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Avaliação do sono em pacientes com mucopolissacaridose tipo VI

John, Angela Beatriz January 2008 (has links)
Realizamos um estudo transversal prospectivo com o objetivo de determinar a prevalência de apnéia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes sul-americanos com mucopolissacaridose tipo VI sem tratamento prévio ou atual com terapia de reposição enzimática ou transplante de medula óssea. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais de idade e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da arilsulfatase B, aumento de glicosaminoglicanos (GAGs) urinários e atividade normal de outra sulfatase). Foram avaliados 28 pacientes através de anamnese, exame físico, ecocardiograma Doppler transtorácico e polissonografia realizada em noite inteira. A amostra estudada tinha 14 (50%) meninos. No momento da avaliação, a média de idade foi de 98,5 meses e a média de idade do diagnóstico de MPS VI foi de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. As manifestações clínicas mais freqüentes durante o sono foram roncos e apnéias observadas. Ao exame físico, 78,6% apresentavam macroglossia e 82,1% deformidade torácica tipo pectus carinatum. Três (10,71%) pacientes já tinham realizado adenotonsilectomia e 6 (21,42%) adenoidectomia isoladamente. Os dados polissonográficos evidenciaram apnéia obstrutiva do sono em 23 (85,1%) pacientes, sendo 4 com transtorno leve, 5 moderado e 14 grave. A média do índice de apnéia hipopnéia (IAH) foi de 19,84 ± 26,25 eventos/hora, da saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) 93,25 ± 5,06%, do nadir da SpO2 80,29 ± 10,01% e do pico do dióxido de carbono final exalado (EtCO2) 44,1 ± 6,01 mmHg. A ocorrência de apnéias centrais foi rara. Quatorze indivíduos da amostra (50%) tiveram evidência de hipertensão pulmonar (HP) documentada através de ecocardiograma. Foi observada associação positiva entre a média e o nadir da SpO2 mais baixos e a presença de HP. No grupo com HP, a média e o nadir da SpO2 foram de 91,2 ± 6,4% e 75,4 ± 10,9% respectivamente, enquanto que nos pacientes sem HP os valores de média e nadir da SpO2 foram 95,3 ± 1,8% e 85,2 ± 6,1% respectivamente (p=0,037 para média; p=0,007 para nadir). A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante em predizer HP nessa amostra (p=0,016; OR 9,9; IC 1,5 a 63,7). As manifestações clínicas sugestivas de alterações respiratórias durante o sono não apresentaram correlação significativa com o IAH, a média e o nadir de SpO2 e o pico de EtCO2. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática com resultado da polissonografia e do ecocardiograma. Concluímos que a prevalência de apnéia obstrutiva do sono nos pacientes com mucopolissacaridose tipo VI é elevada e o nível de dessaturação apresenta correlação positiva com a presença de hipertensão pulmonar. Os sintomas durante o sono não apresentaram associação com o resultado da polissonografia. A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante para predizer HP. / This prospective cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of obstructive sleep apnea in a group of South American patients with mucopolysaccharidosis type VI who had no previous or current treatment with enzyme replacement or bone marrow transplant. Inclusion criteria were: age 4 years or older; and biochemical confirmation of the disease – reduced arylsulfatase B activity, increased glycosaminoglycans (GAGs) in urine, and normal activity of at least one other sulfatase. Twenty-eight patients were examined and data were collected from clinical history, physical examination, transthoracic Doppler echocardiogram and overnight polysomnography. Of the 28 participants, 14 (50%) were boys; mean age at evaluation was 98.5 months, and mean age at MPS diagnosis, 48.4 months. Symptoms started before 38 months of age in 88% of the sample; 27% reported parental consanguinity. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. Three (10.71%) patients had already undergone adenotonsillectomy, and 6 (21.42%), isolated adenoidectomy. Polysomnography results showed that 23 (85.1%) patients had obstructive sleep apnea: 4 mild, 5 moderate, and 14 severe. Mean apnea-hypopnea index (AHI) was 19.84 ± 26.25 events/hour, oxygen saturation (SpO2), 93.25 ± 5.06%, SpO2 nadir, 80.29 ± 10.01%, and peak end-tidal carbon dioxide (EtCO2), 44.1 ± 6.01 mmHg. Central apneas were rare. Pulmonary hypertension (PH) was detected by echocardiography in 14 (50%) patients. Lower SpO2 mean and nadir were positively associated with PH. In the group of patients with PH, SpO2 mean and nadir were 91.2 ± 6.4% and 75.4 ± 10.9%, and in the group without PH, 95.3 ± 1.8% and 85.2 ± 6.1% (p=0.037 for mean; p=0.007 for nadir). Witnessed apneas during sleep were the most important variable to predict PH in this sample (p=0.016; OR 9.9; CI, 1.5 to 63.7). Clinical signs suggestive of respiratory abnormalities during sleep were not significantly correlated with AHI, SpO2 mean and nadir, or peak EtCO2. There was no significant correlation between GAGs in urine or enzyme activity and polysomnography or echocardiogram results. The prevalence of obstructive sleep apnea in patients with mucopolysaccharidosis type VI was high, and the level of desaturation was positively correlated with the presence of pulmonary hypertension. Symptoms observed during sleep were not associated with polysomnography results. Witnessed apneas during the sleep were the most important variable to predict PH.
