + 2.0 nmol/0.1 μl) and midazolam (saline + 30 nmol/0.1 μl) on behavior of mice exposed to the rat. Midazolam alone (saline + 30 nmol) replicated the results obtained in Experiment 1. However, flumazenil (2.0 nmol) antagonized the effects of midazolam on nociception and on defensive behavior of mice. The exposure of mice to a predator (rat) elicits defensive response as well as attenuates nociceptive response. Activation of GABAA-benzodiazepine receptors within the amygdala produced anxiolytic-like effects and intensified the nociceptive response in mice. These results suggest that the GABAA receptors located within the amygdala are recruited to modulate both antinociception and emotional behavior of mice front a natural predator (rat). / Modelos animais têm sido amplamente utilizados para investigar a neurobiologia da ansiedade, medo, bem como, para avaliar a antinocicepção induzida pela ansiedade/medo. Neste sentido, o teste de exposição ao rato promove na presa (camundongo) intensa resposta defensiva, esquiva e antinocicepção. Vários trabalhos têm demonstrado que agonistas dos receptores GABAA-Benzodiazepínicos, como por exemplo, o midazolam injetado na amídala, pode modular este tipo de antinocicepção induzida pela ansiedade/medo e as reações de defesa em roedores. Entretanto, permanece desconhecido o papel dos receptores GABAAbenzodiazepínicos da amídala na modulação da antinocicepção induzida em camundongos pelo teste de exposição ao rato. Para isso utilizamos camundongos machos, da linhagem Suíço Albino (n= 6-11/grupo), com implantação de cânulas guia na amídala. Após a recuperação da cirurgia e administração dos respectivos fármacos, os animais receberam injeção intraperitoneal de ácido acético (0,6%, 0,1 ml/10g peso) e foram submetidos ao teste de exposição ao rato. O aparato consiste de uma caixa retangular de madeira (59 x 29 x 18 cm), dividida em três compartimentos, sendo o lado A: local de alojamento do rato (20 x 29 x 18 cm); o lado B: área para exploração pelo camundongo (29 x 29 x 18 cm), separada do compartimento A por uma grade de arame, e lado C: área de fuga do camundongo (10 x 29 x 18 cm). O registro do número total de contorções abdominais e das contorções desprotegidas foi utilizado como índice nociceptivo. As medidas de ansiedade/medo utilizadas foram a latência de fuga para a área protegida, o total de entradas (TE), as porcentagens de entradas (%EP) e de tempo gasto no compartimento protegido (%TP), os comportamentos de levantar e o contato com a grade. Os resultados foram avaliados pela análise de variância de dois fatores, fator 1 [tipo de exposição (rato de brinquedo ou rato)] e fator 2 (tratamento). Os valores de p≤ 0,05 foram considerados significativos. Os camundongos foram distribuídos em dois experimentos. No Experimento 1, a administração intra-amídala de midazolam (3,0 e 30 nmol/0,1μL) aumentou o número total de contorções e as contorções desprotegidas em camundongos submetidos ao teste de exposição de rato. Para as medidas de avaliação de risco, o midazolam aumentou o tempo e a frequência de esticar, contado com a grade e a frequência de levantar desprotegido. No Experimento 2, os camundongos receberam injeção combinada de veículo+salina, salina+midazolam (30 nmol/0,1μL), flumazenil (2,0 nmol/0,1μL)+veículo e flumazenil (2,0 nmol/0,1μL)+midazolam (30 nmol/0,1μL). A injeção combinada de salina e midazolam (30 nmol) promoveu aumento da nocicepção e efeito ansiolítico, semelhante ao descrito no Experimento 1. Entretanto, a injeção combinada de flumazenil (2,0 nmol) e midazolam (30 nmol) reverteu o efeito ansiolítico e nociceptivo produzido pelo midazolam em camundongos expostos ao rato. Este estudo mostrou que o modelo de exposição da presa (camundongo) ao predador (rato) foi eficiente em promover antinocicepção e aumento de comportamentos de defesa no camundongo. A ativação dos receptores GABAA-benzodiazepínicos da amídala produziu efeito ansiolítico e intensificou a resposta nociceptiva em camundongos. Estes resultados sugerem que os receptores GABAA da amídala são recrutados para modular em conjunto, a antinocicepção e os comportamentos emocionais de camundongos quando expostos a um predador natural (rato).
