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O pensamento musical e a prática docente: as demandas da contemporaneidade no ensino da música / The musical thought and the practice teaching: the demands of contemporary in music teaching

Elisabeth Bueno de Camargo 01 March 2007 (has links)
A presente dissertação propõe uma nova perspectiva de construção do conhecimento musical a partir de um olhar mais amplo para a própria música, com o intuito de buscar soluções para os desafios da prática pedagógica contemporânea. A dificuldade de sustentação da música nas escolas como conhecimento e a distância entre a música ensinada na escola e a consumida fora dela nos levaram a discutir as metodologias e tendências presentes na escola atual, percorrendo a evolução do conceito de música e seu papel na educação desde a Grécia Antiga, quando era considerada matéria especulativa e relacionada à metafísica. As relações entre música e aluno mediadas pelo professor e centradas na experiência criativa e pessoal passam pela concepção de inteligência, de conhecimento e novamente pela concepção de música. Quando esta deixa de ser um mero produto ou objeto e torna-se um âmbito, possibilita a interação e o encontro, conforme o pensamento do filósofo Alfonso López Quintás. Assim, este trabalho apresenta concepções e conceitos que, esperamos, possam enriquecer a prática pedagógica, considerando as demandas contemporâneas e o papel formativo da educação musical. / The present essay proposes a new perspective in developing musical knowledge from a wider view to music itself, aiming to search solutions to the challenge of a contemporary pedagogical practice. The difficulty of maintaining music as a source of knowledge and the gap between the music taught at school and the one available out of its premises led us to discuss methodologies and trends in present school system, ranging over the evolution of the concept of music and its role in education since ancient Greece., when it was considered a theoretical subject related to metaphysics. The connections between music and the student mediated by the teacher and centered in creative and personal experience go through the conception of intelligence, knowledge and, once more, the conception of music. When it stops being a mere product or object and becomes an ambit, a field of action, it enables the interaction and the meeting, according to the thought of the philosopher Alfonso López Quintás. Therefore, this essay introduces conceptions and concepts which we hope may enrich pedagogical practice, considering the contemporary demands and formative role of musical education.
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O imaginário de Fernando Pessoa: da educação cindida à educação sentida / The imaginary of Fernando Pessoa: from the divided education to the sensible education

Rogério de Almeida 10 November 2005 (has links)
A tese O Imaginário de Fernando Pessoa: da educação cindida à educação sentida investiga o universo simbólico da obra de Fernando Pessoa, analisando seus três principais heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis , além dos poemas assinados por ele mesmo. Após proceder à mitocrítica da referida obra, discutiu-se sobre sua relação com a educação e seus desdobramentos éticos, à luz de uma abertura pós-moderna. A base referencial fundamentou-se na Antropologia do Imaginário, de Gilbert Durand, contando com significativas contribuições de Edgar Morin, Michel Maffesoli, Gaston Bachelard, Georges Gusdorf, Mircea Eliade e Joseph Campbell, entre outros, e buscou um reposicionamento epistemológico, com a noção de trajeto antropológico, coincidentia oppositorum e razão sensível, ancoradas na pluralidade de sentidos organizada pelo mito. O objetivo é compreender a mitopoiesis pessoana, seu descentramento em heterônimos e os substratos míticos de sua obra, mostrando como sua criação poética relaciona-se com uma educação do imaginário, que opera a reunião dos saberes cindidos pela modernidade. / The thesis The imaginary of Fernando Pessoa: from the divided education to the sensible education investigates the symbolic universe of the works of Fernando Pessoa, analising his tree most important heteronymous Alberto Caeiro, Álvaro de Campos and Ricardo Reis -, besides poems signed by himself. After procedure a mythcritics of the mentioned work, one argue about his relationship with the education and its ethics results and effects, in a perspective of a post-modern landscape. The referential basis was founded in Antropology of the Imaginary, of Gilbert Durant, counting with important contributions of Edgar Morin, Michel Maffesoli, Gaston Bachelard, Georges Gusdorf, Mircea Eliade and Joseph Cambell, among others, and look a new epistemologic position, with the notion of anthropologic journey, coincidentia oppositorum and sensitive reason, based in the plurality of meanings organized by the myth. The aim is to understand the Pessoas mitopoiesis, his decentralizing in heteronymous and the mythics substracts of his work, pointing out how his poetic creation is related with an education of the imaginary, that makes the reunion of knowledges divided by the modernity.