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Síndrome de apneia hiponeia obstrutiva do sono e estresse oxidativo em mulheres obesas pós-menopausa

NASCIMENTO, Aliny Priscilla do 28 February 2014 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-18T16:40:08Z No. of bitstreams: 1 Aliny Priscilla do Nascimento.pdf: 1043709 bytes, checksum: d925d5d15ec4ca28e4cf89ca5f91be94 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T16:40:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aliny Priscilla do Nascimento.pdf: 1043709 bytes, checksum: d925d5d15ec4ca28e4cf89ca5f91be94 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Obstructive sleep apnea hypopnea syndrome (OSAHS) and obesity are associated with cardiovascular morbidity and mortality and other physiological and immunological disorders. Both can contribute to excessive production of free radicals associated with impaired cellular antioxidant activity framework can lead to oxidative stress. Thus, we aimed to determine whether OSAHS and obesity are correlated with markers of oxidative stress. We evaluated the production of superoxide and nitric oxide - derived serum in obese postmenopausal women, 11 without OSAHS (G1), 9 with mild OSAHS (G2), and 8 with moderate and severe OSAHS (G3). The groups did not differ among themselves as to the production of stress markers (superoxide: G1 - 20,3 ± 3,6 nmol O2-/1x106 cells vs G2 - 20,9 ± 3,0 nmol O2-/1x106 cells vs G3 -19,9 ± 3,2 nmol O2-/1x106 cells) and (nitrates and nitrites: G1 – 6,0 ± 0,5 μM vs. G2 - 5,7 ± 0.3 μM vs G3 – 5,7 ± 0,3 μM). Superoxide production and nitrite and nitrate was not correlated with the apnea hypopnea index (r = 0,161, p = 0,074 and r = - 0,357, p = 0,385, respectively). According to the results of the present study, we can conclude that, in postmenopausal obese women, the severity of OSA did not correlate with markers of oxidative stress. The presence of co-morbidities untreated and even the location of body fat could exert greater influence on the production of free radicals in this population. / A síndrome da apneia hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e obesidade estão associadas à morbidade e mortalidade cardiovascular e outros distúrbios fisiológicos e imunológicos. Ambas podem contribuir com a produção excessiva de radicais livres que associada a uma atividade antioxidante celular diminuída pode levar ao quadro de estresse oxidativo. Assim, objetivamos verificar se SAHOS e obesidade estão correlacionadas com marcadores de estresse oxidativo. Avaliamos a produção de superóxido e derivados do óxido nítrico séricos em mulheres obesas pós-menopausa, 11 sem SAHOS (G1), 9 com SAHOS leve (G2) e 8 com SAHOS moderada e grave (G3). Os grupos não apresentaram diferença entre si quanto à produção dos marcadores de estresse (superóxido: G1-20,3 ± 3,6 nmol O2-/1x106 células vs. G2-20,9 ± 3,0 nmol O2-/1x106 células vs. G3-19,9 ± 3,2 nmol O2-/1x106 células) e (Nitritos e nitratos: G1-6,0 ± 0,5 μM vs. G2-5,7 ± 0,3 μM vs. G3-5,7 ± 0,3 μM). A produção de superóxido e de nitritos e nitratos não se correlacionou com o índice apneia hipopneia (r= 0,161; p= 0,074 e r= -0,357; p = 0,385, respectivamente). De acordo com os resultados do presente trabalho, podemos concluir que, em mulheres obesas menopausadas, a gravidade da SAHOS não se correlaciona com os marcadores de estresse oxidativo. A presença de co-morbidades não tratadas e até mesmo a localização da gordura corporal poderiam exercer uma maior influência quanto à produção de radicais livres nessa população.
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Avaliação da geometria nasal em adultos com apneia obstrutiva do sono

ROCHA, Jackson Ítalo Tavares da 10 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-27T15:57:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTACAO MESTRADO 2016 - JACKSON ITALO T ROCHA.pdf: 2594938 bytes, checksum: 75e029c72bf805464c1a4ed0313636dd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T15:57:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTACAO MESTRADO 2016 - JACKSON ITALO T ROCHA.pdf: 2594938 bytes, checksum: 75e029c72bf805464c1a4ed0313636dd (MD5) Previous issue date: 2016-06-10 / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma disfunção da respiração que gera interrupções no sono, consequentes quadros de hipersonolência diurna, além de disfunções cardiovasculares. Sua etiologia ainda é desconhecida, sendo descrita como multifatorial. Ainda assim, o seu diagnóstico é bastante preciso e realizado por meio de um exame padrão-ouro, a polissonografia. Muitos estudos têm investigado outros procedimentos diagnósticos que permitam complementar a bateria de exames já existentes com a finalidade de facilitar e permitir um diagnóstico e intervenção cada vez mais precoces na AOS. Com isto, a rinometria acústica (RA), que permite mensurar a geometria nasal, surge como possibilidade de cumprir tais objetivos quando aplicada em pacientes com AOS. Este é um estudo transversal analítico e seu objetivo foi comparar as medidas rinométricas entre indivíduos sem e com AOS e correlacionar o volume (V) e a área de secção transversal mínima (ASTM) das cavidades nasais com a gravidade e sintomas da AOS. Para compor a amostra, foram convidados pacientes sem AOS e diagnosticados com AOS, em diferentes graus, acompanhados no ambulatório de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas nos últimos dois anos. A pesquisa foi realizada em conjunto na clínica de fonoaudiologia da Universidade Federal de Pernambuco. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: grupo 1 (sem AOS e AOS leve; n=10) e grupo 2 (AOS moderada e grave; n=10). A coleta dos dados de cada paciente foi realizada por meio da busca de prontuário, identificando sexo, idade, escala de sonolência de Epworth (ESE) e os resultados da polissonografia e, em seguida, era realizada a RA. A análise do estudo foi feita por meio de estatística descritiva e inferencial com auxílio do software SPSS, versão 18.0. A aderência dos dados aos padrões de normalidade e homogeneidade foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. A comparação entre os grupos foi realizada com o teste de Mann-Whitney e a correlação entre as variáveis com o coeficiente de correlação de Spearman. As diferenças foram assumidas quando p<0,05. Não foi encontrada diferença entre os grupos estudados nos valores totais da área de secção transversa mínima (ASTM) (grupo 1: 1,71cm² [0,93; 2,84cm²] vs. grupo 2: 1,47cm² [0,87; 2,60cm²]) e do volume (V) (grupo1: 19,25cm³ [12,50-36,15cm³] e grupo 2: 24,82cm³ [7,58- 32,48cm³]). Não houve correlação entre o índice apneia e hipopneia (IAH) e ASTM (r = 0,044; p>0,05), nem entre o IAH e V (r = 0,323, p>0,05). Não foi possível observar correlação entre a ESE e ASTM (r = -0,064; p>0,05), nem entre a ESE e V (r = -0,115, p>0,05). Na amostra estudada, em indivíduos sem queixa de obstrução nasal, a geometria nasal não apresentou correlação com a gravidade ou com os sintomas da AOS. / Obstructive sleep apnea (OSA) is a disorder of breathing during sleep characterized by several interruptions in sleep, daytime sleepiness, and cardiovascular disorders. The etiology is described as multifactorial and the diagnosis is assessed by gold standard polysomnography measures. However, many studies have been developed to find other coadjuvants diagnostics procedures for the early detection of OSA. Acoustic rhinometry (AR) allows the assessment of nasal geometry and emerge as a new possibility to help in the diagnosis of OSA patients. Therefore, the aim of this study was to compare rhinometric measures between subjects with and without OSA and to correlate nasal geometry with the symptoms and the severity of OSA. This is an analytical cross-sectional study and the objective is to analyze the rhinometric characteristics in subjects with OSA. Consecutive patients diagnosed with, different levels of OSA severity, and patients diagnosed without OSA followed at the Hospital Otavio de Freitas (HOF) in the last 2 years. The subjects were divided into two groups: group 1 (patients without OSA/mild OSA; n=10) and group 2 (moderate/severe OSA; n=10). The baseline data were collected for each patient first identifying data such as gender, age, Epworth sleepiness scale (ESS) and the results of polysomnography. Then, the patients were also submitted to AR. Statistical analysis was performed using SPSS (Version 18, IBM, NY USA). Shapiro Wilk test was used to determine the distributions of continuous variables were normally. Levene test was used for the evaluation of homogeneity of variances. Between-group differences in continuous data were assessed using Mann-Whitney test and the associations were examined with Spearman correlation coefficient. Statistical tests were considered significant when p < 0.05. No difference was found between the groups studied in the total value of the minimum cross-sectional area (MCSA) (group 1: 1,71cm² [0.93; 2,84cm²] vs. group 2: 1,47cm² [0.87; 2 , 60cm²]) and volume (V) (group1: 19,25cm³ [12,5036,15cm³] and group 2: 24,82cm³ [7,58- 32,48cm³]). There was no correlation between the apnea hypopnea index (AHI) and MCSA (r = 0.044; p> 0.05) nor between AHI and V (r = 0.323, p> 0.05). Could not observe correlation between ESS and MSCA (r = -0.064; p> 0.05) or between the ESS and V (r = -0.115, p> 0.05). In the sample studied in individuals without complaints of nasal obstruction, nasal geometry was not correlated with the severity or symptoms of OSA. Keywords: Acous
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Avaliação das medidas faringométricas em pacientes com apneia obstrutiva do sono

VITORINO, Paulo Augusto 13 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-04T14:36:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertacao FINAL - Paulo Vitorino.pdf: 2187063 bytes, checksum: c2fe1eb8fae33ac15ace546071154809 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T14:36:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertacao FINAL - Paulo Vitorino.pdf: 2187063 bytes, checksum: c2fe1eb8fae33ac15ace546071154809 (MD5) Previous issue date: 2016-06-13 / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é definida como a presença de episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas superiores durante o sono e apresenta-se como uma cessação (apneia) ou redução (hipopneia) do fluxo aéreo, apesar da manutenção dos esforços inspiratórios. Sua patogênese ainda é desconhecida, sendo descrita como multifatorial. Como forma de avaliação alternativa à polissonografia (PSG), o uso da faringometria acústica como diagnóstico complementar da apneia obstrutiva do sono tem sido proposto.A faringometria acústica tem por função verificar a geometria da cavidade orofaríngea, apresentando-se como um exame potencialmente útil para localização de possíveis pontos de obstrução das vias aéreas superiores nos casos de apneia obstrutiva do sono. O presente estudo teve como objetivo avaliar as curvas faringométricas em pacientes com AOS e correlacionar a gravidade e sintomas da doença com estas variáveis faringométricas. Foram avaliados vinte pacientes submetidos à polissonografia, classificados em sujeitos sem e com OSA leve (grupo 1) e com OSA moderado e grave (grupo 2). Os sujeitos foram triados do Ambulatório de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas. Foram obtidas informações sobre sexo, idade, peso, escala de ronco de Stanford e da polissonografia. Posteriormente, foram submetidos à faringometria acústica. Para testar a normalidade e homogeneidade dos dados, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para verificar a correlação entre as variáveis, foi usado o coeficiente de correlação de Spearman. Os resultados estão mostrados em mediana (valor mínimo - valor máximo) e diferenças significantes foram assumidas quando p<0,05. Foram encontrados valores menores da área média faríngea [1,9cm² (1,3-4,4 cm²) vs. 2,8cm² (2,4-4,9 cm²)] e da área laríngea [2,2cm² (1,42,8 cm²) vs. 3,1cm² (1,1-4,6 cm²)] no grupo 2 quando comparados com o grupo 1, respectivamente. Na correlação entre o índice de apneia e hipopneia e a área média da faringe (r=-0,607) e volume faríngeo (r=-0,523) foram observadas correlações negativas moderadas. De acordo com os resultados do presente trabalho, a gravidade da AOS parece induzir alterações