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O orto-eugenol apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória em camundongos

Fonseca, Diogo Vilar da 14 March 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-02T13:27:46Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T13:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / Eugenol's ability to reduce nociception and act in the inflammatory process has gained great prominence in the scientific community, emerging interest in researching the ortho-eugenol also has these same activities. Researching ortho-eugenol’s antinociceptive and anti-inflammatory activity, and its possible mechanisms of action is therefore of interest. The administration of vehicle, ortho-eugenol (50, 75 and 100 mg/kg i.p), morphine (10 mg/kg, i.p) or dexamethasone (2 mg/kg, s.c) occurred thirty minutes before the completion of pharmacological tests. The experiments started with psychopharmacological screening and determination of the LD50. The effect of ortho-eugenol on motor coordination in mice was investigated in the rota-rod test. The antinociceptive activity was assessed using chemical tests (test of writhing induced by acetic acid, formalin, test and glutamate) and thermal (hot plate test). To study the role of the adrenergic system, was administered α2-adrenergic antagonist, yohimbine, fifteen minutes before the ortho-eugenol injection the test of writhing induced by acetic acid. The test vascular permeability induced by acetic acid and peritonitis test were used to assess the anti-inflammatory effects of ortho-eugenol in mice. In the test of peritonitis, the levels of pro-inflammatory cytokines and phosphorylated forms of NF-kB and p38 were analyzed in peritoneal fluid. In the behavioral pharmacological screening, the different doses tested ortho-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.)psicodepressoras showed behavioral changes such as decreased ambulation, and especially analgesia. The LD50 was 307.5 mg / kg, with a confidence interval between 212.1 and 446.0 mg / kg body weight for male and female mice. Pretreatment with ortho-eugenol did not change Rota-rod test coordination test results, but reduced the number of writhes and licking times in the glutamate assay. The reaction time from thermal stimulus was significantly increased in the hot plate test after administration of ortho-eugenol. Treatment with yohimbine reversed the antinociceptive effect of ortho-eugenol, suggesting involvement of the adrenergic system. In anti-inflammatory tests, ortho-eugenol inhibited acetic acid induced vascular permeability and leukocyte migration, reducing TNF-α and IL-1β by virtue of its suppression of NF-kB and p38 phosphorylated forms in the peritonitis test. From these results, ortho-eugenol antinociceptive effects mediated by the adrenergic system and anti-inflammatory activity through regulation of proinflammatory cytokines and phosphorylation of NF-kB and p38 become evident for the first time. / A capacidade do eugenol em reduzir a nocicepção e agir no processo inflamatório tem ganhado grande destaque na comunidade cientifica, surgindo o interesse em pesquisar se o orto-eugenol também possui essas mesmas atividades. Diante disso, surgiu interesse em pesquisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do orto-eugenol e seus possíveis mecanismos de ação. A administração do veículo (Tween 80 mais água destilada), orto-eugenol (50, 75 e 100 mg/kg, i.p.), morfina (10 mg/kg, i.p.) ou dexametasona (2 mg/kg, s.c.) aconteceram trinta minutos antes da realização dos testes farmacológicos. Os experimentos iniciaram com a triagem psicofarmacológica e determinação da DL50. O efeito do orto-eugenol sobre a coordenação motora de camundongos foi investigada no teste do Rota-rod. A atividade antinociceptiva foi avaliada utilizando testes químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, teste da formalina e teste do glutamato) e térmico (teste da placa quente). Para estudar a participação do sistema adrenérgico, administrou-se o antagonista adrenérgico α2, ioimbina, quinze minutos antes da injeção do orto-eugenol no teste das contorções induzidas pelo ácido acético. O teste da permeabilidade vascular induzida pelo ácido acético e o teste da peritonite foram utilizados para avaliar o efeito anti-inflamatório do orto-eugenol em camundongos. No teste da peritonite, os níveis de citocinas pró-inflamatórias e as formas fosforiladas de NF-κB e de p38 foram analisados no líquido peritoneal. Na triagem farmacológica comportamental, as diferentes doses testadas do orto-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.) apresentaram alterações comportamentais psicodepressoras, tais como ambulação diminuída e, principalmente, analgesia. A DL50 foi de 307,5 mg/kg, com intervalo de confiança entre 212,1 e 446,0 mg/kg de peso corporal para camundongos machos e fêmeas. O pré-tratamento com o orto-eugenol não alterou a coordenação motora no teste do Rota-rod, mas reduziu o número de contorções abdominais, o tempo de lambida no teste do glutamato e ambas as fases do teste da formalina. O tempo de reação ao estímulo térmico foi significativamente aumentando no teste da placa quente, após a administração do orto-eugenol. O tratamento com a ioimbina reverteu o efeito antinociceptivo do orto-eugenol, sugerindo ativação do sistema adrenérgico. Nos testes anti-inflamatórios, o orto-eugenol inibiu o aumento da permeabilidade vascular induzida por ácido acético e a migração de leucócitos via redução dos níveis de TNF-α e IL-1β em virtude da supressão das formas fosforiladas de NF-κB e p38 no teste da peritonite. Diante desses resultados, torna-se evidente, pela primeira vez o efeito antinociceptivo mediado pelo receptor adrenérgico α2 e atividade anti-inflamatória por meio da regulação de citocinas pró-inflamatórias e fosforilação de NF-κB e p38.

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