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Arqueologia como pedagogia da história em Michel Foucault

Nascimento, Victor Wladimir Cerqueira 19 April 2016 (has links)
This thesis aims to analyze Michel Foucault's basic principles of pedagogy of history in "archaeological period", which is developed in the writings of the 1960s and whose starting point is Madness and Civilization (1961). It is used as primary sources the works, articles, conferences, and other writings of the author produced until 1961; as a secondary source, the tradition of commentators and biographers. In the first section, we seek to draw up an introductory, from a reflection that is dispersed in the author's work, the sense of a pedagogy of history, ie clarify their conception of history and the role it plays in formation of people. The second section breaks of problematizations that arise from the confrontation of the writings of the French philosopher and education, appropriations that educationalists make of his work, to make a critical assessment of this tradition. The third section is a literature review of how the historiographical field analyzes Foucault's work, giving it the most diverse labels (mentalities, cultural history, etc.) and removing the specificity of archeology. The fourth section demonstrates how the historicity regime emerges in the work of Foucault through an intense debate between phenomenology, history of science, particularly in the history of psychology, and psychoanalysis. This debate is constituted as a starting point to a particular interpretation that the author makes of the Kantian philosophy, present in its complementary thesis Genesis and structure of Kant's Anthropology (1961), and establishing the fundamental principles of its historiographical route. The fifth section is an analysis of how these principles come to embody the archaeological method in Madness and Civilization (1961), demonstrating how the story on the one hand, operates a system of exclusion which is based on rationalism of Western culture and, on the other, reveals a discursive structure and social practices of a historical period - hardly a history of continuous progress and humanization through the acquisition of "scientific truth", the story introduces discontinuities, structures, speeches revealing the conditions of possibility knowledge of an era. The last section concludes that the emergence of the archaeological program puts an intense debate between the history of science, phenomenology and structuralism, and Foucault's pedagogy of history operates from the historical a priori and file description, a critical radical philosophical anthropology and its historiographical counterpart focused on the idea of the subject of the story - rather than constitutive of history, man is first made from her. / Esta dissertação tem como objetivo analisar os princípios basilares da pedagogia da história de Michel Foucault no “período arqueológico”, que se desenvolve nos escritos da década de 1960, cujo marco inicial é História da loucura (1961). Utiliza-se como fontes primárias as obras, artigos, conferências, entre outros escritos do autor produzidos até 1961; como fonte secundária, a tradição de comentadores e biógrafos. Na primeira seção, busca-se elaborar, a partir de uma reflexão que se encontra dispersa na obra do autor, o sentido de uma pedagogia da história, ou seja, esclarecer qual a sua concepção de história e o papel que ela cumpre na formação de pessoas. Na segunda seção, parte-se das problematizações que surgem do confronto dos escritos do filósofo francês e a educação, das apropriações que pedagogos fazem de sua obra, para se fazer um balanço crítico dessa tradição. A terceira seção é uma revisão de literatura sobre a forma como o campo historiográfico analisa a obra de Foucault, atribuindo-lhe os mais diversos rótulos (mentalidades, história cultural etc.). A quarta seção demonstra como o regime de historicidade emerge na obra de Foucault por meio de um intenso debate entre a fenomenologia, a história das ciências, particularmente na história da psicologia e a psicanálise. Esse debate se constitui como ponto de partida para uma interpretação particular que o autor faz da filosofia kantiana, presente em sua tese complementar Gênese e estrutura da Antropologia, de Kant (1961), que estabelece os princípios fundamentais de seu percurso historiográfico. A quinta seção faz uma análise de como esses princípios passam a dar corpo ao método arqueológico em História da loucura (1961), demonstrando como a história, por um lado, opera um sistema de exclusão que tem por base o racionalismo da cultura ocidental e, por outro, evidencia uma estrutura discursiva e de práticas sociais de um período histórico. A última seção conclui que a emergência do programa arqueológico se coloca num intenso debate entre a história das ciências, a fenomenologia e o estruturalismo, sendo que a pedagogia da história foucaultiana opera, a partir do a priori histórico e da descrição do arquivo, uma crítica radical da antropologia filosófica e de seu correlato historiográfico – ao invés de constitutivo da história, o homem é, antes, constituído por ela.