na geometria da faringe, mais especificamente promovendo redução na área média e no volume da faringe. / Obstructive sleep apnea (OSA) is defined as the presence of recurrent episodes of obstruction of the upper airway during sleep and is presented as a cessation (apnea) or reduction (hypopnea) of airflow, despite continued inspiratory effort. Its pathogenesis is still unknown, being described as multifactorial. As an alternative assessment to polysomnography (PSG), the use of acoustic pharyngometry as complementary diagnosis of obstructive sleep apnea has been proposto.A acoustic pharyngometry has the function to check the geometry of the oropharyngeal cavity, presenting itself as a potentially useful test for location of possible points of obstruction of the upper airway in cases of obstructive sleep apnea. This study aimed to compare the faringométricas curves in different rates of apnea / hypopnea and correlate the severity of OSA with faringométricas variables. We evaluated twenty patients undergoing polysomnography, classified into subjects without and with mild OSA (group 1) and with moderate and severe OSA (group 2). The subjects were screened from the Clinic of Pneumology Hospital Otavio de Freitas. Sex information was obtained, age, weight, snoring scale of Stanford and polysomnography. Subsequently they underwent acoustic pharyngometry. To test the normality and homogeneity of the data, the Shapiro-Wilk and Levene tests were used, respectively. To compare the groups, the Mann-Whitney test. To verify the correlation between the variables, we used the Spearman correlation coefficient. The results are mostradoas median (minimum - maximum) and significant differences were assumed when p <0.05. They found lower values of the mean pharyngeal area [1,9cm² (1.3 to 4.4 cm²) vs. 2,8cm² (2.4 to 4.9 cm²)] and Laryngeal area [2,2cm² (1.4-2.8 cm²) vs. 3,1cm² (1.1 to 4.6 cm²)] in group 2 compared to group 1, respectively. The correlation between the apnea-hypopnea index and the average area of the pharynx (r = -0.607) and pharyngeal volume (r = -0.523) moderate negative correlations were observed. According to the results of this study, its severity appear to induce changes in the geometry of the pharynx, more specifically promoting a reduction in the average size and the volume of the pharynx.
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Síndrome da apneia obstrutiva do sono, doenças hepáticas crônicas (hepatites virais, doença hepática gordurosa não alcoólica) e Síndrome Metabólica: estudo descritivo

MARQUIS, Valéria Wanderley Pinto Brandão 28 July 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-29T22:38:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Valéria Wanderley Pinto Brandão Marquis.pdf: 3010876 bytes, checksum: af110bc9f2de143f45b5139e1b97ba96 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-10T23:12:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Valéria Wanderley Pinto Brandão Marquis.pdf: 3010876 bytes, checksum: af110bc9f2de143f45b5139e1b97ba96 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-10T23:12:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Valéria Wanderley Pinto Brandão Marquis.pdf: 3010876 bytes, checksum: af110bc9f2de143f45b5139e1b97ba96 (MD5) Previous issue date: 2017-07-28 / O objetivo deste estudo foi descrever a ocorrência de doenças hepáticas crônicas (hepatite B e C e doença hepática gordurosa não alcoólica - DHGNA) e síndrome metabólica (SM) em pacientes com Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Os objetivos secundários, foram descrever: (1) a frequência de doenças hepáticas crônicas (hepatite B e C, DHGNA) e SM em pacientes com SAOS de acordo com as variáveis biológicas, antropométricas e as alterações bioquímicas; (2) a ocorrência de DHGNA e SM de acordo com a gravidade da SAOS; (3) a presença dos critérios diagnósticos de SM, segundo a NCEP-ATP III, e sua prevalência de acordo com a gravidade da SAOS. Selecionamos pacientes a partir da aplicação do questionário clinico de Berlim, incluindo pacientes entre 20-74 anos de idade, não alcoolistas crônicos, que apresentaram diagnóstico de SAOS através de poligrafia de noite inteira. Foram incluídos 167 pacientes, com média de idade de 52,3 ± 12,1 anos, sendo 59,2% do sexo feminino, média do peso de 76,1 ± 15,1 kg, com média de IMC de 29,5 ± 4,07 kg/m2. No sexo masculino, a circunferência cervical e abdominal média foi de 41,2 ± 2,7 e 101,4 ± 12,4 cm, respectivamente, e no feminino 37,9 ± 2,6 cm e 99,2 ± 9,6 cm. Os resultados demonstraram que (1) prevalência de DHGNA em 58,7%, SM em 44,3%; prevalência de Hepatite B em 1,2% e não houve casos de hepatite C; (2) os pacientes com SM apresentaram maior média de idade e o sexo feminino foi mais acometido, mas não foi encontrada esta diferença nos pacientes com DHGNA; (3) o IMC e a circunferência abdominal foram aumentados foram mais observados naqueles com DHGNA e com SM; (4) a maioria dos pacientes obtiveram resultados laboratoriais normais, sendo que a dosagem de triglicerídeos apresentou maior percentual de resultados alterados. ALT foi o marcador de lesão hepática aumentado nos portadores de DHGNA e triglicerídeos e glicemia de jejum foram maiores nos grupos tanto com DHGNA como com SM; (5) a presença de DHGNA e de SM não teve relação a gravidade da SAOS, porém a intensidade da DHGNA, segundo ultrassonografia abdominal, tem uma associação com a gravidade da SAOS; (6) entre os parâmetros diagnósticos da SM, a circunferência abdominal aumentada para ambos os sexos foi o mais prevalente, e não houve relação dos parâmetros com a gravidade da SAOS. Conclui-se que cerca da metade dos pacientes com SAOS apresentaram DHGNA e SM, neste estudo. A ocorrência de doença hepática crônica pelo vírus B e C foi semelhante a população geral. / The objective of this study was to describe the occurrence of chronic hepatic diseases (hepatitis B and C and non-alcoholic fatty liver disease - NAFLD) and metabolic syndrome (MS) in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). As secondary objectives, we sought to (1) describe the frequency of chronic liver diseases (hepatitis B and C, NAFLD) and MS in OSAS