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Romhõsi'wai hawi rowa'õno re ihoimana mono : a criação do mundo segundo os velhos narradores Xavante

Shaker, Arthur, 1948- 12 November 2002 (has links)
Orientador: Robin Michael Wright / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-02T16:27:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Shaker_Arthur_D.pdf: 32976264 bytes, checksum: e607c58766671efafcbaf8b362c6c86c (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Apresentarei neste trabalho os frutos da pesquisa sobre os princípios fundantes da cosmogonia do povo Xavante, que desenvolvi junto aos velhos narradores e seus tradutores. Pretendo mostrar que o princípio maior da criação do mundo Xavante é o princípio da transformação, através do qual os criadores fazem vir à existência os entes e ritos que constituirão a tradição dos Xavante. Para isto, os criadores têm o poder romhõ, por isso são referidos como os romhõsi'wa, aqueles que detêm o poder romhõ. A cosmogonia Xavante narra exatamente como através desse poder romhõ, os romhõsi'wa atuam: eles transformam-se a si mesmos na lua, no sol, nos animais e vegetais necessários à vida dos Xavante. Procurarei mostrar que eles fazem isto porque possuem os princípios de manifestação de certas possibilidades cósmicas, que estão contidas em sua natureza ontológica. Esta qualidade ontológica lhes confere o poder de se transformarem em múltiplos seres manifestando-os em suas formas específicas. Os seres míticos conjugam em sua natureza própria uma dupla natureza, de ser e devir, pois manifestamos seres fenomênicos a partir de si mesmos, e no caso de certos criadores especiais, sem perderem sua natureza original. Os romhãsi'wa possuem um saber prévio do quê eles têm que fazer para criar o mundo, e é este saber rowa'õno que os orientará, e cada um deles fará o que tem de ser feito. o poder de se transformarem nos seres advém desta qualidade ontológica que permite aos seres primordiais abrir as formas que estão contidas em princípio em sua natureza ontológica. Estes seres primordiais se manifestam no mundo como seres humanos, mas carregam em si a possibilidade de se transformarem nos múltiplos seres, que passam a existir como tais, e no caso de alguns seres primordiais, eles retomam à sua forma humana. Isto nos levará a examinar a fundamental questão da forma humana. O quê exatamente isso significaria na cosmogonia Xavante, e como isto se liga à natureza ontológica dos seres primordiais, o que nos conduzirá a abrir um horizonte mais amplo sobre o tema da humanidade. Acompanhando o modo de atuação dos criadores romhõsi'wa, procurarei trazer uma contribuição para a questão do transformismo, repensando qual sua real distinção com o criacionismo. Orientado pelos velhos e seus tradutores, escolhi do vasto corpo dos relatos cosmogônicos dez mitos centrais com os quais trabalharemos na etapa desta tese. Desses dez mitos, um deles (o Tempo da Escuridão) engloba dois mitos (a Criação da Luae do Sol, e a História do Céu), mas que são relatados dentro de um mesmo contexto narrativo, de modo que de fato temos onze grandes relatos. Penso que eles permitirão uma visão valiosa da cosmogonia Xavante, e sua contribuição para a compreensão de outras cosmologias indígenas. Espero poder, num próximo trabalho, ampliar a visão da cosmologia Xavante com os demais mitos / Abstract: In this work, I shall present the results of research on the founding principles of the cosmogony of the Xavante people that I have developed with elder narrators and their translators. I intend to show that the major principie of creation of the Xavante world is transformation through which the creators bring into being the entities and ritual that constitute Xavante tradition. To do this, the creators have the power of romhõ and are referred to as romhõsi'wa, those who have power romhõ. Xavante cosmogony narrates exactly how, through this power, the romhõsi'wa act: they transform themselves into the moon, the sun, the animals and plants necessary for the life of the Xavante. I shall seek to show that they do this because they possess the principles of manifestation of certain cosmic possibilities that are contained in their ontological nature. This ontological quality confers to them the power to transform themselves into multiple beings manifesting themselves in their specific forms. The mythical beings conjugate in their very nature a double capacity to be and to become, for they manifest their phenomenal beings deriving from their very nature or essence. In the case of specific creators, they do this without losing their original nature. The romhõsi'wa possess a pre-science of what it is they have to do in order to create the world, and it is this knowing rowa'õno that will guide them, and each one of them will do what has to be done. The power of transforming themselves into beings derives from this ontological quality that allows the primordial beings to open the forms that are contained in principie in their ontological nature. These primordial beings are manifest in the world as human beings but contain within themselves the potential of transforming into multipIe beings that come into existence as such and, in the case of severa! primordial beings, they then retum to their human form. This leads us to examine the fundamental question of human form. What exactly does this mean in Xavante cosmogony, and how is it connected to the nature of the primordial beings, which Ieads us to examine more broadly the theme of humanity. By accompanying the modes in which the romhõsi'wa creators act, I hope to make a contribution to the question of transformationism, rethinking what its real difference is with creatiotúsm. Guided by the Xavante elders and their translators, I have chosen from the vast corpus of cosmogonic stories, ten key myths with which I will work in this thesis. Of these ten myths, one of them (The Time of Darkness) actually contains two myths (the creation of the Moon and the Sun, and the story of the Sky) but which are told in the same narrative context, such that in fact we have eleven myths. These provide us with a valuable view of Xavante cosmogony and contribute to the understanding of other indigenous cosmologies. I hope to be able, in a future work, to expand the view of Xavante cosmology by considering other myths / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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Divertissement e Ennui em Blaise Pascal: uma manisfestação da antropologia da queda

Oittica, Cristine Reis 21 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-09-03T12:58:43Z No. of bitstreams: 1 Cristine Reis Oittica.pdf: 874905 bytes, checksum: 22b28ed8f737a7e16bf74f834fdef6c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T12:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristine Reis Oittica.pdf: 874905 bytes, checksum: 22b28ed8f737a7e16bf74f834fdef6c3 (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The dissertation has no abstract / O objstivo desta Dissertação aporta-se nos conceitos de Ennui e Divertssement, termos abordados na obra do teólogo e matemático francês Blaise Pascal. Discutiremos a natureza do homem e sua condição humana atrelada pela busca ao divertimento como fuga de sua estrutura ontologica de miserabilidade e condicionada a desviar-se da angústia, estado atávico da natureza do homem. Para tanto, faremos uma tragetória conceitual pelos principais influenciadores da filosofia de Pascal: Santo Agostinho e Cornelius Jansenius, seguindo pelo desmembramento do paradoxo grandeza e miséria, discussão essencial na obra do filósofo, o que nos ajudará a compreender a função do divertimento pascaliano no terceiro capítulo. Por fim, a compreensão dos conceitos de Ennui e Divertissemnt, através do Fragmento 199 dos Pensées. A obra do filosofo será tratada a partir da condição trágica, a qual os escritos pascalianos estão submetidos
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As concepções antropológica e filosófica de Paulo Freire / The anthropological and philosophical conception of Paulo Freire

Silva, Pedro Henrique Ciucci da 25 October 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-05T13:18:26Z No. of bitstreams: 1 Pedro Henrique Ciucci da Silva.pdf: 1366323 bytes, checksum: 8e0174dad0665db18a13a568dfff6a12 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-05T13:18:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pedro Henrique Ciucci da Silva.pdf: 1366323 bytes, checksum: 8e0174dad0665db18a13a568dfff6a12 (MD5) Previous issue date: 2017-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The dissertation discusses the anthropological and philosophical conception, which Paulo Freire used to ground a pedagogy of the encounter and a political pedagogy. Starting from the idea of a pedagogy of the meeting, the perspective that goes through the dissertation is the social relation of the