patients according to biological, anthropometric and biochemical changes; (2) describe the occurrence of NAFLD and SM according to the severity of OSAS; (3) describe the presence of the diagnostic criteria of MS according to NCEP-ATP III and its prevalence according to the severity of OSAS. We selected patients using the Berlin Clinical Questionnaire, including patients aged 20-74 years old, who were non-alcoholic, and presented a diagnosis of OSAS through polygraphy. One hundred and sixty seven patients were included, with a mean age of 52.3 ± 12.1 years, 59.2% female, mean weight 76.1 ± 15.1 kg, and a mean BMI of 29.5 ± 4.07 kg/ m². In males, the mean cervical and abdominal circumference was 41.2 ± 2.7 and 101.4 ± 12.4 cm, respectively, and in the female, 37.9 ± 2.6 cm and 99.2 ± 9.6 cm. The results demonstrated that (1) the prevalence of NAFLD in 58.7% and MS in 44.3%; Hepatitis B prevalence was low (1.2%) and there were no cases of hepatitis C; (2) patients with MS were older and females were more affected, but this difference was not found in patients with NAFLD; (3) increased BMI and abdominal circumference were mostly observed in patients with NAFLD and SM; (4) the majority of the patients had normal laboratory results, and the triglyceride dosage was the only one that obtained more altered results. ALT was the marker of increased liver injury in patients with NAFLD and triglycerides and fasting glycaemia were higher in both DHGNA and SM groups; (5) the presence of DHGNA and MS was not related to OSAS severity, however NAFLD intensity, according to abdominal ultrasonography has a association with the severity of OSAS; (6) in the diagnostic parameters of MS, increased abdominal circumference for both sexes was the most prevalent, and there were no relation between the parameters and the severity of OSAS. We conclude that about half of OSAS patients had NAFLD and MS diagnose, in this study. The occurrence of chronic hepatic disease due to B and C virus was the same as the general population.
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Função pulmonar, força muscular respiratória e capacidade funcional de exercício em indivíduos obesos com apneia obstrutiva do sono

CARVALHO, Thays Maria da Conceição Silva 08 February 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-06-19T12:28:49Z No. of bitstreams: 1 Thays Maria da Conceicao Silva Carvalho.pdf: 1212050 bytes, checksum: cfa085247a906c67167e632dda43a9d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-19T12:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thays Maria da Conceicao Silva Carvalho.pdf: 1212050 bytes, checksum: cfa085247a906c67167e632dda43a9d5 (MD5) Previous issue date: 2017-02-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Obesity is a chronic disease characterized by the excessive accumulation of body fat due to the difference between consumption and energy expenditure. It presents a multifactorial etiology and is associated with other comorbidities, such as hypertension, diabetes mellitus, atherosclerosis, and Obstructive sleep apnea (OSAS). OSAS is considered a chronic, progressive and incapacitating disease with high morbidity and mortality. The respiratory musculature of individuals with OSAS is affected due to obstructive events. These individuals exhibit decreased upper airway muscle activity and repetitive inspiratory efforts against the obstructed airway. Obesity associated with OSAS increases the risk of collapse of the upper airways during sleep, which alters the functioning of the respiratory system and also interferes with the functional capacity of the individual. The objective of this study was to correlate lung function and inspiratory muscle strength with exercise tolerance in obese subjects with OSAS. Thirty-one patients with OSAS, diagnosed through polysomnography at the Pulmonology Outpatient Clinic of the Otávio de Freitas-HOF Hospital, were selected. These individuals were instructed to respond to two self-administered questionnaires, the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and the Epworth Sleepiness Scale (ESE). Later, they underwent pulmonary function testing through spirometry and inspiratory muscle strength from the manovacuometry. For the evaluation of functional capacity, the subjects were submitted to two walking tests; The shuttle test and the six-minute walk test. The Kolmogorov-Smirnov test was performed to evaluate the normality of the sample. The Spearman test was used for correlation and for differences between means the Student t test for independent samples. The results showed that the sample had forced vital capacity (FVC) (predicted%) of 76.4 ± 12.3% and forced expiratory volume first second (FEV1) (predicted%) of 80.1 ± 6.3 %. The maximal inspiratory pressure (MIP) was 60.0 ± 21.9 cmH2O and the maximum expiratory pressure (MEP) was 81.3 ± 22.2 cmH2O. The distances covered in the test shuttle and the six-minute walk test were 221 ± 97m and 480 ± 67.3m, respectively. There was a moderate and positive correlation between the distance traveled in the shuttle test and the FVC (r = 0.658 and p = 0.001) and between the test shuttle distance and FEV1 (r = 0.522, p = 0.003). According to the results of the sample, in obese individuals with untreated OSAS there is a reduction in lung function, inspiratory muscle strength and physical capacity. In addition, it has been observed that the decline of lung function, but not respiratory muscle strength, is associated with physical effort tolerance in these patients. / A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura corporal em decorrência da diferença entre o consumo e o gasto energético, apresenta etiologia de cunho multifatorial e está associada a outras comorbidades, tais como, hipertensão arterial, diabetes mellitus, aterosclerose e síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). A SAOS é considerada uma doença crônica, progressiva e incapacitante com elevada morbimortalidade. A musculatura respiratória de indivíduos com SAOS encontra-se afetada devido aos eventos obstrutivos. Esses indivíduos apresentam baixa da atividade muscular das vias aéreas superiores e esforços