individual, having, thus, a critical synthesis on the pedagogical context. The thinker from Pernambuco approaches Maritain's Integral Humanism when he affirms that there is no education without relating the teacher to the student in the human context that exists between them. In the Marxian view and the critique of teaching and learning, Paulo Freire discusses the problems and antagonisms of classes, starting with an analysis of two pedagogical political projects: dialogic education, one that places the individual in a world reading and makes it the historical subject and antidialogical education that makes the subject a mere object of its context and does not show the world in a political language. In phenomenology, Paulo Freire shows that the task of knowing is directed to the subject and not to the object. And it is as subject and only as subject, that the man can really know. In the philosophical conception, Paulo Freire is dedicated to speaking about the context of freedom in Sartre and on the Personalism of Mounier. In freedom in Sartre, Paulo Freire argues that the individual without this does not realize a critical view of the world, because it will be in a false dialogue. About the Personalism de Mounier, Paulo Freire points out to us the problematic of human beingship, that only through an education of appreciation of the person, there will be possibilities for reflection / A dissertação discute a concepção antropológica e filosófica, as quais Paulo Freire utilizou para fundamentar uma pedagogia do encontro e uma pedagogia política. Partindo da ideia de uma pedagogia do encontro, a perspectiva que percorre a dissertação é a relação social do indivíduo, tendo assim, uma síntese crítica sobre o contexto pedagógico. O pensador pernambucano se aproxima do Humanismo Integral de Maritain, ao afirmar que não existe uma educação sem relacionar o docente com o discente, no contexto humano que existe entre ambos. Na visão marxiana e a crítica sobre o ensino e a aprendizagem, Paulo Freire discute os problemas e os antagonismos de classes, lançando-se numa análise de dois projetos políticos pedagógicos: a educação dialógica, aquela que coloca o indivíduo em uma leitura de mundo e o faz ser o sujeito histórico e a educação antidialógica, que faz o sujeito ser um mero objeto de seu contexto e não mostra o mundo em uma linguagem política. Na fenomenologia, Paulo Freire mostra que a tarefa do conhecer é direcionada ao sujeito e não ao objeto. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer. Na concepção filosófica, Paulo Freire dedica-se a falar do contexto da liberdade em Sartre e sobre o Personalismo de Mounier. Na liberdade em Sartre, Paulo Freire discute que o indivíduo sem esta não realiza uma visão crítica do mundo, pois ficará em um diálogo falso. Acerca do Personalismo de Mounier, Paulo Freire nos indica a problemática da coisificação humana, que somente através de uma educação de valorização da pessoa, haverá possibilidades de reflexões
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A INTEGRAÇÃO ORIENTE-OCIDENTE E OS FUNDAMENTOS DO JUDÔ EDUCATIVO / The east west integration and the basics of judo education

Santos, Sérgio Oliveira dos 16 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Oliveira dos Santos.pdf: 2218983 bytes, checksum: fddd947ca3a1e92590f7a929e21a1b5b (MD5) Previous issue date: 2013-10-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Developed in 1882 by Jigoro Kano from his studies of schools of jujutsu, Kodokan Judo arose within the school environment from three basic pillars: as a method of fighting (martial art), as a method of physical training (physical education), as a method of mental training (moral and intellectual development) where Do (path) is the main focus to be taught in order to benefit the society. One of the main contributions of Kano was the transformation of the practice of martial art in an educational method. This process took place in a historical moment marked by social changes in Japan that started receiving strong influence of the Western World during the Meiji era. At that time, the values , thoughts, institutions, and Eastern and Western Languages circulated and merged marking a strong syncretism in different social environments. Would Jigoro Kano have absorbed these influences to develop Judo? This possible link among Eastern and Western Countries, preserving part of traditional Japanese Culture and allowing the influence of Western thoughts and practice, possesses extremely relevance currently as much talked about returning formulations that gave origin to Judo. After all, which formulations are these and how far should we adopt them without further consideration? In the course of the History and more precisely at the end of the 2nd World War, Judo has lost much of the concepts and fundamentals that make the connection with the Language and Eastern thought as well as its original and unique Educational meaning due to its expanding WorldWide as Sports practice. Thus, the study aims to: 1 ) identify the fundamentals of Judo under the influence of the Educational process of the Eastern-Western integration , 2) analyze the relationship of the Eastern Western World during the transformation of Judo Educational method for Sports practice , 3) Organize structuring elements to establish the fundamentals of Contemporary Educational Judo analyzing the influence of the Eastern-Western integration in this process , starting from the systemic model of thought of Jigoro Kano when designing the Judo Kodokan rearranging their conceptual frameworks from the Science of Human Kinetics . This is a theorical study, of bibliographical purpose, which appropriates to the Philosophical Anthropology as a methodological support. The survey results affirm the integration process in the Eastern-Western formulation of the Educational / Philosophical concepts of Judo beyond the transformations of symbolical systems that link the fight of Anthropological - Philosophical Evolution, since the practice of Bujutsu (Military Art, 17th Century) in Medieval Japan, to the Contemporary Educational perspectives supported in Human Motricity Science (HMS). / Desenvolvido em 1882 por Jigoro Kano a partir de seus estudos sobre as escolas de jujutsu, o Judô Kodokan surgiu dentro do espaço escolar a partir de três pilares básicos: como método de luta (arte marcial), como método de treinamento físico (educação física), como método de treinamento mental (desenvolvimento moral e intelectual) onde o Do (caminho) é o foco principal a ser ensinado em vista de beneficiar a sociedade. Uma das principais contribuições de Kano foi a transformação de uma prática de luta marcial em um método educativo. Tal processo ocorreu num momento histórico marcado por mudanças sociais no Japão que passou a receber forte influência do mundo ocidental durante a era Meiji. Naquela época os valores, pensamentos, instituições e linguagens orientais e ocidentais circulavam e se fundiam marcando um forte sincretismo em diversos espaços sociais. Teria Jigoro Kano absorvido essas influências ao desenvolver o judô? Essa possível ligação entre o Oriente e o Ocidente, preservando parte da cultura tradicional japonesa e permitindo a influência de pensamentos e práticas ocidentais, possui extrema relevância para a atualidade uma vez que muito se fala em retornar as formulações que deram origem ao Judô. Afinal, que formulações são estas e até que ponto devemos adotá-las sem uma profunda reflexão? No transcorrer da história e, mais precisamente ao final da 2ª guerra mundial, o judô perde boa parte dos conceitos e fundamentos que fazem sua ligação com a linguagem e o pensamento oriental bem como seu significado educativo original em função da sua expansão pelo mundo como prática esportiva. Assim o estudo tem como objetivos: 1) identificar os fundamentos do judô educativo segundo a influência do processo de integração Oriente-Ocidente; 2) Analisar a relação Oriente-Ocidente durante a transformação do Judô de método educativo para prática esportiva; 3) Organizar elementos estruturantes para estabelecer os fundamentos do judô educativo contemporâneo analisando a influência da integração Oriente-Ocidente nesse processo, partindo do modelo sistêmico de pensamento de Jigoro Kano ao elaborar o Judô Kodokan reorganizando suas referências conceituais a partir da Ciência da Motricidade Humana. Trata-se de um estudo teórico, de caráter bibliográfico, que se apropria da antropologia filosófica como suporte metodológico. Os resultados da pesquisa afirmam o processo de integração Oriente-Ocidente na formulação dos conceitos educativo/filosóficos do judô além das transformações dos sistemas simbólicos da luta que apontam sua evolução antropológico-filosófica, desde a prática do Bujutsu (Arte militar sec. XVII) no Japão medieval, até as perspectivas educativas contemporâneas apoiadas na Ciência da Motricidade Humana (CMH).