inspiratórios repetitivos contra a via aérea obstruída. A obesidade associada a SAOS aumenta o risco de colapso das vias aéreas superiores durante o sono, o que altera o funcionamento do sistema respiratório interferindo também na capacidade funcional do indivíduo. O objetivo do estudo foi correlacionar a função pulmonar e a força muscular inspiratória com a tolerância ao esforço em indivíduos obesos com SAOS. Foram selecionados 31 pacientes com SAOS, diagnosticados através da polissonografia no Ambulatório de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas- HOF. Esses indivíduos foram orientados a responder dois questionários auto aplicáveis, o índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI) e a escala de sonolência de Epworth (ESE). Posteriormente, passaram pelo teste de função pulmonar através de espirometria e o de força muscular inspiratória a partir da manovacuometria. Para avaliação da capacidade funcional os indivíduos foram realizados dois testes de caminhada; o shuttle teste e o teste de caminhada de seis minutos. O teste de Kolmogorov-Smirnovfoi feito para avaliar a normalidade da amostra. Para correlação foi utilizado o teste de Spearman e para diferenças entre médias o teste tStudentpara amostras independentes.Nos resultados, verificou-seque a amostra apresentoucapacidade vital forçada(CVF) (% previsto) de 76,4±12,3% e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (% previsto) de 80,1±6,3%. A pressão inspiratória máxima (PImáx) foi de 60,0±21,9 cmH2O e a pressão expiratória máxima (PEmáx) foi de 81,3±22,2 cmH2O. As distâncias percorridas no shuttle teste e no teste de caminhada de seis minutos foram de 221± 97m e 480 ± 67,3m, respectivamente.Houve uma correlação moderada e positiva entre a distância percorrida no shuttle teste e a CVF (r=0,658 e p=0,001) e entre a distância do shuttle teste e o VEF1 (r= 0,522; p=0,003). De acordo com os resultados da amostra, em indivíduos obesos com SAOS não tratada há redução da função pulmonar, da força muscular inspiratória e da capacidade física. Além disso, observou-se que o declínio da função pulmonar, mas não da força muscular respiratória, está associado à tolerância ao esforço físico nestes pacientes.
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Efeito sobre o sono na utilização de uma placa oclusal miorrelaxante em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Sleep effects on the use of stabilization occlusal splints in patients with obstructive sleep apnea

Thiago Carôso Fróes 18 May 2015 (has links)
A utilização de placas oclusais estabilizadoras para controle do Bruxismo do Sono (BS) é uma prática muito comum entre os odontólogos, no entanto, muitos profissionais fazem uso desta medida terapêutica sem avaliar a possibilidade do paciente ter, ou vir a desenvolver, outro distúrbio do sono associado, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Esta síndrome compromete a qualidade de vida pois aumenta o risco para doença cardiovascular assim como o risco para acidentes automotivos. Além disso, estudos sugerem que a utilização de placas oclusais poderia agravar o quadro da SAOS, uma vez que favoreceria à retrusão mandibular com consequente diminuição do espaço para a língua. Como a literatura ainda é inconclusiva e o questionamento clínico permanece, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da utilização de uma placa miorrelaxante por, no mínimo, 2 meses sobre o sono de 11 pacientes com SAOS. Para tanto, foram aplicados questionários como o da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP), também foram realizadas polissonografias (PSG) antes, e durante, a utilização da placa. A média de idade desses pacientes foi de 47 anos (mín 33/ máx 61) sendo que 63.6% era do gênero masculino. Os resultados dos questionários não revelaram diferença significante para os dois momentos da análise. No entanto, os dados polissonográficos evidenciaram aumento no Índice de Apneia e hipopneia (16,6-28,32 eventos por hora, p=0,003) e no Índice de Distúrbios Respiratórios (20,14-33,96 eventos por hora, p=0,003) quando da utilização da placa. Foi observado, também, uma dessaturação da oxiemoglobina mínima (85,55-79,36, p=0,026) e um aumento do tempo de saturação abaixo de 90% medido em minutos (1,43-3,98; p= 0,025). Foi possível concluir que a utilização da placa miorrelaxante, por um período de 2 meses, em pacientes portadores da SAOS, pode estar associada ao agravamento deste distúrbio. / The use of stabilization occlusal splints for Sleep Bruxism (SB) control is a very common practice among Dentists. However many professionals use this therapy without evaluating the possibility of their patients having, or developing other associated sleep disorders, such as Obstructive Sleep Apnea (OSA). This syndrome affects the quality of life, increases the risk of cardiovascular disease as well as traffic accidents. In addition, studies suggest that the use of occlusal splints may make OSA worse, once mandibular retrusion and decrease of tongue space may occur. Since literature is inconclusive and the clinical question remains, the objective of this study was to evaluate the effects over sleep of 11 OSA patients when using an occlusal stabilization splint for at least 2 months. Therefore, questionnaires such as Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), in addition to polysomnography (PSG) were performed before, and during, splints use. Patients\' average age was 47 years old (33±61) and 63.6% were male. The questionnaire results revealed no significant difference for the two stages of analysis. However, polysomnographic data showed an increase in the apnea-hypopnea index (16.6 to 28.32 events per hour, p = 0.003) and respiratory disorders Index (20.14 to 33.96 events per hour, p = 0.003) when patients were using the occlusal splints. It was also observed a decrease of minimum oxyhemoglobin desaturation (85.55 to 79.36, P = 0.026) and an increase in saturation time below 90%, measured in minutes (from 1.43 to 3.98; p = 0.025). It was concluded that the use of occlusal splints for a period of 2 months in patients with OSA may be associated to aggravation of such disorder.