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Néfesh e Basar : a relação corpo-alma na Bíblia Hebraica e suas implicações para a cultura somática hodierna

Alexandre de Jesus dos Prazeres 26 April 2013 (has links)
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A função da antropologia moral na filosofia pratica de Kant / The functional of moral anthropology in Kant's pratical philosophy

Hahn, Alexandre 15 August 2018 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T03:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hahn_Alexandre_D.pdf: 2008463 bytes, checksum: 7b8a3b66eb4b4f79b1564aeea1e04200 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Pretende-se, neste trabalho, determinar a função da antropologia moral na filosofia prática de Kant. Na Metafísica dos costumes, a mencionada antropologia é designada como a contraparte (Gegenstück) da moral pura, isto é, como o outro membro (Glied) da filosofia prática. Tal concepção impulsionou a presente investigação, de entender como Kant concebe a conexão entre a moral e a antropologia, uma vez que o filósofo também parece demarcar uma rigorosa separação entre a moral e a antropologia. Em vista disso, este trabalho defenderá a tese de que a antropologia moral de Kant é uma ciência pragmática, cuja função consiste em aplicar a moral no homem. Dito de outra forma, pretende-se mostrar que a antropologia moral, tomada como a contraparte da moral, cumpre o papel de formar o caráter moral do homem. A fim de demonstrar essa tese, os dois primeiros capítulos apresentarão um panorama da metafísica dos costumes (filosofia prática pura), expondo os problemas e soluções apresentados por Kant, e as evidências que sustentam a necessidade de haver uma antropologia moral. O terceiro capítulo explorará a definição do conceito de uma antropologia kantiana. O quarto capítulo elencará e discutirá alguns elementos que compõem a natureza moral do homem. O último capítulo apresentará alguns dispositivos responsáveis pela formação moral do homem. / Abstract: The aim of this work is to determine the function of moral anthropology in Kant's practical philosophy. In the Metaphysics of Morals, this anthropology is called the counterpart (Gegenstück) of pure morality, that is, the other member (Glied) of practical philosophy. Such concept drove the present investigation in its attempt to understand the way Kant conceives the link between morality and anthropology, once the philosopher also seems to mark a strict distinction between morality and anthropology. Considering this, this work defends the thesis that Kant's moral anthropology is a pragmatic science, whose function consists on applying morality to man. In other words, my purpose is to show that moral anthropology, taken as the counterpart of morality, performs the role of forming the moral character of man. In order to prove this, the first two chapters present a description of the metaphysics of morals (pure practical philosophy), exposing the problems and solutions proposed by Kant, and the evidence that supports the necessity for moral anthropology. The third chapter explores the definition of a Kantian anthropology. The fourth chapter lists and discusses a few elements which are part of the moral nature of man. The last chapter presents a few devices that are responsible for the moral formation of man. / Doutorado / Historia da Filosofia Moderna / Doutor em Filosofia
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Evolução e criação em Bergson / Evolution and creation in Bergson

Rech, Luiz Ricardo 29 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Ricardo Rech.pdf: 493792 bytes, checksum: c8aa8f16e2f49811843138b411d84831 (MD5) Previous issue date: 2010-11-29 / This research investigates one of the celebrated concepts through which Henri Bergson was known: the vital impulse. As in all the author's thought, this idea provides direct relationships with all his philosophy, which is why it is necessary one approach to the notion of metaphysical employed by the philosopher. In fact, it is a metaphysical approach to the problem of evolution that Bergson is proposing in Creative Evolution. The dialogue established with the biology of his time serves as the backdrop for the exhibition of what Bergson calls the limits of scientific method. In addition to this dialogue, it is important to comprehend, too, as the concept emerges, which is its internal coordination in the philosophy of the author and what the implications later in their thinking. / A presente pesquisa busca investigar um dos célebres conceitos pelos quais Henri Bergson ficou conhecido: o elã vital. Como em todo o pensamento do autor, essa ideia estabelece relações diretas com toda a sua filosofia, razão pela qual se faz necessária uma abordagem da própria noção de metafísica empregada pelo filósofo. De fato, é uma abordagem metafísica sobre o problema da evolução das espécies que Bergson está propondo em A evolução criadora. O diálogo estabelecido com a biologia de sua época serve de pano de fundo para a exposição do que Bergson chama de limites do método científico. Para além desse diálogo, é importante compreender, também, como surge o conceito, qual é a sua articulação interna na filosofia do autor e quais as implicações posteriores em seu pensamento.

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