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Sintomas de apneia obstrutiva do sono, obstrução nasal e enurese: estudo de prevalência em crianças com fissura de lábio e palato não sindrômicas / Symptoms of obstructive sleep apnea, nasal obstruction and enuresis: prevalence in children with nonsyndromic cleft lip and palate

Marilyse de Bragança Lopes Fernandes 06 August 2015 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS), obstrução nasal (ON) e enurese em crianças com fissura labiopalatina unilateral, não sindrômicas. Local de execução: Unidade de Estudos do Sono do Laboratório de Fisiologia - HRAC/USP. Método: Estudo prospectivo transversal com a participação de 174 sujeitos que atenderam aos critérios de inclusão, de 6 a 12 anos de idade (média de 10,0 ± 1,8 anos, 58,62% do sexo masculino). A prevalência de sintomas de AOS e de ON foi estimada pela análise dos escores obtidos pelos instrumentos: Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC); Índice de Congestão Nasal (CQ-5) e Escala Visual Analógica (EVA). A enurese foi considerada como presente quando relatada incontinência urinária intermitente durante o sono (no mínimo 1 episódio/mês, nos últimos 3 meses). Para caracterizar a enurese como monossintomática ou polissintomática, sintomas de disfunção do trato urinário inferior (DTUI) foram investigados pelo instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS), em Português. Foram colhidos dados sociodemográficos, antecedentes e comorbidades, índice de massa corpórea (IMC) e razão circunferência abdominal/altura (CA/A). Foram analisadas medidas de posição e dispersão, frequências percentuais e absolutas e razão de prevalências. Diferenças entre subgrupos foram analisadas a um nível de significância de 5%. Resultados: Escore EDSC positivo para AOS foi observado em 60 (34,48%) crianças da amostra; escore CQ-5 positivo para ON em 45 (25,86%), escore DVSS positivo para DTUI em 30 (17,24%) e 29 (16,67%) crianças apresentaram enurese. Ronco habitual foi observado em 75,00% no subgrupo AOS e sensação de nariz obstruído habitual em 75,56% no subgrupo ON. Não foram constatadas diferenças significativas quanto a sexo, raça, IMC e razão CA/A. A ocorrência de enurese foi maior aos 6 e 7 anos, com queda gradativa aos 8 anos e ausência aos 12 anos. Houve predomínio de enurese primária (65,52%), infrequente (68,96%) e polissintomática (72,41%). Comparativamente aos dados da literatura, as razões de prevalências de AOS, do sintoma nariz obstruído e de enurese foram até 6,75 vezes (IC 95% 5,3 - 8,7), 2,14 vezes (IC 95% 1,8 - 2,5) e 3,33 vezes (IC 95% 2,3 - 4,7) maiores, respectivamente. Foi identificada associação entre sintomas de AOS e ON (p=0,0001), com correlação positiva e moderada entre os escores médios do EDSC e do CQ-5 (0,545). Não se verificou maior prevalência de enurese nas crianças com sintomas de AOS. Conclusão: As crianças com FLPUNS tem alta prevalência de obstrução nasal e enurese e estão sob risco para apneia obstrutiva do sono / Objectives: To estimate the prevalence ratios of nasal obstruction (NO) symptoms, OSA-related symptoms and enuresis in Brazilian nonsyndromic children with repaired unilateral cleft lip and palate (UCLP/NS). Setting: Sleep Studies Unit, Laboratory of Physiology, HRAC/USP. Methods: 174 children with repaired UCLP/NS, meeting inclusion criteria, participated in this prospective, cross-sectional study (aged 6-12 y, 58.62% boys). Validated questionnaires were used to predict OSA and subjective NO, Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), Congestion Quantifier Five Item (CQ-5) and Visual Analog Scale (VAS), respectively. Enuresis was defined as intermittent incontinence of urine during sleeping (with a minimum of one episode per month and at least for 3 months). In order to identify non-monosymptomatic enuresis, lower urinary tract dysfunction was assessed by a validated questionnaire, the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS). Sociodemographic data, medical history, comorbidities, body mass index (BMI) and waist-to-height ratio (WHR) were analyzed. Measures of central tendency and dispersion, absolute and relative frequencies and prevalence ratios were analyzed. Subgroups were compared at 5% significance level. Results: Positive screening for OSAS-related symptoms was seen in 60 (34.48%) children and subjective NO in 45 (25.86%). Enuresis was seen in 29 (16.67%) children and positive DVSS score in 30 (17.24%). Habitual snoring was seen in 75.00% of the children with OSA-related symptoms and sensation of nasal obstruction in 75.56% of the children with positive CQ-5 score. No differences were observed for gender, race, BMI and WHR. The occurrence of enuresis was higher at 6/7 y of age, with a gradual decline at 8 years and absence at 12 y. There was a predominance of primary (65.52%), infrequent (68.96%) and non-monosymptomatic (72.41%) enuresis. Compared to literature data, prevalence ratios of OSA-related symptoms, NO and enuresis were, respectively, 6.75 (95% CI 5.3 - 8.7), 2.14 (95% CI 1.8 - 2.5) and 3.33 (95% CI 2.3 - 4.7) times higher. Association was identified between symptoms of OSA and ON (p=0.0001), with a positive and moderate correlation between the average scores of the EDSC and CQ-5 (0.545). Prevalence of enuresis was not higher in children with symptoms of OSA. Conclusion: Nonsyndromic children with cleft lip and palate have a high prevalence of symptoms of nasal obstruction and enuresis, and are at risk for obstructive sleep apnea
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Avaliação da dificuldade respiratória na sequência de Robin: estudo clínico e polissonográfico / Evaluation of respiratory difficulty in Robin Sequence: clinical and polysomnographic study

Isabel Cristina Drago Marquezini Salmen 07 August 2015 (has links)
Introdução:A sequência de Robin (SR) é uma anomalia congênita definida pela ocorrência de retromicrognatia e glossoptose, com ou sem fissura de palato. Caracteriza-se clinicamente por obstrução das vias aéreas superiores e dificuldades alimentares. As modalidades de tratamento para alívio da obstrução respiratóriana SR incluem: posição prona, intubação nasofaríngea (INF), glossopexia, traqueostomia e distração osteogênica mandibular. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) desenvolveu larga experiência com utilização da INF para o tratamento de crianças com SR, conseguindo importante redução dos procedimentos cirúrgicos na infância precoce. Indivíduos com SR têm risco aumentado para apresentar apneia obstrutiva do sono (AOS) e o exame padrão ouro para confirmar este diagnóstico é a polissonografia.O diagnóstico preciso da AOS é fundamental, para orientar o tratamento adequado e prevenir possíveis complicações. Objetivos: Estudar a dificuldade respiratória de recém-nascidos e lactentes com sequência de Robin isolada e a prevalência e gravidade da apneia obstrutiva do sono antes e após intervenção terapêutica com INF. Métodos: foram avaliados lactentes com SRI, menores de três meses, com obstrução respiratória tipo 1 ou 2 e sintomas respiratórios moderados ou graves, tratados com INF. Os indivíduos foram avaliados clinicamente e através de estudo polissonográfico. A polissonografia foi realizada 48 horas após a INF, sendo partedo exame realizado com INF e partesem INF e repetida no momento da decanulação, sem a INF. A gravidade da obstrução respiratória foi definida pelo índice de apneia-hipopneia (IAH): apneia leve se IAH maior ou igual a 1 e menor ou igual a 5 eventos/hora; moderada se IAH maior que 5 e menor ouigual a 10 eventos/hora e grave quando IAH foi maior que 10 eventos/hora.Resultados: foram avaliados 17 indivíduos com SRI, 9 (53%) do gênero feminino e 8 (47%) do gênero masculino, com idade média de 36 dias na primeira avaliação. Todos apresentavam sintomas respiratórios moderados e graves e foram tratados com INF. O tempo médio de uso da INF foi de 51 dias (variando de 23 a 172 dias). Todos apresentaram melhora clínica dos sintomas respiratórios com a INF, que passaram de graves e moderados para leves ou ausentes. Embora todos os indivíduos apresentassem dificuldades alimentares, 16 (94%) puderam se alimentar oralmente e apenas 1 (6%) foi submetido a gastrostomia. Os exames polissonográficos diagnosticaram apneia obstrutiva do sono (AOS) grave (IAH médio >10) em todas asavaliações. O IAH médio foi de 41,5 (variando de 0 a 104) no primeiro exame sem INF, 29,5 (variando de 5 a 80) no primeiro exame com a INF e de 29 (variando de 5 a 78) no segundo exame. Conclusão: A melhora clínica dos sintomas respiratórios dos indivíduos com SR, tratados com INF, não correspondeu à melhora da apneia obstrutiva do sono, diagnosticada por polissonografia, que identificou alta prevalência de AOS grave, antes e após intervenção terapêutica com INF / Introduction:Robin sequence (RS) is a congenital anomaly characterized by retromicrognatia and glossoptosis, with or without cleft palate. The main clinical problems in RS infants are upper airway obstruction and feeding difficulties. The airway interventions for patients with RS include: prone position, nasopharyngeal intubation (NPI), glossopexy, tracheostomy and mandibular distraction osteogenesis. The Hospital de Reabilitação de AnomaliasCraniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP) has gained a large experience with NPI for management of airway obstruction in RS,which has proven to be an effective method for improving breathing and preventing surgical procedures in early infancy. Individuals with RS have an increased risk for obstructive sleep apnea (OSA).The criterion standard for diagnosis is the polysomnography (PSG) which is an accurate diagnostic procedure, required not only to ensure proper treatment but also to prevent possible complications. Objectives: to study respiratory difficulty in neonates and infants with isolated Robin sequence; to evaluate the prevalence and severity of obstructive sleep apnea before and after therapeutic intervention with NPI, to assess the efficacy of NPI. Methods: Infants younger than 3 months of age with isolated Robin sequence, with type 1 ortype 2 respiratory obstruction,moderate or severe respiratory symptomsandmanaged with NPI were evaluated. The individuals were evaluated clinically and by a polysomnographic study. Polysomnography was performed 48 hours after NPI, part of it withNPI and part without NPI and performed again after definite removal of NPI. Standardresearch definitions for OSA severity were used based on the apnea-hipopnea index (AHI): mild OSA defined as 1 to <5 events per hour; moderate as 5 to<10 events per hour and severe apnea when AHI10 events per hour. Results:A total of 17 individuals with IRS were evaluated, 9 (53%) girls and 8 (47%) boys. The mean age at the first evaluation was 36 days. All of them presented moderate and severe respiratory symptoms and were treated with NPI. The mean duration of NPI use was 51 days (ranging from 23 to 172 days). Allinfants presented clinical improvement forrespiratory symptoms with NPI, going from severe and moderate to mild or to no symptoms. Although all individuals presented feeding difficulties, only one (6%) underwent gastrostomy and 16(94%) could be fed orally. Polysomnography diagnosed severe obstructive sleep apnea in all evaluations. The mean obstructive apnea-hipopnea index (AHI) was 41.5 (ranging from 0 to 104) in the first test without NPI, 29.5 (ranging from 5 to 80) in the first test with NPI and 29 (ranging from 5to 78) in the second test. Conclusion: the clinical improvement of respiratory symptoms of individuals with RS, treated with NPI, did not correspond to the improvement of obstructive apnea sleep diagnosed by polysomnography, which identified a high prevalence of severe AOS, before and after therapeutic intervention of NPI
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.

Carla Christiane de Oliveira Cardia 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.

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